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Do que é feito tudo que está à nossa volta? Essa é uma pergunta que intriga a
humanidade desde os primórdios. Hoje sabemos que tudo, inclusive nós, é constituído de
pequenas partículas, denominadas átomos.
Tal nome vem da Grécia antiga, berço da civilização Ocidental. Os filósofos e grandes
pensadores gregos foram os primeiros a propor que a matéria só poderia ser continuamente
dividida até certo ponto, e deram esse nome à essas partículas, à menor divisão, de átomos.
Em 1808, John Dalton voltou a introduzir a ideia destas pequenas partículas, dando
origem a primeira teoria atômica Moderna. Seu objetivo era explicar o porquê de certos gases
se dissolverem melhor na água do que outros e também por quê elementos sempre reagem em
uma pequena razão de números inteiros.
Este primeiro modelo atômico, que hoje sabemos que era bem básico e incorreto, abriu as
portas para que estudos se aprofundassem cada vez mais na busca de explicar como essas
partículas surgiam, interagiam, se comportavam.
Ao longo deste trabalho, será mostrada a evolução e história dos modelos atômicos, e
sua aplicação na ciência e tecnologia bem como os impactos promovidos na sociedade.
Dentre seus benefícios, veremos que o estudo atômico possibilitou grandes avanços
para a sociedade ainda levará a muitos mais. Como exemplo, nos vemos no início de uma
mudança no perfil de geração energética utilizado na sociedade, onde meios de geração
poluentes como combustíveis fosseis vem sendo substituídos por outros mais sustentáveis,
como a energia solar. Tais placas de captação de energia solar só foram possíveis graças ao
conhecimento de como os átomos transportam energia. Além disso, temos também a
energia nuclear, que pode ser uma alternativa mais viável no futuro.
Veremos que até hoje, há muitas coisas que ainda estão sendo descobertas e
necessitam de melhores explicações. Foram muitos estudos ao longo dos anos, com cada nova
teoria corrigindo e aprimorando o pensamento científico dominante e abrindo novos caminhos
para o desenvolvimento da tecnologia e ciências como vemos hoje.
Revisão Bibliográfica
Antiguidade – O Atomismo
Apesar de Demócrito ter sido o pioneiro e realmente estar próximo da verdade, suas
ideias foram muito contestadas pelos filósofos de sua época. Alguns destes eram Aristóteles
e Platão. Inclusive os maiores registros que possuímos sobre o trabalho de Demócrito
vêm de registros feitos por Aristóteles sobre as inúmeras discussões que tiveram a respeito do
tema.
No fim das contas, a teoria que venceu e prevaleceu por toda Idade Média foi um
misto do entendimento de Aristóteles, Platão e Empédocles, ou seja, a matéria passou a ser
vista como um todo inteiro e também formada por quatro elementos base, água, terra, fogo e
ar. Platão ainda acrescentava que haveriam formas geométricas básicas para cada um dos
quatro elementos, todas baseadas no triângulo.
Fogo Tetraedro 4 24
Ar Octaedro 8 48
Água Icosaedro 20 120
Terra Cubo 6 24
No final do século XVIII, com a sistematização da Lei das proporções definidas por
Joseph Louis Proust e a lei da conservação da massa por Antoine Lavoisier, foi consolidado
o conhecimento que permitiu ao inglês John Dalton explicar em 1803, a partir do
conceito de átomo, o motivo pelo qual os elementos reagem sempre numa pequena razão de
números inteiros e o porquê de certos gases se dissolverem melhor na água do que outros.
Em 1808, John Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma
minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem cargas elétricas.
Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi
chamado de modelo atômico da bola de bilhar.
Em 1897, o físico Joseph John Thomson, através do seu trabalho com raios catódicos
em tubos de Crookes, descobriu o elétron e a sua natureza subatómica, o que destruiu o
conceito de átomos enquanto unidades indivisíveis proposto por Dalton.
Thomson percebeu que os raios catódicos são afetados por campos elétricos e
magnéticos, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos são desvios de
trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa, que ficaram denominadas como
elétrons. Thomson acreditava que os elétrons se
encontravam distribuídos pelo átomo, com a respetiva carga elétrica equilibrada pela presença
de uma carga positiva.
Thomson então propôs seu modelo atômico, que consistia de um núcleo positivo, com
elétrons distribuídos por ele. Como os elétrons eram de carga negativa, se repeliam
mutuamente, ficando separados um do outro dentro do átomo.
Figura 1 - Modelo Atômico de Thomson, que também ficou conhecido como
"pudim de passas"
Rutherford interpretou estes resultados como uma sugestão de que a carga positiva
de um átomo e a maioria da sua massa estavam concentradas num núcleo no centro do
átomo, enquanto os elétrons orbitavam à sua volta de forma semelhante aos planetas à volta
do sol.
Quem aperfeiçoou o modelo de Rutherford a fim de explicar tais fenômenos foi seu
aluno, Niels Bohr.
Para isso, Bohr uniu o modelo atômico de Rutherford às recentes teorias da mecânica
Quântica de Max Planck e Albert Einstein.
Essas novas ideias levaram o Modelo de Bohr, com suas orbitas, a ficar
desconexo, já que não é possível determinar a localização exata do elétron.
O que tomou lugar foi um modelo que substituiu a órbita por uma nuvem eletrônica,
onde estão presentes as probabilidades dos elétrons serem encontrados.
Figura 4 - Nuvens eletrônicas para o átomo de hidrogênio a diferentes níveis de
energia, as regiões mais escuras são onde há maior probabilidade de se encontrar
os elétrons.
Aplicações na ciência e na tecnologia
Feixes de elétrons também gerados por efeito termiônico podem ser refratados por
campos eletromagnéticos (enrolamentos ou bobinas, funcionam como verdadeiras lentes) e,
ao incidir sobre materiais devidamente preparados, geram imagens muito ampliadas, milhares
de vezes mais do que as produzidas por um microscópio óptico.
Os átomos estão presentes em todo corpo existente, é muito importante o estudo desde.
Cada vez mais há uma nova descoberta, e assim as teses do modelo atômico vão se
aperfeiçoando.
Os conhecimentos científicos estão intimamente ligados ao grande desenvolvimento
tecnológico da nossa sociedade atual. Assim pode-se dizer que o desenvolvimento dos
modelos atômicos foi um dos responsáveis pelo avanço no ramo médio que vai desde
medicamentos até os modernos aparelhos de ressonância magnética.
São muitas teorias da estrutura de um átomo, e é por isso que vemos a explicação de
cada modelo, cada versão do átomo passada por cada cientista com Dlaton, Thomson,
Rutherford, Bohr, entre outros até chegarmos ao modelo atual.
Neste trabalho vimos os modelos atômicos, eles foram sugeridos desde a antiguidade
por gregos com Demécrito, que afirmava que a matéria era composta por pequenas
partículas.