Você está na página 1de 56

Processamento de

Materiais Particulados
Dachamir Hotza
Universidade Federal de Santa Catarina
1 INTRODUÇÃO
1.1 Breve histórico
Cerâmica: origem, antiguidade
[Norton,1952; Reed, 1995]

Keramos = “coisa queimada” (grego)


5000 A.C.: artefatos de argila (earthenware),
louça de barro (pottery)
3500 A.C.: torno de oleiro
1000 A.C.: porcelana (China)

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 3
Idade contemporânea
[Norton,1952; Reed, 1995]

Séc. 18: porcelana (Alemanha), colagem,


extrusão, forno túnel
Séc. 19: mecanização, microscopia ótica,
cones pirométricos
Séc. 20: raios X, microscopia eletrônica,
materiais sintéticos, automatização

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 4
Metalurgia do pó: origem
[Thümmler, 1993]

Metalurgia do pó mais antiga do que


metalurgia convencional (fundição)!
440 A.C.: pinos de ferro no Parthenon,
Atenas, Grécia
300 D.C.: coluna de ferro esponja (6 ton!)
Qutub-Minar, Delhi, Índia
Com o advento de processos de fundição a
MP permaneceu dormente por muitos séculos

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 5
Metalurgia do pó: século 20
[Norton,1952; Reed, 1995]

1910: filamento de lâmpada elétrica de W,


sinterizado a 3000°C
1923: metal duro (WC + 3-25% Co),
sinterizado a 1400°C
1928: buchas autolubrificantes (90% Cu +
10% Sn + grafite)
1938: peças estruturais de Fe e aço
Final do séc. 20: compósitos (cermets),
cerâmica avançada

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 6
1 INTRODUÇÃO
1.2 Materiais particulados: cerâmica e
metalurgia do pó
Materiais particulados
Materiais particulados (powder
materials) são obtidos através da
conformação de um pó, cuja forma é
densificada pelo emprego de altas
temperaturas:
„ Obtenção/preparação do pó
„ Conformação
„ Densificação

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 8
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicos são inorgânicos
não-metálicos:
„ Cristalinos
„ Não-cristalinos (vidros)
„ Parcialmente cristalinos (vitrocerâmicos)
„ Argamassas (cimento, cal, gesso)

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 9
Cerâmica, vidro, argamassa

Tipos Seqüência de processamento

Cerâmica pó → forma → calor

Vidro pó → calor → forma

Argamassa calor → pó → forma

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 10
Cerâmica tradicional x avançada
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Cerâmica Matérias- Estrutura Proprie- Processa- Aplicações


primas dades mento

Tradicional naturais, não-uniforme, mecânica, olaria, construção,


(silicatos) minerais porosa estética colagem, produtos
industriais prensagem, domésticos
(<98% extrusão,
pureza) queima

Avançada produtos homogênea, elétrica, prensagem eletrônica,


(alto de- químicos menos porosa magnética, isostática, estrutural,
sempenho, industriais nuclear, ótica, moldagem química,
alta tecno- (>98% mecânica, por injeção, refratários
logia) pureza) térmica, sinterização,
química, ligação por
biológica reação

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 11
Cerâmica: definição tradicional
[Gugel apud Claussen, 1995]

Minerais de composição inconstante e


pureza duvidosa são expostos a um
tratamento térmico não-mensurável,
que dura o suficiente para permitir que
reações desconhecidas ocorram de
modo incompleto, formando produtos
heterogêneos e não-estequiométricos,
conhecidos com o nome de materiais
cerâmicos.

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 12
Cerâmica: definição moderna
[Barsoum, 1997]

Materiais cerâmicos são compostos


sólidos formados pela aplicação de
calor, algumas vezes calor e pressão,
constituídos por ao menos
„ um metal (M) e um sólido elementar não-
metálico (SENM) ou um não-metal (NM),
„ dois SENM, ou
„ um SENM e um não-metal (NM)

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 13
Metais e não-metais
[Barsoum, 1997]

Metais (M): Na, Mg, Ti, Cr, Fe, Ni, Zn,


Al...
Não-metais (NM): N, O, H, halogênios,
gases nobres...
Sólidos elementares não-metálicos
(SENM): isolantes (B, P, S, C ) ou
semicondutores (Si, Ge)

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 14
Tabela periódica dos elementos
IA VIII B
[Schaffer, 1999:27]

1 Metais Não-Metais 2
H II A III B IV B VB VI B VII B He
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg III A IV A VA VI A VII A ←⎯ VIII A ⎯→ IB II B Al Si P S Cl Ar
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
55 56 * 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
87 88 **
Fr Ra Ac Sólido Líquido Gás

57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
* Lantanídeos
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
** Actinídeos
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lw

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 15
Tabela periódica dos elementos
IA Sólidos Elementares VIII B
[Schaffer, 1999:27]

1 Metais Não-Metálicos 2
H II A III B IV B VB VI B VII B He
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg III A IV A VA VI A VII A ←⎯ VIII A ⎯→ IB II B Al Si P S Cl Ar
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
55 56 * 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
87 88 **
Fr Ra Ac Sólido Líquido Gás

57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
* Lantanídeos
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
** Actinídeos
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lw

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 16
Exemplos de combinações
[Barsoum, 1997]

M + NM: MgO, Al2O3, BaTiO3,


YBa2Cu3O7...
M + SENM: TiC, ZrB2...
SENM + SENM: SiC, B4C
SENM + NM: SiO2, Si3N4

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 17
Cerâmica, vidro, argamassa

Tipos Seqüência de processamento

Cerâmica pó forma calor

Vidro pó calor forma

Argamassa calor pó forma

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 18
Cerâmica tradicional x avançada
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Cerâmica Matérias- Estrutura Proprie- Proces- Aplicações


primas dades samento

Tradicional Naturais, Hetero- Mecânica, Prensagem, Materiais de


(silicatos) minerais gênea, estética extrusão, construção,
industriais porosa torneamento, produtos
(<98% colagem; domésticos
pureza) queima

Avançada Produtos Homogênea, Elétrica, Prensagem Produtos


(alto de- químicos densa magnética, isostática, funcionais
sempenho, industriais nuclear, moldagem por
alta tecno- (>98% ótica, injeção, tape
logia) pureza) mecânica, casting;
térmica, sinterizacão,
química, reaction
biológica bonding

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 19
1 INTRODUÇÃO
1.3 Comparação entre materiais
Processamento,
estrutura, propriedades
processamento

estrutura propriedades

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 21
Materiais:
estrutura e propriedades
[Van Vlack,1973]

Estrutura Propriedades
Material
Cristali- Conduti-
Ligação Estabilidade Mecânica
nidade bilidade

Iônica, Amorfa,
Cerâmico covalente cristalina
Alta Média Média

Metálico Metálica Cristalina Média Alta Alta

Covalente,
Amorfa,
Polimérico van der Baixa Baixa Baixa
semicristalina
Waals

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 22
Ligações atômicas
Ligações primárias (~100 kcal/mol):
[Van Vlack, 1973]

„ metálica: nuvens de elétrons


„ iônica: doação/recepção de elétrons
„ covalente: compartilhamento de elétrons
Ligações secundárias (<10 kcal/mol):
„ Van der Waals: dipolo–dipolo

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 23
Ligações atômicas
[Van Vlack, 1973]

– –
+ + + – + –
– –
– – –– – – + – +
+ +
+ + – + – + –– + –
– – – – –– –
– –– –

+ + + – + –

(a) metálica (b) iônica (c) covalente (d) van der


Waals

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 24
Materiais cristalinos e amorfos
Materiais cristalinos: sólidos que
[Barsoum, 1997]

apresentam ordem de longo alcance


(periodicidade maior que comprimento
de ligações)
„ Monocristalinos
„ Policristalinos (contornos de grãos)
Materiais amorfos, vítreos, não-
cristalinos: sólidos que não apresentam
ordem de longo alcance
01/05/01 1 INTRODUÇÃO 25
Estruturas cristalinas e amorfas
[Barsoum, 1997]

Cristalina Amorfa

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 26
Esquema de policristal
[Barsoum, 1997]

Contornos
de grão

Grão

Orientação da célula
Grão A unitária no grão A

Grão B

Orientação da célula
unitária no grão B

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 27
Estabilidade térmica e química
[Barsoum, 1997]

Material Característica

Resistente a corrosão, oxidação,


Cerâmica
altas temperaturas
Degrada com solventes, altas
Polímero
temperaturas

Metal Suscetível a corrosão, oxidação

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 28
Condutividade elétrica
[Callister, 1997]

Material Resistividade elétrica (ohm-m)

Cerâmica 10-6 a 1018

Polímero 108 a 1017

Metal 10-8 a 10-7

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 29
Condutividade térmica
[Callister, 1997]

Material Condutividade térmica (W/m-K)

Cerâmica 1 a 500

Polímero 0,01 a 0,5

Metal 10 a 400

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 30
Módulos de elasticidade
[Callister, 1997]

Material Módulo de elasticidade (GPa)

Cerâmica 60 a 430

Polímero 0,002 a 5

Metal 30 a 400

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 31
Resistência mecânica
[Callister, 1997]

Material Resistência sob tensão (MPa)

Cerâmica 100 a 1000

Polímero 1 a 70

Metal 100 a 1700

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 32
Deformação
[Callister, 1997]

Material Deformação (%)

Cerâmica -

Polímero 1 a 1400

Metal 1 a 60

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 33
Tenacidade à fratura
[Callister, 1997]

Material Tenacidade a fratura (MPa-m-1/2)

Cerâmica 0,5 a 6

Polímero 0,5 a 6

Metal 20 a 90

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 34
1 INTRODUÇÃO
1.4 Produtos e aplicações
Produtos e aplicações
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Š Térmica
Š Elétrica
Š Magnética
Š Ótica
Š Nuclear
Š Química
Š Biológica
Š Mecânica
Š Estética

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 36
Funções térmicas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

condutividade trocadores de calor AlN


para pacotes
eletrônicos

Térmicas isolamento revestimentos fibras de SiO2, Al2O3,


isolantes para fornos ZrO2
de alta temperatura

refratariedade revestimentos SiO2, Al2O3, ZrO2


isolantes para fornos
de alta temperatura
(metais fundidos,
escórias)

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 37
Funções elétricas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

condutividade elementos de SiC, ZrO2, MoSi2


aquecimento para
fornos

Elétricas ferroeletricidade capacitores BaTiO3, SrTiO3

isolamento substratos de circuitos Al2O3, AlN


eletrônicos

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 38
Funções magnéticas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

magnetos duros ímãs de ferrite (Ba,Sr)O·6Fe2O3

Magnéticas e magnetos moles núcleos de (Zn,M)·6Fe2O3, com


super- transformadores M=Mn,Co, Mg
condutoras

supercondutividade fios e magnetômetros YBa2Cu3O7

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 39
Funções óticas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

translucência materiais para Al2O3, MgO


lâmpadas de Na

Óticas transparência cabos de fibra ótica SiO2

transparência ao janelas para laser CaF2, SrF2, NaCl


infravermelho infravermelho

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 40
Funções nucleares
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

fissão combustível UO3, UC

Nucleares fissão moderadores de C, BeO


nêutrons

fissão, fusão revestimentos em C, SiC


reatores

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 41
Funções químicas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

catálise suporte de catalisador Mg2Al4Si5O15

Químicas condutividade sensores de gases ZnO, ZrO2, SnO2,


sensitiva a gases Fe2O3

separação filtros SiO2, Al2O3

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 42
Funções biológicas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

biocompatibilidade cimentos CaHPO4·2H2O

Biológicas biocompatibilidade próteses estruturais Al2O3

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 43
Funções mecânicas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

dureza ferramentas de corte Al2O3, Si3N4, ZrO2, TiC

Mecânicas refratariedade estatores e lâminas de Al2O3, Si3N4, MgO, SiC


estrutural turbina

resistência a desgaste, mancais Al2O3, Si3N4, ZrO2, SiC


abrasão

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 44
Funções estéticas
[Barsoum, 1997; Reed, 1995]

Funções Classes Aplicações Exemplos

cerâmica de mesa pratos, xícaras, vasos louça, porcelana

Estéticas cerâmica de pisos, azulejos grés, porcelanato


revestimento

cerâmica sanitária vasos sanitários, pias louça, porcelana

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 45
1 INTRODUÇÃO
1.4 Processamento industrial por
tecnologia do pó
Fluxograma Matérias-primas

Dosagem

genérico Aditivos Aditivos

Moagem/ Moagem/
Reciclo mistura mistura Reciclo
[Reed, 1995:12]

a seco a úmido

Classificação

Granulação Atomização Filtro-prensagem

Mistura/deaeração

Conformação
Prensagem Colagem
plástica

Secagem Secagem Secagem

Acabamento Acabamento
superficial superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 47


Conformação: prensagem
[Lee, 1994:29]

Prensagem uniaxial Prensagem isostática

Colagem de barbotina Colagem de folhas

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 48
Conformação plástica
[Lee, 1994:29]

Jolleying Jiggering

Extrusão Moldagem por injeção


01/05/01 1 INTRODUÇÃO 49
Conformação: colagem
[Lee, 1994:29]

Prensagem uniaxial Prensagem isostática

Colagem de barbotina Colagem de folhas

01/05/01 1 INTRODUÇÃO 50
Revestimento Matérias-primas

Dosagem

cerâmico Aditivos Aditivos

Moagem/ Moagem/
Reciclo mistura mistura Reciclo
[Ring, 1996:2]

a seco a úmido

Rota A Classificação

Rota B Granulação Atomização Filtro-prensagem

Rota C Mistura/deaeração

Conformação
Prensagem Colagem
plástica

Secagem Secagem Secagem

Acabamento Acabamento
superficial superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 51


Matérias-primas

Revestimento Dosagem

cerâmico: A Aditivos

Moagem/
mistura Reciclo
[Ring, 1996:2]

a úmido

Via úmida
Prensagem Atomização

Prensagem

Secagem

Acabamento
superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 52


Revestimento
Matérias-primas

Dosagem

cerâmico: B Aditivos

Moagem/
mistura Reciclo
[Ring, 1996:2]

a úmido

Via úmida
Extrusão Filtro-prensagem

Mistura/deaeração

Conformação
plástica

Secagem

Acabamento
superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 53


Revestimento
Matérias-primas

Dosagem

cerâmico: C Aditivos

Moagem/
Reciclo mistura
[Ring, 1996:2]

a seco

Via seca
Prensagem Granulação

Prensagem

Secagem

Acabamento
superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 54


Revestimento Matérias-primas

Dosagem

cerâmico: A, B Aditivos

Moagem/
mistura Reciclo
[Ring, 1996:2]

a úmido

Via úmida
Prensagem Atomização Filtro-prensagem

ou extrusão
Mistura/deaeração

Conformação
Prensagem
plástica

Secagem Secagem

Acabamento Acabamento
superficial superficial

Tratamento térmico

01/05/01 1 INTRODUÇÃO Acabamento superficial final 55


Revestimento cerâmico:
via úmida
Filtro-prensa
[Ring, 1996:2]

Misturador
Moinho de bolas
argila
20-25% água
barbotina torta plástica
feldspato

sílica

Atomisador
pó com 5-
Forno a rolos 6% água
Esmaltação

60-150 min Prensa Extrusora


a 1300°C 1000 t

Secador
Forno túnel

3-5 dias a
70-80°C
40-70 h
a 1300°C Empacotamento
Separação e expedição

Inspeção Retificação Inspeção


01/05/01 1 INTRODUÇÃO 56

Você também pode gostar