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João Ernesto

As clivagens epistemológicas do conhecimento


Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia com Habilitação em Ética

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021
1

João Ernesto

As clivagens epistemológicas do conhecimento

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado no Departamento das
Ciências Sociais e Letras, curso de
licenciatura em ensino de História, 3º ano
na cadeira de Epistemologia, leccionada
por:

Docente: MA, Ricardo Afonso Batalha

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021
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Índic

e
1.Conceitos básicos.....................................................................................................................4

1.2.Epistemologia.......................................................................................................................4

1.3.Conhecimento.......................................................................................................................4

2.As clivagens epistemológicas do conhecimento......................................................................4

2.1.O positivismo........................................................................................................................4

2.2.O neopositivismo..................................................................................................................6

2.3.O pós-positivismo.................................................................................................................6

3.O novo constitucionalismo......................................................................................................8

3.1.Pós-positivismo no direito do trabalho.................................................................................8

Conclusao..................................................................................................................................10

Referencia Bibliografica...........................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho cinge-se ao seguinte tema: As clivagens epistemológicas do
conhecimento, Compreender o âmbito e alcance do conceito de epistemologia e as suas
relações com o conceito limítrofe de filosofia da ciência− Compreender a diversidade de
orientações que atravessa o campo da epistemologia, tanto em termos históricos, como na
nossa contemporaneidade− Compreender os problemas gnosiológicos fundamentais que se
colocam ao conhecimento científico− Estudar comparativamente duas fundamentais filosofias
do conhecimento (Leibnize Kant) e avaliar o alcance da sua oposição, tanto na ciência
moderna como na ciência contemporânea− Estudar comparativamente duas importantes
teorias epistemológicas do século XX(Popper e Kuhn) Compreender as clivagens
epistemológicas entre as ciências da natureza, as ciências da vida e as ciências humanas e
discutir a sua pertinência.− Compreender a difícil constituição do humano como objecto
científico− Compreender os contributos das ciências humanas para uma teoria do
conhecimento científico Sendo assim o presente trabalho tem os seguintes Objectivos do
trabalho:

Objectivo geral:

 Compreender As clivagens epistemológicas do conhecimento

Objectivos específicos:

 Explicar As clivagens epistemológicas do conhecimento;


 Identificar As clivagens epistemológicas do conhecimento;
 Descrever As clivagens epistemológicas do conhecimento.

A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, através de pesquisa bibliográfica em


fontes como livros, revistas e artigos electrónicos, abordando diversos materiais pertinentes ao
tema. A pesquisa foi desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de artigos científicos.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução onde contém o tema do trabalho,


desenvolvimento, a conclusão que contem a síntese em relação ao tema e por fim a referência
bibliográfica onde constam as obras usadas para a elaboração do trabalho.
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1. Conceitos básicos

Em qualquer actividade científica, aconselhasse iniciar pólos principais conceitos


básicos que norteiam ao trabalho, para tal, os tais são: Epistemologia e conhecimento.

1.2. Epistemologia

Segundo dicionário online (s/d) diz que: “Epistemologia, também conhecida como a
Teoria do Conhecimento, é o ramo da filosofia que estuda como o ser humano ou a própria
ciência adquire e justifica seus conhecimentos”.

1.3. Conhecimento
Segundo Moura (2008) argumenta que:
Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer"), Como
a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer.
Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de
um facto; conhecimento de um documento; termo de recibo ou
nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber,
instrução ou cabedal científico (homem com grande
conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou
pela experiência; (autoconhecimento) consciência de si mesmo.

2. As clivagens epistemológicas do conhecimento

Compreender o âmbito e alcance do conceito de epistemologia e as suas relaçõescom o


conceito limítrofe de filosofia da ciência− Compreender a diversidade de orientações que
atravessa o campo daepistemologia, tanto em termos históricos, como na nossa
contemporaneidade− Compreender os problemas gnosiológicos fundamentais que se colocam
aoconhecimento científico.

Compreender as clivagens epistemológicas entre as ciências da natureza, asciências da


vida e as ciências humanas e discutir a sua pertinência.− Compreender a difícil constituição
do humano como objecto científico− Compreender os contributos das ciências humanas para
uma teoria doconhecimento científico

2.1. O positivismo

O positivismo é uma das doutrinas filosóficas derivadas do iluminismo. Sua origem


mais remota se encontra em Condorcet, filósofo vinculado à Enciclopédia, para quem era
possível criar-se uma ciência da sociedade com base na matemática social, de acordo com
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Michael Löwy. Mas foi com Augusto Comte (1798-1857) que o positivismo se tornou uma
escola filosófica.
Segundo Alonso (2002) diz que:
O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no
começo do século XIX. Os principais idealizadores do
positivismo foram os pensadores Auguste Comte e John Stuart
Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda
metade do século XIX e começo do XX. É um conceito que
possui distintos significados, englobando tanto perspectivas
filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século
XX.

De forma ampla, o positivismo pode ser caracterizado como um conjunto de ideias e


postulados que se articulam em práticas específicas, atitudes históricas estreitamente
vinculadas às instâncias científicas e políticas. Ao centrar a questão do positivismo no âmbito
da produção do conhecimento, percebe-se, desde o século XVIII, na luta histórica da
burguesia – que se afirma em contraposição à concepção teológica do conhecimento, até sua
versão cientificista do século XIX –, um núcleo de ideias e de questões sempre presentes em
vários autores vinculados ao ideário positivista.
haveria um estágio teológico, um metafísico e um positivo ou
científico. Os dois primeiros são partes necessárias de um
processo de evolução e, portanto, devem ser removidos pela
história, uma vez tendo cumprido seus papéis, cabendo ao
último estágio a plenitude da humanidade. Logo, o positivismo é
também a consagração da cientificidade, isto é, da era na qual o
ser humano dominaria pela ciência todos os fenómenos naturais
e sociais. A sociedade industrial baseia-se na crença do
conhecimento como condutor da humanidade e, com isso,
descarta a coexistência das religiões fundadas em dogmas
distantes da ciência e de sua capacidade de elucidar e dar
soluções às necessidades da humanidade (KREMER-
MARIETTI, 2007).
Segundo Trindade (2007) argumenta o seguinte: A ideia-chave do positivismo comtiano é
a Lei dos três estados, de acordo com a qual o entendimento humano passou e passa por três
estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:

1. Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os
"deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde
vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
2. Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar
dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o
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Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde
viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino
das coisas.
3. Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o
"como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações
constantes de sucessão ou de co-existência. A imaginação subordina-se à observação
e busca-se apenas pelo observável e concreto.
2.2. O neopositivismo

O termo “neopositivismo” surgiu com a tradução literal da expressão “New Legal


Positivism” que fora desenvolvida por Anthony J. Sebok. Esse novo positivismo legal
propunha ressaltar a emergência da forma moderna de positivismo que pretende responder às
provocações de Dworkin, baseadas no argumento empírico de que existem na prática jurídica
dos Estados Constitucionais actuantes princípios jurídicos consubstanciando padrões morais,
sem resvalar num cepticismo moral ou em teses originalistas de interpretação.
Segundo Dicionário inFormal (2011):
O neopositivismo foi um movimento desenvolvido por
membros do circulo de Viena na base do pensamento empírico
tradicional e no desenvolvimento da lógica moderna. Para os
neopositivistas, os únicos enunciados que podem ser
considerados científicos são os submetidos a verificação logica e
os que não podem ser submetidos a verificação logica empírica
são considerados sem sentido e absurdos.

O conceito de regra é fundamental para Hart, e em sua visão, corresponde à


convergência de hábitos de conduta em sociedade somado a uma postura crítica em relação ao
mesmo hábito, o que o doutrinador denominou de “ponto de vista interno” (que só pode ser
captado por um participante que aceita na regra como razão para agir e para criticar a acção
dos outros.

2.3. O pós-positivismo

É uma instância Meta teorética que critica e aperfeiçoa o positivismo. Pós-positivistas


acreditam que o conhecimento humano não é baseado no incontestável, em bases pétreas, mas
em hipóteses. Como o conhecimento humano é inevitavelmente hipotético, a afirmação de
suas suposições está assegurada ou, mais especificamente, justificada por uma série de
garantias, as quais podem ser modificadas ou descartadas no decorrer de mais investigações.
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Entretanto, o pós-positivismo não é uma forma de relativismo, e geralmente mantém a ideia


da verdade objetiva, (ROBSON, 2002)
O Positivismo era a doutrina predominante até a 2ª Guerra Mundial e a ascensão de
modelos de governo autoritários como o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha,
fortemente baseados em um legalismo acrítico, em que se procurava funcionalizar o direito às
conveniências do poder, transformando em lei interesses de ordem política, nem sempre
éticos ou morais. Sabe-se que no Tribunal de Nuremberg, muitos algozes nazistas se
defendiam alegando que simplesmente estavam cumprindo ordens e a lei.

Segundo Gemignani (2007-A) ensina que:


(...) superando os extremos das concepções jusnaturalista e
positivista, a intensificação dos conflitos sociais como causa e
resultado de duas guerras mundiais levou a elaboração de um
novo modelo político, o estado social, baseado na priorização da
implementação de políticas públicas, trazendo para a seara
jurídica questões de justiça distributiva, que antes permaneciam
à margem, restritas aos debates sociológicos, económicos e
filosóficos, assim exponenciando que as normas jurídicas,
calcadas no viés de justiça comutativa, se apresentavam
insuficientes para oferecer respostas aos novos conflitos,
inclusive os trabalhistas (p. 102).
Este movimento, tornou-se conhecido como Pós-positivismo.
Nas palavras de Franco (2007):
O momento histórico posterior à 2ª guerra mundial serviu para
inspirar um novo movimento para reflexão do direito e da sua
função social, sua interpretação com a definição de valores e,
principalmente, a discussão de princípios e de regras precursores
de uma teoria dos direitos fundamentais. Aí surge o que se pode
denominar de Pós-positivismo jurídico fundamentado, de
maneira mais evidente, na normatividade dos princípios e o
retorno da discussão dos valores, com a reaproximação da ética
do direito.
É o constitucionalismo moderno que os alemães chamaram de virada kantiana, com a
Constituição sendo encarada como um sistema aberto de princípios e regras, permeável de
valores jurídicos supra positivos, no qual as idéias de justiça e de realização dos direitos
fundamentais desempenham papel central. Os princípios se prestam a condensar valores e dar
unidade ao sistema, além de condicionar a actividade do intérprete.
O Pós-positivismo identifica um conjunto de ideias difusas que ultrapassam o
legalismo estrito do positivismo normativista, sem recorrer às categorias da razão subjectiva
do jusnaturalismo. Sua marca é a ascensão dos valores, o reconhecimento da normatividade
dos princípios e a essencialidade dos direitos fundamentais.
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Na óptica de Stephan (2007)


(..) a corrente de pensamento intitulada pós-positivista
representa a superação dialéctica entre o positivismo e o
jusnaturalismo. Com o Pós-positivismo, os princípios adquirem
o status de norma jurídica; desse modo, deixam de ser
considerados como valores que se situam acima do direito
positivo, como querem os jusnaturalistas, e também deixam de
ser fonte meramente subsidiária de aplicação do direito, na visão
positivista.

3. O novo constitucionalismo
O Pós-positivismo é marcado pelo renascimento do Direito
Constitucional mundo afora como bem esclarece Barroso
(2007):
O marco filosófico do novo Direito Constitucional é o Pós-
positivismo. O debate acerca de sua caracterização situa-se na
confluência das duas grandes correntes de pensamento que
oferecem paradigmas opostos para o Direito: o jusnaturalismo e
o positivismo. Opostos, mas, por vezes, singularmente
complementares. A quadra atual é assinalada pela superação -
ou, talvez, sublimação - dos modelos puros por um conjunto
difuso e abrangente de idéias, agrupadas sob o rótulo genérico
de Pós-positivismo.

No conjunto de ideias ricas e heterogéneas que procuram abrigo neste paradigma em


construção incluem-se a atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas
relações com valores e regras; a reabilitação da razão prática e da argumentação jurídica; a
formação de uma nova hermenêutica constitucional; e o desenvolvimento de uma teoria dos
direitos fundamentais edificada sobre o fundamento da dignidade humana. Nesse ambiente,
promove-se uma reaproximação entre o Direito e a filosofia.

3.1. Pós-positivismo no direito do trabalho


A importância dos princípios, bem como sua constitucionalização, são verificados
também na seara trabalhista.
Especificamente na área do Direito do Trabalho, Gemignani (2007-A) faz um alerta:
Num país marcado por profundas diferenças culturais,
econômicas e sociais, a constitucionalização dos direitos
trabalhistas representa inequívoco avanço institucional, ao erigir
o trabalho como valor estruturante da república brasileira. É
preciso ter presente a dimensão, o significado e a sua
importância para promover a edificação de uma verdadeira
nação brasileira, principalmente no momento em que algumas
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vozes começam a clamar pela instalação de uma nova


Constituinte, ou pela reforma constitucional dos direitos
trabalhistas. Reduzi-los ao regramento infraconstitucional pode
levar ao enfraquecimento dos marcos regulatórios e à
intensificação da precarização. Com isso, perde o país, perde o
cidadão, perde a nação. E os ganhadores, os mesmos de sempre.

Analisando a questão da possibilidade da penhora de salário para quitação de débitos


trabalhistas, Giordani (2006) afirma que
(...) os princípios podem (rectius: devem) ser tidos em conta na
magna hora em que se vai definir qual norma a que compete
regular o caso concreto, no trabalho e na busca de se definir qual
o direito deva prevalecer.

De grande valor para um país como o Brasil, em formação e constante transformação,


Os direitos fundamentais apresentam-se como uma importante categoria jurídica no
constitucionalismo do século XX, que se insere na fase denominada de Pós-positivismo. O
movimento acredita na razão e no Direito como instrumento de mudanças sociais e busca,
recorrendo aos princípios constitucionais e à racionalidade prática, catalizar as
potencialidades emancipatórias da ordem jurídica. (BARROS, 2009).

Há de se destacar também que, em um país marcado pela ineficiência do Poder


Legislativo em produzir leis que acompanhem a evolução das relações humanas, agiganta-se a
importância do poder normativo dos princípios e, consequentemente, a Teoria do Pós-
positivismo.
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Conclusao
De uma forma conclusiva, posso dizer que: Compreender as clivagens epistemológicas
entre as ciências da natureza, asciências da vida e as ciências humanas e discutir a sua
pertinência.− Compreender a difícil constituição do humano como objecto científico−
Compreender os contributos das ciências humanas para uma teoria doconhecimento científico

O Pós-positivismo surgiu após a 2ª Guerra Mundial, em contraposição ao Positivismo,


até então dominante, sendo que este foi utilizado para dar suporte a governos autoritários,
como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália, que em “nome da lei” cometeram
atrocidades, apartando-se de princípios éticos e morais.
O Pós-positivismo buscou aproximar a Ética e valores sociais ao Direito, não
deixando-os se apartarem. Trouxe os princípios para uma hierarquia acima das regras. Em
grande medida, a efetivação desta alteração hierárquica aconteceu com a própria positivação
dos princípios, através de sua inclusão nas Constituições de diversos países.
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Referência Bibliográfica

ALONSO, Ângela. Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São


Paulo: Paz e Terra, 2002.
BARROS, Juliana Augusta Medeiros de. A eficácia direta e imediata dos direitos
fundamentais à intimidade e à privacidade na relação de emprego. Revista LTr. São Paulo,
v. 73, n. 01, p. 97-103, jan.2009.
CONDORCET e Saint Simon, para Michael Löwy, in As aventuras de Karl Marx contra o
Barão de Münchhausen: marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. 12ª ed., São
Paulo: Cortez, 1998,
FRANCO, José Alexandre. A Justiça de Rawls e o Pós-positivismo. Revista Eletrônica de
Direito Dr. Romeu Vianna. Juiz de Fora/MG, n. 2, abr.2005. Disponível em http://
www.viannajr.edu.br/revista/dir/down. asp?url=doc/art_20001.pdf. Acesso em 25.07.2007.
GEMIGNANI, Tereza Aparecida Asta. A constitucionalização dos direitos trabalhistas: novo
modelo de normatividade? Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.
Campinas, n. 29, p. 39-56, jan/2007-A.
GIORDANI, Francisco Alberto da Mota Peixoto. O princípio da proporcionalidade e a
penhora de salário. Revista LTr. São Paulo, v. 70, n. 05, p. 563-573, maio 2006.
LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhasen: marxismo e
positivismo na sociologia do conhecimento. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
STEPHAN, Cláudia Coutinho. Redução de vantagens trabalhistas como mecanismo de
combate ao desemprego. PUC. Poços de Caldas/MG. Disponível em
www.pucpcaldas.br/graduacao/administracao/nupepu/onli ne/vol3/Vol3-Numero2-art2.pdf.
Acesso em 22.07.2007.

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