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GRANDE DO NORTE
CAMPUS IPANGUAÇU
DIRETORIA ACADÊMICA
CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
MODALIDADE INTEGRADA
DISCIPLINA: HISTÓRIA II
PROFESSOR: BRUNO JOE
A ERA VARGAS
IPANGUAÇU/RN
ABRIL/2020
Alysson Chyarelly de Lima Ferreira
A ERA VARGAS
IPANGUAÇU-RN
2020
Resumo
Abstract
The present work seeks to show the history of the Vargas Era and its importance for
Brazil during the 1930s and 1940s. Since, this period boosted the country's
development with the creation of Petrobrás and the change in the laws of the Electoral
Code.
Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, regeu o país por 15 anos de forma contínua
(de 1930 a 1945). Tal período recebeu o nome de Era Vargas e foi um marco para a
história brasileira, em razão das alterações, tanto sociais quanto econômicas, no país.
Depois retornou ao mesmo posto em 1951, governando por mais três anos, em um
contexto bem diverso, e saindo apenas de forma não convencional, ou seja, suicidando-
se.
Revolução de 1930
A chegada de Getúlio Vargas ao poder se deu por meio da Revolução de 30, que
colocou fim ao controle político das elites paulista e mineira. Entremente, esses dois
estados dominaram a política brasileira, através de um sistema de intercalação de poder
na Presidência da República. Essa sociedade ficou conhecida como “República do Café
com Leite”, em alusão à produção de café e leite que era base econômica desses dois
estados, respectivamente. A partir dessa aliança, as elites oligárquicas garantiam seus
interesses econômicos por meio de uma política externa agroexportadora.
Assim, o gaúcho Getúlio Vargas chegou ao poder por meio do Golpe de Estado
organizado pela Aliança Libertadora, comumente chamado de Revolução de 30. A
partir de então inicia-se o Governo Provisório de Getúlio Vargas – intitulado dessa
maneira por haver expectativa de que novas eleições fossem convocadas.
Logo no início de seu governo, Vargas buscou romper os laços entre o Estado e as
elites tradicionais que governavam até então. Para fazer isso, ele adotou políticas de
centralização do poder, como o fechamento do Congresso, e a abolição da Constituição
de 1891. A ideia do novo Presidente era de reestruturar o Estado, para romper
completamente com os antigos grupos poderosos que o controlavam.
Também com esse intuito, Vargas adotou medidas de substituição dos antigos cargos
políticos, vinculados às elites tradicionais. Os governadores dos estados foram
substituídos por pessoas nomeadas pelo novo Presidente, os chamados interventores.
Em geral eram nomeados para esse cargo tenentes que participaram da Revolução de
30, como forma de compensá-los por sua participação no movimento. Com essa
substituição, pretendia-se aniquilar o poder local dos coronéis (que até então
governavam através da chamada “política dos governadores”).
No Brasil, a influência dessas duas ideologias se fez sentir. Inspirada pelo fascismo
italiano surgia aqui a Ação Integralista Brasileira (AIB), um movimento político de
extrema-direita liderado por Plínio Salgado. Sob o lema “Deus, pátria e família”, o
integralismo brasileiro defendia um governo forte e centralizado, o fim das liberdades
democráticas e a perseguição ao comunismo. A inspiração fascista era bastante visível:
os integralistas utilizavam uniformes de aparência militar com o símbolo ∑ nos
ombros, e faziam cumprimentos com os braços estendidos, em referência ao nazismo.
Durante o Estado Novo, as hostilidades que vinham se formando (ou que nunca
cessaram) desde a Primeira Guerra resultaram em um novo conflito de escala mundial.
Em 1944 o Brasil une-se aos Aliados, para lutar ao lado dos Estados Unidos e da União
Soviética contra os regimes fascistas da Itália e da Alemanha. O fato de Vargas, que
governava sob um regime autoritário, ter participado na Guerra contra o fascismo é
considerado um pouco controverso. Essa escolha se deu pelo fato de o Brasil ter forte
relações econômicas com os Estados Unidos, que naquele momento prometiam
financiamento para a indústria brasileira.
A participação brasileira na Segunda Guerra expôs as contradições do governo
varguista, por mandar seus homens para morrer lutando contra o autoritarismo na
Europa, enquanto o autoritarismo era também a realidade nacional. Em outubro de 1945
Vargas foi deposto por meio um golpe de Estado organizado pela União Democrática
Nacional (UDN) e pelos militares.
Com a deposição de Getúlio chega ao fim o período denominado Era Vargas, mas
esse ainda não seria o fim de Getúlio Vargas na Presidência.
“Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me
chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social.
Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos
internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei
de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se
desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através
da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. (…) Eu vos dei a minha
vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da
eternidade e saio da vida para entrar na História.” (Carta testamento de Getúlio Vargas, 23 de agosto
de 1954).
A morte de Getúlio Vargas, o pai dos pobres, provocou grande comoção nacional.
Na manhã do dia 24 de agosto, centenas de pessoas aguardavam em frente ao Palácio do
Catete para carregar o caixão do Presidente até o velório. As ruas do Rio de Janeiro
foram tomadas pela população comovida.
Curiosidades sobre a Era Vargas
REFERÊNCIAS
https://www.politize.com.br/era-vargas/
https://www.todamateria.com.br/era-vargas/
https://www.todamateria.com.br/estado-novo/
https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/era-vargas.htm