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Instrução de Trabalho do Sistema de Gestão da Qualidade.

Assunto PROCEDIMENTO DE ENSAIO VISUAL E DIMENSIONAL DE SOLDA

Sub Data de
Grupo Número Revisão Data de Efetivação
Grupo Emissão
IQ-NQ-
NGT - 0 10/02/03 -
0051

Emissão Alex Bertaco / José Paulo Aprovação Ary Ribeiro

* ao lado da margem indica linha adicionada ou revisada

1. OBJETIVO

2. REFERÊNCIA

3. MATERIAL

4. MÉTODO DE ENSAIO

5. CONDIÇÃO SUPERFICIAL

6. ILUMINAÇÃO

7. INSTRUMENTOS

8. INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL

9. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO

10. SISTEMÁTICA DE REGISTRO DE RESULTADOS

11. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

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1. OBJETIVO
Este procedimento será utilizado na qualificação e recertificação de inspetores de ensaio
visual e dimensional de solda e tem por objetivo fixar as condições exigíveis para a
realização de ensaio visual e dimensional de juntas preparadas para a soldagem e juntas
soldadas com as seguintes características:
 Juntas circunferências, de topo, de tubulações de aço carbono com diâmetros nominais
menores ou iguais a 16 polegadas e espessuras inferiores a 16 milímetros;
 Juntas circunferências, de topo, de tubulações de aço inoxidável austenítico, com
diâmetros nominais menores ou iguais a 4 polegadas e espessuras inferiores a 6
milímetros;
 Juntas de topo do costado de tanques de armazenamento;
 Juntas de topo e de ângulo de estruturas metálicas de aço carbono.

2. REFERÊNCIAS
2.1. PETROBRÁS
 N-133 – Soldagem – Procedimento;
 N-1597 – Ensaios Não-Destrutivos – Visual – Procedimento;
 N-1438 – Soldagem – Terminologia;
 N-1738 – Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos, forjados e laminados –
Terminologia;
 N-1596 – Ensaio Não Destrutivo – Líquido Penetrante – Procedimento.
2.2. INTERNACIONAIS
 Svesnk Standard SIS 05 59 00.
 Código ASME Seção V – 1998.

3. MATERIAL
Serão inspecionadas juntas de aço carbono e aço inoxidável austenítico dos equipamentos
descritos no item 1 – Objetivo deste procedimento.

4. MÉTODO DE ENSAIO

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Será utilizado o método direto. O ângulo de observação em relação a superfície a ser
examinada não deve ser inferior a 30º, e a distância do olho do observador ao local do
ensaio não deve ser superior a 600mm.

DISTÂNCIA MÁXIMA = 600mm

FIGURA 1

30º
5. CONDIÇÃO SUPERFICIAL
5.1. ESTADO DISPONÍVEL DA SUPERFÍCIE
5.1.1. SUPERFÍCIE
Junta Preparada para aEXAMINADA
Soldagem
LOCAL DO ENSAIO
A Superfície poderá se apresentar conforme os graus C ou D da norma SIS 055900.
5.2. Método de preparação da superfície
Estado da Superfície Grau SIS Preparação
Superfície Oxidada C ou D Escovamento
Superfície com escória, respingo, abertura de Esmerilhadeira
-
arco.
Superfície com graxa, óleo, tinta, produto Limpeza com Solvente
-
químico. (Thinner)
5.2.1. Quando o escovamento é empregado na preparação de superfície de aço
inoxidável austenítico ou liga a base de níquel, a escova deverá ser de aço
inoxidável ou revestido deste material e deverá ser usada apenas com estes
materiais.

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5.2.2. Quando for usada limpeza química para eliminação de graxa, tinta, óleo e etc.
da superfície de aço inoxidável austenítico e liga a base de níquel, os produtos
utilizados devem possuir certificado de contaminantes (Cl, F e S) de maneira a
atender ao item 4.3.3 (a) e (b) na N-1596.
5.3. CONDIÇÃO SUPERFICIAL REQUERIDA
5.3.1. Junta Preparada para a Soldagem
A) As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem,
tinta, resíduo do ensaio de líquido penetrante, areia e fuligem do pré-
aquecimento a gás, em uma faixa de 20mm de cada lado das bordas.
B) Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte do eletrodo de
carbono devem ser removidos para garantir a remoção total da ZAT, não
podendo esta remoção ser menor do que 1mm.
5.3.2. Juntas Soldadas
Na solda e em 20mm adjacentes a ela, as juntas a serem inspecionadas devem
estar escovadas e isentas de impurezas que possam interferir no resultado do
ensaio.

6. ILUMINAÇÃO
A região a ser ensaiada deve estar iluminada, se necessário por lanterna de foco centrado
ou rabicho com lâmpada, que proporcione um iluminamento mínimo de 500lux. O ângulo
do feixe de luz em relação à superfície examinada deverá ser de no mínimo 30º.
A tabela abaixo indica a distância máxima entre o ponto de luz e a superfície a ser
inspecionada, de maneira a atender o nível de iluminamento:

Fonte luminosa Distância máxima Ângulo de Incidência Luminosidade


Lâmpada 60W 340mm 90º 500lux
Lâmpada 60W 210mm 30º 500lux
Lanterna 3 Pilhas 670mm 90º 500lux
Lanterna 3 Pilhas 400mm 30º 500lux

7. INSTRUMENTOS

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Para o ensaio visual e dimensional de juntas preparadas para a soldagem e de juntas
soldadas, serão utilizados os instrumentos abaixo relacionados que deverão estar
identificados e com a calibração dentro do prazo de validade.
 Medidor de múltiplas finalidades;
 Gabarito para soldas de ângulo;
 Transferidor;
 Trena metálica;
 Escala metálica;
 Paquímetro;
 Medidor de desalinhamento (hi-lo);
 Lupa.

8. INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL


8.1. Juntas Preparadas para Soldagem
Durante a inspeção visual e dimensional de juntas preparadas para soldagem deverá ser
observada a conformidade da preparação do bisel e montagem da junta quanto a:
 Ângulo do bisel
 Altura da face da raiz
 Abertura da raiz
 Alinhamento
 Pré-deformação.

8.2. Juntas Soldadas


Durante a inspeção visual e dimensional de juntas soldadas, deverá ser observada a
existência de:

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Descontinuidade Identificação Descontinuidade Identificação


Trinca T Sobreposição S
Falta de Fusão FF Abertura de Arco AA
Falta de Penetração FP Respingo R
Concavidade CO Penetração Excessiva PE
Deposição Insuficiente DI Reforço Excessivo RE
Poro Isolado PO Perfuração P
Porosidade Agrupada PO Outros *
Mordedura M
* O candidato deve definir a terminologia.

9. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO
 Verificar o estado disponível da superfície;
 Escolher o método de preparação aceitável;
 Efetuar a limpeza de modo que sejam atendidos os requisitos do item 5.3.1 ou 5.3.2
quando aplicável;
 Efetuar a insepção dimensional da junta preparada para soldagem conforme
dimensões e tolerâncias definidas no formulário de respostas;
 Efetuar inspeção dimensional da junta de ângulo em T nas direções das ranhuras 1 e 2
existentes na alma do corpo-de-prova, conforme mostra a figura 2, apenas no lado
indicado na folha de prova (A ou B);
 Utilizar o critério de aceitação descrito no item 11.

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EV-40

Figura 2

10. SISTEMÁTICA DE REGISTRO DE RESULTADOS


10.1. Juntas Preparadas para a Soldagem
10.1.1. Registre os resultados conforme exemplo abaixo. Atente para a convenção de
posição (identificação a direita).
10.1.2. Faça um círculo em torno dos valores reprovados, conforme exemplo abaixo
com base nas tolerâncias especificadas no desenho.
10.1.3. Registre a(s) descontinuidade(s), se houver, conforme exemplo, abaixo. Atente
para o critério de aceitação apresentado no item 11.

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Detalhe Dimensional Resposta Descontinuidades


1 ) Desalinhamento
2,5mm

37,5 37,5 42 38
2) Pré-deformação
,5
T2 12 12
,5
T1

1,6 2,4

10.2. SEQÜÊNCIA DE ENSAIO


10.2.1. Juntas de topo
 Registre, indicando na localização respectiva, qualquer
descontinuidade causada por soldagem dentro de 20mm medidos a partir
das margens da solda. Para tanto, utilize o formulário mostrado no anexo I.
 Identifique as descontinuidades de acordo com a legenda apresentada
no item 8.2 deste procedimento. Se necessário, complete a legenda do
relatório de registro de resultados com as descontinuidades classificadas
como outras.
 A medição das cotas para a localização das descontinuidades deve ser
feita a partir da aresta da chapa em que está puncionando o “ponto zero”.
Vide croqui abaixo.
 Avalie os resultados com base no critério de aceitação apresentado no
item 11.1 e faça um circulo ao redor da identificação da descontinuidade
para indicar as inaceitáveis.
 No anexo 2 é mostrado como deve ser preenchido o formulário de
respostas.
 O valor do reforço excessivo ou da penetração excessiva é o menor
valor obtido na medição pelos dois lados adjacentes à solda.
 Não é necessário assinalar as mordeduras que margeiam as
concavidades.

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ESCALA
0% 100% 200% 300% 350%

0 SENTIDO DA INSPEÇÃO

10.2.2. Juntas de Ângulo


 Registre o valor das pernas circundando os valores reprovados com
base no critério (item 11.2);
 Registre o valor da espessura da alma.

11. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO


11.1. Junta de topo
Considerar inaceitável:
 Trinca;
 Falta de Fusão;
 Falta de Penetração;
 Concavidade com profundidade maior que 1,6mm ou 0,2e, a que for menor: (onde “e” é
a espessura nominal do metal de base);
 Deposição Insuficiente;
 Poro Isolado;
 Porosidade Agrupada;
 Mordedura na face ou na raiz com profundidade maior do que 0,8mm ou 0,4e. a que for
menor (onde “e” é a espessura nominal do metal de base);
 Sobreposição;
 Abertura de Arco;

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 Respingo;
 Desalinhamento superior a 2mm;
 Embiçamento ou pré-deformação superior a 5º;
 Perfuração;
 Altura do reforço da face e da penetração da raiz acima do especificado na tabela a
seguir:

Espessura nominal do metal de base Valor mínimo da perna


e  6,4mm 1,6mm
6,4 < e  12,7mm 2,4mm
12,7 < e < 15,9mm 4,0mm
e > 15,9mm 4,8mm
11.2. Juntas de ângulo.
Considerar inaceitável:
 Deformação angular  3,0mm;
 Diferença entre pernas maior que 3,2mm;
 Dimensões de pernas abaixo do valor mínimo indicado na tabela abaixo:

Espessura nominal da alma Valor mínimo da perna


e  9,5mm 9,5mm
9,5 < e  12,7mm 12,5mm
12,7 < e < 15,9mm 16,0mm
e > 15,9mm 22,0mm

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