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Índice

Declaração…………………………………………………………………………………..…….ii
Dedicatória……………………………………………………………………………………….iii
Agradecimento………………………………………………………………………….…..…….iv
Resumo………………………………………………………………………………..…………..v
CAPITULO-I INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
1.Introdução.....................................................................................................................................6
1.1.Objectivo Geral..........................................................................................................................6
1.2.Objectivos especificos...............................................................................................................6
1.2.1.Tema.......................................................................................................................................6
1.2.1.1.Problematização...................................................................................................................7
1.2.1.2.Hipoteses..............................................................................................................................7
1.2.1.3.Justificativa..........................................................................................................................7
CAPITULO-II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................8
2.Recursos humanos, conceitos, definições.....................................................................................8
2.1.Teoria das três idades dos documentos......................................................................................8
2.1.1.Gestão De Documentos..........................................................................................................8
2.1.1.2.Objetivos a gestão de documentos tem os seguintes objetivos:..........................................9
3.3 - Fases As três fases básicas da gestão de documentos.............................................................9
CAPITULO-III CARACTERIZAÇÃO DOS ARQUIVOS..........................................................11
3.Caracterização dos Arquivos......................................................................................................11
3.1.Atividades de Arquivamento de Documentos Correntes.........................................................11
3.2.Métodos de Arquivamento......................................................................................................12
3.3.Efetivação da Avaliação..........................................................................................................12
3.4.Pré-requisitos para realizar a Avaliação..................................................................................12
3.5.Prazo de Guarda dos Documentos...........................................................................................13
3.6.Valoração dos Documentos.....................................................................................................13
3.7.Características dos Documentos de acordo com o Prazo de Guarda guarda eventual:...........13
3.7.1.Avaliação em Acervos Acumulados.....................................................................................15
3.7.1.1.Seleção de Documentos.....................................................................................................16
CAPITULO-IV CONCLUSÃO, RECOMENDAÇÕES, BIBLIOGRAFIA.................................17
4.Conclusão...................................................................................................................................17
4.1.RECOMENDAÇÕES..............................................................................................................18
Referencia Bibliográfica................................................................................................................19
Apêndices………………………………………………………………………………………...20
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CAPITULO-I INTRODUÇÃO
1.Introdução
 A Organização de documentos e arquivos é um serviço que tem como finalidade principal criar
instrumentos de controlo e monitoramento do armazenamento e tráfego de documentos nas
instituições, organizações empresas, por intermédio da implantação de técnicas e metodologias
de organização e gerenciamento de arquivos. Os projetos de organização podem ser realizados
tanto nas dependências do arquivar ou do funcionário.

O recebimento de documentos em papel (dossiês de empregados, currículos, folha de pagamento,


processo de admissão/ demissão, entre outros) e sua transformação em meio digital, viabiliza
análise e tomada de decisão em relação às ações, atendimento a fiscalização e auditoria sem o
ônus do transporte e o risco de extravio. Desta forma, a arquivo permite aos gestores de Recursos
Humanos uma atenção ainda maior no recrutamento, seleção, desenvolvimento, qualidade de
vida, entre tantos outros, fundamentais ao sucesso do profissional e da empresa.
Este trabalho visa alcançar os seguintes objectivos:
1.1.Objectivo Geral
 Compreender a situação de arquivos de Recursos humanos nas organizações;
1.2.Objectivos especificos
 Identificar os sistema de arquivos;
 Caracterizar sistema de arquivos; e
 Sugerir acções de melhoria para os problemas encontrados nos arquivos.

Este trabalho está estruturada da seguinte forma: Capitulo I introdução, onde foi apresentados
objectivos, tema, problematização e justificativa, Capitulo II revisão bibliográfica onde foi
trazidos os principais conceitos básicos que norteia o trabalho, Capitulo III caracterização de
arquivos onde são apresentados relatos de estudo constatado no terreno, e o pôr fim Capitulo V
conclusões, recomendações e bibliografia, onde foi apresentados conclusões, e recomendações
desenvolvimento e por fim. Para materialização deste trabalho o autor recorreu a manuais, Pdfs,
internets e documentos fornecidos pela instituição.
1.2.1.Tema
Sistema de Arquivos nos Recursos Humanos nas organizações, Caso de estudo da 1ª Brigada
Mista de foguetes Anti-Aéreas-2018.

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1.2.1.1.Problematização
A recolha de informação, e acesso só se deve ao acto da necessidade do conhecimento da real
situação de recursos humanos. Os documentos foram acumulados no decorrer do tempo sem um
devido tratamento, com isso surgiram alguns problemas, como de localização e acesso da
documentação quando solicitado, acondicionamento indevido, o que gera muitas vezes acumulo
de poeira, perda e conservação. Devido à dificuldade de localizar os documentos referentes a
vida funcional dos funcionários, muitos processos que deveriam ser resolvidos prontamente, não
o são, fazendo com que os funcionários fiquem sem alternativas para resolver seus problemas
imediatos.

Diante da situação coloca-se a seguinte questão até que ponto os arquivos de funcionários são
arquivados sem prejuízo ao do mesmo e da vida funcional?
1.2.1.2.Hipoteses
As ações propostas de problema apontam para os seguintes eixos de atuação de problema:
 Exiguidade de meios modernos introdução de novas tecnologias de gestão de
documentos, registo e arquivos;
 Inexistência de uma sala ou espaço adequado para guarnição de arquivos;
 Falta de quadro de formação profissional de técnicos da área e sua integração tendo em
conta as necessidades do sector.

1.2.1.3.Justificativa
A escolha deveu-se por se inserir no âmbito académico e do curso, porém uma parte que
conduziu para o estudo em questão deveu-se por eu mesma ter vivido a situação real do sector de
Recursos Humanos e deparei-me pelo problema de arquivos.

A morosidade no atendimento a solicitação de documentos, tem contribuído para o atraso de


resolução de diversos problemas de funcionários entrem em estado de angústia, dificultando a
tomada de decisão estratégica, tanto por parte da instituição, como pelo solicitante, portanto, o
arquivo organizado, é fundamental para o bom funcionamento de qualquer organização,
instituição e empresa. A visão do arquivo como um departamento da empresa, é um passo
importante para sua estruturação e organização, com equipa de trabalho treinada para sua
manutenção.

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CAPITULO-II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.Recursos humanos, conceitos, definições
É um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuiu para atrair, manter, motivar,
treinar e desenvolver o patrimônio humano de qualquer organização. Outra definição nos é
fornecida por TOLEDO (1986), segundo a qual Recursos Humanos seriam "o ramo de
especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as ações que têm como
objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua
produtividade".

Diante disso, pode-se afirmar que essa área da organização trata do recrutamento, da seleção, do
treinamento, do desenvolvimento, da manutenção, do controle e da avaliação dos funcionários de
uma empresa. Sendo assim, pode-se considerar que a existência da área de Recursos Humanos
está diretamente relacionada à melhora da efetividade dos funcionários nas empresas, implicando
na melhor efetividade organizacional. (CHIAVENATO, 1981).

2.1.Teoria das três idades dos documentos


‘’Segundo esta teoria os arquivos (conjunto de documentos) passam por três estágios distintos de
arquivamento, de acordo com o uso que se faz dos documentos: corrente, intermediário e
permanente” nos relata (CHIAVENATO 1981).

• Arquivo corrente ou de 1ª idade: constituído de documentos em curso ou frequentemente


consultados e de uso exclusivo da fonte geradora. Seu uso se caracteriza pelo valor primário dos
documentos, isto é, atender as finalidades de sua criação.

• Arquivo intermediário ou de 2ª idade: constituído de documentos que deixaram de ser


frequentemente consultados, mas que ainda podem ser solicitados para embasar assuntos
idênticos. A permanência dos documentos em arquivos intermediários é temporária.

• Arquivo permanente ou de 3ª idade: constituído de documentos que já cumpriram as


finalidades de sua criação, mas são preservados em razão de seu valor probatório, informativo,
cultural, de pesquisa por parte da entidade que o produziu ou por terceiros (valor secundário).

2.1.1.Gestão De Documentos
GALVINO (2006) refere que "considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e
operações técnicas referentes às atividades de produção, tramitação, uso, avaliação e
arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente". A gestão de documentos é operacionalizada através do
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planejamento, da organização, do controle, da coordenação dos recursos humanos, do espaço
físico e dos equipamentos, com o objetivo de aperfeiçoar e simplificar o ciclo documental.

2.1.1.2.Objetivos a gestão de documentos tem os seguintes objetivos:


• Assegurar, de forma eficiente, a produção, administração, manutenção e destinação de
documentos;

• Garantir que a informação governamental esteja disponível quando e onde seja necessária ao
governo e aos cidadãos;

• Assegurar a eliminação dos documentos que não tenham valor administrativo fiscal, legal ou
para a pesquisa científica;

• Assegurar o uso adequado da micrográfica, processamento automatizado de dados e outras


técnicas avançadas de gestão da informação;

• Contribuir para o acesso e preservação dos documentos que mereçam guarda permanente por
seus valores histórico e científico.

3.3 - As três fases básicas da gestão de documentos


São: produção, utilização e destinação.
• 1ª Fase - Produção de documentos: refere-se ao ato de elaborar documentos em razão das
atividades específicas de um órgão ou setor. Nesta fase deve-se otimizar a criação de
documentos, evitando-se a produção daqueles não essenciais, diminuindo o volume a ser
manuseado, controlado, armazenado e eliminado, garantindo assim o uso adequado dos recursos
de reprografia e de automação.

Esta fase é composta pelos seguintes elementos: - elaboração e gestão de fichas, formulários e
correspondência;

- Controle da produção e da difusão de documentos de caráter normativo;

- Utilização de processadores de palavras e textos.

• 2ª Fase - Utilização de documentos: refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessário


ao cumprimento de sua função administrativa, assim como sua guarda após cessar seu trâmite.

Esta fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protocolo e às técnicas


específicas para classificação, organização e elaboração de instrumentos de recuperação da

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informação. Desenvolve-se, também, a gestão de arquivos correntes e intermediários e a
implantação de sistemas de arquivo e de recuperação da informação.

• 3ª Fase - Destinação de documentos: envolve as atividades de análise, seleção e fixação de


prazos de guarda dos documentos, ou seja, implica decidir quais os documentos a serem
eliminados e quais serão preservados permanentemente.

2.1.3.Conceituação de Arquivo
De acordo com CASTRO (2016) diz que "arquivo é o conjunto de documentos produzidos e/ou
recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e pessoas
físicas em decorrência do exercício de suas atividades, qualquer que seja o suporte da
informação".

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CAPITULO-III CARACTERIZAÇÃO DOS ARQUIVOS
3.Caracterização dos Arquivos
De acordo com a natureza, os arquivos classificam-se em públicos e privados.

GALVINO (2006) diz nos que "os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos
e/ou recebidos no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito por comando
central, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias". São, também,
públicos os conjuntos de documentos produzidos e/ou recebidos por instituições de caráter
público e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.

Consideram-se arquivos privados ou restritos os conjuntos de documentos produzidos e/ou


recebidos por Comando central, em decorrência de suas atividades, isto é, pessoais ou
institucionais (eclesiásticos, corporativos, empresariais etc).

3.1.Atividades de Arquivamento de Documentos Correntes


São várias as rotinas que envolvem o arquivamento de um documento na fase corrente e, do
cuidado dispensado a cada uma delas, depende o bom atendimento ao usuário:

Inspeção: proceder à leitura do último despacho verificando se, de fato, o documento destina-se
ao arquivamento ou se deverá obedecer a uma rotina de trâmite pré-estabelecida. Nem sempre os
documentos são encaminhados ao arquivo com a finalidade de serem arquivados, mas anexados
ou apensados a outros, ou simplesmente para ser fornecida uma informação;

Análise: determinar sob que codificação deverá ser arquivado o documento e que referências
cruzadas serão necessárias. Caso não se trate de um documento já classificado pelo serviço de
protocolo, a classificação ocorrerá nesta etapa.

Ordenação: dispor os documentos de acordo com a codificação, separando-os por guias de


ordenação (fichas), em escaninhos ou classificadores;

Arquivamento: inserir o documento na unidade de arquivamento pré-estabelecida.

Recomenda-se muito cuidado, nesta etapa, pois o arquivamento inadequado de um documento


impossibilitará a sua localização.

Empréstimo ou consulta: retirada do documento do arquivo para empréstimo, fornecimento de


informações ou para realização de uma juntada, aconselha-se a utilização de guia-fora em
substituição do documento, indicando para quem foi emprestado, data e setor ou a que outro
processo foi juntado.
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3.2.Métodos de Arquivamento
JARDIM (1995) refere que “a escolha do método de arquivamento deve considerar as
características dos documentos a serem classificados, identificando o aspecto pelo qual o
documento é mais frequentemente consultado”. Os métodos básicos de arquivamento mais
comumente utilizados são os seguintes:

 Alfabético: quando o elemento principal para a recuperação da informação for o nome;


 Geográfico: quando o elemento principal para a recuperação da informação for o local
(cidade, estado e país);
 Numérico simples: quando o elemento principal para a recuperação da informação for o
número do documento;
 Ideográfico: quando o elemento principal para a recuperação da informação for a
alfabética (dicionário ou enciclopédica) ou numérica (decimal ou assunto. A ordenação
dos assuntos deverá seguir a modalidade duplex).

3.3.Efetivação da Avaliação
Com base na teoria das três idades, a aplicação dos critérios de avaliação efetiva-se na fase
corrente, a fim de se distinguirem os documentos de valor eventual (de eliminação sumária)
daqueles de valor informativo ou probatório. Deve-se evitar a transferência para arquivo
intermediário de documentos que não tenham sido anteriormente avaliados, pois o
desenvolvimento do processo de avaliação e seleção nesta fase de arquivamento é extremamente
oneroso do ponto de vista técnico e gerencial.

3.4.Pré-requisitos para realizar a Avaliação


• A administração superior à que esteja subordinado o arquivo;
• Conhecimento da estrutura e do funcionamento do órgão, considerando, inclusive, sua evolução
histórica;

• Levantamento da bibliografia necessária;

• Conhecimento das atividades típicas de gestão de documentos e arquivos permanentes;

• Reunião de informações sobre o sistema de classificação adotado, os tipos de documentos e


assuntos neles contidos;

• Reunião de dados relativos à quantificação, frequência de uso e taxa de crescimento dos


documentos;

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• Análise das condições de armazenamento, estado de conservação e custo de manutenção dos
depósitos de arquivo;

• Levantamento dos atos referentes a processos de eliminação efetuados anteriormente;

3.5.Prazo de Guarda dos Documentos


Período em que o documento deve ser mantido nos arquivos corrente e intermediário. O prazo de
guarda vincula-se à determinação do valor do documento, de acordo com os seguintes fatores:

 Sequência de uso das informações contidas nos documentos;


 Existência de leis ou decretos que regulem a prescrição legal de documentos (prazos
prescricionais);
 Existência de outras fontes com as mesmas informações (documentos recapitulativos);
 Necessidade de guarda dos documentos em virtude das práticas administrativas.

3.6.Valoração dos Documentos


Para a aplicação dos critérios de avaliação dos documentos de arquivo, deve-se identificar os
seus valores primário e secundário.

Refere-se ao valor que o documento apresenta para a consecução dos fins explícitos a que se
propõe, tendo em vista seu uso para fins administrativos, legais e fiscais.

– Valor administrativo: valor que possuem os documentos que testemunham a política e os


procedimentos adotados pelo organismo, no desempenho de suas funções. Valor legal ou
jurídico: valor que possuem os documentos que envolvem direitos a curto ou longo prazos tanto
do Governo quanto de terceiros e que possuem caráter probatório. Valor fiscal: valor que
possuem os documentos relativos a operações financeiras e a comprovação de despesas e receita.

Refere-se à possibilidade de uso dos documentos para fins diferentes daqueles para os quais
foram originalmente criados: o documento passa a ser fonte de pesquisa e informação para o
próprio serviço e para terceiros.

3.7.Características dos Documentos de acordo com o Prazo de Guarda eventual: São os


documentos de interesse passageiro que não possuem valor administrativo e jurídico para o
órgão. Exemplo: material de divulgação de terceiros, convites e correspondência recebida que
não se relacionam com o desempenho de nenhuma atividade do órgão.

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Guarda temporária: são aqueles em que prevalece o interesse administrativo como determinante
do seu valor e, consequentemente, do seu prazo de retenção. Neste grupo estão incluídos, por
exemplo, os documentos:

• Cujos textos tenham sido reproduzidos em sua totalidade ou parcialmente e as informações


essenciais acham-se recapituladas em outros;

• Que apresentem repetição da informação e qualidade técnica inferior;

• Que sejam cópias e duplicatas de originais destinados à guarda permanente;

• Que, mesmo originais, detêm interesse administrativo apenas por determinado período.

Guarda permanente: são documentos de valor probatório, isto é, relativos a direitos, tanto de
pessoas físicas ou jurídicas quanto da coletividade, e de valor informativo sobre as pessoas, fatos
ou fenômenos, considerados cientificamente relevantes. Quanto aos órgãos públicos a guarda
permanente deve abranger:

• Documentos relativos à origem, aos direitos e aos objetivos da instituição

Ex: atos de criação (leis, decretos, portarias, resoluções); atos constitutivos (estatutos, contratos
sociais, alvarás); documentos relativos a direitos patrimoniais;

• Documentos que reflitam a organização e o desenvolvimento da instituição.

Ex: todos os atos que digam respeito à sua organização e funcionamento (regulamentos,
regimentos); planos, projetos e programas que tratem das suas atividades-fim; gráficos
(organogramas, fluxogramas); acordos, convênios, ajustes; atas e relatórios da direção;
correspondência que trate de suas atividades-fim;

• Documentos visuais e/ou sonoros referentes a fatos da vida da instituição. Ex: programas
audiovisuais, ampliações fotográficas, filmes e fitas magnéticas sobre comemorações,
solenidades e obras;

• Documentos que firmam jurisprudência. Ex: pareceres normativos apreciados judicial ou


administrativamente e que possuam características inovadoras não encontradas nos textos legais;

• Documentos relativos à administração de pessoal Ex: acordos e reajustes;

Salariais, planos de remuneração e classificação de cargos, pastas de assentamentos funcionais,


processos de aposentadoria;

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• Documentos que respondem a questões técnico-científicas relacionadas às atividades
específicas da instituição. Ex: projetos, pesquisas, marcas e patentes, plantas, manuais e
relatórios técnicos;

• Documentos de divulgação ou de promoção da instituição, dos quais deve ser guardado pelo
menos um exemplar como amostra. Ex: folhetos, boletins, formulários, cartazes, convites e
postais;

Cultural Ex: documentos que contêm vinhetas, iluminuras, caligrafias especiais; e

• Documentos cujas características extrínsecas sejam de valor artístico e ortografias obsoletas.

3.7.1.Avaliação em Acervos Acumulados


O processo de avaliação em acervos acumulados possui características específicas, dependendo
das condições em que se encontram, pois trata-se de arquivos cuja organização não se deu em
função de um programa de gestão de documentos que propiciasse um sistema de classificação
por assuntos, possibilitando a elaboração de instrumentos adequados para a recuperação de
informações e a avaliação.

De acordo com CASTRO (2016) refere que “Os procedimentos a serem adotados variam em
função da situação do acervo, bem como das formas pelas quais este se inter-relaciona com os
demais conjuntos documentais da instituição”. De maneira geral, os procedimentos a serem
adotados são os seguintes:

• Diagnóstico da situação do acervo: elaborado com a finalidade de obter dados quanto ao estado
de conservação dos documentos, às formas de classificação e arquivamento adotadas
originalmente e aos instrumentos de recuperação da informação, incluindo-se as listagens de
recolhimento, quando houver. A partir desse diagnóstico será possível definir as metodologias a
serem utilizadas na avaliação;

• Elaboração de um quadro de assuntos: esta etapa é realizada a partir dos instrumentos de


recuperação da informação existentes, da identificação dos documentos ou mediante pesquisa e
levantamento da legislação do órgão produtor, para conhecimento de suas funções e atividades.
Esses estudos nortearão a definição dos descritores do quadro de classificação por assunto, assim
como o das séries e subséries deste fundo documental;

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• Pesquisa dos prazos de guarda: a partir do quadro de assunto, com base na legislação e em
entrevistas realizadas nas unidades administrativas da instituição, chega-se ao estabelecimento de
prazos de guarda em virtude do uso que se faz dos documentos e das determinações legais.

• Relatório de avaliação: instrumento contendo a descrição sumária da metodologia adotada na


avaliação, o quadro de assuntos, os prazos de guarda estabelecidos, as propostas de destinação e
as respectivas justificativas.

3.7.1.1.Seleção de Documentos
A seleção de documentos é realizada no âmbito dos arquivos correntes e intermediários por
técnicos previamente orientados, seguindo o estabelecimento na Tabela de Temporalidade. A
seleção é a separação física dos documentos de acordo com a sua destinação:

• Eliminação: trata-se da destruição dos documentos cuja operacionalização dependerá de seu


volume, podendo ser levada a efeito manualmente ou através de trituradoras;

• Transferência: envio dos documentos para o arquivo intermediário, acompanhados de listagem,


onde aguardarão o cumprimento dos prazos de guarda e a destinação final;

• Recolhimento: envio dos documentos para a instituição arquivista pública, acompanhados dos
instrumentos de recuperação da informação com vistas à sua guarda permanente e seu acesso
público.

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CAPITULO-IV CONCLUSÃO, SUGESTÕES, BIBLIOGRAFIA

4.CONCLUSÃO
Ao longo do trabalho, viu-se que o arquivo está preparado para auxiliar as organizações,
instituições, e empresas a vencer a batalha da velocidade e qualidade na gestão documental e
atendimento, através da transformação das informações existentes em processos convencionais
(papel) em informação digital superando as barreiras do tempo e riscos de extravios. Na maioria
dos casos, o fraco conhecimento dos princípios básicos de organização dos sistemas de
documentação e arquivos, por parte dos decisores e quadros técnicos, faz com que se subestimem
as qualificações técnicas necessárias para fazer este tipo de trabalho e os custos de criação e
manutenção destes sistemas.

Até ao presente momento, a área de documentação e arquivos continua a enfrentar muitas


dificuldades resultantes da ausência de uma estratégia específica para este domínio e de normas
reguladoras, da exiguidade de recursos financeiros, da falta de técnicos qualificados e com
formação profissional ou superior necessários para o desenvolvimento desta área.
Em conformidade com o levantamento feito constatou-se que alguns arquivos e centros de
documentação não fazem parte dos organigramas das instituições a que pertencem. A área de
documentação e arquivos é assegurada por poucos profissionais qualificados e sem formação
técnica específica desta área, o que é agravado pela sua subvalorização.

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4.1.SUGESTÕES
O funcionamento de arquivos, centros de documentação tem sido assegurado, por um lado, de
forma deficiente e por pessoas sem formação, por outro, de forma insustentável, com consultores
externos e por vezes internos que criam sistemas que só duram o tempo de vigência.
A partir dos dados coletados foi possível propor as ações de melhoria, que ao serem executadas
podem atingir os seguintes resultados:
 Preservar a história institucional, através da conservação da documentação;
 Evitar o acúmulo indiscriminado de massa documental nos setores, ou departamento de,
resultando na liberação e melhor aproveitamento do espaço físico;
 Uniformizar o tratamento da informação;
 Proteger fisicamente os documentos originais mantendo a integridade da informação;
 Melhorar o fluxo de trabalho, com maior celeridade e controle na tomada de decisões,
aumentando a produtividade e aperfeiçoando a gestão de recursos;
 Facilitar e agilizar a busca e o acesso à informação;
 Por meios modernos introdução de novas tecnologias de gestão de documentos, registo e
arquivos;
 Colocar quadro de formação profissional de técnicos da área e sua integração tendo em
conta as necessidades do sector.

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Referencia Bibliográfica
CASTRO, R. M. Estudo do perfil de usuário de um acervo arquivístico. Disponível em:
<http://portal.febab.org.br/anais/article/viewFile/1525/1526>. Acesso em: 21 outu. 2018.

CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos: 2ª ed, atlas,19861981.

GALVINO, C.C.T. Estudo de Usuários do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano.


Disponível em: <http://rabci.org/rabci/sites/default/files/EstudoDeUsuarioApeje 2006.pdf

CASTRO, R. M. Estudo do perfil de usuário de um acervo arquivístico. Disponível em:


<http://portal.febab.org.br/anais/article/viewFile/1525/1526>. Acesso em: 21 outubro. 2018.

JARDIM, José Maria. A invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação,
Brasília: IBICT, v. 25, n. 2, 1995.

CASTRO, R. M. Estudo do perfil de usuário de um acervo arquivístico. Disponível em:


<http://portal.febab.org.br/anais/article/viewFile/1525/1526>. Acesso em: 21 outubro. 2018.

TOLEDO, Flavio, o que são Recursos Humanos: Crises de Mudanças, 6ª ed, atlas,1986

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