Prisca Alberto Ricardo

Biografia Svante August Arrhenius

Licenciatura em Ensino de Química com habilitações em Laboratório

Universidade Rovuma

Extensão de Montepuez

2020
 Prisca Alberto Ricardo

Biografia Svante August Arrhenius

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de

História da Química, leccionada no curso de
Química pelo docente:

dr Chande

Universidade Rovuma

Extensão de Montepuez

2020
Svante August Arrhenius

Svante August Arrhenius nasceu em 19 de Fevereiro de 1859 na Suécia. Físico, matemático e

químico sueco, nascido no condado de Wijk, criador da teoria da dissociação electrolítica. Filho
de um administrador do local, perto de Uppsala.

Arrhenius ingressou, com 17 anos, na Universidade de Upsala, onde iniciou suas experiências.
Logo depois de se doutorar, em 1884, apresentou sua tese, que o tornou conhecido no mundo
científico, na qual estabelecia novos e revolucionários conceitos sobre a dissociação electrolítica.

Foi para Estocolmo (1821) a fim de cursar o doutoramento, estudando com o professor Erik
Edlund, que o orientou no estudo das descargas eléctricas através dos gases (1891-1905). As
anomalias observadas nas propriedades das soluções de electrólitos, substâncias solúveis pela
acção da electricidade, levaram-no a estabelecer a teoria da dissociação electrolítica, cujos
fundamentos foram apresentados pela primeira vez à comunidade científica quando da defesa de
sua tese de doutorado (1884), no Instituto de Física de Estocolmo, passando a se dedicar
exclusivamente a sua pesquisa sobre electrólitos (1886-1890).

Definitivamente se tornou o criador da teoria da ionização dos electrólitos (1887), ao aperfeiçoar

o enunciado de sua teoria e receber o apoio de renomados cientistas de sua época como William
Ostwald, Ludwig Boltzmann e Jacobus van't Hoff. Sua conclusão era que os electrólitos em
solução dissociavam-se em partículas carregadas electricamente e que a soma das cargas
positivas e negativas era igual, sendo a solução, portanto, electricamente neutra. Essas partículas
carregadas, denominadas ânions, quando negativas, e cátions, quando positivas, se formavam a
partir das estruturas químicas das substâncias solubilizadas.

Foi nomeado reitor do Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo (1896). Cunhou a expressão
efeito estufa (1896), prevendo que a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo,
aumentaria a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera e levaria ao aumento das
temperaturas em todo o globo terrestre. Também formulou uma teoria sobre as caudas dos
cometas com fundamento na pressão de radiação (1900). Apesar de seu prestígio no exterior,
teve de enfrentar forte oposição na Suécia para ser nomeado (1901) membro da Academia Sueca
de Ciências.
Ganhou o Prémio Nobel de Química (1903) por sua teoria da dissociação electrolítica e foi
director Instituto Físico-Químico da Fundação Nobel (1905-1927). Em Worlds in the Making,
advogava a teoria de que a energia no mundo era auto-renovável e morreu em Estocolmo.

Referências

Biografias - Arrhenius Portal de Química

Biografias - Unidade Académica de Engenharia Civil / UFCG