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Ao observar um ambiente, um móvel, uma pessoa, qualquer coisa, observamos com todos os sentidos:
visão, audição, olfato, tato e gosto. Além de que nossa apreciação passa também pela nossa história de
vida.
Parece estranho, mas pense bem: Uma sala ruidosa, um cheiro ruim no ar e a sala pode ser linda, mas
não “gostamos” dela. Da mesma forma, um sofá com um tecido áspero ao toque, ou uma parede com a
cor de uma fruta que detestamos também não serão, a princípio, de nosso agrado. Nossas lembranças
felizes em um sítio na infância podem, automaticamente, nos fazer felizes em um ambiente que nos
lembre, de alguma forma, este sítio.
Na decoração todos estes fatores tem seu peso, mas a visão é, de longe, o sentido mais excitado e por isso
as formas, cores e a composição espacial são tão importantes. A composição espacial visa escolher,
organizar e distribuir todos os elementos do ambiente de uma forma BONITA e AGRADÁVEL para o
usuário do espaço. Para isso ela utiliza-se de princípios, sobre os quais vou falar nesta série, começando
com o EQUILÍBRIO e a SIMETRIA.
A gente tem o costume do equilíbrio. Por isso é mais
fácil achar beleza e se sentir confortável no que nos parece “equilibrado”: Nas figuras acima, é fácil
perceber o desequilíbrio da faixa marrom à direita.E olhando as 2 “pilhas” em degradê, nosso olhar é
mais acostumado ao posicionamento de cores mais escuras na parte inferior – Na natureza, a terra, que
está “embaixo” é mais “escura” que o céu, acima.
Nestas 2 composições, você “sente”
que a da esquerda é “desequilibrada”: Todos os objetos estão agrupados na esquerda, criando um vazio na
direita. E as cores mais escuras estão na parte superior. Já na composição da direita, há um equilíbrio: As
figuras ocupam “melhor” o espaço e apesar de haver somente um quadrado no lado direito, ele é um
pouco maior e, o mais importante, o mais escuro. Ele “pesa” mais ao olhar. É comum usarmos uma
balança como analogia ao equilíbrio, como usei acima.
Muita gente acha que equilibro e simetria são a mesma coisa (ou não entendem bem a diferença). A
Simetria acontece quando partes de um todo se repetem, como os 2 retângulos da figura da direita
acima. A queda que temos pela simetria também tem origem na natureza, que usa demais esta
característica (as folhas das plantas, o corpo humano, etc, etc). Mas perceba que entre os 2 desenhos
acima, o que nos parece mais dinâmico é o primeiro, assimétrico. Isso porque a simetria total do 2o.
desenho é um tanto “parada” demais, estática… Mas vamos aos ambientes!
Este exemplo é
totalmente simétrico e equilibrado. Óbvio, não ? Trace uma linha no meio da foto e veja:
Não existe simétrico e não equilibrado, já deu para entender porque, certo ?
Assimétrico e
desequilibrado…. “Mas como pode ficar tão bem, mesmo assim? ” Você pergunta.
E eu lhe digo que há outro princípio, que vamos
ver no próximo post da Série: A Unidade!
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