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ABNT NBR 16853:2020
16 páginas
© ABNT 2020
Documento impresso em 25/10/2021 19:49:20, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas.....................................................................................................1
3 Princípio ..............................................................................................................................1
4 Aparelhagem.......................................................................................................................1
5 Preparação das amostras e dos corpos de prova ..........................................................3
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5.1 Amostra...............................................................................................................................3
5.2 Corpos de prova.................................................................................................................4
6 Execução do ensaio...........................................................................................................5
6.1 Condições ambientais para execução do ensaio ..........................................................5
6.2 Determinações preliminares .............................................................................................5
6.3 Determinação de umidade e massa específica aparente iniciais..................................5
6.4 Montagem do corpo de prova na célula de adensamento .............................................5
6.5 Procedimento para execução do ensaio..........................................................................6
7 Cálculos ..............................................................................................................................7
7.1 Índices físicos iniciais do corpo de prova .......................................................................7
7.1.1 Massa específica aparente seca inicial............................................................................7
7.1.2 Índice de vazios inicial.......................................................................................................7
7.1.3 Grau de saturação inicial...................................................................................................7
7.2 Índice de vazios ao final de cada estágio de pressão ...................................................8
7.2.1 Altura dos sólidos ..............................................................................................................8
7.2.2 Índice de vazios .................................................................................................................8
7.3 Grau de saturação final do corpo de prova .....................................................................8
7.4 Coeficiente de adensamento.............................................................................................9
7.4.1 Generalidades.....................................................................................................................9
7.4.2 Processo de Casagrande ..................................................................................................9
7.4.3 Processo de Taylor (ver Figura 4)...................................................................................10
7.5 Índice de compressão...................................................................................................... 11
7.6 Pressão de pré-adensamento .........................................................................................12
7.6.1 Processo de Casagrande (ver Figura 6).........................................................................13
7.6.2 Processo de Pacheco Silva (ver Figura 7) .....................................................................13
7.6.3 Índice de vazios correspondentes à pressão de pré-adensamento............................14
8 Expressão dos resultados...............................................................................................14
Bibliografia.........................................................................................................................................16
Figuras
Figura 1 – Representação esquemática da célula de adensamento ..............................................2
Figura 2 – Representação esquemática de um talhador de corpo de prova .................................3
Figura 3 – Curva de altura do corpo de prova, em função do logaritmo do tempo, para cálculo
do coeficiente de adensamento, pelo processo de Casagrande...................................9
Figura 4 – Curva de altura do corpo de prova, em função da raiz quadrada do tempo, para
cálculo do coeficiente de adensamento, pelo processo de Taylor ............................. 11
Figura 5 – Curva do índice de vazios, em função do logaritmo da pressão................................12
Figura 6 – Determinação da pressão de pré-adensamento, pelo processo de Casagrande .....13
Figura 7 – Determinação da pressão de pré-adensamento, pelo processo de Pacheco Silva..14
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16853 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 21.02.2020 a 20.04.2020.
Esta Norma contempla o conteúdo técnico da ABNT NBR 12007, cancelada em 20.07.2015.
Scope
This Standard specifies the test method for determining soil consolidation properties, characterized
by deformation velocity and magnitude, when soil is laterally confined and axially loaded and drained.
1 Escopo
Esta Norma especifica o método de ensaio para determinação das propriedades de adensamento
do solo, caracterizadas pela velocidade e magnitude das deformações, quando o solo é lateralmente
confinado e axialmente carregado e drenado.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios
de caracterização
ABNT NBR 6458:2016 Versão Corrigida 2:2017, Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura
4,8 mm – Determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água
3 Princípio
Este método de ensaio requer que um elemento de solo, mantido lateralmente confinado, seja
axialmente carregado em incrementos, com pressão mantida constante em cada incremento, até que
todo o excesso de pressão na água dos poros tenha sido dissipado.
4 Aparelhagem
4.1 Sistema de aplicação de carga (prensa de adensamento), que permite a aplicação e manutenção
das cargas verticais especificadas, ao longo do período necessário de tempo, e com uma precisão
de 0,5 % da carga aplicada. Quando da aplicação de um incremento de carga, a transferência para
o corpo de prova deve ocorrer em um intervalo de tempo não superior a 2 s e sem impacto significativo.
4.2 Célula de adensamento apropriada para conter o corpo de prova e que proporcione meios para
aplicação de cargas verticais, medida da variação da altura do corpo de prova e sua eventual submersão.
Esta célula consiste em uma base rígida, um anel para manter o corpo de prova, pedras porosas
e um cabeçote rígido de carregamento. O anel pode ser do tipo fixo (indeslocável em relação à base
rígida) ou flutuante (deslocável em relação à base, sendo suportado pelo atrito lateral desenvolvido entre
o corpo de prova e o anel), conforme os esquemas indicados na Figura 1.
a) o diâmetro interno do anel deve ser no mínimo de 50 mm (preferencialmente 100 mm) e, no caso
de amostras extrudadas e talhadas, no mínimo 5 mm (preferencialmente 10 mm) menor do que
o diâmetro interno do tubo de amostragem;
b) a altura do anel deve ser no mínimo de 13 mm e não inferior a dez vezes o máximo diâmetro
de partícula do corpo de prova;
c) a relação entre o diâmetro interno e a altura do anel deve ser no mínimo de 2,5 (preferencialmente 3,0);
d) a rigidez do anel deve ser tal que, sob a condição de pressão hidrostática igual à máxima pressão
axial a ser aplicada ao corpo de prova, a variação do diâmetro do anel não exceda 0,03 %;
e) o anel de adensamento deve ser feito de material não corrosível (preferencialmente aço inoxidável),
e sua superfície interna deve ser altamente polida ou recoberta com material de baixo atrito, por
exemplo, politetrafluoroetileno (PTFE). Recomenda-se, antes do ensaio, untar a superfície interna
do anel com graxa de silicone.
NOTA 1 O anel fixo permite a execução de ensaios de permeabilidade, junto com o ensaio de adensamento.
NOTA 2 Quando o solo a ser ensaiado se constituir de material muito mole, não se utiliza anel flutuante.
a) as pedras porosas devem ser confeccionadas com material quimicamente inerte em relação
ao solo e à água dos poros. Devem ser constituídas de poros com dimensões suficientemente
pequenas, de forma a se evitar a intrusão de partículas de solo. Se necessário, papel-filtro
resistente pode ser utilizado entre o corpo de prova e a pedra porosa para impedir a infiltração
de solo e facilitar a limpeza posterior da pedra. O conjunto pedra porosa e papel-filtro deve
apresentar permeabilidade suficientemente alta, de modo a não retardar a drenagem do corpo
de prova;
b) as pedras porosas devem ser uniformes e estar sempre limpas e livres de trincas;
NOTA A adequabilidade de pedra porosa sob o ponto de vista de permeabilidade e limpeza pode ser
comprovada por meio de ensaios expeditos, submetendo-a a uma carga hidráulica da ordem de 10 cm
e observando-se o gotejamento em sua face inferior.
c) o diâmetro da pedra porosa do topo deve ser 0,2 mm a 0,5 mm menor que o diâmetro interno
do anel. Se for utilizado anel flutuante, a pedra de base deve apresentar o mesmo diâmetro
da pedra do topo. Recomenda-se a utilização de pedras biseladas, com a face de maior diâmetro
em contato com o solo;
d) as pedras porosas devem ser espessas o suficiente para se evitar a sua quebra, sendo de topo,
na sua face superior, protegida por um disco metálico (cabeçote) rígido, resistente à corrosão
e com diâmetro igual ao da pedra.
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4.5 Talhador que permita a talhagem do corpo de prova no diâmetro interno do anel de adensamento,
com mínima perturbação (ver exemplo na Figura 2).
4.7 Deflectômetro capaz de medir deslocamento de até 15 mm, com precisão de 0,01 mm.
4.9 Relógio.
4.11 Equipamentos diversos, incluindo paquímetro, bureta graduada, espátulas, facas, serras sem fio
metálico e régua metálica biselada.
5.1.1 Os corpos de prova podem ser obtidos a partir de amostras indeformadas (coletadas
na forma de blocos ou por meio de tubos amostradores de parede fina) ou de amostras deformadas
compactadas em laboratório.
Este método não trata dos procedimentos a serem adotados para a moldagem dos corpos de prova
a partir de amostras deformadas. Neste caso, o procedimento seguido deve ser descrito
na apresentação dos resultados.
5.1.2 Técnicas adequadas devem ser empregadas na coleta de amostras indeformadas no campo,
visto que os resultados do ensaio são altamente dependentes da qualidade das amostras. Devem
ser tomadas precauções relativas à selagem e ao transporte das amostras e à sua retirada dos tubos
amostradores em laboratório, para a manutenção de suas condições naturais. As amostras devem
ser mantidas em câmara úmida até a execução dos ensaios, procurando-se minimizar o tempo
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de armazenamento.
5.2.1 Os corpos de prova devem ser preparados em ambiente onde as mudanças da umidade
do solo, durante a preparação não exceda 0,2 %. Uma sala com umidade relativa elevada é usualmente
utilizada para este propósito.
5.2.2 Quando se utilizar amostra indeformada coletada em bloco, cortar deste bloco um prisma
de solo com dimensões excedentes, em aproximadamente 2 cm, às respectivas dimensões do anel
a ser utilizado.
5.2.3 No caso de amostra indeformada extraída de tubo amostrador, cortar, com ferramentas
apropriadas, (por exemplo serra de fio metálico), um cilindro com altura de cerca de 2 cm maior que
a altura do anel. Não utilizar as porções da amostra situada nas extremidades do tubo amostrador.
5.2.4 Os corpos de prova devem ser talhados ou torneados rente ao topo do anel, por meio
de ferramentas cortantes apropriadas, por exemplo, o talhador indicado na Figura 2. À medida que
um determinado segmento do corpo de prova apresentar um diâmetro aproximadamente igual
ao interno do anel, o segmento deve ser introduzido no anel, por leve pressionamento uniforme.
5.2.5 O corpo de prova deve ser introduzido com sobrealtura em relação ao anel utilizado, permitindo,
assim, posterior acerto final das superfícies da base e do topo.
NOTA Para solos de baixa consistência, existe como procedimento alternativo gravar gradualmente
e de forma adequada, na amostra, um anel de adensamento com extremidade cortante.
5.2.6 Para solos de consistência mole ou média, utilizar serra de fio metálico para a talhagem das
superfícies do topo e da base do corpo de prova, contido no anel de adensamento, podendo o acerto
final desta superfície ser efetuada com uma régua metálica biselada.
5.2.7 Para solos de maior consistência, uma régua metálica biselada pode ser suficiente para
a talhagem e acerto das superfícies do topo e da base do corpo de prova, contido no anel
de adensamento.
5.2.8 Em casos especiais, a altura do corpo de prova pode ser menor que a altura do anel
de adensamento, o que se consegue por extrusão parcial do corpo de prova e acerto de superfície
de solo excedente. A altura do corpo de prova, nesse caso, deve ser no mínimo de 13 mm e não
inferior a dez vezes o máximo diâmetro de partícula.
6 Execução do ensaio
6.1 Condições ambientais para execução do ensaio
a) massa (com resolução de 0,01 g ), diâmetro interno e altura do anel de adensamento (com
resolução de 0,01 mm);
b) massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com a ABNT NBR 6458:2016 Versão
Corrigida 2:2017, Anexo B, utilizando-se uma porção da amostra original representativa do corpo
de prova a ser ensaiado.
6.3.1 Usar as aparas resultantes do processo de talhagem do corpo de prova para determinar o teor
de umidade inicial (wi), de acordo com a ABNT NBR 6457.
6.3.2 Obter a massa do conjunto de corpo de prova e anel de adensamento, com resolução
de 0,01 g . Calcular a massa do corpo de prova, subtraindo-se do valor obtido a massa do anel.
6.3.3 Determinar a altura do corpo de prova, com resolução de 0,01 mm, caso seja menor do que
a altura do anel. Calcular o volume do corpo de prova a partir da sua altura e do diâmetro interno
do anel.
6.3.4 Calcular a massa específica aparente úmida inicial pela divisão da massa do corpo de prova
pelo seu volume.
6.4.1 As pedras porosas e os papéis-filtro, caso utilizados, devem ser preparados antes da montagem,
para evitar mudanças no teor de umidade do corpo de prova.
6.4.2 No caso de solos saturados, as pedras porosas devem ser previamente fervidas e mantidas
imersas em água, até o instante de entrar em contato com o corpo de prova. Para solos parcialmente
saturados, devem ser utilizadas pedras porosas simplesmente umedecidas. Entretanto, para solos
altamente expansivos, colapsíveis ou muito secos, utilizar pedras porosas secas.
6.4.3 A montagem da célula de adensamento deve ser realizada conforme a seguinte sequência:
base rígida, pedra porosa inferior, papel-filtro, corpo de prova contido no anel, papel-filtro e pedra
porosa superior.
6.4.4 Após a montagem da célula, colocar o cabeçote metálico, ajustando-se, então, o conjunto
ao sistema de aplicação de carga.
6.4.5 Quando não for feita a inundação do corpo de prova a partir do primeiro estágio de carregamento,
a célula de adensamento deve ser protegida contra perda de umidade por evaporação, envolvendo-a
com plástico ou borracha aderente e/ou algodão levemente umedecido.
6.5.2 Após este período de tempo, transmitir cargas adicionais à célula de adensamento,
em estágios, para obter pressões totais sobre o solo de aproximadamente 10 kPa, 20 kPa, 40 kPa,
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160 kPa etc., mantendo-se cada pressão pelo período de tempo indicado em 6.5.4. O carregamento
do corpo de prova deve continuar até a definição da região de compressão virgem. Em casos especiais,
podem ser introduzidos alguns estágios intermediários de pressão, de forma a poder se definir com
mais precisão a pressão de pré-adensamento.
6.5.3 Em amostra indeformada saturada nas condições de campo ou extraída abaixo do lençol
freático, o ensaio deve ser executado com inundação do corpo de prova, imediatamente após a
aplicação da pressão de 10 kPa. Nestas condições, eventual tendência à expansão do corpo de prova
deve ser evitada, por meio do aumento gradativo de pressão, limitado à pressão vertical do campo.
6.5.4 Para cada um dos estágios de pressão, fazer leituras no deflectômetro da altura ou variação
de altura do corpo de prova, com resolução de 0,01 mm, imediatamente antes do carregamento
(correspondente ao tempo zero) e, em seguida, nos intervalos de tempo de 1/8 min, ¼ min, ½ min,
1 min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h e 24 h, contados a partir do instante de
aplicação do incremento de carga.
6.5.5 Para solos com elevado grau de saturação, as leituras devem continuar, se necessário, por um
intervalo de tempo maior, até que fique definida a reta de compressão secundária no gráfico da altura
do corpo de prova em função do logaritmo do tempo ou, alternativamente, até que sejam atingidos
100 % de adensamento primário no gráfico da altura do corpo de prova em função da raiz quadrada
do tempo (ver 7.4).
6.5.8 Os corpos de prova provenientes de amostras não saturadas podem ser inundados em pressões
que simulem futuras condições de campo. Nestes casos, o corpo de prova deve ser inundado somente
após o término do adensamento primário daquele estágio de pressão. Após a inundação, devem ser
efetuadas leituras de variação de altura do corpo de prova até a estabilização, por um tempo mínimo
de 24 h.
conectada à pedra porosa da base de célula de adensamento, resultando em fluxo d’água da base
para o topo do corpo de prova.
7 Cálculos
7.1 Índices físicos iniciais do corpo de prova
ρd(i) é a massa específica aparente seca inicial, expressa em gramas por centímetros cúbicos
(g/cm3);
ρu(i) é a massa específica aparente úmida inicial, determinada de acordo com 6.3.2, expressa
em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
wi é o teor de umidade inicial, determinado de acordo com 6.3.1, expresso em porcentagem (%).
ρs é a massa específica dos grãos, determinada de acordo com 6.2-b), expressa em gramas
por centímetro cúbico (g/cm3);
ρd(i) é a massa específica aparente seca inicial, expressa em gramas por centímetro cúbico
(g/cm3).
ρs é a massa específica dos grãos, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρw é a massa específica da água, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3) (considerar
igual a 1,00 g/cm3).
Hi é a altura inicial do corpo de prova, determinada de acordo com 6.2-a) ou 6.3.3, expressa
em centímetros (cm);
O índice de vazios ao final de cada estágio de pressão é calculado conforme a seguinte equação:
H
e= −1
Hs
onde
wf é o teor de umidade final, determinado de acordo com 6.5.7, expresso em porcentagem (%);
ρS é a massa específica dos grãos, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρW é a massa específica da água, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3) (considerar
igual a 1,00 g/cm3).
Para no mínimo dois incrementos de carga (incluindo no mínimo um após a pressão de pré-adensamento
ter sido atingida), deve ser calculado o coeficiente de adensamento por um dos processos descritos
de 7.4.2 a 7.4.3, desde que a forma das respectivas curvas de adensamento indique a aplicabilidade
de teoria de adensamento de Terzaghi (ver Figura 3).
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Figura 3 – Curva de altura do corpo de prova, em função do logaritmo do tempo, para cálculo
do coeficiente de adensamento, pelo processo de Casagrande
7.4.2.1 Para cada incremento de carga escolhido, desenhar a curva de adensamento, marcando-se
no eixo das ordenadas a altura do corpo de prova e no eixo das abcissas o logaritmo do tempo.
7.4.2.2 Determinar o ponto correspondente a 100 % do adensamento primário pela interseção das
retas tangentes aos ramos de curva que definem as compressões primária e secundária. Em seguida,
transportar o ponto encontrado para o eixo das ordenadas, obtendo-se a altura H100.
Para que este processo seja válido, a variação de altura, correspondente ao tempo t2, deve ser maior
do que 1/4, mas menor do que 1/2, da variação total de altura no estágio de pressão considerado.
onde
NOTA Alternativamente, o coeficiente de adensamento pode ser expresso em metros quadrados por dia
(m2/dia) ou metros quadrados por ano (m2/ano).
7.4.3.1 Para cada incremento de carga escolhido, desenhar a curva de adensamento, marcando-se
no eixo das ordenadas a altura do corpo de prova e no eixo das abcissas a raiz quadrada do tempo.
7.4.3.3 Traçar por esse ponto a linha reta com coeficiente angular igual a 1,15 vez o coeficiente
da reta obtida em 7.4.3.2. A interseção desta reta com a curva de adensamento define o ponto
correspondente a 90 % do adensamento primário, obtendo-se, dessa forma, os valores de t90 e H90.
onde
NOTA Alternativamente, o coeficiente de adensamento pode ser expresso em metros quadrados por dia
(m2/dia) ou metros quadrados por ano (m2/ano).
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Figura 4 – Curva de altura do corpo de prova, em função da raiz quadrada do tempo, para
cálculo do coeficiente de adensamento, pelo processo de Taylor
7.5.1 Traçar a curva índice de vazios em função do logaritmo da pressão aplicada, como exemplificado
na Figura 5, sendo o índice de vazios, em cada estágio de pressão, obtido conforme 7.2.2. O trecho
dessa curva, posteriormente à pressão de pré-adensamento, é denominado trecho virgem e pode ser
retilíneo ou não.
7.5.2 Sendo retilíneo o trecho virgem, determina o seu coeficiente angular (ver Figura 5) é determinado
pela seguinte equação:
e1 − e2
Cc =
Logσ2 − Logσ1
onde
Cc é o índice de compressão;
7.6.1.1 Obter, na mesma curva citada em 7.5.1, o ponto de mínimo raio de curvatura e, por ele, traçar
uma paralela ao eixo das abscissas e uma tangente à curva.
7.6.2.1 Traçar uma reta horizontal, passando pela ordenada correspondente ao índice de vazios
inicial ei.
7.6.2.2 Prolongar o trecho virgem e determinar o seu ponto de interseção com a reta definida
em 7.6.2.1.
7.6.2.3 Pelo ponto de interseção, traçar uma reta vertical até interceptar a curva. Por este ponto,
traçar uma reta horizontal, determinando-se a sua interseção com o prolongamento do trecho virgem.
A abscissa deste ponto define a pressão de pré-adensamento.
NOTA Se o gráfico do índice de vazios em função da pressão aplicada apresentar o trecho virgem
acentuadamente curvo, um processo alternativo para a determinação da pressão de pré-adensamento pode
ser utilizado. Traçar o gráfico log (1 + e) em função do logaritmo da pressão e, sobre ela, aplicar o processo
de Pacheco Silva. Nesses casos, na nova forma gráfica, o trecho virgem tem se mostrado retilíneo para
inúmeros solos (ver Bibliografia [1]).
8.2 Curva índice de vazios em função do logaritmo da pressão aplicada, acompanhada das seguintes
indicações:
b) pressão de pré-adensamento, processo empregado para sua determinação e índice de vazios
correspondente;
d) condição de ensaio (sem inundação ou inundado, neste caso indicando a pressão de inundação).
8.3 Curvas de adensamento (altura do corpo de prova em função do logaritmo do tempo) para todos
os estágios de pressão.
NOTA A pressão média do estágio corresponde à média das pressões aplicadas no estágio considerado
e no estágio anterior.
8.5 Curva logaritmo do coeficiente de permeabilidade em função do índice de vazios, para os ensaios
em que foi feita a determinação do coeficiente de permeabilidade.
b) dimensões.
8.8 Massa específica aparente úmida ou seca, teor de umidade, índice de vazios e grau de saturação
iniciais do corpo de prova.
8.9 Teor de umidade, índice de vazios e grau de saturação final do corpo de prova.
Bibliografia
[1] Martins, I.S.M. “Sobre uma nova relação índice de vazios tensão em solos”. Rio de Janeiro,
UFRJ, COPPE, 1983, Dissertação de Mestrado.
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