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UNIFAVIP | DeVry
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CARUARU
2015
2
CARUARU
2015
3
Catalogação na fonte -
Inclui apêndice.
CDU 72[16.1]
__________________________________________
Orientador (a)
__________________________________________
Avaliador (a)
__________________________________________
Avaliador (a)
CARUARU
2015
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 12
2.1 AS FACES DO TURISMO ............................................................................... 12
2.1.1 Um Olhar Sobre os Turistas de Negócios .................................................. 14
2.2 HOTELARIA ..................................................................................................... 16
2.2.1 Breve História da Hotelaria ........................................................................ 17
2.2.2 Classificação e os Diversos Tipos de Hotéis ............................................. 19
2.2.3 Hotel Executivo .......................................................................................... 20
2.2.4 Arquitetura dos Hotéis Executivos ............................................................. 22
3. ESTUDOS DE CASOS.......................................................................................... 27
3.1 HOTEL ME BARCELONA (ESPANHA) ........................................................... 27
3.1.1 Programa e Dimensionamento .................................................................. 39
3.1.2 Análise Crítica: Potencialidades................................................................. 41
3.1.3 Análise Crítica: Fragilidades ...................................................................... 42
3.2 MAR HOTEL (RECIFE, PE) ............................................................................. 42
3.2.1 Programa e Dimensionamento .................................................................. 53
3.2.2 Análise Crítica: Potencialidades................................................................. 55
3.2.3 Análise Crítica: Fragilidades ...................................................................... 55
3.3 HOTEL COURTYARD MARRIOTT (RECIFE, PE)........................................... 56
3.3.1 Programa e Dimensionamento .................................................................. 63
3.3.2 Análise Crítica: Potencialidades................................................................. 64
3.3.3 Análise Crítica: Fragilidades ...................................................................... 65
3.4 ANÁLISE COMPARATIVA ............................................................................... 65
4. O ANTEPROJETO ................................................................................................ 67
4.1 ANÁLISE DO TERRENO ................................................................................. 67
4.1.1 Análise do Contexto Urbano ...................................................................... 67
4.1.2 Análise dos Condicionantes Físicos-Ambientais........................................ 71
4.1.3 Análise dos Condicionantes Legais ........................................................... 74
4.2 PROGRAMA E DIMENSIONAMENTO ............................................................ 81
4.3 ZONEAMENTO ................................................................................................ 84
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1. INTRODUÇÃO
1
Disponível em http://www.caruaru.pe.gov.br/noticia/26/12/2014/caruaru-fecha-2014-com-numeros-
impressionantes.html, acesso em: 13 mar. 2015 as 12h00min.
9
fluxo, a BR-104 e a BR-232, fazendo com que ela seja considerada a capital do
Agreste.
Figura 1 - Localização de Caruaru, Pernambuco
2
Disponível em https://www.caruaru.pe.gov.br/pontos-turisticos acesso em 31 mar. 2015 as 21:30
10
Caruaru Park Hotel 76 Grande Hotel São Vicente de Paula 98 Hotel Victoria 24
Porém, esses números não têm sido suficientes para atender à grande
demanda de hospedagens, quando há eventos de grande porte na cidade os
principais hotéis chegam a ter cem por cento de ocupação, sobrando poucas opções
de hospedagens para os turistas.
Além do déficit de hotéis que a cidade apresenta, ainda há o fato de que os
existentes não conseguem satisfazer as necessidades do perfil coorporativo, alguns
não dispõem de um programa necessário como salas de reuniões e eventos, e os
que oferecem encontram-se em precário estado e conservação.
Por isso, é importante que a cidade apresente um número suficiente de
hospedagens e ao mesmo tempo ofereça uma estrutura e serviços de qualidade. A
busca por esse tipo de hotéis tende a aumentar, tendo em vista que em 2014 o
município ganhou por meio da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru
(ACIC) o Convention Bureau3, que é uma entidade que tem como objetivo atrair
eventos e novos negócios. Outro aspecto é a instalação de empreendimentos de
grande porte nos próximos anos, como a transferência da Feira da Sulanca para um
3
Disponível em http://acic-caruaru.com.br/convention-bureau-passa-a-operar-em-caruaru/ acesso
em: 01 Abri. As 13h00min
11
2. REFERENCIAL TEÓRICO
4
FONTE: http://www2.unwto.org/content/why-tourism Acesso em: 15 de maio de 2015, ás 13h58min.
13
2.2 HOTELARIA
“Toda pessoa fora de casa é carente de muitas coisas” (Yásigi, 2000. p. 04), os
viajantes por estarem longe de suas casas, também necessitam de várias coisas
essenciais, tais como: um bom local para dormir, se alimentar e ter higiene pessoal,
logo, “a hospedaria tem por missão responder as muitas dessas carências
(aconchego ambiental, trato pessoal, alimentação, conforto físico, higiene...) com
excelência. ” (Yásigi, 2000. p. 04)
A história da hotelaria segundo os autores Andrade, Brito & Jorge (2013), teve
seu surgimento com o aumento das relações comercias durante o período das rotas
marítimas, entre a Ásia e a Europa. Foi a partir daí que começaram a surgir em
diversas hospedagens voltadas em atender aqueles comerciantes. Durante a idade
média, essas hospedagens eram feitas em mosteiros e abadias, que eram os
santuários de devoção religiosa da igreja católica naquele período. Prestar
hospitalidade aos viajantes antigamente era uma questão de obrigação tanto moral
como espiritual.
Com o passar do tempo, as hospedagens começaram a ser disponibilizadas
pelo estado, em palácios e em edifícios das forças militares, mas, só quem podia
usufruir dessas acomodações eram aqueles que possuíam influência sobre o
estado, quem não tinha esse poder, se hospedava em albergues e estalagens, que
eram locais precários e sem higiene.
As hospedagens começaram a ser vistas como estabelecimentos
estritamente comercias a partir da Revolução Industrial, mas ainda eram limitadas,
só a partir do início do século XIX que surgiram os hotéis com staff padronizado, que
são equipes organizadas por gerentes, recepcionistas e funcionários.
Assim como o turismo e toda economia, o setor hoteleiro passou por uma
mudança expressiva após a segunda guerra mundial, com o avanço da tecnologia, a
18
Existem diversos tipos de hotéis, alguns podem ser bem parecidos por fora,
mas os serviços e infraestrutura apresentados podem mudar de um hotel para o
outro. Por esta razão o Ministério do Turismo (MTUR) em parceria com o Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) Institui em junho de
2011 o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) que
estabelece as categorias de cada tipo, com o objetivo de mostrar aos turistas a
hospedagem mais adequada conforme suas necessidades. Esse novo meio de
classificação substitui as antigas estabelecidas pelo Instituto brasileiro de Turismo
(EMBRATUR) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).
Os meios de hospedagem classificados segundo o Ministério do Turismo
conforme a Lei 11.771/20085 são:
5
Disponível em: http://www.classificacao.turismo.gov.br/MTUR-classificacao/mtur-
site/downloads/portaria100_2011mtur.pdf Acesso: 20 de maio de 2015, ás 18h24min.
20
exemplo, estar situado na linha da fronteira... bem do outro lado da rua pode
começar uma zona de lazer noturno autorizado, ou ainda, de uso industrial,
estragando de vez seu negócio pela proximidade”. (Yásigi, 2000, p.19)
Figura 4 Lobby, Atlanta Marriott Marquis Figura 5 – Lobby, Gayatri Park Hyatt,
Hotel, Atlanta, EUA. India.
Fonte:<http://www.portmanusa.com> Fonte:<http://www.portmanusa.com>
Acesso em 23 de maio às 16h46min Acesso em 23 de maio às 16h49min
3. ESTUDOS DE CASOS
Fonte: <http://www.archdaily.com/229413/hotel-me-barcelona-dominique-perrault-architecture/>
aceso em 28 de maio de 2015.
Fonte: <http://www.archdaily.com/229413/hotel-me-barcelona-dominique-perrault-architecture/>
aceso em 28 de maio de 2015. Editado pelo autor.
Fonte: <http://www.archdaily.com/229413/hotel-me-barcelona-dominique-perrault-architecture/>
aceso em 28 de maio de 2015.
Figura 12 – Maquete Volumétrica do Projeto Figura 13- O hotel e seu entorno com gabarito
horizontal
um lavabo, sala de estar e jantar, um closet com dimensões maiores e uma banheira
que oferece uma vista para o mar.
Figura 36 – Planta baixa, suíte presidencial. Figura 37 - Planta baixa, suíte “Level
Junior”
O edifício foi implantado em uma área que passou por uma renovação urbana
recentemente e que está em constante valorização, atraindo cada vez mais centros
empresariais e econômicos para o setor, sendo também situado no encontro de
duas avenidas importantes, facilitando o acesso dos hóspedes a outras partes da
cidade.
O programa do hotel atendeu as necessidades dos turistas de negócios por
utilizar salas de reuniões flexíveis, dos mais variados tamanhos, e ainda um
pavimento exclusivo para os executivos. O arquiteto ainda teve o cuidado de criar
acessos separados para essas salas de reuniões, a fim de não interferir no fluxo dos
hóspedes para os apartamentos. Além disso, o Hotel dispõe de um estacionamento
que supre as necessidades das pessoas que estão no edifício, incluindo também
aquelas pessoas que participam de algum evento realizado no prédio.
Apesar de tratar-se de um hotel de negócios, ele dispõe de ambientes que
proporcionam descanso e lazer, como a academia, espaços de convivência, SPA,
piscina e uma variedade de bares e restaurantes espalhados pelo edifício.
O restaurante no térreo foi locado de forma que se integra com o espaço
urbano, facilitando o acesso das pessoas de fora a também utilizarem o serviço,
contribuindo assim para o lucro financeiro do empreendimento.
A organização dos ambientes e dos setores foi bem delimitada, o arquiteto
deixou isso claro por separar os usos, por pavimentos ou blocos distintos, sua
modulação estrutural também permitiu a criação de vários tipos de quartos sem
interferir nos outros pavimentos.
42
O Mar Hotel está localizado na Rua Barão de Souza Leão, no bairro de Boa
viagem, em Recife. O bairro é um dos mais valorizados da cidade, sua infraestrutura
e localização favorecem sua consolidação, se tornando um importante centro
empresarial e comercial. O entorno do Hotel assim como todo o bairro, é
caracterizado por edifícios verticais, tanto por habitações multifamiliares de alto
padrão como por edifícios empresariais. A sua localização estratégica, a 3 km do
aeroporto e cerca de 1 km da praia, favorece hospedagens tanto por turistas de
negócios como de lazer.
43
O hotel que é da década de 80, foi projetado por José Goiana Leal, arquiteto
pernambucano que se tornou referência na arquitetura hoteleira nacional. O edifício
já passou por algumas reformas, em uma dessas foram acrescentados 22
apartamentos e a construção de um novo bloco ao sul. Com 18.701 metros
quadrados de área construída, o bloco principal oferece 253 unidades habitacionais,
sendo 13 acessíveis.
Além do novo bloco construído, o hotel possui ligações com um edifício
empresarial, e um edifício garagem que pertence ao mesmo grupo, nas imagens a
seguir, é possível analisar a disposição desses edifícios.
Figura 39 - Relação do hotel com os prédios vizinhos
6
Disponível em: <http://www.classificacao.turismo.gov.br/> Acesso em 02 de Maio de 2015 as
09h09min.
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até o décimo terceiro, um dos apartamentos ocupam dois destes módulos, ou seja,
esses pavimentos possuem 21 apartamentos cada.
Alguns apartamentos dispõem de varandas enquanto outros de jardineiras, os
virados para o leste são privilegiados com a ventilação e a vista da piscina, enquanto
que os virados para o poente, sofrem a forte incidência solar do final da tarde e a
vista prejudicada por causa das edificações vizinhas.
Os acessos a esses pavimentos são através de cinco elevadores sendo um
de serviço e por meio de duas escadas de emergência. Todos os andares possuem
apoio de serviço. Essas descrições podem ser analisadas na planta baixa
apresentada a seguir:
Figura 51 – Zoneamento do quinto ao nono pavimento. Destaque para o último apartamento, com
dimensões superiores por ocupar dois módulos.
Figura 54 - Zoneamento do décimo pavimento até o décimo terceiro. Destaque para os apartamentos
acessíveis.
Figura 56 - Corte
O acesso ao hotel é feito pela Rua Pessoa de Araújo, via de menor fluxo, as
pessoas ao entrarem no local são recebidas por meio do porte-cochère com pé-
direito duplo, local para embarque e desembarque. Através dele são distribuídos os
acessos ao interior da edificação, existindo um que leva ao lobby e outro que leva a
área de reuniões e eventos.
área social do hotel, o lobby, por se tratar de um local com fluxo intenso é controlado
pela recepção, que foi divida em três balcões de atendimento. A partir daí são
divididos três caminhos; o que leva aos elevadores e banheiros, a escada de
destaque para o segundo pavimento e a área do restaurante e bar.
Analisando a planta baixa a seguir pode-se observar como ficou bem definida
a organização dos ambientes a partir dos usos:
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crianças, também existe uma escada com corrimão que dá acesso ao nível mais
baixo para as pessoas portadoras de necessidades especiais.
Foyer - 01
WC Masculino 18,90m² 01
WC Feminino 18,90m² 01
SUBTOTAL REUNIÕES E CONFERÊNCIAS +691.83m²
Cozinha 135,54m² 01
SERVIÇO Despensa 22m² 01
Câmara Refrigerada 7,5m² 01
Câmara Frigorifica 4,50m² 01
Refeitório Funcionários 55,71m² 01
Almoxarifado 30m² 01
Controle do Almoxarifado 12,95m² 01
BWC e Vestiário Masc. 90m² 01
BWC e Vestiário Fem. 95,20m² 01
Lavanderia 29,44m² 01
DML 4,20m² 01
Gerador 42,50m² 01
Central Ar condicionados 31,50m² 01
Depósito de Gás 1,20m² 01
Depósito de Lixo 5,40m² 01
Depósito de lixo Refrigerado 6,40m² 01
Recebimento de Mantimentos 10,34m² 01
Guarita 4,40m² 01
Á. Tec. Pressurização Escada 13,75m² 01
Casa de Máquinas 4,40m² 01
SUBTOTAL SERVIÇO 606.93m²
Apto. Deluxe King c/ BWC 23,80 117
ÁREA ÍNTIMA/ BWC Deluxe King 4m² 117
HÓSPEDES Apto. Deluxe Twin c/ BWC 23,80 36
BWC Apto. Deluxe Twin 4m² 36
Apto. Acessível 23,80m² 09
BWC Suíte Acessível 4,48m² 09
Rouparia/Apoio 3,60m² 09
SUBTOTAL UNIDADES HABITACIONAIS 3.855.60m²
SUB-TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA 6.640,73m²
Fonte: O autor, 2015.
ESTUDO DE CASO 01: ESTUDO DE CASO 02: MAR ESTUDO DE CASO 03:
ME HOTEL, (BARCELONA) HOTEL, (RECIFE) COURTYARD MARRIOTT
(RECIFE)
- Localização; - Localização; - Localização;
- Setorização dos ambientes - O programa atende as - Acesso pela via de menor
de acordo com os usos bem necessidades dos turistas de fluxo;
definidos; negócios, oferecendo salas de - Setorização dos
- O programa atende as eventos e conferências; ambientes de acordo com
necessidades dos turistas de - Flexibilidade em atender os usos bem definidos;
negócios, oferecendo salas de outros tipos de turistas; - O programa atende as
eventos e conferências; - Propõe equipamentos de necessidades dos turistas
- Acesso as salas de reuniões lazer; de negócios, oferecendo
e eventos sem interferir no - Programa relativamente salas de eventos e
POTENCIALIDADES
ESTUDO DE CASO 01: ESTUDO DE CASO 02: MAR ESTUDO DE CASO 03:
ME HOTEL, (BARCELONA) HOTEL, (RECIFE) COURTYARD MARRIOTT
(RECIFE)
- Impacto do gabarito em - Pouca visibilidade do Hotel - Acesso dos pavimentos
FRAGILIDADES
4. O ANTEPROJETO
As etapas projetuais tem início com a escolha do terreno, a análise das
legislações e normas, a elaboração do programa e dimensionamento dos espaços,
assim como estudo de zoneamento e organo-fluxograma, estudos esses que
nortearam o desenvolvimento do anteprojeto arquitetônico que é apresentado no
final do capítulo através do memorial justificativo.
Figura 75 - Vista do terreno a partir da Av. Figura 76 - Vista do terreno a partir da Av.
Agamenon Magalhães Agamenon Magalhães
Figura 77 – Vista do terreno a partir da Av. Figura 78 – Vista do terreno a partir da Rua Josè
Marcionilo Francisco da Silva Rodrigues de Abreu
O bairro tem uma forte tendência à verticalidade, por isso existe um grande
número de edifícios multifamiliares no entorno, embora apresente também uma
grande quantidade de residências de alto padrão unifamiliares. Isto fica evidente na
Rua José Rodrigues de Abreu, onde possui um prédio residencial de quinze
pavimentos em frente ao terreno proposto. É possível comprovar o gabarito das
edificações vizinhas nas imagens a seguir:
Figura 81 – Vista da Av. Marcionilo Francisco da Figura 82 – Vista da Rua José Rodrigues de
Silva Abreu a partir do terreno
Figura 85 - Estudo de incidência solar sob o terreno em determinados horários e épocas e do ano.
Outro aspecto que foi levado em consideração no projeto foi a topografia, que
comprova uma diferença de nível de um pouco mais de 2m entre a parte mais baixa
para a mais alta.
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Plano Diretor
Segundo os parâmetros urbanísticos estabelecidos pelo plano diretor de
Caruaru e as leis complementares de nº041 e nº042, o terreno proposto se enquadra
na zona de Eixos de Atividades Múltiplas (EAM). Para essa zona, são exigidos os
seguintes parâmetros:
ARTIGO
TÍTULO DESCRIÇÃO
PARÁGRAFO
NBR 9050
4.3 ZONEAMENTO
O zoneamento tem como objetivo descobrir qual melhor local do terreno para
locar os setores, que são definidos por usos conforme estabelecido no programa.
Nesse estudo são levadas em consideração as análises dos condicionantes físicos e
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O anteprojeto propõe que o hotel tenha vários pavimentos, com isso, o estudo
do zoneamento conforme a imagem acima há zonas sobrepostas a outras. No
térreo, levando em consideração o acesso das pessoas ao hotel, a área social foi
locada na parte norte do terreno. O setor de alimentação (bar e restaurante) foi
locada na parte oeste, voltada para Av. Agamenon Magalhães por já existir uma
grande concentração de restaurantes nessa via e apresentar um grande fluxo de
pessoas. Com esse mesmo motivo, as lojas também foram voltadas para Av.
Agamenon com a intenção de aproveitar esse potencial e atrair as pessoas que
transitam na via. Por outro lado, a entrada do estacionamento foi voltada à Rua José
Rodrigues de Abreu, por ser a via de menor fluxo, a fim de evitar problemas de
congestionamento e atender as exigências do Plano Diretor. O setor de serviço ficou
voltado na face sul do terreno por ser a única que não está voltada ao logradouro.
No entanto, as zonas destinadas à reuniões e eventos, lazer e as unidades
habitacionais foram postas nos pavimentos superiores.
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Figura 91 - Perspectiva do projeto, vista a partir da Av. Agamenon Magalhães e Av. Marcionilo
Francisco da Silva.
Figura 97 - Lobby
Nas unidades habitacionais criou-se espaços flexíveis que permitem com que
os hóspedes executem atividades profissionais se necessáro. Isso foi possível por
oferecer apartamentos com áreas confortáveis e mesas de trabalho. O apartamentos
com dimensões superiores foram pensandos em hospedar pessoas que desejam
maior conforto e famílias que viajam com crianças que necessitam de espaço. Estes
possuem 02 banheiros, cozinha, sala de jantar, estar com sofá-cama e closet na
suíte.
Figura 107 – Perspectiva do restaurante Sky Figura 108 - Perspectiva do restaurante Sky
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
PRANCHAS