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FACULDADE DE IMPERATRIZ-Facimp Wyden

NÃO VACINAÇÃO DE CRIANÇAS

Ana Ester Neres Bezerra


Amanda Ferreira da Silva
Diana Ferreira Barros Silva
Emanuella Rodrigues de Moura
Myllenna da Silva Bandeira
Thacila Belane Brito Miranda

Imperatriz-MA
2020
Ana Ester Neres Bezerra
Amanda Ferreira da Silva
Diana Ferreira Barros Silva
Emanuella Rodrigues de Moura
Myllenna da Silva Bandeira
Thacila Belane Brito Miranda

NÃO VACINAÇÃO DE CRIANÇAS

Pré-projeto de Trabalho apresentado a disciplina de


epidemiologia e bioestatística para obtenção de nota.
Orientadora: Raquel Machado

Imperatriz-MA
2020
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................1
2.PROBLEMA............................................ ...........................................................2
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................3
4.OBJETIVOS
4.1 GERAL ...........................................................................................................4
4.2ESPECÍFICOS...................................................................................................5
5. METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................6
5.1.COLETA DE DADOS .......................................................................................7
5.2.VARIÁVEIS. ......................................................................................................8
5.3.AMOSTRA SISTEMÁTICA. ..............................................................................9
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................10
INTRODUÇÃO

As vacinas são substâncias capazes de estimular o sistema imunológico, a fim de


tornar o organismo imune, ou mais resistente, a alguns agentes patológicos, a vacinação
é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. Ela protege o corpo
humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que
podem afetar seriamente a saúde das pessoas e inclusive levá-las à morte.
A vacinação infantil é a uma das maiores realizações da saúde pública. Graças à
implantação bem-sucedida de programas de vacinação infantil, a incidência das doenças
que podem ser evitadas pelas vacinas encontra-se hoje em seu nível mais baixo. A
vacinação é segura e, além disso, é a melhor e mais eficaz forma de proteger nossas
crianças de doenças graves. Esse tema foi escolhido para enfatizar a importância da
vacinação infantil e que muitos pais não vacinam seus filhos.
PROBLEMA

Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação


do mundo, com os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente, vêm
ganhando força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. No
Brasil, os grupos são impulsionados por meio de páginas temáticas no Facebook que
divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas.

O avanço desses movimentos já preocupa o Ministério da Saúde, que observa queda


no índice de cobertura de alguns imunizantes oferecidos no Sistema Único de Saúde
(SUS). No ano passado, por exemplo, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice
viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7%
do público-alvo.

“Isso preocupa e causa um alerta para nós porque são doenças imunopreveníveis, que
podem voltar a circular se a cobertura vacinal cair, principalmente em um contexto em
que temos muitos deslocamentos entre diferentes países”, diz João Paulo Toledo, diretor
do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, que
ressalta que todas as vacinas oferecidas no País são seguras.

A disseminação de informações contra as vacinas ocorre principalmente em grupos


de pais nas redes sociais. O Estado encontrou no Facebook cinco deles, reunindo mais
de 13,2 mil pessoas. Nesses espaços, os pais compartilham notícias publicadas em
blogs, a maioria de outros países e em inglês, sobre as supostas reações às vacinas –
por exemplo, relacionando-as ao autismo.
Os pais também trocam informações para não serem denunciados, como não informar
aos pediatras sobre a decisão de não vacinar os filhos, e estratégias que eles acreditam
que garantiram imunização das crianças de forma alternativa, com óleos, homeopatia e
alimentos.

Exemplos. A doula Gerusa Werner Monzo, de 33 anos, participa de um desses grupos.


Ela afirma que há anos começou a ler sobre as vacinas e, por isso, sempre foi contrária
a imunizar os filhos, hoje com 6 e 9 anos. “Tomaram as que são dadas nos primeiros
meses de vida porque fui obrigada, mas não foram todas. O caçula, por exemplo, não
tomou reforços da tríplice viral e a da poliomielite”, disse. Gerusa diz ser contra vacinar
seus filhos por achar a imunização desnecessária em crianças saudáveis e por medo de
possíveis reações.
“Meus meninos nunca tomaram vacinas como a da gripe ou febre amarela, mas são mais
saudáveis que muitas crianças porque têm boa alimentação, fazem tratamento com
homeopatia. As vacinas atrapalham essa imunização natural que desenvolveram.”

Ela conta, no entanto, que os dois já tiveram catapora – doença que pode ser evitada
com a vacina tetra viral.

Risco. Especialistas ressaltam que a decisão de Fátima, Gerusa e de outros pais


contrários à vacinação não traz consequências apenas individuais: a queda na cobertura
vacinal pode causar problemas de saúde pública. “Imagine se 5% da população deixar
de tomar a vacina a cada ano. Isso forma um nicho de pessoas suscetíveis a doenças
que, caso contaminadas, podem infectar mais gente”, alerta Guido Carlos Levi, da
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
JUSTIFICATIVA

A vacinação infantil é de grande importância na proteção à saúde e prevenção de


doenças, além disso a imunização ajuda toda comunidade a diminuir os casos de
determinada doença. À vista disso , as autoridades de saúde estabeleceram calendários
vacinais específicos de acordo com a faixa etária infantil.
Visando controlar e erradicar doenças a partir da vacinação em massa de crianças, o
Ministério da Saúde desenvolve programas de imunização e promove campanhas
periodicamente, porém devido a diversos fatores como o nível cultural e econômico dos
pais,causas relacionadas a crenças, superstições, mitos e credos religiosos, muitas
crianças deixam
de ser vacinadas.
Enfatizar a importância da vacinação na infância para os responsáveis irá contribuir
na prevenção de saúde gerando uma melhor qualidade de vida e aumento da taxa de
imunização do país .
OBJETIVOS

OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a percepção dos pais quanto a pratica de imunização infantil dos filhos.

3.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS:


3.1.1 Utilizar do método de coleta de dados obtida por análises quantitativas discretas.
3.1.2. Realizar um processo de amostra sistêmica com os dados coletados, tendo a seleção de
um indivíduo aleatório.
METODOLOGIA

Utilizamos para fazer o pré projeto um artigo que foi feito sobre uma entrevista feita a 15 casais
a respeito da não vacinação dos filhos, colocamos os pontos chave sobre o tema
COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi obtida por meio de variáveis quantitativas discretas e de forma indireta,
é uma pesquisa em um artigo mostrando 15 casais que foram entrevistados na cidade de São
Paulo quanto aos que vacinam seus filhos, os que selecionam algumas vacinas e os que não
vacinam.

O critério dos que não vacinam é o seguinte uma sustentação baseada em referenciais
simbólico-práticos que valorizam e buscam o parto humanizado, a vida mais saudável, a menor
intervenção médico-hospitalar em processos de saúde (em contraponto aos de doença) – como
o parto visto como fisiológico e não patológico, os cuidados infantis na criança saudável , foram
coletados que 5 casais não vacinavam seus filhos.

Características dos participantes. São Paulo, Brasil. Grupo de estudo/ Participantes *

Grupo de estudo/ Sexo Idade (anos) Profissão Sexo e idade


Participantes * dos(as) filhos(as)
Casais que
vacinaram

Helena/Guilherme F/M 33/36 Administradora/Administrador M 1 ano

Jaqueline/Camilo F/M 37/38 Professora/Analista de gestão F 2 anos


Beatriz/Alex F/M 33/41 Arquiteta/Arquiteto M 2 anos

Eduarda/Alessandro F/M 38/35 Psicanalista/Psicanalista e F 3 anos


Professor universitário
Fernanda/Bruno F/M 35/39 Psicóloga/Engenheiro F 3 meses

Casais que selecionaram

Andreia/Rafael F/M 36/36 Relações M 3 anos; F 1 ano


internacionais/Personal trainer

Isabel/Marcelo F/M 34/35 Psicóloga/Analista de sistemas M 6 anos; F 4


Pedagoga/Tradutor anos; M 1 ano

Manuela/Nicolas F/M 30/29 Engenheira de F 8 anos; M 1 ano


alimentos/Engenheiro de
alimentos
Sílvia/Hugo F/M 35/29 Assessora/Professor M 3 anos

Casais que não vacinaram

Clara/Jonas F/M 32/32 Nutricionista/Representante F 4 anos; F 3


comercial meses

Paula/André F/M 34/35 Bióloga/Publicitário F 10 anos; M 4


meses

Ana/Vinícius F/M 36/35 Engenheira/Engenheiro F 3 anos; F 4


meses

Amanda/Fernando F/M 30/35 Oficial da PM/Oficial da PM F 2 anos

Virgínia/Diogo F/M 34/35 Publicitária/Administrador F 6 anos; M 3 anos

Variáveis quantitativas discretas: A contagem do número de crianças que


não foram vacinadas foi a seguinte 9 crianças os pais não vacinavam por
questões pessoais.

Casal 1:2 filhos

Casal 2: 2 filhos

Casal 3: 2 filhos

Casal 4: 1 filho

Casal 5: 2 filhos
AMOSTRA SISTEMÁTICA

A amostra sistemática é um processo muito simples e que só requer a


seleção de um indivíduo aleatório. O restante é um processo rápido e simples.

Coleta de dados de 15 casais que foram entrevistados na cidade de são


Paulo quanto aos que vacinam os filhos, foram coletados que 5 casais não
vacinavam seus filhos.

Tenho 15 casais vou fazer uma amostra sistemática com 5 amostras.

15 Pessoas

5 Amostras

15 / 5 = 3 Numero sorteado 2
REFERÊNCIAS

Sousa CJ, Vigo ZL, Palmeira CS. Compreensão dos pais acerca da
importância da vacinação infantil. Revista Enfermagem Contemporânea,
Salvador, dez, 2012, p. 44-58. Disponível em:
http://www.bahiana.edu.br/revistas. Acesso em: 04/06/2020.

BARBIERI,Carolina,COUTO,Márcia, MUSSA,Fernando. A (não) vacinação


infantil entre a cultura e a lei: os significados atribuídos por casais de
camadas médias de São Paulo, Brasil,abril,2016. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n2/1678-4464-csp-33-02-
e00173315.pdf.Acesso em: 02/06/2020

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