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O CUIDADO NA

SAÚDE E NA DOENÇA:

PSICOLOGIA GESTALT
UMA PERSPECTIVA
GESTÁLTICA
EMANUELE SILVA
KAREN PEREIRA
LUIZ VICTOR
MARIANA VALIM
RÚBIA COSTA
TATIANE PEDROSA
Fuga genética;
Ação do cuidar;
O profissional de saúde;
O paradoxo entre processos de saúde e doença;
O cuidado como facilitador;
O acompanhamento terapêutico no cuidado em
saúde mental;
Paradoxo entre fazer por e fazer com;
Processo saudável;
Até que ponto o cuidado cura?
Perspectiva Gestáltica;
A necessidade da presença do psicoterapeuta;
A construção do Ser Cuidador

Podemos compreender o cuidado como uma


condição existencial e, de certa forma, como um
processo inerente às relações constituídas entre
os profissionais de saúde e as pessoas que os
buscam, visando minimizar seu sofrimento.
Conceituar a saúde e a doença provoca certo
incômodo, justamente pela crença de que não se
trata apenas de conceitos, mas, sim, de
processos que emergem de históricos singulares.
No entanto, a questão aqui proposta pretende
enfatizar a possibilidade de fazer com,
considerando-se o contexto no qual ambos,
psicoterapeuta e cliente, estão inseridos.
Foco na relação com o cliente;
Dificuldades e disponibilidade do profissional
são encontradas em instituições pública e
privadas. Exemplo: Clínica solidária;
Terapeuta se adequa as exigências do local;
Questionar e refletir sobre o conceitos de saúde
e doença;
“O cuidado envolve, fundamentalmente, a relação
humana e o modo pelo qual o cliente experiência, de
forma singular, seu ser-no-mundo e o espaço que se
abre para o contato com sua condição”
(FUKUMITSU; CAVALCANTE; BORGES, 2009,
p. 176).
Saúde não é ausência de doença e a cura não é
uma meta a ser atingida;
Encontro é feito pela disponibilidade do
terapeuta e cliente;
“A presença do terapeuta possibilita o engajamento
do cliente, inclusive na responsabilidade de seu
processo de saúde e de doença, tornando, na maioria
das vezes, possível para o cliente suportar os
sintomas advindos do adoecimento.”
(FUKUMITSU; CAVALCANTE; BORGES, 2009,
p. 177)
A Cura e o Cuidado (relação);
Saúde e doença;
AWARENESS;
Doença e Diagnóstico;
Perls salienta que o organismo sadio se
reorganiza com todas as suas potencialidades
para gratificação das necessidades primordiais;
O gestalt-terapeuta não é responsável pelo
cliente, pois não responde pelo cliente, mas
juntamente com ele busca formas de
desenvolver as suas possibilidades, ou seja, o
desenvolvimento da responsabilidade
individual;
Adoecimento não significa paralisia ou
incapacidade;
O cuidado é um processo árduo, pois exige
constantemente:
- A confirmação existencial tanto do profissional
quanto do cliente;
- A compreensão do contexto e das questões
instituídas;
- A compreensão dos Estados saudáveis e dos
adoecimentos e a relação com a singularidade do
cliente;
- A noção do compartilhar como forma atuante no
processo relacional;
- A descoberta com o cliente das possibilidades para
enriquecimento das formas de contato e de
atualização das relações humanas.
Spangenberg esclarece que não somos o produto
passivo das circunstâncias de nosso passado. O
importante não é o que nos aconteceu, e sim
como reagimos (diante dos) acontecimentos de
nossa vida [...] o que nos diferencia como seres
humanos não é o conteúdo de nossas histórias
pessoais e sim a forma como reagimos a ela.
O cuidado é um ato de amor por si e pelo outro.
ASSOCIAÇÃO COM ARTE

Título: Movements
Criador: Marsden Hartley (American, 1877–1943)
Data de criação: 1913
Dimensões físicas: 119.5 x 119 cm (47 x 46 7/8 in.)
Tipo: Pintura
Local: The Art Institute of Chicago
REFERÊNCIA

FUKUMITSU, Karina Okajima; CAVALCANTE, Flaviana; BORGES,


Marcelo. O cuidado2na saúde e na doença: uma perspectiva gestáltica.
Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 9, n.1, abr. 2009. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812009000100014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 16 ago. 2021.

HARTLEY, Marsden. Movements. The Art Institute of Chicago, 1913.


Pintura. Disponível em: https://www.artic.edu/artworks/65916/movements.
Acesso em: 2 out. 2021.

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