1MPED Matéria: Campos de experiência na Educação Infantil Professora: Sonia Maria Pereira Vidigal
Comentário sobre o texto: Enfoque globalizador e pensamento complexo
Uma proposta para o currículo escolar.
Um título para o meu comentário: Globalização do Conhecimento.
O texto aborda e problematiza que a função social da educação é
ensinar à compreender a realidade e complexidade da “vida em geral” na sociedade. O ser humano ideal que todo profissional da educação quer formar, são indivíduos que tenham capacidade de participar, dialogar, refletir e ter autonomia. Porém atualmente essa capacidade de escolha do currículo pelo professor, que tenham essas características citadas, historicamente ficou fora do alcance, pois as classes com melhores condições determinaram a seleção e a organização dos conteúdos, onde os alunos são formados para trabalhar e não para serem cidadãos. “É na escola em que se produz uma separação radical entre conhecimento cotidiano que sempre se moveu nos parâmetros da complexidade, criando um mundo artificial de aprendizagem de construções intelectuais alheias à realidade”. ( Zabala, 2008, pág 78). É necessário um aprofundamento no processo da elaboração dos propósitos desses conteúdos, que haja participação da sociedade, e não apenas dos grupos representantes hegemônicos. O ensino deve orientar e permitir um reconhecimento das habilidades de cada um conforme suas capacidades e interesses, para que haja trabalhadores que saibam pensar. Na capacitação dos alunos, é importante ter diálogo sobre a democracia, onde o currículo escolar ofereça a oportunidade de criticar construtivamente a desigualdade por exemplo, facilitando o conhecimento real da situação mundial e apresentando instrumentos para a intervenção na transformação social. A finalidade da educação tem sua: dimensão social, interpessoal, pessoal e profissional. Onde a educação contribui para um país melhor, capacitando pessoas que saibam se transformar, sem a ignorância do “eu”, para que o indivíduo saiba ouvir o outro e tenha entendimento mútuo para o envolvimento de si e tenha solidariedade e sensibilidade ao próximo para a renovação da democracia. Com isso, estabelece vários desafios aos profissionais do ensino de como abranger tantos aspectos complexos nas aulas. O texto propõe que devemos discutir os conhecimentos do “cotidiano” onde a função da escola será de “melhorar, aprofundar e ampliar esses conhecimentos” ( Zabala, 2008, pág 62). que os alunos tragam os conhecimentos e promovam uma nova aprendizagem. Assim, o trabalho do professor será de formar para a vida, oferecer meios para responder aos problemas de todo tipo que por ventura aparecerem. Analisar e reconhecer os diferentes tipos de realidade e modelos para poder compreende-la, dar as respostas a todas as questões que seu conhecimento ou intervenção provoca, definindo perguntas aos problemas para iniciar o processo de construção do conhecimento e da globalização. Pela necessidade que as crianças desenvolvam todas as capacidades e dominem seu grau de profundidade, exige que todos os conteúdos não sejam ensinados de forma improvisada, é necessário um domínio e um conhecimento sobre os intermédios que serão utilizados: “Seja abordado utilizando-se as estruturas teóricas, os métodos de investigação e as formas de aplicação próprias de caráter transdisciplinar.” ( Zabala, 2008, pág 86), trazendo um novo conhecimento e uma melhor interpretação da realidade. A obra propõe duas formas de trazer esse conhecimento para dentro da sala de aula: na abordagem das aulas de determinada disciplina ou na interdisciplinaridade como conteúdo de aprendizado. Por meio das disciplinas, ao meu ver e a do Zabala é mais simples a abordagem dos assuntos do cotidiano, visto que as disciplinas se transformam no próprio objeto de estudo. Porém Zabala diz: “É imprescindível que na escola não se ensine apenas o conhecimento isolado dos contratos de cada uma das disciplinas, mas que, além disso, ensine-se a relacionar os conteúdos das diferentes, ou seja, a atuar com modelos interdisciplinares.” ( Zabala, 2008, pág 74). O que na minha opinião eu faria dentro da sala de aula, levando em conta o escasso conhecimento que tenho devido ao pouco tempo na faculdade. O texto me fez pensar na responsabilidade e na complexidade que é ser um professor, não é apenas ensinar disciplinas ou transmitir conhecimentos, mas ensinar a ser um indivíduo na sociedade, que crítica, que sabe ouvir, que conhece a diversidade social e cultural. Me fez refletir e trazer de volta a minha vivencia na escola, que infelizmente apenas os meus pais me ajudaram a solucionar os problemas do cotidiano, o que teria sido mais prazeroso discutir em sala de aula e solucionar as problematizações com os colegas na escola.