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Sumário
1. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL MILITAR....................................................... 2
1.1 Fontes de Direito Judiciário Militar ....................................................................... 2
1.2 Divergências de normas ........................................................................................ 3
1.3 Aplicação subsidiária ............................................................................................. 3
1.4 Interpretação ........................................................................................................ 3
1.5 Suprimento dos casos omissos ............................................................................. 5
1.6 Aplicação intertemporal........................................................................................ 7
1.7 Aplicação à Justiça Militar Estadual ...................................................................... 7
2. DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR ................................................................................ 7
2.1 Exercício da polícia judiciária militar ..................................................................... 7
3. DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR ............................................................................ 11
3.1 Finalidade do inquérito ....................................................................................... 11
3.2 Sigilo do inquérito ............................................................................................... 11
3.3 Reunião e ordem das peças de inquérito ........................................................... 12
3.4 Dispensa de Inquérito ......................................................................................... 12
3.5 Modos por que pode ser iniciado ....................................................................... 13
3.6 Incomunicabilidade do indiciado. Prazo. ............................................................ 15
3.7 Detenção de indiciado ........................................................................................ 15
3.8 Prazos para terminação do inquérito ................................................................. 17
3.9 Relatório .............................................................................................................. 17
3.10 Remessa do inquérito à Auditoria da Circunscrição ......................................... 18
3.11 Arquivamento de inquérito. Proibição ............................................................. 19
3.12 Devolução de autos de inquérito ...................................................................... 19
3.13 Instauração de novo inquérito .......................................................................... 19
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*legislação especial: lei 8457/92, que organiza a Justiça Militar da União e regula o
funcionamento de seus Serviços Auxiliares. Há também leis de organização judiciária nos
Estados.
É vedado o hibridismo penal na esfera processual. Residualmente, pode-se aplicar o
Código de Processo Penal, para suprir eventuais lacunas.
Observação1: Hoje não existem auditorias especializadas (da marinha, do exército e
da aeronáutica); hoje há a auditoria militar, de acordo com a Lei 8457/92.
Observação2: não se aplicam as leis 7960 (prisão temporária) e 8072 (crime
hediondo) ao CPPM. Tal diploma prevê a prisão temporária, sem ordem judicial e sem
flagrante, recepcionada pela CF/88.
Observação3: a lei 9296/96, que trata do procedimento de interceptação telefônica,
pode ser aplicada no âmbito do processo penal militar, já que é matéria de cunho
constitucional. A jurisprudência ensina que o artigo 6° da mencionada lei não se refere
exclusivamente à Polícia Civil, mas também à Polícia Militar e outros órgãos:
Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de
interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua
realização.
Obervação4: o artigo 90-A da lei 9099/95 regra que esta lei não se aplica ao CPPM. O
STF, porém, entende que aplica-se a lei 9099/95 quando o autor do fato é civil.
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Exemplo: a Lei 8038/90, que trata do processo nos tribunais, é aplicado na esfera
militar. O CPPM também é aplicado subsidiariamente à lei 8038/90, é uma via de mão dupla.
1.4 Interpretação
Interpretação literal
Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas
expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se
evidentemente empregados com outra significação.
Interpretação extensiva ou restritiva
§ 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for
manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é
mais ampla, do que sua intenção.
Casos de inadmissibilidade de interpretação não literal
§ 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando:
a) cercear a defesa pessoal do acusado;
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza;
c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao processo.
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Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar
a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar
prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271,
de 17.4.1996) (Vide Lei nº 11.719, de 2008)
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Tempo de paz
I - em tempo de paz:
a) em todo o território nacional;
b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando
se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional*,
ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira**;
Exemplo: brasileiro no Haiti comete crimes militares. A auditoria militar pode ser
deslocada para o Haiti, de forma que as normas do CPPM serão utilizadas fora do território
nacional. A Justiça Militar pode funcionar excepcionalmente fora do território.
c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da
força militar brasileira, ou em ligação com esta, de força militar estrangeira no
cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial;
d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer
que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando
militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar
competente;
e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à
administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança
nacional;
Tempo de guerra
II - em tempo de guerra:
a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;
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Se a norma for híbrida, é vedada que ela retroaja, pois a norma penal não pode ser
cindida.
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No artigo 155, CPP, as provas periciais podem ser provas não repetíveis, por exemplo,
o exame de corpo delito.
Igualmente, as provas cautelares de interceptação telefônica, de provas antecipadas,
de testemunha que morreu, são exceções.
Tais provas são submetidas ao contraditório diferido, podendo ser efetivamente
instrutórias da ação penal.
Em regra, o material do inquérito é informativo, não serve para sustentar uma ação
penal.
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A regra é o sigilo. O IPM é acessível ao advogado constituído, que esboça sua defesa
técnica.
O IPM é escrito, com rigor com a formalidade, sendo que uma vez documento o
acesso é amplo.
O IPM é sigiloso para preservar a intimidade do investigado, para o sucesso da
diligência, sendo que os atos do IP não precisam de publicidade para ter validade (diferente
dos atos administrativos).
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CESPE entendeu que pode ocorrer a requisição judicial na esfera penal comum,
apesar de toda a doutrina entender que a requisição judicial não foi recepcionada pela
CF/88, pois viola o sistema acusatória.
Na esfera militar, a CPPM não menciona a requisição judicial, pelo que não é possível.
d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos termos do art. 25;
Utiliza-se a notitia criminis judicial (artigo 25, §1°, CPPM), encaminhando-se peças
para o MPM para providência que entender cabíveis.
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Exemplo1: civil que vai ao oficial para relatar o crime militar cometido. O oficial
verifica a procedência da informação e encaminha a notitia criminis.
Exemplo2: Lei de abuso de autoridade 4.898 dispõe acerca do direito de
representação, denominação inadequada, pois a ação é penal pública incondicionada. À
época era moda falar em representação.
f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da
existência de infração penal militar.
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Exemplo: militar que dá conta do sumiço de dois fuzis, subtraídos em serviço. Todos
os militares em serviço envolvidos ficaram presos, pois não foi possível apurar a autoria.
Porém, tal prisão não poderia acontecer, é ilegal, pois o peculato furto não é crime
propriamente militar.
O artigo 18 foi recepcionado pela CF/88, conforme artigo 5°, inciso LXI:
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar*, definidos em lei;
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O prazo do IPM para o indiciado preso não pode prorrogar. O prazo do indiciado solto
pode ser prorrogado por mais 20 dias.
*“juízo do ministro de Estado competente” = comandante da Força.
3.9 Relatório
Art. 22. O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu
encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados
obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão,
dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último
caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos
termos legais.
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(i) o comandante pode baixar portaria delegando a instauração do IPM, o oficial que
recebe a delegação instaura, preside e relata o IPM, submetendo o relatório para que o
comandante homologue ou não o resultado;
(ii) o comandante pode instaurar o inquérito e delegar a investigação, quem preside e
relata este IPM é o próprio comandante.
Solução
§ 1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu
encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe
homologue ou não a solução, aplique penalidade*, no caso de ter sido apurada infração
disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.
Advocação
§ 2º Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou poderá
avocá-lo e dar solução diferente.
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A lei 8.457/92 disciplina que não existe auditoria especializada na esfera federal,
sendo o §1° uma norma sem aplicação.
§ 2º Os autos de inquérito instaurado fora do território nacional serão remetidos à
1ª Auditoria da Circunscrição com sede na Capital da União, atendida, contudo, a
especialização referida no § 1º.
Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito,
embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
Não cabe arquivamento na esfera militar, tal como na esfera comum, pois que o
inquérito é regido pela indisponibilidade.
É o MP que deve pedir o arquivamento, se for o caso.
De acordo com o STM, o juiz não pode indeferir a diligências requisitadas pelo MP,
respeitando o sistema acusatório.
O inciso II1 não tem aplicação por violar o sistema acusatório.
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Nota do Residente: Não foi recepcionado.
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O arquivamento do IPM é precário e não faz coisa julgada, conforme regra do rebus
sic stantibus, também aplicada na esfera comum.
*De maneira segura, pode-se dizer que faz coisa julgada no arquivamento a
atipicidade. Em casos excepcionais, entendeu-se que a excludente de ilicitude também faz
coisa julgada.
O arquivamento deve passar pelo crivo judicial. Se o juiz discordar, remeterá os autos
ao procurador-geral:
Falta de elementos para a denúncia
Art. 397. Se o procurador, sem prejuízo da diligência a que se refere o art. 26, n° I,
entender que os autos do inquérito ou as peças de informação não ministram os
elementos indispensáveis ao oferecimento da denúncia, requererá ao auditor que os
mande arquivar. Se este concordar com o pedido, determinará o arquivamento; se dêle
discordar, remeterá os autos ao procurador-geral.
Designação de outro procurador
§ 1º Se o procurador-geral entender que há elementos para a ação penal, designará
outro procurador, a fim de promovê-la; em caso contrário, mandará arquivar o processo.
Avocamento do processo
§ 2º A mesma designação poderá fazer, avocando o processo, sempre que tiver
conhecimento de que, existindo em determinado caso elementos para a ação penal, esta
não foi promovida.
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A alínea “b” do artigo 498 está riscada pois a lei 7.040/1982 foi objeto de uma ADIN
anterior, que considerou a citada alínea inconstitucional, sendo suspensa pelo Senado
Federal.
Casos de correição parcial
Art 498. O Superior Tribunal Militar poderá proceder à correição parcial:
a) a requerimento das partes, para o fim de ser corrigido erro ou omissão
inescusáveis, abuso ou ato tumultuário, em processo, cometido ou consentido por juiz,
desde que, para obviar tais fatos, não haja recurso previsto neste Código;
b) mediante representação do auditor corregedor, para corrigir arquivamento
irregular em inquérito ou processo.
b) mediante representação do Ministro Corregedor-Geral*, para corrigir
arquivamento irregular em inquérito ou processo. (Redação dada pela Lei nº 7.040, de
11.10.1982) (Vide Resolução Senado Federal nº 27, de 1996)
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=97437
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