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CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP


Campus Jundiaí

RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO DA DISCIPLINA


PSICOLOGIA DO COTIDIANO
Nº 01/2021

1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 RELATOR:
1.2 ESTAGIÁRI:
1.3 INTERESSADO: Centro de Psicologia Aplicada (CPA), representado pela
Professora orientadora deste estágio curricular obrigatório: Profa. Erica
referente a disciplina de Psicologia do Cotidiano
1.4 ASSUNTO/FINALIDADE: Registro documental de processos de
observação, registro e descrição da vida cotidiana de maneira remota nas
rede social Facebbok.
- Data: 02/04/2021
- Dia da semana e horário: Sexta-feira – 18:00 ás 20:00

2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA

A demanda aqui motivada pelo desenvolvimento de processos de observação,


registros e descrição da vida cotidiana, buscando a compreensão dos fenômenos
observados e, desta forma, criando condições de desenvolvimento de análise crítica
para construtos de futuros psicólogos  

3. PROCEDIMENTO – COMO VC FEZ!

A observação foi realizada pela rede social denominada ( Facebook) em


grupos de auto-ajuda tendo como o tema a manifestação das famílias com
autistas nas redes sociais.  
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE

A presente análise foi realizada remotamente através da rede social


“Facebook” em um grupo denominado “Família Azul Autismo” onde membros do grupo
podem compartilhar os seus relatos do dia a dia , e interagir através de comentários e
publicações menifestando suas difculdades e conquistas.

Em 2 de Abril de 2008 Ban Ki-moon secretário-geral das Nações


Unidas proclamou 2 de abril Dia Mundial de Sensibilização para o Autismo, engajando
os esforços internacionais para promover uma maior compreensão do autismo. Com a
chegada do dia da conscientização ao Autismo pude observar grande manifestação de
apoio de influciadores com publicações positivas de engajamento e apoio a luta como
a historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista e política brasileira Marina
que postou em sua página pessoal no Facebook seu apoio e teve mais de 700
comentários.

Outra publicação que chamou muito atenção foi relacionada a uma mãe de uma
menina de 6 anos diagnosticada com autismo que estava iniciando a adaptação na
escola em que relata ter recebido uma longa ligação da diretora da escola no primeiro
dia de aula da filha em relação a criança não permanecer em sala de aula, então saiu
a procura de uma escola particular mas foi informada que a escola havia um limite de
alunos autista, a mãe mostra-se esperanço-sa mas ao mesmo tempo desamparada.
Na mesma publicação outras mães relatam nos comentários como é díficil adaptação
dos filhos autistas na escola e como o apoio de profissionais de apoio um profissional
auxiliar em sala para fazer acompanhamento com a criança traz melhorias e
resultados para facilitar a educação no ambiente escolar mas infelizmente na escola
particular, as mães relatam dificuldade em conseguir vagas e apoio na escola pública
e até mesmo problemas financeiros com escolas particulares querendo cobrar mais.
Segundo a lei Nº 12.764 especificamente voltada a pessoas com TEA assegura o
direito de pessoas com TEA o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, as
mães ainda sim encontram dificuldade em incluir seus filhos no ambiente escolar de
maneira que se sintam seguras.

É possível então dizermos que a escola é um espaço


que favorece o desenvolvimento da criança, e que, por
isso, o primeiro contato com a instituição escolar deveria
se dar o mais cedo possível, na Educação Infantil. O
ambiente escolar possibilita o contato social, o
desenvolvimento e a aprendizagem não só da criança
com TEA como o das demais crianças na medida que
possibilita a convivência com a diferença, com a
diversidade. (NASCIMENTO E CRUZ, 2014, p.381).

Portanto o ambiente escolar se estabelece como um recurso essencial para


enriquecer cada vez mais as experiências sociais das crianças com TEA, além disso,
traz oportunidades a interação entre esses alunos com os demais, contribuindo para o
desenvolvimento de novas aprendizagens, além de novos comportamentos.
CONCLUSÃO

Diante as observações realizadas podemos destacar a dificuldade ao acesso á


educação aos seus filhos com TEA devido falta de profissionais capacitados e escolas
que apoiam a causa. Com o apoio de grupos de auto ajuda em redes sociais como o
Facebook mães podem compartilhar suas experiências, conheicmento legal e ajudar
umas as outras e garantia seus filhos educação e segurança dentro de suas condições
lidando com o TEA e sendo incluindos na sociedade, uma vez que a inclusão social no
ambiente escolar promove melhora aos portadores de TEA no desenvolvimento social.

Para Papim e Sanches (2013), para que a educação de crianças com o TEA
tenha bons resultados é necessário que a forma de ensinar seja organizada e
preparada de forma a lidar com toda a diversidade que existe nas salas de aula com a
finalidade de acolher adequadamente as manifestações do transtorno. Enfatizaram
também que não é só a família, mas também os educadores e instituições de ensino,
tem a responsabilidade de integrar o autista à sociedade para que ele possa interagir
da maneira mais próxima possível. É preciso que os educadores estejam preparados
para aceitar suas necessidades.

No entanto, a escola se firma como um recurso indispensável para enriquecer a


experiência social de crianças com autismo, proporcionar oportunidades de interação
entre os pares e, além de novos comportamentos, contribuir também para o
desenvolvimento de novas aprendizagens. (NUNES, AZEVEDO E SCHMIDT, 2013).
Silva e Aranha (2005) afirmam que é no ambiente e na relação entre professor e aluno
que é concretizada a formação do cidadão, concuindo a grande missão da educação.
REFERÊNCIAS

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm

NASCIMENTO, Fabiana Ferreira do; CRUZ, Mara Lucia Reis Monteiro da. Da
realidade à inclusão: uma investigação acerca da aprendizagem e do desenvolvimento
do/a aluno/a com transtornos do espectro autista – TEA nas séries iniciais do I
segmento do ensino fundamental. Polyphonía v. 25/2, jul./dez. 2014. Disponível em: <
https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/38149/19306>. Acesso em 02 de março
2021.

NUNES Debora Regina de Paula; AZEVEDO Mariana Queiroz Orrico; SCHMIDT,


Carlo. Inclusão educacional de pessoas com Autismo no Brasil: uma revisão da
literatura. Revista Educação Especial. v. 26. n. 47. p. 557-572. set./dez. 2013 Santa
Maria. Disponível em: . Acesso em 02 de março 2021.

SILVA, Simone Cerqueira da; ARANHA, Maria Salete Fábio. Interação entre
professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica de educação
inclusiva. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Set.-Dez. 2005, v.11, n.3, p.373-394. Disponível
em: . Acesso em 02 de março 2021.

Jundiaí, 02 de Abril de 2021.

EstagiáriO (A) Relatora

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