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Cabeça Óssea I

DESENVOLVIMENTO E OSSIFICAÇÃO
Os ossos do crâ nio se originam do mesênquima. O crescimento dos ossos se dá por
duas vias: intramembranosa (diretamente em meio ao tecido conjuntivo) e
endocondral (substituiçã o da cartilagem).

Intramembranosa: se forma dentro de uma membrana (ossos da regiã o do crâ nio).


Endocondral: primeiro vem a cartilagem e depois substitui para osso.

O crâ nio neonatal:

 Á reas membraná ceas (fontanelas ou fontículos).


 Sã o 6 fontanelas:
1. Fontanela Anterior
2. Fontanela Posterior
3. Fontanela Esfenoidal (2x)
4. Fontanela Mastoidéia (2x)
 A fontanela anterior é considerada a maior/palpá vel até os 2 anos de idade.
 Erupçã o dentaria: é um processo fisioló gico no qual um dente em formaçã o
migra de uma posiçã o intraó ssea dentro dos maxilares e atinge uma posiçã o
funcional na cavidade bucal.
 O crescimento da maxila se dá ao crescimento de bebê – adulto, pois irá
abranger os dentes.
 Traçõ es musculares: é a medida que os mú sculos se desenvolvem as á reas da
face também.
 O crâ nio é importante, pois, abriga o sistema respirató rio, o inicio do sistema
digestivo, abriga seios paranasais.
 No bebê a poucos acidentes, já nos adultos tem mais a medida da evoluçã o dos
mú sculos com os ossos.
 Ocorre a expansã o dos seios paranasais.

GENERALIDADES DO CRÂNIO
 Série de ossos que se articulam por junturas/uniõ es imó veis, podendo ser
chamadas de suturas. Ú nico osso mó vel do crâ nio é a mandíbula.
 O crâ nio é mais espesso na parte anterior e posterior, pois é onde mais leva
mancada, é mais grossa, para amortecer os impactos para o cérebro.
 Forma ovoide em arco.
 Mais delgado na regiã o temporal.

FUNÇÃO PRIMORDIAL:
 Abrigar e proteger o encéfalo.
 Aloja e abriga as vias aéreas e digestivas, os olhos, o nariz, ó rgã os de
sensibilidade especial.
 Suporte aos dentes e aberturas para passagens de vasos e nervos
(FORAMES).

 Ao total tem 22 ossos no crâ nio. Sã o divididos em 2 porçõ es: neurocrâ nio e
viscerocrâ nio.
- Neurocrâ nio: conjunto de ossos que delimitam a cavidade do crâ nio (da
testa para cima).
8 ossos: 1 frontal, 2 temporais, 2 parietais, 1 esfenoide, 1 etmoide, 1
occipital.
- Viscerocrâ nio: conjunto de ossos que formam o esqueleto da face, a parte
das vísceras do corpo (das orbitas para baixo).
14 ossos: 2 zigomá ticos, 2 lacrimais, 2 nasais, 1 vô mer, 2 maxilas, 1
mandíbula, 2 palatinos e 2 conchas nasais inferiores.
 Maioria dos ossos do crâ nio nã o é totalmente só lidos, possuem um osso esponjoso
(díploe) entre duas camadas de osso compacto (lâ mina ó ssea interna e externa).
Díploe serve como amortecedor de forças, é solido externo e interno e
dentro da cabeça é osso esponjoso.
VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO
 Crâ nio visto de cima.
 Regiã o lisa e uniforme, nã o tendo inserçõ es musculares (nã o há acidentes)
 Ossos unidos por sutura.
 Frontal / Parietal / Occipital
 Sutura Coronal/Lambdoide/Sagital
 Bregma (sutura coronal c sagital) /Lambda (sagital e lambdoide) - (Pontos
de encontro das suturas).

VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO

 Crâ nio visto de trá s.


 Também lisa / acidentada quando caminhamos inferiormente (para os
mú sculos do pescoço)
 Porçã o do osso temporal à vista. Processos mastoideos do osso temporal.
 Sutura occipitomastoidea – ela está entre o occipital e o mastoide.
 Parietomastoideia – entre o parietal e o mastoide.
VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO
 Muito importante para a odontologia, por causa da apariçã o dos dentes.
 Mais irregular, muitos acidentes, série de cavidades.
 Maior parte - viscerocrâ nio.
 Boca / Nariz / Ó rbita
 Maxilas / Mandíbulas
Osso frontal: consegue ver uma sutura com os ossos do nariz (sutura
frontonasal).
 Arco supercilial: o arco da sobrancelha.
 Glabela: porçã o central, no meio da testa acima do nariz.
 O osso frontal articula-se com os nasais, maxilas, zigomá ticos, etmoide,
lacrimais e o esfenoide.
 Ó rbita: abriga os olhos do paciente. Como se fosse uma “casa”. A parede
de cima se chama teto), a parte de baixo se chama soalho da ó rbita, tem a
parede lateral, e a parede medial.

 Existem 4 bordas na orbita:


 Borda supra orbital: osso frontal/incisura frontal.
 Borda inferior: infraorbitá ria, onde há dois ossos, o osso zigomá tico e
o maxilar.
 O forame infra-orbital: abaixo da orbita, onde se passa um nervo
infra-orbital.
 Borda lateral: frontal e zigomá tico. Onde tem uma sutura
frontozigomatica e zigomá tica do frontal.
 Borda Medial: frontal, lacrimal e maxila.
 A incisura orbital está acima da orbital (depende da pessoa, alguns
tem forames e outros incisuras).
 Existem também 4 paredes dentro da orbita:
 Parede Superior (TETO): onde tem o frontal e asa menor do
esfenoide. Forame ó ptico – nervo optico e artéria oftá lmica.
 Parede Inferior (SOALHO): onde tem maxila, zigomá tico e processo
orbital do palatino. Forame infra-orbital – sulco / canal.
 Parede Medial (mais frá gil): onde tem o etmoide frontal e lacrimal.
Forames etmoidais anterior e posterior.
 Parede Lateral: onde tem o osso zigomá tico asa maior do esfenoide e
parte do frontal.
 Os nervos cranianos que passam pela fissura orbital superior
conduzem os olhos a se moverem e a sensibilidade da face ao toque.

FISSURA – EXTENSÃ O MAIOR


FORAME – BURACO REDONDO.

Osso zigomá tico: proeminência da face (nas maças do rosto).


 Formato de um losango.
 Corpo robusto.
 Processos: está ligado a maxila / temporal / frontal (mas nã o se liga a
mandíbula).

Osso nasal: abertura piriforme.


 Espinha nasal anterior é a parte onde a cartilagem do nariz se insere no
osso.
 Abertura piriforme: representa a abertura ó ssea mais anterior que
conduz à cavidade nasal.
 Coanas: Sã o divididas pelo osso vô mer. As coanas fazem a comunicaçã o
da cavidade nasal com a faringe. A regiã o coanal apresenta o Orifício
Faríngeo.

Osso etmoide: está numa porçã o mediana, entre duas orbitas, na parte da
parede medial e na lateral da cavidade nasal.
 Concha nasal inferior: osso especifico.
 Concha nasal media e superior: sã o projeçõ es do osso etmoide.
 As laminas cribiformes é onde passam os nervos olfató rios, onde
sentimos e cheiramos as coisas.
 Cavidade nasal dividida no meio – septo nasal.
 Parede lateral: mais complexa, formada por vá rios ossos. Meato superior,
meato médio, meato inferior.
 Meatos: espaços do osso.
 Parede medial: septo nasal. Composto por 3 estruturas: cartilagem,
lamina perpendicular no osso etmoide, vô mer. O teto é onde encontra o
lamina cribiforme, onde passa o nervo olfató rio. O soalho também forma
o teto da cavidade oral (parte de baixo).

VISTA LATERAL DO CRÂNIO


 Extrema importâ ncia com estruturas relacionadas à mastigaçã o.
 Arco zigomá tico, estrutura lateral.
Osso temporal: se divide em 5 partes.
 Escamosa: parte mais fina da face lateral do crâ nio. A parte mais plana é a
porçã o escamosa, se parece mais com uma escama. Observa-se a entrada
do ouvido, a parte timpâ nica. A parte do processo estiloide à um forame
estilomastoideo, é onde passa o nervo facial, quem dá a movimentaçã o da
face (piscar, sorrir, ramos do nervo facial). Na nuca tem a regiã o
mastoidea. A parte petrosa será mostrada na vista inferior na base do
crâ nio.
 Timpâ nica: Forma o soalho e parede anterior do meato acú stico externo.
 Estiloide: Consiste num processo denominado processo estiloide,
ligamentos (estilo-hioideo/estilo-mandibular), mú sculos
(estiloglosso/estilofaringeo/estilo-hioideo) e forames estilomastoideo).
 Mastoidea: Processo mastoideo, mú sculos e incisura mastoidea.
 Petrosa: Será mostrada na vista inferior (base do crâ nio) e interior do
crâ nio.
 Fossa temporal: regiã o acima do arco zigomá tico. O musculo temporal se
insere neste arco. Pelo espaço passam os mú sculos temporais, nervos e vasos
temporais profundos.
 Fossa infratemporal: uma das regiõ es da cabeça mais importantes para o
dentista. Tem os principais vasos e nervos que vã o nutrir a maxila, a
mandíbula e os dentes. Está abaixo do arco zigomá tico, atrá s do corpo da
maxila e medial ao ramo da mandíbula. Ela é preenchida por mú sculo
temporal, mú sculos pterigoideo lateral e medial, artéria maxilar e seus ramos,
plexo venoso pterigoideo, nervo mandibular, parte do nervo maxilar e nervo
corda do tímpano.

MAXILA E MANDÍBULA

MAXILA: maiores ossos da face depois da mandíbula. Tem junturas com


ossos: nasais, zigomá ticos, lacrimais, etmoide, esfenoide, vô mer, conchas
nasais inferiores e palatinos. Contem 1 corpo e 4 processos:
zigomá ticos/alveolar/frontal/palatino.
 Relaçõ es intrínsecas com os dentes e a cavidade bucal.
 Duas maxilas: D e E.
 Juntura com ossos: nasais, zigomá ticos, frontal, lacrimal, etmoide,
esfenoide, vô mer, conchas nasais inferiores e palatino.
 1 corpo e 4 processos: zigomá ticos / alveolar /frontal / palatino.
 Tem forma piramidal.
 Contém três faces: correspondem à s paredes do seio maxilar.
 Face anterior: voltada aos tecidos moles da face. Vê-se as
eminências alveolares, curvas na face. Onde tem as curvas na
maxila, nas eminências caninas.
 Face infratemporal (posterior): forma a parede posterior do seio
maxilar.

 Face orbital (superior): é a grande parte do assoalho da ó rbita.


 Face medial (nasal): é a base da pirâ mide. Maior parte da parede
lateral da cavidade nasal.

 Processos: os processos zigomá ticos da maxila, sendo a projeçã o da


maxila em direçã o ao osso zigomá tico. Nessa regiã o, à a crista zigomá tica.
 O processo frontal é quando vai da maxila em direçã o ao osso frontal.
Entre o osso frontal e lacrimal.
 O processo alveolar vai em direçã o aos alvéolos. Duas laminas ó sseas
paralelas, a anterior e a posterior. Uma do lado da outra, se unindo atrá s,
no tú ber.
 E o processo palatino, que contribui para a formaçã o do palato duro. Tem
duas suturas, a palatina mediana e a transversa. O osso palatino fica no
céu da boca.

 Forame incisivo (papila incisiva), por ele passa um nervo


nasopalatino, para tirar o dente, precisa anestesiar o nervo palatino para
poder amortecer a gengiva do palato.
 Forame palatino maior, sã o dois buracos atrá s do osso palatino, onde
passa o nervo palatino maior, o de trá s da também sensibilidade, igual o
nervo do forame da frente.

MANDÍBULA: osso em forma de ferradura. Ú nico osso mó vel do


esqueleto facial. Corpo anterior, ramos, â ngulos, parassínfises e sínfises.
Seus principais acidentes anatô micos sã o: sínfise, corpo, canal dentá rio,
orifício mentoniano, apó fises genianas, cristas oblíquas internas e
externas e cô ndilo. A mandíbula é o componente mó vel (se movimenta
nos três planos: sagital, frontal e transversal) do crâ nio que forma a parte
inferior da cabeça.
 Corpo Mandibular: face externa e interna. Bordas superior e inferior.
Existe no corpo a protuberâ ncia mentual/tubérculo mentual e forame
mentual (nervo mentual e vasos).
 Face interna: dividido em duas fó veas – submandibular e
sublingual. Linha oblíqua a partir do 1º molar.

 Ramo: ele se divide em dois processos, que sã o separados pela


incisura mandibular. Anteriormente se encontra o processo (apó fise)
coronoide, e posteriormente o processo (apó fise) condilar, que se
articula com o osso temporal.
 Face externa: lisa com poucos acidentes. Inferiormente consiste em
tuberosidades massetéricas.
 Face interna: mais acidentadas. Onde há forames mandibulares,
língula, sulco milo-hioideo.

Crista temporal: a partir do trígono retromolar –


Inserçã o do tendã o profundo do musculo temporal.

 Borda superior: existe dois processos – condilar e coronoide. Sã o


separados por concavidades (incisura mandibular).
 Processo condilar: cô ndilo – cabeça da mandíbula, onde existe
dois polos (medial e lateral).
 Colo: porçã o estreita/abaixo do cô ndilo. Depressã o – fó vea
pterigoidea.
 Canal Mandibular: localiza-se no interior do corpo da mandíbula, que se
origina no forame mandibular e termina no forame mentual dando
passagem ao nervo, artéria e veia alveolares inferiores. Abriga o nervo
alveolar inferior – é um ramo do nervo mandibular. Ele é responsá vel por
funçõ es motoras e sensoriais. Desse modo, ele auxilia na fonética e na
mastigaçã o, por exemplo. É um canal ó sseo. Percorre parte do corpo e do
ramo. Sua origem é o forame mandibular e o término no á pice dos pré-
molares. O trajeto lateral disto é chamado canal mentual.

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