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SUMÁRIO
TEORIAS DA MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DOS ÓRGÃOS ............................................................................... 2
TEORIA DO MANDATO .................................................................................................................................. 2
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 2
TEORIA DA IMPUTAÇÃO (OU TEORIA DO ÓRGÃO)........................................................................................ 2
CLASSIFICAÇÕES DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS......................................................................................................... 3
QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL ....................................................................................................................... 3
ÓRGÃOS INDEPENDENTES ......................................................................................................................... 3
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS.............................................................................................................................. 4
ÓRGÃOS SUPERIORES ................................................................................................................................ 4
ÓRGÃOS SUBALTERNOS ............................................................................................................................ 4
QUANTO À ESTRUTURA ................................................................................................................................. 4
ÓRGÃO SIMPLES (OU UNITÁRIO)............................................................................................................... 4
ÓRGÃO COMPOSTO (OU COLEGIADO) ...................................................................................................... 4
QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL ................................................................................................................ 5
ÓRGÃOS SINGULARES (OU UNIPESSOAIS)................................................................................................. 5
ÓRGÃOS COLEGIADOS (OU PLURIPESSOAIS)............................................................................................. 5
QUANTO ÀS FUNÇÕES ................................................................................................................................... 5
ÓRGÃOS ATIVOS ........................................................................................................................................ 5
ÓRGÃOS CONSULTIVOS ............................................................................................................................. 5
ÓRGÃOS DE CONTROLE ............................................................................................................................. 5
➢ Teoria do Mandato;
➢ Teoria da Representação;
➢ Teoria da Imputação ou Teoria do Órgão.
TEORIA DO MANDATO
Toma por base um instituto típico do Direito Privado, o Mandato ou Procuração.
Trata-se de um contrato, no qual uma pessoa (mandante) OUTORGA poderes para outra
pessoa, para que este (o mandatário) execute determinados atos em nome do mandante.
Esta teoria via o órgão então como apenas um mandatário de seu ente principal, porém
algumas contradições surgiram, como o Estado, que não tem vontade própria, como outorgará
alguma vontade? Outra situação seria a dificuldade jurídica para se tratar o eventual abuso do
mandatário.
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO
O agente (órgão) seria uma espécie de TUTOR ou CURADOR do Estado, representando-o.
Nessa situação, o representado seria tratado como incapaz, o que não é adequado ao nosso
ordenamento jurídico.
Além disso, haveria a ideia de o Estado conferir representantes a si mesmo, o que também
criaria um imbróglio jurídico.
Um ponto importante é que NÃO é qualquer ato que será imputado ao estado. O ato pelo
menos deve ter a APARÊNCIA de ato jurídico legítimo, e deve ser praticado por alguém que se
presume ser agente público.
EXPLICANDO - A TEORIA DA APARÊNCIA é o que leva o cidadão comum a
“confiar” no órgão ou agente público que pratique determinado ato.
• Órgãos Independentes;
• Autônomos;
• Superiores;
• Subalternos.
ÓRGÃOS INDEPENDENTES
São os órgãos de mais alta hierarquia, definidos na própria Constituição Federal e
representativos dos Poderes do Estado.
Esses órgãos não possuem qualquer forma de subordinação e hierarquia uns com os
outros, existindo somente uma relação de controle entre eles. Como exemplo, podemos citar:
• Presidência da República;
• Câmara dos Deputados;
• Senado Federal;
• Tribunais (não apenas os Tribunais Superiores, mas todos os tribunais);
• Ministério Público da União.
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
São órgãos que estão imediatamente subordinados aos independentes.
• Procuradorias Estaduais
• Polícias
ÓRGÃOS SUBALTERNOS
São órgãos de mera execução, que cumprem as ordens emanadas dos órgãos superiores,
possuindo um reduzido poder decisório. Assim como os órgãos superiores, a exemplificação
não é pacífica, mas podemos citar:
• Seções de expediente;
• Zeladorias.
QUANTO À ESTRUTURA
Talvez uma das classificações mais presentes em provas, podendo ser divididos em:
• Presidência da República;
• Assembleias Legislativas.
ÓRGÃO COMPOSTO (OU COLEGIADO)
Sua estrutura é composta por diversos órgãos, reunindo variados órgãos ligados à sua
estrutura central, ensejando maior desconcentração. Podemos citar como exemplos:
• Ministérios;
• Secretarias;
• Congresso Nacional.
• Câmara de Deputados;
• Senado Federal;
• Tribunais.
QUANTO ÀS FUNÇÕES
Relacionado às funções que desempenham na estrutura administrativa, podendo ser:
• Ativos;
• Consultivos;
• De Controle.
ÓRGÃOS ATIVOS
Atuam diretamente no exercício da função administrativa, prestando serviços públicos,
executando obras ou expressando o poder de polícia do Estado. Como exemplos temos:
• Polícias;
• Secretarias;
• Ministérios.
ÓRGÃOS CONSULTIVOS
Atuam na emissão de pareceres jurídicos, tais como:
• Ministério Público;
• Advocacia Geral da União.
ÓRGÃOS DE CONTROLE
Como o próprio nome diz, dedicam-se ao controle da administração pública, tais como:
• Tribunais de Contas;
• Controladoria Geral da União.