Você está na página 1de 2

PERGUNTAS SOBRE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR

1- Atualmente, com os galopantes índices, da parte das pessoas físicas,


em submeter uma demanda à tutela jurisdicional, qual o atual grau de
eficácia dos serviços de mediação e conciliação no judiciário?
Aproximadamente, quais os índices concernentes à eficácia dos
métodos alternativos de solução de conflitos?
2- Conforme o Parágrafo 3º, do Art. 3º, do Código de Processo Civil,
“A Conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual
de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados,
defensores públicos e membros do Ministério Público,
inclusive no curso do processo judicial.” Nos dias atuais,
qual o grau de conscientização destas gamas de profissionais,
enquanto difusores da Solução Consensual de Conflitos?
3- A Terceira Onda de Acesso à Justiça, conforme Mauro Capeletti e
Bryan Garth, preconiza uma concepção latu sensu de acesso à
justiça, transcendendo a esfera da apreciação do Juiz Natural. Em
suma, há uma difusão de técnicas, métodos e procedimentos, os
quais visam melhor conhecer as demandas dos pretendentes à justiça,
e fórmulas tocantes à eficiência da materialidade intrínsecas às
referidas peças judiciais. Quais são os principais instrumentos,
programas, plataformas, os quais vem colaborando para que os
operadores do Direito, bem como a sociedade, disponham da
compreensão contemporânea do Papel da Justiça Estatal?
4- Gentilmente, elenque as diferenças capitais, em termos
metodológicos e operacionais, entre as Sessões de Conciliação e as
Sessões de Mediação?
5- Há 33 anos, foi promulgado a Constituição Democrática Cidadã, de
1988, a qual preconizava em seu respectivo preâmbulo, o seguinte: o
ESTADO promoverá, sempre que possível, SOLUÇÃO PACÍFICA
DE CONTROVÉRSIAS.
Porém, os números apontam para uma crescente demanda judicial.
(Saldo de Processos em 01º/01/2020: 77,1 milhões). Processos
arquivados em 2019: 35,4 milhões; Processos novos em 2019: 30,2
milhões. Casos novos: 2011-26,1mi - 2013- 28,5mi – 2016. ) Por
qual motivo, o judiciário ainda não
conseguiu incutir na população, a busca primordial pelos métodos
adequados de solução de conflitos?
6- Atualmente, por decorrência de quais motivos/circunstâncias, muitas
conciliações/negociações, acabam por não render 10 minutos
(decurso temporal), sendo encaminhadas para apreciação do Juiz
Natural (Terceiro Imparcial)? Haveria a necessidade de reeditarmos
o roteiro das conciliações? Ou, o protocolo é este?
7- Por obséquio, conseguirias mensurar o quanto o conhecimento das
ciências auxiliares ao Direito, tais quais Psicologia, Antropologia,
Sociologia, Filosofia, habilitam o mediador e o conciliador, a tratar
de elementos que podem ser decisivos para a efetiva SOLUÇÃO
CONSENSUAL DO LITÍGIO ENTRE AS PARTES?
8- É comum o Juiz revisar os acordos oriundos das audiências de
conciliação, por julgarem algum erro formal no exercício da
atribuição do conciliador/mediador. Por exemplo, o mediador ter
proposto uma solução, as partes acordarem a mesma, porém o
magistrado considerar invasiva a atuação do respectivo
FACILITADOR.

Você também pode gostar