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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

A avaliação educacional é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela
deve acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. É através dela que vão sendo
comparados osresultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os
objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções
necessárias. A avaliação insere-se não só nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura
do Processo de Ensino e Aprendizagem.
A avaliação é um elemento muito importante no Processo de Ensino e Aprendizagem, porque é através
dela que se consegue fazer uma análise dos conteúdos tratados num dado capítulo ou unidade temática. A
avaliação reflete sobre o nível do trabalho do professor como do aluno, por isso a sua realização não deve
apenas culminar com atribuição de notas aos alunos, mas sim deve ser utilizada como um instrumento de coleta
de dados sobre oaproveitamento dos alunos. Esta, porém, determina o grau da assimilação dos conceitos e das
técnicas/normas; ajudam o professor a melhorar a sua metodologia de trabalho, também ajuda os alunos a
desenvolverem a auto confiança na aprendizagem do aluno; determina o grau de assimilação dos conceitos.
A motivação do docente no ensino e a sua adequada formação deve dar o direito de comunicar ou se
expressar, representando algo que seja para a criança se comunicar a partir do vocabulário formal a partir de
uma linguagem "normalizada" determinada pela sua evolução mental, com capacidades
para descobrir, investigar, experimentar,aprender e fazer, aprofundando os seus conhecimentos no domínio da
natureza e da sociedade.

Vamos discutir agora alguns conceitos de Avaliação.


Hà muito se sabe que a avaliação não é simplesmente uma tarefa de dar nota, é algo muito maior e mais
grandioso que isso. Por isso, vamos agora conhecer o conceito que alguns autores importante da área dão para
avaliação.
Ao acompanhar as conceituações abaixo iremos ver que suas visões são um pouco diferentes, mas é
evidente que todas caminham numa mesma direção.
Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por LIBÂNEO (1991; p196) "a avaliação é uma
apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a
tomar decisões sobre o seu trabalho.
Para GOLIAS (1995; p90) a avaliação é "entendida como um processo dinâmico, continuo e sistemático
que acompanha o desenrolar do ato educativo".
Para Piletti "avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas nocomportamento dos alunos, propostas
nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas de planificação do trabalho e da escola
como um todo" PILETTII (1986; p190)
LIBÂNEO (1991; p196) define "avaliação como uma componente do processo de ensino que visa,
através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os
objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes".
NÉRICI (1985; p449) "relaciona avaliação com a verificação de aprendizagem pois, para ele, a avaliação
é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação da aprendizagem".

Avaliação na concepção de Hoffman e Freire, grandes teóricos brasileiros.


“Avaliação é sinônimo de evolução. Eu respondo sobre a evolução de um aluno de uma tarefa a outra,
de um fazer a outro, de um momento de convivência a outro. Avaliação é, basicamente, acompanhamento da
evolução do aluno no processo de construção do conhecimento. E para responder sobre essa evolução eu
preciso caminhar junto com ele, passo a passo. Eu não posso me postar no final do caminho e dizer se o aluno
chegou lá. É preciso acompanhá-lo durante todo o caminho.” Jussara Hoffman
Jussara Hoffman é uma grande teórica brasileira que discute a temática da avaliação educacional sendo
inclusive, referência na elaboração dos PCNs.
Para Hoffmann (1998, p.57), "a prática avaliativa classificatória considera as tarefas de aprendizagem a
partir de uma visão linear, sem considerar a gradação das dificuldades naturais nas tarefas que se sucedem".
Nesta concepção, não existe articulação de uma tarefa com a outra, que torna-se independente e estática. O
processo dialético e mediador é descartado. Ainda diz (1993, p.26) que o "sistema classificatório é
tremendamente vago no sentido de apontar as falhas do processo. Não aponta as reais dificuldades dos alunos
e dos professores. Não sugere qualquer encaminhamento, porque discrimina e seleciona antes de mais nada".
Segundo Hoffmann (1997, p.21), "a avaliação deixa de ser momento terminal do processo educativo
(como hoje é concebida) para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do
educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento".
O que o professor pratica hoje é, segundo Hoffmann (1997, p.28), um reflexo do modelo de avaliação
vivenciado enquanto educandos e dos pressupostos teóricos que embasaram seu curso de formação. Suas
perguntas e respostas, seus exemplos de situações, os fantasmas relacionados a esta prática revelam princípios
e metodologias de caráter fundamentalmente sentencivo e, portanto, relacionados a procedimentos terminais e
conclusivos
Hoffmann (1993) e Luckesi (1995), postulado com a qual nos identificamos. Contrariamente, conforme
Espirito Santo (1996, p.76), o sistema de provas desconsidera o corpo emocional do aluno que é submetido à
violência de um ato de julgamento tantas vezes único. A carga trazida pela ansiedade oriunda da expectativa do
próprio aluno acrescida das expectativas familiares, tantas vezes marcadas pelo aluno de castigos ou punições,
ainda que velado, transforma uma simples prova em verdadeiro suplício.
Para Paulo Freire Avaliação da aprendizagem é um instrumento auxiliar do educador que busca fazer
da educação uma prática emancipatória para seus alunos e para a sociedade. Freire acredita que em todos os
processos, inclusive o de avalição há algo fundamental e indispensável, o DIÁLOGO.

Objetivos da avaliação
Qualquer atividade que realizamos no dia a dia realizamo-lo com um certo objetivo, tal como outras
actividades. Educar tem em vista determinados objetivos, que permitam o desenvolvimento do indivíduo como
um todo; no domínio cognitivo, afetivo e psicomotor.
Num processo de avaliação são definidos objetivos específicos (componente interna) que correspondem
a atividade que se deve observar na avaliação. Por exemplo na 8ª classe na disciplina de Desenho Técnico, o
professor antes de elaborar um teste de desenho, primeiro deve definir os objectivos do que se espera
relevantes aos objectivos gerais, onde os objectivos específicos podem ser expressos através de verbos restritos
e operacionais, tais como:
 Traçar retas paralelas utilizando régua e esquadro;
 Dividir circunferências em 8 partes iguais.

Necessita replanejar as aulas e usar novos métodos pedagógicos, dependendo das dificuldades
apresentadas pelos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem.

Para Refletir: ”Cada aluno tem seu próprio método de entendimento, na qual o Professor deve lidar de um modo
especial”

Importância da avaliação
A importância da avaliação reside na sua função social e pedagógica. A avaliação tem a função
diagnostica psico-pedagógica e didática.
Diagnostica - identifica as dificuldades do aluno e os conhecimentos prévios. Ajuda ao professor a constatar as
falhas no seu trabalho e a decidir a passagem ou não para uma nova unidade temática. Também ajuda o aluno a
realizar um esforço de sinetes das diferentes partes do programa do ensino, criar hábitos de trabalho
independente e consciencializar o grau consecutivo dos objectivos atingidos após um período de trabalho.
Pedagogico-Didática – refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da
educação escolar. Permite um reajustamento com vista à processução dos objectivos pedagógicos pretendidos,
ao mesmo tempo favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação ao estudo, assumindo-o como um
dever social; contribui para a avaliação para correcção de erros de conhecimentos e habilidades e o
desenvolvimento de capacidades cognitivas.
Função de Controle - controla o processo de ensino e aprendizagem, exigindo mais dos professores, pois a
observação visa a investigar, identificar os factores do ensino, fazendo com que o professor se adapte aos
diferentes comportamentos dos alunos. Permite que haja um controle contínuo e sistemático no processo de
interacção professor - alunos no decorrer das aulas.

Características da avaliação educacional


 Reflete a unidade: objetivo/conteúdo/método: o aluno precisa saber para o que estão trabalhando e no que estão
sendo avaliados e quais serão os métodos utilizados.
 Revisão do plano de ensino: ajuda a tornar mais claro os objetivos que se quer atingir, onde o professor à
medida que vai ministrando os conteúdos vai elucidando novos caminhos, ao observar os seus alunos, o que
possibilitará tomar novas decisões para as atividades subsequentes.
 Desenvolve capacidades e habilidades: uma vez que o objetivo do processo ensino e aprendizagem é que todos
os alunos desenvolvam as suas capacidades físicas e intelectuais, sua criticidade para a vida em sociedade
 Ser objetiva: deve garantir e comprovar os conhecimentos realmente assimilados pelos alunos, de acordo com
os objectivos e os conteúdos trabalhados.
 Promove a auto percepção do professor: permite ao professor responder questões como: Os meus objectivos
são claros? Os conteúdos são acessíveis, significativos e bem dosados? Os métodos são os mais apropriados
aos meus "clientes"? Auxilio bem os que apresentam dificuldades de aprendizado?
Tarefas da avaliação

“Avaliando o próprio aluno reflete sobre o seu entendimento”


Nos diversos momentos do processo de ensino são tarefas da avaliação as seguintes:
Conhecer o aluno
Pode-se orientar e guiar o aluno no processo educativo avaliando-o, para melhor conhecer a sua personalidade,
atitude, aptidões, interesses e dificuldades, para estimular o sucesso de todos.

Verificar os ritmos de progresso do aluno


É a coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos através de provas, exercícios ou de meios auxiliares,
como observação do desempenho e entrevista, para verificar se houve um progresso do aluno desde o ponto de
partida da aprendizagem até ao momento. O professor pode organizar um caderno para anotar a progressão dos
alunos em cada período.

Detectar as dificuldades de Aprendizagem


Ao avaliar, o professor pode detectar algumas dificuldades dos alunos. Também pode apontar as dificuldades no
mesmo caderno. Por exemplo, o Carlos tem "problemas na representação do afastamento ou cota de um ponto",
escreve correctamente e conhece bem a Gramática. Este registo deve ser acompanhado de modo a superar as
dificuldades.

Orientar a aprendizagem
Os resultados obtidos pela avaliação devem ser utilizados para corrigir, melhorar e completar o trabalho. Com
base nesses resultados deve, na medida do possível, adequar o ensino de forma que a aprendizagem se torne
mais fácil e eficaz.

Etapas da avaliação
Durante o processo de ensino e aprendizagem podemos encontrar as seguintes etapas:
 Determinar o que vai ser avaliado;
 Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação;
 Seleccionar as técnicas e instrumentos de avaliação;
 Realizar a aferição dos resultados.

Métodos de avaliação
Existem várias técnicas e instrumentos de avaliação:
 Para a avaliação diagnostica, como técnica pode se utilizar o pré-teste, a ficha de observação ou qualquer
instrumento elaborado pelo professor para melhor controle.
 Para avaliação Sumativa, encontramos os dois instrumentos mais utilizados que são as provas objectivas e
subjectivas. Para o caso concreto da disciplina de biologia deve-se utilizar as provas objectivas, que se
apresentam com maior clareza, objectividade e precisão – são directas.
 Para avaliação formativa, temos como técnicas a observação de trabalhos, os exercícios práticos, provas,
etc.

Tipos de avaliação
Vamos agora conhecer um pouco sobre os tipos de avaliação. Conhecer estas tipologias é de extrema
importância para você, pois durante toda a nossa vida profissional iremos lidar com todos esses tipos.
Além disso, os tipos de avaliação é um conteúdo que está presente em praticamente TODOS os
concursos da área da educação, então vale a pena dar uma atenção especial nessa parte do conteúdo.

Avaliação diagnóstica
Este tipo de avaliação realiza-se no início do curso, do ano letivo, do semestre ou trimestre, da unidade ou de um
novo tema e pretende verificar o seguinte:
 Identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos;
 Constata deficiências em termos de pré-requisitos;
 Constata particularidades.

Avaliação formativa
Esta avaliação ocorre ao longo do ano letivo. É através desta avaliação que se faz o acompanhamento
progressivo do aluno; ajuda o aluno a desenvolver as capacidades cognitivas, ao mesmo tempo fornece
[6]
informações sobre o seu desempenho.
 Informa sobre os objetivos se estão ou não a ser atingidos pelos alunos;
 Identifica obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem;
 Localiza deficiência e/ou dificuldades na aprendizagem.

Avaliação somativa
Esta avaliação classifica os alunos no fim de um semestre ou trimestre, do curso, do ano lectivo, segundo níveis
de aproveitamento. Tem a função classificadora (classificação final).
Tipos de testes
A verificação e a quantificação (avaliação) dos resultados de aprendizagem no inicio, durante e no final das
unidades visam a sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos para que
continuem se dedicando aos estudos. Sendo uma das funções da avaliação determinar o quanto e em que nível
de qualidade estão sendo atingidos os resultados. Durante o desenvolvimento da aula acompanha-se o
rendimento dos alunos por meio de exercícios, estudos dirigidos, trabalhos em grupo, observação do
comportamento, conversas, recordação da matéria, são aplicadas provas ou testes de aproveitamento.

Provas orais
Realizam-se na base do diálogo entre professor e o aluno, obedecendo os seguintes critérios:
 Criar condições favoráveis para que os alunos se sintam à vontade.
 Criar uma conversa amigável com o aluno para que este se sinta à vontade.
 Feita a pergunta, deve-se dar tempo para que esta seja objecto de reflexão.
 O professor deve fazer perguntas claras precisas, directas e formuladas de maneira pensada.

Provas escritas
Estas provas podem ser usadas em qualquer aula no início da aula seguinte para o professor certificar-se sobre
o que o aluno aprendeu e então, saber que rumo dar aos trabalhos da nova aula. Se é para repetir, rectificar ou
prosseguir, dependendo da situação vivida no momento quando ao saber, saber fazer e saber ser, estar nos
alunos; por conseguinte, as provas escritas frequentemente utilizadas são: ACS, ACP, ACF e Exame Final,
dependendo ainda delas a atribuição de notas ou classificação, quais vão determinar a aprovação e reprovação
do aluno.

Provas práticas
Neste tipo de prova o aluno e posto diante duma situação problemática que há de ser resolvido por uma
realização material, um conhecimento de elementos visuais. Este tipo de provas é característico do Desenho
Técnico.

Critérios de avaliação
A avaliação deve obedecer os seguintes critérios:
 Tem que ser benéfico;
 Deve ser isento de parcialidade, justo e uniforme (em avaliações técnicas é imperativa a avaliação não-
referencial , com numero de refª escolhida pelo avaliado)
 Deve ser global;
 Deve ser eficaz na produção e mudanças no comportamento;
 Deve estar ao alcance dos alunos;
 O processo de avaliação deve ser aberto;
 As conclusões finais devem ter certa validade e longo prazo.
 Deve ser praticável e não deve ser incómodo e inútil.

Os Critérios da escolha das Técnicas e Instrumentos de Avaliação dependem:


 Dos objetivos de avaliação;
 Dos meios,
 Dos conteúdos/complexidade da matéria;
 Tempo disponível/duração;
 Número de alunos na turma;
 O tipo do aluno;
 A idade dos alunos;
 As condições da sala de aula.
Modelo tradicional e adequado da avaliação
Gadotti (1990 – Op. Cit.) diz que a avaliação é essencial à educação, inerente e indissociável enquanto
concebida como problematização, questionamento, reflexão, sobre a ação. Entende-se que a avaliação não
pode morrer. Ela se faz necessária para que possamos refletir, questionar e transformar nossas ações.
O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus fantasmas ainda se apresentam
como forma de controle e de autoritarismo por diversas gerações. Acreditar em um processo avaliativo mais
eficaz é o mesmo que cumprir sua função didático-pedagógica de auxiliar e melhorar o ensino/aprendizagem. A
forma como se avalia, segundo Luckesi (2002), é crucial para a concretização do projeto educacional. É ela que
sinaliza aos alunos o que o professor e a escola valorizam. O autor, na tabela da página a seguir, traça uma
comparação entre a concepção tradicional de avaliação com uma mais adequada a objetivos contemporâneos,
relacionando-as com as implicações de sua adoção.
Comparação dos dois modelos de avaliação[
Visão tradicional
 Ação individual e competitiva
 Concepção classificatória
 Apresenta um fim em si mesma
 Postura disciplinadora e diretiva do professor
 Privilégio à memorização
 Pressupõe a dependência do aluno.

Modelo adequado
 Ação coletiva e consensual
 Concepção investigativa e reflexiva
 Atua como mecanismo de diagnóstico da situação
 Postura cooperativa entre professor e aluno
 Privilégio à compreensão
 Incentiva a conquista da autonomia do aluno.

Abordando temáticas importantes sobre a avaliação


Trajetória histórica da avaliação educacional
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos
comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos
impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional,
durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o
que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do
aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas
programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem
dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."

Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico


"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o
processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino."
"Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo.
A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando
o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação."
"A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz
parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação."
"A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar
a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as
relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."
"Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma
prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo
de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."

Avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem


"Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática
educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que
já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para
os alunos, para os professores, para os pais."
Sistemas de Avaliação
Existem sistemas que organizam processos de avaliação em uma grande escala e abrangem sistemas
municipais, estaduais e até nacionais, dependendo de sua objetividade.
Antes de estudarmos os sistemas de avaliação do nosso país e estado vamos discutir algumas questões
sobre avaliação em grandes proporções.

O que é avaliação?
O processo de avaliação está relacionado à produção de informações sobre determinada realidade e é algo que
está bastante presente no cotidiano escolar: tradicionalmente, os professores aferem o aprendizado dos seus
alunos através de diversos instrumentos (observações, registros, provas etc.) e indicam, a partir daí, o que
precisa ser feito para que eles tenham condições de avançar no sistema escolar.

O que é avaliação em larga escala?


Nas últimas décadas, paralelo às avaliações tradicionais, outro procedimento de avaliação educacional tem
ganhado espaço: são as avaliações externas, geralmente em larga escala, que têm objetivos e procedimentos
diferenciados das avaliações realizadas pelos professores nas salas de aula. Entre esses objetivos, podemos
destacar a certificação, o credenciamento, o diagnóstico e a rendição de contas. Essas avaliações são, em geral,
organizadas a partir de um sistema de avaliação cognitiva dos alunos e são aplicadas de forma padronizada
para um grande número de pessoas, entre os quais estão alunos, professores, diretores, coordenadores.

Por que avaliamos?


As informações produzidas pelas avaliações em larga escala permitem a implementação de ações mais
condizentes com a oferta de uma educação de qualidade e promoção da equidade de oportunidades
educacionais.

O que é avaliado?
As avaliações em larga escala usam, como instrumentos, testes de proficiência e questionários, que permitem
avaliar o desempenho escolar e os fatores intra e extraescolares associados a esse desempenho. Os testes de
proficiência são elaborados a partir das Matrizes de Referência. Nas avaliações em larga escala, são elas que
indicam o que é avaliado para cada área do conhecimento e etapa de escolaridade, informando as competências
e habilidades esperadas, em diversos níveis de complexidade. Elas são compostas pelas habilidades passíveis
de aferição por meio de testes padronizados de desempenho que sejam, ainda, relevantes e representativas de
cada etapa de escolaridade e, portanto, não esgotam o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula.

Importância da avaliação
Como as informações produzidas a partir de um sistema de avaliação têm papel importante sobre os rumos do
sistema de ensino, além do cuidado na garantia da fidedignidade das informações oferecidas, é fundamental
garantir a reflexão sobre esses resultados e constante melhoria na sua produção, seja pelo envolvimento
crescente dos atores participantes do processo, seja pelo aprimoramento de métodos, instrumentos e logística
de realização da avaliação.

Conhecendo o Saeb
O que é o Saeb
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) , conforme estabelece a Portaria n.º 931, de 21 de março
de 2005, é composto por dois processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação
Nacional do Rendimento Escolar (Anresc).
 A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade da Federação e tem foco
nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as mesmas características, a Aneb recebe o nome
do Saeb em suas divulgações;
 A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade escolar. Por seu caráter
universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações
Saeb
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) tem como principal objetivo avaliar a Educação Básica
brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola, oferecendo
subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas voltadas para a
Educação Básica. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores que possibilitem maior
compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
O Saeb é composto por três avaliações externas em larga escala:

Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb: abrange, de maneira amostral, alunos das redes públicas
e privadas do país, em áreas urbanas e rurais, matriculados na 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano do Ensino
Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, tendo como principal objetivo avaliar a qualidade, a equidade e a
eficiência da educação brasileira. Apresenta os resultados do país como um todo, das regiões geográficas e
das unidades da federação.
Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Anresc (também denominada "Prova Brasil"): trata-se de
uma avaliação censitária envolvendo os alunos da 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano do Ensino Fundamental das
escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino
ministrado nas escolas públicas. Participam desta avaliação as escolas que possuem, no mínimo, 20 alunos
matriculados nas séries/anos avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente
federativo.

A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA : avaliação censitária envolvendo os alunos do 3º ano do


Ensino Fundamental das escolas públicas, com o objetivo principal de avaliar os níveis de alfabetização e
letramento em Língua Portuguesa, alfabetização Matemática e condições de oferta do Ciclo de Alfabetização
das redes públicas. A ANA foi incorporada ao Saeb pela Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013
Obs: A Aneb e a Anresc/Prova Brasil são realizadas bianualmente, enquanto a ANA é de realização anual.

OUTROS SISTEMAS/PROCESSOS DE AVALIAÇÃO


Além do Saeb existe outro sistema nacional de avaliação?
Sim, existe. Contudo não e trata necessariamente de um outro sistema, mas sim de um processo avulso,
mas de toda forma paralelo ao Saeb. Vamos conhecer qual é?

O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho
do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de
escolaridade.
A partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior.
Foram implementadas mudanças no Exame que contribuem para a democratização das oportunidades de
acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), para a mobilidade acadêmica e
para induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
Respeitando a autonomia das universidades, a utilização dos resultados do Enem para acesso ao ensino
superior pode ocorrer como fase única de seleção ou combinado com seus processos seletivos próprios.
O Enem também é utilizado para o acesso a programas oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Programa
Universidade para Todos – ProUni .
Avaliação no Contexto do Estado do Espirito Santo
Assim como sistema nacional de ensino e outros estados, a Rede Estadual de Ensino do Estado do
Espírito Santo possuiu o seu sistema/programa de avaliação próprio.
Desde 2009, a Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU) realiza parceria técnico-pedagógica
com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora
(CAEd/UFJF), tendo como objeto a operacionalização do PAEBES, cujos dados divulgados neste site
subsidiarão a implementação, a (re)formulação e o monitoramento de políticas educacionais, contribuindo
ativamente para a melhoria da qualidade da educação no estado e promoção da equidade.
Possuindo um desenho transversal, ou seja, que realiza uma coleta periódica de um determinado recorte da
Educação Básica em busca de informações que, ao serem confrontadas mostram se houve progresso escolar ao
longo de um determinado espaço de tempo, o PAEBES avalia anualmente o nível de apropriação dos estudantes
em Língua Portuguesa e Matemática (de todas as etapas avaliadas) e, em anos alternados, em Ciências
Humanas e Ciências da Natureza (a partir do 9º ano EF).
Em 2014, o PAEBES implementou no teste do 5º ano do Ensino Fundamental a avaliação de escrita, por meio
da tarefa de produção de texto (em uma derivação do teste de Língua Portuguesa), a partir da qual avaliou-se o
desempenho dos estudantes em quatro competências específicas, conforme Matriz de Correção presente na
aba “AVALIAÇÃO EDUCACIONAL” (submenu “MATRIZ DE REFERÊNCIA”):
 REGISTRO (domínio da norma padrão da língua escrita esperada para a etapa de escolaridade –
ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, segmentação de palavras, formação de palavras e
concordância verbal/nominal de gênero, número e pessoa);
 COERÊNCIA TEMÁTICA (compreensão da proposta de produção textual e a aplicação conceitos das
várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema);
 TIPOLOGIA TEXTUAL (conhecimentos relativos aos elementos organizacionais do texto narrativo,
tipologia predominante nas atividades de produção textual nessa etapa de escolaridade);
 COESÃO (conhecimento acerca do emprego dos mecanismos linguísticos necessários ao
encadeamento textual).
O PAEBES apresenta a seguinte série histórica (anos e disciplinas avaliadas):
O PAEBES TRImestral
Com a preocupação de melhorar a qualidade da educação no Estado do Espírito Santo, a Secretaria
de Educação – SEDU – vem desenvolvendo novas formas de apoio ao trabalho dos educadores, de modo a
apresentar informações importantes para responder prontamente às necessidades de planejamento e ação no
âmbito da sala de aula, da escola e do sistema.
Nessa perspectiva, a SEDU desenvolveu a Avaliação Diagnóstica da Aprendizagem (PAEBES
TRImestral), cujo objetivo é dar suporte pedagógico ao professor em sala de aula, numa abordagem voltada para
a avaliação formativa do aluno, de forma a identificar previamente suas necessidades e realizar atendimentos
específicos, e assim, evitar dificuldades no fluxo do desenvolvimento individual e assegurar melhores condições
de aprendizagem.
A Avaliação Diagnóstica da Aprendizagem visa diagnosticar a aprendizagem dos alunos em Língua
Portuguesa (leitura) e Matemática, das séries do Ensino Médio e Médio Integrado de todas as escolas estaduais,
localizadas nos 78 municípios do Estado. Essa avaliação será realizada trimestralmente.
A metodologia utilizada nessa avaliação é a Teoria Clássica dos Testes (TCT). Nela, o percentual de
acerto obtido no teste gera uma nota ou escore.

PAEBES ALFA 1ª Onda


Em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de
Fora (CAEd/UFJF), a Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU), realiza o PAEBES ALFA 1ª
ONDA desde 2009 com o objetivo de criar um sistema de ensino mais justo e inclusivo, no qual as chances de
aprendizado sejam iguais para todos os estudantes das redes de ensino participantes desse programa avaliativo,
que teve sua primeira aplicação em 2008. E essa reflexão acerca da educação ofertada às crianças capixabas
começa a partir da divulgação dos resultados do PAEBES ALFA, realizada nesse portal.
A partir dos dados coletados, o PAEBES ALFA consegue configurar um programa que busca diagnosticar o
desempenho dos estudantes nos três primeiros anos do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa (Leitura e
Escrita) e Matemática, para que as esferas que gerem a educação no estado do Espírito Santo consigam
subsidiar a implementação, a (re)formulação e o monitoramento de políticas educacionais, contribuindo
ativamente para a melhoria da qualidade da educação no estado.
No caso do PAEBES ALFA, esse diagnóstico inicia-se poucos meses após a inserção dos estudantes no 1º ano
do Ensino Fundamental, o que vem a se repetir próximo ao término do período letivo, a fim de que se observe a
evolução dos estudantes em um breve recorte temporal, para que dessa forma as unidades escolares e os
gestores educacionais possam planejar as estratégias a serem adotadas nas etapas que se seguem.
Sendo uma avaliação com desenho longitudinal, dividida em ciclos conforme as etapas de escolaridade
avaliada, o PAEBES ALFA permite o acompanhamento dos alunos desde sua entrada no 1º ano do EF até o fim
do ciclo de alfabetização, no 3º ano EF e, da ampliação da avaliação das habilidades de alfabetização no campo
da Leitura, da Escrita e da Matemática. Destaca-se, ainda, que o PAEBES ALFA foi o primeiro programa de
avaliação externa a construir uma proposta de Escala de Proficiência em escrita, o que permite uma visão mais
ampla e completa do processo de aprendizagem da língua escrita.
O PAEBES ALFA apresenta a seguinte série histórica (anos e disciplinas avaliadas):
PAEBES ALFA 2ª Onda
Em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de
Fora (CAEd/UFJF), a Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU), realiza o PAEBES ALFA 2ª
ONDA desde 2009 com o objetivo de criar um sistema de ensino mais justo e inclusivo, no qual as chances de
aprendizado sejam iguais para todos os estudantes das redes de ensino participantes desse programa avaliativo,
que teve sua primeira aplicação em 2008. E essa reflexão acerca da educação ofertada às crianças capixabas
começa a partir da divulgação dos resultados do PAEBES ALFA, realizada neste portal.
O PAEBES ALFA configura-se como um programa que busca diagnosticar o desempenho dos estudantes do
ciclo de alfabetização em Língua Portuguesa (Leitura e Escrita) e Matemática, para subsidiar, a partir dos dados
apurados, a implementação, a (re)formulação e o monitoramento de políticas educacionais, contribuindo
ativamente para a melhoria da qualidade da educação no estado e promoção da equidade. No caso do PAEBES
ALFA, pode-se verificar o desempenho dos estudantes dentro de um mesmo ano e, também, no decorrer de
todo o ciclo.
O PAEBES ALFA possui um desenho longitudinal, dividido em ciclos conforme as etapas de escolaridade
avaliada, sendo possível acompanhar de forma ampla os alunos desde sua entrada no 1º ano do EF até o fim do
ciclo de alfabetização, no 3º ano EF, uma vez que avalia as habilidades de alfabetização no campo da Leitura,
Escrita e Matemática. Destaca-se, ainda, o pioneirismo do PAEBES ALFA em construir uma proposta de escala
de proficiência em escrita, a primeira no país.
O PAEBES ALFA 2ª ONDA apresenta a seguinte série histórica (anos e disciplinas avaliadas):
Censo Escolar
O Censo Escolar é um levantamento de dados estatísticos educacionais de âmbito nacional
realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. Ele é feito com a colaboração das
secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas
públicas e privadas do país.

Trata-se do principal instrumento de coleta de informações da educação básica, que


abrange as suas diferentes etapas e modalidades: ensino regular (educação Infantil e
ensinos fundamental e médio), educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e
educação profissional (cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou
qualificação profissional). O Censo Escolar coleta dados sobre estabelecimentos de ensino,
turmas, alunos, profissionais escolares em sala de aula, movimento e rendimento escolar.

Essas informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e
servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na
área da educação, incluindo os de transferência de recursos públicos como alimentação e
transporte escolar, distribuição de livros, implantação de bibliotecas, instalação de energia
elétrica, Dinheiro Direto na Escola e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Além disso, os resultados obtidos no Censo Escolar sobre o rendimento (aprovação e


reprovação) e movimento (abandono, transferência, falecimento) escolar dos alunos do
ensino fundamental e médio, juntamente com outras avaliações do Inep (Saeb e Prova
Brasil), são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB), indicador que serve de referência para as metas do Plano Nacional da Educação
(PNE), do Ministério da Educação.

O que é o Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e
representa a iniciativa pioneira de reunir em um só indicador dois conceitos igualmente
importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas
avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga
escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que
permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado
a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o
país, e a Prova Brasil – para os municípios.

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