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ROTE
IRO DE ESTUDO
Bloco 1 – Informações gerais

Unidade Escolar COLÉGIO ESTADUAL MARIA OTÍLIA LUTZ

ALUNO(A)

TURMA/TURNO 3º A e B vesp

Componente Redação
Curricular

Professor (a) Jaiza Natália Carneiro dos Santos

Contato (77) 9 9948-8924 – WhatsApp


jaiza.santos@enova.educacao.ba.gov.br

Período

Série 3ª Unidade 5ª unidade

Conteúdos - Gênero textual: reportagem;


- Diferenças e semelhanças entre a notícia e a
reportagem; - Adequação de um texto oral à modalidade
escrita.

Onde encontro o Material Complementar em anexo neste roteiro de estudos.


conteúdo?

Recomendações Entregar somente as respostas das atividades no colégio, em


folha destacada do caderno, contendo o cabeçalho com seu
nome completo, turma e turno.

Bloco 2 – Sequência didática

1ª semana Leitura do material complementar REPORTAGEM e Situação


de Produção (p. 2-4);

2ª semana 1ª Atividade – Análise da reportagem (p.5);


Responda as 6 questões.

3ª semana 2ª Atividade – Estrutura da Reportagem (p.6-7);


Responda as 5 questões.

4ª semana Observatório da Língua (p. 6);


3ª Atividade: Produção de uma reportagem (p.8).
Responda as 4 questões.
5ª semana Estudos de Revisão do conteúdo - Gênero textual:
reportagem;diferenças e semelhanças entre a notícia e a reportagem;
adequação de um texto oral à modalidade escrita.

ANEXOS

MATERIAL COMPLEMENTAR - Redação

Reportagem

O QUE VOCÊ VAI ESTUDAR


Como identificar e produzir uma reportagem.
Diferenças e semelhanças entre a notícia e a reportagem.
Como adequar um texto oral à modalidade escrita.
O gênero reportagem apresenta muitas semelhanças com o gênero notícia.
Sob certo ponto de vista, a reportagem pode ser considerada uma “versão
ampliada” da notícia. No entanto, a reportagem tem características próprias
que vão muito além do seu tamanho. Agora, você vai saber quais são essas
características e conhecer um pouco do trabalho do repórter. Em seguida,
você produzirá uma reportagem.

Leitura

O texto a seguir foi publicado no site da revista Superinteressante. Leia-o,


observando os aspectos destacados quanto à sua forma. Em seguida, responda às
questões propostas.

Retranca ou chapéu: identifica a seção

COMPORTAMENTO

Título

São Paulo tem quilômetros de rios soterrados por asfalto

Linha fina: resume o conteúdo da reportagem

A cidade, que hoje sofre com a crise hídrica, tem mais de 3 mil quilômetros de rios
correndo no subsolo.

De cada 100 paulistanos, apenas cinco viram o Rio Pinheiros com curvas e várzeas.
Quem tem menos de 70 anos só o conhece como ele é hoje: um canal reto, poluído
e cercado por enormes avenidas e prédios espelhados em suas margens. As
pessoas que nunca saíram de São Paulo não sabem o que é conviver com um rio.
Tocar nas águas geladas de um córrego? Parar para ouvir o barulho de um riacho?
Programa de férias. Mas nem sempre foi assim na metrópole mais importante do
Brasil. E não por causa dos seus dois rios fétidos (além do Pinheiros, tem o infame
Tietê). Mas por causa das centenas de riachos e córregos que a cidade tem. Isso
mesmo, centenas.

Estima-se que a capital paulista tenha entre 300 e 500 rios concretados embaixo de
casas, edifícios e ruas. São impressionantes 3 mil quilômetros de cursos d’água
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escondidos. São Paulo deu as costas a seus rios, o que não é nem de longe uma
novidade. “Nunca os tratamos bem”, diz o geógrafo Luiz de Campos Júnior. “Desde
o início, quando uma casa era construída, ela não ficava de frente para um córrego.
Os riachos sempre ficavam relegados ao fundo do quintal”. A água era vista como
um excelente meio para levar embora tudo o que não se quer mais.

Campos é um dos idealizadores do movimento Rios e Ruas, que organiza


expedições para que as pessoas encontrem os chamados rios invisíveis da
metrópole, que estão debaixo da terra, mas ainda podem ser vistos e ouvidos por
bueiros e meios-fios. Triste ironia para a cidade que está passando pela maior crise
de abastecimento de água de sua história. Logo ela, fundada no alto de uma colina
entre três rios, Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí, e que ganhou o nome de Vila de
São Paulo de Piratininga devido à abundância de peixes (em tupi-guarani, “pira” é
peixe).

Por séculos, os paulistanos usaram os rios. Além de transporte de mercadorias,


pesca e criação de animais, sua água era usada para todas as necessidades da
casa. No começo do século 20, remar e nadar no Pinheiros e no Tietê eram
atividades comuns. Não é à toa que o distintivo do time mais popular da cidade
tenha uma âncora e um par de remos. No Corinthians dos anos 30, o remo era um
dos principais esportes. Os rios faziam parte da vida da cidade. Stela Goldenstein,
diretora da Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, lembra que as pedras usadas
na construção do Theatro Municipal, um dos edifícios mais icônicos de São Paulo,
chegaram em embarcações por meio do Tamanduateí. Ora, usar um rio para
transportar materiais para uma obra soa normal, não? Não em São Paulo.

Trocando água por concreto

A primeira grande reforma do Tamanduateí aconteceu na década de 1910. Em 1928,


as obras que eliminaram as curvas do Pinheiros tiveram início. Nas décadas
seguintes, o de senvolvimento econômico do país sepultou de vez a bacia
hidrográfica paulistana. O carro se tornou símbolo do Brasil pujante dos anos 50.
Com as novas fábricas de automóveis instaladas, surgiu a demanda por vias para
eles trafegarem. E o único espaço para fazer avenidas era sobre os rios, pois os
morros já estavam ocupados. Então, os cursos d’água começaram a ser canalizados
e, frequentemente, aterrados, para dar lugar a grandes avenidas. Hoje, muito do que
é conhecido por asfalto, concreto, corredores de veículos e arranha-céus era, na
verdade, água. O Vale do Anhangabaú, tradicional ponto turístico e de
manifestações populares, tem esse nome por conta do Rio Anhangabaú, que nasce
perto da Avenida Paulista. Algumas das principais vias da cidade estão sobre rios
canalizados.

Isso foi nefasto para São Paulo, até do ponto de vista psicológico. É mais fácil
esquecer o que está enterrado e invisível. Para as gerações mais jovens, nem há o
que esquecer, já que milhões de pessoas nem sabem que existem rios e córregos
debaixo de seus pés. E esses cursos d’água continuam lá, vivos. Rios limpos, com
água corrente e margens arborizadas enfeitam qualquer cidade e melhoram a
qualidade de vida. Mas eles podem fazer muito mais. Asfalto e concreto impedem
que a água da chuva seja absorvida e fazem com que ela leve sujeira das ruas para
os rios.
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Mais rios a céu aberto, então, significa menos enchentes na cidade. Outras
vantagens são o incremento do turismo e a criação de melhores e mais saudáveis
espaços gratuitos de convivência.

Certo, nesse verão a preocupação foi mais com a falta d’água do que com as
enchentes. Mas a seca que ameaça São Paulo (e boa parte do Sudeste) nos últimos
tempos também tem a ver com o descaso dado aos rios.

A despoluição de um rio e a renaturalização da paisagem ajudam a refrescar o clima


e, consequentemente, a trazer mais chuvas, lembra a arquiteta Pérola Brocaneli, da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e especializada no assunto. No
interior do Estado, uma cidade vivenciou isso. Em 1990, Iracemápolis sofria com
falta d’água. A prefeitura procurou ajuda do biólogo Ricardo Rodrigues, da Escola
Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq-USP), que iniciou um projeto de
recuperação da mata ciliar e conservação do solo. Em 2014, Rodrigues voltou à
região e viu que, enquanto as cidades vizinhas enfrentam a crise hídrica,
Iracemápolis vai bem, obrigado.

Revitalização de rios é possível

Desde 2000, a política na União Europeia é bastante rígida com a limpeza de seus
rios. Isso acelerou o processo de despoluição em vários deles. O Sena, em Paris,
considerado morto em 1960, hoje tem mais de 30 espécies de peixes. Quem se
atreve a poluí-lo pode pagar multa de 100 milhões. O Tâmisa, em Londres, já foi
símbolo de rio imundo. Hoje é exemplo de recuperação. Nos Estados Unidos
também há casos assim. No entorno do principal rio de Chicago, a prefeitura está
construindo ciclovias e calçadões e estimulando os passeios de barco, uma das
principais atrações turísticas locais.

CAMARGO, Suzana Bizerril. Revista Superinteressante. Disponível


em:<http://super.abril.com.br/comportamento/sao-paulo-temquilometros-de-rios
soterrados-por-asfalto>. Acesso em: 27 abr. 2016.
SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO

Reportagem é investigação temática

Costuma-se dizer que a reportagem é uma notícia ampliada. A notícia se


atém ao fato. A reportagem investiga um tema. A reportagem é um relato de
pesquisas, entrevistas e documentos, mas também uma interpretação do
tema abordado, o que inclui o ponto de vista do veículo de publicação.

A pauta da reportagem

As reportagens costumam ser planejadas e discutidas na reunião de pauta.


A pauta tem duas finalidades básicas: convencer o editor de que certo
assunto merece ser tratado e delimitar objetivos para o trabalho do
repórter.

1ª ATIVIDADE

1. Qual é a relevância, para o público, do tema tratado na reportagem lida?

2. Se você fosse o repórter dessa reportagem, que justificativa você daria ao editor
para defender essa pauta? Escreva a justificativa no caderno.

ANOTE
As etapas da reportagem são: pauta, apuração, redação e edição. Conforme
indicação da pauta, o repórter inicia a investigação dos fatos ou assuntos, chamada
no meio jornalístico de apuração. A partir do material recolhido, ele desenvolve a
redação do texto, que apresenta uma visão do tema abordado. Depois, a
reportagem é editada (revisada e/ou reorganizada) para atingir a forma ideal de
apresentação ao público, segundo o padrão do veículo de comunicação em que será
publicada.

3. O chapéu classifica a reportagem pelo assunto tratado. Suponha que você seja o
editor da revista e que nela não exista a seção “Comportamento”. Escolha outro
chapéu para a reportagem “São Paulo tem quilômetros de rios soterrados por
asfalto”. Justifique sua escolha.

4. A linha fina antecipa o conteúdo da reportagem. Que informações ela acrescenta


ao título?

5. A primeira imagem da reportagem, uma fotografia do rio Pinheiros em São Paulo,


acrescenta informações ou pretende despertar interesse sobre o tema? Justifique.
ANOTE
A estrutura da reportagem apresenta “pistas” para que o leitor identifique seu
tema e se interesse por ela antes mesmo de ler o texto. O autor do texto, o
título, a linha fina e o chapéu que informa a seção a que pertence a
reportagem, assim como as fotografias, os quadros, osgráficos, as tabelas e
os infográficos que eventualmente a acompanham.

6. Releia um trecho da reportagem.

Mas nem sempre foi assim na metrópole mais importante do Brasil. E não por causa
dos seus dois rios fétidos (além do Pinheiros, tem o infame Tietê). Mas por causa
das centenas de riachos e córregos que a cidade tem. Isso mesmo, centenas.

a) O que as expressões destacadas revelam sobre a opinião da repórter a respeito


dos dois principais rios de São Paulo?

b) O que a expressão “Isso mesmo” revela sobre a relação de interlocução que o


repórter estabelece com os leitores?
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2ª ATIVIDADE
ANOTE
Como a notícia, a reportagem é um gênero textual de caráter informativo.
No entanto, nela a subjetividade do repórter pode aparecer de forma mais
explícita, por meio de expressões em primeira pessoa, opiniões e mesmo
histórias pessoais relacionadas à busca por fontes e informações.

1. O quadro abaixo apresenta as diferentes partes do texto. Copie-o no caderno e


complete-o com a frase inicial de cada parte.
Estrutura da reportagem “São Paulo tem quilômetros de rios
soterrados por asfalto”

Parte Frase inicial

Introdução ao tema –
convivência com rio
Fato principal – 300 a 500 rios em SP

Eventos atuais e
depoimento – movimento
Rios e Ruas

História dos rios paulistanos –


antes das canalizações

História dos rios paulistanos –


início das canalizações

Crítica à situação atual – sujeira


e enchente

Defesa de um caminho –
revitalização de rios

Boxe – casos internacionais

2. Qual é a tese defendida pela reportagem sobre os 3 mil quilômetros de rios


canalizados?

3. Responda às questões abaixo para verificar quais são os argumentos utilizados


para defender o ponto de vista apresentado na reportagem.

a) Como é a relação dos moradores com os rios da cidade de São Paulo?

b) Como é a relação da população com os rios ou riachos na cidade onde você


mora?

c) De acordo com a reportagem, que problemas as canalizações dos rios trazem à


cidade e que benefícios os rios não canalizados podem oferecer aos moradores da
cidade?
ANOTE
A seleção de fontes confiáveis é essencial em uma reportagem, tanto na
pesquisa de dados, fatos e documentos, que pode ser feita na internet,
quanto na consulta a especialistas e envolvidos nos fatos relatados.

4. O repórter fez entrevistas e registrou depoimentos para produzir sua reportagem.


Indique a função dos depoimentos de: Luiz de Campos Júnior, Stela Goldenstein e
Pérola Brocaneli.
ANOTE
Além de fornecer dados e informações para uma reportagem, os
depoimentos podem ser utilizados para expressar a opinião sobre os
acontecimentos relatados pelas pessoas envolvidas e para realizar a
averiguação técnica sobre os fatos. As entrevistas passam por um
procedimento de retextualização: são registradas em discurso direto, entre
aspas, ou em discurso indireto, acompanhados de verbos dicendi, como
declarou, acrescenta, etc.
5. O trecho do final da reportagem reforça a tese de que revitalizar os rios de uma
grande cidade é possível e desejável. Responda a estas questões sobre esse trecho
da reportagem.

a) Em que cidades há exemplos de revitalização bem-sucedida de rios? b)

Como esses exemplos podem servir de modelo para a realidade brasileira?

c) Compare a segunda fotografia da reportagem com a primeira. Que impacto a


comparação entre as imagens produz?
OBSERVATÓRIO DA LÍNGUA

A adequação de um texto oral à modalidade escrita

Quando o produto final da reportagem é um texto escrito, mas o material


selecionado – como depoimentos – foi colhido oralmente, ocorre o
processo de retextualização, em que as características específicas do
discurso oral (conhecidas como marcas de oralidade) são eliminadas ou
reformuladas.

Podem ser consideradas marcas de oralidade: repetições, pausas,


truncamentos (frases interrompidas e reformuladas), formas reduzidas de
palavras (como cê, em lugar de você, ou tá, em vez de está), marcadores
conversacionais – palavras e expressões usadas para assegurar que a
interação esteja funcionando bem (né? entende?) –, alongamento de vogais
e de consoantes, aumento no tom de voz, etc.

Observe a seguir uma transcrição que conserva algumas dessas marcas


de oralidade. Trata-se de uma fala de Mano Brown, do grupo de rap
Racionais Mc’s, em que explica a origem de seu nome artístico.

Mano Brown foi sendo construído, cê sabe que Mano Brown foi apelido
dado por outros, né? Era Brown porque:: [...] Então eu fazia samba, certo?
E eu tocava repique de mão. Sempre no final do samba ou no fun/pronto
para chegar, eu começava a fazer umas batidas americanizadas no
repique de

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mão. E sempre tinha alguém que levava um rap… fazia aquele som tipo
Grandmaster Flash. Tinha uns amigo meu que cantava. Tinha uns cara que
cantava Whodini [...], uns refrão de bailão e no repique que era um som. E
os cara: “Ó o Denis Brown!” “Ó o Denis Brown!”... Que era o James Brown
[...] não era um elogio. Aí, eu gostei do Brown. No começo eu chamava
Paulinho Brown. [...]

Mano Brown na pré-estreia do filme Na quebrada, do direitor


Fernando Grostein Andrade. Foto de 2014.

Entrevista ao canal do Youtube TV Cult, veiculada em 19 ago.


2014. Transcrição feita para esta edição. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=faoKK2hg6HU>. Acesso em: 27
abr. 2016.

HIPERTEXTO
A retextualização é uma atividade cotidiana na vida dos falantes, não se
restringindo apenas à adaptação de um texto oral para a modalidade escrita.
Leia mais sobre a retextualização e as relações entre fala e escrita na parte
de Linguagem (capítulo 12, p. 192).

3ª Atividade

Produzir uma reportagem

Proposta

Você vai escrever uma reportagem a ser publicada no blog da turma. Escolha uma
das pautas abaixo. Aproveite os recursos de que você dispõe para criar um texto
com um tom informativo e instigante.

Pauta A – Saúde: OS INFOMANÍACOS. Hoje em dia, é cada vez mais comum a


compulsão pelo uso de computador, internet e videogames. Esse vício pode ser
perigoso para a saúde física e mental? Como? Pesquisar dados e opinião de
especialistas. Entrevistar alguém que use o computador em excesso e um membro
da família dessa pessoa.

Pauta B – Comportamento: OS JOVENS E O TRABALHO. Quais são as tendências na


sua região? Há mais trabalho voluntá rio, temporário, autônomo ou fixo para os
jovens? Em que áreas? Que motivos os levam a trabalhar? Entrevistar jovens que
exercem atividades remuneradas e jovens que realizam trabalhos voluntários. Se
possível, entrevistar representante de alguma instituição que se beneficie do
trabalho juvenil.

Planejamento

1. Observe no quadro abaixo as características do texto que você vai produzir.


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Gênero Público Finalida Meio Linguagem Evitar Incluir
textual de

reporta leitores investig blog objetiva, excess depoime


ge m interessado ar e da com o de nto s,
s em relatar class marcas de opiniã citações
análises um e subjetivida o de fontes
aprofundad conjun de ; pesso e
as – mas to de terceira al e quadros
acessíveis fatos pessoa do de ilustrativos
ao público atuais discurso adjeti
em predomin vo s
geral – ant e;
sobre verbos
fenômenos dicendi;
relacionad retextualiz
os a aç ão de
saúde ou depoimentos
comportam
en to

2. Usando a pauta escolhida como orientação, busque as fontes e os dados


necessários para elaborar seu texto. Faça anotações. Esse é o momento da
apuração.
3. Você pode usar como referência as perguntas que orientam a produção da notícia
(capítulo 19): Quem? O quê? Onde? Quando? Como? Por quê? Responda-as no
caderno.

4. Copie e complete o quadro abaixo no caderno. Assim, você terá um esquema


bastante completo do seu texto.
Estrutura Sua reportagem

Título: não revela todo o tema,


mas visa instigar o leitor – muitas
vezes brinca com as palavras

Linha fina: revela o tema central da


reportagem, já anunciando, se
quiser, o posicionamento defendido

Introdução: de forma indireta,


responde à pergunta “Por que
esse tema desperta interesse?”

O que é: definição, explicação


e/ou origem do fato relatado

Depoimentos: de representantes
de instituições e empresas,
autoridades, usuários,
especialistas no assunto, etc.

Desdobramento: novo aspecto


que desenvolve o tema central

Desfecho: frase final

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