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ESP PP Manual de Instalação e Manutenção.


Título: Numeração / Rev. Folha:
Retif./Carreg. Baterias Microproc. PP34/42.03 / 0 1
Elaborado: Verificado: Aprovado: Data: Obs.
JPS CDR RKK 03/11/11

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

EQUIPAMENTO: RETIFICADOR / CARREGADOR DE BATERIAS


MICROPROCESSADO
CBM 9100

Adelco Sistemas de Energia Ltda.


Av. da Cachoeira, nº 660/706 - Bairro Cruz Preta - Barueri - SP - CEP 06413-000 - Tel. (11) 4199-7500 - Fax (11) 4161-5307
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Título: Número / Rev. Folha:
CBM 9100 PP34/42.03 / 0 2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 3
3. MANUSEIO ............................................................................................................................................... 4
3.1. MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO ............................................................................................... 4
3.2. MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE PALLET .......................... 4
4. RECEBIMENTO ...................................................................................................................................... 5
5. ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO ........................................................................................... 5
5.1. ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES) APÓS O START UP...... 5
6. LOCAL DA INSTALAÇÃO .................................................................................................................... 6
7. RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS .................................................................................. 6
8. POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO ......................................................................................... 7
9. INSTALAÇÃO .......................................................................................................................................... 8
9.1. ATERRAMENTO......................................................................................................................................................... 8
9.2. CONEXÕES DOS CABOS DE ENTRADA E SAÍDA ........................................................................................ 8
10. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................................................... 9
10.1. DESCRIÇÃO DO RETIFICADOR .................................................................................................................... 13
10.1.1. DESCRIÇÃO DA PONTE RETIFICADORA .........................................................................................................14
10.1.2. SUPERVISÃO E CONTROLE ....................................................................................................................................17
10.2. PROTEÇÕES ........................................................................................................................................................... 17
10.3. MEDIÇÕES............................................................................................................................................................... 18
10.4. INTERFACE IHM .................................................................................................................................................. 18
11. PROCEDIMENTO DE START-UP ...................................................................................................... 20
12. MANUTENÇÃO ..................................................................................................................................... 21
12.1. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.................................................................................... 22
12.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA.......................................................................................................................... 23
12.2.1. DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS ......................................................................................................................25
12.2.2. INSTRUÇÕES DE AJUSTES.......................................................................................................................................27
12.2.3. PONTOS DE CONEXÃO..............................................................................................................................................28
12.3. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL) ........................................................ 30
12.3.1. TROCA DE VENTILADOR.........................................................................................................................................30
12.3.2. TROCA DE CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA...........................................................................31
12.3.3. TROCA DA BATERIA DO RELÓGIO DA PLACA DA UNIDADE DE SUPERVISÃO SSM (U2) ....31
12.4. CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES.................................................. 31
13. TERMO DE GARANTIA....................................................................................................................... 33
14. ANEXOS .................................................................................................................................................. 34
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1. INTRODUÇÃO
A finalidade deste manual é fornecer todas as informações necessárias para instalação,
operação e manutenção dos Retificadores / Carregadores de Baterias Microprocessados,
modelo CBM9100.

2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Antes de utilizar o equipamento, ler atentamente todas as recomendações deste manual e
o termo de garantia.
É essencial a conexão da barra de terra do equipamento ao ponto de terra da instalação
antes de quaisquer outras conexões;
Não expor o equipamento à chuva ou respingos de água.

ATENÇÃO
• Manter o armário limpo mediante o uso de um pano seco;
• Manter este manual em um lugar de fácil acesso;
• As laterais e as portas do equipamento fazem parte da blindagem contra
interferência eletromagnética. Assim, jamais operar rádios transmissores ou outras
fontes de interferência próximas ao equipamento. Com portas abertas ou laterais
desmontadas, há risco de mau funcionamento e até dano ao equipamento.
• Baterias substituídas devem ser entregues a um centro especializado de reciclagem
ou diretamente ao fabricante;
• Este equipamento deve ser mantido sempre na posição vertical;
• Qualquer conserto deve ser realizado exclusivamente por pessoal autorizado e
devidamente treinado.

Assistência Técnica Adelco


Fone: +55 (11) 4199-7500 - Fax +55 (11) 4161-5307
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3. MANUSEIO
O transporte deve ser feito com cuidado para preservar componentes frágeis,
instrumentos de medição, placas eletrônicas, sensores etc.
Todo o serviço de descarga e locomoção do equipamento dever ser feito por pessoal
qualificado, de acordo com padrões de segurança e usando os pontos de suspensão
apropriados.
3.1. MANUSEIO USANDO ANÉIS DE SUSPENSÃO

Gabinete
Único

L
Observação:
O comprimento da corda "X" deve ser 1,5 x L.
Se não for possível aplicar a distância "X", utilizar o método de manuseio usando vigas
de suspensão ou empilhadeiras de pallet/elevação.
3.2. MANUSEIO USANDO VIGAS DE SUSPENSÃO E EMPILHADEIRAS DE
PALLET
(Onde aplicável)
Utilizar os anéis de suspensão disponíveis.

Gabinete único Gabinetes combinados

Observação importante: Dependendo do tipo de equipamento, os sobre-tetos são dispostos na


mesma embalagem do equipamento e devem ser montados somente quando estiver em local
definitivo, evitando assim possíveis problemas durante o transporte.
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4. RECEBIMENTO
Verificar possíveis danos na embalagem que podem ter ocorrido durante o transporte,
como embalagens danificadas ou quebradas.
Em caso de qualquer anormalidade, informar ao pessoal responsável.
Registrar o observado em documentos de transporte.
Retirar a embalagem de madeira de cada equipamento com cuidado para evitar danos
em seu conteúdo.
Em seguida, fazer uma inspeção visual procurando por possíveis danos mecânicos como
deformações, instrumentos quebrados, pintura riscada e ferrugem.
Os pallets devem ser mantidos até que o equipamento esteja em seu lugar definitivo.
• O equipamento deve ser armazenado em local abrigado, seco, limpo e com
temperatura ambiente entre –10 e 70ºC;
• Não empilhar o equipamento;
• Quando aplicável, alimentar (de acordo com tensão indicada no diagrama elétrico)
o borne externo da resistência de calefação para evitar umidade. O borne está
fixado a meia altura e em um dos lados da embalagem do equipamento;
• Manter o pallet até que o equipamento esteja em local definitivo;
• A cada 30 dias, verificar o estado geral do painel, o funcionamento do sistema de
calefação (Onde aplicável), pontos de condensação e ferrugem.

5. ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO
5.1. ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO (SUPERIOR A 3 MESES)
APÓS O START UP
(Onde aplicável)
Quando o equipamento está desativado ou armazenado por longo período, desconectar
o equipamento da bateria, evitando a descarga dos elementos.
A bateria deve ser mantida carregada. A carga deve ser realizada de acordo com o
manual técnico das baterias.
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6. LOCAL DA INSTALAÇÃO
O local de instalação deve atender as seguintes condições:
• A sala deve ser seca, limpa e livre de poeira (se for sala com superfícies de
concreto, elas deverão ser cobertas com tinta que evite o desprendimento de
poeira);
• O local deve estar livre de vapor inflamável e fumaça corrosível;
• A ventilação deve ser suficiente para garantir a temperatura uniforme do
equipamento e a exaustão de gases no caso de baterias ventiladas.
OBS: Consultar a folha de dados do equipamento para obter informações sobre
condições ambientais.

7. RECOMENDAÇÕES PARA ROTA DE CABOS


Separar os cabos de bateria, cabos de carga, cabos de entrada CA e cabos de controle
(Risco de interferências eletromagnéticas).
Nunca colocar cabos de potência e de controle juntos na mesma bandeja ou no mesmo
grupo.
Caso não seja possível, dividir os cabos conforme a figura abaixo:
OBS: Todas as bandejas metálicas de passagem de cabos devem ser aterradas.

Instalação Correta com Divisão Física Instalação Incorreta


Cabos de bateria Cabos de Cabos de Cabos de
(Quando aplicável) carga entrada CA controle

Bandeja N N
de cabos PE PE

Instalação Correta sem Divisão Física Legenda:

Cabos de bateria Cabos de Cabos de Cabos de (*)- Distancia mínima entre cabos quando em
(Quando aplicável) carga entrada CA controle instalação sem divisão física= 10cm.

N- Cabos de Neutro
Bandeja N N
de cabos PE PE
PE- Cabos de aterramento

(*) (*) (*)


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8. POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO
Instalação em piso falso
Verificar se o piso resistirá ao peso do equipamento.

Equipamento
Face frontal

Fluxo de ar
Base

Restrições de ventilação e ar condicionado


EXEMPLOS DE VENTILAÇÃO

INACEITÁVEL

É importante que ventilação retire o ar quente gerado pelo equipamento.

SITUAÇÃO IDEAL
A

Legenda: A = CORRENTE DE AR FRIO


B = CORRENTE DE AR QUENTE
OBS: Consultar o Desenho Dimensional do equipamento para informações sobre
tamanho da sala para instalação.
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9. INSTALAÇÃO
9.1. ATERRAMENTO
Para efetuar a instalação do retificador é necessário que se tome algumas precauções a
fim de evitar avarias de qualquer natureza em seu conjunto:
• Fixar o gabinete do equipamento no piso, o qual deverá suportar todo o peso do
equipamento, incluindo cabeações externas (opcionalmente podem ser fornecidos
chumbadores e parafusos, que devem ser empregados nesta fase da instalação);
• Antes de efetuar qualquer conexão elétrica, tenha em mãos o diagrama elétrico do
equipamento;
• A barra de terra (TG) deve ser ligada diretamente a malha de terra da instalação
(PE).
O terra da instalação deve atender a norma ABNT NBR5410 para que a proteção seja
eficaz. Selecionar a bitola do condutor para aterramento de acordo com a tabela
abaixo:
Seção dos condutores de fase Seção mínima do condutor de aterramento
< 16 mm2 Mesma seção dos condutores de entrada
Entre 16 e 35 mm2 16 mm2
> 35 mm2 Metade da seção dos condutores de entrada

9.2. CONEXÕES DOS CABOS DE ENTRADA E SAÍDA


As conexões devem ser feitas com os disjuntores QR (entrada retificador), QC (saída
consumidor – Quando aplicável), QB (entrada bateria – Quando aplicável) desligados.
• Desligar a rede elétrica;
• Conectar os cabos da alimentação CA, bateria, consumidores e sinalização remota
de acordo com o desenho “Régua de Bornes”, respeitando as bitolas (a seção do
cabo de alimentação deve ter no mínimo a mesma bitola do cabo de entrada) e
observando a polaridade no circuito de bateria.
OBS: Verificar se os elementos de bateria estão interligados e com polaridade
correta. Mesmo em caso de fornecimento de baterias em gabinetes, algumas
ligações são deixadas propositadamente abertas para evitar acidentes. Estas
ligações devem ser executadas antes do start-up.
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10. DESCRIÇÃO DO SISTEMA


O Carregador de Baterias Microprocessado, série CBM-9100, é um equipamento para
uso industrial, tipo tiristorizado, com controle e supervisão microprocessados.
Tem como função principal carregar baterias que alimentam sistemas críticos operados
em corrente contínua.
Estes sistemas estão presentes em diversos segmentos da indústria de: papel e celulose,
refinarias e plataformas de petróleo, mineração, ferroviário, de geração e distribuição de
energia dentre outros, cujos processos não podem sofrer interrupção na alimentação.
Como exemplo: sistemas de instrumentação e controle, telecomunicações e
equipamentos como PLC’s, relés, disjuntores de alta tensão de proteção, etc.
O carregador de baterias é composto basicamente de um transformador de entrada, com
ponte retificadora tiristorizada, filtro de saída, circuitos de controle e de supervisão
microprocessados e dispositivos de proteção de entrada e saída para bateria e
consumidor.
Com a rede elétrica CA presente, o Carregador de Baterias converte a tensão da rede CA
em tensão contínua para carregar a bateria e alimentar o consumidor. Na ausência da
rede CA, a bateria funciona como uma fonte de energia alternativa e passa a alimentar o
consumidor sem interrupção.
O CBM-9100 monitora a bateria continuamente e faz o ajuste dos limites de tensão e
corrente de saída da bateria de acordo com o estado de carga da mesma, podendo operar
com baterias automotivas ou estacionárias, ácidas ou alcalinas, abertas ou seladas. Em
situações de emergência, pode operar sem baterias, comportando-se como fonte de
alimentação em corrente contínua.
A saída de consumidor segue a mesma tensão de bateria. Em casos que a tensão de
bateria é superior ao do consumidor, uma Unidade de Diodos de Queda (UDQ) é
utilizada para manter essa tensão dentro de uma faixa permissível.
A interface homem-máquina (IHM) instalada no frontal do equipamento possui além de
um painel sinótico que permite uma rápida monitoração funcional do equipamento
através de indicações com LEDs multicores, um mostrador de cristal líquido (MCL)
com 2x20 caracteres que possibilita ao operador visualizar modo de operação, medições
e alarmes presentes.
Todos comandos, sinalizações e alarmes estão disponíveis para acesso remoto através de
interface serial RS-232, isolada galvanicamente, com protocolo MOD-BUS RTU.
Opcionalmente o equipamento poderá ser fornecido com interface RS-485, saídas de
contatos secos para sinalização remota de alarmes e sinais de 4 a 20 mA para medições.
O equipamento pode ser fornecido com os seguintes opcionais (Consultar folha de
dados do equipamento para verificar os itens aplicáveis):
 B.1 - Sensor de compensação da tensão de flutuação x temperatura das baterias;
 B.2 - Disjuntor para bateria;
 B.3 - Disjuntor para consumidor;
 B.4 - Contator para desconexão das baterias;
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 C.1 - Interface de contatos secos para sinalização remota;


 C.2 - Instrumentos analógicos e digitais;
 C.3 - Transdutores de 4/20mA;
 C.4 - Leitura de corrente RMS da entrada CA;
 C.5 - Entrada para comando de liga/ desliga, inibe carga e reset;

 E.1- Unidade de diodos de queda (UDQ) para alimentação de consumidores sensíveis


a grandes variações de tensão (até 04 estágios);
 E.2 - Correção de fator de potência (Padrão ≥0,80);
 E.3 - Ripple especial (Padrão ≤2%);
 E.4 - Carga profunda;

 G.1 - Iluminação e tomada de serviços;


 G.2 - Resistência de calefação com termostato;
 G.3 - Prensa-cabos;
 G.4 - Chumbadores;
 G.5 - Limitador de abertura de porta;
 G.6 - Grau de proteção especial (Padrão: IP-21);

 H.1 - Interface de comunicação RS-485;


 H.2 - Gateway com protocolo DNP3;
 H.3 - Conversor RS232 -Ethernet;
 H.4 - Conversor DeviceNet ou Profibus-DP.

Correção da tensão de saída do retificador em função da temperatura ambiente na


sala de baterias (Opcional B1)
Caso o Retificador/Carregador de baterias trabalhe com baterias do tipo seladas, o
mesmo pode ser equipado com sensor de temperatura que permite ajustar a tensão de
flutuação conforme a temperatura ambiente. Este dispositivo garante maior
confiabilidade referente à vida útil da bateria.
Para esta função é necessário o sensor de temperatura, que será instalado na sala de
baterias e conectado ao equipamento por cabeação externa.
Os fabricantes de bateria impõem uma tensão de flutuação específica por elemento para
uma dada temperatura. Geralmente é 2,25V/ elemento em 25°C (temperatura de
referência) ou 2,27V/ elemento em 20ºC.
Entre 0 e 65°C, a tensão de flutuação é ajustada de acordo com uma determinada
"inclinação".
A configuração da inclinação depende do tipo de bateria.
Esta inclinação varia entre 2mV e 8mV/ °C/ elemento.
A figura a seguir mostra a variação da tensão de flutuação em função da temperatura.
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Ubatt(V)

2,33
8 m V/°C /elem.

2,05V
2 mV/°C /elem.
2,25

2,05

T(°C)
0 25 65 75

Quando o opcional não estiver incluso, a tensão do retificador fica fixa na temperatura de
referência ajustada.

Interface de contatos secos para sinalização remota (Opcional C1)


Através de uma placa de interface de contatos secos, o sistema realiza a indicação
remota dos estados e eventos. As saídas são disponíveis através de contatos de relés
programáveis NA (Normalmente aberto) ou NF (Normalmente fechado). Capacidade
dos contatos: 10A @ 250Vca; 0,8A @ 12Vcc.
• Retificador ligado;
• Bateria em carga (quando aplicável);
• Defeito retificador (inclui sub/sobretensão retificador, sobretemperatura, fusível
aberto da ponte);
• Disjuntor/Fusível interrompido (inclui fusível CA e disjuntor/fusível CC);
• CA anormal (Sub/ sobretensão CA, Seqüência de fase);
• Subtensão consumidor;
• Sobretensão consumidor;
• Fuga a terra (+)/ (-) (resumo)- sensibilidade 1mA;
• Bateria em descarga;
• Resumo de alarme.
• Fim de Bateria;
• Bateria Desconectada;
• Bateria em teste (quando aplicável);
Nota: Como padrão de fornecimento o equipamento já possui uma sinalização
remota de:
- Sumário de alarmes (inclui C.A.anormal, Defeito retificador, Sub/sobretensão
consumidor, Disjuntor/Fusível Interrompido);
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Transdutores de 4/20mA (Opcional C3)


Interfaces analógicas com isolação galvânica para medição de tensão e corrente
(individual para cada parâmetro):
• saída 4 a 20mA
• saída 0 a 10V

Interface para entrada de comando remoto (Opcional C5)


• Liga/ Desliga retificador;
• Reset (Reposição remota);
• Inibe carga das baterias (falha de ventilação da sala de baterias);

Unidade de diodos de queda UDQ (Opcional E1)


Grandes variações de tensão na saída do equipamento, podem ocorrer devido às
características de carga e descarga das baterias. Para alimentação de consumidores
sensíveis a grandes variações de tensão, o sistema permite que uma unidade de diodos
de queda de até 4 estágios seja fornecida.
O número de estágios de uma UDQ varia em função dos limites de tensão do
consumidor e característica das baterias de acumuladores.

Interface Serial RS-485 (Opcional H1)


Interface de comunicação padrão RS-232, opcionalmente pode ser fornecido saída RS-
485, com protocolo MOD-BUS RTU. Através do software CBMexplorer, tem-se acesso
às funções de comando e supervisão que serão detalhadas em outros itens.

Gateway com protocolo DNP3 (Opcional H2)


Dispositivo no qual é possível que sistemas de Supervisão e Controle acessem o
equipamento para monitoração dos diversos sinais digitais e analógicos envolvidos em
seu processamento, utilizando o protocolo DNP3.
Ele tem três portas seriais RS232. A primeira porta converte o protocolo DNP3 usado
pelo cliente para o protocolo Modbus-RTU. A segunda porta permite a conexão de um
note-book com software CBMexplorer para conexão local e direta com o retificador. A
terceira porta permite o uso do software CBMexplorer remotamente em um centro de
controle do cliente

Conversor RS232 – Ethernet (Opcional H3)


O conversor RS232 – Ethernet converte uma conexão serial RS232 para uma conexão
de rede Ethernet.

Conversores DeviceNet e Profibus DP (Opcional H4)


Esses conversores convertem os protocolos DeviceNet e ProfibusDP usados pelo cliente
para o protocolo ModBus-RTU usado pela Adelco.
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10.1. DESCRIÇÃO DO RETIFICADOR


O retificador é composto basicamente de um transformador de entrada, com ponte
retificadora tiristorizada, filtro de saída, circuitos de controle e de supervisão
microprocessados e dispositivos de proteção de entrada e saída, conforme indicado no
diagrama unifilar simplificado a seguir.

Estando o disjuntor (QR) fechado, a tensão CA de entrada é aplicada ao primário do


transformador principal (TR1). O transformador serve tanto para ajustar o nível de
tensão de entrada CA a um nível compatível com a tensão de saída CC quanto para
isolar galvanicamente a entrada e saída do retificador.
A tensão de secundário do transformador é aplicada à ponte retificadora (PR) controlada
a tiristores, que executa a retificação da tensão alternada. A configuração da ponte
depende da capacidade do equipamento e do número de fases da entrada CA, sendo
usualmente uma ponte trifásica totalmente controlada. A ponte é de construção robusta,
com circuitos de proteção contra transientes, proteção eletrônica por limitação de
corrente e uso de fusíveis ultra-rápidos como proteção de retaguarda.
O filtro de saída do retificador é composto pelo indutor (L1) e capacitor (C1). O filtro
indutivo-capacitivo limita o ripple de corrente para a bateria e permite que, na
eventualidade da falta desta, o equipamento possa alimentar a carga diretamente com
baixo ripple de tensão, funcionando com fonte de corrente contínua.
Associado ao pólo negativo de saída, encontra-se o shunt (SHR), que fornece uma
tensão linearmente proporcional à corrente de saída do retificador (60mV para o valor
nominal do shunt). Esta tensão é levada por meio de cabo blindado à placa de controle
(U1) que utiliza esta informação para a função de proteção contra sobrecarga e de
medição de corrente, respectivamente.
Na saída de bateria encontra-se o shunt (SHB) que opera similarmente à (SHR), porém,
com função de enviar informações da corrente de bateria às placas de controle, que
utiliza estas informações para controle da corrente de carga da bateria (U1), medição de
corrente de carga, descarga e controle do modo de carga/flutuação automático.
Os pólos de saída são protegidos por fusíveis de ação retardada com capacidade
compatível com a corrente nominal do retificador. O equipamento pode ser fornecido
com um dos pólos aterrados ou pré-isolados, dependendo do tipo de aplicação.
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10.1.1. DESCRIÇÃO DA PONTE RETIFICADORA


Os tiristores conduzem no respectivo ciclo positivo, no momento em que os pulsos de
tensão são aplicados ao seu terminal de disparo (gate) e interrompem a condução na
inversão de polaridade (início do respectivo ciclo negativo). Deslocando-se os pulsos de
disparo (θ), altera-se o ângulo de condução dos tiristores, o que permite controlar o
tempo de condução e portanto a tensão média retificada.
A tensão de saída do retificador corresponde ao valor médio da tensão retificada, obtida
na saída da ponte retificadora.

A seguir será ilustrada a seqüência de disparo dos tiristores na ponte retificadora


trifásica e monofásica.

Ponte Retificadora Trifásica:

+
G G G
R+ S+ T+

R S T

G G G
R- S- T-

No caso de ponte trifásica (6 pulsos), os pulsos de disparo obedecem à seqüência


abaixo:

Abertura Total do Ângulo de Disparo Abe rtura Parcial do Ângulo de Disparo

Vo (V) Vo (V)
140 196

0 0
0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664
t (s) 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664
t (s)
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Semiciclo Positivo Semiciclo Positivo

Vg (V) Vg (V)
5 5
PULSO R+ PULSO R+

PULSO S+ PULSO S+

PULSO T+ PULSO T+
0 0
0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 t (s)
0,0166664 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 t (s)
0,0166664

Semicilco Negativo
Semiciclo Negativo

Vg (V) Vg (V)
5 5
PULSO R- PULSO R-

PULSO S- PULSO S-

PULSO T- PULSO T-
0 0
0 t (s)
0,004166677 0,008333354 0,012500031 0,016666708 0 0,0041666 0,0083332 0,0124998 0,0166664
t (s)

Ponte Retificadora Monofásica:


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No caso de ponte Monofásica (2 pulsos), os pulsos de disparo obedecem à seqüência


abaixo:

Abertura Total do Ângulo de Disparo Abertura Parcial do Ângulo de Disparo


Vo (V)
180
Vo (V)
180

0 0
0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 t0,029
(s) 0 0,004 0,008 0,012 0,016 0,020 0,025 t 0,029
(s)
2 3 5 7 8 2

Semiciclo Positivo Semiciclo Positivo

Vg (V) 2 Vg (V) 2

1 1
PULSO R+ PULSO S-
0 0
0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029
t (s) t (s)

Semicilco
Semiciclo Negativo
Negativo SemicilcoNegativo
Semiciclo Negativo

Vg (V)2 Vg (V)2

1 1
PULSO S+ PULSO R-
0 0
0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029 0 0,004 0,008 0,012 0,017 0,021 0,025 0,029
t (s) t (s)
Documento
ESP PP Manual de Instalação e Manutenção.
Título: Número / Rev. Folha:
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10.1.2. SUPERVISÃO E CONTROLE

O controle e a supervisão das funções do equipamento são executados pelas placas de


controle U1 e de supervisão U2. Toda a eletrônica é alimentada por fonte de
alimentação redundante que opera tanto pela bateria quanto pela rede.

A Placa de Controle U1 é controlada por microprocessador e executa funções de


regulação, controle e proteções eletrônicas intrínsecas do retificador. Esta placa se
comunica com a placa de supervisão U2.

A Placa de Supervisão U2, montada na parte interna da porta do equipamento,


supervisiona todas as funções do equipamento. A placa de supervisão dispara os alarmes
e sinalizações, comunicando-se com o operador localmente através da interface homem-
máquina (IHM) e remotamente através de interface de comunicação RS-232.

10.2. PROTEÇÕES

DISPOSITIVOS
• Supressor de transientes na entrada CA (interna para a proteção da placa de
Controle) e na saída CC (placa PST) do equipamento
• Disjuntor termomagnético na entrada C.A;
• Fusíveis de ação ultra-rápida com indicação de ruptura na entrada CA da ponte
retificadora;
• Fusíveis nas saídas de bateria e consumidor;
• Sensor térmico na ponte retificadora;
• Fusíveis nos circuitos auxiliares;
• Contator de controle para desconexão da bateria (opcional).
FUNCIONAIS
• Limitação de corrente na saída do retificador;
• Limitação de corrente na saída da bateria;
• Entrada gradativa de corrente;
• Sequencia de fase C.A. /falta de fase;
• Sub/ sobretensão na entrada C.A.;
• Sobretensão na saída do retificador;
• Inibição dos pulsos nos tiristores da ponte retificadora quando ocorrer:
• Abertura de qualquer um dos fusíveis da ponte;
• Atuação do sensor térmico.
• Desligamento da ponte retificadora por sobretensão
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10.3. MEDIÇÕES
• Tensão de cada fase;
• Tensão e corrente de bateria;
• Tensão e corrente de consumidor;
• Tensão e corrente de retificador;
• Corrente de entrada (Opcional).

10.4. INTERFACE IHM

A IHM instalada no painel frontal do equipamento é constituída de um mostrado de


cristal líquido (MCL) com duas linhas de 20 caracteres, teclado de membrana e
sinóptico de LEDs multicores.

O mini-sinótico permite uma rápida visualização do estado do equipamento, trazendo


informações referentes aos estágios de entrada, retificador, bateria e saída, e no MCL
tem-se acesso às medições, descritivo dos alarmes e sinalizações, data/hora atual e
outras informações.

O teclado permite navegar pelas funções da IHM, tendo teclas de acesso rápido para
medições de tensão e corrente.

MOSTRADOR MINI
DE CRISTAL BATERIA EM SINÓTICO
DESCARGA
LÍQUIDO COM 2 1 2 3

LINHAS DE
CARACTERES 5 6

7 9

0 LIGA DESLIGA
RETIFICADOR RETIFICADOR

TECLAS DE ACESSO RÁPIDO


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TECLAS DE ACESSO RÁPIDO

1 BAT: Indica a tensão e a corrente da bateria.


2 CONS: Indica a tensão e a corrente de consumidor.
3 RET: Indica a tensão e a corrente de retificador.
5 CORRENTES: Indica as correntes de consumidor, bateria e
retificador.
6 REDE CA: Indica a tensão de cada fase.
7 ALARMES: Reconhece os alarmes sonoros e Habilita/Desabilita a
buzina.
9 RELÓGIO: Indica data e hora.
0 RESET: Repõe os alarmes.
MENU: Tecla de acesso à leitura e configuração de
parâmetros.
MODO DE OPERAÇÃO: Seleciona o modo de operação:
1 - Auto
2 - Man 3 – Flutuação
3 - Manut 4 – Carga
CANCELA: Retorna ao menu principal ou tela anterior.
ENTRA: Insere valor / Confirma.
LIGA RETIFICADOR: Liga o retificador.
DESLIGA RETIFICADOR: Desliga o retificador.

Nota: Para mais informações consultar o Manual de Operação PD34.42.02 – item 1


Descrição da Interface Homem Maquina (IHM).
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11. PROCEDIMENTO DE START-UP

Seguir os passos abaixo:

1. Abrir o disjuntor de entrada.


2. Abrir o disjuntor de bateria*.
3. Antes de alimentar o equipamento, verificar o desenho da Régua de Bornes e
certificar-se de que todas as conexões de: rede, bateria, consumidor e
aterramento estejam firmes e corretas. Cuidados especiais devem ser tomados
quanto aos valores nominais da tensão CA, e polaridade da tensão CC das
baterias e consumidor;

IMPORTANTE: A conexão do cabo de bateria deve-ser feita com o disjuntor de


bateria* aberto.

4. Ligar a rede elétrica;


5. Verificar se a tensão da rede elétrica está de acordo com a tensão de entrada do
equipamento;
6. Fechar o disjuntor de entrada CA (QR);
7. Ligar o retificador (Tecla “Liga retificador” no painel frontal).
Mensagem no mostrador de cristal líquido:

8. Fechar o disjuntor de bateria**


9. Fechar o disjuntor do consumidor
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* No caso de utilização de fusíveis na saída para a bateria, os mesmos deverão ser


sacados e desconectados os cabos para sinalização de queima dos fusíveis que estão
associados aos micro-switches correspondentes.
** Instalar os fusíveis e reconectar os cabos de sinalização.
A partir deste momento o CBM-9100 está operando em tensão de flutuação
OBS: O gabinete, suas laterais e a porta fazem parte da blindagem contra interferência
eletromagnética. Não se deve operar rádios transmissores ou outras fontes de
interferência próximas ao equipamento, com portas abertas ou laterais
desmontadas, com risco de mau funcionamento e até dano ao equipamento.

12. MANUTENÇÃO

 Ferramentas e equipamentos
• Os equipamentos e ferramentas para manutenção são as utilizadas em eletrônica
geral.
• Alicate amperímetro;

• Alicate de bico;
• Chave de fenda - média e grande;
• Multímetro;
• Osciloscópio (2 canais);
• Pincel para limpeza;
• Saca fusível NH.

 Cuidados
• Respeitar as sinalizações externas;
• Verificar a tensão da rede local;
• Usar ferramentas e instrumentos apropriados;
• Cuidado com capacitores carregados;
• Conhecimento prévio deste manual.
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12.1. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Os retificadores da Adelco, não requerem manutenção preventiva especial. No entanto
recomenda-se seguir a programação abaixo:

 Manutenção preventiva mensal


• Verificar o funcionamento das medições no MCL e instrumentos (quando
aplicável);
• Registrar as tensões de entrada e saída;
• Efetuar limpeza interna no equipamento, podendo utilizar-se de jato de ar
comprimido seco;
• Inspecionar as entradas e saídas de ar, verificando se não estão obstruídas.
 Manutenção preventiva semestral
• Repetir os itens referentes à manutenção preventiva mensal;
• Verificar se existem pontos de conexões de força com sinais visíveis de
sobreaquecimento e, caso existam, realizar inspeção termográfica;
• Verificar se existem vestígios de corrosão através de inspeção visual na estrutura
do gabinete, interior das portas e nas dobradiças;
• Verificar se existem terminais soltos ou quebrados;
• Verificar se existem alterações nos ruídos emitidos pelo equipamento;
• Verificar operação dos ventiladores (quando aplicável).
 Manutenção preventiva anual
• Submeter o equipamento a um reaperto geral, sobretudo nas conexões das partes
do circuito de força, tais como: Transformador de Potência, Indutores,
Semicondutores de Potência;
• Testar todos os disjuntores (somente a cada 2 anos);
• Verificar o funcionamento do sistema, incluindo operação com 100% de carga,
simulação de falha de rede e operação das baterias;
• Verificar as sinalizações e comandos remotos (quando aplicável);
• Calibrar todos os instrumentos de medição (quando aplicável);
• Nos equipamentos em que a operação exija filtros contra pó, estes devem ser
limpos ou substituídos para evitar o bloqueio dos ventiladores;
• Verificar visualmente se os capacitores eletrolíticos de do filtro LC apresentam
• sinais de vazamento, sobreaquecimento ou estão inchados. Caso apresentar estes
sinais proceder à substituição.
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 Componentes com vida útil limitada ou sujeito a desgaste


• VENTILADOR (se aplicável): Caso haja ventilador instalado no gabinete para
refrigeração do sistema, o mesmo tem vida útil limitada e deve ser substituído
periodicamente. Seu tempo médio de vida útil é de 20.000h e para prorrogá-lo
sua operação é controlada termostaticamente, somente ligando quando as
condições de operação exigirem. Em condições extremas, em que o ventilador
fica a maior parte do tempo ligado, recomendamos sua troca em intervalos não
superiores a 2,5 anos;
• CAPACITORES ELETROLÍTICOS DE POTÊNCIA: A periodicidade para
substituição dos capacitores eletrolíticos, que fazem parte do Filtro LC de saída
do retificador, identificados no diagrama elétrico por C1 no caso de filtro
simples, e C1/C2 no caso de filtro duplo, deve ser levada em consideração os
parâmetros abaixo mencionados.
- Com o equipamento operando em ambientes climatizados ou em locais onde a
temperatura média ambiente não ultrapasse 30ºC, recomendamos a troca a cada
10 anos.
- Caso o equipamento opere em ambiente com temperaturas superiores a 30ºC,
recomendamos a troca a cada 5 anos.
• BATERIA DE ALIMENTAÇÃO DO RELÓGIO DA SSM: Esta bateria
localizada na placa “Unidade de Supervisão” (SSM) deverá ser substituída a
cada 5 anos.

 Nota: Esta bateria não interfere na operação elétrica do equipamento, porém é


essencial para os dados guardados na memória do relógio (log de eventos e religamento
automático) no caso de falha da rede CA e ausência da bateria, ou seja, a placa SSM
estará desenergizada.

Para efetuar a substituição de ventiladores, capacitores e/ou bateria do relógio é


necessário adotar os procedimentos descritos no item 12.3 SUBSTITUIÇÃO DE
COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL).
Registrar as manutenções preventivas nos formulários respectivos apresentados no item
12.4 CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES.

12.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA


É indispensável que o operador se familiarize com o equipamento, conhecendo a
disposição física de cada componente e placas eletrônicas.
É fundamental distinguir as diversas sinalizações em função da atuação dos circuitos,
além de conhecer as funções de cada comando.
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Procedimento inicial
Verificar o funcionamento do equipamento, seguindo o item “Instruções de operação”.
Havendo problemas em uma das etapas proceder da seguinte forma:
• Verificar se a tensão CA está presente na entrada do equipamento. Não havendo
tensão, verificar e corrigir a causa da falha de fornecimento de energia entre o
quadro de distribuição CA e o equipamento.
• Se a tensão de entrada CA do equipamento estiver dentro do especificado e não
houver tensão de saída CC, a alimentação CA e os circuitos consumidores
devem ser desconectados do retificador. Feito isso, o retificador estará isolado e
a manutenção poderá ser feita com segurança.
• Verificar se existem disjuntores desligados, fusíveis desconectados da base ou
componentes com mau contato.
• Conectar a alimentação CA, fechar o disjuntor de entrada, ligar o equipamento e
medir os sinais (tensões ou formas de onda) em pontos importantes, por
exemplo, saída da ponte retificadora e secundário do transformador principal.
• Consultar o item “Defeitos e causas prováveis” deste manual.
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12.2.1. DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS

Defeito Causas Prováveis Diagnóstico


Falta de tensão de comando.

Um dos sensores de: Verificar a condição dos


Retificador não entra
Sub/Sobretensão CA, Sobretensão fusíveis de comando CA e
em funcionamento.
ret, Temperatura alta ret, Disj./Fus. fusíveis da placa CRL-010
int. ret. pode estar atuando

Nestas condições deverá haver


A rede deve estar fora dos limites
alarme e desligamento do
toleráveis quanto ao valor nominal
retificador
Sub/Sobretensão CA Com o osciloscópio, verificar e
Erro de seqüência de fases ou falta
Seqüência de fase cuidar para que as fases de
de uma das fases de entrada
entrada R, S e T estejam
(aplicável somente para entrada
presentes e na seqüência
CA trifásica)
positiva
Medir a tensão de flutuação/carga
e se necessário, ajustar a tensão
Desajuste da placa de controle.
de flutuação/carga através do
software CBM Explorer
Quando o Retificador está em
limitação de corrente, a tensão
Retificador operando em limitação de saída será menor que a
de corrente. ajustada. Aguarde a recuperação
das baterias ou diminua a carga
na saída do consumidor.
Diodo da UDQ aberto (Quando Verificar com o multímetro os
aplicável) diodos da UDQ.
Se há tensão na bobina do
Subtensão cons.
contator da UDQ e os contatos
Falha do contator da UDQ
de força não fecham o contator
(Quando aplicável)
deve ser recuperado ou
substituído.
Verificar possível sobrecarga ou
Dispositivo de proteção de saída curto circuito no barramento de
atuado por sobrecarga ou curto saída.
circuito. Caso os dispositivos de proteção
Placa de controle U1 (CRL-010) estejam normais, entrar em
defeituosa. contato com a assistência
técnica Adelco.
Fusível de proteção da ponte (F1, Verificar o estado dos fusíveis e
F2 ou F3) interrompido. substituir se necessário.
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Defeito Causas Prováveis Diagnóstico


Medir a tensão de
flutuação/carga e se necessário,
Desajuste da placa de controle U1
ajustar a tensão de
(CRL-010)
flutuação/carga através do
software CBMexplorer.
Se há tensão na bobina do
contator da UDQ e os contatos
Falha do contator da UDQ
de força não fecham o contator
(Quando aplicável)
deve ser recuperado ou
substituído.
Sobretensão cons. Ajustar os níveis de tensão da
Desajuste na UDQ (Quando UDQ. Seguir roteiro de ajuste
aplicável) utilizando o software
CBMexplorer.
Verificar se há componentes
em curto na ponte retificadora
Defeito na ponte retificadora principal. Se houver, os
mesmos devem ser
substituídos.
Falha no sistema de ventilação do Verificar funcionamento de
equipamento ventiladores e possíveis
obstruções de grelhas.
Temperatura alta Verificar se carga está de
retificador Excesso de carga no consumidor acordo com dimensionamento
do equipamento.
Defeito no termostato de controle Verificar e substituir se
da ponte retificadora necessário.
Verificar a presença de tensão
Falha de rede. C.A.
Bateria em descarga
Defeito no retificador. Verificar disjuntor de entrada
C.A.
A recarga pode ter sido inibida Verificar a situação dos
Recarga inibida por falha de ventilação na sala de dispositivos de ventilação na
baterias (se aplicável) sala de baterias.
Desenergizar a placa SSM e
Defeito gerado por um problema
enrgizá-la em seguida.
Erro Crítico de interferência ou defeito em
Persistindo o defeito a placa
componentes da placa SSM
deverá ser trocada.
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Observações:
1. A substituição de fusíveis, como regra geral, não deve ser feita até que seja
verificado e reparado o motivo de sua abertura. Sempre substituir um fusível por
outro idêntico em valor nominal de corrente (In).
2. Mesmo não interferindo no funcionamento normal do equipamento, os defeitos de
sinalização devem ser solucionados rapidamente, uma vez que a sinalização errada,
ou a falha desta, quase sempre trás conseqüências desagradáveis, tais como: alarmes
falsos, investigações desnecessárias de defeitos, desperdício de tempo, etc.
3. Em caso de defeito em uma das placas eletrônicas, recomenda-se sua substituição
imediata por uma sobressalente. Os reparos nas placas avariadas devem,
preferencialmente, ser realizados em laboratório.
4. As intervenções em componentes do sistema, só podem ser executadas depois que
os componentes em questão estiverem completamente isolados da fonte de
alimentação, a fim de evitar qualquer contato acidental do operador com tensões
perigosas.
5. Se detectada alguma falha no retificador, a assistência técnica Adelco deve ser
acionada para que o reparo seja feito em laboratório.

12.2.2. INSTRUÇÕES DE AJUSTES

Embora já feitos em fábrica, eventuais ajustes dos níveis de alarmes, atuação da unidade
de diodos de queda e sensor de compensação temperatura podem ser necessários devido
à substituição de placas defeituosas ou readequação do equipamento às necessidades do
cliente e para isso é necessário a utilização dos softwares.

Procedimento de ajuste dos sensores


Os ajustes disponíveis no software CBMexplorer são:
• Nível de tensão de flutuação;
• Nível de tensão de carga;
• Níveis de entrada e saída de carga automática (quando aplicável);
• Nível de limitação de corrente de bateria;
• Nível de limitação de corrente de retificador;
• Nível de tensão de fim de bateria;
• Limite de tempo de carga da bateria;
• Níveis de tensão de entrada e saída de UDQ (quando aplicável);
• Níveis de alarme para subtensão e sobretensão de consumidor.
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12.2.3. PONTOS DE CONEXÃO


CN3 –
Interligação com o teclado
Unidade de supervisão SSM (U2)

CN2 – CN4 –
Interligação com a placa Saída para PC RS-232
de Controle (U1) (MODBUS - RTU)

Placa PIR (U4) – Placa de interface a relés

CN2 – Interligação aos


blocos terminais de
sinalização

CN1 – Interligação à placa


de supervisão SSM (U2)
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Placa CRL-010 (U1) – Unidade de Controle Linear


CN1 – Medições CN3 – Entradas CN5 – Pulsos dos
Analógicas Digitais Tiristores

CN6 –
Para uso
exclusivo
da Adelco

CN7 –
Para uso
exclusivo
da Adelco

CN9 –
Saída
para Placa
PIR-003
(U3)

CN8 –
Interligação
com a placa
de
Supervisão
(U2)

CN2 – Alimentação CN4 – Entradas


e Saída de Reles Digitais e Conexão
para placa STR-010
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12.3. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES (QUANDO APLICÁVEL)


Para efetuar a troca de componentes como o ventilador, capacitor eletrolítico e bateria
do relógio da placa de Supervisão são necessários adotar os seguintes procedimentos
abaixo:

12.3.1. TROCA DE VENTILADOR


Caso 1: ventilador instalado no subteto (quando instalado)
- Procedimento para substituição do ventilador principal do equipamento. Esta troca
pode ser executada com equipamento energizado ou desenergizado:
 Abrir a porta frontal do equipamento.
 Localizar e abrir o fusível de proteção associado ao ventilador instalado na placa
de montagem.
 Remover o sobreteto.
 Caso haja filtro sobre o ventilador para garantir grau de proteção, retirar o mesmo
soltando os parafusos que o prendem ao suporte e deslizá-lo para removê-lo.
 Desconectar a fiação do borne de conexão de ventilação que está localizado na
parte superior do subteto, deixando o ventilador isolado da fonte de alimentação,
evitando qualquer contato acidental do operador.
 Retirar os parafusos que fixam o suporte do ventilador no subteto e em seguida
remover o ventilador retirando os parafusos que o prendem neste suporte.
 Após proceder a troca, recolocar o ventilador no suporte fixando os parafusos.
 Fixar o suporte no subteto recolocando os parafusos.
 Encaixar o filtro de proteção e apertar os parafusos para fixá-lo.
 Recolocar o sobreteto.

Caso 2: ventilador na ponte retificadora (quando instalado)


O ventilador da ponte retificadora somente poderá ser trocado com o equipamento
desenergizado:
 Desconectar a fiação do borne de conexão de ventilação que está localizado ao
lado do ventilador deixando o ventilador isolado da fonte de alimentação, evitando
qualquer contato acidental do operador.
 Retirar os parafusos que fixam o ventilador em um suporte logo abaixo da ponte e
em seguida remover o ventilador.
 Se necessário solicitar atendimento da Assistência Técnica da Adelco
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12.3.2. TROCA DE CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA


Recomendamos a substituição dos capacitores eletrolíticos do filtro CC com o
equipamento desligado e as baterias desconectadas.
Este tipo de serviço de ser feito pela Assistência Técnica da Adelco ou por pessoal
qualificado.

12.3.3. TROCA DA BATERIA DO RELÓGIO DA PLACA DA UNIDADE DE


SUPERVISÃO SSM (U2)
Esta substituição somente poderá ser realizada com o equipamento desenergizado.
- Procedimento para substituição:
 Abrir a porta frontal do equipamento.
 Localizar a placa SSM instalada na parte interna da porta
 Retirar a placa de proteção de policarbonato soltando os parafusos.
 Remover a bateria localizada no canto inferior direito, identificada por B1.
 Após proceder a troca, recolocar a placa de proteção fixando-a com os parafusos.
 Uma vez energizado o equipamento, o relógio da SSM deverá ser atualizado via
software CBMexplorer.
 Gerar um comando de reposição geral, pressionando a tecla “RESET” no painel
sinótico.

12.4. CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES

Sempre que houver substituição de ventiladores, capacitores eletrolíticos de potência e/ou


bateria do relógio da placa de Supervisão (SSM) é recomendado o preenchimento do
formulário a seguir deixando-o no porta documentos instalado na parte interna da porta:
Documento
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CONTROLE DE DATAS DE SUBSTITUIÇÃO


- VENTILADORES
DATA DA DATA DA PRÓXIMA
OBSERVAÇÕES RESPONSÁVEL
SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____

- CAPACITOR ELETROLÍTICO DE POTÊNCIA


DATA DA DATA DA PRÓXIMA
OBSERVAÇÕES RESPONSÁVEL
SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____

- BATERIA DO RELÓGIO DA SSM


DATA DA DATA DA PRÓXIMA
OBSERVAÇÕES RESPONSÁVEL
SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____
Documento
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13. TERMO DE GARANTIA

• Garantimos integralmente os equipamentos contra defeitos de projeto e/ou fabricação, por 18


meses da data de entrega ou 12 meses da data de entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro.

• Esses períodos serão controlados, respectivamente, pelo número de série do equipamento, o


qual está impresso na placa de identificação do mesmo, e pelo comunicado do cliente à
Adelco, via www.adelco.com.br, campo extensão da garantia, quanto à data de entrada em
operação.

• Essa garantia é válida para os equipamentos postos em nossa fábrica (Barueri - SP). Na
necessidade da intervenção em campo, independente da modalidade de entrega FOT ou CIF,a
garantia é válida para Mão-de-Obra em horário comercial e peças comprovadamente com
defeito de fabricação (exceção de fusíveis e semicondutores), havendo portanto a cobrança
das despesas de locomoção e estadia do técnico.

• A garantia não será válida para uso incorreto do equipamento, instalações provisória ou
inadequadas e principalmente para start-up realizado por pessoa não autorizada, por escrito,
pela Adelco - Dep. de Assistência Técnica -e-mail - asstec@adelco.com.br, tel. 11-4199.7529
/ 4199.7596

Adelco Sistemas de Energia Ltda.


C.N.P.J.: - 61.693.461/0001-81
I.E.:..... - 206.031.390/110
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14. ANEXOS
• DESENHOS ELÉTRICOS, DIMENSIONAIS, LAY OUT E LISTA DE
MATERIAL
• FOLHA DE DADOS
• RELATÓRIO DE INSPEÇÃO FINAL
• MANUAL DE OPERAÇÃO DO GATEWAY DNP3 (QUANDO APLICÁVEL)
• MANUAL TÉCNICO DAS BATERIAS (QUANDO APLICÁVEL)

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