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18/03/2008 -
Da Redação
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública com pedido de liminar
contra a União para garantir o acesso dos moradores do sul do Espírito Santo a
defensores públicos da União. De acordo com o MPF, atualmente, a parcela mais
humilde da população residente na região, que não tem condições de contratar um
advogado particular, não tem como exercer de forma efetiva o direito constitucional de
acesso à Justiça.
Para o MPF, o fato de não haver Núcleo de Defensoria Pública da União na Subseção
Judiciária de Cachoeiro de Itapemirim caracteriza inconstitucionalidade patente e
violação aos direitos humanos. A Subseção Judiciária de Cachoeiro é integrada por 30
dos 78 municípios capixabas e atende a 679.588 habitantes.
Para os cidadãos necessitados que residem no sul do Estado, são nomeados advogados
dativos, que, de acordo com o MPF, por vezes conhecem o cliente e a causa só no
momento do interrogatório ou da audiência, o que compromete a defesa.
O MPF quer que a Justiça federal determine, inicialmente em caráter liminar, que sejam
disponibilizados defensores públicos para atendimento ao público duas vezes por
semana, bem como atendimento de prisões em flagrante e outras medidas urgentes.
b – a tutela dos interesses difusos, permitindo que os grandes conflitos de massa sejam
levados aos tribunais;
c – o modo de ser do processo, cuja técnica processual deve utilizar mecanismos que
levem à pacificação do conflito, com justiça.