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Fatec Mogi Mirim - Arthur de Azevedo

Curso de Graduação Tecnologia Mecatrônica Industrial

Cicero Augusto Queiroz de Mello

EMPREENDEDORISMO

Mogi Mirim

2021
Cicero Augusto Queiroz de Mello

RA: 1630791922030

Liderança e Empreendedorismo

Prof. Marli Delfino Campos

Trabalho referente à pesquisa como


requisito do programa da disciplina
Empreendedorismo de. FATEC Mogi
Mirim

Prof. Marli Delfino Campos

Mogi Mirim

2021
SUMARIO
1. CONCEITOS.........................................................................................1
1.1. DEFINIÇÕES........................................................................................1
1.2. EMPREENDEDORISMO NOS SÉCULOS XVIII, XIX e XX............1
1.3. EMPREENDEDORISMO NA EMPRESA ONDE TRABALHO .......2
1.4 EMPREENDEDORISMO NA CIDADE, REGIÃO, ESTADO E
PAIS.............................................................................................................2
1.5 TIPOS DE EMPREENDEDORISMO...................................................6
1.6 EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO...................................... .6

CONCLUSÃO.......................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................7
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Mello Q. A, Cicero.

1. Conceito;

Empreendedorismo; a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas


e oportunidades, transformar, desenvolver soluções e investir recursos . Pode ser
um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e
impacto no cotidiano das pessoas. Criação de produtos, serviços ou empresas
inovadoras como uma resposta a uma necessidade do consumidor percebida
pelo empreendedor.

Palavras-chave: ; Empreendedorismo, solução, inovação

1.1 Definições;

A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou


comercialização e até a abertura de novos mercados, são algumas atividades
comuns do empreendedorismo. Isso significa que a essência do
empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas
oportunidades no âmbito dos negócios.

1.2 Empreendedorismo nos séculos XVIII, XIX e XX

Na História da Civilização o Empreendedorismo é aceito por muitos estudiosos e


historiadores como sendo algo inerente ao próprio homem. Se analisarmos o
processo da evolução, podemos dizer que o homem primitivo já possuía, visão
empreendedora.
E no do final do século XVIII o significado de EMPREENDEDOR foi usado
designar o indivíduo que criava e conduzia projetos com ousadia e que
estimulavam o progresso econômico com novas e melhores formas de agir.
Mas, por muito tempo, o termo EMPREENDEDOR carregou a conotação e o
conceito de aventureiro e desonesto. Com o início da industrialização, por meio
da Revolução Industrial, a partir do século XVIII, finalmente o capitalista e o
empreendedor foram diferenciados.
No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram
confundidos com os administradores, afinal eram analisados somente do ponto
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de vista econômico como aqueles que organizam a empresa, pagam os


funcionários, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na
organização, estando sempre a serviço do capitalista. Essa confusão entre
administrador e empreendedor perdura até hoje.

1.3 Empreendedorismo na empresa onde trabalho;

Em nossa contemporaneidade, o bom desempenho de uma organização,


empresarial ou não, possui relação direta com o acontecer do
empreendedorismo, que surge por meio da inovação.

A empresa nasceu há 58 anos, através de empreendedorismo do Sr. Adauto.


Pequena fundição e vazamento de utensílios domésticos em alumínio. Evoluindo
para fundição, vazamento e usinagem de peças de alumínio, para o setor de auto
peças para o mercado mundial. Minha contribuição como empreendedor
corporativo ou intraempreendedor. Conhecimento dos equipamentos,
aproveitando tendencias e oportunidades. Melhoria continuada dos processos.
Aproveitamento máximo dos recursos de forma eficiente, racional e econômica.
Profissional generalista, proativo, resiliente, comprometido. Desenvolver novas
soluções. Apreendendo e ensinado.

1.4 Analise do Empreendedorismo na cidade, região, estado e país.

Empreendedorismo nas Cidades;

E, no empenho de nos fazer mergulhar na reflexão de que o desenvolvimento


empreendedor é um fenômeno de comunidades e de cidades, é importante
recorrermos a Franco (2000), quando ele descreve que o empreendedorismo
significa protagonismo social, ruptura de laços de dependência e crença dos
indivíduos e das comunidades na própria capacidade de construir seu
desenvolvimento pela cooperação entre os diversos âmbitos político-sociais que
a caracterizam. Em poucas palavras: assumir responsabilidade pela construção
de seu próprio destino. Aqui estão embutidos dois conceitos importantes: a
capacidade da comunidade de tornar dinâmica as suas potencialidades; e a
localidade como palco do desenvolvimento, isto é, “como espaço para o
exercício de novas formas de solidariedade, parceria e cooperação”.
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Pequenos negócios criam empregos, que geram renda e movimentam o comércio e o


serviço locais. É um ciclo virtuoso dentro dos núcleos dos municípios. Quando o
desenvolvimento é perseguido como um ideal, o local tende a alcançar condições de
proporcionar respostas às necessidades e anseios da sua população, suprindo suas
necessidades e lhe proporcionando as condições para que nele possa realizar seus
projetos. Quanto mais alternativas estiverem à disposição da população em termos
de serviços educacionais, oportunidades de carreira, assistência social e à saúde e
possibilidades de empreender, mais desenvolvido esse município tenderá a se
mostrar. O desenvolvimento local repercute ainda em ampliação dos níveis de
emprego, renda e multiplicação de riquezas. Em locais desenvolvidos será possível
perceber a qualidade de atrair e reter talentos. Pessoas preparadas com fortes
possibilidades de produzir riquezas e impulsionar o desenvolvimento.

O desenvolvimento local se dará, inevitavelmente, por meio do empreendedorismo,


mas preponderantemente através das pessoas.

A dinâmica empreendedora não pode ser tomada como caminho exclusivo para o
desenvolvimento local, mas tenderá a ser a estratégia mais eficaz e sustentável para
alcançar os avanços possíveis.

As empresas precisam encontrar no ambiente condições que favoreçam seu


nascimento, desenvolvimento e, quem sabe, perpetuação.

A composição desse ecossistema favorável passa por alguns aspectos básicos, quais
sejam:

Aprimorar o ambiente regulatório;

Tornar o sistema tributário mais amigável;

Melhorar e otimizar o fluxo de abertura de empresas;

Otimizar a concessão de alvarás de construção;

Aos aspectos até aqui mencionados se somam outros relacionados à mão de obra
técnica e qualificada; formação de executivos; capacitação para empreender;
pesquisa, desenvolvimento e tecnologia; esforços por inovação; segurança jurídica;
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acesso a capital; e fomento à cultura empreendedora de tal forma que seja percebida
como um caminho natural de carreira para boa parte da população.

O empreendedorismo pode ter muito mais valor para a sociedade do que muita gente
pensa.

Empreendedorismo Regional;

Observamos que a credibilidade, os laços afetivos, a cultura regional, e a educação


revelada pela historicidade são articuladas ao discurso do desenvolvimento local. À
medida que estes empreendedores almejam crescimento e consolidação de seus
negócios na região, esta prosperidade potencializa a expansão do mercado na
perspectiva de um empreendedorismo endógeno.

A globalização propicia transformações consideráveis no espaço territorial em


função do aumento da mobilidade do capital e do comércio, à medida que as
atividades econômicas buscam incessantemente locais de maior lucratividade, o que
gera uma contínua reconstrução do local e uma crescente competição regional.

As particularidades culturais de uma região e as formas de socialização aí presentes


exercem forte influência sobre comportamentos e identidades, podendo favorecer a
aglutinação de recursos, tecnologias e formas diversas de capital

Empreendedorismo Estadual;

A importância da existência de um Estado que assuma um papel que não esteja


limitado meramente a intervenções na economia. Surge a necessidade de um Estado
visto como empreendedor, que assume riscos e crie mercados. O papel do Estado na
formação e criação de mercados, com sua capacidade não só de reunir o
empresariado, mas de dinamizá-lo rumo a novas oportunidades tecnológicas e de
mercado, criando a visão, a missão e o plano, essenciais à inovação. e deveria
diminuir sua atuação em âmbito econômico e deixar o empreendedorismo para
iniciativa privada, assumindo um papel apenas de corretor de falhas. Neste sentido,
em um processo de inovação, por exemplo, o Estado agiria apenas como investidor
de pesquisas básicas daquilo que pudesse resultar em um bem público, sem grandes
auxílios ou intervenções.
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O Estado empreendedor consegue agir como investidor em setores e momentos nos


quais o setor privado não investiria mesmo sob posse de recursos, em caso de
incerteza perante os possíveis resultados. A conjuntura entre os dois levaria ao
estabelecimento de um relacionamento onde ambos possam investir com segurança.

Empreendedorismo no País;

O empreendedorismo está no coração da economia e tem um papel central na sua


recuperação. Ele está ajudando o país a se reerguer, pois o empreendedor é o
principal interessado em enxergar oportunidade e tem a coragem de arriscar. Os
empreendedores são os responsáveis por liderar as iniciativas inovadoras no setor
privado, criar produtos e serviços com custo benefícios cada vez melhores para os
consumidores. Criam soluções para diminuir custos e desperdícios em todas as áreas
construção civil, agricultura, indústria alimentícia e tantas outras, geram empregos e
estimulam o consumo interno.

Número de empreendedores acompanha o crescimento econômico A expansão


econômica pode permitir aos novos empreendedores investir mais, gerando negócios
para outras empresas. O financiamento de novos negócios também está mais
disponível em tempos de crescimento econômico e muito mais restrito em uma
recessão em que as empresas precisam mais. Os formuladores de políticas devem
intervir para apoiar os empresários quando os tempos estão ruins. Incentivar a
criação de novos negócios pode ajudar a fornecer uma saída para uma recessão.
Novas empresas criam um número desproporcional de novos empregos, e os
desempregados são muito mais propensos a se tornarem empreendedores do que os
funcionários. O empreendedorismo é uma atividade que contribui de inúmeras
formas para o desenvolvimento de um país. Além de gerar mais empregos formais,
o empreendedorismo ajuda a desenvolver novas tecnologias e a criar produtos e
serviços de valor para o mercado de consumo. Ao lado da distribuição de renda, da
alfabetização e outros critérios de avaliação de geração de riqueza como o PIB
(Produto Interno Bruto), o estímulo do desenvolvimento tecnológico é um dos
pilares que sustentam os países desenvolvidos. Ao desempenhar um papel
protagonista da inovação, ao lado de outros players como a própria ciência,
universidade e governo, os empreendedores se tornam peças-chave para a economia
de um país, tornando-se essenciais nas sociedades.
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1.5 Tipos de empreendedorismo:

Empreendedorismo Social;

Empreendedorismo de Negócios;

Empreendedorismo Corporativo ou Intraempreendedorismo;

Empreendedorismo Feminino;

Empreendedorismo Individual;

Empreendedorismo Verde;

Empreendedorismo Informal;

Empreendedorismo de Franquias;

Empreendedorismo Digital;

Empreendedorismo Cooperativo;

1.6 Empreendedorismo Corporativo ou Intraempreendedorismo;

O intraempreendedor não é um empresário, como ocorre no empreendedorismo


de negócios. No empreendedorismo corporativo são os colaboradores de uma
empresa que geram mudanças e inovações, ou seja, trata-se de um
empreendedorismo interno. Esse tipo de empreendedorismo é mais comum em
empresas de perfil moderno, onde os funcionários têm liberdade para
compartilhar ideias e desenvolver projetos. Entre seus benefícios estão um
aumento na produtividade e comprometimento dos colaboradores, além de um
clima organizacional mais colaborativo.

Conclusão

“Em sociedade empreendedora, os indivíduos enfrentam um enorme desafio, desafio


este que precisam explorar como sendo oportunidade: a necessidade por aprendizado e
reaprendizado continuados.”

DRUCKER
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Referências Bibliográficas

Barreto, L. P. (1998). Educação para o empreendedorismo. Educação Brasileira, 20(41),


pp. 189-197.

Bennett, S. J. (1992). Ecoempreendedor: oportunidades de negócios decorrentes da


revolução ambiental. São Paulo: Makron Books.

Casero, J. C. D., Urbano, D., & Mogollón, R. H. (2005). Teoría económica institucional
y creación de empresas. Revista Investigaciones

Europeas de Dirección y Economía de la Empresa, 11(3), pp.209-230.

Chagas, F. C. D. (2000). O ensino de empreendedorismo: panorama brasileiro. In:


Instituto Euvaldo Lodi. Empreendedorismo: ciência, técnica e arte.

Chiavenato, I. (2004). Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São


Paulo: Saraiva.

Dantas, E. B. (2010). Empreendedorismo e Intra--empreendedorismo. Disponível


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Drucker, P. F. (1998). Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São


Paulo:

Pioneira. Dolabela, F. (2006). O segredo de Luisa. São Paulo: De Cultura. ______.


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Dornelas, J. C. A. (2008). Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio


de Janeiro: Elsevier.

Falcão. J. M. (2008). O espírito empreendedor e a alma do negócio. Disponível em:


http:// www.falcaocontexto.com/?p=125.

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