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CAPÍTULO I
Art. lº. Para os fins do disposto neste regulamento, Escritório Modelo constitui-se em um
ambiente para a realização de projetos e atividades de ensino, pesquisa e extensão pelos
estudantes regularmente matriculados nos cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Tocantins (IFTO), com a supervisão e orientação do(s) servidor(es) que
possuam habilitação nas respectivas áreas de atuação.
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO
Art. 4º. O escritório modelo será criado por meio de um projeto de extensão cadastrado na
unidade de atuação, de comum acordo com o colegiado ou área técnica do curso a que se
destina e com gestão autônoma em relação ao IFTO ou a qualquer entidade estudantil.
Art. 5º. A criação de um escritório modelo no IFTO requer afinidade de suas atividades com
a área de formação acadêmica dos estudantes.
Art. 6º. Para a criação do escritório modelo deverá ser elaborado um Projeto de Extensão
que deverá contemplar obrigatoriamente:
Parágrafo único: O orientador é o servidor ativo do quadro permanente do IFTO que orienta
e supervisiona as atividades dos escritórios modelos.
Art. 7º. O processo de criação de um escritório modelo deverá ser submetido à aprovação
do Colegiado(s) do(s) Curso(s), a que se encontram vinculados os estudantes, além da chefia
imediata do servidor orientador.
Art. 8º. Após a aprovação da criação do Escritório Modelo a proposta deve ser
encaminhada à coordenação de extensão da unidade para avaliação e formalização como
projeto de extensão;
Art. 9º. Depois de formalizado, o projeto do escritório modelo deverá ser encaminhado à
Diretoria de Empreendedorismo e Inovação (DIEM) da Pró-reitoria de Pesquisa,
Pós-graduação e Inovação (PROPI) para ciência.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 10º. Poderão integrar o escritório modelo servidores ativos e estudantes regularmente
matriculados nos cursos do IFTO desde os cursos de ensino médio aos de pós graduação.
Art. 11º. A estrutura administrativa de cada escritório modelo comportará, no mínimo:
I. Servidor Orientador/Coordenador;
II. Bolsista/estagiário;
CAPÍTULO IV
DAS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES
Art. 12º. Os escritórios modelos terão regras próprias para a realização de suas atividades
em razão da sua área de atuação.
Art. 13º. Os escritórios modelos poderão formalizar projetos para prestação de serviços
tecnológicos, consultorias técnicas, desenvolvimento de produtos e processos proveniente
de parcerias formalizadas junto ao setor setor produtivo.
Parágrafo único: Cada parceria junto ao setor produtivo deverá ser formalizada por meio de
instrumento próprio.
Art. 14º. Os escritórios modelos exercerão as suas atividades observando a legislação
específica aplicável à sua área de atuação e os acordos e as convenções da categoria,
cabendo-lhes, para atingir os seus objetivos:
Art. 15º. As atividades técnicas desenvolvidas pelos escritórios modelos deverão ocorrer sob
orientação, supervisão e responsabilidade de servidores, observadas as respectivas áreas de
atuação e as atribuições da categoria profissional determinadas por lei vedada a
subcontratação do projeto contratado.
Parágrafo único: O professor que assumir a supervisão, a orientação ou a responsabilidade
técnica de projetos contratados pelo escritório modelo deverá fazer parte do corpo docente
do IFTO, constando sua carga horária dedicada ao escritório no seu plano de trabalho.
Art. 16º. As atividades desenvolvidas no escritório modelo devem estar previstas pelo(s)
curso(s) a que o estudante esteja vinculado como atividade complementar, para efeito de
validação.
Art. 17º. São vedadas aos escritórios modelos criados no âmbito do IFTO:
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES
Seção I
Do Acompanhamento
Art. 18º. O acompanhamento dos escritórios modelos será efetuado pelo(s) Colegiado(s)
do(s) Curso(s) em que se inicia o processo de efetivação, pela coordenação de extensão da
unidade e pela Diretoria e Inovação e Empreendedorismo (DIEM).
Art. 19º. Compete ao(s) Colegiado(s) do(s) Curso(s):
S eção II
Do Encerramento das Atividades
Art. 22º. O encerramento das atividades dos escritórios modelos poderá ocorrer:
Parágrafo único: A decisão de encerrar o escritório modelo, deve ser uma decisão colegiada
em todas as instâncias, onde todo o processo de encerramento deve ser instruído por meio
de plano de extinção.
CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 23º. O patrimônio de qualquer escritório modelo do IFTO será constituído de bens
móveis que já possui, ou que venha a possuir, por meio de procedimentos usuais definidos
na legislação, assim entendidos:
Parágrafo único: No caso de extinção, o patrimônio do escritório modelo reverterá para o(s)
curso(s) ao(s) qual(is) se encontra(m) vinculado.
Art. 24º. O Regulamento Interno do escritório modelo estabelecerá o responsável legal pelo
patrimônio do escritório.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25º. O IFTO, sem prejuízo de suas atividades, poderá permitir ao escritório modelo o
uso de espaço para seu funcionamento no âmbito dos respectivos Institutos, nos limites da
disponibilidade existente.
Art. 26º. Além do uso do espaço físico a que se refere o art. 23, a unidade ao qual pertence
o escritório modelo poderá disponibilizar infraestrutura operacional que viabilize as
atividades de extensão e desenvolvimento institucional objeto da consultoria, observada a
legislação vigente do IFTO.
Art. 27º. A unidade não responderá por qualquer débito fiscal ou trabalhista contraído por
qualquer escritório modelo.
Art. 28º. Salvo o objeto que conste da atividade extensão ou desenvolvimento institucional,
os escritórios modelos não poderão assumir nenhum compromisso em nome do IFTO.
Art. 29º. Os escritórios modelos em funcionamento nas dependências da unidade terão um
prazo de até 90 (noventa) dias para se adequar às disposições deste regulamento, a partir
de sua vigência.
Art. 30º. Os casos omissos serão resolvidos pela direção da unidade;
Art. 31º. O presente regulamento entrará em vigor a partir da assinatura da resolução que o
aprova.