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SUMÁRIO
6 TRIBUTO .............................................................................................. 22
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Fonte: buscaai.com
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2 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
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Fonte: contabils.com
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4 REGIME TRIBUTARIO
Fonte:viasoft.com.br
Para fins tributários federais, a apuração dos impostos, no Brasil, pode ser
feita de três formas:
1. Lucro Real;
2. Lucro Presumido e
3. Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte).
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Exemplo:
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b) Intermediação de negócios;
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À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três
quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses
subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder.
Fonte: blog.egestor.com.br
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VEDAÇÕES
Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o
Super Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
1) Pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de
consumo);
2) Empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
3) Pessoas jurídicas, cujo sócio ou titular seja, administrador ou equiparado
de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de receita.
Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que
poderão ser optantes pelo Simples Nacional.
RECOLHIMENTO ÚNICO
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento
único de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.
Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois, o recolhimento
será realizado de forma distinta, conforme a atividade.
INSCRIÇÃO
Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e
empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei
9.317/1996), salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação
imposta pelo novo regime do Simples Nacional.
PARCELAMENTO DE DÉBITOS
Os débitos tributários poderão ser parcelados, dentro de condições
específicas.
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5 IMPOSTOS FEDERAIS
5.1 COFINS
COFINS – CONTRIBUINTES
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em
geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de
Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
BASE DE CÁLCULO
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo
da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo
irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada
para as receitas.
ALÍQUOTAS
COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir
de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa.
Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada
Nas pessoas jurídicas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das
contribuições serão efetuados, obrigatoriamente, de forma centralizada, pelo
estabelecimento matriz.
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Através da Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo Lucro Real, com
exceções específicas, foi introduzido o regime de não cumulatividade da COFINS
sobre a receita bruta.
A base de cálculo da COFINS no regime não cumulativo é o faturamento
mensal, este sendo entendido pela fiscalização como o total das receitas auferidas
pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil.
Neste regime, há a possibilidade de o contribuinte apropriar créditos sobre
determinados custos e despesas.
5.2 CSLL
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela
Lei 7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento
estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de
cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo
57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real,
Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro
Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro
Real e a CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da
CSLL, pela forma escolhida.
LUCRO PRESUMIDO
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32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e
transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza.
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LUCRO REAL
A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro
contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.
Antecipações Mensais
As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de
01.09.2003, devem considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as
seguintes atividades:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de
transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring).
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6 TRIBUTO
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Fonte: abraseunegocio.com.br
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Fonte:planejus.com.br
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são os tributos devidos por uma indústria, por exemplo. Neste caso, ele deve
identificar alguns dos impostos envolvidos nas atividades da organização, como o
IPI, o IRPJ, a CSLL, entre outros. Da mesma forma, se a corporação também atua
na prestação de serviços, como instalação ou manutenção, é possível saber que o
ISSQN também estará envolvido nas atividades.
Outra função importante que esse profissional realiza é identificar a
legislação aplicável a cada caso e necessidade das empresas. Portanto, ele precisa
compreender tudo o que está envolvido em termos legais com os tributos devidos.
Uma vez que a legislação foi identificada, é preciso analisá-la e interpretá-la.
Ou seja, conhecendo os termos que regulam o IPI, por exemplo, o profissional
precisará avaliar diferentes desdobramentos desses termos. Além de saber quais
operações podem conceder direito ao crédito, ou então em quais hipóteses existirá
a isenção ou imunidade para a companhia, entre outros.
Existe também o trabalho de orientação e assessoramento interno aos
departamentos da empresa. Estes podem solicitar diferentes tipos de questões ao
departamento de gestão tributária. Cabe ao contador tributarista prestar os devidos
esclarecimentos até mesmo para que a equipe funcione em sincronia.
Outra importante função é estabelecer as rotinas de apuração e de
cumprimento das obrigações tributárias. Neste aspecto, o profissional tributarista
precisa estruturar o departamento e dividir as tarefas. Além de criar meios para fazer
com que todos os objetivos sejam alcançados por meio do gerenciamento eficaz
dos recursos humanos e dos materiais disponíveis.
Também existe a necessidade de identificar alternativas lícitas para reduzir
o ônus tributário a partir do desenvolvimento do planejamento tributário.
Por fim, cabe a este profissional fazer a representação do contribuinte junto
aos órgãos fiscais competentes. Executando o trabalho de requerimentos
administrativos, consultas, impugnações, entre outros.
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10 O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Fonte: chavesadvocacia.com.br
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Fonte: brasaosistemas.com.br
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cálculo para incidência daqueles tributos é o lucro real (verdadeiro) obtido pela
empresa. Daí a conclusão de que se a empresa apura prejuízo contábil no
respectivo período de apuração, não estará sujeita ao pagamento do IRPJ e da
CSLL, pois não há a disponibilidade econômica ou jurídica da renda que constitui o
fato gerador desses tributos.
Já no Lucro Presumido, a base de cálculo para incidência do IRPJ e da CSLL
é encontrada a partir da aplicação de percentuais (artigos 15 e 22 da Lei 9.249/95 -
clique aqui) sobre a receita bruta auferida pela empresa, gerando a presunção de
que esse valor apurado corresponde ao lucro passível de tributação. Sobre a base
presumida são aplicadas as alíquotas do IRPJ e da CSLL.
Desta forma, ao contrário do que ocorre no Lucro Real, o que importará para
fins de tributação pelo IRPJ e pela CSLL no Lucro Presumido é o recebimento de
receitas no caixa da empresa, pouco importando se ela apresenta lucratividade ou
não. Em outras palavras, ainda que a empresa apresente prejuízo fiscal, deverá
pagar o IRPJ e a CSLL caso tenha auferido receitas no respectivo período de
apuração, que é trimestral no Lucro Presumido.
Não basta, todavia, que a empresa avalie isoladamente o custo ou economia
que a escolha por um ou outro regime lhe representará, a título de pagamento de
IRPJ e CSLL, pois a opção pelo Lucro Real ou Lucro Presumido impactará, também,
na forma de apuração e recolhimento do PIS/PASEP e da COFINS. E vale lembrar
que essas contribuições sociais representam um grande ônus para as pessoas
jurídicas, pois incidem diretamente sobre suas receitas ou faturamento.
Nesse norte, a opção pelo Lucro Real determinará a apuração e recolhimento
do PIS/PASEP e da COFINS pela sistemática não-cumulativa, que, apesar de
possibilitar o abatimento de certos créditos autorizados pela Lei (Lei 10.637/02 -
clique aqui e 10.833/03 - clique aqui) com o valor do tributo a pagar, estabeleceu
alíquotas maiores para as contribuições (1,65% para o PIS/PASEP e 7,6% para a
COFINS). E apesar da possibilidade de creditamento de certos insumos, bens e
serviços adquiridos, a sistemática não-cumulativa implicou no aumento da carga
tributária para as empresas prestadoras de serviços, pois seu principal insumo, qual
seja, a mão-de-obra, não gera direito a crédito.
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Fonte: brasaosistemas.com.br
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análise, pois este tipo de decisão pode influenciar a saúde financeira de empresa
positivamente ou negativamente.
Por exemplo caso a empresa não tenha caixa em uma determinada
competência para pagamento dos tributos, com a possibilidade do pagamento
postergado em cotas ela pode ter uma folga de caixa por estar pagando os impostos
posteriormente ao seu vencimento.
Ou em casos de empresas com alta ou baixa lucratividade escolher entre o
Lucro Presumido e o Real fará bastante diferença na hora de pagar o IRPJ e a
CSLL, pois a tributação do IRPJ e da CSLL pelo Lucro Real por exemplo, é
vantajosa para empresas que não tenham, ou tenham uma baixa margem de
lucratividade, pois além de ser tributadas com base no Lucro fiscal Real da empresa,
ainda existe a possibilidade de uso da compensação pelos prejuízos acumulados.
Já para empresas que não podem optar pelo Simples Nacional e tem alta
margem de lucratividade, normalmente torna-se mais interessante escolher o Lucro
Presumido, pois no lucro é presumido por percentuais fixados em lei, então se a
margem de lucro for superior à prevista em lei a empresa estará com uma vantagem
tributária.
Veja que em média 33% do faturamento das empresas é voltado para o
pagamento dos tributos, e a carga do IRPJ e CSLL seja no Lucro Presumido ou
Real são as mais pesadas. Portanto é muito importante ter como hábito rever esse
planejamento para opção de regime tributário do IRPJ e CSLL e a forma de seu
pagamento.
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BIBLIOGRAFIA
MELO, José Eduardo Soares de. ICMS Teoria e Prática. 6. ed. São Paulo:
Dialética, 2003.
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13 LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
Introdução
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Metodologia
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Toda empresa possui sua estrutura de custos, dentro da qual está incluso
o custo tributário, o que representa boa parcela de consumo do lucro. Com
objetivo de reduzir tais custos, houve a necessidade de buscar meios
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Tributário, mas sim, como a primeira espécie de Elisão Fiscal (como comentado ao
longo do mesmo capítulo). Independente de como é classificado, é inegável seu
objetivo e eficácia quanto a redução da carga tributária incidente e consequente
significativa economia empresarial.
Mudanças ocorreram nesse regime, destacando-se o Spedinho que
proporcionou ainda mais economia para as empresas, além de aumentar o leque
de empresas que poderiam se enquadrar no Simples. Contudo, há aspectos
negativos, como a instauração da DeSTDA, resultando em maior custo tributário e
operacional para as empresas optantes pelo Simples, na contramão da
padronização e adequação das informações contábeis pelo fisco.
Referências
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