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CIÊNCIAS DO AMBIENTE
MAIO – 2015
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Elementos da Bacia Hidrográfica..............................................................................9
Figura 2 - Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos................14
Figura 3 - Estação de Tratamento do Programa PRODES.......................................................15
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.....................................................................................................2
SUMÁRIO3
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................4
3 DISPONIBILIDADE.....................................................................................5
4 DEMANDA...................................................................................................6
6 BACIA HIDROGRÁFICA.............................................................................9
6.1 IMPORTÂNCIA DA BACIA HIDROGRÁFICA NA GESTÃO AMBIENTAL10
11 CONCLUSÕES..........................................................................................18
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................18
1 INTRODUÇÃO
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2 USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA
○ Abastecimento Industrial;
○ Irrigação.
3 DISPONIBILIDADE
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A disponibilidade é caracterizada em duas fases: subterrânea e superficial.
Disponibilidade subterrânea é dada pela caracterização dos principais
sistemas aqüíferos do país e baseada no seu potencial hídrico, em termos de
reserva e produtividade, da sua extensão e importância no abastecimento regional.
(ANA-CRH,2005)
As reservas hídricas dos aqüíferos são divididas em reservas renováveis e
permanentes. As reservas permanentes ou seculares são aquelas que se situam
abaixo da variação anual do nível freático. As reservas reguladoras ou renováveis
correspondem ao volume de água armazenada no aqüífero acima do nível freático
mínimo. Elas correspondem, de forma geral, ao escoamento de base dos rios, ou
seja, à contribuição do aqüífero para os rios ao longo de um ano hidrológico. O valor
de escoamento básico de um rio pode ser considerado, portanto, como valor de
recarga dos aquíferos.(ANA-CRH,2005)
Disponibilidade superficial é obtida através da disponibilidade hídrica das
águas superficiais nas bacias baseiam-se nas análises históricas de vazões das
estações fluviométricas espalhadas nas diversas bacias do país. As disponibilidades
são obtidas a partir de estudos de regionalização hidrológica. O cálculo da
disponibilidade em qualquer local de uma determinada bacia pode ser efetuado
através das equações determinadas pela regionalização hidrológica.
Por fim, cabe destacar que as disponibilidades hídricas superficial e
subterrânea, para fins de análise, não podem ser somadas para fornecer um valor
de disponibilidade total. Na verdade, a disponibilidade hídrica superficial inclui, no
seu valor, a disponibilidade subterrânea, já que esta representa uma parte do
escoamento de base dos rios. A água subterrânea retirada em um determinado
ponto implica em redução da contribuição do aqüífero para o rio e,
conseqüentemente, a diminuição da água disponível no rio.
4 DEMANDA
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uso. Para esta finalidade, duas outras classes de vazões são consideradas, a vazão
de retorno e a vazão de consumo. As vazões de retorno podem ser obtidas a partir
da vazão de retirada multiplicando-se pelo coeficiente de retorno determinado para
cada tipo de consumo. A vazão de consumo é calculada pela diferença entre a
vazão de retirada e a vazão de retorno.
Os diversos usos consuntivos das demandas são:
• Demanda urbana atendida;
• Demanda urbana não atendida;
• Demanda rural; Criação animal;
• Demanda industrial e
• Demanda de irrigação.
A demanda urbana foi subdividida em duas categorias: demanda urbana atendida
que corresponde à população urbana atendida por rede geral e a demanda urbana
não atendida, correspondente ao restante da população urbana.
A demanda urbana não-atendida (população não abastecida por rede geral
de água) é calculada pela diferença entre a população urbana e a população
atendida por rede geral multiplicada pelo per capita usado no cálculo da demanda
rural.
A demanda rural refere-se ao consumo de água das comunidades rurais não
incluindo atendimento relativo à criação de animais e à irrigação, ambos calculados
separadamente. A demanda rural varia de 70 a 120 L/hab/dia, de acordo com o
Estado.
Para a demanda animal é utilizado o parâmetro BEDA (unidade de
equivalente animal) que corresponde ao total da pecuária em bovino equivalente,
adotando-se o consumo igual a 50 L/BEDA/dia. É adicionado a este valor o consumo
correspondente à criação de aves, assumindo-se o coeficiente igual a 0,4 L/ave/dia.
Para a demanda industrial procura-se considerar as industrias ou setores
industriais que possuem sistemas próprios de abastecimento de água ou então
sistemas de abastecimento diferenciados do restante da comunidade.
A demanda industrial é a mais difícil de ser obtida pela falta de informações
adequadas que permitam relacionar parâmetros como tipologia da industria,
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produção industrial e consumo de água para cada localidade. O problema é
minimizado porque, em média, a demanda industrial não se constitui na parcela
mais significativa do consumo de água no País, a qual corresponde a 18% da
demanda total. A metodologia foi baseada no número de empregados na industria
de transformação (ANA,2003). Estes valores, em L/empregado/dia, foram
determinados em locais com informações sobre a demanda industrial e,
posteriormente, extrapolados para as demais regiões. A faixa resultante variou de
800 a 7.250 L/empregado/dia definida em função do Estado e da população urbana
do município.
A Demanda de irrigação baseia-se em parâmetros, tais como, área irrigada,
precipitação e evapotranspiração potencial.
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6 BACIA HIDROGRÁFICA
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6.1 IMPORTÂNCIA DA BACIA HIDROGRÁFICA NA GESTÃO AMBIENTAL
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I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de
água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II- a utilização
racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com
vistas ao desenvolvimento sustentável; III- a prevenção e a defesa contra eventos
hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos
recursos naturais.
SUSTENTABILIDADE HÍDRICA, a referida Lei, ao teor do artigo 2º,
incisos I e II, tornou imprescindível a obtenção de outorga. A outorga
somente será concedida pelo poder público aos usuários se a
utilização almejada for compatível com o plano da bacia hidrográfica.
Portanto, a outorga é um importante instrumento de planejamento,
monitoramento e fiscalização dos recursos hídricos.
Outro objetivo da PNRH é a prevenção e defesa contra os eventos
hidrológicos nocivo, tais como: inundações, enchentes e desmoronamentos. Grande
parte destes eventos são previsíveis e evitáveis, pois são decorrentes da ação
humana: ocupação desordenada do solo, poluição e devastação da mata ciliar.
A PNRH em seu artigo 3º, traça as diretrizes gerais de ação da gestão hídrica
que têm por finalidade integrar e articular a gestão dos recursos hídricos com a
gestão dos demais recurdos naturais e do meio ambiente.
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Plano de recursos hídricos: são planos diretores, também chamados de
“Plano de Bacia”, que tratam do gerenciamento dos recursos hídricos.
Cada bacia hidrográfica deve ter seu plano diretor, elaborado pela
Agência de Águas e aprovado pelos Comitês de Bacia, que será
integrado ao plano diretor de recursos hídricos do Estado e, sem
seguida, ao plano nacional. Neste plano estarão estipulados os dados
a respeito da qualidade da água, usos prioritários, disponibilidade e
demanda, metas de racionalização, diretrizes para cobrança pelo uso
dos recursos hídricos, propostas para áreas de restrição de uso, etc.
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uso da água da qual trata a PNRH visa incentivar a racionalização
deste recurso pelos seus usuários e dar-lhes a dimensão real do valor
do bem que está sendo consumido. Alguns inclusive, vêem esta
cobrança como uma forma de internalização dos custos ambientais que
qualquer consumo de recursos naturais acarreta.
Sistema de informações: o Sistema Nacional de Informações sobre os
Recursos Hídricos (SNIRH) tem o propósito de fornecer subsídios para
a formulação dos Planos de Recursos Hídricos, além de reunir, divulgar
e atualizar permanentemente dados sobre qualidade, quantidade,
disponibilidade e demanda pelos recursos hídricos do país.
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integrador e articulador das politicas públicas que apresentam
interfaces coa a gestão de recursos hídricos, particularmente à
harmonização do gerenciamento de águas de diferentes domínios.
Conselho de Recursos Hídricos dos Estados e Distrito Federal (CNRH):
Órgão consultivo e deliberativo, aos quais cabem, na esfera de suas
competências, arbitrar, em última instância administrativa, os recursos
relativos às decisões dos comitês das bacias hidrográficas dos rios de
domínio de seu estado, bem como aprovar, formular e\ou acompanhar
os Planos Estaduais de Recursos Hídricos.
Agências de Água: Atuam como secretarias executivas de seus
correspondentes comitês, e destinadas a gerir os recursos oriundos da
cobrança pelo uso da água, exercitando a administração do sistema.
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9 PROGRAMAS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
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9.2 PNAQ - PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
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Componente B: Padronização
○ Acordar parâmetros mínimos de qualidade de água a serem
monitorados por todas as Unidades da Federação;
○ Padronizar, entre as Unidades da Federação, os procedimentos
de coleta, preservação e análise das amostras de qualidade de
água.
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construção de terraços e bacias de infiltração, readequação de estradas vicinais,
recuperação e proteção de nascentes, reflorestamento das áreas de proteção
permanente e reserva legal e saneamento ambiental, entre outros. A remuneração
aos produtores rurais será sempre proporcional ao serviço ambiental prestado e
dependerá de prévia inspeção na propriedade. Além disso, todos os projetos com a
marca “Produtor de Água” possuem um sistema de monitoramento dos resultados,
que visa quantificar os benefícios obtidos com sua implantação.
11 CONCLUSÕES
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://meumundosustentavel.com/eco-glossario/recursos-hidricos/
BORDALLO, C. L. A. A Bacia Hidrográfica como Unidade de
Planejamento dos Recursos Hídricos. Belém: NUMA/UFPA, 1995.
TUCCI, C. E. M. Controle de Enchentes. In: TUCCI, C. E. M.
Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre, RS: ABRH-Edusp, 1993.
cap. 4.
http://jus.com.br/artigos/3970/politica-nacional-de-recursos-hidricos-e-
sistema-nacional-de-gerenciamento-de-recursos-
hidricos/2#ixzz3WottwPvk
LEAL, MÁRCIA SOUZA – Gestão Ambiental dos Recursos Hídricos –
Princípios e Aplicações – 1998
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http://jus.com.br/artigos/3970/politica-nacional-de-recursos-hidricos-e-
sistema-nacional-de-gerenciamento-de-recursos-
hidricos/2#ixzz3WounjeDw
http://www.cprm.gov.br/publique/media/evento_PAP003029.pdf
www.agr.feis.unesp.br/.../winotec2008_demetrius_david_da_silva.pdf
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