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A GLÓRIA DA ÚLTIMA CASA


“Então o SENHOR enviou esta mensagem por meio do profeta Ageu: “Por que
vocês vivem em casas luxuosas enquanto minha casa continua em ruínas?”
Ageu 1: 3,4
A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos
Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
Ageu 2: 9
INTRODUÇÃO
A. Ler Ageu 1: 3,4 e 2: 9. Ageu, o profeta pós-exílico da reconstrução. Juntamente
com Zacarias e Malaquias.
B. Contexto do livro e da profecia de Ageu.
1. Em 29 de agosto de 520 a.C., há exatos 2.539 anos atrás, Deus chamou um
homem chamado Ageu e lhe deu uma profecia. Ele devia ir a Jerusalém, a
capital de Judá, e exortar o povo a reconstruir o templo do Senhor, a palavra
é dirigida ao governador de Judá, Zorobabel, e ao sumo sacerdote, Josué,
portanto, as autoridades civil e religiosa, respectivamente. O templo de
Jerusalém sempre foi mais do que um prédio, na verdade uma entidade, um
símbolo da espiritualidade e da fé de Israel. Além de representar a habitação
de Deus no meio do povo,o cuidado com o templo, via de regra servia como
uma espécie de termômetro da fé de povo. O primeiro templo foi construído
séculos antes pelo poderos rei Salomão, mas por desobediência a Deus, em
586 a.C, O Senhor permitiu que o império babilônico, sob o comando do
poderoso rei Nabucodonosor, destruisse completamente Jerusalém e o seu
magestoso templo, levando cativo o povo de judá para um exílio de setenta
anos.
2. Sob a orquestração divina, quando o império babilônico caiu sob o poderio
das armas persas, o reis persas Ciro e Dario, permitiram que os judeus, em
sucessivas levas retornassem a Jerusalém e reconstruissem sua cidade e sua
nação. Aos poucos os judeus exilados chegam à cidade destruída, e sob a
liderança de Esdras, Neemias e Zorobabel começam o duro trabalho de
reconstrução. Começam reconstruindo as casas, depois os muros da cidade e
só em seguida, apesar de muita perseguição dos pagãos vizinhos invejosos,
começam a reconstrução do templo.
3. Contudo, o povo entrou num processo de declínio espiritual.
Consequentemente, como ninguém consegue fazer nada significativo para
Deus quando as chamas do altar da fé no do coração estão em cinzas, a
letargia espiritual conduziu o povo a abandonar a construção do templo, para
cuidar de seus próprios interesses. Cada um foi embelezar sua própria casa.
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A falta de temor de Deus produziu aquele relaxamento espiritual e o


consequente desprezo pelo templo do Senhor. É sempre assim: onde não há
temor de Deus a vida espiritual é decadente. A falta de temor ao Senhor
conduz a uma lassidão moral, frieza espiritual e a decadência da vida
espiritual. A obra de construção daquele que era o símbolo da espiritualidade
da nação ficou parada por 16 longos anos. 16 anos de indiferença em relação
a Deus.
4. É nesse contexto que surge a profecia de Ageu na qual está inserido nosso
texto: v. 3 Então o SENHOR enviou esta mensagem por meio do profeta Ageu: 4“Por
que vocês vivem em casas luxuosas enquanto minha casa continua em ruínas? Ageu
exortou Judá a terminar o Templo (1.1-11). O povo obedeceu à voz de Deus e
em 21 de setembro daquele ano retomou a obra de construção da casa de
Deus. Em 17 de outubro do Ageu prometeu que o Templo, completado, seria
cheio de glória (2.1-9) e, em 18 de dezembro daquele ano, Ageu prometeu que,
daquele dia em diante, Deus os abençoaria (w. 10-23). A construção do templo
foi conluída 5 anos depois. Mas sua inauguração gerou um misto de tristeza
e alegria. O mais jovens vibravam de alegria com a reconstrução do maior
símbolo de fé e esperança da nação, mas os mais velhos, que tinham
conhecido o templo anterior destruído pelos babilônicos, choravam porque
em comparação com o anterior este era completamente insignificante, em
riquezas e glórias materiais. E não era só isso. O templo anterior possuía os
objetos sagragos que foram roubados pelos caudeus: os oráculos Urim e
Tumim, a arca da aliança contendo as duas tábuas da lei, (escrita com o dedo
de Deus), o vaso de maná, a vara de Arão que brotou e outros objetos que
eram símbolos da presença de Deus naquela casa. Entretanto, o Senhor lhes
faz uma promessa que, a priori, não parece fazer sentido. Ele diz: “A glória
desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e,
neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos (Ageu 2:9).
C. A glória do segundo templo não estava em sua estrutura externa, em suas de
suas portas douradas e em suas janelas largas e magestosas; não em sua colunas
em mármore e revestidas de ouro. Seu esplendor não derivava de suas cortinas
de linho finíssimo e de seus objeto sagrados construídos de ouro ou de prata.
Nada disso. O segundo templo não possuía nada dessas coisas. A glória da
segunda casa estava nos tesouros mais precisosos que ninguém podia ver. Por
isso possuía uma glória maior que a da primeira casa. Quais são esses tesouros?
Em nossas duas mensagens mencionaremos 6 tesouros. Hoje abordaremos três
e amanhãs os outros três.

A glória da segunda casa era maior porque era fruto...


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1. DO TESOURO DE UMA FÉ DESPERTADA.


V. 14 O SENHOR despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá,
e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo;
eles vieram e se puseram ao trabalho na Casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus, 15 ao
vigésimo quarto dia do sexto mês.
A. O povo estava no sono espiritual. No primeiro capítulo Deus se queixa que seu
povo morava em mansões luxuosas e seu templo estava em ruínas. O povo
tenta se desculpar dizendo que ainda não é o tempo de edificar a casa de Deus
(1.2). Na verdade eles estavam envolvidos no pecado de acomodação. Eles
adiaram o projeto de Deus para priorizar seus projetos. Abandonaram a Casa
de Deus para investir tudo em suas próprias casas. As casas deles eram
luxuosas, mas a casa de Deus estava em ruínas. Deus e a fé não era prioridade
na agenda deles. Jesus nos ensinou que aquilo que mais priorizamos ou
valorizamos define nosso coração, é aquilo que amamos (Mt 6:21). Na verdade,
tudo aquilo era sintomático. Sua indiferença para com a construção do templo
era reflexo de uma fé em declínio. Toda vez que seu altar da fé está em cinzas,
uma letargia espiritual toma de conta de sua vida, os interesses do reino de Deus
são colocados de lado em detrimento dos seus e você mergulha num sono
espiritual que pode levá-lo à derrocada espiritual. Há duas coisa que definem o
que mais amamos na vida: nossa agenda e nossa fatura de cartão de crédito
(talão de cheque). Nas coisas que mais valorizamos e nas que investimos mais
tempo e dinheiro é onde podemos encontrar o nosso apego profundo e a nossa
identidade pessoal. O nosso talão de cheques e a nossa agenda são barômetros
da condição do nosso coração e do nosso progresso na recuperação.
Como está sua vida espiritual, querido irmão? Você está vivendo
intensamente sua fé no Senhor ou está vivendo um tempo de sonolência
espiritual? Mas como saber? Vamos elencar rapidamente 10 sintomas do sono
espiritual e da nossa necessidade de despertamento:
1. Quando a oração deixa de ser a parte vital da nossa vida cristã, precisamos
de um avivamento;
2. Quando perdemos o apetite pela palavra de Deus, precisamos de um
avivamento;
3. Quando não conseguimos viver o que sabemos da Palavra de Deus,
precisamos de um avivamento;
4. Quando os pecados do corpo e da mente são praticados sem perturbação da
consciência, precisamos de um avivamento;
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5. Quando o desejo de ficar rico é maior do que o desejo de ser santo como Jesus,
precisamos de um avivamento;
6. Quando os esportes, o entretenimento e as redes sociais tornaram-se mais
agradáveis para nós do que os cultos da igreja e a comunhão cristã,
precisamos de um avivamento;
7. Quando cantamos louvores mais não sentimos nada daquilo que
pronunciamos, precisamos de um avivamento;
8. Quando temos dificuldades de entregar o que pertence ao Senhor, nosso
dons, dízimos e ofertas, precisamos de um avivamento;
9. Quando sua agenda é tão ocupada que não há espaço para a vida em família,
os cultos da igreja, a comunhão com os irmãos, a visita a um enfermo;
precisamos de um avivamento;
10. Quando você perder a capacidade de se sensibilizar com a dor do outro e
principalmente com a situação espiritual das pessoas que estão ao seu lado,
de modo que não compartilha mais Jesus com elas, você precisa de
avivamento;
B. Deus desperta seu povo. O Senhor despertou o espírito de de Zorobabel, de Josué
e de todo o povo de Deus. Só pode vir de Deus. Sem Ele nada podemos fazer.
Quando sentimos que estamos distantes de Deus e que o Senhor não é
prioridade em nossa vida precisamos clamar por um despertamento. Deus foi
ao encontro da nação de Judá. Ele geralmente usa pessoas para despertar seu
povo. Um homem sério pode despertar uma comunidade inteira. Deixe um fogo
brilhar em nossos corações e ele se espalhará. Assegurado da presença e do
favor de Deus, dentro de três semanas toda a terra estava acordada. Observe a
cooperação do Espírito de Deus com a mensagem do Seu servo, “o Senhor
despertou”. Vamos sempre buscar e confiar em Sua cooperação! “Somos
testemunhas, assim também é o Espírito Santo! ”. Três profecias ocupam o
capítulo seguinte. Na primeira, Ag. 1:1-9, os judeus são encorajados a
perseverar. Você sabe o que é um crente avivado? É uma pessoa que ama a
Deus mais do que você ama. Deus desperta e o povo acorda. Começa a pôr a
mão na massa.
C. APLICAÇÃO: Irmãos, a verdadeira glória da casa de Deus não é o templo que
a igreja possui, por mais majestoso que seja. A verdadeira glória da casa de
Deus é uma igreja viva, cheia da graça e da unção de Deus. A glória da
segunda casa era maior porque era fruto de uma fé viva. Querido irmão, você
tem levado Deus a sério? Qual é o lugar que Deus ocupa em sua vida? Quem
adora e serve a Deus de verdade deve dá-lhe prioridade em tudo: em seus
recursos, em seus bens, em seus dons e em talentos, em seus sonhos e projetos,
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em seus investimentos e tudo o mais. E deve procurar agradá-lo em tudo. Deus


está satisfeito com o lugar que você tem lhe dado em sua vida, meu amado
irmão?
A glória da segunda casa era maior porque derivava...

2. DA GRANDEZA DE CORAÇÕES SUBMISSOS E OBEDIENTES AO


SENHOR.
V. 12 Então, Zorobabel, filho de Salatiel, e Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e
todo o resto do povo atenderam à voz do SENHOR, seu Deus, e às palavras do profeta
Ageu, as quais o SENHOR, seu Deus, o tinha mandado dizer; e o povo temeu diante do
SENHOR.
A glória da segunda casa manifestava a espiritualidade submissa e
obedientes do povo de Deus. Quando lemos o verso 12 percebemos que a resposta
à mensagem de Ageu é a obediência do povo em cumprir os interesses da casa de
Deus. A resposta à palavra do Senhor é obediência e submissão. Quando Deus
fala, Ele não deseja ser questionado. Quando Deus fala ele requer obediência e
obediência instantânea. Há pessoas que ficam querendo saber o que é a vontade de
Deus apenas por curiosidade, não estão prontas para dizer um sim para o Senhor.
Ele quer obediência.
Ilustração: Pedro e a pescaria - Lucas 5:5 Respondeu-lhe Simão: Mestre,
havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.
O Senhor está mandando, obedeça!
A. A obediência a Deus deve ser marcada pela submissão reverente – “...e o povo
temeu diante do SENHOR”. A falta de temor diante do Senhor havia levado o
povo ao cativeiro e agora os desviava da obra. Mas o temor os fez voltar para
Deus e colocar as mãos na obra de Deus. E impossível ouvir a Deus sem temê-
lo. É impossível temer a Deus sem obedecer-lhe. Onde não há temor de Deus, a
vida espiritual é decadente.
B. A obediência a Deus deve praticada em espírito alegre. Posso imaginar o
entusiasmo e a empolgação como cada judeu se colocou à disposição para o
serviço do templo. Deus não deseja que o sirvamos por temor serviu, mas com
um coração alegre. Em 2 Coríntios 9:7 “Cada um contribua segundo tiver proposto
no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com
alegria”. A alegria que é fruto de o prazer de poder participar dos interesses de
Deus na terra. O prazer de tornar-se um cooperador da obra de Deus no mundo.
Uma pessoa pode fazer o que Deus quer, mas se o fizer com tristeza,
necessidade, ou obrigação, Deus não receberá sua oferta. Nada menos que amor
que se manifesta em um coração alegre agrada ao Senhor.
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C. A obediência deve começar com líderes do povo. E tudo começa pela liderança
do povo (v.12). Hernades dias Lopes diz que Zorobabel e Josué, o governador e
o sumo sacerdote, o poder civil e o poder religioso, deram exemplo e foram os
primeiros a aceitar a Palavra de Deus. Os líderes precisam ser o exemplo e dar
o primeiro passo. Precisam ser o referencial para o povo. Quando a liderança
acerta sua vida com Deus, os liderados seguem seus passos. Se de um lado a
vida do líder é a vida da sua liderança, por outro lado os pecados do líder são
os mestres do pecado. O líder é um influenciador. Ele influencia sempre, para o
bem ou para o mal. Zorobabel e Josué foram líderes que influenciaram para o
bem. Quando as autoridades desse país compreenderem que se elas mesma não
se submeterem à voz do Senhor e fazerem sua vontade, jamais verão uma nação
próspera e feliz. Quando os líderes espirituais do povo de Deus compreenderem
que precisam dar ao povo de Deus exemplo de submissão e obediência ao
Senhor ele verão as bênçãos do Senhor sobre seus ministérios.
D. APLICAÇÃO: Irmãos, a verdadeira glória da casa de Deus não é o templo que
a igreja possui, por mais majestoso que seja. A verdadeira glória da igreja de
Deus é um povo santo, consagrado, submisso e obediente ao Senhor seu
Deus. Em Atos 2:43 diz da igreja apostólica: “Em cada alma havia temor”. Em
Atos 9:31 também está escrito: “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia,
Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do
Espírito Santo, crescia em número”. A glória de Deus se manifesta em corações
submissos e obedientes à sua palavra. Nada adorna mais a igreja de Deus do
que uma fé comprometida e obediente à palavra do Senhor. Um coração
quebrantado e contrito é um aroma agradável e contrito às narinas de Deus.

A glória da segunda casa era maior porque manifestava...

3. O ESPLENDOR DA CONFIANÇA INABALÁVEL NO SENHOR.


V. 13 Então, Ageu, o enviado do SENHOR, falou ao povo, segundo a mensagem do
SENHOR, dizendo: Eu sou convosco, diz o SENHOR.
2.8 - Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos. 9 A glória desta última
casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a
paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
Quando olhamos para a natureza da missão que é dada àquele povo, um
desafio rapidamente se impõe: como um pequeno grupo de ex-exilados judeus, de
apenas cerca de 50 mil pessoas poderiam construir um templo na magnitude da
casa de Deus? A obra do primeiro templo foi muito diferente. Naquela época os
judeus viviam no seu auge como nação. Salomão dominava quase todo oriente
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médio e tornara-se o homem mais rico do mundo. Para você ter uma ideia, os
estudiosos calculam que o templo de Salomão se fosse construído nos mesmos
moldes daquele custariam home cerca de 100 milhões de dólares. Somente as
paredes internas do santo dos santos com seu revestimento todo em outro custaria
20 milhões de dólares.
Para cumprir aquela missão o povo precisava exercer sua confiança na
providência de Deus. Por essa razão, O Senhor o encoraja e o fortalece dizendo: V.
13 “Eu sou convosco, diz o SENHOR”.
A. Confiança inabalável na proteção do Senhor. V. 13 “Eu sou convosco, diz o
SENHOR”. A cidade de Jerusalém fora entregue nas mãos de seus inimigos,
porque o povo havia abandonado o Senhor (Lm 1.15). A glória de Deus tinha
abandonado a cidade e o templo. A presença de Deus não estava mais com eles.
O povo foi entregue nas mãos de seus inimigos. O cativeiro tornou-se inexorável.
Setenta anos se passaram. O cativeiro havia chegado ao fim. O remanescente
havia voltado para reconstruir a cidade e enfrentaram muitas oposições das
nações pagãs. O povo então abandonou o templo. Casa do Senhor permanecia
em ruínas. Mas agora Deus está no meio deles, garantiu sua presença com eles.
Eles não deviam temer a mais ninguém. O problema do povo não era a presença
dos inimigos nem a enormidade dos obstáculos, mas a ausência de Deus. Se
Deus está conosco nenhum problema pode deter os nossos passos. O apóstolo
Paulo pergunta: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? ” (Rm 8.31).
B. Confiança inabalável na provisão do Senhor. Um obstáculo é vencido, o Senhor
irá protegê-los das investidas dos inimigos, mas outro obstáculo ainda maior se
impõe. Com que recursos? Agora o povo precisava ter uma confiança inabalável
não apenas na proteção divina com também em sua provisão. V. 13 “Eu sou
convosco, diz o SENHOR”. É a certeza de que ele dará todos os recursos
necessários para levar a cabo o empreendimento. Deus nunca nos dar uma
missão sem garantir os recurso para executá-la. Mesmo que esses recurso esteja
nas mãos e nos bolsos das pessoas que nada tem com Deus, ele proverá.
Ilustração: Deus já nos deu os recurso: está no bolso dos irmãos. Exemplo do
nosso templo da IBBV.
C. Confiar na provisão não é esperar cair do céu, é colocar nossas mãos a serviço
do Senhor. Deus queria que o templo fosse reconstruído e Ele contava com os
recursos para fazê-lo, mas necessitava mãos dispostas. Ageu 2.8 “Minha é a prata,
meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos. 9A glória desta última casa será maior do
que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o
SENHOR dos Exércitos”. Mas Antes de Deus trabalhar por nosso intermédio, ele
trabalha em nós. Na verdade, é o próprio Deus quem faz a sua obra por nosso
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intermédio. Deus é o agente, somos apenas os instrumentos. Deus é quem opera


em nós tanto o querer quanto o realizar (Fp 2.13). Deus decidiu levar a cabo sua
obra por meio das pessoas. Ele proporciona os recursos, mas mãos dispostas
devem realizar a obra. Estão suas mãos à disposição da obra de Deus no mundo?
D. APLICAÇÃO: Irmãos, a verdadeira glória da casa de Deus não é o templo que
a igreja possui, por mais majestoso que seja. A verdadeira glória da igreja de
Deus é um povo que confia no Senhor de todo o seu coração e doa pela sua
causa. Há pessoas que querem ver a Deus. Eu vou lhes dizer onde eles poder ver
a Deus. Em mim e em você. Mostre suas mãos. São mãos de Deus para abençoar.
Sua boca é boca de Deus para abençoar. Seus recursos são recursos de Deus para
suprir. A glória da casa de Deus é um povo liberal, que coloca tudo nas mãos
do Senhor. Você tem confiado assim no Senhor? O que em sua vida ainda não
está à disposição do Senhor?

CONCLUSÃO
Eis algumas razões porque a glória da segunda era muito maior do que a
primeira: porque era fruto do trabalho de um povo que acordou para Deus. Uma
geração viva, cheia da graça e da unção de Deus. Um povo que se arrependeu de
sua letargia espiritual e resolveu obedecer ao Senhor com reverência e coração
alegre. Uma nação que resolveu confiar na proteção e na provisão do Senhor e se
entregou à obra com recursos que somente Deus podia prover.
Ageu nos convida a olhar os espaços vazios de nossa vida, as decepções e
frustrações e perguntar se é isso que queremos que nossa vida seja. Ele então nos
exorta a parar de viver para nós mesmos e colocarmos Deus em primeiro lugar. Foi
o que fez aquela pequena comunidade remanescente da Judeia. Decidiu mudar
suas prioridades. Dali em diante, eles colocariam o Senhor em primeiro lugar. Tudo
muda quando o Senhor se torna importante para cada um de nós. É essa a chave
para sermos bem-sucedidos em tudo que fizermos. Em síntese, essa é a glória da
segunda casa.
Essa é a glória que se sobressai. Ela vem de Deus. Porque tudo começa
quando ele nos confronta, nos encoraja e nos desafia a seguirmos suas ordens para
que sejamos abençoados. Este templo hoje está cheio da glória de Deus. Porque
creio que é fruto de um povo vivo, com uma fé viva no Deus vivo. Uma gente
submissa à palavra de Deus e ao seu profeta, e que resolveu confiar absolutamente
na providência divina para realizar o que somente o Senhor podia fazer. Que
Piracuruca veja a glória de Deus no templo do Senhor. Na vida de casa crente aqui:
cheio do Espírito, obediente, e dedicado ao Senhor Jesus.

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