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Presídio de São

Nicolau

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O Centro Prisional do Bentiaba, erguido em pleno deserto do Namibe, a quase
150 quilômetro de sede Moçâmedes, carrega uma história marcada por mitos,
atrocidades e terror.
Criado na época colonial, com finalidade de isolar presos de consciência (políticos), a
antiga cadeia de São Nicolau já foi apontada como um palco de tortura, em que só
resistiam heróis, o Centro passou por uma metamorfose política e infra-estrutural com
investimentos notáveis das autoridades de Angola.
A dor, o medo e o terror do passado deram lugar a uma vida de paz e tranquilidade a
cidadãos que perderam parte da liberdade, por condenação judicial, mas mantêm o
sonho da ressocialização.

Surgiu nos anos 60 com mais destaque, porque foi nestes anos que nasceram os
movimentos de libertação nacional.

Continua com o carácter aberto, à semelhança do que foi naquela altura da recepção
de reclusos de consciência.

Bentiaba é um local histórico que se quer elevar a patrimônio cultural nacional e


mundial, onde a humanização e melhoria das condições de acolhimento dos reclusos
é prioridade.

Única a céu aberto em Angola, a unidade está numa área de visão privilegiada para a
componente turística, ou seja, rodeada por um deserto tomado por rochas,
montanhas e areia, "misturado" ao rio Bentiaba.

Surgiu em 1824, mas só foi oficializado como centro prisional em 1974, à luz do
decreto 68/74 de 29 de Agosto, publicado no Boletim Oficial nº 201.

O Centro Prisional do Bentiaba, erguido em pleno Deserto do Namibe, a quase 150


quilômetros da sede provincial, carrega uma história marcada por mitos, atrocidades e
terror.

Criado na época colonial, com a finalidade de "isolar" presos de consciência (políticos),


a antiga Cadeia de São Nicolau já foi apontada como um palco de tortura, em que só
resistiam os "heróis".

Os relatos de angústia no histórico centro são quase sempre atemorizadores e saíram


de vários cantos da África lusófona. Todavia, a realidade actual do "presídio desértico"
está muito longe de ser assim.

A dor, o medo e terror do passado deram lugar a uma vida de paz e tranquilidade a
cidadãos que perderam parte da liberdade, por condenação judicial, mas mantêm o
sonho da ressocialização.

A arquitetónica, o ar natural e a combinação de cores, predominantemente o verde


trazido pelas plantações agrícolas, são aspetos que lhe dão notoriedade.

Entretanto, são as frases ideológicas escritas nas paredes, em letras garrafais, que
ilustram bem a atividade do presídio.

Fonte: Angop

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