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Livro com biografias dos nomes das ruas de Cordeirópolis View project
All content following this page was uploaded by Paulo Cesar Tamiazo on 21 January 2020.
1
ORGANIZADOR
AÇÃO CULTURAL
AÇÃO CULTURAL
2019
O Dicionário das Ruas de
Cordeirópolis foi um projeto pensado
há muito tempo. Inspirado no
“Dicionário das Ruas de São Paulo”,
que atualmente se encontra sem
atualização, tem por objetivo dar um
acesso fácil aos dados das pessoas
homenageadas nas ruas e avenidas
de Cordeirópolis.
Apreciem
a viagem!
As placas ao lado
indicam o número da Lei,
a data em que elas entraram
em vigor, e o nome(s)
do(s) autor(es).
Sumário
de bairros
Bairro do Cascalho ................................................................. 13
- Bairro das Perobas ............................................................. 27
Desmembramento Agostinho Trindade ........................ 33
- Loteamento Industrial Pedro Boldrini ....................... 39
Distrito Ind. e Com. Flaminio de Freitas Levy ............ 41
Jardim Cordeiro ....................................................................... 47
Jardim José Corte .................................................................... 59
- Residencial Santa Rita ....................................................... 64
Jardim Lise ................................................................................. 67
Jardim Residencial do Bosque ........................................... 75
Jardim Residencial Florença .............................................. 83
- Jardim Eldorado ................................................................... 94
Jardim Residencial Paraty ................................................... 99
Jardim São Francisco ............................................................. 107
Jardim São Luiz ........................................................................ 117
Residencial Portal das Torres ............................................ 129
Loteamento Ind. e Comercial Santa Marina ................ 137
Loteamento Ind. e Comercial Villaggio Corte ............ 145
Bairro das
Perobas
Dist. Ind. Alcides Fantussi
Rua João Luiz da Silva
Estrada Jayme Alberto Bergstron
Rua Pedro Ozello
Rua Pedro Priminini
Rua Vivaldo de Quintal
Lei Municipal Via pública
nº 2198
08/06/2004 Angelo de Nadai
Rubens Metzner
O homenageado “ANGELO DE NADAI”, filho de Antonio
De Nadai e de Regina Tomazela De Nadai, nasceu no dia 17 de
maio de 1912, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra
Idalina Júlia Killer De Nadai. Desta união nasceram 10 (dez), filhos:
Palmira, Josefina Antonieta (in memorian), José, Luiz, Sidnei, Élvio
(in memorian), José Geraldo, Inácio, Maria Rita e Ana Regina,
constituindo assim uma família que permaneceu unida, solidária e
fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais
e avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis,
onde teve sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.
Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de ajudar
no sustento de sua família. Dedicou sua vida ao trabalho como
produtor rural, plantando arroz, milho, café, algodão, amendoim e
cana-de-açúcar. Criava também, em seu sítio, animais que ajudavam
no sustento de sua família como: gado bovino, porcos, galinhas e o
bicho da seda.
Sua atuação se destaca intensamente na história do Bairro
do Cascalho, pois o Sr Angelo De Nadai era filho do pedreiro
responsável pela construção da Igreja Senhora Nossa da Assunção
(Antonio De Nadai). Além disso, ele foi, por muitos anos, sacristão
da Igreja e auxiliava o Padre Luis Stefanello em suas múltiplas e tão
importantes atividades comunitárias e espirituais; posteriormente,
passou a acompanhar – com dedicação salutar – ao trabalho
pastoral dos missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (
Padres Claretianos). O Sr Angelo se destacou na Banda de Cascalho
(considerada na época, a melhor da região). Existe ainda mais um
aspecto de sua história de vida que merece ser mencionado: ele
muito contribuiu com o município ao doar parte de suas terras para
a construção da represa de cascalho, importante manancial de água
que abastece até hoje o município de Cordeirópolis.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 27 de outubro de 1993, veio a falecer
quando então contava com 81anos de idade.
12
Rua Lei Municipal
nº 2179
Antonio Rosolen 12/03/2004
Jair Ap. Dalfré
13
Lei Municipal Rua
nº 2664
24/06/2010
ROSIVALDO A. PINA
Benedito Cabrine
Benedito Cabrine nasceu em 12 de novembro de 1920
em Araras, filho de Luiz Cabrine e Maria Fístima Cabrine, tendo
se transferido para Cordeirópolis muito pequeno. Casou-se
posteriormente com Clery Aparecida Marin Cabrine, com quem
teve quatro filhos: Idne Aparecida Cabrine, Ivair Cabrine, ex-
vereador e Constituinte, Idinaldo Cabrine e Ivanio Cabrine, todos
nascidos e residentes na cidade.
Na esquina entre as ruas Toledo Barros e Carlos Gomes,
nos idos da década de 1930, havia uma pensão, e a partir de 1933,
morou sua futura mulher, onde seus pais tinham criação de vacas,
cavalos e galinhas. Não podendo manter esta criação, por se tratar
de uma área urbana, a família mudou-se para a fazenda do sr. Carlos
Tomazella, atrás da atual Cerâmica Incefra. Tempos depois, veio
morar, na mesma residência, o sr. Benedito e seus pais. Conheceu
sua esposa na festa da Capela de Santa Cruz no Barreirinho, em 3
de maio, no ano de 1943.
Começou a trabalhar em Cordeirópolis na Cerâmica
Beraldo, em 1º de janeiro de 1944, em seguida trabalhou com bicho-
da-seda para Gabriel & Raphael Jafet, na época em que a atual Vila
Nova Brasília era uma plantação de amoras e havia vários barracões
para os casulos, e três casas de moradia das famílias que cuidavam,
até 5 de janeiro de 1946.
Entre 1948 e 1950, trabalhou na Cerâmica Santo
Antoninho, da família Fior, conhecida por “Cerâmica da Duda”.
Posteriormente, ingressou na Prefeitura Municipal em 9 de
novembro de 1952, prestando serviços ao Município até 1983,
como primeiro artífice de manutenção, aposentando-se em 13 de
outubro deste ano. “Seu Benedito” ajudou a fazer o calçamento e as
escadas da atual Praça Comendador Jamil Abrahão Saad. Faleceu
em 19 de novembro de 1999.
14
Rua Lei Municipal
nº 2515
Clélia Zanetti Maronezze 17/06/2008
CRISTIANO A. GUARASEMIN
15
Lei Municipal Via pública
nº 2186
23/04/2004
Rubens Metzner
Domingos Peruchi
O homenageado “Domingos Peruchi”, filho de João Peruchi
e de Maria Caneo Peruchi, nasceu no dia 31 de agosto de 1918, na
cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Aparecida Bertanha
Peruchi.. Desta união nasceram 02 (dois) filhos: Odair Peruchi e
Odila Peruchi., constituindo assim uma família que permaneceu
unida, solidária e fraterna, graças a boa educação e exemplo que
tiveram de seus pais e avós. Digno de respeito e admiração na
cidade de Cordeirópolis, onde teve sua vida marcada pelo esforço,
disciplina e dedicação.
Durante toda sua vida profissional e como cidadão atuante
deu exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os
problemas da área rural, assim como seu filho Odair Peruchi que,
exercendo o cargo de prefeito municipal, trabalhou incansavelmente
para o desenvolvimento de Cordeirópolis.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 1º de dezembro de 1997, veio a falecer
quando então contava com 79 anos de idade.
Lei Municipal
nº 2258
14/06/2005 Estrada do Mirante
David Bertanha
16
neste local uma marca que perpetue nos tempos e elucide as futuras
gerações, que no passado já havia pessoas que se preocupavam em
preservar o meio ambiente e esse importante manancial de água
potável.
A represa do Bairro do Cascalho faz parte integrante da
história desse importante bairro e do município de Cordeirópolis,
pois ela foi responsável no passado pelo abastecimento de nossa
cidade e também do município de Limeira. Hoje o município
de Cordeirópolis com uma população de vinte mil habitantes, é
abastecido pela mesma represa que imponente vem vencendo o
desafio do tempo e continua majestosa e firme jorrando suas águas,
saciando a sede de muitos e embelezando o pujante Bairro do
Cascalho.
Hoje a maior preocupação de todos governos do mundo
é a água e para que ela possa jorrar abundantemente necessita-se
que seja preservada a mata, onde estão as nascentes que formam
os rios, lagos, lagoas, represas, pois o ser humano necessita
diariamente desse precioso líquido, existindo hoje países que
fazem racionamento diário, pois seus mananciais de água já estão
comprometidos por não ter sido feito um planejamento adequado
para nas futuras gerações.
17
Lei Municipal Rua
nº 2500
07/05/2008 José Bertagna
DAVID BERTANHA
18
Estrada Municipal (COR 440) Lei Municipal
nº 2053
José Paiola Filho 03/09/2001
Rubens Metzner
19
marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.
Trabalhou por longos anos como funcionário público
municipal, onde exercia a função de escriturário na secretaria da
Escola Jorge Fernandes, no bairro do Cascalho.
Residiu sempre no bairro do Cascalho, município de
Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família,
com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 29 de junho
de 1999, veio a falecer quando então contava com 39 anos de idade.
20
Na juventude, foi grande esportista, atuando como juiz de
futebol. Casado com Antonia Paiola Ortolan, e pai de Pedro Luiz
Ortolan (in memoriam), Sandra Regina Ortolan e José Adinan Ortolan.
No município era reconhecido por sua integridade
pessoal e homem honesto, que cultivava grandes amizades e não
teve pessoa que pudesse dizer que tinha diferenças com ele.
A justa homenagem a um homem simples, do povo, que
deixou como legado aos seus filhos e amigos que, muito mais
importante que qualquer fortuna e riqueza é o respeito dos outros
pela integridade e a palavra de um homem.
21
de São Paulo administrada pela Secretaria da Agricultura, Setor de
Serviço de Sericicultura.
Esta Indústria era a famosa gleba das Amoreiras , local
este, muito conhecido em Cordeiro que tinha como limites o
viaduto da Companhia Paulista e quase toda extensão da Rua
Carlos Gomes até a linha férrea.
Nesta gleba cultivavam-se amoreiras e com suas folhas
alimentavam os famosos Bicho da Seda que se transformavam
em casulos e eram entregues nas indústrias do ramo para
extração da seda.
Sr. Otávio ficou experiente no cultivo de amoreiras e também
na criação do Bicho da Seda até que em 1954 (mil novecentos e
cinqüenta e quatro), foi extinto este setor e a gleba encampada
pela Prefeitura Municipal e que por sua vez transformou-a em
loteamento Popular.
Após ser extinto este setor o Sr. Otávio nada mais tendo
a fazer aqui, foi novamente transferido para o Departamento de
Criação do Bicho da Seda na vizinha cidade de Limeira, até que em
1967 (mil novecentos e sessenta e sete) aposentou-se .
Depois de anos de dedicação ao trabalho Sr. Otávio
dedicou-se especialmente à sua família e a cidade de Cordeirópolis
que escolheu para viver, até que em 1990 (mil novecentos e noventa)
faleceu e foi sepultado no Cemitério Municipal de Cordeirópolis.
22
Seu Odécio, trabalhou sempre na área rural do bairro do
Cascalho, onde ali com seu trabalho e suor, criou seus filhos e
adquiriu sua propriedade.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 16 de setembro de 1996, veio a falecer
quando então contava com 62 anos de idade.
O presente projeto afigura-se como uma justa e merecida
homenagem, um atestado efetivo, um certificado de relevância
do trabalho desenvolvido por um homem honrado, honesto,
trabalhador, humanitário e caridoso, requisitos necessários para o
cabal exercício de reconhecimento público, pelo muito que fez em
benefício de sua cidade.
23
funcionou uma escola primária, formada só por garotos, tendo
também destacado como músico integrante da famosa Banda de
Cascalho, (onde tocava clarinete e requinta), que foi considerada
na época, a melhor banda de nossa região. Tendo seu Pedro
conquistado uma legião de amigos, pois era pessoa extremamente
querida por todos.
Durante toda sua vida profissional e como cidadão atuante
deu exemplo de honestidade, inteligência e preocupação com os
problemas da área rural no município de Cordeirópolis.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 14 de setembro de 1980, veio a falecer
quando então contava com 75 anos de idade.
24
Brasil, perdeu na viajem 7 de seus filhos, que por motivo de doença
faleceram e foram jogados ao mar. Esse homem que deixou sua terra
natal para aqui no Brasil conseguir se estabelecer profissionalmente
teve que lutar para esquecer toda a tristeza dessas perdas, mas com
trabalho e dedicação e fé em Deus viu seus filhos e netos crescerem,
e que hoje estimam e amam esta terra como o seu Pedro.
Residiu sempre no bairro do Cascalho, município de
Cordeirópolis, cidade que tanto amava como sua própria família,
com a qual conviveu em grande harmonia, até que em 14 de março
de 1964, veio a falecer quando então contava com 87 anos de idade.
25
propriedade de Alcides Fantussi, sucessores de Manoel Vieira
Cardoso e da Companhia Agrícola Itaporanga (...)”
Desnecessário dizer mais sobre a importância do sr. Alcides
Fantussi para a história do município, motivo pelo qual solicitamos
o apoio dos nobres vereadores para a aprovação deste projeto, que
será uma justa homenagem a um chefe de família tradicional de
nossa cidade, pelo seu exemplo de trabalho e papel decisivo no
processo de industrialização do município.
26
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo de ajudar
no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar no setor de
portaria da Tecelagem Jafet, teve participação ativa na comunidade
da Igreja de Santo Antonio de Cordeirópolis, onde atualmente sua
esposa, filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo. Residiu
sempre no município de Cordeirópolis, até que em 13 de julho de
1989, veio a falecer quando então contava com 72 anos de idade.
27
Sra Antonia M. Priminini. Desta união nasceram duas (02) filhas:
Maria Ivone e Irene Antonia.
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura, com o objetivo
de ajudar no sustento de sua família. Trabalhou por longos anos
em sua propriedade, sempre explorando o ramo de lavoura.
Passou também alguns anos de sua vida explorando a venda de
hortifrutigranjeiros, junto a uma Quitanda de sua propriedade no
comércio de Cordeirópolis, tendo ai amealhado uma grande legião
de amigos.
Seu Pedro e família fizeram parte da comunidade católica
da Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, Residiu sempre no
município de Cordeirópolis, até que em 05 de janeiro de 1997, veio
a falecer quando então contava com 83 anos de idade.
28
29
Desmembramento
Agostinho
Trindade Silva
Rua Jerson Adilson Rivaben
Rua Santa Minelli Fonoff
Rua Valentim Ragasso
Estação de Tratamento de Água Ver. Orlando de Lucca
Loteamento Industrial
Pedro Boldrini
Avenida Antonio Gardezani
Lei Municipal Rua
nº 2768
20/08/2011
FÁTIMA M. CELIN
Jerson Adilson Rivaben
ANDERSON A. HESPANHOL
WILSON J. DIÓRIO O homenageado “Jerson Adilson Rivaben”, filho do casal
João Rivaben e de Anna Dalfré Rivaben, nasceu em 01 de setembro
de 1963, na cidade de Cordeirópolis - SP. Foi casado com a Sra
Silvana Carron Rivaben. Constituindo assim uma família que
permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e
exemplo que tiveram de seus pais e avós.
O Sr. Jerson começou a trabalhar logo cedo, com o intuito
de ajudar no sustento de sua família, pois já com 15 anos de idade,
ingressou no Centro de Citricultura de Cordeirópolis, localizado
na Rodovia Anhanguera Km 158, em Cordeirópolis.
No dia 03 de maio de 1983, ingressou na vida pública,
vindo a trabalhar na Prefeitura Municipal de Cordeirópolis, onde
permaneceu até o seu falecimento. Jerson sempre foi um dedicado
servidor municipal, ocupava o emprego público de Comprador,
atualmente estava ocupando o cargo comissionado de Diretor na
Diretoria de Suprimentos da Secretaria Municipal de Finanças e
Orçamento da Prefeitura Municipal de Cordeirópolis.
Nestes longos vinte e oito anos de trabalho, amealhou
uma grande legião de amigos na vida pública e na sociedade. Teve
participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa Senhora
Assunção no Bairro do Cascalho em Cordeirópolis.
Seu falecimento ocorreu em 23 de julho de 2011, quando
então contava com 47 anos de idade, gerando uma grande lacuna
na comunidade e também no município de Cordeirópolis, já que
era muito admirado e respeitado por todos.
32
descendentes de italianos de Cascalho e de Maria Deo Minelli.
Nasceu no dia de todos os Santos, 1º de novembro do ano de 1912
em Santa Cruz das Palmeiras. Foi casada com Bento Edmundo
Fonoff, comerciante proprietário de um bar, padaria e sorveteria.
Desta união nasceram 04 (quatro), filhos: Paulo, Wilson,
Accacio e Vanderlei Fonoff, constituindo assim uma família que
permaneceu unida, solidária e fraterna, graças à boa educação e
exemplo que tiveram de seus pais e avós.
Dona Santa, com era conhecida por todos, ficou viúva aos
34 anos de idade e não mais se casou. Foi ministra da Ordem
Terceira Franciscana na Paróquia do Coração de Jesus, matriz de
Santa Cruz das Palmeiras. Trabalhou dezenas de anos com suas
alfaias, costureiras franciscana, na confecção de enxovais para
recem nascidos de famílias carentes e necessitadas. Foi sempre
ligada à Igreja católica, também como zeladora do Apostolado
da Oração e Conselheira Paroquial. Como era dona de padaria,
muitas pessoas as procuravam solicitando uma ajuda, pois sabiam
que Dona Santa dava um jeito, e pela sua irradiante bondade
nunca saiam de mãos vazias. Não podia ver uma criança chorar
no colo de mães necessitadas e logo ia dizendo: “Esta criança está
com fome ou precisa ser trocada”. Tirava a criança do colo da mãe,
só voltando com a criança alimentada e trocada. Essa era a Dona
Santa.
O destino quis que seu filho viesse residir em Cordeirópolis,
e adquirir um terreno na Avenida Saudades, e hoje, Vanderlei
Fonoff, atual Diretor da Escola Estadual “Jamil Abrahão Saad”,
adotou Cordeirópolis como sua terra natal, amealhando nestes
longos anos de permanência aqui, uma vasta legião de amigos.
O Sr. Vanderlei Fonoff, filho de Dona Santa tem participação
ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio e de Nossa Senhora
Assunção no Bairro do Cascalho, em Cordeirópolis, onde sempre
prestigia todas a realizações religiosas nelas ocorridas.
Santa Minelli Fonoff, teve uma vida marcada pela
capacidade e integra probidade, conquistando o respeito de todos
os segmentos sociais, pela determinação e lisura com que tratava os
assuntos pertinentes a sua família, sua vida profissional e no auxilio
aos mais necessitados, também batalhadora e corresponsável pela
criação do Ginásio Estadual de Santa Cruz das Palmeiras, com o
33
então Deputado Vicente Botta.
O falecimento da Senhora Santa ocorreu em 29 de
novembro de 1990, quando então contava com 78 anos de idade,
morreu como viveu. Entre afetos e calor da amizade sincera de sua
família e da grande legião de amigos que amealhou no decorrer
de sua vida. a Sra. “Santa”, foi uma cidadã voltada ao trabalho e a
família que formou de maneira singela e honesta, gozou de moral
e reputação ilibada, tendo uma vida marcada pela capacidade
e integra probidade, tendo conquistado o respeito de todos os
segmentos da sociedade.
O presente projeto afigura-se como uma justa e merecida
homenagem, um atestado efetivo, um certificado de relevância
do trabalho desenvolvido por uma mulher honrada, honesta,
trabalhadora e humanitária, requisitos necessários para o cabal
exercício de reconhecimento público, pelo muito que fez em
benefício dos mais necessitados.
34
logo criança de Araras foi morar na Fazenda Morro Alto, onde
começou a trabalhar logo cedo, pois já com seus 08 anos de idade,
começou a trabalhar no sitio para ajudar sua mãe que era viúva
com 8 filhos e depois mais tarde em 1955, começou a trabalhar na
Industria de Papel Papirus Papeis e Papelão S/A, hoje R.Ramenzoni,
ficando até a data de 03 de dezembro de 1990, onde trabalhou por
longos 40 (quarenta) anos, e ali se aposentou. Residiu sempre em
Cordeirópolis, e sempre dizia a todos que nunca sairia dessa cidade,
que tão bem lhe acolheu e a seus filhos e netos.
O Sr. Valentim teve participação ativa na comunidade da
Igreja de Santo Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre
todos a realizações religiosas ali ocorridas. Seu falecimento ocorreu
em 2 de outubro de 2008, quando então contava com 76 anos de
idade, num acidente de transito que, de forma inesperada, ceifou sua
vida, deixando uma grande lacuna na sociedade cordeiropolense, já
que era muito admirado e respeitado por todos.
35
Começou e acabou ficando por 30 anos na Torção Cordeiro S/A.
No cenário esportivo de Cordeirópolis temos a destacar que foi
jogador de futebol no então União Cordeirense (Juventus), jogador
de Bola ao cesto “Sênior” quando esse esporte era prestigiadíssimo
pelo público cordeiropolense.
Foi o Gerente por muitos anos do antigo “Cine Paulista”, foi
clarinetista da Banda, fez o TG, isso mesmo, o Tiro de Guerra em
Cordeirópolis, cuja madrinha de Formatura foi a Senhora Maria
de Lourdes Stocco Lordello, com direito a fotografia, pois naquele
tempo a farda era igual a da primeira Grande Guerra, ou seja,
Capacete tipo bacia e lapela nas ombreiras.
Tendo também se destacado intensamente na história do
município de Cordeirópolis, no que diz respeito à emancipação
político administrativa de nossa Cordeirópolis. Foi eleito Vereador
pela primeira vez em 1957 e reeleito nas próximas três legislaturas,
exercendo 4 mandatos e ocupando a presidência da Câmara
Municipal de Cordeirópolis no biênio 1970 a 1972, deixando a
vereança no ano de 1973. Enquanto vereador e Diretor presidente
do Centro Comunitário Municipal, jamais recebeu salário ou
vantagens, e enquanto Diretor do SAAE, recebia o menor salário
da autarquia, fez tudo por amor e dedicação a sua terra natal. Ainda
em fevereiro de 1972, foi nomeado Diretor Presidente no Serviço
Autônomo de Água e Esgoto, onde trabalhou com afinco neste
importante órgão cuja responsabilidade é o fornecimento de água
potável a população. Foi também o primeiro Diretor Presidente do
Centro Comunitário Municipal Vereador Bernardino Gumercindo
Botechia
Além disso, ele foi, por muitos anos, integrante da
Juventude Mariana da comunidade da Igreja de Santo Antonio
em Cordeirópolis, em suas múltiplas e tão importantes atividades
comunitárias e espirituais.
Existe ainda mais um aspecto de sua história de vida que
merece ser mencionado: ele muito contribuiu com o município
tanto no processo de Emancipação político Administrativa de
Cordeirópolis, como quando atuou no setor de abastecimento de
água de nosso município, onde ali, por dois mandatos, de 1973 a
1977 e 1977 a 1979, conseguiu junto a CESP – Centrais Elétricas de
São Paulo, alevinos, para serem colocados nos lagos e represas do
36
município, alem do árduo trabalho que desenvolveu na preservação
da represa do Cascalho, importante manancial de água que abastece
até hoje o município de Cordeirópolis.
Sua hospitalidade e sua dedicação ao trabalho eram, e
continuam sendo, largamente reconhecidas e, saudosamente,
relembradas tanto pelos membros de sua família como por aqueles
que tiveram o privilégio de conhecer esse singelo, mas tão ilustre
cidadão cordeiropolense.
Durante toda sua vida foi um exemplo de honestidade,
inteligência e preocupação com os problemas da área pública no
município de Cordeirópolis.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 15 de julho de 2005, veio a falecer
quando então contava com 80 anos de idade.
37
Distrito Industrial e Comercial
Flamínio de
Freitas Levy
Rua Antenor Geniseli Filho
Rua Atílio Gardezani
Rua Dr. José Antonio Levy
Rua Francisco Cândido de Pádua
Rua Hypolito Clementino Magrin
Rua Lázaro Antonio Siqueira
Rua Rentato de Freitas Levy
Lei Municipal Rua
nº2441
20/08/2007
Et. Al.
Antenor Geniseli Filho
O homenageado “ANTENOR GENISELI FILHO”
carinhosamente conhecido como “Tenorsinho” nasceu em 09 de março
de 1951, filho de Antenor Geniseli e Maria Favaro Geniseli foi casado
com a Sra. Idair Sidneis Pereira Geniseli, pai de três filhos: Ariena
Cristina Geniseli; Jéssica Geniseli e Eduardo Geniseli.
Estudou no antigo Grupo Escolar Cel José Levy, ao lado de sua
esposa Idair, criou os três filhos com muita disciplina e respeito.
Desde jovem sempre trabalhou com seu pai o Sr. Antenor nas atividades
familiares como criação de animais, olaria, por um certo período esteve
a frente do Açougue na Vila Nsa. Aparecida e depois como motorista
de caminhão no transporte de pisos e combustível, sempre passou esse
exemplo aos seus filhos
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por
um chamado do Criador, veio a falecer no dia 26 de Junho de 2007,
onde deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos.
40
Rua Lei Municipal
nº2410
Dr. José Antonio Levy 13/08/2007
JOSUÉ N. Z. PICOLINI
41
Luzia, criou os quatro filhos com muita disciplina e respeito, sempre
apoiado nos valores da moral e dos bons costumes familiares.
Desde jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo aos
seus filhos
Mudou-se para Cordeirópolis em 1977, onde trabalhou
como cocheiro na Fazenda Morro Alto onde ali morou e depois
veio estabelecer residencia no Jardim Progresso.
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a
Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 09 de
Fevereiro de 2002, onde deixou uma grande saudade perante os
familiares, e amigos.
42
apoiado nos valores da moral e dos bons costumes familiares. Desde
jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo aos seus filhos.
Mudou-se para Cordeirópolis em 1988, onde gozou a
sua aposentadoria estabelecendo residencia no Jardim Juventude.
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um
chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de Maio de 1998, onde
deixou uma grande saudade perante os familiares, e amigos.
43
Jardim
Cordeiro
Escola Mun. de Educação Infantil e Ensino Funda-
mental Professora Maria Aparecida Pagoto Moraes
Unidade Básica de Saúde Sílvina Ferreira Pereira
Jardim
Cordeiro II
Rua Francisco Ferreira
Rua Lúcia Alves Calvo
Rua Luiz Antonio Scatolin
Rua Luiz Serra
Rua Oscar Ramos da Silva
Rua Pedro Pitoli
Rua Zenaide Darós da Silva
Lei Municipal Rua
nº 2830
24/09/2012
ALCEU DA S. GUIMARÃES
Francisco Ferreira
Francisco Ferreira, natural de Santa Rita do Passa Quatro/
SP, nascido aos 14 de março de 1931, filho de José Eléutério Ferreira
e Joana Gomes Ferreira.
Casou-se no dia 10 de novembro de 1955 com Aparecida
Maria Zaganin Ferreira e desse enlace tiveram oito filhos, 11
netos e 11 bisnetos: Eva casada com Arlei com os netos Fernanda,
Jorge, Andreza e os bisnetos Raquel, Daniel e Natan; Edna, casada
com Lauro com os netos Lauro César, Alex Sandro, Michele e os
bisnetos Renan, Ana Laura, Gustavo, Alex, Natália, Leandro, Pedro
e Felipe; Valdir casado com Selma (falecida) com a neta Andréia;
Luciene casada com José com os netos Wilian, Fabrício e Gisele;
Adão (solteiro), Lucinéia (solteira), Paulo casado com Ivani, com
os filhos Paulo e Paloma; Marcos (solteiro).
Chegou à Cordeirópolis na década de 60, e por mais de
12 anos trabalhou na antiga Cerâmica Fragnani, na produção de
telhas, e morou nessa colônia, onde alguns de seus netos freqüentou
a antiga escola denominada “Escola Municipal da Fazenda Belo
Horizonte”; e por mais 14 anos trabalhou na Cerâmica Martins,
na fabricação de vasos, e também morou nessa colônia, de onde
transferiu-se para sua nova morada, na Rua São Marcos, nº 265, no
Jardim Cordeiro há mais de 20 anos, praticamente desde o início do
bairro.
Homem moderno e trabalhador, gostava de reunir a família,
amigos para festejar, contar historias, tocar violão. Era pessoa
admirada por todos, por sua generosidade e carinho, exemplo de
dedicação, amor, respeito ao próximo, o qual sempre buscou ajudar.
Faleceu aos 27 de março de 2011, aos oitenta anos de idade,
deixando muitos ensinamentos de vida, entre eles, permanecer ao
lado de quem amamos, buscando viver em harmonia. Por isso, a
importância de homenagear esse homem, através dos tempos,
registrando seu nome no mesmo bairro que por tantos anos morou,
e o povoou com sua alegria, simplicidade e respeito.
46
Rua Lei Municipal
nº 2878
Lúcia Alves Calvo 15/04/2013
ROSIVALDO A. PINA
47
Scatolin, Maria Lucia Scatolin Viel, Andreia Maria Scatolin Ribeiro,
Maria de Lourdes Scatolin. Sua esposa é muito reconhecida pela
atuação como merendeira na Escola Nazareth. Deixou um exemplo
de pai, honestidade, bondade, trabalho e dedicação para com seus
familiares e amigos que o conheceram.
Casado com Neide Arrivaben Scatolin, deixou um filho,
Fabio Luiz Scatolin e uma neta, Julia Azevedo Scatolin. Trabalhou
muitos anos na empresa Papirus em Limeira. Faleceu em 08/10/2002
num infeliz acidente junto com seu irmão Antonio José Scatolin,
na Rodovia Anhanguera, comovendo toda a cidade e deixando
um vazio na família Scatolin. Graças ao bom Deus um família
trabalhadora que tem muita fé, sempre atuante na Igreja Católica
em Cordeirópolis, ajudando na solidariedade e voluntariado às
pessoas que mais necessitam, seguindo sempre o seu mestre seu
Frederico, muito conhecido pela sua atuação frente a comunidade
católica.
Homenagem justa pelo exemplo de família, pelo trabalho
em prol da comunidade, e exemplo a ser seguido, promovendo
sempre a paz e o bem, Deus nos levou de forma inesperada deixando
um vazio e uma saudade enorme com seus entes queridos, mas
com certeza tinha um lugar reservado para cumprir seu papel lá de
cima, iluminando com sua luz sua família.
48
ajudava na preparação do quentão – bebida típica, feita com
gengibre, pinga e açúcar. Depois de aposentado, dedicou parte de
sua vida aos cuidados com a esposa, que era diabética. Educou seus
filhos e deixou como legado a honestidade e o trabalho. Morreu
no dia 12 de outubro de 2011, após sofrer por quase 1 ano de
Alzheimer.
Deixou 6 netos: Flaviana Elisbom, Luciana Cândido,
Poliana Elisbom, Vinícius Elisbom, Ana Paula Cândido e Paulo
Roberto Cândido. Além de duas bisnetas: Emanuelly Elisbom do
Prado e Alice Cândido Penas.
Por ter sido um homem íntegro, conhecido na cidade,
trabalhar e ser apaixonado por trens e ferrovias – impulsionador
da economia local por muitos anos e principalmente por adotar
a cidade como sua terral natal, é que Luiz Serra merece esta
homenagem do legislativo.
49
professor de Língua Portuguesa. Já lecionando na EEPSG “Jamil
Abrahào Saad”, toma posse da cadeira de Língua Portuguesa e
Literatura, onde, por muitos anos, ensina aos nossos jovens a língua
e obras literárias de nossa pátria. Em 1994, já aposentada, afasta-se
do magistério após 34 anos de dedicação ao ensino.
Com a construção de mais um prédio escolar para atender
ao Jardim Cordeiro, veio à memória o nome de “Dona Didi”, como
sempre foi carinhosamente chamada, e que, pelo seu trabalho,
merece ter seu nome perpetuado em um estabelecimento de ensino,
pois será sempre lembrada, por tudo que fez em favor das crianças e
adolescentes de nossa cidade.
Assim sendo, solicito o apoio dos nobres vereadores para
nossa iniciativa, aprovando o presente projeto, que se configura
numa justa homenagem para quem foi um exemplo de dedicação e
trabalho em prol da criança e da juventude em nossa cidade.
50
aposentando-se no ano de 1986.
Mesmo aposentado continuou trabalhando, exercendo a
função de vigia, serviços gerais e também catador de reciclagem.
Teve uma vida muito difícil, chegando a passar muitas necessidades.
Sofreu queimaduras de 2º grau, ficando sem trabalhar, sendo
sustentando por um amigo.
Era um homem trabalhador que deixou como legado,
a honestidade e o exemplo de um homem que sempre trabalhou
incansavelmente para sustentar a família. Nas horas vagas gostava
muito de cantar e tocar violão para alegrar os vizinhos e a família,
um homem companheiro e bom amigo para todos que os cercavam.
51
Paulo. Devido a sua habilidade no trato com animais, foi designado
para cuidar dos cavalos do quartel, dando banho, tosa, trato e
outros serviços afetos à estrebaria. Integrou também as patrulhas
montadas nas regiões centrais de São Paulo e na Baixada Santista,
sempre chefiado por um capitão.
Contou, em suas lembranças, que chegou a embarcar
no navio em Santos para se juntar aos combatentes na Segunda
Guerra Mundial, mas por sorte a embarcação foi dispensada na
iminência da partida, pois tinha chegado a notícia de que a guerra
havia terminado. Há de se destacar a precariedade dos meios de
comunicação à época e a tensão por que passou, visto que muitos
de seus companheiros, contingenciados anteriormente, já haviam
tombado em combate.
Lembrava também que, nesta época, sua família, deixada
sob a responsabilidade única de sua esposa e com filhos pequenos
para cuidar, não tinham alimento para subsistência e não havia
onde comprar, pois a escassez era geral. Quem fosse sair da cidade
era obrigado a procurar as autoridades e solicitar uma autorização
por escrito, um documento chamado de “salvo conduto”. Terminada
a guerra, foi dispensado, recebendo o Certificado de Reservista de
1ª Categoria, em cumprimento do seu dever.
Voltou para sua casa, continuando seus afazeres na lavoura,
mudando para a região de Cordeirópolis, onde permaneceu por
mais de 60 anos; exerceu serviços braçais em diversas fazendas da
região como meeiro, plantando e colhendo manualmente arroz,
milho, mandioca e outros cultivos.
Entre outras atividades que exerceu, podemos citar:
entregador de pães nas casas com carrocinha e cavalo; cortador
de lenha no machado; cortador de cana-de-açúcar no facão para
as usinas, integrando equipes de cortadores de cana do Sr. Otávio
Batistela, e nas entressafras, estas mesmas turmas de trabalhadores
iam colher laranjas e montar caixas para embalar a fruta, junto ao
conhecido “Barracão do Zaneti”.
Com seu labor, construiu sua casa na Rua Santos Dumont,
no centro de Cordeirópolis e, posteriormente, mudou-se para sua
nova residência, à Rua Vicente Celestino nº 218, na Vila Nossa
Senhora Aparecida, onde viveu até os últimos dias de vida.
Faleceu aos 8 de agosto de 2011, aos oitenta e oito anos
52
de idade, deixando um exemplo de que a vida pode ser vivida de
pequenas coisas, pois aqui estamos apenas de passagem. O Senhor
Pedro Pitoli é uma figura viva da história de uma geração que
sobreviveu da agricultura e que compartilhou com tantas outras
pessoas de sua época as dificuldades próprias daqueles dias para
sustentar a sua família. Por isso a importância de deixar registrado
na memória de nossa cidade o nome deste ilustre cidadão que, de
forma simples e corajosa, ajudou a construir a riqueza e a grandeza
que representa hoje nosso município. Pelo exposto acima peço aos
nobres pares a aprovação do referido projeto.
53
Lei Municipal Rua
nº 2880
19/04/2013
FÁTIMA M. CELIN
Zenaide Darós da Silva
D. Zenaide é filha de Pedro Darós e Matilde Tomazela
Darós, brasileira, nascida em 29/03/1921 no Sítio Darós, Bairro do
Cascalho, em Cordeirópolis/SP. Casou-se com o Sr. João Luiz Da
Silva Filho com quem viveu por 47 anos e que veio a falecer em
13/07/1989.
Durante a infância freqüentou a escola rural do sítio por
três meses. Depois se dedicou aos trabalhos domésticos, ao trabalho
na agricultura e na criação de animais e à criação dos filhos. Dona
Zenaide teve sete filhos, vinte netos e dezesseis bisnetos. Seus
filhos: Maria Aparecida Da Silva Freitas, que foi casada com o Sr.
José Ferreira de Freitas (falecido em 29/04/1983). Netos: Adriane,
Luciene e Tânia; Edgar Luiz Da Silva, casado com a Sra. Maria
Aparecida Botion da Silva. Netos: Vladimir, Alessandra, Elizandra,
Eliane e Vágner; Neuza Da Silva Rossi, casada com o Sr. Nelson
Morales Rossi. Netos: Sandro e Daniel; Luiz Eduardo Da Silva,
casado com a Sra. Maria Cristina da Silva. Netos: Carlos Eduardo
e Carole Cristina; Matilde Célia Da Silva Trevisan, casada com
o Sr. José Carlos Trevisan. Netos: Patrícia, José Carlos e Priscila;
Silvana Cristina Da Silva Azevedo, casada com o Sr. José Azevedo.
Netos: Ana Carolina, Adriana e Ana Júlia; Mirian Marta Da Silva
Guariento, casada com o Sr. José Aparecido Guariento. Netos:
Daiane e Juliana.
D. Zenaide Darós da Silva sempre foi exemplo de força,
coragem, solidariedade. Para ela, solidarizar-se com as pessoas,
em suas necessidades sempre foi muito natural, faz parte de seu
modo de ser e viver, valores que herdou de sua mãe D. Matilde.
Na minha condição de vereadora me sinto responsável por
transmitir exemplos de vida que consolidam a fraternidade, a
solidariedade, sendo referência para as futuras gerações, como
Josué de Castro, Herbet de Souza, o Betinho, que desenvolveu a
campanha Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, e de D. Helder
Câmara, arcebispo de Olinda, que dedicou sua vida na luta pelos
direitos humanos, contra a fome e pela justiça, denunciando as
causas da pobreza e da miséria.
54
D. Zenaide Darós da Silva, na sua condição de cidadã de
uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo, praticou
no cotidiano de sua vida os respectivos valores vividos pelos
personagens acima citados, percebendo as pessoas à sua volta e
ajudando-as a sobreviver e a viver mais dignamente.
Pessoa solidária que dividia o pouco que tinha e estava
sempre presente para apoiar aos que precisavam. De forma simples,
sem alarde, cumpria seu papel de cristã, de verdadeiro ser humano.
D. Zenaide sempre viveu rodeada do afeto dos seus filhos(as),
netos(as) e bisnetos (as).
D. Zenaide com sua força e firmeza garantiu a sobrevivência
de seus filhos. Enfrentou o árduo trabalho na roça, seja, de arar a
terra, seja, do plantio e da colheita. No dia 12 de fevereiro de 2013,
Deus a chamou para a eternidade, deixando muitas saudades e um
exemplo de vida e solidariedade para todos.
Denominar a Rua 1 do Bairro do Jardim Cordeiro II, com o
nome de D. Zenaide é valorizar todas as mulheres cordeiropolenses
de seu tempo. Mulheres que não tiveram acesso a escola, porque
tinham que trabalhar desde muito cedo para ajudar no sustento
da casa, mas, que sempre, com muita sabedoria e perseverança
estiveram à frente de suas famílias como guerreiras, cidadãs que
orgulham nossa cidade. Estas mulheres são parte fundamental da
construção da estória de nossa cidade, sem as quais Cordeirópolis
não seria a mesma.
55
Jardim
José Corte
Rua Francisco Peruchi
Rua Graciano Leme
Rua Hartevor Corte (Loli Corte)
Rua José Mascarin
Rua Julia Xavier da Rocha Corte
Rua Luiz Corte
Rua Olimpio Minateli
Centro de Ed. Infantil Uarde Abrahão de Campos Toledo
Rua Vereador Ademar José Hespanhol
Residencial
Santa Rita
Rua Senador Vergueiro
Lei Municipal Rua
nº 1868
07/08/1996
GERALDO PERUCHI
Francisco Peruchi
“Francisco Peruchi”, filho de tradicional família
Cordeiropolense, nasceu neste Município em 19 de janeiro
de 1914 e faleceu em 13 de junho de 1995. Atuante, esteve
sempre presente colaborando nas ações da Comunidade local,
participando ativamente com o seu trabalho e o desenvolvimento
de suas atividades no engrandecimento e na riqueza agrícola de
Cordeirópolis, sempre agindo com ilibada conduta durante a sua
vida, honrando e dignificando a nossa gente.
58
Rua Lei Municipal
nº 1871
Hartevor Corte (Loli Corte) 21/08/1996
Milton Antonio Vitte
59
Lei Municipal Rua
nº 1868
21/08/1996
GERALDO PERUCHI
Julia Xavier da Rocha Corte
Trata-se de uma homenagem justa a Sra. JULIA XAVIER
DA ROCHA CORTE, integrante da tradicional família “CORTE”
deste Município, nascida na cidade de Rio Claro, em 13 de fevereiro
de 1897, vindo a falecer em 17 de setembro de 1989, que contribui em
vida com a riqueza agrícola de sua propriedade rural, contribuindo
desta forma para o desenvolvimento de nosso Município. Com isso
também presta-se uma significativa homenagem a sua família, que
realizou o loteamento “Jardim José Corte”.
60
regularização de seu endereçamento postal junto ao cadastro
municipal e aos órgãos estadual e federal aos quais o referido
Centro esta cadastrado.
Cumpre-nos lembrar que o antigo prédio que abrigava o
referido Centro, localizado na Rua Padre Santo Armelin nº 494,
Jardim Planalto (conforme cópia da Lei nº 1765/92 em anexo), não
possuía condições para abrigar as crianças ali matriculadas. Após
vistoria in loco do local pelo Departamento de Obras e Serviços
da Municipalidade, constatou-se que o telhado, o piso, sanitários,
reboco, e etc, estavam comprometidos, pois se tratava de construção
antiga e com o passar do tempo o sistema de distribuição de água,
e as condições do prédio estavam deterioradas, e necessitavam de
urgentes reformas, portanto optou-se pela construção de um novo
prédio, mais moderno e que atendesse melhor as crianças, pois se
fosse executado as reformas necessárias, as crianças não teriam
local para ficar, e comprometeriam o trabalho de seus pais, sendo
que no local onde estava localizado o Centro foi construída a Praça
Nossa Senhora Aparecida.
61
Poletti Hespanhol e deixou os filhos : Carlos Alberto; Cláudio
Eduardo; Cristiano Luiz e Andréa Maria, que gostariam que o
nome de ADEMAR JOSÉ HESPANHOL fosse perpetuado com a
denominação de uma via pública.
62
Foi senador durantes dez legislaturas consecutivas. Como
parlamentar, sempre defendeu posições liberais e anti-escravistas.
Na década de 1840 e na década de 1850 foi pioneiro na introdução
de imigrantes europeus em suas fazendas paulistas de café em
Campinas e Limeira. Faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de setembro
de 1859.
Aproximando-se os 150 anos de seu falecimento, sem
contar pela importância reconhecida que a Fazenda Ibicaba tem
no cenário nacional e na História do Brasil
63
Jardim Residencial
Lise
Rua Antonio Giardini
Rua Cícero Bezerra de Araújo
Rua Joaquim Cordeiro
Rua José Francisco Leite
Rua Luiz Broeto
Rua Natale Ferrari
Lei Municipal Rua
nº 2790
02/03/2012
MARCO A. JARDINI
Antonio Giardini
O homenageado, Antonio Giardini, carinhosamente
conhecido por “Tonhão”, era filho de Júlio Giardini e Amabile
Biso Giardini e nasceu em 7 de dezembro de 1917, na cidade de
Santa Gertrudes, mudando-se posteriormente para Cordeirópolis,
cidade que adotou como sua cidade natal, onde trabalhou e
constituiu família.
Foi casado com a Sra. Osmerinda Velo Giardini, de
cuja união nasceram 7 (sete) filhos: Maria Inês, Maria Antonia,
Maria de Lourdes, Maria Helena, Elisabete, José Antonio e Julio,
constituindo, assim, uma família que permaneceu unida, solidária
e fraterna, graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus
pais e avós. Deixou também 13 (treze) netos e 10 (dez) bisnetos.
O Sr. Antonio começou a trabalhar logo cedo; aos 7 anos de
idade já atuava na lavoura, executando trabalhos braçais, fazendo
todo tipo de serviços rurais. Depois veio residir nesta cidade, por
longos anos, na Fazenda Itapoã, onde trabalhou até completar 70
anos de idade.
Teve uma vida marcada pela capacidade e íntegra
probidade, conquistando o respeito de todos os segmentos sociais,
participando ativamente na comunidade da Igreja de Santo
Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre todos a realizações
religiosas ali ocorridas. Seu falecimento ocorreu em 9 de junho de
1999, quando contava com 81 anos de idade, deixando uma grande
lacuna na sociedade cordeiropolense.
66
O Sr. Cícero foi casado com a Sra. Maria José de Araújo
com a qual teve 12 (doze) filhos: José Bezerra da Silva; João Bezerra
da Silva (in memória); Maria Lúcia Bezerra da Silva; Luzia Bezerra
da Silva; Jorge Bezerra da Silva; Maria Aparecida Bezerra da Silva;
Josefa Bezerra da Silva; Geraldo Bezerra da Silva; Gilberto Bezerra
da Silva; Quitéria Bezerra de Araújo; Antônio Bezerra da Silva (in
memória) e Maria Aparecida Bezerra da Silva (in memória).
Em 1970 foi para Engenheiro Beltrão, no estado do Paraná,
por causa da seca que atingiu Alagoas, nessa década. Lá viveu por
10 anos com SUS esposa e filhos. Em 1979, vieram para Garça – SP,
á procura de melhoria de vida, e lá viveram até o ano de 1990.
Em julho de 1990, ano da Copa do Mundo, o Sr. Cícero veio
para Cordeirópolis com sua esposa e filhos. Ao chagar começou a
trabalhar na Empresa Bignoto, em serviços gerais, onde trabalhou
por 3 (três) meses, e por não se adaptar á empresa, ingressou na
antiga Indsteel, que hoje é a Multisteel, onde trabalhou em serviços
gerais por 6 (seis) meses, e por vários motivos de saúde não pode
continuar trabalhando.
Como todo nordestino fiel, o Sr. Cícero tentou por várias
vezes voltar para sua cidade natal, mas pelas condições de vinda, ele
sempre voltava para a nossa Cordeirópolis.
Sr. Cícero e sua família, viveu por 19 anos na Rua
Ana Aparecida Romano Alves, 277, no Jardim Progresso. Em
20/01/2009, aos 78 anos, o Sr. Cícero veio a falecer, por vários
motivos de saúde que já tinham se agravado. Deixando sua esposa,
a Sra. Maria José, os filhos, já aqui citados, os 25 (vinte e cinco)
netos: Claudemir Bezerra da Silva; Claudinéia B. da Silva; Gislaine
B. da Silva; Cíntia B. da Silva; André Luis da Silva; Adriano Brito da
Silva; Giovani Brito da Silva; Giovana Brito da Silva; Beatriz Martins
da Rocha; Mariana Martins da Rocha; Adriana Martins da Rocha;
Robison M. da Rocha; Lucimara Cristina Gonçalves; Jucimara C.
Gonçalves; Rodrigo B. da Silva; João Vitor B. da Silva; Luciano AP.
de Araújo; Leonardo B. da Silva; Rodrigo B. da Silva; Aline B. da
Silva; Patrícia de F. Raimundo; Priscila de F. Raimundo; Leonardo
Cícero Raimundo; Michele B. da Silva e Matheus B. da Silva.
E 6 (seis) bisnetos: Jonatas Arcanjo; Davi B. da Silva;
Heleandro Júnior; Luís B. da Silva; Pedro B. da Silva e Carolaine
B. da Silva.
67
O Sr. Cícero era uma pessoa muito tímida, mas de bom
coração, e por isso tinha muitos amigos. Era uma pessoa muito
honesta e exigia que as coisas andassem sempre da maneira correta.
Uma das coisas que mais desagradava era dívidas, ele não gostava
de dever a ninguém. Era uma pessoa de muita fé. Hoje a Sra. Maria
José vive com três filhos (Geraldo, Gilberto e Luzia) e uma neta
(Aline) na Rua Antônio Picolini, 198, no Jardim São Francisco.
68
Rua Lei Municipal
nº 2775
José Francisco Leite 30/11/2011
ALCEU DA S. GUIMARÃES
69
Lei Municipal Rua
nº 2794
02/03/2012
LILIANE AP. B. GENEZELLI
Luiz Broeto
Luiz Broetto nasceu no dia 05 de janeiro de 1917, na
Fazenda do Conde em Santa Gertrudes. Filho de Atílio Broetto
e Graciosa Pedronese Broetto. Foi casado com Leonora Pires
Broetto e tiveram oito filhos: Oscar, Atílio (in memorian), Luzia (in
memorian), Iara, Modesto, Luiz, Vera e Arquimedes; trinta netos
e dezenas de bisnetos e tataranetos. Mudou-se juntamente com
sua esposa e filhos para Cordeirópolis no ano de 1949 na Fazenda
Morro Alto.
Trabalhou como Administrador da fazenda até o dia de
seu falecimento, que ocorreu no dia 3 de julho de 1976, aos 59
anos de idade.
Conhecido por sua forte liderança, dedicação ao
trabalho, responsabilidade e competência. Luiz fazia com
excelência seu trabalho.
Sua vida também foi marcada pela forma humana que
tratava as pessoas. Embora fosse extremamente exigente com
seus funcionários durante o trabalho, Luiz fazia questão de cuidar
pessoalmente dos mesmos quando estavam com algum problema,
principalmente quando se tratava de saúde, deixando muitas vezes
o trabalho para levar funcionário ao médico e posteriormente
dando assistência diariamente no lar do mesmo, providenciando
medicamentos, alimentos e tudo que a família necessitasse.
70
05 (Cinco), filhos: Jose Augusto, Carlos, Maria Helena, Claudemir
(in memorian) e Anderson.
Começou a trabalhar logo cedo com o objetivo de
ajudar no sustento de sua família. Trabalhou na Cerâmica Santo
Antoninho, Companhia Paulista de Estradas de Ferro, etc. Ao
se aposentar, trabalhou por longos anos na Praça Comendador
Jamil Abrahão Saad, onde possuía um carrinho de lanche, onde
com sua habilidade fazia guloseimas muito elogiadas por todos
seus clientes, conquistando uma grande legião de amigos. O
senhor Natale teve participação ativa na Comunidade da igreja
de Santo Antonio em Cordeirópolis, prestigiando sempre todos
a realizações ali ocorridas.
Natale Ferrari teve uma vida marcada pela capacidade
e integra probidade, conquistando o respeito de todos os
segmentos sociais pela lisura e determinação com que
tratava os assuntos pertinentes a sua família e a sociedade
cordeiropolense.
Marido dedicado e extremoso colocou todo o seu amor
aos filhos, a sua esposa e netos, como também sempre ajudou
os mais necessitados. Faleceu no dia 28 de dezembro de 2004,
quando tinha 74 anos de idade, deixando saudades a todos que
o conheciam principalmente sua esposa, filhos e netos.
Uma justa e merecida homenagem, um atestado efetivo,
um certificado de relevância do trabalho desenvolvido por um
homem honrado, honesto, trabalhador, humanitário e caridoso,
requisitos necessários ao cabal exercício do reconhecimento
público pelo muito que fez em beneficio de Cordeirópolis.
71
72
Jardim Residencial
do Bosque
Rua Carlos Alberto Martins
Rua Carlos Cezar Tamiazo
Rua Claudio Lopes Olvera
Rua Dorival Benedito de Freitas
Rua José Alvaro Genezelli
Rua Luiz Vidoretti
Rua Mafalda Lucke da Costa
73
Lei Municipal Rua
nº 3014
02/12/2016
Fátima M. Celin
Carlos Alberto Martins
Carlos Alberto Martins nasceu em 3 de março de 1957,
na cidade de Novo Horizonte e veio para Cordeirópolis aos 5
anos de idade. Filho de José Martins e Maria Madalena Talarico
Martins. Irmãos de Maria Teresa, Álvaro, Marcia e Patricia.
Casado com Silvia Aparecida Svenson Martins, sua filha
Mariana Martins.
Estudou na Escola Coronel José Levy e na Escola Estadual
Jamil Abrahão Saad. Serviu as Forças Armadas em Pirassununga.
Em Cordeirópolis, trabalhou nas empresas Lelaje, Ramenzoni,
Incefra e Álcool Ferreira, onde se aposentou. Foi síndico do
Condomínio Angelo Betin por 6 mandatos.
Foi Ministro da Eucaristia por 7 anos, levava comunhão
para os doentes, participava da Pastoral da Saúde. Faleceu no
dia 6 de outubro de 2016, deixando muitas saudades a seus
familiares e amigos, e também um grande exemplo de dedicação
às pessoas, ficando seu nome registrado na memória de todos os
que o conheceram e também na história de nossa cidade.
74
Municipal de Cordeirópolis por dois mandatos (de 2005 a 2008
e de 2009 a 2012)
75
residindo na Chácara do Abacateiro, onde seus filhos foram
criados.
Claudio se aposentou no ano de 1983 com 45 anos,
permanecendo como administrador da Chácara do Abacateiro.
Claudio foi ministro e tesoureiro da Paróquia de Cascalho,
por alguns anos.
Sua filha Fabrizia casou se com Alcides Fantucci e tiveram
Tainara Fantucci e Tales Fantucci. Fábio casou se com Márcia
Carron e tiveram Camila Carron Lopes.
Claudio Faleceu em 11 de Setembro de 2008, com 70 anos.
76
velho Antenor Genezelli Filho (in memoriam) e Maria Verginia
Genezelli Closs
. Viveu muito pouco tempo em Santa Gertrudes, pois
seu pai comprou uma propriedade em Cordeirópolis ainda na
década de 50. Em Cordeirópolis, frequentou o ensino primário
no Grupo Escolar “Coronel José Levy”, onde colecionou muitas
amizades.
Por morar em área rural, desde cedo trabalhou com
seu pai ajudando a família, que sempre criou gado, teve olaria,
açougue e granja de frango de corte. Posteriormente, foi trabalhar
em tecelagens da cidade e depois adquiriu um caminhão, onde
exerceu a profissão por mais de 30 anos.
Quando aposentou, abriu uma transportadora e, na
sequência, um comércio na propriedade, que é da família
desde os anos 1950. Terminou sua jornada aqui na terra como
comerciante, apelidado carinhosamente pelos mais íntimos de
“Gordo”.
Colecionou grandes amizades ao longo da vida, sempre
foi um pai de família exemplar de uma honestidade exemplar
sempre querido por todos. Casou-se com Sonia Rosa Siqueira
Genezelli, educadora, pós-graduada em educação especial, com
a qual teve quatro filhos: Giovane Henrique, Rafael Fernando,
Diego e Leandro, que lhe deram os netos Lívia Gabriela e Léo
Broeto Genezelli. Infelizmente, não chegou a conhecer a última
netinha, Laura Genezelli, deixando saudades aos familiares e
amigos.
77
Desde muito jovem começou a trabalhar como
serralheiro. E em fevereiro de 1955, tornou-se funcionário na
Companhia Paulista de Estradas de Ferro, esta que teve sua razão
social alterada para FEPASA FERROVIA PAULISTA LTDA.
Na FEPASA, trabalhou como eletricista, passando a
mestre, até tornar-se chefe de depósito.
Um trabalhador exemplar, que cuidava com muito zelo e carinho
do funcionamento da empresa como se fosse um pertence
particular, e sentia na pele o quão necessário era a importância
da continuidade desta, defendendo ser o caminho mais viável
para o transporte de produtos a baixo custo, pensamento este
contrário ao governo da época.
Casou-se em outubro de 1963 com Ignês Botion Vidoretti,
filha de Maria Batistela e Paulo Botion. E dessa união nasceram
Maria Inês e Luiz Tadeu, que o presentearam com dois lindos
netos, Eduardo e Marina.
Permaneceu na FEPASA até 1977. Em 1985 aposentou-
se, tornando-se proprietário e agricultor na chácara Esmeralda II.
Luiz faleceu em 04/06/1989.
78
anualmente com um bolo; era um compromisso certo.
Casou-se com o jovem Antonio Costa em 1945, que era
guarda-trem da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, e em 1946
nascia Denise da Costa, a primeira filha do casal, que viria a
ser professora da Prefeitura. Quatro anos depois, nascia Maria
Elisa, que iria adotar os céus como profissão, trabalhando na
companhia aérea VASP.
Foi proprietária de um pequeno bazar escolar, onde
trabalhou com os estudantes dos anos 60, hoje homens e mulheres
que se lembram com carinho de Dona Mafalda e seu Costa, do
Bazar Santo Antonio, que ficava na Rua Carlos Gomes, nº 180.
Mas o bazar deu lugar aos cuidados dos netos que
começaram a surgir. Primeiro, Patrícia Roland, filha de Denise
e Marcilio Roland, depois Fernando, Gustavo, Luciana e Caio
Roland que preenchia a vida dos avós, principalmente após sua
viuvez em 1982.
Emerson, Eberti Schimidt, Flora da Costa Carrillo, filha
de Maria Elisa também viriam a morar sob a proteção dessa
mãe, tia, avó e bisavó. E ouviam: “ sempre cabe mais um, a gente
dá um jeito...” Teve 2 filhas, 5 netos, 9 bisnetos e foi mãe de todos.
E se desdobrava com excelentes mimos, pães, massas, comidas
maravilhosas que fazia.
Além disso, era professora mestra em tricot, crochet, até
macramê que aprendeu com mais de 80 anos. Estava sempre
aprendendo e nunca se cansava de procurar coisas novas para
fazer, além de ter um domínio fantástico de todas as coisas a que
se dispusesse a fazer.
Foi Rainha da Terceira Idade em 2005, onde foi muito
presente nas reuniões do Centro de Convivência do Idoso, nas aulas de
artesanato em que aprendia e também a arte das agulhas. Era simpática
com todos, sempre esbanjando seu carisma doce e amigável.
Mafalda Lucke da Costa foi uma mulher brilhante,
representante feminina digna de ser comemorada. Deixou-nos
em 22 de Junho de 2015, com 97 anos, lúcida e em paz com sua
consciência, certa de que seu exemplo fosse eternizado nesta
cidade de Cordeirópolis.
79
Jardim Residencial
Florença
Rua Antonio Guadagnini
Rua Armando Evangelista
Rua Baptista Matana
Rua Baptista Zanetti
Rua Felício de Lucca
Rua Isaura Boteon Garcia
Rua João Bellatti
Rua Laurindo Minatel
Rua Lázaro Lahr
Rua Luiz Angelo Minatel
Rua Luiz Breve
Rua Pedro Corte
Rua Pedro Zanarelli
Jardim
Eldorado
Posto de Saúde Américo Bertão
Estrada Municipal (COR-040) Francisco Zonta
Centro de Ed. Infantil Maria Minatel Peruchi
Escola Municipal de Ed. Infantil e Ensino Fund.
Professor Geraldo Aparecido Rocha
Lei Municipal Rua
nº 2216
14/09/2004 Antonio Guadagnini
Jonas A. Chaves
O homenageado “Antonio Guadagnini” nasceu na cidade
de Araras, Estado de São Paulo, no dia 11 de junho de 1908. Filho
de Santo Guadagnini e Giovanna Innocente Guagadgnini com
quatro anos veio morar em Cordeirópolis. Casou-se com a Sra.
Elvira Fossato Guadagnini (f), com quem teve 06 filhos: Valdemar,
Santo, Ana, Alberto, Maria Antonia e Sirley.
Com muitas dificuldades, ao lado de sua esposa Elvira,
criou e educou os seus 06 filhos, com muita moral e na conduta dos
valores familiares.
Morou tempo na Fazendo Ibicaba, onde seus filhos foram
criados e mais tarde veio residir na cidade. Exercia o trabalho de
celeiro na Fazenda Ibicaba, Morro Alto e nas fazendas de toda
região da época, pois foi um dos pioneiros.
Numa época muito difícil em que os recursos eram poucos,
com o seu humilde trabalho de celeiro, ajudou ativamente a formação
de nossa cidade. Foi por muito tempo o único “sapateiro” de nossa
cidade, oficio qual ensino ao seu filho Alberto (carinhosamente
chamado de Tito).
Foi um grande comerciante e prestador de serviços em nossa
cidade, através de seu trabalho que realizava com muito amor.
Por um chamado do criado, que tomou de volta o que era
seu, veio a falecer no dia 12 de agosto de 1990.
Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família, os
amigos e com um carinho todo especial aos netos. Deixou marcas
permanentes de sua força e dignidade em todos que o conheceram.
Sempre foi um pai exemplar, um marido dedicado, um comerciante
que fazia sua profissão com muito amor e um cidadão cumpridor
de suas funções.
O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão
que adotou Cordeirópolis, como sua cidade.
Por isso diante dessas considerações peço aos nobres
vereadores que aprovem o projeto por unanimidade, que irá ser
uma homenagem à família deste homem honrado, honesto e
trabalhador.
82
Rua Lei Municipal
nº 2218
Armando Evangelista 14/09/2004
Cristiano A. Guarasemin
O homenageado “Armando Evangelista” nasceu no
dia 06 de novembro de 1939, na cidade de Santa Gertrudes
e logo criança veio residir juntamente com seus pais em
Cordeirópolis. Filho de Lucente Evangelista e D. Antonia
Gasparini Evangelista.
Casou-se com a Senhora Paulina Olivato Evangelista, com
quem tiveram 04 filhos: Célia Aparecida, Antonio Aparecido,
Vicente Geraldo e João Ademir.
Mesmo com pouca instrução escolar, ao lado de sua
esposa Paulina, criou os quatro filhos com muita disciplina
e respeito, sempre apoiado nos valores da moral e dos bons
costumes familiares. Sempre foi exemplo de cristão, pois era
católico praticante.
Desde jovem sempre trabalhou e passou esse exemplo
aos seus filhos. Exercia a profissão de motorista de caminhão.
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por
um chamado do Criador, veio a falecer no dia 19 de agosto de
2003, onde deixou uma grande saudade perante os familiares,
e amigos.
Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família,
aos poucos amigos, que lhe respeitavam muito, pelo seu
dinamismo e carinho com que exercia sua profissão.
Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade
em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar, um
marido dedicado e um cidadão cumpridor de suas funções.
O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão
nascido, crescido em nossa cidade, que constituiu família e
filhos em nossa querida Cordeirópolis.
Por isso diante dessas considerações peço aos nobres
vereadores que aprovem o projeto por unanimidade, que
irá ser uma homenagem e uma marca na história dessa
importante família Cordeiropolense.
83
Lei Municipal Rua
nº 2213
01/09/2004 Baptista Matana
Carlos Ap. Barbosa
O homenageado “Baptista Matana” nasceu em 07 de
março de 1914, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra
Antonia Zamonel Matana. Desta união nasceram 09 (nove) filhos:
João Matana, Antonio Matana, Santo Matana Mário Matana,
Pedro Matana, Maria Aparecida Matana (in memorian), Sebastião
Matana, José Carlos Matana e Brás Donizete Matana, constituindo
assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna,
graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós.
Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, onde
teve a sua vida marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo
de ajudar no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar
no Posto Barreirense, Papirus Industria de Papel S/A, onde se
aposentou, tendo deixado nestes locais de trabalho uma grande
legião de amigos. O Sr “Baptista” teve participação ativa na
comunidade religiosa da Igreja de Santo Antonio de Cordeirópolis,
onde hoje seus filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade
que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu
em grande harmonia, até que em 07 de novembro de 1988, veio a
falecer quando então contava com 74 anos de idade.
84
disciplina e dedicação.
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo
de ajudar no sustento de sua família. Foi lavrador no Bairro do
Cascalho (Sitio Tank) até o ano de 1974, onde era sócio dos irmãos
Orlando Zanetti e Eugenio Zanetti. Veio residir em Cordeirópolis
no ano de 1974 na Rua Eloy Chaves nº 404 – Vila Nossa Senhora
Aparecida. Trabalhou do ano de 1974 até 1976 como operário da
Granja no sitio de Guilherme Spagnol, onde hoje está localizado
o Jardim Eldorado em Cordeirópolis. Do ano de 1977 a 1980, foi
proprietário de uma granja no Bairro Roland, perto da Industria
Newton na cidade de Limeira (arrendatário). Do ano de 1980
a 1988 foi operário da Granja Killer quando adoeceu vindo a
falecer. Cabe nos ressaltar que o Sr Baptista no decorrer do tempo
amealhou uma grande legião de amigos por onde passou, pois era
um cidadão honrado, trabalhador e um verdadeiro amigo. O Sr
“Baptista Zanetti” teve participação ativa na comunidade da Igreja
de Nossa Senhora de Assunção, padroeira do Bairro do Cascalho,
sendo um grande festeiro enquanto residiu neste Bairro o que
aconteceu até no ano de l974, e atualmente seus filhos, netos Diogo
e Mariana seguem o exemplo do avo.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade que
tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu em
grande harmonia, até que em 16 de março de 1988, veio a falecer
quando então contava com 63 anos de idade.
85
Sempre foi uma pessoa simples, mas um cidadão correto e
exemplar, participava ativamente da Comunidade do Cascalho, por
ser lavrador naquele bairro.
Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e
amigos que sempre lhe respeitavam muito pelo seu dinamismo
e carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de
trabalho.
Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em
todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um marido
dedicado.
O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão
que desenvolveu sua família em nossa cidade, que constitui família,
filhos, e uma grande legião de amigos.
Por isso diante dessas considerações peço aos nobres
vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser
uma homenagem à família deste homem honrado, honesto,
trabalhador e antes de tudo um grande colaborador da
população.
86
Era sócia-proprietária da Comércio Terraplanagem e Pavimentação
Garcia Ltda., fundada pelo marido, e que tem entre seus sócios seus
seis filhos.
Não podendo mais cultivar na área herdada, pois está muito
próxima da cidade, resolveu fazer um loteamento, que está sendo
lançado na cidade, denominado “Jardim Residencial Florença”,
com toda a infra-estrutura, realizada pela sua própria empresa.
Faleceu em 1º de setembro de 2004, e como homenagem
a esta pessoa excepcional, de grande valor, que deixou muitos
exemplos a serem seguidos, a pedido de seus filhos, que gostariam
que uma das ruas deste loteamento levasse seu nome, para que seja
perpetuado, apresentamos o presente projeto, solicitando o apoio
dos nobres colegas para nossa iniciativa.
87
Lei Municipal Rua
nº 2221
14/09/2004 Laurindo Minatel
Luiz Carlos da Silva
O homenageado nasceu em Cordeirópolis, em 19 de
janeiro de 1921 e faleceu em 30 de agosto de 1996, era casado com
a Senhora Maria Antonia Magrim Minatel, e teve dois filhos: Luiz
Carlos e Gilza Maria.
Foi um conhecido massagista, sempre prestativo quando
chamado, e as pessoas de nossa cidade têm recordação dos seus
serviços. Além disso, participava da Festa de Santo Antonio,
ajudando como voluntário na cozinha. Trabalhou durante toda sua
vida na antiga Papirus, atual R. Ramenzoni, tendo exercido, entre
outras funções, os cargos de ajudante de condutor e de contramestre.
Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e
amigos que sempre lhe respeitaram muito pelo seu trabalho e
carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho.
Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade em
todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um marido
dedicado.
O presente projeto é uma justa homenagem a um cidadão
nascido, crescido em nossa cidade, que constitui família, filhos, e
uma grande legião de amigos.
Por isso diante dessas considerações peço aos nobres
vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser uma
homenagem à família deste homem honrado, honesto, trabalhador
e antes de tudo um grande colaborador da população.
Rua
Luiz Angelo Minatel
O homenageado “Luiz Angelo Minatel” nasceu em 17
de agosto de 1897, na cidade de Cordeirópolis. Era filho de
Antonio Minatel e Maria Palhari Minatel. Foi casado com a Lei Municipal
nº 2209
Sra Elisa Bertanha Minatel. Desta união nasceram 11(onze) 01/09/2004
filhos: Antonio Minatel, Odessio Ângelo Minatel, José Minatel, Rubens Metzner
Paulo Minatel, João Minatel (in memorian) Ignês Minatel (in
memorian), Lauro Minatel, Onivaldo Minatel, Luis Minatel
Filho (in memorian) e Regina Minatel Ferreira, constituindo
assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna,
graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e
avós. Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis,
tendo a sua vida sempre marcada pelo esforço, disciplina e
dedicação.
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o
objetivo de ajudar no sustento de sua família. Passou sua
89
infância na roça trabalhando, em sua juventude com seu
trabalho adquiriu sua propriedade no Bairro do cascalho, ali,
casou-se, e com sua esposa criou seus filhos, que hoje respeitam
e amam essa terra como seus pais sempre amaram. No decorrer
do tempo amealhou uma grande legião de amigos. O Sr “LUIZ”
teve participação ativa na comunidade da Igreja de Nossa
Senhora de Assunção, padroeira do Bairro do Cascalho, e hoje
seus filhos, netos e bisnetos seguem o exemplo do avo.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade
que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu
em grande harmonia, até que em 11 de outubro de 1968, veio a
falecer quando então contava com 71 anos de idade.
90
Rua Lei Municipal
nº 2219
Pedro Corte 14/09/2004
Cristiano A.Guarasemin
O homenageado “Pedro Corte”, nascido em 26 de
dezembro de 1907, filho de Antonio Corte e Elizabeta Boteon
Corte. Casou-se com a senhora Elvira Botechia Corte, com
quem teve 05 filhos: Neutri, José Antonio, Leonor, Leonice e
Noemia. Sempre foi uma pessoa simples, um cidadão correto
e exemplar. Trabalhou grande parte de sua vida, na Prefeitura
Municipal de Cordeirópolis, no cargo de motorista, onde deixou
ali em toda a cidade grandes marcas de seu trabalho.
Pessoa de princípios íntegros, católico praticante e atuante.
Como nesse mundo tudo pertence a Deus, em 03 de
abril de 1968, por um chamado do Criador, veio a falecer, sendo
que Deus tomou de volta para ele.
Sempre foi um cidadão voltado ao trabalho, a família e
amigos que sempre lhe respeitavam muito pelo seu dinamismo e
carinho com que exercia suas funções no seu ambiente de trabalho.
Deixou marcas permanentes de sua força e dignidade
em todos que o conheceram. Sempre foi um pai exemplar e um
marido dedicado.
O presente projeto é uma justa homenagem a um
cidadão nascido, crescido em nossa cidade, que constitui
família, filhos e sem dizer foi sempre exemplo de trabalho
dentro do funcionalismo público municipal.
Por isso diante dessas considerações peço aos nobres
vereadores que aprovem o projeto em epígrafe, que irá ser
uma homenagem à família deste homem honrado, honesto,
trabalhador e antes de tudo um grande colaborador do serviço
público municipal.
91
Lei Municipal Rua
nº 2214
01/09/2004 Pedro Zanarelli
Carlos Ap. Barbosa
O homenageado “Pedro Zanarelli nasceu em 25 de janeiro
de 1898, na cidade de Cordeirópolis. Foi casado com a Sra Verginia
Lorizolla Zanarelli. Desta união nasceram 07 (sete) filhos: Maria,
Antonio, Liberato, Dario, Eugênio, Nilce e Inês, constituindo
assim uma família que permaneceu unida, solidária e fraterna,
graças à boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós.
Digno de respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, tendo
a sua vida sempre marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.
Começou a trabalhar logo cedo na lavoura com o objetivo
de ajudar no sustento de sua família. Vindo depois a trabalhar
no setor comercial de nossa cidade, onde ali, com seu esforço e
trabalho adquiriu independência financeira criando com sua
esposa seus filhos, que hoje respeitam e amam esta cidade como
seus pais sempre amaram. No decorrer do tempo amealhou uma
grande legião de amigos em Cordeirópolis. O Sr “PEDRO” teve
participação ativa na comunidade da Igreja de Santo Antonio
de Cordeirópolis, onde atualmente seus filhos, netos e bisnetos
seguem o exemplo do avo.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade
que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu
em grande harmonia, até que em 23 de julho de 1985, veio a
falecer quando então contava com 87 anos de idade.
92
Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, ter em
conta seus profundos laços com Cordeirópolis, aonde veio
morar quando ainda era criança, juntamente com seus pais e
irmãos. Sua formação escolar foi no ensino primário, mas seu
conhecimento e experiência de vida foi muito além de livros e
inciclopédias.
Casou-se com a Sra. Zulmira Gagliardi, em 29 de julho
de 1939, com quem tiveram 05 filhos: José Cláudio, Vera Lúcia
(f ), Ari Carlos, Lígia Maria e Valdir Antonio (f ).
Sempre foi motivo de orgulho para toda a sua família,
pois sempre foi um marido amável e um pai exemplar. Foi
funcionário público estadual, por mais de 25 anos, onde
trabalhou toda a sua vida na área da saúde, no cargo de auxiliar
de serviços. Aposentou-se no ano de 1980, onde era funcionário
do Posto de Saúde de Cordeirópolis, localizado na Rua Toledo
Barros, nº. 422. Atendia a todos os munícipes com carinho e
atenção. Quem conviveu com ele dentro do setor público podia
notar que uma de suas grandes qualidades era de ser um homem
muito dinâmico e respeitado por todos os seus colegas.
Foi o verdadeiro exemplo de servidor dentro do serviço
público. Nunca fez questão de se ligar aos bens materiais ou
às coisa do mundo, mas tinha uma coisa que lhe dava muito
prazer: “Pescar com os amigos”. Para ele, a pescaria era uma das
melhores terapias para o ser humano. Um católico praticamente,
que fez questão de transmitir os ensinamentos religiosos tanto
para os seus filhos, como para os seus netos. Falecido em 15 de
agosto de 1994, talvez chamado pelo Criador para uma outra
missão, deixou marcas permanentes de sua força e dignidade
em todos que o conheceram.
93
Lei Municipal Estrada Municipal (COR-040)
nº 2214
01/09/2004 Francisco Zonta
Carlos Ap. Barbosa
O homenageado Francisco Zonta, nasceu em 19 de Junho
de 1925, na cidade de Santa Gertrudes. Filho de Marcelino Zonta
e Angelina Gaiotto Zonta. Foi casado com Antonia Piccin. Desta
união nasceram duas (2) filhas: Celma e Célia, constituindo assim
uma família que permaneceu unida, solidaria e fraterna, graças a
boa educação e exemplo que tiveram de seus pais e avós. Digno de
respeito e admiração na cidade de Cordeirópolis, teve a sua vida
marcada pelo esforço, disciplina e dedicação.
Retratar sua vida pressupõe, necessariamente, tem em
conta seus profundos laços com sua cidade, onde constituiu
família e se estabeleceu profissionalmente.
Foi um bem sucedido industrial na área de cerâmica em
nosso município.
Residiu sempre no município de Cordeirópolis, cidade
que tanto amava como sua própria família, com a qual conviveu
em grande harmonia, até que em 20 de maio de 1997, veio a
falecer quando então contava com 71 anos de idade.
94
Escola Municipal de Ed. Infantil e En. Fundamental Lei Municipal
nº 2127
Profº Geraldo Aparecido Rocha 10/12/2002
Cristiano A.Guarasemin
O homenageado Prof. Geraldo Apparecido Rocha”,
nasceu em 17 de março de 1930, na cidade de Santa Gertrudes,
Estado de São Paulo. Era filho de José Raphael da Rocha
Sobrinho e Giacomina Biaggi Rocha. Casou-se em 11 de janeiro
de 1958 com a senhora Maria Apparecida Vitte Rocha. Desta
união, nasceram dois (2) filhos: Elaine Cristina Rocha Levy e
José Francisco Rocha.
Cursou o prof. Geraldo o primeiro e segundo graus no
Grupo Escolar de Santa Gertrudes. No ano de 1947, formou-se
no curso de Auxiliar de Escritório, pela Escola Técnica Prof.
Arthur Bilac, na cidade de Rio Claro.
Pelo Instituto de Educação Joaquim Ribeiro, da cidade
de Rio Claro, estudou e concluiu o curso de magistério. No
ano de 1971, estudou e concluiu o curso de Pedagogia, pela
Faculdade de Educação de Piracicaba. Em 1976, pela Faculdade
de Filosofia, ciências e Letras de Ouro Fino, formou-se no
curso de Estudos Sociais. No ano de 1982, juntamente com
sua família, adotou Cordeirópolis como sua cidade. São estes
motivos que nos levam a solicitar o apoio dos Nobres pares em
nossa propositura, como uma justa homenagem.
95
Jardim Residencial
Paraty
Rua João Gurazemim
Rua José Benedito Carrillo
Rua José Closs
Rua José Zorzo
Rua Mauro Calderaro
Rua Sônia Cristina Geremia Gomes
Rua Ipemariel Carlos de Oliveira
Lei Municipal Rua
nº 2419
29/08/2007 João Guarazemini
Cristiano A.Guarasemin
O homenageado João Guarazemini nasceu no dia 06
de junho de 1907, na cidade de Limeira – SP, filho de Antonio
Guarazemini e Lúcia Pina Guarazemini, que além de João tiveram
mais 05 filhos: Ângelo, Anselmo, Angelina, Amélia e Maria. Casou-
se com a senhora Graciosa Mossolini, na cidade de Dois Córregos,
na Igreja do Divino Espírito Santo, no ano de 1927. Dessa linda união
nasceram 03 filhos: Antonio, Hilda e Osório. Em 1948 mudou-se de
Dois Córregos para Cordeirópolis, onde aqui trabalhou, viu seus
filhos crescer e adotou Cordeirópolis como sua cidade.
Dois de seus filhos residem em Cordeirópolis, aqui
constituíram família, se estabeleceram profissionalmente e
contribuíram para o progresso de Cordeirópolis.
Foi uma pessoa que nunca pode ou teve a oportunidade
de estudar, devido a sua família ser de origem muito humilde
e pobre, pois teve que começara a trabalhar cedo, para ajudar
no sustento de sua família. Começou a trabalhar na Estrada
de Ferro, da Companhia Paulista – Fepasa, onde trabalhou por
mais de 30 anos, onde se aposentou. Seu trabalho era na “soca”,
cuidava das dormentes e fazia a capinação, próximo aos trilhos
e de toda malha da estrada de ferro de Cordeirópolis. Um fato
muito triste, que aconteceu durante o seu trabalho: sofreu um
grave acidente onde perdeu a visão do olho esquerdo, mas
mesmo assim continuou a trabalhar, até se aposentar, pois era
de família simples, humilde e pobre.
O Senhor João era um homem muito bom, atencioso e
sempre pronto para ajudar as pessoas, pois quem não se lembra que
toda a terça-feira, havia a Feira Livre, localizada na Rua Siqueira
Campos e prontamente ele logo pela manhã cedia gentilmente às
dependências de sua casa, para que os feirantes pudessem usar
o banheiro, tomar um café quando cansados e alguns filhos dos
feirantes até dormiam na área de sua casa, para que seus pais
pudessem trabalhar.
Sua hospitalidade e sua dedicação ao trabalho eram, e
continuam sendo largamente reconhecidas e, saudosamente,
98
relembradas tanto pelos membros de sua família como por aqueles
que tiveram o privilégio de conhecer esse singelo, mas tão ilustre
cidadão que adotou Cordeirópolis, como sua cidade. Tanto ele
como sua esposa Graciosa eram católicos.
Por ter perdido a visão ainda cedo, nunca teve o prazer
de assistir uma televisão, pois nunca soubemos o porquê, mas
gostava muito de ouvir rádio e principalmente escutar jogo. Por um
chamado do Criador, veio a falecer no dia 11 de setembro de 1986.
99
Foi muito ligado a área esportiva, principalmente ao futebol
local, tendo o apelido dos campos de “Dito Facão”, pois adorava
canelar o time adversário. Uma de suas paixões era o time do
Juventus de Cordeirópolis, sendo um Juventino de carteirinha. Foi
devoto fervoroso de Nossa Senhora Aparecida, tanto que a imagem
da Padroeira do Brasil ficava e continua num lugar de destaque em
seu comércio.
Por um chamado do criador, veio a falecer no dia 15 de
outubro de 2006, o que deixou uma lacuna muito grande no coração
de seus familiares, amigos e quem o conhecia.
100
Rua Lei Municipal
nº 2431
José Zorzo 26/09/2007
Josué N. Zanetti Picolini
José Zorzo nasceu em Capivari-SP em 02.10.1896, filho
de André Zorzo e Judite Borsato Zorzo. Imigrantes italianos,
mudaram-se para a Fazenda Ibicaba e, posteriormente, no Bairro
do Cascalho compraram uma propriedade rural. José casou-se
com Rita Chiaradia Zorzo, tiveram 10 filhos. Em 1945, adquiriu
um engenho de aguardente, produzindo durante décadas a famosa
Caninha da Boa, engarrafada pela família e distribuída para toda
a região. Italiano tradidicional, palmeirense, católico fervoroso,
em seu sítio, manteve durante muitos anos a tradição das rezas
(Novenas) com comidas e bebidas tradicionais. Faleceu em
09.01.1968.
101
Lei Municipal Rua
nº 2432
26/09/2007 Sônia Cristina Geremia Gomes
Fátima Marina Celin
Apresento aos nobres colegas o referido projeto in
memorian da trabalhadora Sonia Cristina Geremia Gomes, vítima
de acidente fatal ocorrido às 13 horas e 45 minutos do dia 17 de
setembro de 2003, aos 28 anos de idade, casada, mãe de 2 filhos,
que saiu de sua casa naquela manhã e não pode mais retornar para
amamentar seu filho mais novo.
A trabalhadora era funcionária contratada da Sucocítrico
Cutrale Ltda., local de armazenamento de frutas cítricas, sendo o
objeto causador do acidente - rede elétrica de alta tensão, conduzida
através de andaime em movimento - conforme investigação
realizada pela Subdelegacia Regional do Trabalho de Piracicaba.
Esta homenagem, in memorian da trabalhadora
“Sonia Cristina Geremia Gomes”, aponta para a necessidade de
investimento e atuação na prevenção, tratamento e educação em
saúde do trabalhador em nosso município.
Rua
Ipemariel Carlos de Oliveira
NOTA: Por se tratar de continuação de uma rua denominada fora
do recorte histórico dado à pesquisa que deste livro, esta rua será
descrita no bairro original no segundo volume.
102
103
Jardim Residencial
São
Francisco
Rua Antonio Picolini
Rua Dom Augusto Zini Filho
Rua José Baptistella
Rua José Firmino
Centro de Ed. Infantil Milton Antonio Vitte
Rua Reynaldo Ronchezelli
Rua Rubens Theomotheo
Rua Sargento Edson Rui Ulrich
Lei Municipal Rua
nº 2532
01/09/2008 Antonio Picolini
Josué N. Z.Picolini
Antonio Picolini nasceu na Itália, na região de Mantova.
Era filho de João Antonio Picolini, e tinha na época 16 anos. Devido
às dificuldades enfrentadas na Itália na época, Antonio e mais
um irmão resolveram vir para o Brasil, em 1894, tendo neste ano
desembarcado no Porto de Santos. Antes do Brasil resolveu ir para
a Argentina. Antonio não estava contente e resolveu ir para o Chile,
onde sonhava ficar rico trabalhando nas minas de cobre, porém
não deu certo. Voltou para a Argentina e encontrou seu irmão João,
que vieram para o Brasil pelo Rio Grande do Sul, até chegarem a
Cascalho. Ficou apaixonado por esse lugar e resolveu aqui morar.
Antonio ficou em Cascalho, casou-se com Tereza Della Coletta,
com quem teve quatro filhos: João, Luis, José e Angelina. Ficou
viúvo e casou-se novamente com Maria Della Serra, com quem teve
mais seis filhos: Calixto, Mário I, Albino, Geraldo, Mário II e João.
Trabalhou duro em Cascalho, optando pelo ramo de
madeiras e montando uma serraria, onde trabalhava das seis
até as dez da manhã, e o restante do dia trabalhava na roça, na
plantação para o consumo da família. Trabalhou muito tempo com
a serraria para construção de casas e para a construção de igreja da
comunidade, cujo madeiramento foi feito todo gratuitamente na
serraria de Antonio Picolini.
Faleceu aos 75 anos, em 21 de abril de 1940. Alguns de seus
descendentes continuam morando em Cascalho até hoje e outros
estão espalhados por todo o estado de São Paulo e por outros
estados, mantendo as tradições e seus costumes, participando
ativamente da comunidade e levando, assim, adiante o sobrenome
de mais uma família ítalo-brasileira que se orgulha de sua garra, fé
e honestidade.
106
Rua Lei Municipal
nº 2528
Dom Augusto Zini Filho 19/08/2008
Cristiano A.Guarasemin
107
março do mesmo ano.
Dom Augusto deixou muita saudade na Diocese de Limeira,
principalmente, para os católicos de Cordeirópolis, o qual tinha um
carinho todo especial. Por diversas vezes, atendeu muitos deles na
residência episcopal ou na Cúria Diocesana, tanto que este projeto
foi um pedido de alguns deles.
Um detalhe especial é que Dom Augusto todas as vezes
que vinha a Cordeirópolis, fazia questão de que os sinos, da Igreja
Matriz de Santo Antonio fossem tocados, pois afirmava que o som
dos sinos é o mais lindos, que já tinha ouvido em sua vida.
Dom Augusto faleceu no dia 16 de Novembro de 2006,
sendo sepultado no Cemitério Saudade de Limeira, posteriormente
seus restos mortais serão sepultados na Catedral Diocesana de
Limeira, Nossa Sra das Dores.
108
Sr. José Firmino estudou em escola pública na cidade
onde nasceu, terminando na época o ensino fundamental, como
se é chamado nos dias de hoje, ou seja da 1ª a 4ª do primeiro grau.
Ainda com pouca idade, por volta dos seus 17 anos, ingressou
na Companhia Paulista de Trens que, após passou a se chamar,
Ferrovia Paulista S.A., ou popularmente conhecida como FEPASA,
onde trabalhou durante 35 anos consecutivos como ferroviário,
conhecendo assim muitas famílias Cordeiropolenses e de outros
Municípios, fazendo assim muitas amizades e fortalecendo cada
vez mais os laços e vínculo Cordeiropolense. Aposentou-se na
função de Chefe de Trem.
Seu Firmino, mudou-se para Cordeirópolis nos idos
de 1955, indo morar na pensão São José, do já falecido, Senhor
Arthur Timóteo, onde veio conhecer a Senhorita Eunice Serafim
de Almeida, e ao passar em torno de cinco anos vieram a desposar-
se, indo morar na Rua Carlos Gomes, centro, 426, e após alguns
anos, mudaram-se para Rua Saldanha Marinho, 348, centro,. José
Firmino era católico.
Gostava muito de futebol, sendo que chegou a integrar
o time do Juventos Futebol Clube, deste Município. Quando se
aposentou, o Sr. José Firmino, como sempre trabalhou e não
conseguia ficar parado, foi trabalhar no Supermercado Coleta, onde
permaneceu em torno de 10 anos, onde também era conhecido por
todos os munícipes.
Infelizmente com alguns problemas de saúde, Seu Firmino
teve que deixar seu último trabalho, ficando apenas desfrutando
de sua merecida aposentadoria com os amigos e companheiros de
tantos anos, mas, com o passar dos anos, o Sr. José Firmino teve
sérios problemas de saúde e, ficou hospitalizado por várias vezes
na Santa Casa de Misericórdia do Município de Limeira, Estado de
São Paulo. O mesmo veio a falecer na data de 24 de julho de 2002,
deixando assim muitas saudades e recordações aos amigos que aqui
ficaram com sua simpatia, amizade e cordialidade.
Nesse sentido, solicitamos a aprovação dos nobres pares
ao presente projeto de lei, que se configura homenagem justa
aos funcionários da rede ferroviária do nosso estado e à família
Firmino, há mais de cinqüenta anos fazendo parte da história de
nosso Município.
109
Lei Municipal Centro de Educação Infantil
nº 2929
30/12/2013 Milton Antonio Vitte
Alceu S. Guimarães
110
à sua administração, participando ativamente na vida social e
religiosa, tendo recebido de forma unânime o titulo de cidadão
cordeiropolense.
É justo e correto reconhecermos mais uma vez a importância
do Professor Milton para o legislativo local, para educação de nosso
município e pela figura histórica de nossa cidade.
111
visto, regularmente, na praça Central, com seus amigos e parceiros
de truco e bocha. Pertenceu à Irmandade de Santo Antonio.
Sua família e seus descendentes representam a colaboração
e o trabalho do funcionário público, uma vez que além dele, dois
de seus filhos, Antonio e João, trabalharam como funcionários
públicos, no período da abertura das redes de esgoto da cidade,
na década de 1950, e mais recentemente, em um curto período no
SAAE.
Seu filho, João, foi locutor de rádio e trabalhou em teatro
amador, sendo membro do Grupo Teatral “Valentim Spolador”,
tragicamente falecido em um acidente automobilístico, no dia em
que completava 36 anos. Em sua homenagem, foi dado o nome de
“João Ronchezelli” ao Estádio Municipal da Vila Nova Brasília. Sua
neta Maria Eliza foi funcionária e aposentou-se no SAAE, depois de
longos anos de dedicação. Mais recentemente, seu neto Paulo César,
na qualidade de servidor público deste Legislativo, representa a
terceira geração da família no serviço público municipal
112
qual passou aos seus filhos.
Desde jovem, trabalhou com pedreiro, onde em nossa
cidade, construiu muitas casas, sendo considerado um dos mais
eficiente e competente pedreiro da cidade.
Com seu trabalho ajudou a construir a nossa cidade.
Cidadão voltado à família, que formou de maneira singela e honesta,
marido dedicado e extremoso, e carinhoso com os filhos. Tinha um
carinho todo especial pelos netos e pela bisnetinha Rafaela.
Tinha a religião católica como sua religião, mas tinha um
grande respeito por todas as outras crenças. Gostava muito de
conversar com os amigos, assistir televisão, principalmente futebol,
pois torcia para o São Paulo Futebol Clube.
Por um chamado do criador, que tomou de volta o que
era Seu, faleceu no dia 25 de outubro de 2007, deixando muitas
saudades em familiares e amigos.
113
Jardim
São Luiz
Rua Alfredo Zaia
Rua Ana Clara Planche de Oliveira
Rua Cecílio Sebastião Meneghin
Rua Claudio Ademir Ferreira
Rua João Rivabem
Rua MMDCA
Rua Oswaldo Hubner
Rua Silvestre Lemes
Rua Valdemar Francisco
Lei Municipal Rua
nº 2854
20/12/2012
José A. Braz da Silva
Alfredo Zaia
Alfredo Zaia nasceu no dia 2 de setembro de 1930, no Sítio
Água Branca localizado no Bairro de Cascalho. Filho de Victorio
Zaia e Antonia Batistela Zaia, que eram filhos de italianos que
vieram para Cascalho trabalhar na lavoura. Alfredo estudou até o
quarto ano e desde criança ajudava seus pais na roça. Aos doze
anos já arava terra com burros. Plantava café, cana, laranja, algodão
e cereais.
Quando tinha 18 anos seus pais compraram um sítio,
onde sua esposa e sua irmã residem até hoje. Alfredo foi um dos
primeiros agricultores do bairro a comprar um trator, por isso era
muito solicitado para ajudar na agricultura em outras famílias,
tendo ensinado muitos filhos de agricultores de Cascalho a
trabalhar com trator. Este fato é comentado até hoje pelo Sr. Natal
Botteon, morador antigo do bairro.
Alfredo fez parte da segunda geração de tocadores de sino
na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no Bairro do Cascalho:
sabia vários toques e não admitia que os mais novos tocassem os
sinos errado. Trabalhou nas festas da comunidade até o fim de sua
vida.
Aos 22 anos se casou com Rosa Celote Zaia, com quem
teve cinco filhos: David Zaia (Deputado Estadual 2011-2014,
atualmente Secretário Estadual de Gestão Pública), Osvaldo Zaia,
Maria Antônia Zaia Spinelli, Reinaldo Zaia e Alfredo Luiz Zaia.
Toda pessoa é lembrada pelo seu trabalho porem deve ser
lembrada também pelas suas atitudes. Na política Alfredo Zaia
sempre pertenceu ao MDB. Falava de política dentro de casa sem
o preconceito de que política é assunto de gente grande e assim foi
formando em seus filhos a mentalidade de que política é coisa séria.
Na comunidade sempre ajudou os mais necessitados, onde
até hoje ainda ouvimos pessoas comentarem de um ou outro favor
prestado por ele. Na família sabia o quanto era importante estudar
para se ter um futuro melhor e, portanto, nunca nos privou desta
conquista; a cada um de nós deu a liberdade de irmos até onde
nossos sonhos nos levassem.
116
Abrindo um parêntese, destacamos que ele permitiu à
sua única filha a mesma oportunidade de estudar que deu a seus
irmãos, coisa rara na década de 1970 quando na sociedade ainda
existia a mentalidade de que as filhas não tinham que estudar.
Morreu aos 61 anos, deixando saudades e sem tempo de
ver o quanto foi importante para formação e progresso de seus
filhos. Esta biografia foi elaborada por sua filha, como homenagem
pelo seu trabalho e exemplo.
117
Lei Municipal Rua
nº 2863
20/12/2012 Cecílio Sebastião Meneghin
Francisco A. r. Mendes
Cecílio Sebastião Meneghin nasceu na cidade de Araras
em 2 de julho de 1934, sendo o sétimo filho de Antonio e Olivia
Rodrigues Meneghin. Em 1945 sua família mudou-se para
Cordeirópolis para morar na Fazenda Saltinho, de propriedade
da família Levy, onde seu pai veio cuidar da fábrica de farinha de
mandioca.
Para continuar o antigo primário, passou a frequentar a
escola Cel. José Levy; para encurtar o caminho, vinha pela linha
férrea. Quando sua irmã começou a frequentar a mesma escola,
ele precisou mudar o trajeto, pois ela tinha medo de andar nos
trilhos do trem, já que vinham pela estrada de terra, saindo de casa
às 5:30 h para entrar às 7:00 h na escola. Na volta, chegavam em
casa aproximadamente às 14:00 h, onde Cecilio ia ajudar seu pai no
moinho até anoitecer.
Em 1948 mudou-se para a cidade, na Rua Santos Dumont,
numa casa que ele ajudou a construir. Seu primeiro emprego foi
na Marcenaria Mazutti, a seguir na Torção Cordeiro, Tecelagem
Hespanhol e Seda Tex.
Cecílio era um garoto pequeno e franzino, menor do
que sua irmã, que era 3 anos mais nova. Então sua mãe fez uma
promessa para que ele tivesse um desenvolvimento rápido, ela
daria mensalmente pães para ser distribuído na igreja todo dia 13
de junho. Santo Antonio atendeu prontamente seu pedido, pois
rapidamente ele disparou a crescer até atingir 1,80 m, adquirindo
tamanha altura e força que em função do filme “Sansão e Dalila”, lhe
renderam o apelido de “Sansão”.
Em 1955 saiu da Seda Tex e foi trabalhar com nosso
irmão mais velho como pedreiro, construindo várias casas na
Avenida Presidente Vargas e Vila Nova Brasília. Assim conseguiu
comprar um caminhão e começou a dirigir, realizando seu sonho
de ser caminhoneiro. Mesmo após sua aposentadoria, continuou
dirigindo. Em 25 de abril de 1965 casou-se com Diomar Tamiazo,
tendo com ela seu único filho Marcelo Aparecido.
Cecílio foi ótimo filho, irmão, amigo sincero e cidadão
118
exemplar. Solidário com a sociedade em que viveu, católico
praticante não perdia a missa aos domingos. Jogou futebol
enquanto pode no Brasil Atlético Clube, tendo como seu time de
coração o Palmeiras. Também gostava de dança de salão e sempre
foi chamado de “pé de valsa”.
As suas lembranças são inúmeras, se fosse enumerá-las
daria para escrever muitas páginas, diz sua irmã; deixo-as guardadas
em meu coração e sempre que possível gosto de contá-las para seu
filho Marcelo, sobrinho que tanto admiro e tenho certeza que de
lá do outro lado da vida ele agradece a Deus o filho que deixou e a
família que esse mesmo filho formou, se casando com Ana Maria
Ribeiro e tendo dois filhos: Breno e Ana Beatriz.
Cecílio faleceu em 28 de maio de 1999 e foi sepultado no
cemitério de Cordeirópolis, cidade que tanto amou e sempre dizia:
Sou cordeiropolense e palmeirense. Ressaltamos que esta biografia
foi escrita por sua irmã Nícea Maria Meneghin de Oliveira.
119
necessidade, levava as pessoas aos locais de doação para contribuir
com a sociedade.
Foi o criador do projeto reciclagem de paletes para indústria
cerâmica, juntamente com o Sr. José Roberto Peruchi e seu filho
Carlos Eduardo Ferreira, projeto esse de muito sucesso, que gera
renda e recursos para muitas empresas e famílias que compõem o
polo cerâmico da nossa região.
Casou-se no dia 11 de maio de 1974 com Maria Amélia
Giroto Ferreira, na igreja de Santo Antônio, Matriz de Cordeirópolis.
Deste casamento, constituiu uma família com um filho e dois netos.
Gostava de aproveitar a família, ótimo pai, esposo fiel e
dedicado, adorava contar casos acontecidos em Cordeirópolis
principalmente do seu passado quando era mais jovem. Foi um
homem admirado por muitos, por sua generosidade, sinceridade,
honestidade e amor ao próximo. Faleceu no dia 17 de setembro de
2010, aos 59 anos, deixando somente bons exemplos de vida digna
e honesta.
120
amigos na vida no campo, pública e na sociedade cordeiropolense,
pela sua hospitalidade e dedicação ao trabalho, largamente
reconhecidas e, saudosamente, relembradas tanto pelos membros
de sua família, pelos amigos de trabalho, como por aqueles que
tiveram o privilégio de conhecer o Senhor João Rivabem.
O Senhor João teve participação ativa na comunidade
da Igreja de Nossa Senhora Assunção no Bairro do Cascalho em
Cordeirópolis.
O falecimento do Senhor João, ocorreu em 10 de agosto
de 2001, quando então contava com 79 anos de idade, ficando
uma grande lacuna na comunidade do Bairro do Cascalho, como
também no município de Cordeirópolis, já que o senhor “João”, era
muito querido e respeitado por todos.
121
Vargas situada nas proximidades da Praça da República.
Os governistas da Liga resistiram com armas e cinco invasores
acabaram assassinados: Mário Martins de Almeida, Euclides
Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa, Antônio Camargo de
Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga, que faleceu três meses
depois, tendo seu nome associado ao movimento recentemente).
As iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo
formaram a sigla MMDC, que passou a representar uma organização
civil clandestina que, entre outras atividades, oferecia treinamento
militar à guerrilha paulista.Seguiu-se ao episódio da Praça da
República um intensa campanha de alistamento voluntário, a 9 de
julho, em diversos postos distribuídos pelo estado, que culminaram
na Revolução Constitucionalista de 1932.Em 13 de janeiro de 2004
foi promulgada a Lei 11.658, denominando o dia 23 de maio como
“Dia dos Heróis MMDCA”.
Em diversos locais na capital paulista e em diversas cidades
do interior do estado existem diversas escolas, praças, ruas e
monumentos em referência à Revolução de 1932 e seus heróis; acho
importante manter viva na memória do povo o que foi a Revolução
e sua importância para o pais.
Peço aos nobres edis que votem favoravelmente ao projeto
e que através desta denominação registremos nossa homenagem
aos bravos revolucionários paulistas.
122
ensino fundamental, trabalhou na lavoura onde se aposentou, e
também foi gerente da Cooperativa de Consumo de Cordeirópolis
quando foi construído o prédio em que funcionava a Cooperativa. E
após sua aposentadoria trabalhou no Barreirense como “comando”
dos garçons.
Casou-se em 13 de novembro de 1948 com a senhora Ignêz
Verônica Hespanhol Hübner e teve dois filhos: Sônia Maria Hübner
Andreghetto casada com Antônio Carlos Andreghetto que tiveram
as filhas Carla Janaína Andreghetto e Estela Taís Andreghetto, e
Osvaldo Donizete Hübner casado com Renata Aparecida de Lima
Hübner que tiveram a filha Joannah Hübner.
Conviveu com inúmeros amigos por quem era muito
respeitado e teve uma participação social e política durante os
seus dias de vida. Era assíduo frequentador do Jardim Público e do
Campo de Bocha do Juventus, e assim viveu até seu falecimento, no
dia 21 de agosto de 2012 aos 90 anos.
123
Lei Municipal Rua
nº 2860
20/12/2012
Fátima M. Celin
Valdemar Francisco
Valdemar Francisco, conhecido como Seu Valdemar,
nasceu em 18 de maio de 1926 em Santa Gertrudes, filho de João
Francisco e Maria Francisca, Casou-se com Maria das Dores
Francisco, falecida em 13 de setembro de 1980. Ficando viúvo,
cumpriu, além do papel de pai, o de mãe, pois criou e educou seus
filhos sozinho; nos últimos anos de sua vida passou a viver com sua
companheira, D. Maria Guiomar Poncio até o dia 10 de novembro
de 2010, quando Deus o chamou para a eternidade.
Seu Valdemar teve os seguintes filhos: Mario Luiz
Francisco, casado com Onete Maria Cândido Francisco, que
lhe deram um neto e uma neta: Hebert Cândido Francisco e
Priscila Xavier Francisco; Donizete Aparecido Francisco, casado
com Maria Eugênia Alves Francisco, que lhe deram três netas:
Gislaine Aparecida Francisco, Daiane Alves Francisco e Cristiane
Francisco. Aparecido Darque Francisco, casado com Maria Lucia
Teixeira Francisco, que lhe deram um neto e três netas: Naiara
Fernanda Francisco, Lucia Elena Francisco, Andreza Cristina
Francisco e Leonardo Teixeira Francisco; Antonio Francisco,
casado com Jeni Aparecida de Souza Francisco, que lhe deu a
neta Lindiane Aparecida de Souza Francisco, além de Antonio
Fernando Francisco, casado com Marli Venancio.
Trabalhou na Fazenda do Conde, depois veio para a
cidade de Cordeirópolis, onde residiu na Vila Barbosa; trabalhou
na Torção Cordeiro por cinco anos e também no SAAE no
tratamento de água no período noturno, como operador de
bomba, onde se aposentou.
De toda a sua vida, 55 anos realizou prestação de serviços
à família Levy: Dr. Cássio de Freitas Levy, D. Nelly e seu filho Victor
Mazuti Levy, trabalhando como caseiro e jardineiro nos horários de
folga da fábrica e do SAAE.
Seu Valdemar é um exemplo de resiliência, de força, de
vontade de viver. Quem não se lembra dele dirigindo sua “motinha
jog” indo para o trabalho, fazendo suas compras na cidade. Se
pensarmos como se chega aos 84 anos trabalhando até o último
124
mês de vida, feliz cuidando das plantas, subindo em escadas
cortando a hera dos muros, isso só pode ser descrito que o mesmo
compreendia que cada dia por si só é uma vida.
O nome do Sr. Valdemar e sua história, uma pessoa que
viveu para o trabalho e para a valorização de sua família, solicitamos
aos nobres pares que aprovem o referido projeto. É o nome de um
grande trabalhador e um verdadeiro ser humano que fica registrado
na memória de nossa cidade.
125
Residencial
Portal das
Torres
Rua Antonio Bento de Souza e Castro
Rua dos Emancipadores
Rua Graci Morato Cardoso
Rua Luiz Gonzaga Fabris
Rua Maridiana Stanise Scatolin
Rua Pedro Bertanha
Rua Wanderlino Ferreira
Lei Municipal Rua
nº 2557
10/11/2008
Sérgio B. R. de Oliveira
Antonio Bento de Souza e Castro
Antonio Bento de Souza e Castro (1843-1898) foi promotor
público, juiz e abolicionista brasileiro.
Filho de Bento Joaquim de Souza e Castro e D. Henriqueta
Vianna de Souza e Castro nasceu na residência do casal na rua São
José (hoje rua Libero Badaró, centro velho da cidade de São Paulo).
Matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em
1864, formando-se em 1868. Foi promotor público das cidades de
Botucatu e Limeira. Juiz na cidade de Atibaia, foi o responsável pela
libertação dos escravos negros contrabandeados depois de 1831
para esta cidade.
Voltou a São Paulo em 1877, onde reorganizou a Confraria
de Nossa Senhora dos Remédios e em 1880 conhece Luiz Gama,
negro e líder do movimento emancipador dos escravos na então
Província de São Paulo.
Com a morte de Luiz Gama em 24 de agosto de 1882,
Antonio Bento assume a liderança do movimento abolicionista
paulista. Dentre os membros deste movimento podemos citar
Macedo Pimentel, Archanjo Dias Baptista, cônego Guimarães
Barroso, Hyppolito da Silva, Carlos Garcia, Bueno de Andrada e
Muniz de Souza na Capital da província. No interior e na cidade
litorânea de Santos tivemos o major Pinheiro, Santos Garrafão e o
negro Quintino de Lacerda.
Trabalhavam até então no arbitramento das leis que
garantiam a liberdade aos contrabandeados após a proibição inglesa
e na propaganda abolicionista, principalmente nas lojas maçônicas.
Antonio Bento pertenceu a Loja Piratininga, ainda existente.
Organizou o movimento dos Caifazes, este movimento enviava
emissários ao interior da Província de São Paulo, que por sua vez
entravam em contato com os escravos das fazendas e lhe incentivavam
a fuga e lhes garantiam recursos para as viagens e refúgios.
Após a fuga os negros eram acomodados nas casas de
Antonio Bento e seus irmãos de ideais. Eram enviados ao quilombo
Jabaquara em Santos e de Santos enviados para a Província do Ceará.
Com o crescimento da consciência de igualdade racial,
128
e cedendo às pressões populares a milícia passou a se recusar
a perseguir os negros em fuga. Muitas cidades decretaram antes
da Lei Áurea a libertação dos escravos negros. Com isto, Antonio
Bento conseguiu que alguns senhores contratassem os negros
fugitivos como trabalhadores livres e assalariados, dando início ao
retorno destes de Santos.
Nossa proposta visa resgatar a homenagem que vigorou
entre 1890 e 1972 ao chefe dos caifases, quando a atual Praça
Francisco Orlando Stocco tinha esse nome. Nada mais justo
que reverenciar a memória de uma pessoa que colaborou para a
liberdade dos escravos e para o fim da escravidão no Brasil.
129
aprovação de uma resolução que autorizasse o plebiscito para
consultar a população sobre a emancipação. Liderado por dois
deputados do partido do governador, Euclydes de Castro Carvalho
e Antonio Sylvio da Cunha Bueno, o projeto que encaminhou o
abaixo-assinado dos moradores, mobilizados pelo “Movimento”,
passou por todas as etapas e foi aprovado, autorizando o plebiscito,
que foi marcado para 3 de outubro.
Encerrada a votação, a emancipação foi aprovada por 893
votos, com 78 contrários e 3 em branco ou nulos. Com isso, em 24
de dezembro, foi promulgada a Lei nº 233, que criou o Município
de Cordeirópolis, dentro da Comarca de Limeira. As eleições para
prefeito e vereadores tiveram lugar em 13 de março, sendo que os
eleitos tomaram posse em 27 do mesmo mês.
Este projeto pretende dar o nome de “Rua dos
Emancipadores” à Rua “A” do Residencial Portal das Flores, a fim
de marcar, neste 60º aniversário do movimento, a memória dos
membros da comissão que possibilitou a criação do Município.
130
também cursou o antigo de Magistério, onde se formou professora. O
curso de magistério funcionou na Escola Levy e depois foi transferido
para a Escola Jamil Abrahão Saad. No curso de magistério foi uma
aluna de destaque, pois seus trabalhos eram sempre elogiados pelos
professores.
Sua família sempre foi de origem humilde e de pessoas
trabalhadoras e Graci desde cedo começou a trabalhar para ajudar
no sustento da casa.
Como muitos jovens de das famílias cordeiropolense, teve
seu primeiro emprego na Indústria de Urnas Bignotto, onde trabalhou
por algum tempo, sendo respeitada e admirada por todos que a
conheceram, pois desempenhava suas unções com carinho e apreço.
Ressaltando que a Indústria de Urnas Bignotto, é uma empresa de
orgulho de nosso Distrito Industrial, pois emprega muitas pessoas.
Como todos querem melhorar de vida, ter um emprego
melhor, Graci também buscou isso, e logo que saiu da Bignotto
começou a trabalhar no Cordeiro Clube, lugar que trabalhou anos.
Dentro do Cordeiro Clube, desempenhava as funções de secretaria,
mas sempre esteve à disposição e no famoso ditado popular “era
pau pra toda obra”. Não sábado, domingo ou feriado, sempre que
precisava, não hesitava em se colocar a disposição. Atendia todos os
associados e freqüentadores com muita atenção e carinho.
Gostava muito de ler, era uma moça vaidosa, praticava
natação e sempre gostou de estar entre as amigas que lhe queriam
muito bem. Tinha a religião católica como sua profissão de fé.
Sempre foi uma filha carinhosa, uma cidadã exemplar
cumpridora de suas função e por onde trabalhou seus colegas ainda
lembrar dela, pois sempre foi humilde e dedicada.
Quando faleceu no dia 5 de junho de 2004, tinha apenas
28 anos, era uma jovem sorridente, que tinha alegria no rosto, pois
adora sair, dançar e se divertir com os amigos. Faleceu devido a um
fatídico acidente na Rodovia SP 316, próximo a Madeireira Cezan,
onde no mesmo trecho, já aconteceram outros acidentes.
Esta rua perpetua o nome desta jovem, que tinha orgulho de
ser negra, raça que defendia com todo respeito, que ajudou com o seu
trabalho seja dentro da Bignotto ou no Cordeiro Clube, a construir
um pouco de nossa cidade e assim homenagear sua Família que aqui
reside e também trabalha.
131
Lei Municipal Rua
nº 2548
30/09/2008
Cristiano A.Guarasemin
Luiz Gonzaga Fabris
O homenageado, Luiz Gonzaga Fabris, nasceu no dia 19 de
outubro de 1933, na cidade de Rio Claro e a partir de 1955 passou
a residir em Cordeirópolis, cidade que escolheu como sua, onde
casou, constitui família, trabalhou e esta enterrado.
Filho do casal Pedro Fabris Filho e Ainda Villie Fabris, que
alem de Luiz tiveram mais 8 filhos: Marla, Áurea, Pedro, Neusa,
Cleusa, Luciana e Expedito.
Estudou na Escola Alem, de Rio Claro, onde se formou no
curso de Técnico em Contabilidade, mas nunca utilizou o curso de
formação, pois sempre gostou da área de mecânica.
O Sr. Luiz casou com a Sra Ignes Sanches Felix Fabris, no
dia 21 de outubro de 1962, na Igreja Matriz de Santo Antonio, que
dessa união nasceram três filhos: Dalmo Luiz Fabris, Soraia Simony
Fabris e Erica Regina Fabris.
Começou a trabalhar ainda jovem, na antiga Papirus,
atual R.R. Ramenzoni, no cargo de mecânico, função essa que
permaneceu por mais de 40 anos, mesmo quando aposentou,
continuo trabalhando lá.
Foi um profissional competente e responsável, o que fez
ganhar o respeito e a admiração de seus colegas de trabalho.
Por ser uma pessoa sempre de bem com a vida, amigo de todos e
uma pessoa fácil acesso, foi convidado a ser candidato a Vereador
por duas vezes, pelo antigo PDS, mas não conseguiu os votos para
se eleger.
O Sr. Luiz era católico, religião essa que ele e sua esposa
transmitiram aos seus filhos.
Por desde cedo ser um jovem que começou trabalhar para
ajudar em casa e depois que casou e constituiu família, não foi
muito de praticar esportes, mas estava sempre conversando com os
amigos, nos estádios de futebol de nossa cidade ou na praça central.
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a Deus, por um
chamado do Criador, veio a falecer no dia 23 de junho de 1997,
onde deixou uma grande saudade perante os familiares e amigos.
Muitas pessoas que conheceram o Sr. Luiz lembram
132
também do carinho que ele tinha pelo seu fusca azul, pois onde
estava o fusca, lá estava o Sr. Luiz.
Os funcionários com mais tempo de serviço da Ramenzoni
até hoje lembram do Sr. Luiz, pois foram mais de 40 anos dentro da
mesma empresa, que é um orgulho da nossa cidade.
Sempre foi um pai exemplar, que fez o que pode para
dar o melhor a seus filhos, um esposo carinhoso e uma cidadã
cumpridora de suas funções.
133
amiga, mesmo diante de muitas dificuldades que tinha em sua
vida devido uma grave doença.
Gostava muito de caminhar, nadar e fazer hidroginástica
e também era uma amante da leitura. “Mari”, assim como era
chamada carinhosamente foi uma verdadeira LUTADORA a
favor da vida.
Como nesse mundo nada nos pertence e sim tudo a
Deus, por um chamado do Criador, veio a falecer no dia 05
de abril de 2006, onde deixou uma grande saudade perante os
familiares e amigos.
134
Senhora da Assunção, que tinha como sua mãe, e teve neste dia,
como ele queria, todos os seus familiares reunidos, não para sua
festa, mas sim para a sua despedida.
135
Loteamento
Industrial e Comercial
Santa
Marina
Rua Cassio Luiz Mazutti Levy
Rua Gusmar Rodrigues de Carvalho
Rua Lucas Henrique dos Santos
Rua Marcelo da Silva Sales
Rua Maria Batistella Boteon
Rua Osvaldo de Souza Barboza
Rua Rosimeire Aparecida Peruchi de Carvalho
Rua Sebastião Luiz de Oliveira
Lei Municipal Rua
Cassio Luiz Mazutti Levy
nº 3143
07/06/2019
Cássia de Moraes
Nasceu em Cordeirópolis no dia 07/02/1956. For-
mou-se em 1978 na Faculdade de Engenharia Agronômica
de Espıírito Santo do Pinhal. Morou em Registro, São Paulo
entre 1980 e 1984, onde trabalhou no Banco Bradesco. Ao re-
tornar para Cordeirópolis administrou fazendas na região e
atuou como empresário no setor de Resıíduos de Construção
Civil. Ao longo dos anos ficou reconhecido na comunidade
de Cordeirópolis por seu jeito humilde de tratar todos de ma-
neira igualitária e sem preconceitos, contribuindo junto com
a Famıília Levy para o desenvolvimento comercial e social do
nosso município.
138
manecendo por muitos anos como Conselheiro Deliberativo
da referida associação em nossa cidade - Cordeirópolis.
Gusmar Rodrigues de Carvalho faleceu em 27 de fe-
vereiro de 2014.
139
Lei Municipal Rua
nº 3157
16/09/2019
Cleverton N. Menezes
Marcelo da Silva Sales
O homenageado “Marcelo da Silva Sales”, nasceu em 1° de
setembro de 1990 na cidade de Jesuitas – Paraná. Aos três anos ele e
sua família se mudaram para a cidade de Campinas. Já em meados
de 1993 ele chegou a Cordeirópolis. Sua mãe, Dona Lindinalva
Aparecida Sales conta que desde pequeno Marcelo sempre foi
apaixonado por futebol. Aos com cinco anos, ele foi matriculado nas
aulas onde recebeu ensinamentos do professor Marquinhos.
Foi quando o amor pelo apito foi despertado em Marcelo,
Lindinalva conta que quando ele chegava em casa, ele dizia que
queria cursar aulas de arbitragem. Ela explica ainda, que deu total
apoio ao filho e relata que ele era muito ligado ao mundo esportivo.
Após conseguir a sua licença, Marcelo apitou em diversas
cidades da região. Em Cordeirópolis ele foi responsável por ministrar
as finais do tradicional Campeonato de Futsal de Férias, 1° de
Maio e dentre outras competições que fazem parte do calendário
esportivo do município. Dona Lindinalva conta que não ligava para
os xingamentos que vinha da torcida, ela achava engraçado e o que
prevalecia era o orgulho que tinha por ele.
Além do amor pelo esporte, Marcelo sempre estava presente
em ajudar a comunidade. Participava das confecções dos tapetes do
Corpus Christ e colaborava com as festas promovidas pela igreja no
Jardim Cordeiro.
Em 10 de novembro de 2014 aos 24 anos Marcelo Silva Sales,
deixou o irmão Márcio da Silva Sales, Elisângela da Silva Sales, Paulo
Cézar da Silva Sales e a mãe Lindinalva Aparecida Sales, essa relata
que ele morreu em um dos melhores momentos da sua carreira, mas
fica feliz por ele ter alcançado grandes objetivos e tinha certeza que
poderia ter chegado muito mais longe.
Marcelo levou consigo a bondade de um ser humano único
e deixou como legado a dedicação e a ajuda ao próximo.
Certo de contar com o apoio dos Nobres Vereadores,
encaminho projeto para apreciação e deliberação.
140
Rua Lei Municipal
nº 3144
Maria Batistella Boteon 07/06/2019
cássia de moraes
Maria Batistella Botteon nasceu no Bairro do Cascalho no
município de Cordeirópolis no dia 12 de janeiro de 1911, filha de
Luiz Batistella e Antonia Tomazela Batistella, casou-se com Paulo
Botteon e juntos tiveram 8 filhos: Terezinha, Antonia, Antonio, Inês,
Luiz, Regina, Domingos e Geraldo. Faleceu em Cascalho no dia 12
de janeiro de 2001, no dia em que completaria seus 90 anos.
Ela foi mais uma das matriarcas das famílias de Cascalho
que aprendeu com seus pais e depois de casada com seus sogros, uma
vez que todas as famílias jovens começavam com a tutela dos sogros.
Como as demais matriarcas de Cascalho, pouco apareceram
na história do Bairro, pois pelos costumes dos italianos do Vêneto,
o “caput” ou o patriarca, isto é, o homem era quem aparecia nas
decisões e acontecimentos familiares, mas na realidade quem sempre
tinha a última decisão e alicerçava as famílias eram as matriarcas.
Maria, de uma personalidade forte, um coração imenso e
uma doçura em mulher, soube construir sua família e ajudar para
que os seus tivessem os sucessos futuros.
Maria, como todas as matriarcas de Cascalho merecem
as devidas homenagens das gerações futuras porque o Bairro do
Cascalho e as famílias de Cascalho, devem o seu passado e essas
mulheres que aprenderam com a vida a determinação e a superação
de todas as provas para sempre ter em vista o bem dos seus.
Com sua simplicidade de mulher da roça, Maria sabia como
ninguém fazer um belo pão, preparar um delicioso queijo, cuidar
bem das suas galinhas para ter os melhores ovos, como ensinaram
suas mães: para guarda-sol e vendê-los, primeiro para trazer da
Itália a Mãe de todas as mães de Cascalho, a Senhora Assunta ao
Céu para a cada geração demonstrar como vencer na vida e saber
que nunca se está sozinho, mas tem uma Mãe que olha por todos,
intercede ao Pai do Céu por todos, é a mais bela como todos.
Ainda, com a economia conseguida pelo plantio de
uma excelente horta para abastecer a mesa, deliciosos queijos e
linguiças para alimentar a família e os belos ovos produzidos pelas
suas galinhas que conseguiram trazer a Mãe mais bela de todas, a
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Senhora Assunta ao Céu, Maria, agora conseguia, vendendo estes
ovos, comprar os tecidos para as roupas dos filhos, os docesa para
alegrar as crianças e outras tantas coisas.
Maria Batistella Botteon, como todas as matriarcas de
Cascalho soube alegrar-se pelo bem que fizeram e hoje junto de
Deus, agradecer o futuro maravilhoso que prepararam para as
suas gerações.
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Rua Lei Municipal
nº 3154
Rosimeire Aparecida Peruchi 10/09/2019
Mariana F. Tamiazo
de Carvalho
Rosimeire Aparecida Peruchi de Carvalho nasceu em 27 de Janeiro
de 1.963 na cidade de Cordeirópolis/SP, filha de João Antônio Peruchi e
Neiverez Maria Biscaro Peruchi. Concluiu o 1º grau na Escola Estadual
Jamil Abrahão Saad em 1.978 e ganhou o título de habilitação profissional
plena de técnico em contabilidade em 1.983. Teve sua carreira profissional
desenvolvida no Banco Itaú de 1.984 até 1.986 como escrituraria.
Casou-se com Gusmar de Carvalho em 31 de Janeiro de
1987 e tornou-se mãe de Rodrigo Peruchi de Carvalho
Em 2.001 começou a trabalhar no Centro Comunitário
Bernardino G. Botechia, e em 2.007 iniciou sua careira em cargos
comissionados na Administração pública na Prefeitura Municipal de
Cordeirópolis.
Seu último cargo foi como Secretária de Governo na cidade
de Cordeirópolis, uma mulher de fibra e muita garra, pessoa simples
e educada, e merecida pelo respeito de nossa cidade.
Rosimeire Aparecida Peruchi de Carvalho veio a falecer no
dia 28 de Novembro de 2016, deixando saudades.
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Loteamento
Industrial e Comercial
Villaggio
Corte
Rua João Cordeiro
Rua José Lopes dos Santos
Rua José Sestenari
Rua Pedro José de Figueiredo Neto
Rua Sinergio Corte
Lei Municipal Rua
nº
13/09/2019
Anderson A. Hespanhol
João Cordeiro
João Cordeiro nasceu aos 23/09/1964, natural de Cambé PR,
filho de Laudelina Conceição e Juvenal Cordeiro, constituindo uma
família com 10 irmãos. Em 1986 mudou-se para Cordeirópolis SP,
casou-se com Elaine Aparecida Cordeiro, com quem teve dois filhos:
Idrielle Aparecida Cordeiro e Ivan Luiz Cordeiro.
Seu primeiro emprego foi na Torção Cordeiro, depois realizando
seu sonho virou motorista de caminhão, perfazendo 27 anos em diversas
empresas; trabalhando sem descanso para trazer o sustento para sua casa,
não tinha hora ou dia, trabalhando sempre no que mais gostava.
Nas suas poucas horas de lazer o amor era o esporte, um
esportista amador, que em minha opinião era um profissional do
esporte, junto aos amigos de Cordeirópolis e Garcenses fizeram
história na região.
Já nos anos de 86 e 87 defendeu o Bela Vista em vários
torneios, em 88 sagrou-se campeão no Torneio de 7 de setembro
com o time do Garça, cidade onde morou por 20 anos, e conseguiu
reunir em Cordeirópolis os amigos da terra, fundando o respeitado
time de Garça. No ano de 92 com o time Unidos Garcense, com o
famoso uniforme vermelho sagrou-se campeão do varzeano da 2º
divisão. Em 93 pela Ibicor/Garça conquistaram vários campeonatos
na cidade.
Conseguiu com êxito o cobiçado campeonato amador
da terceira divisão em 97 e em 98 campeão da segunda divisão.
Consagrou-se em 2000 quarto colocado do amador regional.
Também 3 títulos do veteranos da cidade.
No ano de 2006 pelo Juventus foi campeão em cascalho do
primeiro de maio.
Vestiu a camisa pelo máster de Cordeirópolis Sub-50 na
Liga Rio Claro; sempre ao lado de José Aparecido Alves dos Santos
(Cidão), fez com que orgulhássemos do esporte em Cordeirópolis,
na época áurea desta categoria, levando o nome e o brasão de nossa
cidade a todos os torneios e cidades.
Época em que os campos ficavam lotados com presença de
todas as famílias, servindo de incentivo a todas as idades pelo futebol;
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onde tinha campo tinha gente.
Com isso não podemos de esquecer do JC (João Cordeiro),
que de suas horas de lazer, fez do futebol uma união das famílias,
incentivando, agrupando e trazendo ao nosso esporte de Cordeirópolis
o real significado do esporte: com união, em grupo, humildade,
disciplina, conseguimos conquistar os objetivos.
João Cordeiro faleceu num trágico acidente no dia 15 de abril
de 2016, deixando saudades em todos que o conheceram.
Lembrança boa desse amigo que me chamava de Pico, mas
Deus quis ele perto de si, pessoas boas como João são chamadas
ao lado do Pai, para cumprir mais missões, que sua bondade e seu
sorriso conforte sempre o coração dos amigos e da família.
Quero deixar aos nobres colegas a merecida homenagem
pela trajetória de vida, de trabalho; e o que representa para o esporte
em Cordeirópolis. Com o apoio dessa Câmara e dos Nobres Edis
registrar essa singela homenagem.
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compras efetuadas. Sendo que ainda, ele doava alimentos para os mais
carentes.
Em 2004 o Sr. José se aposentou, e entregou o estabelecimento
para a sua filha Adib de Fátima, ela se dedicou aos trabalhos do local por
mais alguns anos quando decidiu passar o ponto para cuidar do seu pai.
Em 9 de setembro de 2018, o Sr. José faleceu deixando um
legado de bondade e sendo sua principal mensagem, que devemos
sempre lutar pelos nossos sonhos e nunca esquecer a nossa humildade.
Certo de contar com o apoio dos Nobres Vereadores, encaminho
projeto para apreciação e deliberação.