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Feita tal distinção, afirma-se que, conquanto se respeite tais pessoas, no que se refere
às que praticam a homossexualidade, ou possuem tendências profundamente radicadas, ou
ainda apoiam a “cultura gay”, estas não podem ser admitidas ao seminário ou ao sacramento
do Sacerdócio, pois estão numa situação que obsta “um correto relacionamento com homens e
mulheres” (p. 10), cujo preterimento pode acarretar consequências negativas. Já aquelas em
que tais tendências são fruto de uma situação transitória, tal deve ser superada ao menos três
anos antes Ordenação diaconal.
No que se refere à formação, esta deve abranger quatro dimensões: humana, espiritual,
intelectual e pastoral, sendo a primeira o fundamento de toda a formação, razão porque é
necessário à Igreja verificar a maturidade afetiva do candidato. Para tanto, o Bispo, ou
Superior Geral, responsável por conferir o sacramento, deve chegar a um juízo moralmente
certo sobre as qualidades do candidato, mediante parecer dos formadores, sem o qual não se
dever admitir a Ordenação. Tal discernimento também compete ao reitor e demais formadores
do Seminário, que devem emitir juízo sobre as qualidades do candidato exigidas pela Igreja,
tais como reta doutrina, piedade genuína, bons costumes e aptidão para exercer o ministério.
Quanto ao diretor espiritual, que representa a Igreja no foro interno, deve lembrar o candidato
das exigências da Igreja acerca da maturidade afetiva e da castidade sacerdotal, ajudando-o
também no discernimento das qualidades necessárias, tendo também o dever, juntamente com
seu confessor, de dissuadi-lo da Ordenação caso este pratique a homossexualidade ou tenha
tendências profundamente radicadas. Sobretudo, cabe ao próprio candidato a responsabilidade
de sua formação. Não deve este ocultar própria condição com intuito de ser Ordenado. Tal
procedimento contradiz radicalmente o que se espera de alguém que se sente chamado ao
serviço de Cristo e da Igreja através do sacerdócio.