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Prof.

Camila Furukava
camilafurukava@yahoo.com.br
PLANEJAMENTO URBANO E TERRITORIAL (CIV0414)
LOCAL: Setor de Aulas IV – Sala C5 HORÁRIO: 24N12
Prof. Camila Furukava

PLANO DE AULA – N03


TEMA
Parte 01 – Cidade Industrial
Parte 02 – Exercício continuado – Evolução histórica
OBJETIVOS: METODOLOGIA
Compreender as mudanças urbanas Aula expositiva dialogada com uso de
ocasionadas pela Revolução Industrial projeção para expor os principais
e pela Cidade Industrial. elementos que subsidiarão a discussão
Realizar um debate sobre a Evolução
Histórica do Campus da UFRN/Natal
e do Bairro de Capim Macio.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Identificar a elementos na cidade atual que são reflexo da Cidade Industrial.

BIBLIOGRAFIA
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 2005.
ROLNIK, Raquel. O que é cidade. Brasiliense. São Paulo, 1998.
HALL. Peter. A cidade da noite apavorante. In Cidades do amanhã: uma historia intelectual
do planejamento e do projeto urbano no século XX. Tradução Perola de Carvalho. São Paulo:
Perspectiva, 2009 p.17-56.
 A economia mercantil supera a de subsistência;
 As cidades crescem e surge a aliança patriciado
+ igreja;
 Surgem os reinos e a terra torna-se mercadoria;
 A cidade se divide em classes.
 Os feudos e as cidades eram autônomos;
 A produção era controlada pelas
corporações;
 Os camponeses começam a ser atraídos
pelas cidades;
Stadtluft macht frei
“O ar das cidades torna você
livre”
Ditado popular na Alemanha
 Novas tecnologias: Bomba hidráulica, tear hidráulico,
locomotiva a vapor e barco a vapor – energia física em
energia mecânica / a manufatura passa a ser feita em
fábrica.
 Berço a Inglaterra: Acumulo de capitais –
mercantismo/exploração colonial; Revolução Gloriosa
(burguesia ocupava o poder político) / estado liberal.
Mão de obra disponível / Pastagem no Campo
(cercamento dos campos) / jazidas de ferro e carvão
 1 etapa: Carvão e Ferro - concorrencial –
desenvolvimento das industrias - têxtil, siderúrgico e
agrícola – Defesa da propriedade privada / salário
mínimo
 2 etapa: Aço e eletricidade - Difusão da Revolução -
Alemanha, Bélgica, Japão – surgimento de grandes
grupos econômicos – quebra da concorrência – objetivo
de controle do mercado.
Conjunto de processos sociais, políticos e,
principalmente, econômicos que ocorreram
entre 1750 e 1830, transformando os
modos de produção e apropriação.
 AUMENTO DA POPULAÇÃO
 37/1000 (natalidade) – 35/1000 (mortalidade)
 20/1000 (mortalidade) – Metade do Século XIX
 1760 / Inglaterra: 7 milhões para 14 milhões / 1830
 AUMENTO DOS BENS E SERVIÇOS
 Tecnologia e desenvolvimento econômico;
 REDISTRIBUIÇÃO DOS HABITANTES NO TERRITÓRIO
(SALÁRIO MÍNIMO)
 TRANSPORTE:
 Meios de comunicação – permite a mobilidade / fluxo de
mercadorias / morar em um lugar e trabalhar em outro
 RAPIDEZ E CARATER ABERTO DAS TRANSFORMAÇÕES:
 não dá mais tempo de se adaptar a uma mudança.
 AS TENDÊNCIAS DO PENSAMENTO POLÍTICO
 Liberalismo e limite das intervenções públicas
Benevolo, 2005
 Consolidação do Capitalismo;
 Afirmação do liberalismo;
 Urbanização
 Questão social (Classes do capitalismo moderno –
burguesia e o proletariado (trabalhadores)
 Novas ideias: Ideias socialistas (utópico, científico e
anarquismo) – contra as 16/ 18h de trabalho, entre
outros fatores – igualdade social / critica ao
capitalismo / crítica a propriedade privada.
FATORES NEGATIVOS:
 Falta de coordenação entre progresso
científico e técnico;
 Falta de organização geral da
sociedade;
 Falta de providências administrativas
para controlar as consequências das
mudanças econômicas.
 Os terrenos adquirem valor econômico
independente das edificações;
 O Estado aliena seus domínios e o solo passa às
mãos dos particulares;
 A transformação do valor dos terrenos passa a
ser importante;
 Os materiais passam a ser usados de maneira mais
racional;
 Surgem novos materiais: ferro, vidro e mais tarde o
concreto;
 Torna-se possível medir a resistência dos materiais;
 As escolas fornecem um grande número de
profissionais;

A imprensa
permite a difusão
dos avanços
tecnológicos.
 Desenvolve-se o Neoclassicismo
(arqueologia);
 O gosto clássico passa a ser associado à
prática de construir;
 Torna-se possível medir a resistência dos
materiais;
 Os Engenheiros fazem progredir a técnica
e preparam o terreno para o modernismo;
“Poucos dos que lêem estas páginas sequer concebem o que são estes
pestilentos viveiros humanos, onde dezenas de milhares de
pessoas se amontoam em meia a horrores que nos trazem à mente que
ouvimos sobre a travessia do Atlântico por um navio negreiro. Para
chegarmos até ela é preciso entrar por pátios que exalam gases
fétidos, vindo das possas de esgoto e dejetos espalhados por toda parte
e que amiúde escorrem sobre os nossos pés: pátios, muitos deles,
onde o sol jamais penetra, alguns sequer visitados por um sopro de
ar fresco, e que raramente conhecem as virtudes de uma gota d’água
purificante. É preciso subir por escadas apodrecidas, que ameaçam
ceder a cada degrau e, em alguns casos, já ruíram de todo, com buracos
que põe em risco os membros e a vida do incauto. Acha-se o caminho às
apalpadelas, ao longo de passagens escuras e imundas,
fervilhantes de vermes. E então, forem rechaçados pelo fedor
intolerável, poderão os senhores penetrar nos pardieiros onde esses
milhares de seres, que pertencem, como nós, a raça pelo qual Cristo
morreu, vivem amontoados como reses.” (mears, 1183, p 4)
Em muitas cidades as áreas construíveis caem sobre o
controle exclusivo de especulação privada, e as
exigências especulativas impõem sua lei a cidade.
FORTE DENSIDADE;
CRESCIMENTO EM ANÉIS CONCÊNTRICOS;
FALTA DE ESPAÇOS LIVRES.
ENCAMINHAMENTOS PARA PRÓXIMA AULA

LEVANTAMENTO SÓCIO-ECONOMICO E MORFOLÓGICO DA ÁREA


(TRAÇADO, PARCELAMENTO, TIPOLOGIAS E USOS).
 “Nenhum problema jamais é resolvido
definitivamente, e arranjo nenhum pode valer por
tempo indeterminado, mas apenas por um período
que se deve aprender a calcular. Um edifício não
mais é considerado uma modificação estável,
incorporada no terreno, mas um manufaturado
provisório, que pode ser substituído mais tarde
por outro manufaturado. Torna-se possível, assim,
considerar um terreno edificável um bem
independente, como seus requisitos econômicos
devido a posição, à procura, aos vínculos
regulamentares, etc.” (Benevolo, 2005: 552)
 Governo / Lei
 Bairros que abrange: Petrópolis/ ribeira
 Atores – Escritores / Igreja / Estado / Proprietários
Privados
 Áreas atuantes: saúde, social, legal
 Educação no estado
 URN – criada em 25 de junho de 1958
Federalizada – UFRN – 18 dezembro de 1960
1920 – escola de farmácia
1923 – 1ª escola superior de Natal
- curso de odontologia
1928 – Maternidade
1945 - Serviço social
1947 – faculdade de farmácia e odontologia
1948 - Universidade popular
Escola de serviço social de Natal
1949/58 - Faculdade de Direito
1951 – vestibular
1952 – poder executivo doação de imóveis (instalação de farmácia
direito e odonto)
1954 – bacharelado em direito

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