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CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO PSICOPEDAGOGIA

PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EDIMEIA PEREIRA SILVA

VITÓRIA DA CONQUISTA

2021
CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO PSICOPEDAGOGIA

EDIMEIA PEREIRA SILVA

PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto Pedagógico apresentado por EDIMEIA PEREIRA


SILVA do Curso Pós-Graduação Psicopedagogia da
Universidade Facei, como requisito de avaliação.

VITÓRIA DA CONQUISTA

2021
PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TEMA: MOVIMENTANDO O CORPO.

JUSTIFICATIVA

A psicomotricidade é uma habilidade física que tem muita importância para o


desenvolvimento do corpo humano. Ela é muito abordada nos planos de aula
educação infantil, por ser uma habilidade com forte relação com as capacidades
mentais do indivíduo. Quando desenvolvida de forma positiva, a psicomotricidade
pode ser uma forte aliada no desenvolvimento intelectual e acadêmico da criança,
trazendo benefícios de aprendizagem por toda a vida.

Como o próprio conceito já explica, a psicomotricidade é a interligação do


movimento com as habilidades psíquicas e cognitivas. O desenvolvimento global do
corpo conta muito com o desenvolvimento físico, por isso, a psicomotricidade auxilia
nos aspectos psicológicos do corpo. Ela trabalha a relação do homem com seus
movimentos em relação ao seu mundo exterior e interior.

Para Fontana (2012, p. 10),

A Educação Psicomotora deve ser considerada como uma


educação de base na Educação Infantil e séries iniciais. Ela
condiciona o processo de alfabetização, leva a criança a
tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se
no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habitualmente a
coordenação de seus gestos e movimentos. A
Psicomotricidade não é apenas uma prática preventiva, mas
educativa, que contribui na aquisição da autonomia para a
aprendizagem, facilitando assim o processo de alfabetização
nas escolas.

Na educação infantil, o desenvolvimento destas habilidades é de extrema


importância. Desenvolver a psicomotricidade pode evitar distúrbios de
aprendizagem, trabalhando os três conhecimentos:

1. Motores

2. Cognitivos

3. Afetivos
Esses conhecimentos são estruturados pelos três pilares: 

1. Querer fazer (sistema límbico)

2. Poder fazer (sistema reticular)

3. Saber fazer (córtex cerebral)

DURAÇÃO DO PROJETO

 Uma semana.

PÚBLICO ALVO

 Educação Infantil - 04 e 05 anos.

OBJETIVO GERAL

 Estimular o desenvolvimento da criança em seus aspectos motores,


cognitivos e sócio afetivos;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o


corpo e o exterior (o outro e as coisas).
 Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e
da resposta corporal.
 Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos
através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários.
 Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades,
através da ação criativa e da expressão da emoção.
 Ampliar e valorizar a identidade própria e a autoestima dentro da pluralidade
grupal.
 Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser
valioso, único e exclusivo.
 Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.
TEXTO INFORMATIVO: Desenvolvimento Da Criança: Cognitivo, Afetivo E
Motor

A Psicomotricidade existe em tudo que é movimento, seja atividades ou jogos,


que auxilia a desenvolver a motricidade das crianças, para conseguir dominar seu
próprio corpo, cabe ao desenvolvimento global uma maneira essencial para
constituir um corpo uniformemente desenvolvido.
É a partir do corpo humano que há uma interação entre o mundo e o corpo, a
capacidade de obter conhecimento ter uma opinião própria, através de experiências
vividas.
“Todas as experiências da criança (o prazer, a dor, o sucesso ou fracasso)
são sempre vividas corporalmente. Se acrescentarmos valores sociais que o meio
dá ao corpo e a coerção de suas partes, este corpo termina por ser investido de
significações, de sentimentos e de valores muito particulares e absolutamente
pessoais” (VAYER, 1984, P.76).
Fonseca (1988), define-se o marco psicomotricidade como ponto de partida.
“A palavra do grego psyqué= alma/mente e do verbo latino moto= mover-se
consequentemente, 18 fortemente, sendo um conjunto de palavras que está ligada
ao movimento corporal e ao seu verdadeiro motivo da ação que pretende alcançar. ”
Além de ser a base vital para o processo de aprendizagem para as crianças,
a psicomotricidade prevê uma formação de motricidade, afetividade e psicológico,
dando oportunidades a jogos e brincadeiras a ter um papel de conscientização sobre
seu próprio corpo.
“A psicomotricidade é um grande estudo sobre o homem e seus três polos: o
intelectual (aspectos cognitivos), o emocional (aspectos afetivos) e o motor
(aspectos orgânicos)” GALVANI, 2002.
Ao perceber os estímulos ativos por meio de sensações ou sentimentos sobre
objetos ou até mesmo movimentos o corpo estará ampliando experiências e
melhorando o cognitivo.
A inteligência é multifacetada e composta por muitos tipos de capacidades ou
competências, sendo o resultado de uma combinação complexa de influências
genéticas e ambientais. Portanto, de acordo com Oliveira (2005), a inteligência é
uma adaptação ao meio e, para que isso possa ocorrer, necessita, inicialmente, da
manipulação dos objetos do meio pelo indivíduo. (FONSECA 1998)
Desenvolve-se um comando mental de sua expressão motora, proporciona-se
uma aprendizagem concreta e a preservação da saúde mental e física. Além de
ajudar no pensamento e formação da sua personalidade, o estudo irá mostrar a
suma necessidade de estudar e trabalhar o psicomotor da criança. Através de
analises, estudos e experiências do dia a dia, são expostos conceitos de como ela
auxiliará no desenvolvimento significativo e na busca de recursos para mostrar suas
potencialidades.
A escola e a família são um meio fundamental para o desenvolvimento deste,
pois é na Educação Infantil que a criança tem experiências novas e interessantes
para a abordagem e compreensão corporal da psicomotricidade.
Procure estruturar condições para ocorrência de interações professor-aluno, objetivo
de estudo, que levem à apropriação do conhecimento. Estas considerações, em
conjunto, têm sérias implicações para a Educação: procede-se na aprendizagem, do
social para o individual, através de sucessivos estágios de internalizarão, com
auxílio de adultos ou de companheiros mais experientes (DAVIS; OLIVEIRA, 1994,
p. 22).
O cognitivo será formado com expressividade, pois crianças que se
interagem, brincam tendem a ter um comportamento melhor.
Nos dias atuais preocupa-se em fazer estímulos para a criança praticar atividades,
mas sem se livrar do lado lúdico, induzindo a criança realizar atividades que
proporcionam desenvolvimento ao mesmo tempo prazerosa e com o propósito de
desenvolver integralmente a integridade das crianças.
É nessa etapa do desenvolvimento que a criança compreende o
desenvolvimento do corpo não somente no meio escolar, mas também no dia a dia
desta. A Educação Física enfatiza que é essencial inserir a criança na abordagem
da psicomotricidade.
Psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem por
meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo,
bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos
e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é
origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE PSICOMOTRICIDADE 1999)
Ao brincar a criança manifesta suas capacidades de forma espontânea, a pé
escola abrange movimentos fundamentais e um repertorio rico e concreto que
servirá de esboço para construir um equilíbrio sócio afetivo.
A emoção e o ato motor atuam unidos no desenvolvimento do indivíduo; a emoção é
como que uma espécie de presença que está ligada ao temperamento dos hábitos
do mesmo. A emoção imprime tom ao movimento corporal; a cada emoção diferente
o corpo irá reagir de acordo com o temperamento emocional do ser humano,
resultado da interatividade entre a motricidade e a atividade emocional. (WALLON,
1971)
O motor, o cognitivo e o afetivo andam lado a lado com a aprendizagem. Ao
explorar um ambiente onde a objetos, indivíduos e diferentes formas de ver o
mundo, o corpo explora com o auxílio da inteligência várias interpretações. A
inteligência o corpo e a emoção necessitam de relação reciproca para haver
evolução, pois oferece a criança elementos básicos e essenciais para sua formação
significativa.
Os movimentos corporais e as aquisições intelectuais ocorrem de formas
progressivas e interligadas. Do ponto de vista psicomotor, existem pré-requisitos
para que a criança aprenda a ler e a escrever. Portanto, é necessário que ela
possua bom domínio do gesto, do instrumento, da lateralizarão, da estruturação
espacial, da percepção temporal, e da discriminação auditiva, e visual antes de ser
alfabetizada (BRENELI; SOUZA; SISTO; OLIVEIRA; FINI, 1996).
Se a criança tem dificuldades e isso impede de chegar ao cognitivo, ocorreu
através de desrespeito a faixa etária, a educação lançada nos anos iniciais. Ou
pulou etapas, ou algum outro aspecto aconteceu em sua educação psicomotora.
Possibilita-se uma melhora integral, ao desenvolver a psicomotricidade, como
controlar seus movimentos ou perceber alguém ou algum objeto ao seu lado, a
percepção vem de diferenciações visuais ou auditivas, além de estimular a
criatividade auxilia no raciocínio logico das crianças.

METODOLOGIA
Orientações didáticas
Atividades de exploração do próprio corpo podem ser desenvolvidas no
banho, massagem entre outros.
A percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato físico
podem ser desenvolvidos em brincadeiras que envolvam o canto e o movimento
simultaneamente.
As mímicas faciais e gestos são de grande importância na expressão de
sentimentos e em sua comunicação, levando as crianças ao conhecimento de suas
próprias capacidades expressivas e aprender as das outras pessoas, e a ampliação
de sua comunicação.
Brincadeiras de roda ou de danças circulares proporcionam às crianças o
desenvolvimento da noção de ritmo individual e coletivo e de expressar suas
emoções. O conhecimento de jogos e brincadeiras são condições importantes para
as crianças desenvolverem sua motricidade harmoniosa.

AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, para que o professor possa
rearticular sua prática de acordo com as necessidades da turma. Serão observados
os seguintes aspectos: participação, interesse, desempenho, engajamento e
colaboração.
SUGESTÕES DE ATIVIDADE PSICOMOTORAS

Atividade: Chapéu ao alto


Objetivos: desenvolver agilidade, atenção, prontidão de reação e coordenação
motora.
Formação: alunos em círculo.
Material: chapéu.
Desenvolvimento: um participante comandará a brincadeira. Os alunos obedecem
a comando deste líder que dará ordens, tais como: bater palmas, rir, chorar, girar,
coçar a cabeça etc. em um dado momento ele jogara um chapéu ao alto. Os alunos
continuam obedecendo às ordens do líder, enquanto o chapéu não trocar o chão. No
instante em que o chapéu cair no chão todos devem parar com os movimentos que
estavam executando. Aquele dentre os participantes que continuar com os
movimentos sai da brincadeira.

ÁREA PERCEPÇÃO COGNITIVA

Atividade: Siga o chefe


Objetivos: Percepções visuais e de espaço, obedecer ordens, identificação,
movimentos coordenados, aprendizagem.
Formação: As crianças dispõem-se em colunas um por um atrás do professor, o
“chefe”.
Material: Brinquedos, objetos diversificados, giz, lápis de cor, folhas (jornal), etc.
Desenvolvimento: Ao sinal de início, o grupo põe-se a acompanhar o chefe, que
caminha realizando evoluções variadas (andar em círculo; progredir em caracol; pôr-
se de costas; saltar; pular um banco, ou obstáculo; gesticular; etc.). Quando a
criança deixar de imitá-lo pagará prenda, indo ocupar o último da coluna.
Observação: Esta brincadeira pode ser utilizada na arrumação da sala após o
período de jogos. O “chefe” colocará no lugar a sua cadeira e apanhará um papel no
chão, limpará a mesa, movimentos a serem imitados pelas crianças.

ÁREA DA LINGUAGEM
Atividade: Complete a frase
Objetivos: Trabalhar oralmente as palavras, despertando a atenção, a criatividade e
iniciativa.
Formação: Alunos dispostos em círculo.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: O professor deve dizer uma frase qualquer. O participante
seguinte deverá dizer a últimas palavras que o participante anterior falou e completar
a frase. Ex.: Maria comeu manga; a manga é muito saborosa. Saborosa também é a
laranja. A brincadeira prossegue, aumentando as frases até alguém errar, quando
então se reinicia com nova frase.
Possibilidade: Estruturar a brincadeira sob forma de musical (Ex: passar uma
música e pedir que a repitam sob forma de movimentos e/ ou expressões, sons, ou
pedir que criem histórias).
Atividade: Operários silenciosos
Formação: Crianças em semicírculo.
Desenvolvimento: O professor dirá: “Operários Silenciosos, eu tenho um martelo, o
que se faz com ele?” As crianças deverão imitar o bater do martelo. As que se
enganarem ou fizerem outro movimento serão retiradas do jogo provisoriamente, até
a próxima substituição. Em seguida nomear outros utensílios: serrote, tesoura,
agulha, caneta, machado, pá, enxada, etc. cujos manejos deverão ser imitados
pelas crianças.

ÁREA DE SOCIALIZAÇÃO
Atividade: Dança do jornal
Objetivos: Estimular a sociabilização, a expressão corporal e a percepção espacial.
Formação: Alunos dispostos em pares.
Material: folha de jornal, aparelho de som, CD ou fita cassete.
Desenvolvimento: A um sinal do professor, deverão dançar (se movimentar) ao
som de uma música sobre uma folha de jornal sem rasgá-la ou sair fora dela. Os
pares que saírem ou rasgarem a folha de jornal vão saindo da brincadeira. Os
vencedores são os pares que não saírem de cima do papel nem rasgarem a folha do
jornal. Pode-se alternar a brincadeira, alternando entre diferentes ritmos musicais,
mais rápidos, mais lentos, que exijam a execução de passos específicos etc.

LATERALIDADE
Atividade: Choque
Objetivos: Estimular a atenção, concentração, pronta reação, espírito de equipe e
lateralidade.
Formação: Alunos em círculo, de mãos dadas.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Devemos, primeiramente, executar esta brincadeira de olhos
abertos e depois de olhos fechados. Somente o professor poderá ficar de olhos
abertos. O professor inicia a brincadeira apertando uma das mãos do aluno que
estiver sentado ao seu lado direito ou esquerdo, de acordo com sua escolha. Este
aperto de mão é chamado na brincadeira de “CHOQUE”. O choque percorrerá a
roda toda, o aluno que levar o choque e não apertar em seguida à mão do colega
passando o choque, ou simplesmente distrair-se na brincadeira, pagará uma prenda
(sendo de livre escolha/ fazer algo/ ou sair da brincadeira até que o jogo acabe
restando apenas dois/ possibilidade de se fazer em grupo).

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL


Atividade: Acorda gatinho!
Objetivos: estimular a rapidez de reação, atenção, percepção visual, audição,
estruturação espacial e temporal.
Formação: alunos em círculo com o “gato” no centro.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: os alunos formam um círculo, tendo ao centro um colega ou uma
colega que será o gato ou a gata. Aquele que ficar no meio do círculo deverá fingir
que está dormindo, resistindo em acordar. Os colegas, andando em círculo, tentarão
acordar o gato. Para acordá-lo, eles cantam assim: acorda gatinho(a), gatinho(a)
manhoso(a), adaptando a melodia a alguma canção popular que conheçam, ou
criando uma melodia própria. Quando o gatinho resolver acordar, deverá tocar com
uma das patas em alguém. O aluno que for tocado pelo gato será o gato manhoso,
na sequência da brincadeira.
ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL

Atividade: Não respondeu, vira estátua!

Objetivos: Estimular a concentração, atenção, coordenação motora, estruturação


espacial e temporal, percepção visual e audição.
Formação: alunos dispostos em fila única no fundo da sala, de frente para o
professor.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: cada aluno deve escolher o nome de um animal, flor ou fruta,
comunicando-o, em segredo, ao professor. O professor, posicionando diante dos
alunos, chamara um dentre os diversos nomes de animais que lhe foram
informados. O aluno, cujo animal tiver sido chamado, deverá dar três passos à frente
e dizer o seu nome. Caso o aluno demore a sair do lugar ou se disser o nome do
animal, flor ou fruta em vez do seu nome deverá ficar em posição de estatua.
Permanecerá nesta posição até que um companheiro, que não conseguir responder
adequadamente, tome o seu lugar. A brincadeira termina quando todos os alunos
forem chamados, ou quando não mais se mostrarem interessados pela brincadeira.

EQUILÍBRIO, POSTURA E TÔNUS

Atividade: Corrida da maçã


Objetivos: desenvolver o equilíbrio, concentração e espírito de equipe.
Formação: alunos sentados em suas carteiras, arrumadas e colunas com número
igual de participantes.
Material: Maçãs.
Desenvolvimento: os últimos de cada coluna recebem uma maçã. Ao sinal do
professor, colocam a maçã em cima da cabeça, levantam-se e caminham, da forma
mais rápida possível, até a 1ª carteira. Durante este tempo, os demais passam a
deslocar-se uma carteira pra trás, a fim de deixar livre a da frente que deverá ser
ocupada pelo “condutor” da maçã. A maçã volta ao local de início, ou seja, ao final
da coluna, e a brincadeira recomeça.
COORDENAÇÃO DINÂMICA MANUAL / VISUAL

Atividade: Marionete
Objetivos: socializar, relaxar o corpo tornando os movimentos mais livres, criativos
e flexíveis.
Formação: Alunos dispostos em pares.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: Os alunos, cada um com seu par, posicionam-se um em volta do
outro. Um aluno será a marionete e o outro o manipulador. O manipulador pega a
marionete pelo braço ou pela cintura, de acordo com o que achar melhor, e brinca
com ela criando e inventando o movimento típicos de marionete. Depois se invertem
os papéis.
Pode-se incrementar a brincadeira, selecionando alguns alunos para serem a
comissão julgadora que atribuirá notas ou pontos para a melhor dupla. Possibilidade
de criar outros comandos que incentivem e trabalhem com movimentos
coordenados, realizar determinadas tarefas, etc.

COORDENAÇÃO VISOMOTORA

Atividade: Quebra-cabeça!
Objetivos: Aumentar a interação entre as crianças, trabalhar a coordenação
visomotora, destreza manual, imaginação, percepção visual.
Além do processo cognitivo, a troca de peças entre as crianças na montagem do
quebra-cabeça envolve-as em atividade cooperativa. Nesse jogo elas descobrem
que “abrir mão” de algumas coisas é o único modo de continuar a brincadeira.
Faixa-etária: A partir de quatro anos.
Formação: Alunos dispostos em pares.
Material: Papel Sulfite A4 com desenhos para colorir, tesoura, lápis preto, régua,
lápis de cor ou giz de cera, folhas de Papel Almaço.
Desenvolvimento: 
1. Preparação dos desenhos: Os desenhos são distribuídos um para cada criança.
Devem ter o mesmo tipo de papel, formato e tamanho. Procure separar por temas
como: animais, frutas, esportes ou profissões, e prepare diferentes desenhos sobre
cada assunto.
2. Divisão em grupos: Divida a classe em grupos iguais e distribua os desenhos,
oferecendo um tema para cada grupo. Peça para os alunos colorirem as figuras.
3. Formando o quebra-cabeça: Terminada a pintura, reúna os desenhos de cada
grupo em pilhas separadas. Sobreponha os cinco do mesmo tema, já coloridos, e
recorte a pilha de papéis de uma vez para que tenham cortes idênticos. Uma tesoura
e régua para dividir a pilha de folhas em seis pedaços, por exemplo.
4. A Hora das Trocas: A seguir, misture as peças recortadas de cada grupo e
coloque seis delas dentro de uma folha dupla de papel almaço, entregando a cada
criança um conjunto. O aluno tentará, então, montar um desenho inteiro sobre a
folha de almaço, protegendo-o da visão dos colegas. Ele logo vai perceber que tem
figuras misturadas. Assim, a criança que tiver duas peças de um mesmo objeto
deverá conservá-las em seu poder e oferecer a outro jogador uma peça que não lhe
sirva, para trocá-la por uma do desenho que pretende completar. Se o colega tiver a
peça desejada, a troca é feita e a criança que acertou continua pedindo peças às
outras. Se errar, passa a vez para o colega que não tinha a peça pedida, e assim
sucessivamente, até que as imagens se completem. Será vencedor o grupo que
conseguir montar primeiro seus cinco quebra- cabeças. Durante o jogo os alunos
desenvolvem artimanhas de negociação, aprendem o valor das trocas e do trabalho
em conjunto. Dicas:· No caso de duas crianças desejarem completar o mesmo
desenho, o professor deve aguardar que o impasse seja resolvido entre elas, só
interferindo se realmente for necessário.
REFERENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. História da


Psicomotricidade no Brasil.Disponível em:
https://psicomotricidade.com.br/capitulominasgerais/historia-da-psicomotricidade-no-
brasil/. Acesso em: 31 agosto 2021.

FERNANDES, Danilo Geraldo Damasceno. Psicomotricidade: conceito e


história. Conexão Eletrônica, Três Lagoas, v. 12, nº 1, 2015.

FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto


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FONTANA, Cleide Madalena. A importância da Psicomotricidade na Educação


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GOMES, Rosiney Aparecida Travaglia. A Psicomotricidade na escola:sua


relevância no processo de escolarização. Os desafios da escola pública
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2013.

NICOLA, Mônica.Psicomotricidade – manual básico. Rio de Janeiro: Revinter,


2004.

OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade:educação e reeducação num


enfoque pedagógico. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

WALLON, Henri. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole,


1989.

FERREIRA,Carlos Alberto; LOVISE .Psicomotricidade /da educação infantil a


gerontologia;ano 2000

FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese


http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/297/1/01d13t08.pdf
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-da-psicomotricidade-na-
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http://www.avm.edu.br/monopdf/7/FERNANDA%20DE%20ALMEIDA
%20FERREIRA.pd

http://www.inttegrare.com.br/novidades/noticia/57/qual-a-importancia-da-
psicomotricidade-para-o-desenvolvimento-infantil-e-para-
aprendizagemBIBLIOGRAFIAS

https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/contribuicoes-da-
psicomotricidade-na-educacao-infantil-um-olhar-psicopedagogico

VIANA, Adalberto Riqueira. VIANA, Eliana. MELO,Waléria de. Coordenação


Psicomotora, Volume I.

NEGRINE, Airton. Aprendizagem e Desenvolvimento Infantil. Prodil. Vol. 3.


Corpo na Educação Infantil. EUCS. Caxias do Sul, 2002. Educação Psicomotora.
Editora Pallotti. 1ª edição, Porto Alegre, 1968.

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