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Gabriela Duarte dos Anjos 

  1MPED  
Matéria: Campos de experiência na Educação Infantil Professora: Sonia
Maria Pereira Vidigal 

Comentário sobre o texto: Enfoque globalizador e pensamento complexo


Uma proposta para o currículo escolar.

Um título para o meu comentário: Globalização do Conhecimento.

O texto aborda e problematiza que a função social da educação é


ensinar à compreender a realidade e complexidade da “vida em geral” na
sociedade.
O ser humano ideal que todo profissional da educação quer formar, são
indivíduos que tenham capacidade de participar, dialogar, refletir e ter
autonomia. Porém atualmente essa capacidade de escolha do currículo pelo
professor, que tenham essas características citadas, historicamente ficou fora
do alcance, pois as classes com melhores condições determinaram a seleção e
a organização dos conteúdos, onde os alunos são formados para trabalhar e
não para serem cidadãos. “É na escola em que se produz uma separação
radical entre conhecimento cotidiano que sempre se moveu nos parâmetros da
complexidade, criando um mundo artificial de aprendizagem de construções
intelectuais alheias à realidade”.  ( Zabala, 2008, pág 78).
É necessário um aprofundamento no processo da elaboração dos
propósitos desses conteúdos, que haja participação da sociedade, e não
apenas dos grupos representantes hegemônicos.
O ensino deve orientar e permitir um reconhecimento das habilidades de cada
um conforme suas capacidades e interesses, para que haja trabalhadores que
saibam pensar.
Na capacitação dos alunos, é importante ter diálogo sobre a democracia,
onde o currículo escolar ofereça a oportunidade de criticar construtivamente a
desigualdade por exemplo, facilitando o conhecimento real da situação mundial
e apresentando instrumentos para a intervenção na transformação social.
A finalidade da educação tem sua: dimensão social, interpessoal, pessoal e
profissional. Onde a educação contribui para um país melhor, capacitando
pessoas que saibam se transformar, sem a ignorância do “eu”, para que o
indivíduo saiba ouvir o outro e tenha entendimento mútuo para o envolvimento
de si e tenha solidariedade e sensibilidade ao próximo para a renovação da
democracia.
Com isso, estabelece vários desafios aos profissionais do ensino de
como abranger tantos aspectos complexos nas aulas. O texto propõe que
devemos discutir os conhecimentos do “cotidiano” onde a função da escola
será de “melhorar, aprofundar e ampliar esses conhecimentos” ( Zabala, 2008,
pág 62). que os alunos tragam os conhecimentos e promovam uma nova
aprendizagem.
Assim, o trabalho do professor será de formar para a vida, oferecer
meios para responder aos problemas de todo tipo que por ventura aparecerem.
Analisar e reconhecer os diferentes tipos de realidade e modelos para poder
compreende-la, dar as respostas a todas as questões que seu conhecimento
ou intervenção provoca, definindo perguntas aos problemas para iniciar o
processo de construção do conhecimento e da globalização.
Pela necessidade que as crianças desenvolvam todas as capacidades e
dominem seu grau de profundidade, exige que todos os conteúdos não sejam
ensinados de forma improvisada, é necessário um domínio e um
conhecimento sobre os intermédios que serão utilizados: “Seja abordado
utilizando-se as estruturas teóricas, os métodos de investigação e as formas de
aplicação próprias de caráter transdisciplinar.” ( Zabala, 2008, pág 86),
trazendo um novo conhecimento e uma melhor interpretação da realidade.
A obra propõe duas formas de trazer esse conhecimento para dentro da
sala de aula: na abordagem das aulas de determinada disciplina ou na
interdisciplinaridade como conteúdo de aprendizado. Por meio das disciplinas,
ao meu ver e a do Zabala é mais simples a abordagem dos assuntos do
cotidiano, visto que as disciplinas se transformam no próprio objeto de estudo.
Porém Zabala diz: “É imprescindível que na escola não se ensine apenas o
conhecimento isolado dos contratos de cada uma das disciplinas, mas que,
além disso, ensine-se a relacionar os conteúdos das diferentes, ou seja, a atuar
com modelos interdisciplinares.” ( Zabala, 2008, pág 74). O que na minha
opinião eu faria dentro da sala de aula, levando em conta o escasso
conhecimento que tenho devido ao pouco tempo na faculdade.
O texto me fez pensar na responsabilidade e na complexidade que é ser
um professor, não é apenas ensinar disciplinas ou transmitir conhecimentos,
mas ensinar a ser um indivíduo na sociedade, que crítica, que sabe ouvir, que
conhece a diversidade social e cultural. Me fez refletir e trazer de volta a minha
vivencia na escola, que infelizmente apenas os meus pais me ajudaram a
solucionar os problemas do cotidiano, o que teria sido mais prazeroso discutir
em sala de aula e solucionar as problematizações com os colegas na escola.

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