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Lisossomas e Peroxissomas
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2020
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Lisossomas e Peroxissomas
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2020
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
1.1. Morfologia, Composição e Funções dos lisossomas............................................................4
1.1.1. Quanto à sua Morfologia dos lisossomas..........................................................................4
1.1.2. Quanto á sua Composição.................................................................................................4
1.1.3. Quanto à sua Função dos lisossomas................................................................................5
4. Importância do PH nos lisossomas...........................................................................................7
5. Maturação dos lisossomas...........................................................................................................9
6. Peroxissomas.............................................................................................................................10
6.1. Morfologia, composição e funções dos Peroxissomas...........................................................11
6.1.1. Quanto á morfologia............................................................................................................11
6.1.3. Quanto as funções................................................................................................................12
7. Síntese e internalização das enzimas que compõem os peroxissomas......................................13
Conclusão......................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas.............................................................................................................15
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Introdução
1. Lisiossomas
Os lissosomas são estruturas esféricas delimitadas pela membrana formada por uma camada
lipoproteica. Essas organelas contem muitas enzimas que lhe permitem degradar um grande
número de substâncias. As enzimas são peptidases (digerem aminoácidos), nucleases (digerem
ácidos nucleocos), lipases (digerem lépidos).
Proteínas são macro moléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de
aminoácidos.
Nucleares são enzimas que afectam as ligações fosfodiester.
Sulfatase são enzimas da classe de esterase que catalisam a hidrólise de ésteres do sulfato.
Estes podem ser encontrados em uma variedade de substratos, incluindo esteróides, carbonatos
e proteínas.
Todas essas enzimas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso, transferidas para as
bolsas do Complexo de Golgi e depois armazenadas nos endossomas tardios, de onde irão
para lisossomas maduros (ou continuarão lá até o endossoma amadurecer em um lisossoma).
Elas possuem actividade óptima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com
eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente
protegido contra ataques do conteúdo lisossomal, uma vez que a membrana do lisossomo
mantém as enzimas de degradação isoladas do citosol (essa função é exercida,
aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana), mas
mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua acção inibida pelo pH citoplasmático
(aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
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Este lisossoma que contém apenas enzimas no seu interior é denominado lisossoma primário.
Quando associado a algum endossoma tardio ou outro vacúolo para digestão, juntos formam o
chamado lisossomo secundário. O lisossoma terciário é dito aquele que, possuindo apenas
resíduos não digeridos no processo de digestão, encontrará dois destinos possíveis, a exocitose
de seu conteúdo para o meio extra celular ou cavidade com que a célula possa ter contacto,
processo esse denominado clasmocitose, ou será armazenado no citoplasma até a morte da
célula. Raros são os tecidos que acumulam seus resíduos, como o tecido muscular cardíaco e o
tecido nervoso. O acúmulo desses lisossomas terciários, que contêm quase que exclusivamente
lipídios alterados, sendo chamados de grânulos de lipofuscina ou pigmento pardo, é um dos
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6. Peroxissomas
São organelas envoltas por uma única membrana que tem diâmetro variável de 0,2 á 1,5 μm,
possui em seu interior enzimas oxidativas → cerca de 40 tipos, presentes células eucarioticas →
exceto nos eritrocitos, sendo mais numerosas em células renais e hepáticas.
Os proxissomas não possuem ADN próprio, nem ribossomos e suas proteínas são importadas do
citoplasma; vida média de, aproximadamente, 4 dias e são destruídas por autofagia; enzimas →
catalase, a urato oxidase, a D-aminoácido oxidase e enzimas responsáveis pela b-oxidação dos
ácidos graxos.
Figura 1 - Microscopia
Electrónica – reacção
imunocitoquimica
para a catalase.
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O peroxissoma também actua na síntese de substâncias para a célula, sendo um dos possíveis
sítios para a formação de colesterol (o retículo endoplasmático é o outro), de plasmogénios
(estruturas de função debatida encontrados na bainha de mielina e técido cardíaco e respiratório),
de açúcares a partir de ácidos gordos (ocorre em plantas pelo ciclo do glioxilato e é de vital
importância para a semente) e de subprodutos da fotossíntese, aproveitando-se do CO2 libertado
na reacção (esse processo ocorre pelo Ciclo de Calvin).
Conclusão
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Referências Bibliográficas