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• “As pessoas não possuem mais a sensação de um propósito maior, algo pelo
qual vale a pena morrer. (…) nós sofremos de falta de paixão. Kierkergaard viu o
tempo presente nesses termos. E os “últimos homens” nietzschianos estão no limiar final
desse declínio; eles não possuem mais nenhuma aspiração na vida a não ser um
“lamentável conforto”.”
• “Em outras palavras, o lado sombrio do individualismo é o centrar-se em si
mesmo, que tanto nivela quanto restringe nossa vida, tornando-se mais pobre em
significado e menos preocupada com os outros e com a sociedade.”
Charles Taylor.
OS TRÊS MAL-ESTARES MODERNOS
• Charles Taylor vislumbra uma ética da autenticidade onde a criação, construção e descoberta dos
horizontes de significado não se desviem de uma autodefinição no diálogo. Caso
contrário, tenderíamos a um antropocentrismo radical perigoso à convivência social.
• “A autorrealização, muito longe de excluir relacionamentos incondicionais e exigências
morais além do self, na verdade as requer de alguma forma.”
• O filósofo considera que a autenticidade pressupõe a liberdade e a autonomia próprias do
senso moral, mas não pode ser confundida com um relativismo ou um individualismo
sem compromisso com a sociedade e com o outro.. A autenticidade é um “ser fiel à
minha própria originalidade”, mas que não sobrepõe as vontades individuais às obrigações
morais.