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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
vez o seguinte: a bola tem um instinto clarividente e Pais e filhos, uns casados, outros solteiros,
infalível que a faz encontrar e acompanhar o reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao
verdadeiro craque. desejo da mãe, à ordem do pai, e à sua própria
Foi o que aconteceu: a pelota não largou resignação.
Zizinho, a pelota o farejava e seguia com uma O pai era um homem normal, cumpridor
fidelidade de cadelinha ao seu dono. [...] metódico de seus deveres, prazeres poucos, e ao cabo
No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de de tantos anos já não sabia direito o que eram seus
que só Zizinho jogava. Deixara de ser um espetáculo desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia
de 22 homens, mais o juiz e os bandeirinhas. Zizinho realidade tediosa...
triturava os outros ou, ainda, Zizinho afundava os (O Estado de S. Paulo, 10/04/2002)
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
A vida está repleta de exemplos de arquiteta E foi para casa trocar os sapatinhos. De volta à
que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou floresta:
maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, – Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse
professor que virou dono de pet shop, economista que Téo, o grilo falante. – É mesmo! – pensou a joaninha.
virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser De volta à floresta:
economista, virou economista, fez uma bela carreira – Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que
como economista e morreu economista. A vida é feio. Por que não usa o vermelho? – disse a aranha
surpreendente. Filomena. – É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa
Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, trocar de vestido.
João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem Cansada de tanto ir e voltar, Filó resmungava
chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até pelo caminho. O sol estava tão quente que a joaninha
restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito resolveu desistir do passeio.
certo. A vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
a nós, cabe apenas continuar apostando. – Titia, vou deixar a visita para outro dia.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: – O que aconteceu, Filó?
<http://cadeomeuabraco.blogspot.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2014.
Fragmento. – Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei
bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no
Nesse texto, a expressão “caia do céu” (2° parágrafo) caminho...
foi usada para – Lembre-se, Filozinha... Gosto de você do
A) ironizar o comportamento das pessoas jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te
sonhadoras. esperando com um almoço bem gostoso.
B) mostrar a mudança repentina de atitude das No dia seguinte, Filó acordou de bem com a
pessoas. vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas,
C) reforçar o sentimento de passagem repentina do amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa,
tempo. calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-
D) sugerir a inércia das pessoas para atingir um chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta
objetivo. plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no
colo gostoso da tia Matilde.
------------------------------------------------------------------ RIBEIRO, Nye. De bem com a vida. In: Contos. Nova Escola. Edição especial.
p. 51.
-
Questão 05 (SAEGO). Leia o texto abaixo. Nesse texto, o diminutivo na palavra “bolinhas” (5°
parágrafo) reforça a ideia de
De bem com a vida A) tamanho.
Filó, a joaninha, acordou cedo. B) inferioridade.
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar C) deboche.
minha tia. D) carinho.
– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje?
– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem ------------------------------------------------------------------
gostoso. -
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas Questão 06 Leia o texto para responder a questão
pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os abaixo:
sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e
A CHUVA
saiu pela floresta: plecht, plecht...
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a A chuva derrubou as pontes. A chuva
borboleta. transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A
– Que lindo dia! chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó? máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu
– É mesmo! – pensou a joaninha. cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva
E foi para casa deixar seu guarda-chuva. De esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva
volta à floresta: de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A
sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta. chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva
– É mesmo! – pensou a joaninha.
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos Mas dentro não tinha nada diferente das outras
dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa,
derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva gordura...
ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo
tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva ganharam um ovo de ouro, nunca mais.
encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A
chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A palavra Isso marcada no texto se refere a:
A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva (A) Um pouquinho de tempo de que o casal
apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva precisava para cuidar da gansa.
amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva (B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha
e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A ouro.
chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A (C) Um modo de produzir ouro.
chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A (D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.
chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva
molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva ------------------------------------------------------------------
regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva
-
fez muitas poças. A chuva secou ao sol.
Questão 08 (SAEMS). Leia o texto abaixo.
Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse Domingo em Porto Alegre
recurso é utilizado para (Fragmento)
(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos Enquanto Luiza termina de pôr a criançada a
sentidos. jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a
chuva. mão na bolsa das merendas e se apresenta na porta
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva. do quarto.
─ Tá na hora, pessoal.
------------------------------------------------------------------ ─ Já vai, já vai, - diz a mulher.
- Mariana quer levar o bruxo de pano, Marta não
Questão 07 (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer fazer
xixi e Luiza se multiplica em torno delas.
A gansa dos ovos de ouro ─ Espero vocês lá em baixo.
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado) Luiza se volta.
─ Por favor, vamos descer todos juntos.
Era uma vez um casal de camponeses que tinha Todos juntos, como uma família, papai e mamãe
uma gansa muito especial. De vez em quando, quase de braços dados à frente do pequeno cortejo de
todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte meninas de tranças.
enorme, mas em pouco tempo ele começaram achar ─ Chama um carro – o passeio de táxi também
que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um faz parte do domingo. As meninas vão com a mãe no
ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles banco de trás. Na frente, ele espicha as pernas,
quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o recosta a nuca, que conforto um automóvel e o chofer
que fariam com tanto ouro. não é como o do ônibus, mudo e mal-humorado, e até
- Que bobagem a gente ficar esperando que puxa conversa.
todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter ─ Dia bonito, não?
dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era ─ Pelo menos isso.
o que a gente precisava. ─ É, a vida tá dureza...
- Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um Dureza é apelido e do Alto Petrópolis ao Bom
aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra Fim viajam nesse tom, tom de domingo e na sua
nós, não precisa mais da gansa. opinião não é verdade que esse país já tá com a vela?
- E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta
muito rico. que o choferzinho era meio corredor. Ele concorda e
E resolveram matar a gansa para pegar todo o acha também que era meio comunista.
ouro. E caminham.
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os ternos A) crítica.
da sala, as mesinhas de centro, os quartos que sonham B) gravidade.
comprar um dia. Luiza se encanta num abajur C) hesitação.
dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da D) musicalidade.
poltrona azul. E caminham. [...]
FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: L&PM, 1991, p. 47.
Questão 10 (PAEBES). Leia o texto abaixo.
O uso da palavra chofer (9° parágrafo) no diminutivo Porquinho-da-índia
revela um tom de
A) confiança. Quando eu tinha seis anos
B) desprezo. Ganhei um porquinho-da-índia.
C) intimidade. Que dor de cabeça me dava
D) nervosismo. Porque o bichinho só queria estar debaixo do
fogão!
------------------------------------------------------------------ Levava ele pra sala
- Pra os lugares mais limpinhos
Questão 09 (SAEMS). Leia o texto abaixo e responda. Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Grampo na linha Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira
Me grampearam! A voz era cavernosa: namorada.
– Senhor Domingos? BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova
– Sim. Fronteira, 2000.
– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando? No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2),
– O senhor vai receber a fita já-já. “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem 9) indica
poderia me passar um trote assim, tocou a campainha. A) afetividade.
Era um mototaxista, que nem tirou o capacete: B) deboche.
– Senhor Domingos? Para o senhor. C) desconsideração.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, D) insatisfação.
é uma fita que começa com a voz cavernosa avisando:
você vai ouvir agora trechos selecionados de algumas ------------------------------------------------------------------
conversas ao telefone. Ouça bem se não são conversas -
com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas Questão 11 (SPAECE). Leia os textos abaixo.
reticências, em seguida vêm as gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano?
Sabe que hora é?
– Certo, certo...
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a
conversa. – É claro que essa história de papa e
Vaticano é uma senha, pois o assunto é grave, é coisa
de sociedade secreta ou grupo terrorista! E continua a
conversa... [...]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. NEVES, Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva,
– Quanto acha que vale essa fita? E o que acha que a 1965.
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
No trecho “Usavam camisetas de bandas hardcore, Questão 17 Leia o texto abaixo e responda:
bermudões no joelho e tênis rasgados, que
misturavam o estilo grunge com um ar
rebeldezinho.”(2° parágrafo), o diminutivo é utilizado
com o intuito de
A) demonstrar ternura e afeto pelas garotas que se
vestem desse modo.
B) fazer uma crítica às garotas que se vestem como
rebeldes, mas não são.
C) identificar as patricinhas skatistas como sendo
mais saudáveis e limpas.
D) indicar uma progressão de alguém novato para
outro mais experiente.
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-
Questão 16 (SARESP – 2010). LEIA O TEXTO A SEGUIR E
RESPONDA:
O MÁGICO ERRADO
Cidade pomar
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(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de
- delinqüente: O apedrejador de mangueiras)
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
Domingo em Porto Alegre
Bembelelém!
Viva Belém! Enquanto Luiza termina de por a criançada a
jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas: num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a
Estrada de São Jerônimo mão na bolsa das merendas e se apresenta na porta
Estrada de Nazaré (...) do quarto.
— Tá na hora, pessoal.
BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel — Já vai, já vai, - diz a mulher.
Bandeira.SeleçãoFrancisco de Assis Barbosa. São Paulo: Global.1984.p.78. Mariana quer levar o bruxo de pano. Marta não
consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer fazer
As palavras “Bembelelém, Belém”, com repetição de
xixi e Luiza se multiplica em torno delas.
sons semelhantes sugerem
— Espero vocês lá em baixo.
A) brincadeira com palavras.
Luiza se volta.
B) evocação do repicar de sinos.
— Por favor, vamos descer todos juntos.
C) homenagem a Belém do Pará.
Todos juntos, como uma família, papai e mamãe
D) leveza da estrutura do poema.
de braços dados à frente do pequeno cortejo de
meninas de tranças.
------------------------------------------------------------------ — Chama um carro — o passeio de táxi também
- faz parte do domingo. As meninas vão com a mãe no
Questão 19 (3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto banco de trás. Na frente, ele espicha as pernas,
responda. recosta a nuca. Que conforto um automóvel! E o
chofer não é como o do ônibus, mudo e mal-
Direitos da criança e do adolescente
humorado, e até puxa conversa.
Toda criança e o adolescente tem direito à — Dia bonito, não?
proteção e à saúde, mediante a efetivação de políticas — Pelo menos isso.
sociais públicas. — É, a vida tá dureza...
Toda criança e o adolescente tem direito à Dureza é apelido. E do Alto Petrópolis ao Bom
liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas Fim viajam nesse tom, tom de domingo. E na sua
humanas. opinião não é verdade que esse país já tá com a vela?
Toda criança e o adolescente tem direito a ser Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta
criado e ser educado no sei de sua família. que o choferzinho era meio corredor. Ele concorda e
Toda criança e o adolescente tem direito à acha também que era meio comunista.
educação. Visando ao pleno desenvolvimento de sua — E caminham.
pessoa. — Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os
Toda criança e o adolescente terá acesso às ternos da sala, as mesinhas de centro, os quartos que
diversões e espetáculos públicos como adequados a sonham comprar um dia. Luiza se encanta num abajur
sua faixa etária. dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da
Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO 2002 poltrona azul. E caminham. (...)
FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: L&PM, 1991,p.47
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o No trecho “... o choferzinho era meio corredor.”, a
texto palavra destacada revela um tom de
(A) enfatiza a idéia de universalidade. A) confiança.
(B) estabelece independência com o termo B) desprezo.
“criança”.
C) intimidade.
(C) estabelece maior vínculo com o leitor.
D) carinho.
(D) faz uma repetição sem necessidade.
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Questão 21 (1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo
Questão 20 (2ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo
e, a seguir, responda.
e responda.
O último poema
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ortográficos e/ou morfossintáticos.
Manuel Bandeira ------------------------------------------------------------------
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Assim eu quereria o meu último poema. Que Questão 23 (Ibajara- CE). Leia o texto e responda à
fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos questão.
intencionais Que fosse ardente como um soluço sem Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar.
lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora
perfume A pureza da chama em que se consomem os além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço,
diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E
matam sem explicação. que desolação. Tudo aquilo – disso estava bem certa –
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm,
acessado em 07 de novembro de 2012. era completamente inédito pra mim. Mas por que
então o quadro se identificava, em todas as minúcias,
A repetição do termo que no 2º, 3º e 4º versos do a uma imagem semelhante lá nas profundezas da
poema, produz o efeito de minha memória?
(A) ênfase Voltei-me para o bosque que se estendia à
(B) continuidade minha direita. Esse bosque eu também já conhecera
(C) dúvida. com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa
(D) hesitação. dourada. “Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?”
Na frase “Já vi tudo isso, já vi... Mas onde?” o uso das
------------------------------------------------------------------ reticências sugere
- (A) impaciência.
Questão 22 (SAEPI). Leia o texto abaixo.
(B) impossibilidade.
(C) incerteza.
(D) irritação.
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Questão 24 (Ibajara- CE). Leia o trecho:
— As árvores se comunicam entre si, não
importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está
sozinha. Ninguém está sozinho.
Jamais. Lembre-se disso.
B) dúvida.
C) ênfase.
D) hesitação.
Disponível em: <http://www.tirascalvin.com.br>. Acesso em: 12 mar. 2010.
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