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237/01 (EC)
Última atualização legislativa: Lei 13.699/2018 (inclusão do inciso XIX ao art. 2º)
2) Siglas utilizadas:
➢ MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base
legal, etc.); EC (Estatuto da Cidade)
CAPÍTULO I
DIRETRIZES GERAIS
Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal,
será aplicado o previsto nesta Lei. (MPES-2010)
Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada ESTATUTO DA CIDADE,
ESTABELECE normas de ordem pública e interesse social que REGULAM o uso da propriedade
urbana EM PROL do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do
equilíbrio ambiental. (MPES-2010) (MPMG-2010/2018)
(TJSC-2010): O Estatuto da Cidade visa, também, o equilíbrio ambiental na dimensão territorial das
cidades. BL: art. 1º, § único, do EC.
Art. 2o A política urbana TEM POR OBJETIVO ORDENAR o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes DIRETRIZES GERAIS:
(TRF2-2011) (DPEMS-2012) (TJSC-2013) (MPAM-2015) (DPEPR-2017) (MPMG-2013/2018)
(TJSC-2013): O Estatuto da Cidade estabelece como diretriz geral a cooperação entre governos, a
iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao
interesse social. BL: art. 2º, caput e inciso III do EC.
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;
(MPMG-2014) (TJRO-2019)
(TRF2-2011-CESPE): Assinale a opção correta, considerando a função social da propriedade e seus
consectários: Uma das diretrizes do plano diretor, instrumento necessário ao cumprimento da
função social da propriedade urbana, consiste em impedir a inadequada utilização do imóvel e a
retenção especulativa que interfiram nos projetos de desenvolvimento urbano. BL: art. 2º, caput e
VI, “a” e “e” do EC.
h) a exposição da população a riscos de desastres. (Incluído dada pela Lei nº 12.608, de 2012)
(TJSC-2013): O Estatuto da Cidade estabelece como diretriz geral o controle do uso do solo, de
forma a evitar a exposição da população a riscos de desastres. BL: art. 2º, caput e inciso VI, “h” do
EC.
(TJSC-2013): O Estatuto da Cidade estabelece como diretriz geral a adoção de padrões de produção
e consumo de bens e serviços de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade
ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência. BL: art. 2º,
caput e inciso VIII do EC.
XIV – regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda
mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação,
consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
XVII - estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas, de sistemas
operacionais, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos
ambientais e a economia de recursos naturais. (Incluído pela Lei nº 12.836, de 2013)
II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional;
III - PROMOVER, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais, de
saneamento básico, das calçadas, dos passeios públicos, do mobiliário urbano e dos demais espaços
de uso público; (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (TJCE-2012/2014) (MPMT-2014) (MPRS-2017)
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 4o Para os fins desta Lei, SERÃO UTILIZADOS, ENTRE OUTROS INSTRUMENTOS:
d) plano plurianual;
(MPPR-2017): São instrumentos da política urbana, previstos na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade):
Planejamento municipal, em especial: plano diretor; disciplina do parcelamento, do uso e da
ocupação do solo; plano plurianual, entre outros. BL: art. 4º, III, “a”, “b” e “d”, EC.
(TJMG-2014): Com relação ao Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), analise a afirmativa seguinte:
Ainda que adstrito ao princípio da legalidade, o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana) pode ser utilizado como instrumento de política urbanística, visando à
promoção do adequado aproveitamento do imóvel urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado. BL: art. 4º, IV, “a” do EC.
b) contribuição de melhoria;
(MPPR-2017): São instrumentos da política urbana, previstos na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade):
Institutos tributários e financeiros, como a contribuição de melhoria. BL: art. 4º, IV, “b”, EC.
q) regularização fundiária;
(MPPR-2017): São instrumentos da política urbana, previstos na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade):
Institutos jurídicos e políticos, como o referendo popular e o plebiscito. BL: art. 4º, V, “s”, EC.
t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; (Incluído pela Lei nº 11.977, de
2009)
VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).
(MPSE-2010) (DPESP-2012) (MPMT-2019)
(MPPR-2017): São instrumentos da política urbana, previstos na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade):
Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV). BL: art.
4º, VI, EC.
§ 3o Os instrumentos previstos neste artigo que demandam dispêndio de recursos por parte do
Poder Público municipal devem ser objeto de controle social, garantida a participação de
comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.
Seção II
(MPRS-2016): Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o
parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado
ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.
BL: art. 5º do EC.
I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele
decorrente; (MPES-2013)
II – (VETADO)
§ 3o A NOTIFICAÇÃO FAR-SE-Á:
II – por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso I. (DPEPI-2009)
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal
competente; (DPEPI-2009) (MPGO-2019)
##Atenção: ##Dica:
➢ 1 ano: protocolo (inciso I)
➢ 2 anos: execução/início (inciso)
Seção III
§ 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o
caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a
ALÍQUOTA MÁXIMA de quinze por cento. (DPEMG-2014) (DPEMA-2015)
§ 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o
Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida
a prerrogativa prevista no art. 8o.
Seção IV
§ 3o Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.
§ 5o O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por
meio de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento
licitatório. (TRF2-2011)
Seção V
Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, DESDE QUE NÃO SEJA proprietário de outro imóvel
urbano ou rural. (TJCE-2012) (MPRR-2012) (TRF4-2012) (TJPA-2014) (DPEMG-2014) (MPSP-
2006/2010/2011/2012/2015) (MPAM-2015) (MPBA-2015) (TJRJ-2016) (MPRS-2017) (DPEAL-2017)
(TJMT-2018) (MPMS-2018) (MPPR-2012/2019) (DPERJ-2021)
(TJRJ-2016-VUNESP): Rony, há 6 anos ininterruptos e sem oposição, possui como sua uma pequena
casa de 90 m², em área urbana, onde reside com sua família. Não é proprietário de outro imóvel,
urbano ou rural. Anteriormente à sua posse, a casa era ocupada por um amigo seu que se mudou
para outro Estado, mas Rony não sabe a que título seu amigo ocupava o imóvel. Dois anos após a
ocupação por Rony, foi averbada na matrícula do imóvel uma certidão de distribuição de uma ação
de execução em face do formal proprietário do bem. Rony não recebeu notícia da averbação
realizada. Diante dessas circunstâncias, é correto afirmar que se operou a prescrição aquisitiva em
favor de Rony, pela denominada usucapião especial urbana residencial individual. BL: art. 1240,
§1º, CC e art. 9º, §1º do Estatuto da Cidade.
##Atenção: Possuindo por seis anos ininterruptos e sem oposição (não recebeu notícia da
averbação), como sua, uma pequena casa de 90 m², em área urbana, onde reside com sua família,
não sendo proprietário de outro imóvel urbano ou rural, opera-se a prescrição aquisitiva em favor
do possuidor, Rony, denominada usucapião especial urbana residencial individual.
§ 2o O direito de que trata este artigo NÃO SERÁ RECONHECIDO ao mesmo possuidor mais
de uma vez. (MPSP-2015) (MPRS-2017) (TJMT-2018)
§ 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo CONTINUA, DE PLENO DIREITO, a posse
de seu antecessor, DESDE QUE JÁ RESIDA no imóvel por ocasião da abertura da sucessão. (DPESP-
2006/2012) (MPPR-2012) (TJPA-2014) (MPAM-2015)
Art. 10. Os NÚCLEOS URBANOS INFORMAIS existentes SEM oposição HÁ mais de cinco
anos e CUJA área total dividida pelo número de possuidores SEJA INFERIOR a duzentos e
cinquenta metros quadrados por possuidor SÃO SUSCETÍVEIS de serem USUCAPIDOS
COLETIVAMENTE, DESDE QUE os possuidores NÃO SEJAM proprietários de outro imóvel
urbano ou rural. (Redação dada pela lei nº 13.465, de 2017) (TJMT-2018) (MPBA-2018) (MPMS-2018)
(MPPR-2019)
(DPEGO-2021-FCC): Conforme regrada no Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), com suas alterações
posteriores, a usucapião coletiva, modalidade da usucapião especial urbana, é aplicada aos núcleos
urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos cujos possuidores não sejam
proprietários de outro imóvel. BL: art. 10, EC
§ 1o O possuidor PODE, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, ACRESCENTAR
sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas SEJAM CONTÍNUAS.
(DPESP-2006-FCC): Com relação à ação de usucapião especial coletiva de imóvel urbano localizado
em área ocupada por população de baixa renda, o possuidor pode acrescentar sua posse à de seu
antecessor, contanto que sejam contínuas. BL: art. 10, §1º, EC.
(DPEES-2009-CESPE): No que tange à usucapião especial urbana, é correto afirmar que, via de
regra, o condomínio instituído por força da ação de usucapião especial coletiva é indivisível, não
sendo passível de extinção. BL: art. 10, §§ 2º e 4º do EC.
Art. 12. SÃO PARTES LEGÍTIMAS para a propositura da ação de usucapião especial urbana:
(MPSP-2006) (MPMS-2015) (MPPI-2019) (DPERJ-2021)
(MPBA-2018): Com base na Lei 10.257/01, que “Regulamenta os artigos nos 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, analise a alternativa
correta: Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras
ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo,
sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público. BL: art. 11 c/c art. 12, §1º, EC.
Art. 13. A usucapião especial de imóvel urbano PODERÁ SER INVOCADA como MATÉRIA
DE DEFESA, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no cartório de registro de
imóveis. (TRF5-2011) (MPMT-2012) (MPPR-2012) (Cartórios/TJSP-2014) (DPEMG-2019)
Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser
observado é o sumário. (DPESP-2006) (MPMT-2012) (MPSP-2006/2012/2015) (DPEAL-2017)
##Atenção: ##Novo CPC X redação literal da legislação especial: Mesmo com as disposições
trazidas pelo CPC/2015, há a possibilidade de a banca de concurso cobrar a literalidade do
dispositivo legal. Vejamos o teor do art. 1.046, §1º e art. 1.049, § único, ambos do NCPC:
Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos
processos pendentes, ficando revogada a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973.
§ 1º As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 , relativas ao procedimento
sumário e aos procedimentos especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações propostas e não
sentenciadas até o início da vigência deste Código.
Art. 1.049. Sempre que a lei remeter a procedimento previsto na lei processual sem especificá-
lo, será observado o procedimento comum previsto neste Código.
Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o
procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial,
se houver.
Seção VI
Seção VII
Do direito de superfície
##Atenção: É inegável que o direito de superfície não é exclusivo dos entes particulares. Consoante
dispõe o Estatuto das Cidades, o direito de superfície é expressamente admitido como promoção
da política urbana (art. 22, c.c art. 4º, V, “l” do EC). Em redação semelhante ao art. 22 do EC, vejamos
o teor do art. 1.373 do CC/02: “Art. 1.373. Em caso de alienação do imóvel ou do direito de superfície, o
superficiário ou o proprietário tem direito de preferência, em igualdade de condições.”
(MPSC-2016): Nos termos da Lei 10.257/01, o direito de superfície abrange o direito de utilizar o
solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo,
atendida a legislação urbanística. De acordo com a referida lei, extingue-se o direito de superfície
pelo advento do termo e pelo descumprimento das obrigações assumidas pelo superficiário. BL:
art. 21, §1º c/c art. 23 do EC.
Art. 24. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem
como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as
partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato.
Seção VIII
Do direito de preempção
Art. 26. O DIREITO DE PREEMPÇÃO SERÁ EXERCIDO SEMPRE que o Poder Público
necessitar de áreas para:
(MPRS-2016): O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas
para constituição de reserva fundiária, entre outras hipóteses. BL: art. 26, I do EC.
IX – (VETADO)
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1o do art. 25 desta Lei DEVERÁ ENQUADRAR
cada área em que INCIDIRÁ o DIREITO DE PREEMPÇÃO em uma ou mais das finalidades
enumeradas por este artigo. (MPAP-2021)
Art. 27. O proprietário DEVERÁ NOTIFICAR SUA INTENÇÃO DE ALIENAR o imóvel, para
que o Município, no prazo máximo de trinta dias, MANIFESTE por escrito seu interesse em
COMPRÁ-LO.
§ 1o À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro
interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de
validade.
§ 2o O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de
grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da intenção de
aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.
Seção IX
Art. 28. O plano diretor PODERÁ FIXAR áreas nas quais o DIREITO DE CONSTRUIR
PODERÁ SER EXERCIDO acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante
CONTRAPARTIDA A SER PRESTADA pelo beneficiário. (MPMG-2010) (MPMT-2012) (MPES-
2013) (MPSC-2013) (MPAM-2015) (MPDFT-2015)
(MPBA-2018): Com base na Lei 10.257/01, que “Regulamenta os artigos nos 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, analise a alternativa
correta: O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima
do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo
beneficiário. BL: art. 28, caput, EC.
§ 1o Para os efeitos desta Lei, coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área edificável e a
área do terreno. (MPMT-2012) (MPAM-2015)
Art. 29. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do
solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. (MPDFT-2015)
Art. 30. Lei municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a outorga
onerosa do direito de construir e de alteração de uso, determinando: (MPMT-2012) (MPDFT-2015)
Art. 31. Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir e de
alteração de uso serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a IX do art. 26 desta Lei.
(MPMT-2012) (MPES-2013) (MPDFT-2015)
Seção X
Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação
de operações consorciadas. (MPPR-2016)
§ 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
(MPRS-2016): Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas, a
modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem
como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente. BL: art.
32, §2º, I do EC.
III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução
de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas,
de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as
modalidades de design e de obras a serem contempladas. (Incluído pela Lei nº 12.836, de 2013)
Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação
urbana consorciada, contendo, no mínimo:
III – programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela
operação;
IV – finalidades da operação;
VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e
investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2o do art. 32 desta Lei. (Incluído
pela Lei nº 12.836, de 2013)
§ 1o Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo SERÃO
APLICADOS exclusivamente na própria operação urbana consorciada. (MPSP-2011)
§ 2o A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e
autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação
urbana consorciada.
Art. 34. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo
Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão
alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação.
Art. 34-A. Nas regiões metropolitanas ou nas aglomerações urbanas instituídas por lei
complementar estadual, poderão ser realizadas operações urbanas consorciadas interfederativas,
aprovadas por leis estaduais específicas. (Incluído pela Lei nº 13.089, de 2015)
Parágrafo único. As disposições dos arts. 32 a 34 desta Lei aplicam-se às operações urbanas
consorciadas interfederativas previstas no caput deste artigo, no que couber. (Incluído pela Lei nº
13.089, de 2015)
Seção XI
Art. 35. Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito
de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido
imóvel for considerado necessário para fins de:
§ 1o A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu
imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.
Seção XII
(MPRR-2017-CESPE): Com relação ao EIV, previsto na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade), julgue
o item a seguir: O EIV deve contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou da
atividade para a qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades. BL: art.
37, caput, EC.
(MPRR-2017-CESPE): Com relação ao EIV, previsto na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade), julgue
o item a seguir: O EIV inclui a análise do uso e da ocupação do solo, bem como da geração de tráfego
e da demanda por transporte público. BL: art. 37, III e V, EC.
Parágrafo único. DAR-SE-Á PUBLICIDADE aos documentos integrantes do EIV, que ficarão
disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer
interessado. (DPESP-2013) (MPMT-2019)
(MPPI-2019-CESPE): A política urbana tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e da propriedade urbana. Considerando-se as disposições legais sobre
esse assunto, é correto afirmar que a elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança não
substitui a necessidade de elaboração e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental. BL: art.
38, EC.
##Atenção: ##Dica do Qconcursos (Lúcio Weber): “O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) previsto
no art. 4º, VI e arts. 36 a 38 do Estatuto, embora semelhante ao EIA/RIMA, com ele não se confunde. É mais
usado em empreendimentos típicos do contexto urbano, sem grandes impactos no ambiente natural. O EIV
não substitui o EIA, quando exigido; EIV é o mEEEEEnos e o EIA é o mAAAAis. Mas o EIA, mais
abrangente, pode tornar o EIV dispensável.”
CAPÍTULO III
DO PLANO DIRETOR
Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das
necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das
atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2 o desta Lei. (PGESE-2005) (TRF1-
2011) (TJCE-2012) (DPEMA-2015)
Art. 40. O PLANO DIRETOR, APROVADO por lei municipal, É o instrumento básico da
política de desenvolvimento e expansão urbana. (PGESE-2005) (MPRN-2009) (DPESP-2013)
(MPMS-2015) (DPEMA-2015) (MPMG-2010/2021)
(MPBA-2018): Com base na Lei 10.257/01, que “Regulamenta os artigos nos 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, analise a alternativa
correta: O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e expansão urbana, sendo parte integrante do processo de planejamento
municipal. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual deverão incorporar
as diretrizes e as prioridades nele contidas. BL: art. 40, caput e §1º, EC.
(MPMG-2021): Em matéria de política urbana, é correto afirmar que: O Plano Diretor, aprovado por
lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, e deverá
englobar o território do Município como um todo. BL: art. 40, caput e §2º, EC.
§ 3o A lei que INSTITUIR o PLANO DIRETOR DEVERÁ SER REVISTA, pelo menos, a cada
dez anos. (MPRN-2009) (TJBA-2012) (TJPA-2012) (MPAC-2014) (MPMS-2015)
§ 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os
Poderes Legislativo e Executivo municipais GARANTIRÃO [= dever]: (DPESP-2013) (MPAC-2014)
(MPDFT-2015)
§ 5o (VETADO)
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art.
182 da Constituição Federal; (TRF2-2011) (TRF5-2011) (TJPA-2012) (MPMT-2012) (MPAM-2015)
(MPMG-2013/2017) (TJPR-2017)
(TJBA-2012-CESPE): O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes e
para aquelas que integrem áreas de especial interesse turístico, entre outras situações definidas em
lei. BL: art. 41, I e IV do EC.
(DPESP-2013-FCC): De acordo com o Estatuto da Cidade: O plano diretor, aprovado por lei
municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, sendo
obrigatório para cidades inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. BL: art. 40, caput, c/c art. 41, V, EC.
VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de
deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos
correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012) (MPMA-2014) (MPMG-2013/2017)
(MPBA-2018): Com base na Lei 10.257/01, que “Regulamenta os artigos nos 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, analise a alternativa
correta: O plano diretor é obrigatório para cidades inseridas na área de influência de
empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou
nacional. Nesse caso, os recursos financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos
entre as medidas de compensação adotadas. BL: art. 41, caput, V c/c §1º, EC.
§ 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano
de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
§ 3o As cidades de que trata o caput deste artigo devem elaborar plano de rotas acessíveis,
compatível com o plano diretor no qual está inserido, que disponha sobre os passeios públicos a serem
implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem
os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e os locais de prestação
de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e
telégrafos, bancos, entre outros, sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de
transporte coletivo de passageiros. (Vide Lei nº 13.146, de 2015)
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização, na
forma do art. 5o desta Lei; (MPMG-2021)
Art. 42-A. Além do conteúdo previsto no art. 42, o plano diretor dos Municípios incluídos no
cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande
impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos deverá
conter: (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 2o O conteúdo do plano diretor deverá ser compatível com as disposições insertas nos planos
de recursos hídricos, formulados consoante a Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997. (Incluído pela Lei
nº 12.608, de 2012) (TJAC-2012)
§ 3o Os Municípios adequarão o plano diretor às disposições deste artigo, por ocasião de sua
revisão, observados os prazos legais. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 4o Os Municípios enquadrados no inciso VI do art. 41 desta Lei e que não tenham plano
diretor aprovado terão o prazo de 5 (cinco) anos para o seu encaminhamento para aprovação pela
Câmara Municipal. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
II - delimitação dos trechos com restrições à urbanização e dos trechos sujeitos a controle
especial em função de ameaça de desastres naturais; (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
III - definição de diretrizes específicas e de áreas que serão utilizadas para infraestrutura,
sistema viário, equipamentos e instalações públicas, urbanas e sociais; (Incluído pela Lei nº 12.608, de
2012)
V - a previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas
especiais de interesse social e de outros instrumentos de política urbana, quando o uso habitacional
for permitido; (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012) (MPAM-2015)
VII - definição de mecanismos para garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios
decorrentes do processo de urbanização do território de expansão urbana e a recuperação para a
coletividade da valorização imobiliária resultante da ação do poder público.
(MPMG-2017): Assinale a alternativa correta: O município que, por força de lei, possua Plano
Diretor poderá ampliar seu perímetro urbano, desde que elabore projeto específico que contemple,
dentre outras situações, a inclusão de diretrizes e instrumentos específicos para proteção ambiental
e do patrimônio histórico e cultural. BL: art. 42-B, inc. VI c/c § 1º, do EC.
OBS: Perceba que a referida alternativa em nenhum momento diz que o Plano Diretor é
obrigatório para a ampliação do perímetro urbano. A questão apenas afirma que o município que
possuir Plano Diretor poderá ampliar seu perímetro urbano, desde que elabore projeto específico
etc... (o que está plenamente correto). No mais, é preciso tomar cuidado com a terminologia correta:
Salvo melhor juízo, parece que, em nenhum momento, o Estatuto da Cidade exige lei específica para
a ampliação do perímetro urbano, mas, sim, lei municipal com base em projeto específico,
conforme o art. 42-B, §1º da Lei 10.257/01.
CAPÍTULO IV
Art. 43. Para garantir a gestão democrática da cidade, DEVERÃO SER UTILIZADOS, entre
outros, os SEGUINTES INSTRUMENTOS:
I – órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal; (MPPR-2013)
(DPEPR-2017)
III – conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e municipal;
(MPPR-2013) (DPEPR-2017)
V – (VETADO)
Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea f do
inciso III do art. 4o desta Lei incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre
as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como
condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal. (AGU-2010) (MPAC-2014) (TRF5-
2017)
Art. 45. Os organismos gestores das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas incluirão
obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários
segmentos da comunidade, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício
da cidadania.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 46. O poder público municipal poderá facultar ao proprietário da área atingida pela
obrigação de que trata o caput do art. 5o desta Lei, ou objeto de regularização fundiária urbana para
fins de regularização fundiária, o estabelecimento de consórcio imobiliário como forma de viabilização
financeira do aproveitamento do imóvel. (Redação dada pela lei nº 13.465, de 2017)
§ 3o A instauração do consórcio imobiliário por proprietários que tenham dado causa à formação
de núcleos urbanos informais, ou por seus sucessores, não os eximirá das responsabilidades
administrativa, civil ou criminal (incluído pela lei nº 13.465, de 2017)
Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos
urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.
Art. 48. Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos por
órgãos ou entidades da Administração Pública com atuação específica nessa área, os contratos de
concessão de direito real de uso de imóveis públicos: (TJCE-2012) (MPRR-2012)
I – TERÃO, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando o disposto
no inciso II do art. 134 do Código Civil; (TJCE-2012) (MPRR-2012)
Art. 49. Os Estados e Municípios terão o prazo de noventa dias, a partir da entrada em vigor
desta Lei, para fixar prazos, por lei, para a expedição de diretrizes de empreendimentos urbanísticos,
aprovação de projetos de parcelamento e de edificação, realização de vistorias e expedição de termo
de verificação e conclusão de obras.
Parágrafo único. Não sendo cumprida a determinação do caput, fica estabelecido o prazo de
sessenta dias para a realização de cada um dos referidos atos administrativos, que valerá até que os
Estados e Municípios disponham em lei de forma diversa.
Art. 50. Os Municípios que estejam enquadrados na obrigação prevista nos incisos I e II do caput
do art. 41 desta Lei e que não tenham plano diretor aprovado na data de entrada em vigor desta Lei
deverão aprová-lo até 30 de junho de 2008. (Redação dada pela Lei nº 11.673, 2008) Vigência
Art. 51. Para os efeitos desta Lei, aplicam-se ao Distrito Federal e ao Governador do Distrito
Federal as disposições relativas, respectivamente, a Município e a Prefeito.
Art. 52. SEM PREJUÍZO da punição de outros agentes públicos envolvidos e da aplicação de
outras sanções cabíveis, o Prefeito INCORRE em IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, nos
termos da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, quando:
I – (VETADO)
(TJMG-2014): Com relação ao Estatuto da Cidade, analise a afirmativa seguinte: O Prefeito incorre
em improbidade administrativa quando deixar de promover, no prazo de cinco anos, o adequado
aproveitamento do imóvel incorporado ao patrimônio público por meio da desapropriação fundada
no descumprimento, pelo proprietário, da obrigação de parcelamento, edificação ou utilização do
imóvel. BL: art. 52, II do EC.
III – UTILIZAR áreas obtidas por meio do DIREITO DE PREEMPÇÃO em desacordo com o
disposto no art. 26 desta Lei; (MPAP-2021)
Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas
para:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
IX – (VETADO)
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1o do art. 25 desta Lei deverá enquadrar cada
área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este
artigo.
(MPSC-2013): Tendo o Poder Público Municipal, por meio do direito de preempção, adquirido um
imóvel para o exclusivo fim de criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes, incorre em ato
de improbidade administrativa o Prefeito que utilizá-lo com o objetivo de regularização fundiária.
BL: art. 52, III c/c art. 26, I e VI, do EC.
##Atenção: Uma vez adquirido o imóvel por força do direito de preferência, o Município tem a
obrigação legal de dar-lhe exatamente a destinação que justificou a aquisição, conforme previsto em
lei municipal. A utilização de áreas obtidas por meio do direito de preempção em desacordo com a
finalidade preestabelecida legalmente implica em responsabilização do Prefeito Municipal por ato
de improbidade administrativa conforme prevê expressamente o art. 52, III do Estatuto da Cidade.
(TJSC-2010): O Prefeito que impeça a realização do Plano Diretor viola os princípios da legalidade
e da publicidade, praticando manifesto ato de improbidade administrativa, conforme Lei n.
8.429/1992. BL: art. 52, VI e VII do EC.
VIII – adquirir imóvel objeto de direito de preempção, nos termos dos arts. 25 a 27 desta Lei, pelo
valor da proposta apresentada, se este for, comprovadamente, superior ao de mercado.
Art. 53. O art. 1o da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar acrescido de novo inciso
III, renumerando o atual inciso III e os subseqüentes: (Revogado pela Medida Provisória nº 2.180-
35, de 24.8.2001)
"Art. 1o .......................................................
...................................................................
.........................................................." (NR)
Art. 54. O art. 4o da Lei nº 7.347, de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4o Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar o dano
ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO)." (NR)
Art. 55. O art. 167, inciso I, item 28, da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, alterado pela Lei
no 6.216, de 30 de junho de 1975, passa a vigorar com a seguinte redação:
I - ..............................................................
..................................................................
........................................................." (NR)
Art. 56. O art. 167, inciso I, da Lei no 6.015, de 1973, passa a vigorar acrescido dos seguintes itens
37, 38 e 39:
37) dos termos administrativos ou das sentenças declaratórias da concessão de uso especial para fins
de moradia, independente da regularidade do parcelamento do solo ou da edificação;
38) (VETADO)
Art. 57. O art. 167, inciso II, da Lei no 6.015, de 1973, passa a vigorar acrescido dos seguintes itens
18, 19 e 20:
II – ..............................................................
Art. 58. Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação.