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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EL SHADAY

ARTHUR EMANUEL DE MENEZES RIBEIRO – 6º ANO

OLHARES DIFERENTES

MANAUS – AMAZONAS
2021
ARTHUR EMANUEL DE MENEZES RIBEIRO – 6º ANO

OLHARES DIFERENTES

Trabalho solicitado para


obtenção de nota parcial do 2º
bimestre da Disciplina de
Filosofia sob a orientação do
Professor Samuel Fontes.

MANAUS – AMAZONAS
2021
INTRODUÇÃO

Não há dúvida de que um dos maiores problemas da atualidade seja a “convivência


pacífica”. Existem conflitos de todas as ordens, principalmente econômica, política,
cultural e religiosa. Ou seja, o mundo já não está mais convidativo, hospitaleiro e
acolhedor. Um mundo hostil, traiçoeiro, que respira vingança, parece imperar. Dessa
forma, o credo do filósofo Nietzsche (1844-1900), “O outro é meu inimigo”, nunca
esteve tão atual.
O que fazer, então, diante de um quadro tão sombrio e assustador como esse?
Desesperar-se? Revoltar-se? Tornar-se indiferente a tudo o que acontece ao meu
redor? Não! Nem uma coisa e nem outra. É preciso fazer o movimento ao contrário:
se o mundo não quer paz, sejamos de paz; se o mundo é dos consumidores
alienados, sejamos consumidores conscientes. É preciso aprender a conviver com o
diferente, com o outro, com o refugiado, com o estrangeiro, com o turista, afinal de
contas, somos todos passageiros nessa vida.
DESENVOLVIMENTO

Sabedores de que o horror e o medo, muitas vezes, nos ensinam mais do que a boa
vontade e a previsibilidade das coisas, é preciso um novo jeito de fazer, ensinar e
aprender. Mas que novo jeito é esse? Primeiramente, precisamos reconhecer que a
pluralidade é uma característica dos tempos modernos, e como tal pode ser sinal de
inteligência. Em segundo lugar, é preciso educar o olhar para ver as coisas como
elas são e não como queremos que elas sejam.

A filosofia do olhar é uma corrente filosófica contemporânea que destaca a


“educação do olhar” como ponto de partida do filosofar. Ou seja, ela afirma que “o
olhar que você repousa sobre o outro é o mesmo que você repousa sobre si
mesmo”. O que a filosofia do olhar nos ensina é que sempre buscamos
sobrevivência e significado na vida. Como abelhas fazem mel, nós construímos
significados para nós mesmos.

A lógica de que “o outro é meu inimigo” está voltada para o desenvolvimento de uma
política de relações mínimas, ou seja, “quanto menos contato com o outro, melhor”.
No entanto, os estudos sociológicos afirmam que o ser humano é um ser de relação
por excelência. Ou seja, são as relações sociais que nos fazem humanos
propriamente ditos. Quanto mais intensas forem às relações sociais, mais
verdadeiros serão os homens em suas histórias.

A escuridão do mundo contemporâneo, tais como as doenças, a violência, a fome, o


preconceito, a segregação racial, entre outros problemas, seguramente nos levaram
à busca por um outro tipo de significado de tudo isso. A educação do olhar ampliará
o legado dessas opções, tornando o homem e a mulher mais assertivos na busca
pela felicidade coletiva. É um sonho impossível? Pensamos que não. Existem
milhares de exemplos pelo mundo afora. Povos, famílias e pessoas diferentes que
vivem a vida em plenitude e harmonia em ambientes totalmente diferentes daqueles
planejados e nem por isso vivem praguejando contra tudo e contra todos.

Em suma, cabe aqui uma palavrinha sobre ética. Vale dizer que se o mundo está
violento e que um dos maiores desafios da atualidade é a convivência pacífica, a
ética pode nos ensinar muito. Isso porque a elegância da ética nas relações entre
todos transparece na leveza do comportamento da pessoa que vive a vida autêntica,
aberta ao outro pelo outro, sem preocupação com regras e etiquetas sociais.

Cada pessoa olha o mundo de uma forma diferente, e esse olhar sempre vai
depender do momento, da situação e do ambiente em que este individuo está
vivendo. No decorrer da vida, o olhar sobre as coisas podem mudar, ela pode ter
visões diferentes em cada fase da vida, mais diante disso, chega certa fase em que
todos nós nos perguntamos como pode gostaria disso? Como fazer aquilo? Mas
essas perguntas são vagas pois as respostas já foram dadas no decorrer da vida e
chegamos sempre na mesma conclusão, se gostamos de algo em um determinado
momento, é porque foi uma fase da vida.
Em cada fase da vida temos um sonho, uma forma de sonhar, com lúdico e também
com o existencial, e conforme as mudanças de fases mudaram também nosso
pensamento, e ao mudarmos e nos transformarmos cabe a nós, decretar o sonho
que permanece e o que move com nossas mudanças. 
CONCLUSÃO

Em outros termos, trata-se de pensar as relações sob a forma de cuidado, do cuidar


da vida, de permitir que o outro seja, que o mundo seja. Trata-se, enfim, de superar
o utilitarismo das relações do homem consigo mesmo, com os outros e com todas as
comunidades de vida (animal e vegetal, bem como com o mundo inorgânico). Enfim,
é como disse o Papa Francisco: “Cumpre recuperar a estima da beleza para poder
chegar ao coração do homem”.
REFERÊNCIAS

http://ideologas2014.blogspot.com/2014/09/filosofia.html- Acessado em 30-05-2021.

https://www.eusemfronteiras.com.br/filosofia-do-olhar-um-novo-jeito-de-ver-o-mundo/
-Acessado em 30-05-2021.

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