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TIPOS DE DETECTORES DE

RADIAÇÃO
Msc. Luís Mura

Treinamento em detecção da radiação e Instrumentação e


Controle
Tópicos
• Detectores a Gás
- Câmaras de ionização
- Detectores Proporcionais
- Geiger-Muller

• Detectores Cintiladores
- Inorgânicos
- Orgânicos
- Gasosos
- Fotomultiplicadora

• Detectores Semicondutores

• Detector HPGe ( High-purity Germanium)


Detector a gás

r
Detector a gás
Os detectores a gás podem operar das duas
formas nas duas principais formas conhecidas:

• Modo corrente ou câmara integradora: A corrente é


gerada devido ao movimento das cargas na direção do
campo elétrico)

• Modo câmara de pulsos (A eletrônica associada


transforma a energia dos pares de íons em pulsos).
Detector a gás
• Para a maioria dos gases utilizados a energia média para gerar um
par de íons é da ordem de 30 eV, ou seja, caso uma partícula alfa
ou beta de 3 MeV entre neste gás ela produzirá em média 100.000
pares de íons.

• Um gás típico tem uma capacitância de aproximadamente 50 pF e


o tempo de coleta médio e de 1 μs. Teremos então a tensão e a
corrente de:
𝑄 105 × 1,6 × 10−19
𝑉= ≈ −12
≈ 0,5 × 10−3 𝑉 ≈ 0,5𝑚𝑉
𝐶 50 × 10

𝑄 105 × 1,6 × 10−19 −8 𝐴


𝑖= ≈ 𝐴 ≈ 1,6 × 10
𝑡 10−6

• Vale lembrar que a mobilidade dos elétrons é aproximadamente


1000 vezes maior que a mobilidade dos íons positivos.
Detector a gás
Número
de Íons I II III IV V
Coletados
Região do
Região da Contador
Câmara de Proporcional Região
Região de Ionização do
Recombinação Contador
(antes da Geiger-
coleção) Müller
Partícula 

Região de
Partícula  Descarga

V
Detector a gás
• REGIÃO I (Região de Recombinação)

• Nesta região há competição entre a perda de pares de íons por meio de


recombinação e a coleção dos eletrodos. Quanto mais aumenta a voltagem V,
maior torna-se o campo elétrico entre os eletrodos e, portanto, diminui a
probabilidade de recombinação das cargas.

• REGIÃO II (Região da Câmara de Ionização)

• Nesta região, a quantidade de carga coletada é dentro de certos limites,


independente da diferença de potencial entre os eletrodos, porque a perda na
recombinação é desprezível. Essa região é chamada de região da CÂMARA DE
IONIZAÇÃO, pois, tais câmaras operam nessa região de voltagem.
• Partículas mais ionizantes (a partícula alfa, por exemplo), produz mais íons (que
as partículas beta, por exemplo) e, portanto, produz mais carga. Portanto, a
câmara de ionização mede energias e distingue os diversos tipos de partículas
através dos sinais produzidos.
Detector a gás
• REGIÃO III (Região do Contador Proporcional)

• Essa região, conhecida pelo nome de proporcional, é caracterizada pelo fato de os


elétrons produzidos pela passagem da partícula poderem adquirir uma energia
suficiente para ionizarem os átomos por meio de colisão (ionização através de
colisão). Este processo de aumento de carga é multiplicativo, os fenômenos que
ocorrem nessa região são utilizados nos detetores denominados lineares ou
proporcionais.
Detector a gás
• REGIÃO III (Região do Contador Proporcional)

𝑀 = 𝑁 + 𝛿𝑁 2 + 𝛿𝑁 3 + ⋯

M = Fator de multiplicação
N = Número de ionizações primárias
δ = Número médio de fotoelétrons
gerados por par de íons produzidos.
Detector a gás
• REGIÃO IV (Região do Geiger-Müller)

• Nesta região, a carga coletada é independente da ionização que a iniciou.


Esta é chamada região do detector Geiger-Müller (G-M).

• REGIÃO V (Região de Descarga)

• Nessa região, a diferença de potencial é tão grande que se obtém uma


descarga contínua, a qual uma vez começada, continuará independente
da radiação que incide.
Detector a gás
Considerações Gerais

𝑉
• Para um detector tipo placas paralelas teremos: 𝐸=𝑑 sendo d = distância
entre placas.

𝑉 1
• Para um detector tipo cilíndrico teremos: 𝐸(𝑟) = 𝑏
ln⁡( ) 𝑟
𝑎

Sendo a = raio do fio central; b = raio do detector; r= distância para o centro do


detector.

• Dessas equações fica claro que campos elétricos bem intensos nas regiões bem
próximas do fio centra podem ser obtidos em detectores tipo cilíndrico se utilizamos
Fontes de Alta Tensão. Por esse motivo, o tipo cilíndrico é o mais comum entre o
detectores a gás.
Detector a gás
Considerações Gerais

• Os parâmetros mais importantes em um detector a gás são:

- Tamanho
- Tamanho do fio central
- Tipo de gás
- Pressão do gás
- Alta tensão aplicada
Detector a gás
Câmara de Ionização

• Tensão aplicada geralmente é menor que 1000 V.

• São utilizados principalmente para detectar alfas, fragmentos de fissão e íons


pesados mas podem ser utilizados para detecção outras partículas, com as
evoluções tecnológicas atuais.

• Pulso gerado:

V(t)
Devido a diferença entre a velocidade dos
íons existem dois picos de tensão, que
RC podem ser eliminados com o circuito RC.

T- T+ t
Detector a gás
Contador Proporcional

• Tensão aplicada geralmente varia entre 800 V e 3500 V.

• É possível medir a energia da partículas incidentes. Partículas mais carregadas geram sinais
mais intensos.

• São utilizados para todo tipo de radiação.

• Pulso gerado:

V(t)
É possível cortar o sinal onde se achar
conveniente utilizando um circuito
RC diferenciador pois o sinal gerado é muito
longo.

μs ms t
Detector a gás
Geiger Muller (GM)

• Tensão aplicada geralmente varia entre 1000 V e 3500 V.

• Sinal muito intenso e fácil construção.

• São utilizados para tipo de radiação mas não diferencia nenhum pois perde a
proporcionalidade.

• Devido a intensidade do sinal gerado é comum utilizar gases quencher (quenching gas) para
reduzir efeitos espúrios no catodos e anodos gerados pela coleta de íons. Esses gases tem
baixo poder de ionização e uma estrutura molecular mais complexa. É comum encontra-los em
uma proporção de 5 a 10 % em relação ao gás ionizante. Sua única desvantagem é a
dissociação de suas moléculas com o tempo de uso (freamento da multiplicação) o que
provoca a degradação do detector com o tempo.
Detector a gás
Geiger Muller (GM)

• Pulso gerado:

Muito similar ao contador proporcional


sendo possível cortar o sinal onde se achar
conveniente utilizando um ou mais circuitos
diferenciadores pois o sinal gerado é
extremamente longo.

Imediatamente após o evento haverá um


tempo de recuperação do sistema, pois o
campo elétrico será reduzido a tal ponto
que o segundo evento pode não ser
contabilizado.
Detector a gás
Geiger Muller (GM)

Formação do plateau é devido a não


alteração do número de contagens
mesmo com o aumento da alta tensão
aplicada.
Detector a gás
Geiger Muller (GM)

• Diferença de pressão do conteúdo


interno e o meio externo. Por isso a
janela tem que ser resistente apesar
de bem fina.

Capacitor de acoplamento,
bloquei alta tensão mas pemite a
passagem de pulsos.

Capacitância associada que determina a constante


de tempo do detector ou o tempo de coleção de
cargas
Detector a gás
Tipos de Vantagens Desvantagens
Radiação
Tipos
1. Geiger Müller , g 1. Possui alta sensibilidade 1. Não discrimina energias
1. Apresenta circuitos eletrônicos 2. É difícil ajustar sua alta voltagem
simples de operações
2. Usados para monitorar de 3. Possui grande tempo de resolução
maneira grosseira baixos níveis sendo impróprio medir altas taxas
de radiação apresentados de contagens (ou níveis de
normalmente por contaminações radiação)
de superfícies. 4. Pode-se saturar a altos níveis de
radiação
2. Câmara de , g,  e 1. Apresenta grande intervalo de 1. Sensibilidade inferior ao GM
Ionização nêutron leituras de taxas de doses 2. Requer considerável amplificação
s 2. Possui janela muito fina 3. Exige freqüentes ajustes na
zeragem quando o amplificador não
está adequadamente estabilizado
4. Monitora satisfatoriamente as taxas
de doses provocadas por níveis
intermediários e por altos níveis de
radiação
3. Detector , , g, 1. Permite discriminação entre 1. Exige voltagem de operação
Proporcional nêutron vários tipos de radiação estável
s 2. Necessita de menor amplificação
eletrônica do que câmara de
ionização
3. Muito sensível
Detector a gás

Mais detalhes serão dados na aula sobre detecção de nêutrons.


Detector Cintilador
• Cintiladores são materiais sólidos, líquidos ou gasosos que produzem luz quando
radiação ionizante passa por eles. Algumas das características ideais de um bom
material cintilador são :

- a luz produzida seja proporcional à energia depositada;


- transforme toda energia cinética da radiação incidente ou dos produtos da
interação em luz detectável;
- seja transparente ao comprimento de onda da luz visível que produz;
- tenha boa qualidade ótica, com índice de refração próximo ao do vidro (aprox.
1,5);
- seja disponível em peças suficientemente grandes para servir para construção de
detectores; e
- seja facilmente moldável e/ou usinável para construir geometrias adequadas de
detectores.
Detector Cintilador
• A quantidade de luz gerada é muito pequena sendo necessário fazer uma
amplificação antes do processamento do sinal. Para tal, é utilizado uma
fotomultiplicadora ou fototubo. Fotomultiplicadoras com amplificação da ordem
de 106 são bem comuns.

• Os detectores cintiladores são geralmente divididos em 3 grupos:

- Inorgânicos
- Orgânicos
- Gasosos
Detector Cintilador
Cintiladores Inorgânicos

• O mecanismo de cintilação em materiais inorgânicos depende dos estados de


energia definidos pela rede cristalina do material. Quando determinadas
substâncias são introduzidas no cristal (ainda que em quantidades muito
pequenas) são criados sítios especiais na rede cristalina dentro da chamada
banda proibida
• A produção dos fótons é proporcional à energia da radiação e a eficiência de
detecção irá variar com a radiação e com o material utilizado como cintilador.
Detector Cintilador
Cintiladores Inorgânicos

• O iodeto de sódio ativado com o tálio - NaI(Tl) - é um dos materiais mais


utilizados, pelas suas características de resposta à radiação, pela facilidade de
obtenção do cristal em peças grandes e de se obter o cristal dopado com tálio.
Além de sua capacidade de produção de luz visível, o NaI(Tl) responde
linearmente num grande intervalo de energia para elétrons e raios γ. O iodeto de
sódio é um material altamente higroscópico, e para evitar sua deterioração pela
umidade, é encapsulado, normalmente com alumínio.

• Características físicas:
- Comprimento de onda máximo: 410 nm
- Eficiência de cintilação: 100%
- Tempo de decaimento: 0,23 μs
- Densidade: 3,67 x 103 Kg/m3
Detector Cintilador
Cintiladores Orgânicos

• O processo de fluorescência em materiais orgânicos ocorre a partir de transições


na estrutura dos níveis de energia de uma molécula isolada e pode ser
observado para uma dada espécie molecular independentemente de seu estado
físico, o que não ocorre no caso dos materiais orgânicos cristalinos, que
dependem de uma estrutura cristalina para que ocorra o processo de cintilação.
• Somente dois materiais alcançaram grande popularidade como cintiladores
cristalinos orgânicos: o antraceno e o estilbeno. O antraceno é um dos materiais
orgânicos mais antigos utilizados para cintilação e tem a característica de ter a
maior eficiência de cintilação entre os materiais orgânicos.
Detector Cintilador
Fotomultiplicadora

• Os dois elementos principais são o


fotocatodo e a estrutura de multiplicação
de elétrons.
• O fotocatodo transforma em elétrons os
sinais luminosos originados pela interação
com a radiação.
• O número de elétrons é multiplicado pelo
conjunto de dinodos adequadamente
arranjados. Cada dinodo funciona como
um elemento de multiplicação: o elétron
que sai do estágio anterior, é acelerado
pelo dinodo seguinte, ganha energia, e ao
colidir com a superfície do dinodo arranca
um número maior de elétrons, que são
atraídos e acelerados para o próximo
estágio e assim sucessivamente.
Detector Cintilador
Fotomultiplicadora

• Como um elétron de baixa energia (~1 eV)


não consegue viajar por distâncias muito
longas sem perder muita energia o
interior da fotomultiplicadora tem vácuo.
• Materiais comuns utilizados no
fotocatodo são a liga de Césio-Antimônio.

• Materiais comuns utilizados nos dinodos


são a liga de Césio-Antimônio ou a liga de
Prata-Magnésio), ambas com elétrons
fracamente ligados. Mas o mais
importante nos dinodos é a tensão
aplicada a eles.
Detector Cintilador
Detector cintilador (NaI) + (GM)

Identifinder
Detector Semicondutor
Fotomultiplicadora

• Como um elétron de baixa energia (~1 eV)


não consegue viajar por distâncias muito
longas sem perder muita energia o
interior da fotomultiplicadora tem vácuo.
• Materiais comuns utilizados no
fotocatodo são a liga de Césio-Antimônio.

• Materiais comuns utilizados nos dinodos


são a liga de Césio-Antimônio ou a liga de
Prata-Magnésio), ambas com elétrons
fracamente ligados. Mas o mais
importante nos dinodos é a tensão
aplicada a eles.
Detector Semicondutor
• Detectores Semicondutores são
equipamentos feitos de materiais com
propriedades semicondutoras quando são
resfriados.

• Os principais materiais utilizados são o


germânio e o silício.

• A principal vantagem dos detectores


semicondutores é sua alta resolução em
energia.

• Algumas outras vantagens são:


- Resposta linear 1 - Ge
- Possibilidade de geometrias especiais 2 - Si
- Alta velocidade de formação de pulso (em
comparação a detectores a gás)
- Possibilidade de operação no vácuo
- Não sensível a campos magnéticos
Detector Semicondutor
• Em um material com estrutura cristalina fixa,
o número de elétrons é suficiente para
preencher exatamente a banda de valência.
Se o material é excitado com energia
adequada, elétrons podem ser retirados da
banda de valência e serem alçados à banda
de condução. Em contrapartida o elétron
retirado provoca um desequilíbrio na carga da
estrutura da banda de valência, que, pela
ausência do elétron, pode ser representado
como um buraco, com carga positiva. Da
mesma forma que um campo elétrico
aplicado ao material pode fazer o elétron se
mover na banda de condução, o buraco irá se
mover no sentido oposto mas o átomo fica
sempre na mesma posição.
Detector Semicondutor
Dopagem tipo n (doadora)
• Os elétrons existentes em um material
com banda proibida larga estão
aprisionados na banda de valência. A
adição de pequenas quantidades (algumas
partes por milhão) de impurezas
adequadas, com excesso de elétrons,
pode alterar essa condição. As impurezas
doadoras são aquelas que têm um
número de elétrons na última camada
maior em relação ao material original.
• Por exemplo: para um material
semicondutor, com quatro elétrons na
última camada e com seus átomos unidos
à estrutura cristalina por uma ligação
covalente, é introduzida uma impureza
com cinco elétrons na última camada.
Uma impureza desse tipo é denominada
de doadora.
Detector Semicondutor
Dopagem tipo n (doadora)
• Ao ocupar o lugar destinado ao átomo do
material na estrutura cristalina, a
impureza, além de ter seus elétrons
compartilhados na ligação covalente, terá
um elétron sem função. A ligação desse
elétron é muito fraca e normalmente
ocupa posições dentro da região da banda
proibida. A distância entre o nível de
energia desses elétrons e o nível da banda
de condução é tão baixa que a agitação
térmica normal poderá ter grande
probabilidade de levá-los à banda de
condução e o material então se torna
condutor com aqueles elétrons. O
material doador de elétrons e o material
semicondutor dopado com esse tipo de
impureza são chamados de
semicondutores tipo n.
Detector Semicondutor
Dopagem tipo p (receptora)
• Uma impureza com falta de elétrons em
relação ao material semicondutor
(impureza com três elétrons na última
camada) irá criar uma configuração com
falta de um elétron. A impureza é
denominada de receptora. A falta de
elétrons exerce um papel semelhante ao
do buraco criado ao retirar um elétron da
banda de valência só que
energeticamente se comporta de forma
diferente. Se um elétron é capturado para
preencher essa vacância, ele estará menos
ligado à estrutura. O material doador de
buracos e o semicondutor dopado dessa
forma são chamados de tipo p.
Detector Semicondutor
Junção p-n
• No caso em que se mistura num
semicondutor a dopagem tipo n com a
tipo p os buracos e elétrons se moveram
por duas razões:

- Elétrons e Buracos se moveram de áreas


com alta concentração para áreas de baixa
concentração (difusão).
- Sob a influência de um campo elétrico
ambos (elétrons e buracos) em direções
opostas.
Detector Semicondutor
Junção p-n
• Suponha dois semicondutores n e p
ligados.
• Sem o campo elétrico irá surgir uma
diferença de potencial no material devido
a tentativa de equilíbrio eletrônico, isto é
a junção p-n.
• Se colocarmos um campo elétrico na
direção contrária ao movimento destas
cargas a migração será dificultada. Isso se Região Depletada
chama polarização reversa (reverse bias) e
bem ajustada cria um equilíbrio dinâmico
na região, embora com desequilíbrio de
carga. Essa região onde existe o
desequilíbrio de carga é denominada de
região de depleção e se estende por
ambos os lados da junção, e é responsável
pela aceitação do movimento de cargas
em um só sentido.
Detector HPGe
região depletada
• Dentre todos os detectores Semicondutores
os mais difundidos e utilizados atualmente ++ -- -
para detecção gama são os HPGe (high- + - -
purity germanium).
+ + --+ - --
+ + -+ - -
• Sua grande vantagem em relação a ligas + + -+ - -
g
como o Ge(Li) é a permissividade do
aquecimento após o uso não necessitando
o seu resfriamento mesmo com a fonte de
alta tensão desligada. No caso do Ge(Li) o
aquecimento leva a degradação das
propriedades dos carregadores do Lítio.

• Detectores de HPGe (high-purity


germanium) são denominados assim pois
tem concentrações de impureza
extremamente baixas, com
9
aproximadamente 10 atomos/cm . Essa3

técnica não é possível em Si.


Detector HPGe
• Com impurezas com este nível
extremamente baixo a região de depleção Modelo
se torna cada vez maior permitindo a poço
construção de geometrias variadas e com
volumes grandes permitindo a detecção de
fótons com energias maiores.

Modelo
Coaxial
Detector HPGe
• Vantagens:

• Pequena quantidade de energia para


produzir um par (~3.5eV);

• Resposta linear energia-pulso;

• Alto Z(Ge)=32, alta seção de choque


fotoelétrica;

• Refrigeração necessária somente com


bias;

• Alta resolução, 0.15% para o pico de


1.33MeV do 60Co (~8% para o NaI);

Pulso varia conforme a região


Detector HPGe
Detector HPGe
Cristal, pré-amplificador, criostato e dewar
de 30 litros
Pré-amplificador
cristal

Dewar

PopTop
HV e sinal
Detector HPGe
• Para conseguir o
resfriamento no cristal e no
pré-amplificador é
necessária a instalação
dewar que tem autonomia
de aproximadamente 1
semana.
• Outra característica
importante é a janela do
detector. Ela geralmente é
feita de berílio ou alumínio
(Z pequeno) com uma
espessura de 0,1 a 0,5 mm.
Detector HPGe
Sistema de Monitoração de Fluxo por
Aerobolas
• O vanádio 51 ao absorver um nêutron por captura radioativa (n,γ)
a se transmuta no vanádio 52 cuja meia vida é de apenas 3,7
minutos.

• O vanádio decai por Beta (emite um elétron) e se transmuta no


Cromo 52. Porém ao decair o núcleo de vanádio ainda pode estar
em um estado excitado e libera um fóton com energia bem
definida que pode ser detectado.

• E=1333,62 keV com I=0.588 e E=1434,06 keV I=100%

• Para detectar esse fótons se utiliza detectores HPGe ou detectores


de silício de barreira de superfície.
Sistema de Monitoração de Fluxo por
Aerobolas
Detector tipo Barreira de superfície
Sistema de Monitoração de Fluxo por
Aerobolas
Sistema de Monitoração de Fluxo por
Aerobolas
Sistema de Monitoração de Fluxo por
Aerobolas
Bibliografia
Bibliografia
• Site da Camberra
http://www.canberra.com/products/detector
s/germanium-detectors.asp

• Site da Ortec
• http://www.ortec-
online.com/Solutions/RadiationDetectors/ind
ex.aspx
PERGUNTAS?

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