Marta Cortinhas nº23 9ºJ

Disciplina de história
1.Os principais aspetos da situação política e económica da Rússia durante o governo do
czar Nicolau II eram:
A nível político:
-Rússia- o maior país do mundo;
-Era um grande império;
-Dirigido pelo czar Nicolau II (imperador), que governava de forma absoluta e
autoritária;
-Regime autocrático (resultante das palavras autos (por si próprio) e kratos (poder);
-Império conservador.
A nível económico:
-agricultura-principal atividade;
-agricultura atrasada e pouco produtiva;
-85% da população são camponeses;
-são explorados pelos grandes proprietários das terra;
-reduzida industrialização;
-A burguesia industrial era um grupo reduzido.
2. Existia uma grande desigualdade social:
-Concentração de terras (latifúndios/grande propriedade) na mão do clero e nobreza;
-o Czar era apoiado pelos grandes proprietários da terra (Igreja e nobreza)
-Privilegiados-clero e nobreza;
-Não privilegiados- povo, vive na miséria, paga impostos, é explorado;
-os operários eram mal pagos;
-descontentamento social;
-burguesia queria a modernização do país e um novo regime político;
-operários exigem melhores salários;
-o Czar manda perseguir todos os que se lhe opõem.

3. A 1ª revolta deu-se em 1905, o povo pede melhores condições de vida e é recebido a

tiro pelas tropas do czar. Como consequências do Domingo Sangrento:
-Inicia-se um período de greves e manifestações;
-O czar faz reformas sociais e políticas para recuperar popularidade:
-Cria a Duma (Parlamento);
-Aceita a existência de partidos políticos (Bolchevique e Menchevique).
Contudo estas medidas não resultam e o Czar e a nobreza controlam a Duma e os
partidos.

4. Como consequências do Domingo Sangrento:

-Inicia-se um período de greves e manifestações;
-O czar faz reformas sociais e políticas para recuperar popularidade:
-Cria a Duma (Parlamento);
-Aceita a existência de partidos políticos (Bolchevique e Menchevique).
Contudo estas medidas não resultam e o Czar e a nobreza controlam a Duma e os
partidos.

5. Os Sovietes eram os habitantes, o governo e as forças armadas que compunham a

antiga União Soviética.

6. A Revolução Burguesa deu-se em fevereiro de 1917 causada pela:

-Agitação social exige o fim do czarismo e da guerra;
-Manifestações na capital-Sampetersburgo;
-Destituição da Duma.
Assim, em fevereiro de 1917, na capital, a burguesia e o operariado fazem a revolução e
retiram o czar do poder;
-Os camponeses exigem a distribuição das terras;
-O povo organiza-se em conselhos de soldados, operários e camponeses que incitam à
mudança de regime- os SOVIETES;
-entregam o poder a um governo provisório liderado por burgueses;
-designada por revolução burguesa;
-tentam instaurar uma “democracia parlamentar”;
-O czar é preso;
-O governo provisório não faz reformas.
7. Depois da Revolução de outubro de 1917 foram tomadas as seguintes medidas:
-A Rússia sai da Guerra;
-coletivização e nacionalização dos meios de produção (ex: campos, fábricas), a
propriedade privada desaparece e passa para as mãos do Estado;
-põe-se em prática o marxismo-leninismo;
-matam o czar e a família.

8. A Ditadura do proletariado era um conjunto de medidas das quais se destaca a

apropriação pelo Estado dos capitais e dos meios de produção de modo que estes sejam
geridos pelos trabalhadores.

9. Marxismo-leninismo é uma ideologia comunista e é a ideologia oficial dos partidos

governantes da China, Cuba, Laos e Vietname.

10. A guerra desenvolveu-se pois havia o Exército Branco, constituído por alguns
elementos da burguesia e da aristocracia, e um Exército Vermelho, constituídos pelos
Bolcheviques, que levaram a um assassinato do czar e da sua família e a morte de
milhares de russos.

11. O comunismo de guerra implementado por Lenine foi o comunismo de guerra:

instituiu o partido único- Partido Comunista Bolchevique (mais tarde denominado
Partido Comunista Da União Soviética - PCUS); criou uma polícia política (aTcheka) e
estabeleceu a censura, perseguindo e matando os adversários políticos.
As medidas do comunismo de guerra agravaram a situação de crise que se vivia na
Rússia. A população ameaçava revoltar-se novamente, o que colocava em perigo o
regime bolchevique.

12. A NEP permitia a existência de pequenas empresas e explorações privadas,

industriais e agrícolas, o comércio interno e a venda dos produtos nos mercados e a
entrada de capitais estrangeiros para modernizar a indústria e aumentar a produtividade.

13. A adoção deste modelo económico pode ser vista como um retrocesso no
socialismo, contudo, Lenine assumiu-a como uma frase de transição necessária para a
posterior implementação do socialismo, pois trouxe alguma recuperação para a
economia russa.
14. A Rússia ocupava um vasto território com diferentes povos. Para facilitar a gestão e
impedir a influência dos regimes capitalistas nos seus domínios, foi criada, em 1918,
uma estrutura federal. Em 1922, uma nova Constituição veio reforçar esta organização
formando-se a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que ocupava uma
extensa área.

15. A maior parte da população vivia mal (classe média e operariado);

- Atraso agrícola e industrial e elevado número de importações;
- Endividamento do país;
- Aumento de impostos;
- Desvalorização da moeda;
- Grande agitação e greves.

16. Em 1873 surge o partido republicano que vai aproveitar o descontentamento dos
diferentes grupos sociais;
Conta com o apoio da Maçonaria e Carbonária (sociedades secretas) para preparar a
revolução;
Faz promessas para resolver os problemas políticos, económicos e sociais;
Faz propaganda nacionalista e valoriza os acontecimentos gloriosos da História
nacional;
Vai instaurar a República a 5 de outubro de 1910.

17. Ultimato Inglês agrava o descontentamento social;

-O rei é acusado de ceder aos interesses ingleses, de falta de competência e amizade
com os ingleses;
-Descrédito em relação à monarquia constitucional aproveitado pelo partido
republicano;
-Partido republicano aproveita para acusar o rei de não se interessar pela governação e
de pedir dinheiro ao Estado.

18. O rei entregou o governo a João Franco em 1906, que, um ano depois, instaurou um
regime de ditadura reprimindo todas as críticas ao governo. Mas, em 1908, deu-se o
regicídio. D. Carlos e o príncipe herdeiro foram assassinados, sucedendo no trono D.
Manuel II que demitiu João Franco e procurou ainda ceder a algumas exigências da
população
19. A 5 de outubro de 1910, ocorreu uma revolução, iniciada em Lisboa, que pôs fim à
monarquia e implantou a República em Portugal. A base de apoio veio sobretudo da
classe média, que era constituída tanto por militares como por civis, e contava ainda
com o apoio da pequena burguesia e do operariado. Haviam militares de baixa patente,
advogados, professores, comerciantes, operários e outros. Apesar do baixo número de
participantes e a desorganização, conseguiram derrubar a monarquia e implantar a
República.

20. Os símbolos foram: uma nova bandeira, um novo hino (A Portuguesa) e uma nova
moeda (o escudo)

21. Em 1911, foi elaborada e aprovada a Constituição Política da República Portuguesa

que defendia a separação dos três poderes, instaurando assim o regime político de
democracia parlamentar: o Presidente da República e o Governo respondiam
politicamente perante o Parlamento, nenhuma pessoa ou órgão político estaria acima da
lei.
22. Manuel de Arriaga.
23. - Reduziram as despesas públicas para equilibrar a balança comercial, o que não
resultou, por isso o Estado optou por não interferir na economia.
Na sociedade:
-Foram aplicadas Leis de Trabalho que garantiram direito à greve, fixaram o horário
semanal de trabalho de 48 horas e asseguraram proteção na doença e velhice;
-Foram aprovadas as leis da família e da igualdade da mulher.
Nos domínios da educação e cultura:
-Grande objetivo era combater o analfabetismo e melhorar preparação técnica;
-Apostou-se fortemente no ensino primário obrigatório e num sistema público de
educação;
-Criaram-se escolas de formação de professores;
-Os ensinos técnico e superior foram reformados, tendo sido criadas as universidades de
Lisboa e Porto.

24. A classe média foi a que mais sofreu os efeitos da inflação e da desvalorização da
moeda. O operariado beneficiou da criação de legislação como o direito à greve, a
fixação e redução dos horários e a assistência social
25. O regime de democracia parlamentar no qual os governos, para aprovarem leis,
necessitavam de ter uma maioria de deputados no Parlamento que os apoiasse, o que
raramente aconteceu pois a oposição era muito forte. Os apoiantes do regresso à
monarquia, assim como os desentendimentos frequentes entre os restantes partidos,
criaram uma situação de instabilidade política.

26. Os governos da 1ª República não conseguiram superar as dificuldades económicas e

financeiras do país. Apesar das medidas propostas e de uma breve recuperação das
contas do Estado, conseguida por Afonso Costa, a crise económica manteve-se: a
agricultura continuou pouco produtiva; a industrialização foi lenta; o país tinha uma
balança comercial deficitária, com um elevado índice de importações, a moeda
continuou a desvalorizar e o poder de compra dos assalariados e das classes médias
diminuiu.

27. O regime republicano estava descreditado e alguns grupos, descontentes com o

rumo da nação, organizavam a resistência e procuravam o apoio dos militares para
formarem um governo “forte”, capaz de defender os interesses da população, à
semelhança do que acontecia em outros países da Europa, Assim, apesar de a partir de
1923 se verificar alguma melhoria na situação geral do país, o regime democrático-
parlamentar da 1ª República foi derrubado.