Você está na página 1de 7

Escola Mun. De Ens. Fund. Dep .

Everaldo Martins
Diretora : Francianne Torres
Supervisora : Claudia Migliat
Professora : Maria das Neves Saraiva
Aluno( a)................................................................... Turma : 8 ano B

II ATIVIDADE DE ARTES ( 2 BIMESTRE)

MÚSICA
“Sem música, a vida seria um erro”
Friedrich Nietzsche

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma
forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo
uma pré- organização ao longo do tempo
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não
se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua
manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse
objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada
por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música
variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde
composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance),
música improvisada até formas aleatórias. Pode ser dividida em gêneros e
subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais
são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e
ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser
classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de
espetáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua
vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em
diversas utilidades não só como arte, mas também como
a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença
central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos,
festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história.
Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no
homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma
atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério
científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história
da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento
da inteligência e da cultura humana.
HISTÓRIA DA MÚSICA
A música é um dos principais elementos da nossa cultura. Há indícios de que
desde a pré-história já se produzia música, provavelmente como
conseqüência da observação dos sons da natureza. É de cerca do ano de
60.000 a.C. o vestígio de uma flauta de osso e de 3.000 a.C. a presença de
liras e harpas na Mesopotâmia.

A humanidade possui uma relação longa com a música, sendo essa umas das
formas de manifestação cultural mais antigas.

Ainda na pré-história, há mais de 50 mil anos, os seres humanos começaram


a desenvolver ações sonoras baseadas na observação dos fenômenos da
natureza.

Os ruídos das ondas quebrando na praia, os trovões, a comunicação entre os


animais, o barulho do vento balançando as árvores, as batidas do coração;
tudo isso influenciou as pessoas a também explorarem os sons que seus
próprios corpos produziam. Como, por exemplo, os sons das palmas, dos pés
batendo no chão, da própria voz, entre outros.

Nessa época, tais experimentações não eram consideradas arte propriamente


e estavam relacionadas à comunicação, aos ritos sagrados e à dança.

Músicas e culturas
A Bossa Nova foi um movimento da música popular brasileira que surgiu no
final dos anos 50, caracterizado por forte influência do samba carioca e do jazz
norte-americano.

“Chega de saudade” (1959), composta por Tom Jobim (1927-1994) e Vinicius


de Moraes (1930-1980), é considerada a primeira música da bossa nova.

Antes de se fixar como um estilo musical, a bossa nova era uma maneira
intimista e rebuscada de samba. Era considerada uma leitura particular do
samba, feita por músicos como tom Jobim, cuja forma de compor foi
influenciada por Pixinguinha ,Noel Rosa e Dorival Caymmi, e também pela
música erudita de compositores europeus como Claude Debussy e Maurice
Ravel.

Na bossa nova, em geral, os arranjos são tocados com violão, baixo, piano,
flauta transversal e bateria. O estilo de cantar baixinho faz com que a voz se
misture ao som dos instrumentos musicais, rompendo com a tradição de
destacar a voz em relação a eles. A dicção do cantor enfatiza o som das
palavras, cantadas silaba a sílaba, divididas de forma ousada em relação ao
pulso da música.

“Garota de Ipanema”(1962) é um ícone da bossa nova e uma das canções


brasileiras mais conhecidas e gravadas no exterior. Ela também foi composta
por Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Conheça agora os principais protagonistas dessa história.


1. João Gilberto (1931)
2. Antônio Carlos Jobim (1927-1994)
3. Vinicius de Moraes (1913-1980)
4. Elis Regina (1945-1982)
5. Toquinho (1946)
6. Ronaldo Bôscoli (1928-1994)
Qual a diferença entre a bossa nova é a MPB?
A MPB ( música popular brasileira) tem forte influência da Bossa nova,
a Mpb nasceu depois q a bossa nova "morreu". Bossa nova é mais ligado
ao Jazz Americano. e a MPB, como o nome ja diz " é Brasileiro ", com
variações do ritmos da nossa terra.

O chorinho

A música e seu tempo

ATIVDADE
1- Assinale a alternativa que apresenta as etnias consideradas fontes para a
música brasileira.

a) tupinambá, aimoré e portuguesa

b) africana, italiana e portuguesa

c) portuguesa, espanhola e francesa

d) indígena, africana e portuguesa

2- São exemplos de estilos musicais em cujas letras há,comumente, conteúdo


crítico em relação à sociedade e aos seus sistemas, denunciando, inclusive,
as condições e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades mais
carentes,

a) a valsa e o choro.

b) o samba e o frevo.

c) o rap e o reggae.

d) o baião e o forró.

3- Quais são as principais características da bossa nova?

4- Qual é o instrumento utilizado na Bossa Nova? Qual é o instrumento


utilizado na Bossa Nova?
5- Veja abaixo a letra d música “Garota de Ipanema”, tente ler cantando e em
seguida, use uma folha e ilustre a música.
Olha que coisa mais linda mais cheia de graça
É ela menina que vem que passa
Num doce balanço caminho do mar
Moça do corpo dourado do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor
CHORO
O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero
de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em
meados do século XIX.
O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente
brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais
prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e
requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à
base de percussão, com gêneros europeus.[1] A composição instrumental dos
primeiros grupos de choro era baseada na trinca flauta, violão e cavaquinho - a
esse núcleo inicial do choro também se chamava pau e corda, por serem
de ébano as flautas usadas -, mas com o desenvolvimento do gênero, outros
instrumentos de corda e sopro foram incorporados.[2]
O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para
executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da
alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. Sob o impulso
criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as
características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente
brasileiras.[2] A improvisação é condição básica do bom chorão, termo ao qual
passou a ser conhecido ao músico integrante do choro, bem como requer uma
alta virtuosidade de seus intérpretes, cuja técnica de composição não deve
dispensar o uso de modulações imprevistas e armadas com o propósito de
desafiar e a capacidade ou o senso polifônico dos acompanhantes. Além disso,
admite uma grande variedade na composição instrumental de cada conjunto e
comporta a participação de um grande número de participantes, sem prefixar
seu número.
Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta da década de 1870,
nascidos nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios
cariocas. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, os
pianistas Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, e o maestro Anacleto de
Medeiros compuseram quadrilhas, polcas, tangos, maxixes, xotes e marchas,
estabelecendo os pilares do choro e da música popular carioca da virada
do século XIX para o século XX, que com a difusão de bandas de música e do
rádio foi ganhando todo o território nacional.[3] Herdeiro de toda essa tradição
musical, Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando
o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu
saxofone e organizou inúmeros grupos musicais, tornando-se o maior
compositor de choro.

A beleza das misturas


Na arte musical, é comum o encontro entre músicos de tradições diferentes.
Em geral, o trabalho de um músico costuma influenciar ou transformar o de
outros. Desses encontros, pode surgir algum tipo de novidade, resultado da
mistura de estilos.
Elementos da música: Ritmo, melodia e harmonia
Podemos dividir a música em três elementos básicos: melodia, harmonia e
ritmo. ... A melodia é uma sequência de notas musicais. Com uma sucessão
de sons ritmados, que organizados de forma, proporcionam um
sentido musical para quem está escutando. Através da melodia, podemos
reconhecer as músicas com um simples assovio.
Em música , o ritmo tem relação com a maneira como as batidas são
combinadas a fim de criar, na maioria das vezes, uma regularidade. O ritmo
organiza as batidas dentro de um intervalo de tempo.
Os componentes básicos do ritmo são o som e o silêncio, que são combinados
para formar padrões sonoros. Tais padrões sonoros são repetidos ao longo de
uma melodia, dando assim, origem ao ritmo, que pode ter uma batida
constante ou variável.
Qualquer um que tenha presenciado a apresentação de uma escola de samba
conhece a emoção que o som da percussão provoca. A bateria de uma escola
de samba pode ter mais de duzentos componentes, que tocam variados
instrumentos de percussão. Esses músicos são chamados de ritmistas.
O ritmo é a base de uma música. Por essa razão, na gravação de uma
composição, geralmente os primeiros instrumentos a ser capaz captados são a
percussão.

Melodia
Melodia é o que há de mais próximo entre as partes que compõe o fazer
musical que um leigo reconhece como música. Melodia é uma sucessão de
alturas, compostas ou não com um ritmo, que estabelece sentido musical.
Pode ser estabelecida por monotonia melódica, por graus conjuntos ou por
intervalos diversificados.
A melodia é a parte mais fácil de identificar em uma canção. Ao ouvir uma
canção, você percebe que o intérprete canta as palavras em cima de uma
melodia.
Harmonia

Como o próprio nome diz, harmonia está relacionada à arte de combinar os


sons, de fazer com que diferentes sons soem em “harmonia” entre si. Veja o
que acontece quando tocamos sons harmonizados e não harmonizados.

Musicalmente falando, a harmonia é o estudo dessa combinação de sons e


a relação dos intervalos que existe entre eles. Então dependendo de como
você mistura as notas musicais, a sonoridade dessa combinação pode
expressar sensações e emoções subjetivas como “felicidade”, “tristeza”,
“medo”, etc.
Na prática, quando falamos da harmonia de uma música, nos referimos ao
universo de acordes que estão sendo formados para conduzir a música.
Por exemplo: um acorde maior é considerado alegre e um acorde menor triste.
A melhor forma de entender e de vivenciar o ritmo de uma música é marcar o
pulso com o corpo: batendo palmas, por exemplo.

Por esta razão a harmonia se torna um dos principais responsáveis por


despertar emoções no ouvinte. Músicas de filmes de suspense que te prendem
na tela, ou aquela moda de viola que traz lembranças; pode ter certeza que a
harmonia tem “culpa no cartório”.

Ela é o pilar principal para compor a base de uma música, e desta forma
possibilita ao músico variar entre diferentes sonoridades. Uma música pode
soar mais triste e melancólica ou alegre e tranquilizante graças à combinação
dos acordes presentes na música. Resumindo, a harmonia se baseia em notas
que são tocadas ao mesmo tempo e o comportamento dessa interação.

Então harmonia e melodia andam de mãos dadas! Fazendo uma metáfora bem
simples, é como se a harmonia fosse o cenário e a melodia o personagem
principal.

ATIVIDADE

6- Que canção você considera melhor para dançar?


7- Você gosta de cantar? Gosta da sua voz? Poderia descrevê-la?
8- De que tipo de voz você gosta mais? Por quê?
9- Já compôs uma canção?
10- Por que se costuma dize que a música une as pessoas?

11-

Você também pode gostar