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Arcanjo Norberto Arcanjo


Cidália João Naine
Diana João Adremane
Ernesto Azevedo Sortane Mafuca
Evandro Sartaca Gertaca
Jorge Mateus Jessula
Julito João Baptista
Olga Armando
Paula da Verónica Lumasse

Lisossomas e Peroxissomas

Trabalho em grupo de carácter avaliativo


Entregue na cadeira de Biologia Celular e
Molecular no Departamento de Ciências
Naturais e Matemática, curso de Biologia,
1o ano leccionado pelo docente.

dr. Leonildo dos Anjos Viagem

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2020
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Arcanjo Norberto Arcanjo


Cidália João Naine
Diana João Adremane
Ernesto Azevedo Sortane Mafuca
Evandro Sartaca Gertaca
Jorge Mateus Jessula
Julito João Baptista
Olga Armando
Paula da Verónica Lumasse

Lisossomas e Peroxissomas

Trabalho em grupo de carácter avaliativo


Entregue na cadeira de Biologia Celular e
Molecular no Departamento de Ciências
Naturais e Matemática, curso de Biologia,
1o ano leccionado pelo docente.

dr. Leonildo dos Anjos Viagem

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2020
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Índice

Introdução........................................................................................................................................3
1.1. Morfologia, Composição e Funções dos lisossomas............................................................4
1.1.1. Quanto à sua Morfologia dos lisossomas..........................................................................4
1.1.2. Quanto á sua Composição.................................................................................................4
1.1.3. Quanto à sua Função dos lisossomas................................................................................5
4. Importância do PH nos lisossomas...........................................................................................7
5. Maturação dos lisossomas...........................................................................................................9
6. Peroxissomas.............................................................................................................................10
6.1. Morfologia, composição e funções dos Peroxissomas...........................................................11
6.1.1. Quanto á morfologia............................................................................................................11
6.1.3. Quanto as funções................................................................................................................12
7. Síntese e internalização das enzimas que compõem os peroxissomas......................................13
Conclusão......................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas.............................................................................................................15
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Introdução

O presente trabalho tem como tema “Lisossomas e Peroxissomas”.


Peroxissomas”. O trabalho, tem como
objectivo principal fornecer subsídios teóricos no que se refere ao conceito e as principais etapas
de Lisossoma e digestão intracelular (morfologia, composição e funções dos lisossomas;
classificação dos lisossomas; processo da digestão intracelular; importância do PH nos
lisossomas; maturação dos lisossomas.) e Peroxissomas (morfologia, composição e funções;
Síntese e Internalização das enzimas que compõem os peroxissomas.) no contexto geral da
situação.
Para a descrição deste trabalho, usou-se a metodologia de consulta bibliográfica que fez com que
exista fisicamente para a sua apresentação e debate para se chegar ao consenso.
Contudo, o trabalho apresenta sequência dos temas esplandos sequencialmente que é constituído
pela introdução, o desenvolvimento, a conclusão e a bibliografia.
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1. Lisiossomas

1.1. Morfologia, Composição e Funções dos lisossomas


Os lisossomas (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contem enzimas
capazes de dirigir substâncias orgânicas. Com a origem no aparelho de Golgi, os lisossomas são
presentes em praticamente todas as células eucariontes.

Os lisossomas são organelas citoplasmáticas possuem cerca de 40 enzimas hidrolíticas. Dessas


enzimas actuam em um grande número de substratos. A principal função destas organelas é a
digestão intracelular.

1.1.1. Quanto à sua Morfologia dos lisossomas


 Os lisossomos são formados a partir do Complexo de Golgi;
 Da rede Golgi trans saem pequenas vesículas de transporte contendo pré enzimas
lisossomais para os endossomas tardios;
 Quando os lisossomas acumulam material não digerido eles tornam-se corpos residuais.

Os lissosomas são estruturas esféricas delimitadas pela membrana formada por uma camada
lipoproteica. Essas organelas contem muitas enzimas que lhe permitem degradar um grande
número de substâncias. As enzimas são peptidases (digerem aminoácidos), nucleases (digerem
ácidos nucleocos), lipases (digerem lépidos).

1.1.2. Quanto á sua Composição


Os lisossomas têm sua composição como: glicosidase, proteínas, lipases, nucleases, sulfatases,
fosfatases (enzimas que hidrolisam, respectivamente, glícidos, lipidios e ácidos núcleos).

 Glicosidase é uma enzima capaz de glivar as ligações glicosidicas ou oligozagaride os


liberando glicoses e uma aglicona. Este enzima possue inúmeras funções endógenas nos
vegetais, podendo ser utilizadas na itrolise de isoflavonas glicosidica.
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 Proteínas são macro moléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de
aminoácidos.
 Nucleares são enzimas que afectam as ligações fosfodiester.
 Sulfatase são enzimas da classe de esterase que catalisam a hidrólise de ésteres do sulfato.

Estes podem ser encontrados em uma variedade de substratos, incluindo esteróides, carbonatos
e proteínas.

1.1.3. Quanto à sua Função dos lisossomas


Fazer a degradação e digestão de partículas originárias das meio exteriores as células;
Reciclar (função de renovação celular) outras organelas celulares que estão envelhecidas.
Este processo é conhecido como auto fagia;
Fazer a digestão intracelular, que pode ser por fagocitose ou autofagia.

2. Classificação dos Lisossomas

 Lisossomas primárias: Origina – se no complexo de Golgi, em alguns casos, directamente no


reticulo endoplasmatico. Aguardando actividade de digestão; por exemplo: acrossomo dos
espermatozóides.
 Lisossomas secundárias/vacúolos digestivos: e o resultado da fusão da vesícula de fagocitose
ou de pinocitose com o lisossoma primaria. Realiza a digestão intracelular das substâncias
englobadas pela célula. Fundidosa bolsas membranosas com os materiais que serão digeridos
(enzima sem acção).
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3. Processo da digestão intracelular


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 Durante a digestão intracelular ocorre a endocitose incorporação de partículas em vacúolos


intracelulares formados pela invaginação da membrana plasmática.
 Se o material a ser englobado for grande como uma bactéria corre a fagocitose.
 Se o material for de dimensões moleculares ocorre a pinocitose;
 Surgimento de lisossomas primárias, com suas enzimas hidrolíticas;
 Quando os vacúolos estão formados no interior do citoplasma, as vesículas do lisossoma
primária se fundem às do vacúolo liberam suas enzimas, formando o vacúolo digestivo;
 Material digerido - passa para o citoplasma;
 Material não digerido - permanece no vacúolo, recebe o nome de corpo residual.
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4. Importância do PH nos lisossomas


 Lisossomas são organelas celulares citoplasmáticos que possuem a capacidade de degradar
partículas. A partir disso, elas desempenham uma importante função de reciclagem de
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componentes celulares envelhecidos, além de defesa contra agentes externos e participação


no processo de autofagia. Os lisossomos estão ainda envolvidos em outros processos
celulares, como reparo de membrana e secreção, por exemplo.
 Seu objectivo primário é cumprido através da clivagem controlada de macro
moléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios),
catalisada por cerca de 80 enzimas hidrolíticas, entre as quais sem
encontram proteases, nucleases, glicisidade, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases.
 O PH ou potencial de hidrogénio iónico, é o símbolo criado em 1909 pelo químico
dinamarquês S.P.L. Sorensen para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de uma
substância. O “p” vem de potenz em alemão e significa poder de concentração e o “H” é para
o íon de hidrogénio (H+).
 O valor de pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H+,
assim a escala de medição vária de 0 a 14, tendo o 7 como valor neutro, o 0 como acidez
máxima, e o 14 como alcalinidade máxima.
 A media do pH, potencial de Hidrogénio, é muito importante para a célula, por que em um
ambiente muito ácido pode transformar ou decompor substâncias importantes para o
funcionamento da célula, como proteínas, aminoácidos.
 O pH tem a função de activar enzimas. Por exemplo, no estômago, o pH é ácido, o que activa
a enzima pepsina para digerir proteínas. Já no intestino delgado, o pH é básico, activando a
tripsina e a amilase pancreática

 Todas essas enzimas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso, transferidas para as
bolsas do Complexo de Golgi e depois armazenadas nos endossomas tardios, de onde irão
para lisossomas maduros (ou continuarão lá até o endossoma amadurecer em um lisossoma).
Elas possuem actividade óptima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com
eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente
protegido contra ataques do conteúdo lisossomal, uma vez que a membrana do lisossomo
mantém as enzimas de degradação isoladas do citosol (essa função é exercida,
aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana), mas
mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua acção inibida pelo pH citoplasmático 
(aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
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 Os lisossomas também possuem uma membrana envoltória característica: proteínas


transportadoras contidas nessa membrana, permitem que os produtos finais da digestão de
macromoléculas (tais como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até mesmo
pequenos peptídeos) transitem para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela
célula.  A membrana do lisossomo possui também bombas de H+
, que, através da hidrólise
de ATP, bombeiam íons H+ para o lúmen  (como uma ATPase invertida), mantendo assim o
pH ácido, ideal para a acção enzimática. A maioria das membranas lisossomais é altamente
glicosilada, de modo que lhe é conferida protecção das enzimas contidas no lúmen.
 É importante notar, por fim, que a digestão feita pelos lisossomos em células animais não
tem a mesma função da digestão em um organismo pluricelular em si mesmo. Em
metazoários em geral, os nutrientes chegam nas células já apropriados para a entrada no
metabolismo e, portanto, não precisam de um análogo ao estômago ou duodeno intracelular.
Assim, o papel do lisossoma não é alimentar a célula, embora isso possa ser feito em certa
medida na autofagia.

5. Maturação dos lisossomas


Os lisossomas são organelas cujas membranas tem origem nos séculos da face TRANS do
complexo de Golgi, principalmente de suas margens, ou na TGN enquanto suas enzimas
hidrolíticas são sintetizados no RER e adicionadas de açúcares marcadores nas cisternas do
complexo de Golgi. Após a segregação da vesícula no citoplasma, ocorre bombeamento de
protões para o seu interior, acidificando e activando suas enzimas.

Este lisossoma que contém apenas enzimas no seu interior é denominado lisossoma primário.
Quando associado a algum endossoma tardio ou outro vacúolo para digestão, juntos formam o
chamado lisossomo secundário. O lisossoma terciário é dito aquele que, possuindo apenas
resíduos não digeridos no processo de digestão, encontrará dois destinos possíveis, a exocitose
de seu conteúdo para o meio extra celular ou cavidade com que a célula possa ter contacto,
processo esse denominado clasmocitose, ou será armazenado no citoplasma até a morte da
célula. Raros são os tecidos que acumulam seus resíduos, como o tecido muscular cardíaco e o
tecido nervoso. O acúmulo desses lisossomas terciários, que contêm quase que exclusivamente
lipídios alterados, sendo chamados de grânulos de lipofuscina ou pigmento pardo, é um dos
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factores de envelhecimento celular. Quanto mais velho o indivíduo maior é o número de


grânulos de lipofuscina acumulados, e menos funcional será a célula.

Lisossomas podem associar - se a endossomas iniciais, se esses não se transformarem em


endossomas tardios (corpos multivesiculares), servindo ao processo de transcitose ou
transferência de vesículas às organelas de síntese, mas a fusão só ocorrerá após o endossomo
tardio terminar o processo de transferência de vesículas, quando ocorrerá alteração de pH interno
e se tornar receptivo à fusão com os lisossomas. Em ambos os casos a organela resultante será
definida como um pinolisossomo. Podem se associar a fagossomos, gerando os fagolisossomos,
podem associar-se a vacúolos gerados pelo REL contendo organelas envelhecidas ou excedentes
para reciclagem, gerando os autofagolisossomos, processo esse que também pode servir à
reciclagem ou descarte de excessos de secreção, e neste caso o processo é definido como
crinofagia.

6. Peroxissomas
São organelas envoltas por uma única membrana que tem diâmetro variável de 0,2 á 1,5 μm,
possui em seu interior enzimas oxidativas → cerca de 40 tipos, presentes células eucarioticas →
exceto nos eritrocitos, sendo mais numerosas em células renais e hepáticas.
Os proxissomas não possuem ADN próprio, nem ribossomos e suas proteínas são importadas do
citoplasma; vida média de, aproximadamente, 4 dias e são destruídas por autofagia; enzimas →
catalase, a urato oxidase, a D-aminoácido oxidase e enzimas responsáveis pela b-oxidação dos
ácidos graxos.

As figuras 1 e 2 abaixo ilustra os proxissomas:

Figura 1 - Microscopia
Electrónica – reacção
imunocitoquimica
para a catalase.
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Figura 2 - Microscopia óptica –


diaminobenzidina em fígado de rato,
contracorado com verde de metila –
peroxissomos (→) corados em marron →
acção de enzimas peroxissomais

6.1. Morfologia, composição e funções dos Peroxissomas

6.1.1. Quanto á morfologia


Peroxissoma é um organelo envolvido por uma membrana (conhecido antigamente como micro
corpo) e presente no citoplasma de quase todas as células eucarióticas. São orgânelos com
actividade de síntese e decomposição de peróxido de hidrogénio, tendo está característica dado o
nome a estes orgânelos. Frequentemente, o oxigénio molecular é necessário para a actividade
catalítica de muitas enzimas do orgânelo, a partir do qual, o peróxido de hidrogénio (H 2O2) é
formado (substância altamente tóxica para a célula). Nos peroxissomas, por meio da enzima
catalise, o H2O2 é convertido em oxigénio molecular (O2) e água (H2O

6.1.2. Quanto à sua Composição

Os peroxissomas são pequenos (0.1-1um) compartimentos subcelulares (orgânelos), geralmente


menores que as mitocôndrias, rodeados por uma única membrana, localizadas no citoplasma da
célula. A sua matriz apresenta-se, habitualmente, com uma textura finamente granular e
contendo um corpo denso no qual se reconhece uma estrutura cristalina, designado por
cristalóide ou core. O cristalóide resultaria da cristalização progressiva da catalase ou
das oxidases existentes na matriz. A compartimentalização cria um ambiente óptimo para
promover diversas reacções metabólicas peroxissomais necessárias para manter as funções
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celulares e a viabilidade do organismo. O número, tamanho e composição proteica dos


peroxissomas são variáveis e dependentes do tipo de célula e das condições ambientais.

6.1.3. Quanto as funções


Os peroxíssomos desempenham papéis - chave no metabolismo lipídico e na conversão
de espécies reactivas de oxigénio. A maior função dos peroxissomas é a degradação de ácidos
gordos de cadeia longa através da beta-oxidação. Em células animais, os ácidos gordos de cadeia
longa através da beta-oxidação. Em células animais, os ácidos gordos de cadeia longa são
convertidos em ácidos gordos de cadeia média, que são subsequentemente transportados para a
mitocôndria, onde são eventualmente degradados em dióxido de carbono e água.

O peroxissoma também actua na síntese de substâncias para a célula, sendo um dos possíveis
sítios para a formação de colesterol  (o retículo endoplasmático é o outro), de plasmogénios
(estruturas de função debatida encontrados na bainha de mielina e técido cardíaco e respiratório),
de açúcares a partir de ácidos gordos  (ocorre em plantas pelo ciclo do glioxilato e é de vital
importância para a semente) e de subprodutos da fotossíntese, aproveitando-se do CO2 libertado
na reacção (esse processo ocorre pelo Ciclo de Calvin).

As vias metabólicas específicas que ocorrem exclusivamente nos peroxissomas de mamíferos


são: Alfa-oxidação de ácido fitânico, beta - oxidação dos ácidos gordos de cadeia longa/muita
longa e polinsaturados, biossíntese de plasmogénios, Conjugação de ácido fólico como parte da
síntese de ácido biliar.
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7. Síntese e internalização das enzimas que compõem os peroxissomas


A síntese das enzimas de peroxissomas acontece em polirribossomas livres no citoplasma. Uma
pequena sequencia de aminoácidos localizada próximo a extremidade carboxila da molécula
enzimática e a responsável por determinar o destino dessas moléculas, funcionando como um
sinal para a importação pelo peroxissoma. As proteínas com esse sinal são reconhecidas por
receptores da membra dos perixissomas e introduzidas nessa organela, sendo assim, este aumenta
de tamanho e se divide por fissão. (http://pt. Wikipedia. org. /wilki/Peroxissoma)
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Conclusão
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Referências Bibliográficas

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