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INSTALAÇÕES

HIDROSSANITÁRIAS

AULA 4

DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS : MÉTODO DE HUNTER

Profo LUÍS FÁBIO


E
Profo CEZAR PIRES
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER

 O dimensionamento das colunas deve seguir os


mesmos passos realizados no dos ramais;
 Para as colunas iremos fazer algumas
verificações para saber se o projeto atende às
exigências da NBR 5626, no que se refere à
velocidade máxima de escoamento da água e
limites de pressão.
 ATENÇÃO: essas verificações podem (e devem)
ser realizadas nos demais trechos, especialmente
nos mais críticos!!!
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER

 De acordo com a norma:


 A velocidade máxima de escoamento da água na
tubulação é de 3m/s;
 A pressão estática máxima deve ser de 40mca;
 A pressão dinâmica mínima deve ser tal que permita
o bom funcionamento dos aparelhos sanitários.
PRESSÃO ESTÁTICA
 Pressão da água em repouso;
 Não deve ser muito alta para não provocar a ruptura da
tubulação;
 Depende exclusivamente do nível da água em relação ao
ponto de referência: pest = ɣh = ρgh pois ɣ = ρg – 2º Lei de
Newton;
 ɣ = 1.000 kgf/m³ (ST) = 9.810 N/m³ (SI - mks);
 ρ = 1.000 kg/m³ (SI - mks).
PRESSÃO ESTÁTICA

 É mais crítica no pavimento mais baixo (aquele


mais distante do reservatório superior);

 Em geral é medida em mca (metro de coluna


d’água) ou em kPa (Pascal) ou kgf/cm²;

 Lembre-se: 1,0 mca = 10kPa ou (N/m²) =


= 0,102kgf/cm²
PRESSÃO ESTÁTICA
 Em edifícios altos (mais de 13 pavimentos),
onde a pressão estática certamente
ultrapassaria 40mca, deve-se utilizar algum
recursos para reduzir a pressão:

 Uso de válvula redutora de pressão (VRP);

 Adoção de reservatório intermediário.


PRESSÃO ESTÁTICA

Válvula redutora de pressão.


Fonte:
www.renatomassano.com.br

Caso de edifícios altos: instalação com válvula


redutora de pressão.
Fonte: www.novomilenio.inf.br
PRESSÃO ESTÁTICA

Instalação com válvula redutora de


pressão.
Fonte: www.novomilenio.inf.br
PRESSÃO ESTÁTICA
PRESSÃO DINÂMICA
 Pressão da água em movimento;
 Não pode ser muito baixa para permitir o bom
funcionamento dos aparelhos sanitários (Tab.
1.10);
 Além do nível da água, depende também das
condições de escoamento (principalmente da
quantidade de desvios e da rugosidade da
tubulação), ou seja, da perda de carga (continua
e localizada);
 É mais crítica no último pavimento (aquele mais
próximo do reservatório superior).
 Medida nas mesmas unidades mca, kPa ou
kgf/cm²;
PRESSÃO DINÂMICA
PERDA DE CARGA
 É a perda de energia dinâmica que a água sofre
durante o seu escoamento. Costumamos medi-la
em mca. Pode ser de dois tipos:
 Perda de carga contínua ou distribuída –
ocorre ao longo de todo o percurso devida ao
atrito (rugosidade) que a parede interna da
tubulação oferece. Nos tubos de PVC e cobre é
menor do que nos tubos de aço galvanizado;
 Perda de carga localizada ou acidental –
ocorre sempre que há mudança de direção,
estreitamento da tubulação ou quando a água
passa por uma válvula ou qualquer outra
conexão.
PERDA DE CARGA

Perda continua:
escoamento em tubo Perda continua: Perda localizada:
rugoso, maior perda escoamento em tubo mudança de direção da
de carga. liso, menor perda de tubulação.
carga.
PRESSÃO DINÂMICA
 Deste modo, temos que assegurar que a água
chegue ao ponto de utilização com pressão
suficiente para o bom funcionamento dos
aparelhos sanitários (conforme a Tab. 1.10),
descontadas as perdas.
 Por outro lado, o fechamento das válvulas e
registros não podem provocar sobrepressão
excessiva na tubulação;
 A sobrepressão é ocasionada principalmente pelo
fechamento brusco das válvulas e registros,
fenômeno chamado de golpe de aríete;
 Ele causa ruído excessivo e, até mesmo, ruptura
da tubulação.
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER

 Para dimensionar as colunas, além dos 4 passos


vistos, devemos prosseguir com as etapas que
seguem:
1. Verificar o peso relativo de cada aparelho pela
tabela 1.5;
2. Somar os pesos dos aparelho situados a jusante
do trecho que estamos dimensionando;
3. Calcular a vazão de cada trecho:
 Fórmula: ou
 Figura 1.5, onde se verifica também o diâmetro.

4. Verificar o diâmetro pela Figura 1.5.


DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER

5. Verificar se a velocidade de escoamento no trecho


atende ao limite estabelecido pela norma de 3m/s
(Fig. 1.7);
6. Calcular a perda de carga nos trechos pelas
Equações de Perda de Carga em Condutos Forçados
de Fair-Whipple-Hisao ou pelo Ábaco da Fig. 1.7;
 Aço Galvanizado ou Ferro Fundido
J (m/m) = 0,002021 (Q1,88) / D4,88
 PVC e Cobre
J (m/m) = 0,000869 (Q1,75) / D4,75
Obs: Q em m³/s e D em m.
7. Verificar se a pressão se situa dentro dos limites
estabelecidos por norma.
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
DIMENSIONAMENTO DE
COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
DIMENSIONAMENTO DE
COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
TUBOS E CONEXÕES: LINHA
SOLDÁVEL
TUBOS E CONEXÕES: LINHA
ROSCÁVEL
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER
Exercício:
Dimensionar a coluna de água fria AF1, que alimenta em cada pavimento um
banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de descarga, 1 lavatório e
1 chuveiro elétrico. (Considerar pressão disponível em A de 2,5mca)
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS:
MÉTODO DE HUNTER

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