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1o Ano
1o Ano
Docente:
O presente trabalho aborda sobre a gestão dos recursos humanos das empresas familiares e tem
como objectivo identificar, descrever e analisar os factores que facilitam e dificultam o processo
de gestão de pessoas e de sucessão. Vai caracteriza-se a empresa familiar como sistema e
examina-se a complexidade deste segmento de empresa, mostrando e conceituando sua origem,
evolução, características e a gestão familiar.
De modo geral, as mudanças que ocorrem no cenário externo das empresas são as que
influenciam directamente na tomada de decisões dos gestores, visto que eles mudam seu
comportamento perante o mercado, adequando-se a essas novas exigências externas, para assim
continuarem a competir e a sobreviver no ambiente empresarial.
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1.1. Justificativa
É importante que o gestor de pessoas, identifique as necessidades das pessoas que formam a
organização, consolidar o clima organizacional participativo promovendo, assim o
desenvolvimento e o sucesso destas pessoas e da empresa.
A metodologia deste trabalho será elaborada com base em uma pesquisa bibliográfica conforme
solicitação e ou o tipo de trabalho. Busca-se cada vez mais por fontes bibliográficas, confiáveis e
que são referências sobre a gestão familiar no mercado, para assim termos uma abordagem
melhor sobre o assunto, com foco na melhoria constante do modelo de gestão familiar.
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II. CAPITULO
2. Fundamentação teórica
2.1. Empresa familiar: Conceitos e formação
Para Moreira Junior apud Petry (2005) a empresa familiar é uma organização em que tanto a
gestão administrativa quanto a propriedade é controlada, na sua maior parte, por uma ou mais
famílias e dois ou mais membros participam da força de trabalho, principalmente em cargos de
direcção.
2.1.1. Características
De acordo com Gonçalves (2000), as três características básicas que devem coexistir em empresa
familiar são:
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Segundo Barcelos (2007), “um tema que vem sendo muito estudado nos últimos tempos é sobre
a gestão de recursos humanos (RH) dentro de empresas familiares brasileiras, como elas superam
ou não as dificuldades encontradas no dia-a-dia, quais as estratégias adoptadas, quem será
responsável pela tomada de decisões, principalmente no sector de RH, pois são empresas na qual
os poderes são passados de geração para geração, o que dificulta ainda mais esse tipo de gestão
dentro da empresa”.
2.2.1. A SUCESSÃO
Um dos grandes desafios de um gestor familiar é a questão da sucessão, na maioria das empresas
que constitui esse modele de gestão, deseja que seus descendentes, seus filhos deem
continuidade ao seu empreendimento. Porem antes de deixar a organização nas mãos deles é
preciso avaliar se eles realmente almejam fazer parte deste projecto e dar a continuidade.
Existem estatísticas que mostram que as chances de fracasso na segunda geração são maiores,
justamente por este motivo.
Segundo Barcelos (2007), “alguns estudos apontam que uma das principais dificuldades das
empresas familiares é exactamente o processo de sucessão de poderes, quando é passado de uma
geração para outra, esse processo requer muito planeamento e deve ser inicializado com bastante
antecedência ao dia que de facto a próxima geração irá assumir o controlo da empresa, outros
problemas se encontram directamente com o assunto no qual vamos tratar, que é a gestão de
Recursos Humanos dentro da empresa”.
O convívio entre sucessor e sucedido na empresa passa a ser mais curto e a distância de idade é
maior, o que pode interferir no processo de transição e continuidade dessas organizações, pois o
gerenciamento pelos sucessores pode ser muito diferente daquele adoptado pelo sucedido
(MACHADO, 2005, p. 320-321).
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um alinhamento de interesses entre todas as partes envolvidas tanto
da primeira como da segunda geração, propiciando uma visão de
futuro com sustentabilidade, nas relações e nos negócios”. (LUIZ
MARCATTI).
A chegada dessa nova geração (O sucessor) à organização cria uma expectativa sobre como irão
conviver o tradicional e o novo, como será o relacionamento entre os que têm seus modelos
estabelecidos e os que têm novas percepções e expectativas sobre os negócios. Não raramente,
querendo mudar tudo de uma vez.
O líder deve se atentar em aplicar um nível de satisfação na sua rotina dentro da empresa, pois
quando o mesmo se preocupa com a motivação e bem-estar dos seus subordinados, está
garantindo um diferencial na qualidade de vida empresarial e melhor desempenho na produção
de seus subordinados.
O salário também é algo a ser pensado ao falarmos de plano de carreira, quando queremos
abordar sobre a motivação esse é um ponto indispensável na montagem de um planeamento de
cargos.
Segundo Chiavenato (2009) “afirma que a análise de cargos concentra-se em quatro áreas de
requisitos e cada um desses requisitos é dividido em vários factores de especificações”. São eles:
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a) Requisitos mentais: define quais os requisitos mentais que o ocupante deve possuir para o
desenvolvimento da sua tarefa. Factores de especificações: Instrução essencial, experiência
anterior essencial, adaptabilidade ao cargo, iniciativa necessária e aptidões necessárias.
Cada organização possui uma cultura formada a partir de sua criação e aperfeiçoada com o
passar dos anos através das mudanças tecnológicas e do comportamento humano. Suas
características são compostas no geral por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores
éticos e morais, além de princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, jargão e
clima organizacional. Cultura Organizacional é “o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidas
por normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhados por todos os membros da
organização” (CHIAVENATO, et. al. 2008, p.172).
De acordo com, Chiavenato (2016), “administrar pessoas é, sem dúvida o elemento central de
todo gestor. Embora a actividade gerencial seja dedicada a alguma área empresarial específica
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como finanças, produção, marketing, etc., cada gestor precisa lidar com as pessoas da sua equipe
para realizar com eficiência e eficácia a sua actividade, alcançar objectivos e entregar
resultados”.
Segundo Mattar & Ferraz (2004) “citam que as empresas sabem o valor e a importância de obter
e manter o comprometimento de seus colaboradores. Colaboradores comprometidos propiciam
maior eficiência e eficácia. Porém os autores comentam que nem sempre é fácil conseguir esse
comprometimento por parte dos colaboradores. O mercado actualmente exige das empresas uma
alta competitividade, e as mesmas desejariam o comprometimento de seus colaboradores para
atingirem essa maior produtividade, com qualidade nos serviços e, assim, obterem um
crescimento sustentável”.
Assim nossos colaboradores estarão mais motivados e comprometidos com a empresa, pois
estarão também influenciando nas tomadas de decisões, com isso o gestor passa o valor do
colaborador para a empresa. A produção e o desempenho dos mesmos passam a crescer cada vez
mais quando estão motivados.
Chiavenato (1994, p.52) afirma que: “A cultura representa o ambiente de crenças e valores,
costumes, tradições, conhecimentos e práticas de convívio social e relacionamento entre as
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pessoas. A cultura significa o comportamento convencionalizado e aceito pela sociedade e
provoca enorme influência e condicionamento sobre todas as ações e comportamentos das
pessoas. Sob um ponto de vista genérico, a cultura consiste de padrões explícitos e implícitos de
comportamentos adquiridos e transmitidos ao longo do tempo e que constituem uma
característica própria de cada sociedade. Através da cultura, a sociedade impõe suas expectativas
e normas de conduta sobre os seus membros condicionando-os a se comportarem da maneira
socialmente aceitável aos seus padrões, crenças, valores, costumes e práticas sociais. ”
Schein apud Fleury et al (1989), “se a organização como um todo vivenciou experiências
comuns, pode existir uma forte cultura organizacional que prevaleça sobre as várias subculturas
das unidades”.
O Gestor familiar deve sempre atribuir uma importância e valorização pelos fundadores da
empresa, mesmo que este tenha uma visão inovadora, deve sempre mostrar o valor de
reconhecimento por aqueles que um dia teve a visão do negócio e da organização, com esse valor
atribuído a cultura da organização, os colaboradores passam a fazer parte da mesma visão e linha
de pensamento, fazendo assim menção aos fundadores da organização no processo de moldar
seus padrões culturais: os primeiros líderes, ao desenvolverem formas próprias de equacionar os
problemas da organização, acabam por imprimir a sua visão de mundo aos demais e também a
sua visão do papel que a organização deve desempenhar no mundo.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que a empresa deve não apenas investir nos familiares actuantes na
empresa, mas também criar oportunidades e relações com os colaboradores que fazem parte dela
sejam familiares ou não, no gerenciamento e sucessão, pois o comportamento organizacional e a
sobrevivência estarão fortemente pautados pelas atitudes relacionadas a esses factores. É
necessário capacitar o novo líder sucessor, dando-lhe suporte, para agregar valor à sua formação
profissional e académica e também para a gestão dos negócios da empresa familiar.
Ressaltar que com uma gestão altamente prestativa, facilmente pode administrar os conflitos e
trazer bons resultados das decisões dentro da gestão familiar, o gestor deve sempre saber sempre
selar pelos valores e a cultura da organização, buscar cada vez mais inovar a organização dentro
do mercado, sem se esquecer do propósito e objetivos que levaram o fundador a abrir a empresa.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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