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FACULDADE PITÁGORAS

UNIDADE DE ENSINO ALAGOAS

CAMPUS MACEIÓ

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

GEDLANDERSON DE LIMA SANTOS

INTEGRAIS MÚLTIPLAS E SUAS APLICAÇÕES NO PLANO CARTESIANO

MACEIÓ

2021
GEDLANDERSON DE LIMA SANTOS

INTEGRAIS MÚLTIPLAS E SUAS APLICAÇÕES NO PLANO CARTESIANO

Atividade Parcial n°02 apresentada para disciplina

Cálculo Diferencial e Integral IIII como

registro de nota para o 1º Bimestre

Professora Marlyse Ferreira Lessa

MACEIÓ

2021
Sumário

1. Introdução...............................................................................................................3
1.1 Frequência...........................................................................................................3
1.2 Período.................................................................................................................3
1.3 Velocidade Angular..............................................................................................3
1.4 Velocidade Linear................................................................................................3
2. Objetivo.....................................................................................................................3
3. Materiais e Reagentes..............................................................................................3
4. Procedimento Experimental......................................................................................4
4.1 Parte 1..................................................................................................................4
4.2 Parte 2..................................................................................................................4
4.3 Parte 3..................................................................................................................4
5. Resultados e Discussões..........................................................................................5
6. Conclusão..................................................................................................................7
7. Referências Bibliográficas.........................................................................................8
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1. Introdução

Frequência e período são grandezas físicas escalares que se relacionam com


a rotação de objetos que executam movimento circular e com a produção de ondas.
As duas grandezas relacionam-se matematicamente, de modo que uma é o inverso
da outra.

1.1 Frequência
A unidade de frequência no SI é o hertz (Hz), unidade que mede a quantidade
de oscilações ou rotações completadas a cada segundo.

1.2 Período
O período (T) é o tempo necessário para que a partícula
complete uma volta em torno de seu eixo de rotação.

1.3 Velocidade Angular


A velocidade angular descreve a rapidez com que uma partícula percorre
determinado ângulo central de uma circunferência.

1.4 Velocidade Linear


A velocidade linear pode ser definida como a razão entre o espaço percorrido
e o intervalo de tempo.

2. Objetivo

O objetivo do experimento foi analisar o período e frequência assim como


investigar a relação entre o período e o comprimento de um pêndulo simples.

3. Materiais e Reagentes

QNTD MATERIAIS / EQUIPAMENTOS


01 Conjunto arete
01 Massa cilíndrica de 8,8 g
01 Massa cilíndrica de 24 g
01 Régua de 60 cm
01 Cronômetro (Celular)
4

imagem ilustrativa do equipamento utilizado (conjunto arete)

4. Procedimento Experimental
4.1 Parte 1

1. Suspendeu-se a massa cilíndrica de 8,8 g no fio pertencente ao conjunto


arete para a formação do primeiro pêndulo;
2. Com o auxílio da régua, mediu-se 10 cm de comprimento do fio e deslocou-o
lateralmente da sua posição de equilíbrio fazendo um pequeno ângulo com a
vertical;
3. Liberou-se o pêndulo e mediu-se o período de 10 oscilações;
4. Repetiu-se o procedimento três vezes e em seguida calculou-se o período de
uma oscilação;
5. Refez-se o experimento para os comprimentos de 20 cm, 30 cm, 40 cm e 50
cm;
6. Anotou-se o período gasto das 10 oscilações para cada medida de
comprimento em uma tabela.

4.2 Parte 2

1. Suspendeu-se a massa cilíndrica de 24 g no fio pertencente ao conjunto arete


para a formação do segundo pêndulo;
2. Com o auxílio da régua, mediu-se novamente 10 cm de comprimento do fio e
deslocou-o lateralmente da sua posição de equilíbrio fazendo um pequeno
ângulo com a vertical;
3. Liberou-se o pêndulo e mediu-se o período de 10 oscilações;
4. Repetiu-se o procedimento três vezes e em seguida calculou-se o período de
uma oscilação;
5. Refez-se o experimento para os comprimentos de 20 cm, 30 cm, 40 cm e 50
cm;
6. Anotou-se os períodos gasto das 10 oscilações para cada medida de
comprimento em uma tabela.
4.3 Parte 3

1. Calculou-se o quadrado do período de uma oscilação (T²)


5

L
2. Através da equação T =2 π √ , calculou-se o período T de uma oscilação
g
que foi comparado com o período encontrado experimentalmente.
3. Calculou-se a velocidade angular e linear das massas de 8,8 g e 24 g.

5. Resultados e Discussões

A prática foi iniciada com o ajuste do comprimento em 10 cm do fio, tendo


como início e fim o ponto de suspensão até o centro de gravidade do corpo, talhada
na própria peça. Ajustou-se um ângulo entre a posição de equilíbrio e o fio. O corpo
foi liberado e o tempo que o pêndulo levou para executar 10 oscilações completas
foi cronometrado. Esse procedimento foi repetido 3 vezes, e logo após, o T médio foi
calculado. Ao fim desse processo, um novo comprimento do fio era medido e o
procedimento era repetido. Duas massas foram utilizadas para a realização dos
ensaios. Os resultados estão relacionados nas tabelas abaixo.

m1 (massa menor em g) 8,8


m2 (massa maior em g) 24
Tabela 1. Massa dos corpos.

L (cm) T1 (s) T2 (s) T3 (s) Tmédio (s) T T2


10 6,43 6,64 6,23 6,43 0,64 0,41
20 9,17 8,97 9,10 9,08 0,91 0,82
30 11,05 11,00 11,05 11,03 1,10 1,22
40 12,86 12,46 12,60 12,64 1,26 1,60
50 14,20 13,80 13,68 13,89 1,39 1,93
Tabela 2. Resultados experimentais para o corpo de m1.

L (cm) T1 (s) T2 (s) T3 (s) Tmédio (s) T T2


10 6,29 6,76 6,66 6,57 0,66 0,43
20 9,13 8,74 9,38 9,08 0,91 0,83
30 10,93 11,15 10,93 11,00 1,10 1,21
40 12,63 12,74 12,77 12,71 1,27 1,62
50 14,48 13,92 13,75 14,05 1,41 1,97
Tabela 3. Resultados experimentais para o corpo de m3.
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Gráfico de T2 em função de L
2.50

2.00
Período T2
1.50

1.00

0.50

0.00
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Comprimento do fio L (cm)

Gráfico 1. Gráfico obtido com dados do corpo m1.

Gráfico de T2 em função de L
2.50
2.00
Período T2

1.50
1.00
0.50
0.00
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Comprimento do fio L (cm)

Gráfico 2. Gráfico obtido com dados do corpo m2.

Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos


independem das massas, pois mesmo duplicando o valor da massa, o período tem
uma mudança muito pequena. Não existe relação entre a massa e o período, pois o

mesmo é dado pela equação:

O gráfico obtido é linear, pois T 2 é proporcional a L. A dispersão entre os


pontos também pode ser atribuída a erros cometidos durante a execução da prática,
como por exemplo, ao tempo de reação do operador do cronômetro ou até mesmo a
falta de precisão na determinação do ângulo.
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6. Conclusão

De acordo com experimento, pudemos observar que o tempo muda ao


aumentarmos o comprimento da acorda. Quanto mais próximo a extremidade tiver
do eixo de rotação, mais rápido serão as oscilações, quanto mais distante estiver do
eixo, mais tempo levará cada oscilação. O tempo não varia de acordo com o peso
na extremidade do pêndulo.

O experimento prático teve pequenas variações, mas que não fugiram da

parte teórica expressa pela formula: .

As pequenas variações de tempo foram causadas principalmente pela


pequena mudança de ângulo da força exercida no pêndulo.

Foi observado que além do comprimento da corda, o ângulo que o pêndulo é


jogado também influencia mesmo que minimamente no resultado de tempo final.
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7. Referências Bibliográficas

1. JÚNIOR, J. B.; O que é frequência e período?. Disponível em: <


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-frequencia-e-periodo.htm
> Acesso em: 05 de set de 2019.

2. SOUZA, N. L.; MOVIMENTOS CIRCULARES. Disponível em: <


http://educacao.globo.com/fisica/assunto/mecanica/movimentos-
circulares.html> Acesso em: 05 de Set. de 2019.

3. JUNIOR, J. S.; Movimento Circular Uniforme (MCU). Disponível em: <


http://educacao.globo.com/fisica/assunto/mecanica/movimentos-circulares.html>
Acesso em: 05 de Set. de 2019.

4. SILVA, D. C. M.; Pêndulo simples. Disponível em: <


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/pendulo-simples.htm > Acesso em: 07
de Set. de 2019.

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