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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

(Tema:) O contributo das Empresas no Desenvolvimento Socioeconómico

Nome do Autor 70800980

Lichinga, Março 2021


O contributo das Empresas no Desenvolvimento Socioeconómico

Nome do Autor 70800980

Monografia/Dissertação/Trabalho de Projeto
Submetido à Faculdade de Gestão de Recursos
Florestais e Faunísticos na Universidade
Católica de Moçambique como requisito parcial
para a obtenção do grau de Mestre/Licenciado
no Curso de…....

Orientado por:
Nome do Professor (Mestre/Doutorando/Prof. Doutor)

Lichinga, Março 2021


SUMÁRIO/INDICE

1 Capitulo I Introdução 3
2 Problematização 4
3 Objetivos 4
3.1 Objetivo geral 4
3.2 Objetivos específicos 4
4 Hipóteses / perguntas norteadoras 5
5 Justificativa e Relevância 5
6 Delimitação 5
Capitulo II. Marco teórico/Fundamentação teórica / revisão da literatura 6
Capitulo III. Aspectos Metodológicos 6
3.1 Abordagem Metodológica 7
3.2 Tipo de Pesquisa 7
3.3 Universo/População e Amostra/Participantes 7
3.4 Técnicas e Instrumentos de Recolha de dados 7
3.5 Limitações de pesquisa 7
3.6 Ética de Pesquisa 7
3.7 Modelo de Analise de dados 7
Capitulo VI. Apresentação, Análise e interpretação de dados/Discussão
de Resultados 8
Cronograma 8
Orçamento 8
Capitulo V. Conclusão e Recomendações 8
Referências Bibliográficas (APA) 9
Apêndices 10
Anexos 10
Introdução do manual
Este manual visa orientar aos pesquisadores em fase de graduação ou pois graduação, o
mesmo foi elaborado em função das aulas do seminário.
Nota de Formatação do texto: Carácter: times new roman, Fonte: 12, Espaçamento: 1,5,
Texto justificado, Tamanho da folha: A4, Margens: 3 (esquerda e superior) e 2 (direita e
inferior); Citações: diretas-Curta e Longa, Indiretas e citação da citação. Referencias
bibliográficas obedecendo as normas APA. O projecto subdivide-se em três: elementos pré-
textuais, Textuais e pois textuais.

Índice – esquematiza as principais divisões do trabalho: partes, secções, capítulos, entre


outros, tal como aparece no corpo do trabalho, indicando ainda a página em que cada
divisão inicia.
Indica ainda as listas, tabelas, bibliografia. Vem logo depois da página de rosto
Lista de tabelas, figuras, mapas e outros – caso constem do trabalho tabelas, figuras,
mapas e outros, são elaboradas as respectivas listas, que se situam com a respectiva
paginação, logo após o índice.
Resumo – não deve exceder uma página e deve ser escrito em Português, (seguindo-se a
respectiva tradução em Inglês?). O resumo é dactilografado a um espaço em 300 palavras.

TEMA: O tema refere-se ao assunto que será pesquisado pelo aluno. A escolha do
tema envolve:
• selecionar um assunto de acordo com as inclinações, possibilidades e necessidades que
emergem das observações do cotidiano, voltadas à proposta do curso de especialização e
de quem se propõe a elaborar um trabalho científico;
• encontrar um objeto de estudo que mereça ser investigado cientificamente e que o aluno
tenha a possibilidade de intervir na realidade investigada.
É necessário que o tema seja delimitado pelo aluno, pois temas muito amplos
tornam-se difíceis de serem aprofundados e até de se direcionar a condução da pesquisa. É
necessário que seja redigido com objetividade, expressando claramente o assunto que será
tratado. Recomenda-se descrever o tema de forma simples e objetiva em,
aproximadamente, entre 100 e 200 palavras.
Capitulo I INTRODUÇÃO-
1.1. Contextualização
Basicamente a redação pode começar do geral ao particular ou do particular ao geral.
serve para identificar e delimitar o tema e o objecto específico de investigação; mostrar a
relevância do tema em relação ao actual estágio de investigação; (apresentar o paradigma
anterior e actual); expor com clareza e concisão as questões científicas ou hipóteses que se
levantam; definir os objectivos do trabalho e apresentar uma breve descrição da sua
estrutura/ organização.
1.2. PROBLEMATIZAÇÃO
O problema de pesquisa está relacionado a uma questão que especificamente
pretende ser investigada. Para tanto, faz-se necessário: determinar a extensão do tema;
identificar, delimitar e redigir o problema; que o pesquisador tenha bem claro a questão que
se pretende enfocar; e, a mesma poderá ser apresentada através da proposição
interrogativa. Recomenda-se escrever este tópico contextualizando e apresentando o
problema que envolve a pesquisa. O problema de investigação consiste em “formular de
maneira explícita, clara, compreensível e operacional, a dificuldade com a qual nos
defrontamos e à qual pretendemos dar resposta” (Sousa e Baptista,s/d, p.18). O problema
de investigação pode ser formulado com uma pergunta ou com uma proposição.
1.3. OBJETIVOS

1.3.1. Objetivo geral


Apresenta de uma forma geral onde o pesquisador quer chegar, isto é, o que o
estudo pretende demonstrar, retomando a contextualização exposta no tema e na
problematização. O objetivo geral está ligado a compreensão do que vai ser pesquisado, por
isso sempre se começa a redação escrevendo “compreender”.

1.3.2. Objetivos específicos

Consiste no desdobramento do objetivo geral em outros menores, estabelecendo os


passos para se chegar ao fim maior. Esses passos irão nortear os possíveis capítulos e/ou
partes do trabalho.
Deve-se começar a redação dos objetivos em forma de tópicos, com verbo de ação
no infinitivo (comparar, demonstrar, estabelecer, sugerir, investigar, pesquisar, mapear,
verificar, etc.) não esquecendo que cada objetivo só pode conter um único verbo de ação.
1.4. HIPÓTESES / PERGUNTAS NORTEADORAS
Hipótese: é uma afirmação temporária de uma suposta verdade; as hipóteses
geralmente pertencem ao campo dos estudos experimentais; indicam soluções ao problema
colocado; orientam o trabalho do pesquisador, indicam o caminho da investigação; podem
ser consideradas respostas provisórias ao problema; devem ser expressas numa linguagem
clara, simples e específica, geralmente indicando variáveis.
Em estudos de natureza quantitativa ou hipotético dedutivo, faz-se variar um ou mais
conjuntos de condições e mede-se o efeito numa ou mais propriedades definidas. as
condições que se fazem variar são chamadas variáveis independentes, enquanto aquelas
que se procura medir são chamadas de variáveis dependentes (Seliger & Shohamy, 1989,
p.89).
Perguntas Norteadoras para abordagens qualitativas/indutivos: representam o que o
investigador deseja esclarecer; precisam ser formuladas com precisão, clareza, objetividade,
buscando respostas aos propósitos e objetivos da pesquisa; devem partir das ideias
colocadas na formulação do problema e nos objetivos da pesquisa.
As hipóteses assentam em variáveis, ou seja, unidades ou condições sujeitas à
mensuração.

1.6. JUSTIFICATIVA/RELEVANCIA
A Justificativa é um item no qual o aluno buscará expor de forma clara e objetiva a
relevância da escolha do tema em questão.
De um modo em geral, a justificativa é elaborada em forma de um texto curto
distribuído em três momentos:
• inicialmente desenvolve-se uma exposição sobre a origem do tema (como surgiu a ideia de
pesquisar);
• na sequência apresenta-se um breve relato de informações gerais sobre o tema;
• e, finalmente, deve-se escrever sobre a importância da pesquisa para o pesquisador,
assim como, a relevância da mesma para os membros envolvidos no cenário pesquisado
e/ou comunidade. Ou deve relatar a Relevância pessoal, Relevância académica, Relevância
profissional e Relevância social
1.7. Delimitações
Delimitando o seu tema de pesquisa: procure definir melhor o que quer pesquisar. Seu tema
de pesquisa precisa ser: a) claro e preciso: todos os conceitos e termos usados em seu
enunciação não podem causar ambiguidades ou dúvidas; b) empírico, isto é, observável na
realidade, que pode ser captado pela observação através de técnicas e métodos
apropriados; c) delimitado: Temática, espacial e temporalmente; d) passível de solução: é
necessário que haja maneira de produzir uma solução para o problema.
Capitulo II. MARCO TEORICO/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO DA
LITERATURA
A função principal da revisão de literatura é estabelecer uma base científica para a
formulação das hipóteses ou questões de investigação e fazer o enquadramento teórico do
processo de desenvolvimento de um projecto de investigação em função da lógica
predominante (quantitativa/dedutiva ou qualitativa/ indutiva).
A revisão da literatura serve igualmente para construir uma plataforma do conhecimento e
ideias existentes sobre um determinado tema; identificar lacunas no conhecimento existente
sobre um determinado tema; identificar outros investigadores que trabalham na mesma área
de interesse.

Não só, É o momento em que o pesquisador se familiariza com o tema que escolheu,
tomando como referência outros autores e obras sobre o assunto; percurso sucinto do
estágio de desenvolvimento científico e tecnológico do objeto em questão. É a etapa inicial
em que o pesquisador demonstra familiaridade com o tema e com os autores. Deve-se
atentar à redação com linguagem formal, sendo empregada em 3ª pessoa. A redação
empregada na fundamentação teórica deve conter, no mínimo 1 página e apresentar, pelo
menos, cinco autores.
1- Objetivo deste capitulo é conceptualização: conceitos; definições de termos específicos e
chaves do teu tema – aqueles termos que antes e depois são palavra-chave; SEMPRE
Definição COM BASE EM AUTORES; OBRAS; DOCUMENTOS; ARTIGOS CIENTIFICOS;
LEIS.
 2- Teorias: pensamentos/teses defendidas por grandes autores; autores de renome
sobre o assunto ou tema; pensamentos/teses de autores nacionais; locais e
internacionais; pensamentos /teses atuais e “de sempre” (Adam Smith; Maltus; Keynes;
Shumpter; Kalechi; etc).

Capitulo III Aspectos Metodologicos METODOLOGIA


É a apresentação do embasamento teórico-metodológico que torna viável a resposta a ser
encontrada à questão-problema / hipótese(es); é importante explicar a forma como será
feita a pesquisa, detalhando o método de abordagem.
3.1. Abordagem Metodológica: quantitativo Positivista (empírico-teórico ou hipotético-
dedutivo), qualitativo interpretativo (sentido ou significativo) e Misto Critico
(participativo ou emancipador). ou positivista ou quantitativo; interpretativo ou qualitativo;
socio crítico ou hermenêutico
3.2. Tipo de pesquisa: Estudos/pesquisas Explorativo, Estudos/pesquisas descritivos,
Estudos/pesquisas Correlacionais, Estudo/pesquisas experimental (quase experimental),
estudo/pesquisa Interpretativo (hermenêutico), Estudo/pesquisas Etnográfico,
Estudo/pesquisas Investigação-acção
3.3. Universo/População
Qualquer investigação pressupõe a recolha de dados. Estes constituem a informação na
forma de observações, ou medidas, dos valores de uma ou mais variáveis normalmente
fornecidos por uma entidade ou por um conjunto de entidades. Podem ser pessoas
singulares, famílias, empresas ou qualquer outro tipo de entidade para o qual o investigador
pretende retirar conclusões a partir da informação fornecida. A este conjunto total de casos,
sobre os quais se pretende retirar informações, dá-se o nome de “População” ou “Universo”
(Hill e Hill, 2000).

3.3.1 Tipo amostra/participante,


Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. A
precisão dos resultados da investigação seria, naturalmente, muito superior se fosse
analisada toda a população em vez de uma pequena parcela representativa, denominada
amostra. Porém, estudar toda a população é impraticável, na maior parte dos casos, por
motivos de distância, custo, tempo, logística, entre outros.
Uma análise a um número restrito de pessoas, com a condição de que estas tenham sido
correctamente escolhidas, permite obter as mesmas informações com certa margem de
erro, um erro calculável que é possível tornar suficientemente pequeno.
O problema que se apresenta consiste em conseguir seleccionar um conjunto de indivíduos,
uma amostra, de tal forma que as observações que dele fizermos possam ser generalizadas
a toda a população. Por outras palavras, a amostra deve ser representativa.
3.3.2. Tipos de amostras
1 Amostras casuais, probabilísticas ou aleatórias-Este tipo de amostras assume
diversas variantes, a saber:
 Amostragem aleatória simples: neste método de amostragem, cada elemento tem
uma probabilidade igual (e não nula) de ser seleccionado do universo. Aqui pode-se
usar a técnica da lotaria ou da tabela de números aleatórios.
 Amostragem sistemática: é uma variante da amostragem aleatória simples, usada
quando os elementos da população estão organizados de forma sequencial.
 Amostragem estratificada: baseia-se em estratos pré-definidos pelo investigador.
Tem a vantagem de ser mais económico e fornecer resultados com menor
probabilidade de erro associada.
 Amostragem por clusters: usa-se quando o universo estatístico é formado por
populações de grande dimensão e dispersas por várias áreas geográficas.
 Amostragem multi-etápica ou por etapas: nesta variante de amostragem,
selecciona-se, em primeiro lugar e aleatoriamente, uma amostra por clusters (por
exemplo, de escolas). Seguidamente, pode-se realizar, ou não, uma segunda etapa,
na qual são escolhidos aleatoriamente alguns elementos dos clusters seleccionados
na fase anterior ou, então, continuando com a selecção de clusters até se chegar às
unidades elementares.
2 Amostras não casuais, não probabilísticas ou não aleatórias-Este tipo de amostras
integra as seguintes variantes:
 Amostragem por conveniência: não sendo representativa da população, ocorre
quando a participação é voluntária ou os elementos da amostragem são escolhidos
por uma questão de conveniência (muitas vezes, os amigos e os amigos dos
amigos). Deste modo, o processo amostral não garante que a amostra seja
representativa. Pode ser usada com êxito em situações nas quais seja mais
importante captar ideias gerais e identificar aspectos críticos do que propriamente a
objectividade científica. Contudo, o método tem a vantagem de ser rápido, barato e
fácil.
 Amostragem por quotas: este tipo de amostragem pode considerar-se análogo ao
método de amostragem estratificada, diferenciando-se daquele por não se escolher
uma amostra aleatória dentro de cada um dos estratos da etapa final, mas
seleccionar-se uma amostra não aleatória de tamanho determinado pela fracção de
amostragem.
3.3.2. Nos estudos qualitativos interpretativo usa-se o termo Participante para alem da
amostra. Os participantes são selecionados de forma intencional ou por conveniência por
isso que de alguma forma acabamos falando da amostra por amostragem por conveniência:
não sendo representativa da população, ocorre quando a participação é voluntária ou os
elementos da amostragem são escolhidos por uma questão de conveniência (muitas vezes,
os amigos e os amigos dos amigos).
Deste modo, o processo amostral não garante que a amostra seja representativa. Pode ser
usada com êxito em situações nas quais seja mais importante captar ideias gerais e
identificar aspectos críticos do que propriamente a objectividade científica. Contudo, o
método tem a vantagem de ser rápido, barato e fácil.

3.4. Técnicas e Instrumento de pesquisa:


3.4.1. As técnicas de recolha e análise de dados constituem um momento decisivo, dado
que, parte da validade científica dos resultados, resultam do modo como estes são
organizados e aplicados.
No caso dos estudos enquadrados no enfoque quantitativo exige-se, ainda maior rigor na
sua concepção, uma vez que, na fase da sua aplicação, o investigador não se encontra, em
princípio, presente e, também, pelo facto de se advogar um distanciamento do investigador
face ao objecto em estudo. Contudo, podemos usar inquéritos por questionário e entrevistas
semi-estruturadas, pesquisas bibliográficas, documental, de campo dependendo dos
objectivos do estudo, sem, no entanto, entrarmos um conflito epistemológico, uma vez que o
que determina a coerência do estudo é o facto de estarmos perante um determinado método
de estudo e seguir os procedimentos que lhe estão associados de forma coerente e
exigente.
3.4.2. Os instrumentos que operacionalizam as técnicas são: Guia de entrevista, guia de
observação, gravador de som, maquina fotográfica.
3.5. Limitação de pesquisa
Nos projectos de investigação há, ainda, a necessidade de apresentar as limitações do
estudo. Por exemplo, limitações relacionadas com as condições financeiras que o
investigador precisa para realizar a pesquisa no campo; limitações relacionadas com
constrangimentos de falta de tempo; limitações relacionadas com o processo de
generalização dos resultados em estudos enquadrados no enfoque qualitativo ou, ainda, em
estudos de tipo quantitativo que não apresentam amostras probabilísticas; etc.
A credibilidade de um estudo científico passa, também, por assumir a subjectividade
decorrente de certas condições mobilizadas no processo investigativo ou pela natureza dos
estudos em si, como é o caso de estudos de tipo-qualitativo.

3.6. ética de pesquisa


Vilelas (2003, p.371), “a investigação que envolve seres humanos pode pôr em causa os
direitos e liberdades da pessoa. E quando ocorrem situações em que os direitos das
pessoas e as exigências da ciência são colocados em conflito surge aquilo que Vilelas
chamou por “dilema ético” Ter em conta a sua situação sensível e a liberdade dos
entrevistados. Sem coagir ninguém na analise e interpretação ter em consideração a
dignidade;
Respeitar os direitos de privacidade das pessoas e das famílias, das Instituições.
Respeitar o direito à intimidade das pessoas e da família. Respeitar o direito ao anonimato e
à confidencialidade.
Respeitar o direito a um tratamento justo e adequado das informações.
3.7. Modelo de analise
Ainda dentro da secção “metodologia”, nos projectos de investigação torna-se necessário
definir o modelo de análise de dados, que, dependendo dos objectivos do estudo, pode ter
como propósito medir, quantificar, estabelecer associações ou procurar diferenças da
realidade estudada (enfoque quantitativo). ou compreender os processos de construção
social da realidade significada pelos actores em estudo (enfoque qualitativo).
No caso dos estudos enquadrados no enfoque quantitativo, normalmente, recorre-se a
testes paramétricos ou não paramétricos com suporte de pacotes estatísticos, para analisar
os dados (para aprofundar este tema, consultar Sampieri, et al., 2006).
Quanto aos estudos inscritos no enfoque qualitativo, habitualmente, usa-se a análise de
conteúdo, podendo, neste caso recorrer, também, a um tratamento estatístico de tipo
descritivo. Todavia, nos estudos “tipo etnográfico” tende-se a privilegiar uma análise de
carácter narrativo, isto é, mais do que convocar categorias de análise definidas a priori a
partir dos objectivos e do quadro teórico, opta-se por organizar o material recolhido em
função de categorias emergentes ao longo do processo investigativo (para aprofundar este
tema, consultar Flick, 2005 e Guerra, 2006).
Capitulo V. Apresentação, Análise e interpretação de dados

Momento em que o pesquisador deverá descrever como os dados coletados serão


analisados e comparados com a teoria que referencia o projecto.
• Como é que será feita a Preparação dos dados: descrever e agregar
• Como é que será feita análise das relações entre as variáveis
• Como é que serão comparados os resultados observados com os resultados
esperados e interpretação das diferenças
As três operações da análise das informações. Fonte: Sousa e Baptista(s/d, p.108)

Cronograma e Orçamento

 Após Ementa, Introdução, Descrição e Desenvolvimento, o projeto de TCC deve


trazer Cronograma e Orçamento.
 O Cronograma é a seção que se encarrega de medir temporalmente as etapas
previstas a serem executadas.
 O Orçamento, por sua vez, aponta para outra variável concreta na realização de
projetos: recursos financeiros
 Ambos – orçamento e cronograma – atuam como pilares de planeamento de um
projeto, seja ele de TCC ou profissional. Por isso, devem ser feitos com muito
detalhamento, senso de realidade, honestidade, inteligência e sensibilidade.
 Não podem ser fictícios ou meramente ilustrativos, pois, muitas vezes, sua análise
resulta na aprovação ou não de financiamento de um projeto.
 Cronograma e Orçamento – Portanto – sinalizam a capacidade de o autor do projeto
planear um trabalho de esforço e de longo alcance, conjugando eficiência, eficácia e
competência.

Cronograma
 Os projetos devem trazer o Cronograma logo após a seção Desenvolvimento.
 O Cronograma é uma extensão mais esquemática do Desenvolvimento. O
Desenvolvimento é uma seção escrita, onde se detalham as etapas. O Cronograma
vem sempre em forma de tabela, de maneira que se possa visualizar um mapa das
realizações.
 Esta tabela deve ser clara e objetiva, cruzando etapas com meses, seis meses, no
nosso caso, como no exemplo a seguir:
CRONOGRAMA – ano x
Etapa da Pesquisa Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9
Revisão bibliográfica X X X X X X X X
Primeiro contato com os X
professores
Catalogação das informações X
Elaboração do questionário X
pedagógico-metodológico aos
professores
Aplicação dos questionários X X
Sistematização das informações X
colhidas nos questionários
Análise dos dados X
Cruzamento dos dados das
entrevistas com os colhidos nos
documentos
Síntese e relatório final

 No eixo dos meses, podem vir janeiro, fevereiro, etc...


 Cada etapa a ser desenvolvida deve ser listada e planeado um tempo para ela.
 Um mesmo período pode conter mais de uma etapa, desde que seja possível executá-la.
 As tabelas devem ocupar uma página à parte no projeto e feitas de maneira a não
ultrapassar essa página. A tabela precisa ser um quadro de visualização.
 O autor do TCC deve elaborar tabelas com seis meses, prevendo inclusive entrega dos
produtos e defesa.

Orçamento
 Nesta seção, devem ser listados os gastos previstos para a execução do projeto
 De Capital, são todos os gastos com compra de equipamentos, maquinários, bens
duráveis e materiais permanentes, obras civis: computadores, câmeras, softwares,
livros...
 De Custeio, são as despesas para manutenção do projeto, como material de consumo
nacional ou importado e outros serviços de terceiros (pessoa física ou jurídica): material
de escritório, DVDs, Cds, serviços de reprografia, edição, diagramação, impressão e
tradução, combustível, diárias de acomodação e transporte para viagens.
 Tanto no Capital quanto no Custeio, devem ser listados no Cronograma apenas o que
NÃO está disponível na instituição ou já pertence ao autor, de maneira a mostrar o custo
real daquele projeto.
 O Orçamento também vem em forma de tabela, deve ser claro e objetivo e não deve
ultrapassar uma página, facilitando sua visualização.
 Os itens financiáveis devem ser mencionados de forma detalhada, constando sua
especificidade técnica (de maneira precisa), a quantidade requerida, seu valor unitário e
o valor total.

ORÇAMENTO
CUSTEIO
Item Quantidade Preço TOTAL
Unitário
Material de consumo (escritório) Variável variável 500,00
Serviços de terceiros 1 1 500 500
(assistência à pesquisa: sistematização
de tabelas)
Serviços de terceiros 2: reprografia 10000 0,1 1000
Passagens e diárias Variável Variável 3500
SUBTOTAL - - 5500,00

CAPITAL
Item Quantidade Preço Médio TOTAL
Material bibliográfico (livros nacionais e 30 50,00 1500,00
importados)
Notebook Sony Vaio TX29NL Core Solo 1 5000,00 5000,00
1.33Ghz / 2048Mb / HD100G / DVDRW
SUBTOTAL - - 6500,00

Custeio - - 5500,00
Capital - - 6500,00
TOTAL GERAL - - 12000,00
Finalidades
 Após Cronograma e Orçamento, o projeto deve trazer ainda uma seção em que
especifique as finalidades ou objetivos da iniciativa, listando as finalidades de formação
profissional, de aprendizado pessoal com a execução do projeto, bem como usos sociais
ou benefícios institucionais com o projeto
 É interessante ainda o autor pontuar as potencialidades do produto resultante ter
veiculação e publicação, bem como eventuais interesses científicos embutidos na
proposta.

Capitulo V. Conclusão e Recomendações


As conclusões são apresentadas sob forma de teses sumárias, concisas e claras; as
conclusões referem-se tanto ao que foi alcançado, como também ao que se poderia
alcançar; trata-se de apresentar um balanço final sobre os objectivos, questões e hipóteses
e metodologia do trabalho. No entanto, as conclusões não devem trazer novidades. No fim
das conclusões, incluem-se recomendações principais que podem ser sobre outras
pesquisas na mesma área. As recomendações podem ser concernentes tanto às novas
questões como à metodologia de investigação.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

Fontes bibliográficas pesquisadas e utilizadas na execução do trabalho de pesquisa: livros;


revistas; jornais; monografias, dissertações e teses; documentos oficiais, publicações de
entidades coletivas e órgãos públicos; internet; apostilas. Deve-se seguir as normatizações
para organização das referências.

Exemplos de referências (utilize sempre o manual de normatização da faculdade)


Na UCM, as citações e referências bibliográficas seguem o Modelo das Normas APA
(American Psychological Association, 6.ª Ed.). Para aprofundar este tema pode-se consultar
o último capítulo, deste Manual.

APÊNDICES
Utilize aqui, se houver, os apêndices do seu trabalho. Apêndices são textos elaborados pelo
autor a fim de complementar a sua argumentação.
ANEXOS
Utilize aqui, se houver, os anexos do seu trabalho. Anexos são os documentos não
elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como
mapas, leis, estatutos, etc.
Referencia bibliográfica

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