Você está na página 1de 72

SH

GUIA DE CAMPO
SÍTIO HIPONA

ÁRVORES
Responsável técnica: Isadora Mendes da Silva,
Bióloga, CRBio: 089660/01-D
Elaboração do Guia: Isadora Mendes da Silva
Fotos/Imagens: Arquivos digitais fornecidos pela responsável técnica
Edição e arte: Departamento de Comunicação do Colégio Agostiniano São José
SH
SÍTIO HIPONA

O Colégio...
O Colégio Agostiniano São José foi criado em 28 de agosto de 1947, em Engenheiro
Schmitt, distrito de São José do Rio Preto - SP, e seu primeiro Diretor foi o Pe. Miguel
Lanero.
Dez anos depois, com a doação do terreno feita pelo Sr. Comendador Mançor Daud, foi
lançada em São José do Rio Preto a pedra fundamental do atual Colégio, situado na Rua
Agostinianos, nº 88, Jardim Santa Catarina.
No dia 19 de março de 1961, as novas instalações foram inauguradas, e na direção
estava o Pe. Carlos Beltran Ayuso.
O Diretor Geral atual é o Pe. Abelardo Benito Rica - OSA; a Direção de Pastoral é
exercida pelo Pe. Eliseo Lopez Bardón OSA; o Diretor Pedagógico é o professor Jesus
Martinez Piñeiro; e, o Diretor Administrativo é Adriano Sanfelice..

O Colégio proporciona uma educação integral e evangelizadora, em consonância com o


carisma agostiniano, em todos os níveis escolares, caracterizada por uma pedagogia
crítica, participativa e libertadora, visando uma sociedade mais justa.

São ministrados os cursos de Educação Infantil, a partir de 3 anos de idade; o de Ensino


Fundamental do 1º ao 9º ano; e o de Ensino Médio do 1º ao 3º ano.

Além dos idiomas espanhol e inglês, são oferecidas atividades de música,


informática e atividades complementares, que envolvem várias áreas do esporte e da
cultura.
Em virtude das amplas instalações do Colégio, a prática esportiva, oferecida durante todo
o dia, é constante e plena de segurança. Os alunos participam de competições internas,
em todos os níveis e modalidades, como também de competições externas.

O Colégio Agostiniano São José recebe atualmente cerca de 1600 alunos, em todos os
níveis de ensino.

3
SH
SÍTIO HIPONA

A Ordem de Santo Agostinho:


da Europa à nossa região

A Ordem de Santo Agostinho , existe há quase oito séculos. Ou seja, bem antes
de “existir” o nosso país, o “Brasil” que conhecemos como nossa nação, a
Ordem já existia.

Após a morte de Santo Agostinho (no ano de 430 d.C.), a região onde ele vivia,
no norte da África, começou a ser invadida pelos povos Bárbaros. E o próprio
Império Romano, onde Agostinho estudou e transmitiu sua fé, também estava
em extinção. Diante disso, os seguidores dos ensinamentos (e da
espiritualidade) agostinianos se viram obrigados a fugir das perseguições dos
bárbaros, para sobreviverem. Muitos, na condição de eremitas, se dirigiram para
outros continentes, como a Europa.
E foi em 1244, que muitos desses eremitas agostinianos, notadamente aqueles
que viviam em pequenas comunidades, mosteiros e conventos da região da
Toscana, na Itália, foram convocados pelo então Papa Inocêncio IV (1195-
1254), para que se organizassem. Surgiria desse encontro os primórdios da
organização dos agostinianos, que seria impulsionada como Ordem, da Igreja,
em 1256, quando o Papa Alexandre IV deu novo vigor à Ordem fundada na
Itália, através da bula "Licet Ecclesiae catholicae", à qual foram unidas várias
ordens e congregações.

O ideal agostiniano estendeu-se a outras partes e daí a Ordem de Santo


Agostinho cresceu e chegou até as Américas e Ásia, sendo novamente
reimplantada na África. No Brasil, a vinda dos agostinianos aconteceu em 1899.
Em 1904, assumem a educação no Colégio Santo Agostinho em Sorocaba, e,
na capital de São Paulo, em 1911.

EM NOSSA REGIÃO

Em 1933 E 1934, os agostinianos assumem paróquias na região de São José


do Rio Preto. Nesse último ano, a vice-província do Santíssimo Nome de Jesus
do Brasil assume as igrejas nas cidades de Nova Granada, Palestina, Cedral e
no distrito rio-pretense de Engenheiro Schmitt.

Atualmente, o
Colégio é mantido
pela Província
Agostiniana do
Brasil, da Ordem
de Santo
Agostinho.
Ginásio São José, Fachada do prédio do Colégio
em Engenheiro Schmitt (1947) Agostiniano São José, em 1957
4
SH
Hipona (em latim Hippo Regius)
era o nome da atual cidade
de Annaba, na Argélia - local onde
nasceu Santo Agostinho.

SÍTIO HIPONA

O Sítio Hipona e
a natureza:
breve histórico
O Sítio Hipona, é propriedade do Colégio Agostiniano São José e está
localizado no município de Cedral/SP. Possui uma área de aproximadamente
76,7 mil m². É um espaço destinado para vivências e atividades livres, para
aprendizado e contato dos alunos com a natureza.
O entorno do sítio é composto por monoculturas de cana-de-açúcar, pasto e
plantio de citrus. A formação florestal típica da região em que o sítio se
encontra é classificada como Floresta Estacional Semidecidual. O Noroeste
do Estado de São Paulo está inserido em uma área de transição entre o
Bioma Cerrado e o Bioma Mata atlântica.
A maioria das espécies presentes no sítio são exóticas, resultante de sucessivos
reflorestamentos utilizando em sua maioria espécies disponíveis em viveiro,
geralmente utilizadas para plantios de arborização urbana e do viário. Existe
também muitas espécies nativas do Brasil mas pertencentes a outros biomas
muito distintos do Bioma Mata Atlântica e Cerrado, como por exemplo espécies
típicas do Bioma Amazônico, como a Paquira aquatica Aubl. (Monguba).

5
SH
SÍTIO HIPONA

Este Guia
Introdução
Este guia foi desenvolvido como uma ferramenta para auxiliar e dar suporte aos
professores no ensino das disciplinas de botânica, ecologia, ciências,
principalmente.
Foram identificadas 55 espécies arbóreas no Sítio Hipona, pertencentes a 28
famílias botânicas, sendo duas famílias, cada uma com uma espécie,
enquadradas como Gimnosperma, as demais Angiosperma.

Objetivos
Auxiliar os professores para elaboração de aulas práticas; despertar no
estudante o interesse por atividades de interpretação do meio; identificar e
diferenciar os tipos de vegetação nativa e exótica, a fauna a elas associadas e
suas relações com o ambiente físico.

6
SH
SÍTIO HIPONA

Como usar o guia


Para cada uma das árvores são apresentadas uma ou mais imagens da
árvore que pode incluir: apresentação do indivíduo como todo, a flor, o
fruto, ou outros detalhes.
A descrição de cada árvore inclui uma sequência de informações que
facilitam sua identificação. Essas informações estão destacas no corpo
do texto em negrito.
O guia foi organizado por ordem alfabética das famílias botânicas,
sendo considerado a forma mais usual e prática.
Neste Guia são consideradas NATIVAS as árvores pertencentes a
qualquer bioma Brasileiro.

7
SH
SÍTIO HIPONA

Sumário
GIMNOSPERMA

Aracauriaceae
1- Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze ……………………………......… 12

Pinaceae
2- Pinus sp. L. …………………………………………………………………. 13

ANGIOSPERMA

Anacardiaceae
3- Anacardium occidentale L. ……………….......…………………………… 14
4- Mangifera indica L. …………………………………….....………………… 15
5- Schinus terebinthifolius Raddi. ………………………………………….... 16

Annonaceae
6- Annona muricata L. …….....……………………………………………….. 17

Araliaceae
7- Schefflera actinophylla (Endl.) Harms ………………………………...... 18

Bignoniaceae
8- Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos ..…………........ 19
9- Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ....…………………….......… 20
10- Jacaranda mimosifolia D. Don ..............………………………….....…. 21
11- Tabebuia pentaphylla (L.) Hemsl. .............……………....…………….. 22
12- Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith ………………………………....... 23

Cactaceae
13- Hylocereus lemairei (Hook.) Britton & Rose e Hylocereus megalanthus
(K. Schum. ex Vaupel) Ralf Bauer ………………....………………………….... 24/25

Caricaceae
14- Carica sp. L. …………………………………………………………….…. 26

Chrysobalanaceae
15- Licania tomentosa (Benth.) Fritsch …………………………………….. 27

Combretaceae
16- Terminalia catappa L. …………………………………………………..… 28

Euphorbiaceae
17- Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. …………………….. 29

8
SH
SÍTIO HIPONA

Fabaceae
18- Anadenanthera peregrina (L.) Speg. ……………………………….... 30
19- Caesalpinia echinata Lam. …….……………………………………… 31
20- Caesalpinia ferrea Mart. var. leiostachya Benth. ...........………….... 32
21- Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. …………………………….……….. 33
22- Cassia fistula L. …………………………………………………………. 34
23- Cassia grandis L.f. ………………………………………………………. 35
24- Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. …………………………….…….. 36
25- Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz ….....………………..…..…. 37
26- Pterogyne nitens Tul. .............…………………………………………. 38

Lauraceae
27- Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez. …………………..……..... 39
28- Persea americana Mill. ..…………………………………………….….. 40
29- Persea willdenovii Kosterm. …………………………………………… 41

Lecythidaceae
30- Cariniana rubra Gardner ex Miers ……………………………………. 42

Lythraceae
31- Lagerstroemia sp. L. .........…………………....................................... 43

Magnoliaceae
32- Michelia champaca L. ………………………………………………….. 44

Malvaceae
33- Guazuma ulmifolia Lam. ……………………………….……………… 45
34- Luehea divaricata Mart & Zucc ...…………………………………….... 46
35- Paquira aquatica Aubl. ………………………………………………… 47

Melastomataceae
36- Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. ...……………………………….. 48

Meliaceae
37- Cedrela fissilis Vell. ……………………………………………………. 49
38- Guarea guidonia (L.) Sleumer ………………………………………… 50

Moraceae
39- Artocarpus heterophyllus Lam. ……………………………………….. 51
40- Ficus benjamina L. .…………………………………………………….. 52

Myrtaceae
41- Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill&L.A.S.Johnson ………………. 53
42- Eugenia uniflora L. ………………………………………………………. 54
43- Psidium guajava L. ..…………………………………………………….. 55
44- Syzygium cumini (L.) Skeels ..…………………………………………. 56
45- Syzygium jambos (L.) Alston …………………………………………. 57

9
SH
SÍTIO HIPONA

Nyctaginaceae
46- Bougainvillea glabra Choisy ..…………………………………………… 58

Oxalidaceae
47- Averrhoa carambola L. …………………………………………………… 59/60

Polygonaceae
48- Triplaris brasiliana Cham. ………………………………………………… 61

Proteaceae
49- Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br. ……………………………………. 62

Rosaceae
50- Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. ……………………………………. 63

Rubiaceae
51- Coffea arabica L. ………………………………………………………… 64

Rutaceae
52- Citrus aurantium L. ...……………………………………………………… 65
53- Citrus reticulata Blanco. ...………………………………………………... 66
54- Citrus sinensis L. Osbeck ………………………………………………… 67
55- Zanthoxylum ridelianum Engl. ………..…………………………………. 68

10
SH
SÍTIO HIPONA

Vamos às
árvores...

11
SH
SÍTIO HIPONA

Gimnosperma
Família: Araucariaceae
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Nomes populares: pinheiro-do-paraná; pinheiro-brasileiro;
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Próximo ao campo de futebol e antiga
entrada.
Características morfológicas: Planta dioica de 20-50 m de altura, com tronco
retilíneo. Folhas aciculadas, coriáceas, glabras. A árvore jovem tem forma piramidal e
bem diferente da adulta. Os órgãos reprodutivos são o cone polínico e o cone ovulífero.
Ocorrência: Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul em regiões de
altitudes acima de 900 m (na região Sul acima de 500 m).
Utilidade: Madeira leve, macia e pouco durável é própria para forros, molduras, ripas,
caixotaria, etc. É amplamente cultivada no Sul do país para produção de madeira e
pasta celulósica. Sua semente, o “pinhão”, é comestível e muito apreciado no Sul do
país. A árvore é ornamental, podendo ser empregada no paisagismo. As sementes são
avidamente consumidas por várias espécies da fauna.
Informações ecológicas: Planta perenifólia, heliófita, pioneira, característica de
regiões de altitude onde forma as chamadas “matas de pinhais”. Ocorre geralmente na
forma de agrupamentos quase homogêneos, dominando completamente o dossel
superior. Em seu sub-bosque ocorrem espécies de menor porte.
Fenologia: Fértil nos meses de setembro a outubro. A maturação das sementes
ocorre de abril a maio, vinte meses após o início da formação dos órgãos reprodutivos
femininos.
Polinização: Vento Anemofilia
Dispersão: Por diversos animais Zoocoria

Foto: (Lorenzi, Harri - Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas


arbóreas nativas do Brasil, vol. 1 / Harri Lorenzi. -- 6. ed. São Paulo: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2014)

12
SH
SÍTIO HIPONA

Gimnosperma
Família: Pinaceae
Nome científico: Pinus sp.
Nome popular: pinho; pinheiro;
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Próximo ao campo de futebol e antiga
entrada.
Características morfológicas: Árvores, monoicas, folhas simples, lineares ou aciculares.
Formato da copa triangular. Tronco retilíneo.
Ocorrência: Introduzida em todo o país.
Utilidade: Madeira leve, macia e pouco durável, amplamente utilizada para produção de
lápis, papel e resina. Paisagismo: Arborização Urbana: praças e parques; Arborização
Decorativa: Pequenas árvores podadas, miniaturas ornamentais em vasos, bonsai;
Construção Civil: Leve interna estrutural: ripas, partes secundárias de estruturas; Leve
interna, utilidade geral: cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris; Uso temporário:
pontaletes, andaimes, formas para concreto. Mobiliário: Utilidade geral: móveis e partes
internas de móveis; Industrial: A resina do Pinus é usada para a produção de breu (para
elaboração de tintas, vernizes, laquês, sabões, colas, graxas, esmaltes, ceras, adesivos,
explosivos, desinfetantes, isolantes térmicos, etc.) e terebintina (na elaboração de tintas,
vernizes, corantes, vedantes para madeira, reagentes químicos, cânfora sintética,
desodorantes, inseticidas, germicidas, óleos, líquidos de limpeza, etc.), etc.; Por ter fibras
longas é bastante utilizado na produção de celulose para fabricação de embalagens;
Outros usos: Compensados, laminados, cabos para vassouras, palitos de fósforos,
brinquedos, objetos torneados, paletes, bobinas, carretéis.
Informações ecológicas: Planta de rápido crescimento, pioneira, originária do “Novo
Mundo”.
Fenologia: Fértil nos meses de setembro a outubro. A maturação das sementes ocorre de
abril a maio, vinte meses após o início da formação dos órgãos reprodutivos femininos.
Polinização: Vento Anemofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (Lorenzi, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas


arbóreas nativas do Brasil, vol. 1 / Harri Lorenzi. -- 6. ed. São Paulo: Instituto Plantarum de
Estudos da Flora, 2014)
13
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Anacardiaceae
Nome científico: Anacardium occidentale L.
Nome popular: cajueiro; caju-da-praia;
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Altura de 5-10 m, tronco tortuoso. Folhas ovais e obovais,
coriáceas, glabras, róseas quando jovens. Flores vináceas, dispostas em panículas
terminais. O pedicelo superdesenvolvido e suculento é geralmente confundido com o fruto,
mas na verdade, a castanha é o verdadeiro fruto.
Ocorrência: Campos e dunas da costa norte do país, nos estados do Piauí e Maranhão;
cultivada em quase todos os estados brasileiros.
Utilidade: A madeira é Leve, forte e longa durabilidade, própria para construção civil,
carpintaria e marcenaria. A árvore é muito cultivada em quase todo o país e no exterior para a
obtenção de seu pseudofruto (caju) e de suas castanhas, exportadas para quase todo o
mundo. O caju é consumido in natura, na forma de suco e doces caseiros. A casca da
castanha fornece um óleo industrial. É planta indispensável nos pomares caseiros da costa
litorânea.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita e espontânea Possui anualmente
grande quantidade de sementes viáveis que são disseminadas pela fauna.
Fenologia: Floresce principalmente nos meses de setembro a janeiro e frutifica
predominantemente no período janeiro a julho
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (Lorenzi, Harri Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas


arbóreas nativas do Brasil, vol. 1 / Harri Lorenzi. -- 6. ed. São Paulo: Instituto Plantarum de
Estudos da Flora, 2014)

14
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Anacardiaceae
Nome científico: Mangifera indica L.
Nome popular: mangueira
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvore com até 30 m de altura; com exsudação
hialina e escassa ao se destacarem folhas. Copa globosa, densa, com folhas jovens
avermelhadas. Troncos curtos; ritidoma acinzentado; muito variável, estriado,
fissurado ou reticulado. Folhas simples; alternas, espiraladas; estreito-elípticas e
lanceoladas; margens inteiras; folhas coriáceas; discolores; glabras ou pilosas; com
odor característico (Terebentina) ao se amassarem as folhas. Inflorescência em
panículas terminais; Flores masculinas e bissexuais na mesma planta de cor branco-
amarelada. Fruto drupa, carnoso. Sementes elipsoides, fibrosas, uma por fruto.
Ocorrência: Originária da Índia. Cultivada em quase todos os estados do país.
Utilidade: Frutos verdes, maduros e sementes são apreciados in natura ou e
iguarias como o mango-chutney. Na medicina popular as folhas e a casca servem
para controlar diarreias e corrimento vaginal. A madeira é utilizada para construção
de canoas e para carvão. Seus componentes químicos podem provocar alergia.
Informações ecológicas: sem informações
Fenologia: Floresce principalmente nos meses de novembro a junho e frutifica
predominantemente no período janeiro a julho
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (site: http://www.levypreserve.org/Plant-Listings/Mangifera-indica)

15
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Anacardiaceae
Nome científico: Schinus terebinthifolius Raddi.
Nome popular: aroeira-mansa; aroeira-vermelha;
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Altura de 5-10 m, tronco revestido com casca grossa.
Folhas compostas imparipinadas, aromáticas. Inflorescências paniculadas axilares e
terminais, com flores pequenas de cor esbranquiçada. Os frutos são drupas globosas
de cor vermelho-brilhante quando maduras.
Ocorrência: Pernambuco até Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul em várias
formações vegetais.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, mole, bastante resistente e de grande
durabilidade, utilizada para mourões, esteios, lenha e carvão. A árvore é muito
ornamental. Muito utilizada na arborização urbana. Pode causar alergia a pessoas
sensíveis que entram em contato com suas folhas. Sua casca é utilizada para
curtimento de couro e fortalecimento de redes de pesca. Possui utilidade medicinal.
Informações ecológicas: Planta perenifólia, heliófita e pioneira. É amplamente
disseminada por pássaros devido sua coloração vermelha, o que explica sua boa
regeneração natural. Sua dispersão é ampla.
Fenologia: Floresce principalmente nos meses de setembro a janeiro e frutifica
predominantemente no período janeiro a julho
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (Lorenzi, Harri Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas


arbóreas nativas do Brasil, vol. 1 / Harri Lorenzi. -- 6. ed. São Paulo: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2014

16
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Annonaceae
Nome científico: Annona muricata L.
Nome popular: gravioleira; jaca-de-pobre
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvore de até 8 m de altura; sem exsudação.
Copa cônica, com ramos pendentes. Troncos com ritidoma de cor acinzentada.
Folhas simples, alternas, dísticas, estreito-elípticas ou lanceoladas, ápices
agudos, cartáceas, discolores. Inflorescências axilares ou terminais. Flores
bissexuais, solitárias, amareladas. Frutos com frutículos fundidos. Sementes
obovoides de cor marrom-lustrosas.
Ocorrência: Originária do norte da América do Sul. Amplamente plantada nas
regiões tropicais.
Utilidade: Muito utilizada em paisagismo. Os frutos com polpa saborosa e
levemente azeda alimentam a fauna e o homem, in natura, ou em iguarias. Na
medicina popular as sementes são vermífugas, a casca, folhas e polpa são
sedativas.
Informações ecológicas: sem informações
Fenologia: Floresce ao longo do ano. Frutificação de março a junho ou ao
longo do ano.
Polinização: Besouros Cantarofilia
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (site: http://biogeodb.stri.si.edu/biodiversity/species/26428)

17
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Araliaceae
Nome científico: Schefflera actinophylla (Endl.) Harms
Nome popular: Árvore-guarda-chuva
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque

Características morfológicas: Árvore de até 8 m de altura; sem exsudação.


Copa umbelada. Troncos múltiplos, ritidoma de cor cinza, rugoso. Folhas
compostas, digitadas, alternas, espiraladas, acumuladas nos ápices dos ramos.
Inflorescências em panículas terminais avermelhadas. Flores de cor avermelhada.
Frutos drupas globosas, carnosos, pretos quando maduros.
Ocorrência: Originária da Nova Guiné, Java e Austrália.
Utilidade: Frutos verdes, maduros e sementes são apreciados in natura ou e
iguarias como o mango-chutney. Na medicina popular as folhas e a casca servem
para controlar diarreias e corrimento vaginal. A madeira é utilizada para construção
de canoas e para carvão. Seus componentes químicos podem provocar alergia.
Informações ecológicas: sem informações
Fenologia: Floresce de janeiro a setembro e frutifica de fevereiro a novembro
Polinização: sem informações
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (site: http://www.heenatradingco.com/avenue-plants/)

18
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos
Mudou a nomenclatura! Nome inválido: Tabebuia chrysotrica
Nome popular: ipê-amarelo
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de até 12 m de altura. Copa com ramos
terminais cobertos com densa pilosidade dourada. Troncos tortuosos, ritidoma de
cor cinza. Folhas compostas, digitadas, opostas, cruzadas, cinco folíolos,
obovados. Inflorescências tirsos curtos (parece “pompom”). Flores bissexuadas,
com cinco pétalas fundidas em tubo de cor amarela-ouro. Frutos cápsula loculicida,
secos, pilosos e dourados quando maduros. Sementes aladas.
Ocorrência: Originária do Brasil, ocorre de Pernambuco ao Paraná.
Utilidade: Muito utilizada na arborização pela exuberância de sua floração e
caducifólia. A madeira é dura e pesada é usada em assoalhos e obras externas. Na
medicina popular, o chá dos ramos é analgésico, trata feridas na pele e mucosas.
Produz corante para tecidos.
Informações ecológicas:
Fenologia: Floresce de agosto a outubro e frutifica de setembro a dezembro
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (site: http://www.arvores.brasil.nom.br/new/ipeamarelocerrado/index.htm)

19
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos
Mudou a nomenclatura! Nome inválido: Tabebuia heptaphylla
Nome popular: ipê-roxo-de-sete-folhas
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque

Características morfológicas: Árvore de até 35 m de altura. Copa com ramos


terminais pilosos de cor cinza ou amarela. Troncos com ritidoma acinzentado,
fissurado, com veios amarelos. Folhas compostas, digitadas, opostas,
cruzadas, cinco a sete folíolos, lanceolados. Inflorescências tirsóide (parece
“pompom”). Flores com cinco pétalas fundidas em tubo de cor arroxeada a
rosada. Frutos síliquas, glabros, quase negros quando maduros. Sementes
aladas.
Ocorrência: Originária da América do Sul desde as Guianas até a Argentina.
No Brasil ocorre desde o sul da Bahia até São Paulo.
Utilidade: utilizada na arborização pela exuberância de sua floração e
caducifólia. A madeira castanha, de alta qualidade tem ampla aplicação. Na
medicina popular a casca do tronco é usada como cicatrizante para a pele,
úlceras, diabetes e câncer. Alguns usos tem comprovação científica.
Informações ecológicas:
Fenologia: Floresce de junho a setembro e frutifica de agosto a novembro
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (site: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=7076)

20
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Jacaranda mimosifolia D. Don.
Nome popular: jacarandá-mimoso
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15
metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore
decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido,
com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e
escura com a idade. Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e
bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de
coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos. No
inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.
Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em
forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se
estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são
lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes. O fruto é cápsula
lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.
Ocorrência: Originária da América do Sul Argentina, Peru, Bolívia e sul do Brasil.
Utilidade: utilizada na arborização pela exuberância de sua floração e caducifolia.
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada, é
muito dura, pesada, compacta e de longa durabilidade. Ela é empregada, por
exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados, instrumentos musicais e em
aplicações no interior de automóveis de luxo. Seus frutos são utilizados no artesanato
para confecção de bijuterias.
Informações ecológicas: Árvore caducifólia. Espécie pioneira, ocorre nos estados de
São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico, como nos
brejos de altitude do nordeste do Brasil. Pode ocorrer também em formações de
cerrado, também na região Nordeste.
Fenologia: Floresce de setembro-outubro e frutifica de agosto-novembro
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (site: http://algarve-saibamais.blogspot.com.br/2012/01/jacaranda-


mimoso.html)
21
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Tabebuia pentaphylla (L.) Hemsl.
Nome popular: ipê-rosa; ipê-de-el-salvador
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de porte médio, que atinge cerca de 20
metros. Copa com ramos terminais esverdeados e esparsamente lenticelados.
Tronco com ritidoma de cor cinza com fissuras esparsas e placas lenhosas
irregulares. Folhas compostas, digitadas, opostas, cruzadas, cinco folíolos, elípticos
a oblongos. Inflorescências tirsos curtos. Flores bissexuais com cinco pétalas
fundidas em tubo de cor rosada. Fruto cápsula cilíndrica e alongada com ápice
afilado, secos de cor castanha quando maduros. Sementes aladas.
Ocorrência: Originária da América Central, introduzida em muitos Estados do país.
Utilidade: utilizada na arborização pela exuberância de sua floração e caducifolia.
Sua madeira é boa para confecção de rodas e dormentes. É a árvore símbolo de El
Salvador.
Informações ecológicas: Árvore caducifólia. Espécie pioneira introduzida no país
por sua exuberante floração e caducifolia.
Fenologia: Floresce de janeiro-setembro e frutifica de fevereiro-novembro
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (site: http://reinometaphyta.wordpress.com/2012/07/07/ipe-de-el-salvador-


tabebuia-pentaphylla)

22
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Bignoniaceae
Nome científico: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
Nome popular: ipê-branco; pau-d´arco-branco
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros.
Copa piramidal com ramos terminais acinzentados e lenticelados. Troncos com
ritidoma de cor cinza, com fissuras descontínuas e cristas rugosas e irregulares. Folhas
compostas, trifolioladas, opostas, cruzadas, folíolos elípticos a largo-obovados.
Inflorescência tirsos curtos. Flores bissexuais com cinco pétalas fundidas em tubo, cor
branca-rosada-amarelada. Frutos cápsula loculicida, cilíndrica com ápice afilado,
castanhos quando maduros. Sementes aladas.
Ocorrência: Ocorre nas regiões Sudeste e Cetro-Oeste em matas de galeria e matas
secas.
Utilidade: utilizada na arborização pela exuberância de sua floração e caducifolia. Sua
madeira é dura e serve para acabamentos em obras interiores.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita. Se adapta muito bem a terrenos
secos e pedregosos.
Fenologia: Floresce de agosto-outubro e frutifica a partir de outobro.
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento - Anemocoria

Foto:(site:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/10/01/interna_cidades
df,325359/ipe-branco-florido-chama-atencao-de-brasilienses-as-margens-da-
epgu.shtml)

23
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Cactaceae
Nome científico: Hylocereus lemairei (Hook.) Britton & Rose (branca por
dentro com pele rosa)
Hylocereus megalanthus (K. Schum. ex Vaupel) Ralf Bauer (branca por dentro
com pele amarela)
Nome popular: pitaya
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: É planta perene, crescendo comumente sobre árvores ou
pedras. Tem raízes fibrosas, abundantes e desenvolve também numerosas raízes
adventícias, que ajudam na sua fixação e na obtenção de nutrientes. Uma das formas de
propagação da planta é por estaquia.
Ocorrência: Nativa dos Andes. No vale de Tehuacán no México, ela é chamada de
Pitahaya. Essa cactácea foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde são
hoje largamente cultivadas em Taiwan, Vietnam, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka, e Malasia.
São também encontradas em Okinawa, Hawai, Israel, Norte da Austrália e Sul da China.
Utilidade: A pitaya vermelha é uma cactácea cujos frutos são de interesse comercial
crescente por produtores e consumidores. Existem pequenas áreas de produção comercial
de Pitaya aqui no Brasil em S.P, na região de Catanduvas. Os frutos da Pitaya são ricos em
vitaminas, fósforo, que auxilia o processo digestivo e previne o câncer de cólon e a diabetes.
Ajuda, também, a neutralizar substancias tóxicas (metais pesados), reduz os níveis de
colesterol e a hipertensão. As sementes têm efeito laxante. Pode-se consumir a polpa do
fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. Seu gosto lembra um
pouco o do melão e apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. Além do fruto,
que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.
Informações ecológicas: Planta perene. A planta só floresce pela noite.
Curiosidades: Outros Nomes: Dentre os múltiplos nomes existentes para a pitaya,
destaca-se "rainha da noite", pois suas grandes flores brancas ou rosadas abrem somente

(Continua na página seguinte)


24
SH
(Continuação)

SÍTIO HIPONA

uma noite, fechando-se nas primeiras horas do dia seguinte. Nos países do oriente, como
China, Vietnã, Malásia e Japão, é conhecida como "fruta dragão", pela semelhança com as
escamas características da figura do dragão, sendo considerada como uma das flores mais
belas do mundo. Na Colômbia é conhecida como Pitahaya amarelo ( Pitahaya amarelo de
Colômbia, Pithaya de Colômbia). O nome Pitaia deriva do nome indígena 'pitaya' que quer
dizer fruto de escamas. As cactáceas tem mais de 600 espécies, conhecidas como cactos.
Produzem mucilagens, ácidos orgânicos e glicosídeos. Somente cactáceas do gênero
Opuntia produzem frutos comestíveis. Na America latina, várias espécies diferentes são
denominadas Pitaya e estão agrupadas em 4 gêneros Stenocereus Briton & Rose, Cereus
Mill, Selenicereus (B.Berger) Riccob e Hylocereys Britton & Rose. As mais conhecidas são a
Pitaya amarela (selenicereus megalanthus (Schum.) Britton & Rose, de casca amarela e
polpa branca; Pitaya vermelha (Hylocereus spp. Britton & Rose), cujos frutos são de pele
vermelha e polpa branca ou vermelha, dependendo da espécie. Vejamos algumas espécies
dessa deliciosa fruta: - Hylocereus costaricensis, os frutos apresentam coloração vermelha
tanto na casca quanto na polpa; - Selenicereus megalanthus, conhecida como "pitaya
colombiana", a polpa é esbranquiçada e externamente o fruto possui coloração amarela e a
polpa branca. - Selenicereus setaceus (Schum), a casca é vermelha e a polpa
esbranquiçada. - H. undatus, porém o fruto é de tamanho menor e apresenta espinhos.
Fenologia: Floresce setembro a fevereiro. Frutificação de março a setembro.
Polinização: Mariposas Falenofilia;
Morcegos - Quiropterofilia.
Dispersão: Animais - Zoocoria;
Foto: (site:
http://www.gopixpic.com/600/hylocereus/http:%7C%7Ci41*tinypic*com%7C5watg1*jpg/ ;
http://buahanda.wordpress.com/2012/03/10/dragon-fruit/)

Esta foto (fonte): http://pitaias.blogspot.com.br/2013/04/pitaia-fruta-exotica-que-auxilia-na.html

25
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Caricaceae
Nome científico: Carica sp. L.
Nome popular: mamoeiro
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Próximo ao recinto dos carneiros
Características morfológicas: Árvores até 10m com tronco central ereto. Folhas
acumuladas na parte superior. As folhas nascem diretamente do tronco. Ao serem
destacadas apresentam exsudação leitosa. As flores são masculinas, femininas e
bissexuais pouco vistosas.
Ocorrência: originária da costa Leste da Austrália.
Utilidade: O fruto (mamão) geralmente é consumido in natura e é rico em açúcares,
sais minerais e vitaminas. Os frutos verdes servem para preparo de iguarias. É extraído
a papaína (no caso do mamão papaya). Essa enzima é empregada em vários setores
como na indústria alimentícia para produção de amaciantes para carne e alimentos
dietéticos, indústria de tecidos para eliminação de gomas.
Informações ecológicas: Planta necessita de calor e luminosidade. Não tolera geadas
e temperaturas baixas. Se desenvolve bem em qualquer tipo de solo.
Fenologia: Floresce outubro a dezembro. Frutificação de dezembro a fevereiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria;

Foto: (site: http://www.perguntesaude.com/quantas-calorias-tem-o-mamao-formosa/)

26
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Chrysobalanaceae
Nome científico: Licania tomentosa (Benth.) Fritsch
Nome popular: oiti; oitizeiro
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de porte médio, que atinge cerca de
15 metros. Copa globosa e densa, ramos em estípulas caducas. Troncos
curtos com ritidoma de cor cinza-clara, finamente estriado. Folhas simples,
alternas, espiraladas, elípticas a oblongas, cartáceas, discolores,
pulverulentas, com cutícula de pelos quando jovem. Inflorescência em
panícula ou racemos axilares ou terminais. Flores bissexuais cinco pétalas
livres, verde-amareladas. Frutos drupas carnosas e farinhentas. Sementes
de cor bege, fibrosas, envoltas em massa amarelada e farinhenta, uma por
fruto.
Ocorrência: Ocorre na região costeira desde Pernambuco até Espirito Santo
e Minas Gerais.
Utilidade: utilizada na arborização urbana devido a sua sombra densa. Tolera
poda. Os frutos alimentam a fauna e o homem, que os utiliza na culinária em
iguarias regionais. A madeira é de baixa resistência.
Informações ecológicas:
Fenologia: Floresce de junho-setembro e frutifica de novembro-fevereiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / e pequenos insetos
Dispersão: Animais Zoocoria / Aves - Ornitocoria
Foto: (site: http://www.arvoresdf.com.br/especies/exoticas/oiti.htm)

27
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Combretaceae
Nome científico: Terminalia catappa L.
Nome popular: sete-copas; castanheira-da-praia
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15
metros. Copa com ramificação simpodial, regularmente espaçada ao longo dos
troncos monopodiais. Ritidoma de cor cinza com placas coriáceas irregulares.
Folhas simples, alternas, espiraladas, largo-obovadas, coriáceas, discolores,
pilosas na face inferior. Inflorescências espigas axilares e terminais, pendentes.
Flores bissexuais e masculina na mesma planta com cinco pétalas livres de cor
brancacenta e perfumada. Frutos drupas avermelhados na maturação.
Sementes oblongóides, duras, uma por fruto.
Ocorrência: Ásia e Madagascar.
Utilidade: Resiste bem a salinidade. Indicada para áreas gramadas por
apresentar raízes superficiais. As folhas colorem a paisagem de vermelho-
amarelado. As sementes são comestíveis, produzem óleo para a culinária. A
casca fornece tanino e, na medicina popular, alivia diarreias.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita.
Fenologia: Floresce de agosto-dezembro e frutifica de dezembro-março.
Polinização: pequenos insetos
Dispersão: Animais Zoocoria / Aves Ornitocoria / Morcegos - Quiropterocoria
/ Água Hidrocoria

Foto: (site:
http://www.botany.hawaii.edu/basch/uhnpscesu/htms/npsapln2/fish_pops/co
mbret/tercatapp1.htm;
Http://www.atelierdobonsai.com.br/forum/viewtopic.php?t=17313)

28
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Mull. Arg.
Nome popular: seringueira; árvore-de-borracha
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: não há informações
Características morfológicas: Árvore de até 30m de altura; com exsudação leitosa
abundante em toda a planta. Copa com ramos terminais cilíndricos, esverdeados,
com cicatrizes castanhas de folhas. Troncos com ritidoma de cor cinza-amarelado,
com placas irregulares. Folhas compostas trifolioladas, alternas, espiraladas,
congestas, folíolos elípticos, coriáceos, descolore, lustrosos, glabros.
Inflorescências em panículas terminais, planta monóica. Flores sem pétalas,
esverdeadas, perfumadas. Frutos cápsula tricoca, lenhosos, acinzentados.
Sementes oblongóides, variegadas, marrom-escuras, até três por fruto.
Ocorrência: originária da Amazônia em terrenos alagáveis.
Utilidade: A madeira pouco resistente, serve para forros e caixotaria. Produz
borracha comercializada em nível mundial. As sementes são usadas em bijuterias e
produzem óleo para a indústria de tintas e vernizes. É planta melífera. As sementes
trituradas alimentam bovinos, suínos e aves. A infestação pelo fungo Microciclus ulei
limita a heveicultura no Brasil.
Informações ecológicas: Planta decídua.
Fenologia: Floresce de janeiro a setembro. Frutificação de fevereiro a novembro.
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Gravidade/Pressão Barocoria; Explosão Autocoria

Foto: (site: http://biogeodb.stri.si.edu/biodiversity/species/24243/)

29
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Anadenanthera peregrina (L.) Speg.
Nome popular: angico; angico-vermelho
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore atinge cerca de 25 metros. Copa irregular
com ramos terminais lenticelados. Troncos com ritidoma acinzentado com
projeções lenhosas cônicas semelhantes a acúleos. Folhas compostas, bipinadas,
paripinadas, alternas, espiraladas. Inflorescência em glomérulos axilares ou em
panículas terminais. Flores bissexuais, corola com 5 lobos diminutos,
brancacentos. Frutos folículos verrucosos, opacos, com constrições entre as
sementes. Sementes suborbiculares, achatadas ala estreita marginal, castanhas,
muitas por fruto.
Ocorrência: originárias da América do Sul desde o Peru até a Argentina e no Brasil
extra-amazônico desde o Nordeste até o Sul.
Utilidade: Na arborização de grandes espaços. A madeira pesada é muito durável,
tem uso na construção civil, naval e como dormentes, carvão e lenha. O rapé
(sementes trituradas) é usado como alucinógeno, por Índios. A casca fornece
tanino para curtumes.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita.
Fenologia: Floresce de agosto-dezembro e frutifica de dezembro-abril.
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento - Anemocoria

Foto:(site: http://rubens-
plantasdobrasil.blogspot.com.br/search/label/Anadenanthera)

30
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam.
Nome popular: pau-brasil
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Mudas plantadas próximo à
imagem de Nossa Senhora.
Características morfológicas: Árvore espinhenta de 8 a 12 metros. Tronco
revestido de casca escamosa de cor alaranjada por baixo. Folhas compostas
bipinadas. Flores em racemos terminais e axilares de cor amarela. Fruto
legume equinocárpico
Ocorrência: Mata atlântica.
Utilidade: Madeira pesada, dura, compacta, muito resistente, usada
atualmente para confecção de arcos de violino. Já foi muito utilizada na
construção civil e naval mas sua principal utilidade era produção de corante,
extraído do lenho, para tingir tecidos ou fabricar tinta de escrever. Atualmente
tem sido utilizada em projetos paisagísticos.
Informações ecológicas: Planta semidecídua, heliófita ou esciófita,
característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em
terrenos secos e inexite na cordilheira marítima. É planta típica do interior da
floresta primária densa, sendo rara em formações secundárias.
Fenologia: Floresce a partir do final de setembro prolongando-se até meados
de outubro. A maturação dos frutos acontece de novembro a janeiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Borboletas Psicolfilia
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes - Barocoria

Foto: (site: http://laberintoenextincion.blogspot.com.br/2010/01/pau-de-brasil-


caesalpinia-echinata.html)

31
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Caesalpinia ferrea var. leiostachya Benth.
Nome popular: pau-ferro
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Árvore de até 30m de altura. Copa globosa,
ramos terminais castanhos cilíndricos e lenticelados. Tronco acanalado com
ritidoma variegado, branco-cinza-esverdeado com lâminas coriáceas.
Folhas comportas imparibipinadas, alternas, espiraladas, espítulas axilares
caducas, foliólulos coriáceos, discolores, pilosos. Inflorescências panículas
terminais. Flores bissexuais com cinco pétalas livres de cor amarela e
pétala vexilar com pontuações vermelhas. Frutos legumes lenhosos,
indeiscentes, oblongos, pretos quando maduros. Sementes elipsoides
pretas, 5 por fruto.
Ocorrência: originária da Mata Atlântica, desde o Ceará até o Rio de
Janeiro.
Utilidade: Madeira muito pesada, durável, é usada na construção civil, para
móveis finos, lenha e carvão. O chá das sementes serve como depurativo e
para emagrecimento. Os frutos servem para anemias, diabetes e doenças
pulmonares. Muito usada como ornamental.
Informações ecológicas:
Fenologia: Floresce de março a junho. Frutificação de setembro a março.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes - Barocoria

Foto: (site: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pau-ferro_tronco2.JPG)

32
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.
Nome popular: flamboyant-mirim
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Arbusto lenhoso de pequeno porte da
família das leguminosas. Folhas são recompostas com foliólulos
pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode
atingir de 3 a 4m de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas ou
amarelas (na variedade flava). Seu fruto é do tipo legume, ou vagem.
Ocorrência: Nativa da América Central.
Utilidade: Arbusto de rápido crescimento muito utilizado na arborização
urbana, apesar de ser contraindicado por especialistas. Possui seiva
tóxica.
Informações ecológicas: Espécie suscetível à broca.
Fenologia: Floresce de setembro a abril. Frutificação de maio a junho.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes -
Barocoria

Foto: (site: http://it.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia)

33
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Cassia fistula L.
Nome popular: chuva-de-ouro; cássia-imperial
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Arvore de até 18m de altura. Copa com ramos
terminais acinzentados, arrestados e flexuosos. Troncos curtos com ritidoma
de cor cinza a castanho-amarelado com placas lenhosas irregulares. Folhas
compostas, paripinadas, alternas, espiraladas, estípulas axilares caducas,
folíolos cartáceos, discolores, glabros. Inflorescências pêndulas de longa
duração. Flores bissexuais com cinco pétalas livres de cor amarela,
perfumadas. Frutos legumes cilíndricos indeiscentes, lenhosos, subdivididos
por septos transversais, castanhos quando maduros. Sementes ovadas,
achatadas, castanhas com mucilagem aromática, viscosa e açucarada que
atrai dispersores.
Ocorrência: Originária da Ásia, Índia e Sri Lanka.
Utilidade: Na arborização por apresentar floração espetacular. Das folhas se
faz chá laxante. As flores são usadas em oferendas religiosas. Na Europa os
frutos são vendidos como maná.
Informações ecológicas: Árvore decídua
Fenologia: Floresce de setembro a janeiro. Frutificação de setembro a
janeiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / e pequenos insetos
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes Barocoria

Foto: (site: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Starr_020630-


0015_Cassia_fistula.jpg)

34
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Cassia grandis L.f.
Nome popular: cássia-rosa
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Árvore de até 30m de altura. Copa com
ramos acinzentados, lenticelados e com cicatrizes de folhas. Troncos com
ritidoma acinzentado estriado e com cicatrizes. Folhas compostas,
paripinadas, alternas, espiraladas, folíolos coriáceos, discolores,
lustrosos, folhas pilosas. Inflorescências racemosas axilares ou panículas
terminais. Flores bissexuais com cinco pétalas livres, rosadas. Frutos
legume indeiscente, cilíndricos, lenhosos, com septos cartáceos.
Sementes elipsoides, muitas por fruto.
Ocorrência: Originária da América tropical desde o México, Antilhas, até o
Centro-Oeste do Brasil.
Utilidade: Ornamental. A madeira serve como lenha, na construção civil e
para acabamentos internos. Na medicina popular, serve para cicatrização
(casca), como purgante (frutos) e o chá das sementes é antitérmico. Na
Costa Rica, os septos dos frutos, sabor de chocolate, são embebidos como
santal ou mel de Carao. Os frutos são apreciados pela fauna.
Informações ecológicas: Árvore decídua.
Fenologia: Floresce de setembro a março. Frutificação de fevereiro a
maio.
Polinização: Abelhas Melitofilia / e outros insetos.
Dispersão: Aves Ornitocoria / Gravidade; explosão: Barocoria

Foto: (site:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cassia_grandis_1.JPG)

35
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
Nome popular: Flamboyant
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Próximo ao campo de
Futebol.
Características morfológicas: Arvore de até 15m de altura. Copa
umbeliforme, mais ampla que alta, com ramos pendentes. Troncos
curtos, com sapopemas. Ritidoma de cor cinza, áspero, com lenticelas.
Folhas compostas, paribipinadas, alternas, espiraladas, estípulas
axilares pinadas, foliólulos coriáceos, discolores, glabros.
Inflorescências corimbosas ou em racemos axilares. Flores bissexuais
com cinco pétalas livres, unguilculadas, vermelhas a amareladas, pétala
vexilar distinta. Frutos legumes lenhosos deiscentes, oblongos.
Sementes elíptidas, duras, castanhas, muitas por fruto.
Ocorrência: Originária de Madagascar.
Utilidade: Na arborização urbana, em espaços amplos. As raízes
superficiais danificam calçadas e pequenas edificações. A madeira
amarelada, pesada, pode ser usada na construção civil. A casca serve
como febrífuga. É planta tintorial.
Informações ecológicas: Árvore decídua
Fenologia: Floresce de setembro a fevereiro. Frutificação de novembro
a maio.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes
Barocoria

Foto: (site: http://gilsonnovaes.com.br/1990/12/meu-flamboyant-na-


primavera)

36
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz
Nome popular: Sibipiruna
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Arvore de até 25m de altura. Copa
globosa com ramos acinzentados lenticelados com gemas globóides.
Troncos com ritidoma de cor cinza-chumbo, com lâminas lenhosas.
Folhas compostas impari- ou paribipinadas, alternas, espiraladas,
estípulas axilares caducas, foliólulos com glândulas subepidérmicas,
cartáceos, discolores, pilosos. Inflorescência racemos terminais,
cônicos. Flores bissexuais com cinco pétalas livres, amarelas, pétala
vexilar com pontos avermelhados. Frutos legumes lenhosos deiscentes,
torcidos quando maduros, explosivos. Sementes planas de cor ocre, até
cinco por fruto.
Ocorrência: Na América do Sul desde a Bolívia até o norte da Argentina.
No Brasil na Mata Atlântica desde o Ceará até o Paraná.
Utilidade: Na arborização urbana, pela sombra e floração. A madeira
castanha tem uso na construção civil, carpintaria, marcenaria, lenha e
carvão.
Informações ecológicas: Árvore sempre-verde, forrageira e melífera.
Fenologia: Floresce de julho a outubro. Frutificação de dezembro a
julho.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Explosiva, os frutos eclodem liberando as sementes -
Barocoria

Foto: (site: http://timblindim.wordpress.com/arvores/sibipiruna/)

37
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Fabaceae
Nome científico: Pterogyne nitens Tul.
Nome popular: amendoim-bravo
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque.
Características morfológicas: Arvore de até 35m de altura. Copa com
ramos terminais lenticelados. Tronco com ritidoma acinzentado e
acastanhado com placas lenhosas. Nas árvores jovens cinza escuro, com
lenticelas horizontais e protuberâncias. Folhas compostas, paripinadas,
alternas, espiraladas, folíolos coriáceos, discolores, lustrosos na face
superior, glabros. Inflorescências em racemos curtos, axilares. Flores
bissexuais e masculinas com cinco pétalas amareladas, perfumadas, com
odor de limão. Frutos sâmaras com alas nervadas, com sementes basais.
Sementes elípticas a ovadas, planas, castanhas, lustrosas, uma por fruto.
Ocorrência: Originária da América do Sul, Argentina, Bolívia, Paraguai e no
Brasil, desde o Nordeste até o Sul.
Utilidade: Na arborização urbana, pela sombra e rápido crescimento. A
madeira é usada para móveis finos, lambris, tábuas e assoalhos. A
serragem produz tintura roxa. A casca contém alcaloides, cumarinas,
saponinas e taninos.
Informações ecológicas: Árvore decídua.
Fenologia: Floresce de outubro a abril. Frutificação de dezembro a agosto.
Polinização: Abelhas Melitofilia / e outros insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria

Foto: (site: http://rubens-


plantasdobrasil.blogspot.com.br/2012/05/pterogyne-nitens-tul.html)

38
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Lauraceae
Nome científico: Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Nome popular: canelinha; canela; canela-louro
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 15 a 25m de altura. Copa
globosa. Troncos com ritidoma de cor pardo-acinzentado e escamoso
liberando placas irregulares, finas. Folhas alternas, espiraladas, simples,
lanceoladas, glabras. Inflorescências em panículas axilares pequenas. Frutos
bagas elipsoides, pretas e brilhantes.
Ocorrência: de São Paulo ao Rio Grande do Sul em quase todas formações
florestais.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, fácil de trabalhar, de cheiro
desagradável quando fresca. A madeira presta-se para construção civil,
esquadrias, tabuado em geral. Embora a madeira seja excelente, tem sido
relegada pelo motivo que em ambientes úmidos o mau-cheiro retorna. Seus
frutos são muito procurados por pássaros.
Informações ecológicas: Planta perenifólia ou semidecídua em algumas
regiões, heliófita, sem preferência definida por tipo de solo. Apresenta alta
dispersão pela floresta ombrófila e geral, sendo menos frequente nas
associações pioneiras e secundárias.
Fenologia: Floresce a partir de junho até meados de setembro. Frutificação
de novembro a janeiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Aves Ornitocoria;
Animas Zoocoria.

Foto: (site: http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/esp_nmega.php)

39
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Lauraceae
Nome científico: Persea americana Mill.
Nome popular: abacateiro
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Próximo à casa do caseiro
Características morfológicas: Árvore de até 20m de altura. Copa com
ramos com cicatrizes de folhas. Troncos curtos com ritidoma acinzentado
com fissuras estreitas ou de aspecto reticulado. Folhas simples, alternas,
espiraladas, elípticas a lanceoladas, coriáceas, discolores, acinzentadas na
face inferior, glabras, aromáticas. Inflorescências panículas-cimosas
axilares. Flores bissexuais com três pétalas, livres, amareladas. Frutos
drupas, piriformes. Sementes de cor castanha, uma por fruto.
Ocorrência: Originária da América Central, Índias Ocidentais, Guatemala e
México.
Utilidade: Ornamental e pomares, frutífera, alto valor nutritivo. Os frutos
com elevado teor de proteínas, servem para doces, sopas, molhos,
produzem óleo similar ao de oliva, para a culinária ou cosmética. Na
medicina popular as folhas e a casca tratam dores de estômago e artrites. O
consumo diário de um fruto controla o colesterol. A madeira é usada na
marcenaria e a casca, em curtumes.
Informações ecológicas: Árvore perenifólia.
Fenologia: Floresce de setembro a dezembro. Frutificação de dezembro a
março.
Polinização: Abelhas Melitofilia / e outros insetos.
Dispersão: Animais Zoocoria / Gravidade; explosão: Barocoria

Foto: (site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Abacateiro)

40
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Lauraceae
Nome científico: Persea willdenovii Kosterm.
Nome popular: abacateiro-do-mato; maçaranduba; canela-rosa
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 10 a 25m de altura. Copa
globosa. Tronco revestido por casca acinzentada com ritidoma suberoso e
fendido. Folhas alternas espiraladas, elípticas a obovadas adaxialmente
tomentosas ou glabrescentes, abaxialmente tomentosas pardo-amareladas e
com nervuras proeminentes. Flores amarelas, dispostas em panículas axilares
curtas. Fruto drupa globosa, roxo-escura e brilahnte quando maduras.
Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, medianamente dura, fácil de
trabalhar, de baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de
madeira seca. A madeira é própria para marcenaria e construção civil,
confecção de móveis, folhas faqueadas decorativas, revestimentos internos. A
árvore é exuberante e possui qualidades ornamentais, podendo ser empregada
no paisagismo em geral. Seus frutos são avidamente consumidos por várias
espécies de pássaros, sendo por essa razão muito indicada para plantios em
áreas de preservação.
Informações ecológicas: Planta semidecídua, heliófita ou mesófita. É
encontrada com mais frequência em florestas primarias porém também pode
ser encontrada em formações secundárias.
Fenologia: Floresce de outubro a novembro. Frutificação de janeiro a março.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Aves Ornitocoria;
Animas Zoocoria.
Foto: (site:
http://lauraceae.myspecies.info/category/lauraceae/lauraceae/persea/persea-
willdenovii)

41
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Lecythidaceae
Nome científico: Cariniana rubra Gardner ex Miers
Nome popular: jequitibá-vermelho
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvore de até 20m de altura. Copa
piramidal a colunar, densa, com ramos castanhos e finamente estriados.
Troncos com ritidoma acinzentado, com fissuras curtas, sinuosas. Folhas
simples, alternas, dísticas a espiraladas, ovadas a elípticas, folhas
coriáceas, concolores a discolores, com domácias, glabras.
Inflorescências panículas axilares. Flores bissexuais 5-6 pétalas fundidas
na base, de cor vermelha, andróforo amarelado. Frutos pixídios lenhosos,
campanulados e angulosos, com borda lisa na área de deiscência do
opérculo. Sementes elipsoides a obovoides, castanhas com alas longas
costadas, de cor bege, até 16 por fruto.
Ocorrência: Originária das matas secas e de galerias nos estados de
Goiás, Mato Grosso, e Tocantins.
Utilidade: Na arborização de grandes áreas, praças e parques urbanos.
Sua madeira é usada para trabalhos internos na construção civil,
caixotaria e lenha. A casca fibrosa é usada na confecção de cordas. Os
frutos são usados no artesanato regional ou como cachimbo por
indígenas.
Informações ecológicas: Árvore semidecídua.
Fenologia: Floresce de dezembro a março. Frutificação de março a
outubro.
Polinização: Insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria

Foto: (http://flickrhivemind.net/Tags/cariniana/Interesting)

42
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Lythraceae
Nome científico: Lagerstroemia sp. L.
Nome popular: resedá-gigante
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores até 15 m de altura. Copa
arredondada e densa, formada por galhos longos e ascendentes. Folhas
verdes, pouco mais clara na face inferior. Tomam a coloração
avermelhada pouco antes de se desprender da árvore no inverno. Flores
recobrem boa parte da copa, proporcionando grande visibilidade, com
variação de cor partindo do róseo quase branco a próximo do lilás e uma
variedade azulada. Frutos cápsula persistentes na copa por um longo
período. Sementes aladas, muitas por fruto.
Ocorrência: originária da Índia.
Utilidade: Muito ornamental. Utilizada na arborização urbana,
Informações ecológicas: Planta semidecídua, sistema radicular
profundo causando poucos danos a pisos e pavimentos.
Fenologia: Floresce setembro a fevereiro. Frutificação de março a
setembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria;

Foto: s/d

43
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Magnoliceae
Nome científico: Michelia champaca L.
Nome popular: magnólia-amarela; champaca
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Atrás do canil
Características morfológicas: Árvores de até 12m de altura. Copa
piramidal com ramos cinza-esverdeados, com cicatrizes de estípula e
esparsamente lenticelados. Troncos com ritidoma cinza-esverdeado,
rugoso, com saliências espaçadas quase anelares, lenticelado e com
cicatrizes de folhas. Folhas simples, alternas, espiraladas, acumuladas
no final dos ramos, folhas coriáceas, discolores, com odor característico
ao se amassarem, glabras. Flores bissexuais alaranjadas com muitas
peças florais, muito perfumadas. Frutos capsula, esverdeadas a marrom
quando maduras, densamente lenticeladas. Sementes irregulares,
esferoides a oblongóides com arilo vermelho.
Ocorrência: Originária da Índia e Himalaia.
Utilidade: Na arborização. Os arilos avermelhados que envolvem as
sementes alimentam os pássaros. As flores produzem óleos aromáticos.
Informações ecológicas: Árvore sempre-verde.
Fenologia: Floresce de setembro a janeiro. Frutificação de novembro a
março.
Polinização: Beija-flores - Ornitofilia
Dispersão: Aves - Ornitocoria

Foto: (site: http://thewildpapaya.com/?p=2824)

44
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Malvaceae
Nome científico: Guazuma ulmifolia Lam.
Nome popular: mutambo; mutamba; fruta-de-macaco
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 30m de altura. Copa com ramos
terminais com aspecto de zig-zag pela disposição dística das folhas. Troncos
com ritidoma cinza-escuro, estriado e com fissuras amplas, profundas e
esparsas. Folhas simples, alternas, dísticas, ovadas e lanceoladas, coriáceas,
discolores, lustrosas na face superior, com domácias na face inferior na inserção
das nervuras secundárias, pilosas. Inflorescências cimosas axilares. Flores
bissexuais de cor amarela-esverdeada. Frutos com 5 valvas, lenhosos,
globosos, indeiscentes, pretos quando maduros, superfície como pequenas
projeções pontiagudas. Sementes esferoides ou oblongóides envoltas em
mucilagem que atrai dispersores.
Ocorrência: ocorre desde a Amazônia até o Paraná em florestas secas.
Utilidade: Na arborização, por sua sombra. A madeira leve e durável serve para
obras internas, caixotaria, carvão e pasta para celulose. A casca fibrosa serve
para fabricação de corda. Os frutos alimentam a fauna.
Informações ecológicas: Árvore decídua.
Fenologia: Floresce de setembro a dezembro. Frutificação de outubro a janeiro.
Polinização: Pequenos insetos
Dispersão: Animais Zoocoria

Foto: (site: http://chalk.richmond.edu/flora-kaxil-


kiuic/g/guazuma_ulmifolia.html)

45
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Malvaceae
Nome científico: Luehea divaricata Mart. & Zucc.
Nome popular: ibatingui; açoita-cavalo; açoita-cavalo-miúdo
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque, muda recém plantada
próximo a imagem de Nossa Senhora.
Características morfológicas: Árvores de até 5 a 25m de altura. Tronco
revestido por casca rugosa de cor-cinza-escuro. Folhas simples, obovadas a
oblongas, quase glabras na face superior e com a face inferior densamente
pubescente, recoberta por tricomas estrelados e esbranquiçados. Flores
róseas e amarelas, dispostas em inflorescências multifloras terminais. Fruto
cápsula deiscente, lenhosa, pubescente com sementes aladas.
Ocorrência: Sul da Bahia até Rio Grande do Sul.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, textura média, resistente,
extremamente flexível, de baixa resistência ao ataque de organismos
xilófagos. A madeira é empregada para estruturas de móveis, confecção de
móveis vergados (curvados), coronhas de armas, caixotaria. Planta pioneira
de rápido crescimento indicada para reflorestamentos em áreas de
preservação.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita
(característica de florestas aluviais: matas ciliares, galerias) da área de
ocorrência de florestas semideciduas. Apresenta dispersão irregulas e
descontínua, sendo particularmente frequente ao longo de córregos e rios,
terrenos rochosos e íngremes.
Fenologia: Floresce de dezembro a fevereiro. Frutificação de maio a agosto.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria;

Foto: (site: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=1343)

46
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Malvaceae
Nome científico: Paquira aquatica Aubl.
Nome popular: munguba; cacau-selvagem
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 20m de altura. Copa com ramos
terminais pilosos de cor cinza ou amarelada. Troncos com ritidoma de cor cinza-
claro, estriado. Folhas compostas, digitadas, alternas, espiraladas, acumuladas no
final dos ramos, estípulas caducas, folíolos coriáceos, concolores, lustrosos na face
superior, glabros. Inflorescências em panículas axilares ou terminais, ou flores
solitárias. Flores bissexuais com cinco pétalas fundidas na base, amareladas.
Frutos cápsula loculicidas, lenhosas, marrons quando maduros. Sementes de cor
castanha, muitas por fruto.
Ocorrência: ocorre da Amazônia até o Maranhão em áreas alagáveis.
Utilidade: Na arborização por sua sombra densa e bonita floração. A madeira serve
para caixotaria e celulose para papel. As sementes são comestíveis in natura ou
torradas. As fibras da casca servem para a confecção de cordas. As larvas
Euchroma gigantea infestam a madeira e provocam sua queda.
Informações ecológicas: Árvore sempre-verde.
Fenologia: Floresce de setembro a novembro. Frutificação de abril a julho.
Polinização: Morcegos Quiropterofilia / Pequenos insetos
Dispersão: Animais - Zoocoria

Foto: (site: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pachira_aquatica_(1).jpg)

47
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Melastomataceae
Nome científico: Tibouchina granulosa (Dem.) Cogn.
Nome popular: quaresmeira
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque próximo da piscina
Características morfológicas: Árvores de até 12m de altura. Copa com
ramos terminais castanhos, quadrangulares e arrestados. Troncos com
ritidoma brancacento, com placas lenhosas e fissuras estreitas e sinuosas.
Folhas simples, opostas, dísticas ou cruzadas, cartáceas, discolores,
pilosas em ambas as faces, ásperas na face superior. Inflorescências em
panículas terminais. Flores bissexuais com cinco pétalas livres de cor roxa a
rosada. Frutos cápsulas, elipsoides, secos, marrons quando maduros.
Sementes irregulares de cor marrom, milhares por fruto.
Ocorrência: ocorre desde a Bahia até o Paraná, na Mata Atlântica.
Utilidade: Na arborização devido a sua floração roxa-rosada exuberante e
que dura quase todo o ano. A madeira é usada na marcenaria, obras
internas, brinquedos e caixotaria. Os frutos secos são usados pelas
crianças como “pequenos peões”.
Informações ecológicas: Árvore sempre-verde.
Fenologia: Floresce de fevereiro a abril e de agosto a novembro.
Frutificação de abril a novembro.
Polinização: Abelhas - Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria

Foto: (site: http://www.panoramio.com/photo/47397824)

48
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Meliaceae
Nome científico: Cedrela fissilis Vell.
Nome popular: cedro; cedro-rosa;
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de 8 a 35m de altura. Tronco
revestido por casca com ritidoma suberoso. Folhas alternas espiraladas,
compostas pinadas, folíolos opostos a subopostos com a face abaxial
pilosa, hirsuta ou tomentosa. Fruto cápsula septífraga deiscente, com
sementes monoaladas.
Ocorrência: Ocorre em quase todo o país, principalmente nas florestas
semidecíduas e pluvial atlântica.
Utilidade: Madeira leve a moderadamente pesada, macia ao corte e
notavelmente durável em ambiente seco. Quando enterrada ou submersa
apodrece rapidamente. A madeira é largamente empregada em
compensados, esculturas e obras de talha. A árvore é largamente utilizada
no paisagismo. Nunca deve ser plantada em agrupamentos homogêneos
devido ao ataque de broca.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita. Ocorre
preferencialmente em solos úmidos e profundos como os encontrados nos
vales e planícies. Desenvolvendo-se no interior de florestas primárias,
podendo também ser encontrada como espécie pioneira em capoeiras.
Fenologia: Floresce de agosto a setembro. Frutificação de junho a
agosto.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria;

Foto: (site: https://www.flickr.com/photos/cerrados/6104116081/)

49
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Meliaceae
Nome científico: Guarea guidonia (L.) Sleumer
Nome popular: marinheiro; camboatã; carrapeta-verdadeira
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de 15 a 20m de altura. Tronco com
ramos jovens lenticelados. Folhas compostas pinadas. Flores
esbranquiçadas, dispostas em tirsos axilares a ramifloros. Frutos cápsulas
arredondadas deiscentes.
Ocorrência: Ocorre da Região Amazônica até o Sudeste em várias
formações florestais. É muito frequente nas florestas semidecíduas da
Bacia do Paraná.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, dura, resistente, elástica,
aromática, de grande durabilidade mesmo quando em contato com o solo e
umidade. A madeira é própria para construção civil e naval, carpintaria,
obras internas. A árvore além de ornamental proporciona ótima sombra
podendo ser empregada no paisagismo rural e urbano. Os frutos são
avidamente procurados pela fauna, que também contribuem para sua
disseminação.
Informações ecológicas: Planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita,
característica de matas de galeria e matas ciliares. Sua dispersão é maior
em formações secundárias localizadas ao longo de rios, planícies aluviais e
fundo de vales.
Fenologia: Floresce de dezembro a março. Frutificação de novembro a
dezembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais - Zoocoria;

Foto: (site: http://floraelverde.catec.upr.edu/especie_info.php?id=228)

50
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Moraceae
Nome científico: Artocarpus heterophyllus
Nome popular: jaqueira
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque próximo do canil
Características morfológicas: Árvores de até 15m de altura. Copa
globosa com ramos acinzentados. Troncos acanalados com ritidoma
castanho-mostarda, lâminas lenhosas. Folhas simples, alternas,
espiraladas, elípticas a ovadas, coriáceas, discolores, lustrosas, glabras.
Inflorescências feminina, em espiga caulifloras, as masculinas nas axilas
das folhas. Infrutescência articulada, oblongóides e elipsoides, amareladas,
quando maduras polpa suculenta. Sementes elipsoides castanhas,
comestíveis, muitas por fruto.
Ocorrência: Sudeste da Ásia.
Utilidade: A polpa é consumida in natura ou em iguarias doces e salgadas.
As sementes são consumidas cozidas, torradas ou como farinha. Na
medicina popular, serve para tratar anemia, asma e diarreias. Componentes
das sementes atuam no trato de queimadura. A madeira serve para móveis,
portas, janelas e barcos. É planta forrageira e tanifera. O látex tem uso
regional como borracha. Fornece o bassanti, tintura amarela para tingir
trajes de monges.
Informações ecológicas: Árvore perenifólia.
Fenologia: Floresce de junho a outubro. Frutificação de dezembro a março.
Polinização: Insetos.
Dispersão: Morcegos Quiropterocoria
Pássaros - Ornitocoria

F o t o : ( s i t e : h t t p : / / w w w. p l a n t a s o n y a . c o m . b r / a r v o r e s - e -
palmeiras/jaqueiras.html)

51
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Moraceae
Nome científico: Ficus benjamina L.
Nome popular: figueira; figueira-benjamina; beringan
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 15m de altura com
exsudação leitosa e abundante ao se destacarem as folhas. Copa densa e
irregular nas grandes árvores, ramos terminais com poucas raízes
adventícias. Troncos curtos, e raras raízes aéreas. Ritidoma de cor cinza-
claro, lenticelado, com estrias de cor castanha. Folhas simples, alternas,
espiraladas, ovadas a elípticas, coriáceas, descolores, lustrosas, glabras.
Inflorscência sicônio, receptáculo carnoso e oco, globoso ou piriforme, com
poro apical, solitário ou aos pares. Flores masculinas e femininas incluídas
no sicônio. Frutos figos axilares, avermelhados, quando maduros.
Sementes não são produzidas no Brasil.
Ocorrência: Sul da Ásia e norte da Oceania.
Utilidade: na arborização de grandes espaços para produzir sombra.
Também para tapioria e bonsai. Imprópria para cercas-vivas urbanas pois
seu sistema radicular destrói calçadas, compromete a estabilidade de
edificações e dos sistemas de esgoto e água pluvial. Árvores com folhas
variegadas são menos frequentes em ambientes urbanos.
Informações ecológicas: Árvores sempre-verdes.
Fenologia: Floresce de março a setembro. Frutificação de março a
setembro.
Polinização: pequenas vespas.
Dispersão: Morcegos Quiropterocoria
Pássaros - Ornitocoria

Foto: (site: http://www.panoramio.com/photo/39268370)

52
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Myrtaceae
Nome científico: Corymbia citriodora (Hook.) K.D.Hill&L.A.S.Johnson
Nome popular: eucalipto-limão
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 40m de altura. Copa irregular,
ramos esfoliantes. Troncos de crescimento monopodial, ritidoma cinza-
esverdeado , com lâminas coriáceas que se desprendem. Folhas simples, alternas,
espiraladas, falcadas, lanceoladas, folhas pendentes, coriáceas, concolores,
verdes a acinzentadas, glabras a pilosas, glândulas laminares exalam odor cítrico
agradável. Inflorescências em panículas ou umbelas de até 5 flores. Flores
bissexuais cinco pétalas livres pouco visíveis. Frutos cápsulas apiculadas,
elipsoides a ovoides, deixam cair o opérculo (tampa) que expõe quatro a cinco
valvas que contém muitas sementes diminutas e angulosas por fruto.
Ocorrência: originária da Austrália, província de Queensland.
Utilidade: na arborização. As folhas contém citronelal, usado na farmacologia. A
madeira pesada tem uso em serrarias ou para lenha e carvão. Presente na lista de
espécies exóticas mais plantadas no Brasil. É planta melífera.
Informações ecológicas: Árvores sempre-verdes.
Fenologia: Floresce de março a setembro. Frutificação de março a setembro.
Polinização: Abrelhas Melitofilia / pequenos espaços
Dispersão: Vento Anemocoria
Gravidade - Barocoria

Foto: (site: http://keyserver.lucidcentral.org/weeds/data/03030800-0b07-490a-


8d04-0605030c0f01/media/Html/Corymbia_citriodora.htm)

53
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Myrtaceae
Nome científico: Eugenia uniflora L.
Nome popular: pitangueira; pitanga
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores de até 12m de altura. Copa com
ramos terminais finos. Troncos tortuosos, ritidoma acinzentado, variegado por
soltar placas coriáceas. Folhas simples, opostas, dísticas a cruzadas, largo-
elipticias, cartáceas, concolores, pilosas com glândulas laminares
translúcidas que exalam odor agradável ao se amassarem as folhas. Folhas
jovens avermelhadas. Inflorescências racemos curtos. Flores bissexuais,
solitárias, quatro pétalas livres, brancas, muitos estames. Frutos bagas,
globoides, carnosos, costados, vermelhos, coroados com o cálice. Sementes
achatadas, ovais ou orbiculates, de cor brancacenta, até três por fruto.
Ocorrência: originária do Brasil desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.
Utilidade: Aos frutos alimentam peixes, aves, mamíferos e o homem. Na
medicina popular o chá das folhas é diurético, depurativo, digestivo, trata a
hipoglicemia, reumatismo e febres. A madeira pesada serve para estacas e
cabos de ferramentas. As folhas e os ramos contém óleos essenciais.
Informações ecológicas: Árvores sempre-verdes.
Fenologia: Floresce de agosto a janeiro. Frutificação de outubro a janeiro.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Aves Ornitocoria;
Animas Zoocoria

Foto: (site: http://www.colecionandofrutas.org/eugeniauniflora.htm)

54
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Myrtaceae
Nome científico: Psidium guajava L.
Nome popular: goiabeira
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores de até 6m de altura. Copa com ramos
terminais quadrangulares e pilosos. Troncos com ritidoma variegado, cinza-
esverdeado-acastanhado, marmorizado. Folhas simples, opostas, dísticas,
oblongas ou elípticas, cartáceas a coriáceas, concolores, pilosas, com glândulas
laminares que exalam odor de goiaba verde. Inflorescências cimosa, curta, com
poucas flores ou flores solitárias. Flores bissexuais com cinco pétalas livres, de cor
branca e muitos estames. Frutos baga coroada pelo cálice persistente, globosos,
carnosos, amarelados quando maduros, com polpa rosada ou branca que envolve
as sementes. Sementes esferoides amareladas, ósseas, muitas por fruto.
Ocorrência: desde o México até o Brasil. Cultivada em todos países tropicais e
subtropicais.
Utilidade: os frutos alimentam a fauna e o homem in natura ou como iguarias
regionais, sucos, doces e sorvetes. A madeira serve para trabalhos que exigem
esforço como a indústria aeronáutica, cabos de ferramentas e objetos de madeira.
Na medicina popular a folha serve para o diabetes, obesidade, pulmões e fígado.
Informações ecológicas: Árvores decíduas.
Fenologia: Floresce de agosto a novembro. Frutificação de julho a abril.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Aves Ornitocoria;
Animas - Zoocoria

Foto: (site: http://healthtips-sastha.blogspot.com.br/2012/06/health-benefits-guava-


or-psidium.html)

55
SH SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Myrtaceae
Nome científico: Syzygium cumini (L.) Skeels
Nome popular: jambolão; jamelão
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 25m de altura. Copa com
ramos terminais pilosos e ferrugíneos. Troncos curtos, ritidoma de cor cinza-
claro, rugoso. Folhas simples, opostas, dísticas, lanceoladas a estreito-
elípticas, cartáceas a coriáceas, concolores, lustrosas, glabras, com
glândulas laminares que exalam odor agradável. Inflorescências cimosas,
piramidais. Flores bissexuais com cinco pétalas livres e pouco visíveis e
muitos estames de cor brancacenta. Frutos drupas elipsoides a oblongoides,
carnosos, arroxeados a negros quando maduros. Sementes elipsoides
acinzentadas, uma por fruto.
Ocorrência: originária da Asia, Índia e Siri Lanka.
Utilidade: na arborização urbana ou como quebra-ventos. Os frutos
alimentam a fauna e o homem, in natura, ou como doces geleias, vinhos e
vinagres. Os frutos tingem calçadas e pisos. Na medicina popular o chá das
folhas e sementes trituradas serve para tratar diabetes. É planta tanífera. A
madeira resiste bem a cupins e é usada em obras submersas.
Informações ecológicas: Árvores decíduas.
Fenologia: Floresce de agosto a novembro. Frutificação de julho a abril.
Polinização: Mariposas Falenofilia / pequenos espaços
Dispersão: Animais Zoocoria;
Gravidade - Barocoria

Foto: (site: http://www.pinterest.com/pin/325736985522272560/)

56
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Myrtaceae
Nome científico: Syzygium jambos (L.) Alston
Nome popular: jambo-amarelo
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 15m de altura. Copa
globosa com ramos terminais cilíndricos e acinzentados. Troncos
frequentemente perfilhados, ritidoma cinza ou castanho, estriado e
reticulado. Folhas simples, opostas, dísticas, estreito-elípticas a
lanceoladas, cartáceas, concolores, glabras, com glândulas laminares
que exalam odor agradável ao se amassarem as folhas. Inflorescências
em pequeno agrupamento lateral de flores. Flores bissexuais com cinco
pétalas livres, pouco visíveis e muitos estames longos de cor branco-
amarelados. Frutos drupas, globosos, carnosos, amarelados e
perfumados quando maduros, coroados pelo cálice remanescente.
Sementes globóides a irregulares, de cor marrom, até três por fruto.
Ocorrência: originária da Asia, Índia e Siri Lanka.
Utilidade: Os frutos com sabor de água de rosa são consumidos pela
fauna e pelo homem in natura, ou como iguarias. É planta melífera e
tanífera. Espécie listada da “Lista de espécies invasoras”. As folhas e
sementes tratam o diabetes melito.
Informações ecológicas: Árvores decíduas.
Fenologia: Floresce de agosto a novembro. Frutificação de julho a abril.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Animais Zoocoria;
Gravidade - Barocoria

Foto: (site:
http://www.natureloveyou.sg/Syzygium%20jambos/Main.html)

57
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Nyctaginaceae
Nome científico: Bougainvillea glabra Choisy
Nome popular: primavera; três-marias; bougainvilea
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de 10 a 20m de altura dotada de
copa alongada e densa. Tronco revestido por casca pardacenta com
ritidoma escamoso. Folhas alternas espiraladas, simples, obovadas,
membranáceas, glabras a glabrescentes. Flores amareladas pequenas,
actinomorfas, monoclamídeas, cada flor presa a uma bráctea rósea muito
vistosa. Fruto aquênio de cor paleácea.
Ocorrência: Ocorre na Região Sudeste na floresta pluvial atlântica e
semidecídua da bacia do Paraná.
Utilidade: Madeira leve, mole, porosa e de baixa resistência. A Madeira
presta-se apenas como lenha. Árvore extremamente ornamental,
principalmente durante o Verão onde a árvore fica recoberta por flores.
Planta pioneira e de rápido crescimento.
Informações ecológicas: Planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita.
Fenologia: Floresce de novembro a fevereiro. Frutificação de março a
maio.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria;

Foto: (site: http://www.learn2grow.com/plants/bougainvillea-glabra-


sanderiana-images-large-68329/)

58
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Oxalidaceae
Nome científico: Averrhoa carambola L.
Nome popular: caramboleira
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores de pequeno porte, até 10m. tronco tortuoso
com ramos flexíveis. Folhas formam copa densa. Flores pequenas, pétalas alvas e
púrpuras no centro. Fruto tipo baga, alongada e oval, com cinco gomos salientes, de
coloração amarelo-ouro, translúcido na maturação. Polpa comestível, carnosa, ácida,
que envolve duas sementes pequenas em cada gomo.
Ocorrência: originária da Índia.
Utilidade: É largamente usada como planta de arborização de jardins e quintais. De
sabor agridoce, com coloração variando do verde ao amarelo, dependendo do grau de
maturação, rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e
do complexo B, a carambola é considerada uma fruta febrífuga (que serve para
combater a febre), antiescorbútica (que serve para curar a doença escorbuto -
carência de vitamina C, e que se caracteriza pela tendência a hemorragias) e, devido à
grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite. Seu suco pode ser usado
para tirar manchas de ferro, de tintas e ainda limpar metais. Sua casca é utilizada
como antidisentérico, por possuir alto teor de tanino - cujo poder adstringente pode
prender o intestino. É considerada uma fruta de quintal, pois seu cultivo não é feito em
escala, sendo produzida essencialmente em sítios, quintais, granjas e pomares de
fazendas. Começa a produzir frutos em torno de quatro anos de existência, dando em
média duzentos frutos, podendo durar de cinquenta a setenta anos. A fruta parece
uma estrela quando cortada e tem cinco gomos. Pode ser consumida ao natural ou no
preparo de geléias, caldas, sucos e conservas. Cortada em fatias e deixada no fogo
brando com açúcar, fica quase da mesma consistência e sabor do doce de ameixa-
preta. Na Índia e na China são bastante consumidas como sobremesa, assim como as
flores e os frutos verdes, que são utilizados nas saladas. Pessoas portadoras de
insuficiência renal crônica não podem comer carambola, pois esta fruta possui uma
(Continua na próxima página)

59
SH
SÍTIO HIPONA

(continuação)

toxina natural - a caramboxina - que não é filtrada pelos rins destas pessoas,
ficando retida no organismo e atingindo o cérebro, podendo induzir crises de
soluços, vômito, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões
prolongadas (estado de mal epiléptico), coma e levar inclusive, à morte.
Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer, pois podem
sofrer de insuficiência renal e não saber. Pessoas sem problemas renais
devem evitar o abuso no consumo da carambola. Isso porque seu teor de ácido
oxálico pode eventualmente produzir cálculos renais em indivíduos mais
sensíveis.
Informações ecológicas: sem informações.
Fenologia: sem informações.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria.

Foto: (site: https://www.flickr.com/photos/parchen/3549655383/)

Foto desta página: http://quintaldicasa.blogspot.com.br/2013/05/carambola.html

60
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Polygonaceae
Nome científico: Triplaris brasiliana Cham.
Nome popular: pau-formiga; pajeu
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores de até 20m de altura. Copa colunar a
piramidal, ramos terminais com cicatrizes anelares de ócreas, ramos ocos que
alojam formigas. Troncos de crescimento monopodial, acanalados, ritidoma
cinza-rosado, lenticelado ou reticulado. Folhas simples, alternas, espiraladas,
largo-elipticas, coriáceas, glabras ou pilosas quando jovens, concolores.
Inflorescências panículas terminais ou axilares. Flores planta dióica, masculinas
pouco vistosas, femininas com cálice avermelhado e alado. Frutos
pseudosâmaras angulosas, em cálice com três alas persistentes avermelhadas.
Sementes angulosas, uma por fruto.
Ocorrência: no Brasil Central até o Estado de São Paulo.
Utilidade: A madeira de baixa densidade serve para tabuados e caixotaria leve.
Espécie de rápido crescimento.
Informações ecológicas: Árvores brevi-decíduas.
Fenologia: Floresce de março a julho. Frutificação de setembro a dezembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia
Dispersão: Vento Anemocoria;

Foto: (site: http://www.sitiodasfrutasraras.com/es/produtos/arvores-


ornamentais-2/)

61
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Proteaceae
Nome científico: Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br.
Nome popular: grevilea
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Bosque e ao redor da piscina.
Características morfológicas: Árvores de 18 a 35 m de altura. Folhas verdes
delicadamente denteadas e bipinadas com a face abaxial de cor branco
acinzentado ou cor de ferrugem. Flores de cor laranja-ouro. Frutos folículos
marrons. Sementes duas por fruto, achatadas, aladas.
Ocorrência: originária da costa Leste da Austrália.
Utilidade: Muito ornamental. Utilizada na arborização urbana.
Informações ecológicas: Planta perenifólia, crescimento rápido.
Fenologia: Floresce setembro a fevereiro. Frutificação de março a setembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Vento - Anemocoria;

Foto: (site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grev%C3%ADlea-robusta )

62
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rosaceae
Nome científico: Eriobotrya japonica
Nome popular: nêspera, ameixa-do-japão
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores de até 10m de altura. Copa piramidal,
com ramos terminais espessos e cobertos com densa pilosidade ferrugínea.
Troncos com ritidoma de cor acinzentada, lenticelado, com saliências
espaçadas, quase anelares. Folhas simples, alternas, espiraladas,
lanceoladas a estreito-elípticas, coriáceas, discolores, verde-escuras e
lustrosas na face superior, densamente pilosas, acinzentadas a ferrugíneas na
face inferior. Inflorescências panículas densamente pilosas, de cor ferrugínea.
Flores bissexuais com cinco pétalas livres, brancas, perfumadas. Frutos
drupas, carnosos, elipsoides a ovoides ou piriformes, alaranjados quando
maduros. Sementes elipsoides uma a três por fruto.
Ocorrência: originária do leste da Ásia, China e Japão.
Utilidade: os frutos são consumidos pela fauna e comercializados pelo
homem. Tornou-se invasora em ambientes naturais, principalmente em matas
ciliares ou galeria. Serve de “cavalo” no enxerto de macieiras. Na medicina
popular o chá das folhas controla a pressão baixa.
Informações ecológicas: Árvore perene.
Fenologia: Floresce de abril a junho. Frutificação de junho a setembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Aves Ornitocoria;
Morcegos Quiropterocoria;
Animas Zoocoria.

Foto: (site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nespereira_(%C3%A1rvore)

63
SH SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rubiaceae
Nome científico: Coffea arabica L.
Nome popular: café;
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: sem informações
Características morfológicas: Planta de porte arbustivo, monocauleado,
com até 4 m de altura. As folhas são ovaladas ou sub lanceoladas, os bordos
são
ondulados. A coloração predominante é verde escura, sendo que a epiderme
superior apresenta aspecto brilhante. Nos vértices formados entre as nervuras
secundárias e a principal, geralmente ocorrem minúsculas cavidades
denominadas domácias. As flores são hermafroditas e agrupadas em
conjuntos, formando inflorescências denominadas glomérulos. A base de cada
flor é composta por um pedicelo e um cálice curto. As pétalas, geralmente em
número de cinco, são soldadas formando a corola. A partir de cada pétala
surge um filete curto, em cuja a extremidade fixam-se anteras lineares. O
pistilo é constituído de um tubo longo que se projeta, a partir do ovário até
acima da corola, culminando com um estigma bífido. O fruto é uma drupa
ovóide bilocular, que quando madura pode apresentar coloração vermelha ou
amarela.
Ocorrência: originário da Etiópia
Utilidade: Muito consumido como bebida quente nos países tropicais.
Apresenta bebida de qualidade superior, de aroma marcante e sabor
adocidado, sendo largamente difundida no mundo, consumida pura ou em
misturas com outras espécies de cafés.
Informações ecológicas: Planta perenifólia.
Fenologia: Floresce e frutifica no verão.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria;

Foto: (site: http://seeds.graines.be/ar72-Seeds-Coffea-Arabica-nana.html)

64
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rutaceae
Nome científico: Citrus aurantium L.
Nome popular: limoeiro
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores até 3 m com troncos finos, vários.
Folhas alternas, espiraladas, lustrosas, glabras. Flores solitárias
esbranquiçadas. Frutos oblongos.
Ocorrência: originário da Ásia
Utilidade: Muito utilizado na culinária como tempero,
Informações ecológicas: Planta perenifólia.
Fenologia: Floresce e frutifica no verão.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria;

Foto: (site: http://simplesmentebaboseiras.blogspot.com.br/2011/04/o-


limoeiro-parte-i.html)

65
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rutaceae
Nome científico: Citrus reticulata Blanco.
Nome popular: mexeriqueira; bergamota
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores até 6m. Tronco muito
ramificado. Folhas simples, alternas, espiraladas. Flores
solitárias, esbranquiçadas. Fruto globoso.
Ocorrência: originária da Ásia.
Utilidade: O fruto é muito consumido e produzido nos países
tropicais, in natura ou como iguarias na culinária.
Informações ecológicas: Planta perenifólia.
Fenologia: Floração e frutificação no período do verão.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria;

Foto: (site: http://www.teucorpo.com.br/tangerina-faz-muito-bem/)

66
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rutaceae
Nome científico: Citrus sinensis L.
Nome popular: laranjeira
Espécie Exótica
Local do sítio que está a árvore: Pomar
Características morfológicas: Árvores até 6m. Tronco muito ramificado.
Folhas simples, alternas, espiraladas. Flores solitárias, esbranquiçadas. Fruto
globoso.
Ocorrência: originária da Ásia.
Utilidade: O fruto é muito consumido e produzido nos países tropicais, in
natura ou como iguarias na culinária.
Informações ecológicas: Planta perenifólia.
Fenologia: Floração e frutificação no período do verão.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais; Zoocoria;

Foto: (site:
http://bioweb.uwlax.edu/bio203/2011/armingto_andr/Citrus_sinensis_%28sw
eet_orange%29/Welcome.html)

67
SH
SÍTIO HIPONA

Angiosperma
Família: Rutaceae
Nome científico: Zanthoxylum riedelianum Engl.
Nome popular: mamica-de-porca;
Espécie Nativa
Local do sítio que está a árvore: Bosque
Características morfológicas: Árvores espinhenta, de 8 a 18m de altura,
tronco revestido por casca amarelada com ritidoma suberoso e
esparsamente aculeado. Folhas alternas, espiraladas compostas
imparipinadas ou paripinadas. Folíolos de base aguda e ápice acuminado
com pontuações translúcidas visíveis, esparsamente pubescentes,
subcoriáceos. Flores masculinas, femininas e bissexuais amareladas,
visíveis em seu conjunto, dispostas em panículas multifloras terminais.
Fruto folículo verde contendo sementes negras, lustrosas.
Ocorrência: Ocorre nos Estados de Minas Gerais e São Paulo
principalmente na floresta estacional semidecídua.
Utilidade: Madeira moderadamente pesada, macia ao corte, textura
média. A madeira é empregada para acabamentos internos. Planta
pioneira, rústica, indispensável em reflorestamentos mistos em áreas
degradadas de preservação.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, pioneira, indiferente a
características físicas do solo. É encontrada principalmente me formações
abertas secundárias. Apresenta dispersão contínua, porém esparsa.
Fenologia: Floresce de maio a junho. Frutificação de outubro a dezembro.
Polinização: Abelhas Melitofilia / pequenos insetos.
Dispersão: Animais - Zoocoria;

Foto: (site: http://www.panoramio.com/photo/67562356)

68
SH
SÍTIO HIPONA

Referências:

Lorenzi, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de


plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1 / Harri Lorenzi. -- 6. ed. São Paulo:
Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014

Silva Júnior, Manoel Claudio da. 100 árvores urbanas Brasília: guia de
campo / Manoel Cláudio da Silva Júnior Brasília, Ed. Rede de Sementes do
Cerrado, 2010

69
SH
SÍTIO HIPONA

Vista aérea do Sítio Hipona,


onde estão localizadas as
árvores descritas neste Guia.

A utilização de ambientes extra-escolares proporciona situações de aprendizagem


por meio da contextualização, aplicação e associação de conceitos e conhecimentos
já aprendidos com as informações novas do ambiente, pois o espaço da sala de aula
se amplia.
Assim, o Sítio Hipona representa a oportunidade de explorar a relação homem-
espaço, nas mais variadas perspectivas de análise do conhecimento humano
(geográfico, físico, biológico, ecológico, etc) de forma interativa, divertida e
multidisciplinar, adaptável a qualquer nível de escolaridade, através de um trabalho
conjunto e bem planejado, possibilitando aos nossos educandos se apropriarem
desse conhecimento.

70
Núcleo de Direção
Diretor Geral: Pe. Abelardo Benito Rica - OSA
Diretor Pedagógico: Jesus Martinez Piñeiro
Diretor Administrativo: Adriano Sanfelice
Diretor de Pastoral: Pe. Eliseo López Bardón - OSA

Colaborador Especial:
Pe. José Luis Árias Alvarez - OSA

Departamento de Comunicação
Coordenador: Alaor Ignácio dos Santos Júnior

São José do Rio Preto, 3 de fevereiro de 2015


Rua Agostinianos, 88 - Jd. Santa Catarina
CEP 15080-180 - São José do Rio Preto - SP
Fone: 17 3354 7000
agostiniano@csj.g12.br

SH
SÍTIO HIPONA

Estrada de Cedral a Uchôa, s/nº km 4


Palmeiras - CEP 15895 -000
CEDRAL - SP

www.csj.g12.br

Você também pode gostar