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Violência sexual infantil
É a violação dos direitos sexuais,
no sentido de abusar ou explorar
do corpo e da sexualidade de
crianças e adolescentes.
Fazem parte, duas espécies

Exploração sexual
distintas:

Utilização sexual de crianças e


adolescentes para obtenção de
lucro ou outra vantagem, que
pode ser financeira ou de
qualquer outra espécie.
Abuso sexual
É a utilização da sexualidade de
uma criança ou adolescente
para a prática de qualquer ato
de natureza sexual. Essa
violência pode se manifestar
dentro do ambiente doméstico
(intrafamiliar) ou fora dele
(extrafamiliar).
Quem são as vítimas?
Atinge crianças e adolescentes
de todas as idades (0 a 18 anos),
de ambos os sexos, com ou sem
deficiências físicas ou
intelectuais.
De fato, as meninas compõem a
maior parte das vítimas de
abuso, 63,4% do total. Todavia, as
estatísticas também
demonstram que quase 40% de
todas as violações são praticadas
contra jovens do sexo masculino.

Logo, tanto
responsáveis por
meninas quanto por
meninos devem estar
sempre atentos e
vigilantes em relação a
todos que se
aproximam ou
mantém contato com
crianças e
adolescentes.
Sinais de alerta
Enurese e encorprese: urinar e
defecar em si mesmo; há a
regressão ao hábito que estava
extinto
Mudança de humor e de
comportamento
Choro sem motivo
Negação para visitar algum parente
ou pessoa próxima (possível
abusador)
Irritabilidade ou agressividade
Traumatismos físicos
Enfermidades psicossomáticas
Comportamentos sexuais:
desenhos e
palavras que se
referem às
partes íntimas ou
brincadeiras de
cunho sexual
Como agir em caso de violência
contra crianças e adolescentes?
A denúncia aos órgãos de
proteção (Sistema de Garantias
de Diretos – SGD) é a melhor
forma de agir.
Onde denunciar ?
Conselho Tutelar
Disque 100 (gratuito e
anônimo)
Órgãos e agentes da
Assistência Social e da Saúde
(Creas, Cras, Equipe da Saúde
da Família, Agente de Saúde)
Ministério Público
Vara da Infância e Juventude
Delegacia de Polícia
Polícia Militar e Guarda
Municipal
CREAS de Sorocaba:
CREAS Norte - Tel. 3223-5319 - Endereço: Rua Fernando dos Santos, 17 - Vl. Progresso.
CREAS Sul Leste: Rua Santa Cruz, 116 – Centro. Telefone: 3212-6906
CREAS Oeste - Rua Cônego André Pieroni, 256 – Jd. Guadalajara. Telefone: 3233-3644
Contato Conselho Tutelar: Rua Líbero Badaró, 171 - Jd. Vergueiro - Tel. 3235-1212
A criança precisa ter alguém em
quem confie e não guarde
segredos, pois na maioria das
vezes o abusador insiste que a
criança não pode contar pra
ninguém, fazendo ameaças
contra a vítima e às pessoas
próximas.
Esse vai ser nosso segredo!
Você não pode contar para
ninguém ta bom?
Educação sexual
A educação sexual é importante para que
as crianças e adolescentes reconheçam e
saibam como se proteger de situações de
abuso e assédio, conheçam seus direitos e
entendam que são donos de seus corpos.

Diálogo sincero e aberto.

Ensinar quais
carinhos ou
Esclarecer
toques são
sobre suas
aceitáveis e
partes íntimas
normais, o
(chamando-as
que são atos
pelo devido
abusivos e a
nome).
importância
de denunciar.

Como manter a segurança e


limites pessoais quando conversar
ou conhecer pessoas on-line
Os abusadores normalmente exercem
uma relação de poder sobre os jovens e
as crianças. Então, se desde pequenas as
crianças forem instruídas a conhecer o
próprio corpo, elas saberão reagir ou
pelo menos poderão verbalizar sobre o
que houve de errado

Filha, só a mamãe pode tocar


em você na hora do banho,
mais ninguém. Se alguma
pessoa tocar em você,
conte para a mamãe!
Toda pessoa que abusa de uma criança ou
adolescente é pedófilo?
Nem todas. A pedofilia é um transtorno de
personalidade caracterizado pelo desejo sexual
por crianças pré-púberes, geralmente abaixo de
13 anos. Para que uma pessoa seja considerada
pedófila, é preciso que exista um diagnóstico de
um psiquiatra. O que caracteriza o crime não é
a pedofilia, mas o ato de abusar ou explorar
sexualmente uma criança ou um adolescente.

Adolescentes que sabem o que estão fazendo


não são vítimas de exploração sexual?
Não é verdade. A legislação brasileira prevê que
crianças e adolescentes são indivíduos em
“condição peculiar de desenvolvimento”, sendo,
portanto, vítimas em qualquer situação de
abuso ou exploração. O autor da agressão tem
inteira responsabilidade pela violência.

Para denunciar uma violência contra crianças


e adolescentes, é preciso se identificar e
ter certeza absoluta do que viu?
De jeito nenhum. Há vários canais de
denúncia em que o anonimato é assegurado:
é o caso do Disque 100 e dos conselhos
tutelares. Além disso, as denúncias podem se
basear em suspeitas.
Essa cartilha tem o intuito de alertar e
orientar os pais e responsáveis sobre a
violência sexual infantil.
“Precisamos dar importância a tudo
que as crianças e adolescentes falam,
deixando claro que eles devem pedir
ajuda se estiver acontecendo algo que
os incomoda”
- Fabiana Gadelha, subsecretária de
Políticas para Crianças e Adolescentes
da Sejus

Portanto se suspeitar ou presenciar


situações de violência, denuncie.

Juntos, pelo fim da violência!


Integrantes:
1. Ana Beatriz Comuni (00102827)
2. Bianca Dias (00103990)
3. Gabriela Meneghitti (00088101)
4. Isabella Lopes (00105773)
5. Julia Nesson F. (00100610)
6. Katsuo V. (00104520)
7. Pedro Dias (00085782)
8. Victor Kin (00103773)

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