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Processo Civil: Regras e princípios que tratam da jurisdição civil.

Direito processual: materializa-se por meio de um processo, que consiste em uma sequência
de atos para resolver um conflito ou uma situação jurídica por meio de uma tutela
jurisdicional.

Direito processual civil é um sistema que regula o exercício da jurisdição civil. Trata-se de ramo
do direito público que existe para resolver conflitos, seja de interesse privado ou público. O
Direito processual serve para satisfazer um direito material violado. O processo é um
instrumento da jurisdição. Ele não é um fim em si mesmo, mas um meio de se alcançar uma
finalidade.

A competência para legislar sobre legislação processual civil é privativa da União.

O CPC divide-se em parte geral e parte especial.

Fontes da norma jurídica processual, podem ser:

Fontes formais

Primária: lei

Acessórias: analogia, costumes, princípios gerais do direito, sumulas vinculantes.

Fontes não formais

Doutrina e jurisprudência não vinculante.

Lei processual no espaço

É válida em todo território nacional

Lei processual no tempo

Considera-se válida a lei vigente.

Quando uma lei nova entra no ordenamento jurídico ela possui aplicabilidade imediata e geral,
de modo que os atos já praticados pela legislação anterior se manterão feitos e os futuros
passarão a serem regulados pela nova legislação.

Princípios/Normas fundamentais – Ler artigo 1° ao 10° do CPC.

Princípios Constitucionais

Devido processo legal: princípio mãe (todos os outros decorrem dele). Trata-se da ideia de um
processo justo, que respeita todos os outros princípios e regras. Devido processo legal formal:
significa dizer que é preciso garantir o respeito ao regramento legal. Devido processo legal
substancial: precisa-se de um controle de conteúdo das decisões judiciais, não bastando
simplesmente observar as regras do ordenamento. O juiz deve dar uma decisão devida,
adequada, proporcional e razoável.

Acesso à justiça: inafastabilidade da jurisdição (art. 3° do CPC e 5°, XXXV, da CF).


Contraditório: artigo 5°, lV, da CF e artigo 7°, 8° e 9° do CPC. O contrário deve ser efetivo, ou
seja, deve ser prévio e dar a possibilidade de influenciar na decisão do juiz.

Razoável duração do processo: a tutela jurisdicional deve se dar em tempo razoável. Tutela
jurisdicional tempestiva. Artigo 5°, inciso LXXVIII, da CF e artigo 4°, CPC.

Princípio da isonomia: as partes devem ser tratadas de maneira igualitária. Igualdade formal:
igualdade pura. Igualdade substancial: igualdade das diferenças, levando em consideração as
diferenças de cada um. Artigo 5°, caput, inciso I, da CF E ARTIGO 7° CPC.

Princípio da imparcialidade: artigo 5°, inciso XXXVII, da CF e 144 e 145 do CPC. Decorre deste
princípio a regra do juiz natural (juiz deve ser investido de jurisdição., pré-existente e
competente)

Princípio do duplo grau de jurisdição: possibilidade de rever decisões de juízes e tribunais.


Não precisa ser assegurado sempre.

Publicidade dos atos processuais: serve para o exercício de controle das decisões judiciais.
Artigo 5°, inciso LX, da CF e art. 11 CPC.

Motivação das decisões judiciais: artigo 93, IX, CF. artigo 11 CPC E ARTIGO 489, CPC.

Princípios infraconstitucionais

Princípio da demanda ou dispositivo: a jurisdição é inerte e o processo se dá por inciativa das


partes. Artigo 2°, CPC.

Inafastabilidade do controle jurisdicional: o juiz, ao ser provocado, não pode deixar de julgar. É
possível, também, que as partes escolham a solução do conflito pela arbitragem, elegendo um
árbitro para decidir o caso (mediante cláusula compromissória ou compromisso arbitral),
desde que se trate de direitos patrimoniais disponíveis.

Primazia da decisão de mérito: o juiz deve dar a parte a opção de correção de vícios sanáveis,
evitado extinguir o processo sem resolução de mérito.

Boa fé objetiva: dever de se comportar de forma correta, leal, coerente.

Princípio da cooperação: lealdade processual, esclarecimento, proteção, prevenção, consulta,

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