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Espero e ctefó que ess-es esboços não serão de muita 'utilidade a pessoas que
deixam de pensar por si mesmas. De t.ai's- "falado1~s,,. não renho a niínir'tla
co.mpàixão. Mells esboços _pretendem se.r auxílio à pregação, -t~ ti ada .ma.is [ .. -. ]
Em codos e5s~s e,sboços> a verdade eva,ngélica e_stá -exposta tão dar-atnente quanto
sou capaz de expô-la. Isro prejudicar.4 a minha obi"a na escirna daquele~ cuj_a
·adm-iraçãó não cobiço; porém, não me-causará alarrme, pois o peso de sua
censu.ta não é grande.
Sejan1 qúais for~ os t.empo~, rrão haverá dúvida àlgurna quanto à pos'íç~o
que o escritor desres esboç·os assumir~ na hora.da contróvérsia. Nada sei, .s,enão
as doutrlnas da graça, o ensino da Cru2t o Evangelho da Salvação; e éscrevo
.soment:e para que es·sas coisas sejarn püblkadas m.ai$ a:mp'latneoté. Se aqueles
.que crêem nessas verdades me honrarem, usando m.eus esboços, regozijar-me-
ei e ·cónfiarei que a bênçã.9 d·e Deu,s a;com·panha seus d iscursôs. N,ão é pequeno
ô prazer de a,j udar os irmaos na fe a semearem a .semente viva da Palavra de
De.us, ao lado de todas as águas.
Nunca foi ó roeu propósito aj.11-0.;u- homens a entregarem uma mensagem
que não seia própria deles. É mau sinal,. quando os profetas furtam suas pr~fecias
uns dos outoros, pois -então i proviveJ que eles - todos eles- -',se to_rnem falsos
profetas. Mas assin1 como o jovem profeta toq-iou emprestado um. machado
de üm -amigo, e não foi censurado por iss.ó, porquanro os golpes que ele dava
com q machado eram seus próprios golp~s; do rnesm.o.modo possamo·s -refrear-
nos de çondenar aqueles qüé enCODtlalll Ull1 "t~ma que lhes seja.sugerido., uma
linha de pensamento l~çada dianre deles e, de tódo. cor:1ção :0s utilizem para
falar ao povo;
fsso não s~ deveria constituir ém um costume deles; cada homem déve
possuir .~eu próprio machado1 e que não tenha ele necessidade de clamar: ''Ai!
Meu -~enhor! Porque era empre_stadov. :t\1as ·há momentos de pressão especial,
de enfermidade física ou ca.r_i-saço men cal, ocasião em que f1 homem fica e::on[enre
c;om a ~ju~a frar~rnal, e pode usá-la, sem nenhuma d.uvi·da. Para cais ocasiões é
que teb ter prov~r.
Que eu possa ajudar alguns de m eus-irmãos· :a pregarem de tal maneira
q'ue conq1.üsren1 àl111as para Jesus! O calor humano, o te·s temunho .pessoaJ sã:o
mujcq úteis nesse seotido, e, po:rtanto, espero que_, acrescentando seu próprio
tesre1nunho sincero à·sve.rda-des que· aqui ·esbatei, muitos crenres possam falat,
com êxito, -a favor do Senhor. Cônfio meus humildes esforços a, Ele, a quem
desejo serviT por tneio daqueles. Sem o Espíriro s ~u1 fo, nada há senão um vale
de ossos secos;. mas se o E,s-pírirn vier do~ quano vet1tos, e.ada linha se to rnani
vívida de cnero-ia
- b .
1 1
cornigt>, acerca: de n:unha runta?""'Caro T'iagõ,, > replicou o. irmão, "falei com você.
po.r diversas vezes''. "Sirn", foi a respO'Stâ, "vá.e.é·oao ée1n ctÚpa~ mas você se:n1pre
foi tão calmo à essé respeito, gostaria, que você se tivesse ajoelhado pot mim, ou
me tivesse agarradó peÍ.o pe.scoço 0: n1~ sacudi,ss,e, pois tenho sido descuidado, e
quase des.çambei para o i:nfern o".
Quando Jac6 prei alef:eu com Deus, não tinha mais n1orivo algum para
1
1( 1
J.V.. QUAL USO PODE SER bADÓ A ESSE PO.OÊR
1. P~xa nás rnesmos..
Pan1 nossq pr6púo. livra_n1enio de -algun1_a pJoya_ção..
Para noss,o q3 (1s olo furqro., forç~ e ·e re.sc:imento, quan:do, à serrll'l_
ki llt,..i
de Jacó~ form,os sujeito-s a fH'@Vas. sucessiv11s'.
2. Para outras.
As_ e·$posas e o~ 6Jhos de Jacô foram preservados, e' o .cor~tÇ~Jo (lr·
Esa.ó f0i ,á hirándadq.
E1n o urros câs©s, Abr.aãó, Jó, lvfofaes; Sa.ri'fuel, Paulo, etc. lütàr~111,
c;om Deus pelo bmi ,de. óutrcls.
Qoão reníyel é nãoo poder lu.tarç001 ·Deus~. mas combai~r CQP'tra ele
.con1. 1:rq~oos .fuí:ge'.is braç.os·[
Jac.ô, êmbora homém-i nn1 homen1 só, viajante, t ainsado, sitn, embora
um veinie facilmen'te e:smagado e pisâdô súb õs pé.s, e n.âó ho-1uetr1 (Is .4'1.14),
en.cret:i\nto, n::l or-açã:o ern p~.rücubr, rnosrrou~'.S.e tão po.r-enre que. venceu. tT0
Deus orupo.renté-; de ~- t_a q poderosQ. que vence o Todo-poderosq (Thomas-
Brooks}..
Quanras vezes renho vtsro üma criança htitça.r ós bt.a'ços: ein corn.Q do
__pescoço de seu pai, e conquisr-;;rq :w..r ·meaio de heijos e-'imponunaÇ.ões.e Iá,grün~
o q_u~ havfa 'Sjdo r~c;usado. Querri já não se r.~n~eµ à i))1pp_rtuna:ç~o.; mestr.fó
·quando um arrim:al 'irraGÍonal olha para nossà face con1 olhos,súplic@s, pedindõ
alimento? É .Oeus rnen_os comp,assjvo que .nós·? (D:r. Guth.tieJ.
Esr.a éª chav.e que cem :abeno, e d epois: frch~do, o çéu.. Ela .~e:tl) v-encido.
,exêrc1 ms pode_.rósb$~(eJTI des;ve_ndado segrt';'dos (ais que ultrap~sam a·.bf3.bilicLütle-
do própiijo diabn en'i descobri.L Ela cem sufocado planos des·espetadós tio
,próprio ventre onde foram concebiciõ.s,. e cem feiw recair sobte os próprios
ínvenrores a,queles engenhos de cxL.iddade, preparados çon.n:a os ~antQ,s;. de
sorte e;i ue estes: herd-arij.lJl os patíbulo5,· t:tµct e_rig-iram ·para .I).C)'S· ou tJ·os. Ao golpe
da oraqão, as pGtrns da p risão s.e·têm aheno, as sépLi.ltnras têt'n devolvi-dó seus
1uó.nôs,. e ó Ievfatã d.o. m:-Jt, Ü1Capaí de díg-erir a sua pn1s}li teve· cLe vo.r1:ritá-l~ 1
(W. Gu:r11all}.
3. ,{Tenho Fà.rtura:"
'' [;i.s:;1.: Efit,.LJ: E u· Lc:•uh.Ld'n.u.i b r-s b ~11./ . ( Dis~1::· h1)_;·l\ :)
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É :cio r~:ir-o qu.ij o ~,6,-;radáv.el e.J.JC(;:) L1 r1}U'Jll.O-no-s, co.m nm bem1,eJ11 .qut- itt·r'.ILL,
, ode m.:~io eia e_
fm:rqr::1~ J ,&ri:n s trí Ju c~u1do por-ol::m:·T- ma;~·-· Ac 1t Ii w ·n n >""' dui1.1,.1J:L'.\ 'i1H11~
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qu·e e.stavarrt conrenres. bois irnJãq.s de remperame11ro diferen~.e, c.adã qual
dizendo: '(Tenho farturl' . Onde encontraremos dois .irmãos con10 esses?
I. EIS illvf ÍMPIO QUE TEM FARTURA
Pelo fato de E.saü ter ourq.s falhas, não. há necessidade de que esteja
desc0ncenre e ávido: o tontehcamenro é u,mçt ,excelência moral, ta n w
quanto uma g:raça.espirirual. f:le ttm, poré1n, o seu la.do mau. Tende
a despre2.ar as riquézas espiri.tuais,
Poçle, pois'I ser u~1 sinal de algu&m ter a :ma pótção nesta vida)
II. EIS U~i HOMEM PIEDOSO QUE TEM FARTURA
1. É uina pena qµe isso não seja verdadeiro acerca de cada cristão.
Alguns parecem ansiosos pe.l.as coisas do inundo, embora professem
estar- separados· dele.
2. É praze:roso ter fartura. ·O contentamento sobrepuja as rique~as.
3. É agradáve:1 ter algo sobressalente para os pobr~s; e esse dt veriá ser o
ohjeóvo do nosso labor (Ef 4.28). •
4. O melhor de tudo é: ter todas as coisas. "Tudo ê vosso,, (lCo 3,.22).
Uma pobre crisrã que estava quebrando d jejum com um pe~ço de pão
-e urna X.Íéara de água, exclamou; ''O qttê! Tudo isto e 'C1·isto ta1nb.é m.!"
Um ·pregadot puritano, pedindo a bênção para LLID arenque é àlgü.m as
bat.ãta.S disse: <''Se..t)bor, dar.nos-te graças.; porque rebuscaste o mar e a. .cerra_, a
funde achar ali.me.ncQ para teus filhos" (/Máximas.para Meditação).
Não fica ~ abdh.a rãó sa:cisfeita eJn nuuir-.se do orvafho, ou sug~ndo o
néccar de uma flor, quanto o boi que pas(a I)as monranha.s? [ ... ] O
descontenra,mento rouba à um homem o pod.er de desfrurar o que· possui.
Un1a gorá ou duas de vin.ag.re azêdam todo LU11 copo de vinho.
1 1
5. Pe.quena para um Ciardeiro
ªCada u1ri tornara pará sí um corcleiro, segundo a casa do$ pais, Lun
cotdeiro para ca.cla fa1ndí a. Mas, se a fa1nJlia for pequena para uru
cordeirP, então, oonviclará ele 0 se1.1. 1-,,izinl10 nJais próxi.m;o, -oonfc'>tnw
ô 1n.1.n1.ero déls é}.hnas; confonne o que cada uni pu.d er crnner, por aí
11
calcuia1teis quantos bastem para o cordeiro (Êx 12.3-4).
.'.( );
IU. O TEMA TODO SUGERE IDÉIAS SOBRE A COMUNHÃO DOS-
VIZ1NHOS NO EVANGELHO
1. É bom que indivíduos e famíli?s se desenvolvam sen1 egoísm p e
busquem o bem de todo um círculo a.m plq.
2. Ê uma bênção 1 quando o centro de i1o~sa sociedade é o ucordeiro".
3. Inúmeras bênçaos já fluetn para nós, àdvindas das amizades qt1e
surgiram de .nos·sa união em Jesus. A tamarad-a.gem da 1g.reja tem
-sido tim dos fruco.s nesse s:entido·~
Um. merrjno pergunrou ã s1,1a mãe qual dos personagens çie «o
Peregdno»efa m_q.j;s apreciava. Ela respondeu: s~Cristão, é dara; ele é o herói da
história toda". O menirto disse~«Eu não, mamãe, eu gosto Jnais de Cristiana,
pois quando Cristão saiu em sua peregrinação, partiu só, mas quando C ristíang1.
saiu, levou consigo os filhos".
Um holilern_ se d1rígia ao trabalho cerra manha, quando lhe disseram que
o rio havia transb.o.rdc!-d9 e e$t~va inundando o vale, levando morte e destruTção.
p9r onde passava. Seu 'info.rm:ante não parecia mu.i t9 preocupado com o
ptôblema, rrt:âs o. cor~joso e>pel"árió. desceu etn dlsp.a tada para a pane mài's
baixa do vale gritando: ((.Se fo.r a_ssim, alguém tem de avis·ar as pessoa$1),. Por su~
oponuna advertência, salvou a vida de mu'.iras pessoas.
6. Oração Temporã
ªPor que clamas a mim?" (Éx 14.15).
Pode chegar a O'c asião quando este! pergu.flta tem de ser· feira, m.esmo .a
um hom·e m como Moisés. Há uin período quando da1n~r deveria ceder o
lugar à ação; quando a. oração é ouvida ·e o Mar Vermelho se abre,. ser1a
vergonhosa de:s.obediência permanecer tremendo e- orando.
I. ÀS VEZES) A RESPOSTA SERÁ MUITO INSATISFATÓRIA
1. Porqtl.e fui educado para fazerassm;i. Alguns-têm demonsnado total
hipocris-ia pela repecição de fórmulas. de oração, apréndidas ná:
infância.
2. Faz pattê de minha religião. Esses tais oi-am como um dervíxe dança
ou tun faquir mantém o braço ergtúdo para o alro; nqda sahe111,
porém., da reafjd..lde espirrn.1-al .da oraçã.o (Mt 6. 7).
3. E 1_n minha nienre) nd10 ma.i's- füúl faze1· -as.s.un. Acha .m es.nH1 t ti'do
rnais fácil? Não Se pb'cle dj r {") C.:lSÓ de quc su:1.·;· r') f';t )·(,.e ....· rnn 11 : 1i:, 1,
estãrü.eçam de D eu s l \ assim. ~u1n H:11h.·1.11 ,~t.'t l IH't ,1dlJ:" ( I•, 1. 1.\ l '.,:
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I[ ÀS VEZES, A RESPOSTA REVELARÁ IGNORÂNCIA
1. Quando ela impede.p arrepepciiment0 i1nediato. Em vez de deixar o
pecado e Jamentá-lo, algum.a:5 pessoas falam em ora.r. "Obedecer é
n1e.lhor do que sacrifitarJ), e é melhor qlle as súplicas.
2. Quando impede a ft em Jesus, O evangelho náo é <'orar e _ser.salvo'';
e sim., "crê ô o Senhor Jesus· Cristo e serás sàlvoi, (Mt 7.21 ; ] o 6. 47).
3. Quando .su pom.0s ,que ela nos ada:pta a Jesus. Devemos ir a ele com o
p~c~dores, e não apresentar nossas orações .como ostentação dejusríçâ
(Lc 18.11,12)~
III. ÀS VEZES, A RESPOSTA SERÁ PERFEITAMENTE ÇORRETA
1. Porque é meu dever: Estou em dificuldades e devo orar ou. perecer.
Suspiro~ e clamores-não .sáQ feitos para ordenar; mas são as explosões
irresistíveis do coração (Sl 42. l; Rm 8.26).
2.- :Porque· sei que. serei ouvicloj sinto, portanto, force desejo de me
dirigir a Deus~ em súplica. "Porque inclinou par-;i mi1n dS seus
ouvidos 1 invocá-lo-~i eJ).quanco eu viver" (S.J 116.2) ..
3. Porque nela me-deleito; ela n1e traz descanso à n1ente e esperança, ao
coração. Ela é um mejo_ suave de comunhão com o rnetl Deus,
•'~Qua.nto a tnim, bo1n é estar junto a Deus" (S] 7j.28).
4 . Onde devem esc.ar aquéfos que dependem .d e~uas próprias orações?
Quais são 4qtteles q1.J.e viv~m sem orar?
Quais são aqueles que- não podem apresenear n1ocivos para o.rar,
pias repet:em., supers.ticio~mente, palavras sem sentido?
Urna ansiosa indágadora, a quem aptes,entei claramente a grànde 0rdeni
do evangelho·, ''crê no Senhor Jesus'1 ,. constantemente frustrava minhas renracivas
de af~tá-la do seu ego. e levá-Ja a Cristo-._Por fim., ela gritou; "Ore· por 1ni~m!
1
Ore por mim!' Pa.r ece. que ela ficou grandemente chocada, quando afirmei:
"Não farei tal coisa..Já orei por você; mas> se você se recusa a G:.rer na. Palavra d.o
Senhor, não vejo nenhum motivo para que eu ore. O Senhor pede. que você
creia em .seu filho e, se você não crê, mas persiste em fazer de D eus mentiroso,
v~cê perecerá, e be-m o merecei,. Isso a fez c}Ür êm si. Ela rogot1-me de novo
qu€' lhe dissesse qual o caminho da salvação, e a recebeu calmamenter con:io
umã cúança. Seu corpo rrernia, sua face brilhava, e ela bradou: «Senhor, posso
crer; de fato , eu creio e e~tou salva. Agradeço-lhe o recusar~s~ a_consolar-rne
é·m minha descrença" . Depois, da disse mui suavemente: uNáo quer orçir por
1
mim agora? Cerr-an1eote o fiz, t juntos nos regozija_n tos, porque ela podia
'
é a tua fé".
7. Quem é do Senhor?
,. (Moisés) pôs-se en1 pé à entr-ada do arraial e disse: Qt1em é do
SEN!-fOR venha .a té mim. Então, se ajtmtararo a ele todos os
filhos deLevf' (Ê·x 3.2;26).
Décisão é aquilo qúe b Senhor procurá em seus minisrros, e, quando a .
enco,nrra, ele a recompensa,.
Todo homem verdadeiro deve ser deddído, pois nó presente está erp
an:da.m ento um horroroso conflito·) é a maldição cairá sobre os neutros.
Í. OS .AMIGOS DO SENHOR E O QUE DEVEM FAZER
Deve1n confessar sua leald-ade aberrnmen~e. "Consagrai-vos aú
Senhor hoje,,(v.29).
D~vem ~presentar-se e tomar posrçã0: «Quem é do Senhor, venha
aré' rnjm" . Isso fa:zêmos pela união públic..'l com a igreJa, por ce1isurar
ousadamente o pecado, pôr testificar a favor da verdade, p.or nã_o
nos conforman:n_os corn o mundo, e por nos conformjrmo;1; colil'
Cris-w , n9sso S'enhor (2Co 8-.-5~.
bevem estar dispostos a ser minorb: 11111;1 tril111 ·111 1111 .1 011 ,.1 ·. •.t
necess~hio for.
1 1
fl. O EXÉRCITO DO SENH.OR E SEUS ESTÍMULOS'
Devem tornar-se agressjvos. "Cada um cinja a espada ·s.obrt o 1ado1'
(v.27). A causa deles é a causa da Jusliça e da verdade. Uma bóa:
causa é uni alicerce firme,, u111 pode.rtJso estímúlo de bravura. ''Três
vezes armado está ~qude cuja ca_usa é justa. Não ten1e. Prossegue na
luta. A verp.ade p.revaleceri". Crlst'o Jnesmo é o nosso capitão. Quen1
pode hesità.1\ tendo ral coniandante-? «Príncipe e governad-or do~
povos) (Is 5S..4).
É à h1do da càosciência,, e ra,mbé.m de .u m coração puro.
É aquele fado da guerra qu__e termina em céu e .e m vitória., pelos
sécu1 os sem fim (Ap 19 .14).
IJI. PROPOSTAS PARA ALISTAMENTO
Tome p{l:rtido - confessando a Cristo publicamente, no baris·mo..
Submeta-se ·ao creinam~nto ~ esteja disposto a aprender ·e aceite a
disciplina.
Vista a farda,_ ,use as vesces de santi_dade, o fardamento do ·ainor,
toda a armadura de Deus (Ef6 1 13~18).
Entte pdmeiro :na guerra.civil. Tràvea guerrâ dentro de~üa própria
alma. Mare O· pecado,. conquiste o ego, poI)ha por terra as altas
pretensões etc.
Marche para o campo de batalha. Combata a f<!-lsidade, a superstição)
a crueldade, a· opressão, a embrfaguez e o. pecado de rodo tipo, em
qualquer lugar.
Guizot, em sua Vida de S.. Luís de França, diz qu:e ·este ünha muitos
'Vassalos que também eratn va~salos do re'i da Inglaterra, e que surgirarn in tÜtas
questões sutis e difíceis ·q uanto à extensão db serviço que eles deviam a esses
rds. Afinal, o· rei francês ordenou a todos ós nobres que tinham cerras em
rerdtórío inglês_, que comparecessem ~ sua presença, e então lhes declarou:
<'Como é irnposs(vel a quàlquer homern que vive em meu reino, e tem possess.ões
na Inglarerra, s.e rvitcorr~tamente á dois senhores, deveis vincular-vos totalmente
a mím) ou encão, inseparavelrhente ao rei da I11glacerra') .. Então concedeu-lhes
determinado prazo, para fazerem a escolha.
lJn:i querido amigo meu, chefo de fan,wa cum filhos e filhas crescidus 1
rnorreu repentinamente. No dia antecipr à sua morre, rodos os 1ne1nbros da
fainília estiveram co111 ele, inc1 usive· o poder da graça salvadora. A alegria .d o
pai ~r:1 .gtande, a rnédida en1 que pünha ,l .tnâo .sobre- um após o utro de seus.
h.lhos, d i2en.d0 con1 co ração rra,ns borda ore: 'fE estf' é do Senhor! e este é do
SC:'11bor!" .Q ue aconteceria a nosso ou vin te, ·s:e devesse esra.r ao lado do léito d e
morte de um pai piedos.o? Sed_ que es-_se pai se regóz:íjar~a con1 eJ e, por ser ele
do Senhor? -
8. Pondo a Mão sobre a Oferta
"E púr.á a 1nàú SLJb-re a cabeça da o.fe:i:ta pelo pecado'' (Lv 4.29) ..
'·'
Aqueles dentre nós que so_rnos salvos) só dttscan$am aU; por que n~o
o deveria você, e todo aquele que estiver com você?
II. SIMPLICIDADE DO SÍMBOLO
1. N ã'o havia: ri.tos an tecede.n ces. A vítima estava ali, e as mâos. eram
postas sobre- ela: nada ma·i.s do que isso. Não ~crescentamos a Cristo
nem prefacio nem apêndice; ele é o alfa e o ô1nega.
2. o ·,oferrante vinha coth todo ç, s.eu pecado. '~~sjm corno estou'" ,.
Era para que seu pécado fosse removido que 0 ofertante trazia ó
sacrifícj.o; não po.rque ele mesmo já rivesse removido.
3. Nada havia de mérito ou preço, em sua mão.
4. Nada havia em su~ n1ão. Nenhum anel de ouro pata indicar rrqu~za;
nenhum sínete de perder; nenhuma jóia a indicar categoria. O
ofertante vinha cQmq homem, não con10 letrado., rico ou honorável.
Quando Christmas Evans estava prestes a morrer, diversos ministros
estavam aG> redor de seu léito. Ele lhes disse: ((Preguem Cristo ao povo, irmãós;
olhem para mim,; em mim mesmo n;,:i.da sou.. senão ruína. Mas olhem para
mim em Cristo; sou céu e. salvaçãc/'.
Não é a quantidade de sua fé que o -salvará. Orna gota de água é ção
-wrd-adeira água co1no o oceano inrei(o. Assirh uma peqriena fé é·f.é verdadeira,
1
rantQ quanto a mai<Jr. Um menino de ,oito d ias é tão realmente ho:meni corno
um horQern de se-ssenta anos; un1a fagulha de fogo é fogo tão verdadeiro quanto
uma grande chama; um homem er).fermo está tão verdadeiran1enre vivo quanto
um homen1 ·saudável De modo qµe não é a medida de sua fé que o sàlva - é o
sangue de que se apossa que o salva.
Da mesma forma que a frágil mão de um.a cria:nça) que 1eva a colhe.r à
boca, a àlimenta:rái assim 'també1n o btaço fone de um homem; pois n~o é a
mão que o alin1en~ - ainda que ela ponha a carne em .sua boca, é a carne
levada a seu estômago .que o .QU.tre. Se puder apegar-se a Cristo·, aiiJd_a que
fracamen tç:·, e1 e não o deixará perecer [ .... ] As inà.Ís Fracas m_ã os podem receber
urna dádiva, tanto quantó a.s mais forr€s. Ora, Cristo é a .dádi'l :1 .e a fé fraca
1
1 '
1
•
Esta é. uma heróicà e franca confissão de fê e foi feita por uma t;nulher
jovem,. pobre, viúv~ e estrangtita.
I. A AFEIÇÃO PELO PIEDOSO DEVE INSPIRAR-NOS A PIED.ADE
Muitas forças se combinah1 pàra efetivar isso:
l. I-Iá a influênci~ do companheirismo: dGVemos s_e r -afetados por
, pessoas píedos.as, ma.is do que por p.es~soas n1ás, desse que no$·
submetemos· à sua 'influência.
2. Há ~ inf)uê.ncia da :a dmiração. Imitação é o maÍs sim::erô louvor;
seguimos aquilo que nos favot\ece.. Portanto, imi temos os s-a:ncos.
3 . Há a influência do tem(u de separação.. Ser.ia, horrível estarmos
eternamente _separados dos entes qu~ridos que buscam nossa salvação;
,é doloroso,- inclwüve,, rer de deixá-los paJticipando da 1T1Jtsa do
Senhor.. e nós, nao.
11., AS RESOLUÇÕES PIEDOSAS SÃO PROVADAS
1. l't)r Í".rnpU.car pagar o preço. Vocês .mesmos terão de separ,u ·- se d e
.'i1.:11.-. :1 rnigos, con10 o Fez Rute. Terão de partiJhar a sorte do pov.o .de
afegão-, em certa. ocasião, t1:1.~.'id11 rn 11:1 l, o r .1 (' Ili nu 11p:·1l\hia do Dr. Wilfiarn
M-ars.h, da Ingbterr~1. () 11; 11 1.d o 0 11 vi 11 .q 11r n 1. h'. Mursh .falecer~, disse: "·Su.a
religião agora .~çf) :.1 111inl1;1 n;lir,i :1n; iw11 1 kus .sc.r..í o tneu D ·e us; pois devo ir
para ondt1 de f\1i l' v 1· 1 dr 1.11,vo .1 .~11.1 lace" ..
1
S1, f q1w .•w11 ~. p.·t1ms 1lt' s a u, t• f·i 11·1.:1s".sifo mdhorts do que:a,s risadas do.rolo
1
(H11d 11·1lu1dJ .
:-,; • . 1., 1><1v1 i d 1 1kns. não sé envergonhar de nós,. n ão precisaremo~
1
1·11\'l'I)';• u I l1;1l' f\()S ddc~. Eu não gostaria de ic a uma. reuniao pública, djsfarç.ad.o
d1 · lnd r;10; p1v fir0 ín inhas prôprias r.oupas, e n.ão posso entender como há crentéS
qitt· podem cond uzir-se com vescin-1entas mundanas.
14. Do Senhor é a Guerra
"S.i lwn-í toda esta xnultidão que o SEN:HOR salvél:, nãd com espada,
·1h·111 com Jança; p.orqüe do SENl{O'R .é a glier ra, e e le vo.s entregará
nas nossas iüàos" (lSn~ 17.47)..
1'/
15. O Despojo de Davi
''Este é o despojo de Davi" (lSm 30.20).
Quantas vezes Deus faz para sel)s servos 0 que eles de,sejam fazer para elef
Davi queria edificar casa para o Senhor, e ·o Senhor edificou-lhe casa.
L COMO 'ELE CONSE.GU1U SUA OMÇÃO? ELE '<SEAN.IM OU . PARA
FAZER ESTA ORAÇÃO".
Ele se anin1ou para orar, b que é sinaJ de qúe buscava, a. o.ração.
Aqueles que oram ao acaso nunca serão aceitos; deyeroos buscar
cuidâdosamente as .nossas orações .Q.ó 1'3'.4).
Ele sentiu o ânimo em seu coraçã.o--não em um livro, nem em sua,
111e1nória, nem em sua cabeça, nem en1 sua ünaginaçáo, nem mesmo
em suá. língua (Sl 84.2)'.
Isso prova que :ele .t inha coração'" sabia onde o mesmo se achava,
podia olhar pa_ra de, e muitas vezes ó buscou (Si 77.6).
De,ve tÇêr sido.uin cotaçãó \iivo 1 pois·, do. conttárto, 11áo haveria n~le
~
un1a oraçao v1va.
- 1
39
ll
Deve ter sido um coração crente, pois, do çontrário, não se teria an.i-
1nàd0' a <'fazer est~ oraçao'' .
Deve. ter sido um. coração sério, e não frívolo, esquecidiço, frio,
indiferente, pois,. do contrário, teria achado ali mil vaidades, e nijo
se animaria a orar. Pergunta: :Será que seu coração se animaria a orar
nestes nossos dí~s? (Os 7. l l)_ -
II. COMO ESTA ORAÇÃO VEIO A ESTAR EM SEU CORAÇÃO?
1. O próprio Espí.rito do Senhor insrruíu.,o a orar. Dando-lhe um
se~·s o de necessidade. As grandes bênçãos nos i:nosrran;i nossa
neces:sidade; ·c omo no caso de Davi.
2.. O Senhor incHneu-o ·a orar.
Tem.-se dito que uma promessa ahsoJuta :tornaria a .oraçáo
desnecessária; ap passo que a primeira influência de tal promessa é
sugerir a oração. O Senhor indino·u o coração de Davi:
Aquecendo,..lhe o coração. A -or?çáo]láo prosp€ra num poço de ge.lo.
III.COMO PODE ENCONTRAR ORAÇÃO EM SEU CORAÇÃO?
Olhe para seu co.raçã9, e faça busca diligénte.
Pense em su_a própria necessidade, e isso .s~gerirá as petiçõ.es.
, Pense em seüs deméritos., e damará. hun1ilde_mente .ao Senhor.
Pense nas promessas, nos p.req:itos e nas. doutrinas d~ verdade, e
cada uma dessas coisas o obrigará' a se ajoelhar.
Tenha Cdsto em s.e u coração, e a oração se seguirá (At 9.11).
Viva peno de Deus·, e falará com ele com freg_üência.
Encontra oraçóes e ou_rras coisas santas eni seu coraçáo? Ou está ele
cheio de vaidade, it1unda.nisrno, ambição e irnpiedade?
Lembre-se de que é aqui.lo que for seu coração (Pv 23.7).
"Passo grande parte de .r:n~ rempo,.> , disse M'Cheyne, "afmando meu
-
coraçao para a oraçao.
~ ))
JGâbe tinha muíto pouco de rdigiãà; entretaflto, fu,giu para o .altat, ao ser
petseguJdo pela espada.
Muiros re.c:or~em .ao uso da r~ligijo e:iç_rerior; quando·a 1n0Tte O$ ·a.rjleaça.
Ent::ão v.-á b wai:s longe q,ó EJ. ue as Escritut~~ presçrev.em; não somente vã.o .ao
taherná.tulo· do Senhôr, rn:as têm necessidade de àpegar-sg ao altar..
L RECORRER EXTERNÁMEN;T.E A ORDENANÇAS NÃO -LEVA À
SALVAÇÃO
.Se um homt~ri1 d~pendêr de ritos externôsi .morrerá. ali.
Os sacram,enws, na .saúde ou na enfe:rmidade., não §eevem de IJleÍo
de salvaç_?O, Desdnam-se apen,a,s- aos tpJ:e já estão salvos, e serão
pt~J u_d.íeia.i~ ~Qs dt1na]s OCo 1L29.) .
Mi'rtisttos. Esses S'áo encarâdo.s po1"' alg.JJJ1$ morlb.undos cqm rpda
reverênc.ia. Na hora da morte rec,orrem i s :S.Uí1S· ,)rnçfie.\-, ~ lH·ira 11'1, 1.
lei (Or A~rihui-se i,mporrânci.i: aos sermões :e, et·ri lin\11 i\1s rnIH'l ),l'I ·1,1, ~) l'.ll'•
~\ípt;r;SÓ'çáo-!
Sentirne:-r1tns. Pavor: -,dcJdn..:., dc~1;11w.io1 dv,-;r ,i.if '!'' (1; 1 .11 l.1 ·1t i 11 , 1,·I,..,,
rnr ~n:;1 V<:'/,,, WP1 .111rrct°idq t tll_lh.1111, .,1 l' ltf' l t l u ',, " 11 , 1 .,., , ~. 1.dl li I I li, I '
11
'
sã:o todos fúteis. Que toi·s a horrível é perecer, tendo a .rnão posta
sobre o altar de Del)S·!
II.. RECORRER ESPIRITUALMENTE AO VERDADEIRO ALTAR LEVA
À SALVAÇÃO
Usaremos o caso de Joabe- como ilustração.
l , Seu ato:· de «pegou das pontas do alca:r')·.
Fa,z emos isso espiritualmente, fugindo da esp~-dá da justiça para a
pessoa de Jesas.
E a:pegando-nos à sua grande obra expiatoria, unindo-nos, desse
modo, pela fé, à sua propiciação.
2. A exi:g&ncia feroz de seu adversário·. "E clisse a Joabe: sai da:C1!
Essa é a exigência dos farÍSGU$ incrédulos, que ensinam salvaçãó por
meio das obra,s hum.ahas.
Acusando a consciêr;i.cia dentro do homen1.
Satanás, citando fa.lsan1ente as EsçdruràS Sagrada_s.
3 . A desesperada, resolução de Joabe. "Não, morrerei aqui".
Essa é uma resolução sibia, porquanto nós:
Deve.roos perecer em alguma pane.
Não poden1os tornar nosso caso pior, ~e pos apegarmos a Cristo.
~ Não temos mais aonde apegar-nos. Nenhuma oucra justiça ou
sacrifício.
Não podemos $er arrastados para longe, se nos ~pegarmos a Jesus.
Recebemos esperança do fato de que -~inguém perec:eu aqui-.
4. A segurança garantida.. ''Quem crê no filho tem a vida eterr:ia"
Oo 3.36). Se perecesse-confiando em Jesus., s~ ruína s·ecia:
Derrotar a Deus.
D esonrar a Cristp.
Desanimar os pecadores dç virem a Jesus.
D~sencoraja.r.os ,Santos,? levando:..os a duvidar de rodas as promes_sas.
Angustiar os glorificados:, que se rêgozijaram com :os penitentes,
mas, que a.gora veriam que estavam equivocados.
Venha, pois\ imediatamente, ao Senhor Jesus~ e aposse-se da vida
eterna. Pode vir; ele o c;onvida.
Deve vir; ele lhe ordena.
Deve vi r agor~ pois, ago ra é o tórtpo aceirável.
Quando wn hom:e1n vâi sedento ao poço·, sua sede nao é m itigada só pelo
furo de ter ido lá. Ao cont.tário, ele aumen ta a cada pas.so que d e cuuinha. Ê
por aguHo-que extrai do poço que sua sede é satisfeita. Por ·igual modo, não é
pelq 1nerõ e-xercíc:ío corporal de atender às ordenanças qu-e encootrar;:i paz,
mas põl'. s.enrir o gose.o deJ e.sus nas :o.rdenanças, cuja carne.é, na verdade, 0n n.l id:J ,.
e seu sangue, na verdade.., behid4 {M"Ch~yn_e)'.
Un;1 pi]oi;o go~ta de t~r 9 l~me em suas .mãos;, IJ..m mf dioo ddé-Ítá-S<..' c 111
q !:}:e fhe ·tónfiem casos, dif.ícéis;. 1:.üü. advogado fica cónt~nce ao. iI1tu1nbi'r~sc ·tk
-u1na causa; do n1es.mo.modo,:Jesus sente-se feliz po:r ser utiliz:ado. Je.s..us anscfo.
p,0r ab~nçoar., pelo .que· diz. a: tPdo pecador, com0 di,ss~ ~ mulh~r, junc.o ao.
poço: ':'Di'-m<:; d.e bebe?. Con:s.idere voe~· qµ~ pode refi:iget-ar a: s~ tedenro,:r
Pobrn p.ecad.Gt, apres·se-se a fazê.,.lo.
Getà.lniertre não é uma- atitude· sábia revelar tudo ó q.u:é e.<i'tâ em na,s.so
coraçao. Sansão arlnglu-0..dín1ax da insensat~z.,, quand~,fez as-si.rrt co'.rn D.~.lila.
Todàvia, ,se-p.ud.ésse~os enconttar:-rt.os corn urnºSalomâo que· pudesse tésolver
toei.as as nossas dificuldàdes) p.ó deríatnos fazê"'lo éom sabedoria.
Temo.s em Jésus alguém maior que Salomão, b qual é a_s~b.edoria
encarnada. O pr~Juízo ·éstá en1 .que Góín de ficam.0s calados :demãis, e com
nossos a_migos mundant1s ·somos comuniéativo.s. demais. Esse n1.al deve s,er ~
corrigido.
I. DEVEMOS COMUN.ICAR A--ELB TODO QUANTO ESTÁ EM
NOSSO· CORAÇÁO.
1. .NegUgenciar -0- trato co.1n Jesus é: rnüitó indelicado; pois. ek nos ·
co.nvida a falar Cotm - ele·~Deveria': .s er ·o ná.sso noivo celestíal pr1v.rd0
-da tomunhão de nossas al.tnas?
2. Oculràr qualquer .côisa de utn amigo tâô, verdadeiro denunda o:
tríste fato de que há algo e1~rado, ,qu:e preéisa ser' ocoJ.r~do .
3. O não comunicar...;nos..com Je·sus se·agrava gtandem~nte, ,por -11--ossa
_co:sur111eíta arrsiédadé de contar nosst1s 1iroblema:s ·a Ott.tros .. Farcrnós
dó- homern um 'Cortfldente,. e ocúlraretnos a assuntQ ao. nosso. D·e us~
lL NÃO PRECISAMOS DEIXAR DE COMUNICAR, POR PALÍA o·:&:
ASSUNTO.
L .N·o.s·sas ttisté1,as .. Ele s-abe qual.s são efas. co11sola,1::-nos.,..J n esse.'i
n1ó1nenros> fa:ze:t1clo~rtos .ri rar pi'GV(Úto ~- re-rnovend:o-as 110 devidt1
te1npó.
·r1 •t 1
2. Nossas alegrias. Ele as fará sóbrias e modetadas. AJegria ~em Cristo é
sol se1n luz.; sua essência passou. Alegria sem Jesus seria. cãq n1á co1no
o bezerro de ouro que provocou a ira do Senhor.
3. N,0s:5os sucessns e fracâssos d~eriam ser relatados ao quaneJ-general.
Os cUscJpulos do. martirizado João levaram-lhe o corpo, e f0ran1
narr~r o fato a Jesus· (Mt 14.12). Os próprios evàngelistas -d e nosso
Senhor vo.lta.ram e. narrataín o que fora feito (Lt 9.10).
4. Nossos témores; 'temnr d_e cait, de sentir necessidade, de falhar, de
desfalecer, de morrer. Mencit1ná-los a Jesµs é extingui-los.
OI. NEM DEVERÍAMOS DEIXAR DE COMUNICAR, POR FALTA D.E
MOTIVOS
1. Qua.o engrandecedor e animador é d relàcionamento co1n o Filho
de Deus!
1. Quão consoladora e esrimtJ.lante é a comunhão corri aquele que
venceu o mundo!
3. Quáo seguro e _
saudável é um caminhar diário com o sempre bendito
Filho do homem! ·
4. Quão pr6púo e natural é que ó.s discípulos falem cQm s.eu 1nestre, e
o_s santôs, com seu salvador!
Um operário, em rnmpo de necessidade, desístiria de tudo, anres de separar-
sé de suas ferr;tm.erttàs; po.is perdê-las.seda, pe.rder tudo. Ler a Palavra de Dêus
e orar são as ferramentas do ardfice çristão; sem elas., ele é inútil. Como é,
então, que quando o tempo pressiona, por cantas vezes ele- as põe de lado: ou as
diminui? Que é isso, senão vender suas ferramentas?.
.Se houver qualquer coisa qúe eu faça, se houver qualquer' coisa que eu
deixe .inacabada, que seja eu perfei.to na oração (Henry Manin).
A falta de sagrada cómunhão é algo muito doloToso~ O verdadeiro an1or
é co11;1unicativo; nãb rolera oculrar segredos a seu amado, n~rn refrear-se en1
s ua coovers;i com ele. Quanro mais forte for a fé, can ro, JlJats uecess.idad.es ele
relatará, e .ls relatará m ais pien.an1enre. Sente fal ta d e alg uma. coisa,, cJa. qua l
você não pode falar a seu Se nho r? Isso. s.ig.oific.a quê a necessidade n ão é real,
ou então que s ua fé é pequena (Ef3.1.2) . ''PeJo qual temos ousadi a''. A p alavra
traduzida ousadia é ,< _contar t'tt-cú/' (Thon1as Boston) .
44
19. O Abatimento de Elias
"Ele Uiésm.01 p o rém, se fo{ ao deserto, caminho de·un1 dia,, ~ vei < >, ,.: :-,:l •
assent ou deba:i'.?(o d e un1 zinibro; e pe·diu para si a n1orte e di sse: D d t:. L1 ;
ton1.a agora, ú SENI-IOR, a minha alm.a , pois não sou rn.elho.r cL, tjllt·
1neus pai/ {lRs 19.4).
Pbde1119s a.prender muito da vida de ou.eras. O próprio Elias énão somen 11·
um profe~ai mas µma pro.feda. Sua ex:peâêntii nos serve de instrução. Às ve.2.<4~1-i
entram-Os num. esttá'nho, e misterioso estado de de·pressãó, e é b;om saber; por
vfa.das Escrituras, que alguém esteve no Vale da Solnbra da Morre. Os cans;idvs,
com o cotação ahatído, du(amente provados, estão eqi condições de desfalecet.
Em mon1enros tais, Ílnaginam que algo estranho lhes s·u cedeu; mas, a verdade
não é essa. Examinando as ateias do témpo? p:odem ver a marca dos pés de um
homem, e is.so deve confortá-los" ao descobrirem que ele não er-a um homen1
ins.ignificante, e) sim, um poderoso servo do Senhor. Analisemos:
I. A FRAQUEZA DE ELIAS
1. Era homen1 de paixões com.o a~ nossas (Tg 5.17).
Ele falhou no poilto em que era tnãis- forte., com.o 1nuhos outros
.s antos têm feiro. Abraão, Jó, Moi~es, Pedro, etc.
2. Sofreu terrível reação. Aqueles que sobem, também descem.
A profundidade da depre~são é igual à altur~ do arrebatamento.
3. Esrava muito cansado com a exc.it.ação do Carmelo e com a corrida
foi;a de comum, acompanhandp 9 cano de Acabe.
4 . Seu desejo foi insensato. '(Toma agofâ:, ó Senhor; a minha alma"..
Ele fugiu da m.orte. Se quisesse morrer,.Jezabel cê-lo-ia obrigado, .e
de nãQ p.recisaría fugir.
Ele era mais necessário do que nunca? para sustenr:a.r a boa çausa.
É estranhô que aquele que: escapava d.a n1orce.J tivesse da,m,ad~:·
«Toma .a 1ninha almar
Quãq imprudentes são nossas ora·ç.ões, quando nossos espíritos
sUcum. bem~
- r
ll. A TERNURA DE D.EUS PARA COM ELE
1. ·Deus permitiu que Elias dot m..isse; jsso·.foi melhor que remédio, on
censura íntinia.
2. Deus o alimenrnu co1n alimento próprio .
.3. Deus perrriitiu que ele contasse .seu _.P€Saf (Vér v. l Ü)i m1.üra:s vczc,'i)
ess'e· é ó mais imediato alívio. Efü1s exp8s seu proble1na, e ·ass.im ,
acalmou a própria mente.
'
4. Deus revelou-se e camhém revelau os seus caminhos. O vel)to, o
terremoto, o fo.go e ·até ~ voz suave, foram vôzes de Deüs. Quando
.sabemos o que é Deus, :ficanJos menos pre.o.cupados. com oua~.s
questões.
5. Deus lhe contou boa:s novas. <'Também conservei em farad sete
mit (v.18), Des-se .m odo, foi afastado s~u ·sen(imenro de solidão.
6. Deus lhe deu mais trabalho p·ara fazer- ungir outros, pelos quais óS
prop.ós-it0s· de castigo e de ü1sxrução do Senhor s~riam efetuados.
Aprendemos algumas lições úteis.
Raràtnente é certo orar para morrer; é melhor ddxar o assunto com Dep.s;
não pQdemos destruir as noss.:as próprias vidas, nem pedir ao Senhor que o
faça. 1
Nas Escrj1urasJ três ,5ant:0S otararrt para que Deus lhes .df:!;se a 1nor:te:
Móisés, Elias e Jonas. A,;;, três- orações ficâram Sêcrn resposta. Pa,ra 9 pecador,
nunca é certo buscar a mone; pois a morte, para ele, é inferno. O suicida
in.rencionàl ·séb1 a sua própri'a condena_ç"ão.
Que é isto que-ouvünos? Elias desfalecendo e deststindo! aquele.espírito
heróico, ahaticlo e proscrado! Ele que.teve coragem de dizer na façe de Acabe:
«Eu nã~ renho perrurbado a Israel, n1as tu e a casa de teu pa/, .ele que pode
ressuscitar ao morto·, abrjr e fech,J.r· os céu.s., fazer fogo e ág.ua descer com su.as
orações; ele gue oúsou repreender e contradizer a rodo o Israd.; ele que ousou
mat~r: os quatrocentos ba:alita:S. com a espada - ago(a $e ençolhe em face dos
sobrecenh9s e das ameaças de u·m a mulher? Quer ele livrar-se de sua vida, por
que te1nia perdê-la? Quem pode esperar constância desciruJda da carne e do
san,gue, se o próprio Elias falhou?
O mais forre e mais santo fiel sobr:-e a terra. é.S tá s:Ujeito a alguns
desfalecimentos de temot e debilidade.; ~star sempr~ e invada."elrnen te be1n é
próp.ri0 so.(Ttenre dos glorie>sos espíritos qúe se acham no <Céu. Dessa maneira~.
o sábio e santo Deus terá ·s eu _poder ape.rfeiçoado em nossa fraqueza. É em vão
q.ue nós,, enquante carrega.rn:ros esta G\.rne conosco, esperemos rão perfeita
saúde que nao desanimen1os, ocasionalmente, com acessos de indi~posição
espirúuaL Não é novidade quê homens santos desejem a morte; quem pode
estranhar ou cuJpa:r o desejo de auferir vàntágen1? Pois· o viaj'o:r cansado anela
por descanso; o prisjonóro, por liberdade; o baniqo~ pelo lar.; é rao nacui:al
isso, ·q ue a disposíçáo co.ncráda seda mo.nstruosa. O benetíc10 da mudança é
µm justo rnorivo pa"ra nossa predileção; nrns·p:edir a múrre p.or cau sa de ctm
aborrecimento da vida, por causa de µma in1paciência de sofrer é .uma.fraq ueza·
imprópria de um santo. Não básta, ·ó Elias! Deus ainda tetn n1ais trabalho para
46
ti; 6 teu Deus rn honrou mais do que a teus· pais, é deves viver para hotrr:í -1,,
(Bispo Hall).
Elias i'leva_nrou--se, e_, para salvar sua vida, se foi". Melhor, poTém , seri::1
que ele pen1µtn~c;esse fiel à sua tarefa de profeta e respondesse como Crisó-stonw
responde1,1 quando a imperatriz Eudóxia o ameaçou. «!d€ dizer ·a elà'., d eclarou
1
ele, q1J.e nada teJ1i0 senão o peca.do''. Ou co1no B4 sflio .respondeu, qua11do
ValentÇ:::, o imperado~ ariâno, 1nand0u -zyisá~l0 de. que ele (Valente) seúa a
morre. de Ba&110! 'l' ·"G·' ostana
' que-el e 1.osse
['_ )Y
,, d':1sse éste; ,,apenas 1r-me-e1
. . mats
"
I )),
cedo par~. o ceu .
Lutero teve seus acessos de medo, embora comumenre ele dissesse: ((Nio
me preocupo nem com o favor nem com a Riria do Papa''. Grçgório não
duvidava em dizer que pelo fato de Eli~ ter começado a deliciar-se com altos
conceitós de ·s i próprio, pelos g,randes feitos que realizara, Deus permitiu que
ele ficasse sujeito ao temor, e a desesperar-se, pa:tà sua humilhação. Vemos fato
semelhante ein Pedro, assustado por uma simples moça; par.a mostrar-nos q~o
fracos somos, corno~ própria água, quando deixados, por um pouco, a nossü
.bel-pra~er CTohn Tt"4pp). .
1
Quem disse a Elias que "bastava '? Deus àão fo.i; ele sabia o qt:1e bastava
para Elias passar a s·o frer. Ainda não era o bastante. Deus tinha mais ·para
ensina.t-lhe, e. tinha mais trabalho para de. fazer. Se o Senhor o tivesse pegado
pela palavra, e rambém tivesse dito «basç-a,''·, -a história de Elias não teria sua
glória coroadora (Kit~o).
I. Causa -do desalento de Elias. (1) Diminuição da força.física. (2) .Segunda
causa - carência de simpatia. "Eu fiquei só". Acentue-se a. palavra s6. A soUdão
de s'ua posição lhe era chocar1te. (3) Carência de ocupação. Enq1JanJo Elias
teve o trabalho de profet_a para realizar; difícil çamo era ·ess·e trabalhoi tudo ~a
·muito bem; ma:s sua ocupação tenn.i nou. Aína.o.h.ã, e depois-. de amanhã:, que
lhe reswu na t~tra pa_ra fazer? A miséria de nada ter para r~hzar procede de
causas voluntárias o.u invoJun tárias em süà natureza. (4) Quarr~ causa -
desapontamento e-m suas expe·crativas de êxito. No Carmelo, o grande oqjetivo
pelo qual ELas vtvera parecia a ponto de realizaJ-se. Os profetas de Baal forani
morros - JeovJ foi_ reconhecj_do a utna só voz; 4 falsa adoração foi derrubada.
O objecivo da vid,a de Elias - a nansformação de Israel num reino de Deus --
quase foi realizado .. Em um só dia .todo·.esse q.uad-ro brilhante foi a.uiq l.i.ilado.
II. Tn1tamento· ,dado por Deus tio desalento. (1) Primeiro, Deus Temtiu as
forças exanstás· de..seu servo. Lda-se a his,tÓJ"Í;L Refeições .rnira:cLilosas for:1111
servidas-- então Eli_as dorme, açorda e c:o.rpe; e,, e::om a força daqueb co1i"1-ida.
Elias c;aminh;i jorQ.-ada de quarenta dias. .(2) A segui-r, Jeová arnJmou-Jht ;1
•
O grande objetivo a s_e r desejado é' Deus,Jeová" o Deus de Elias. Com ele,
todas as c:oisas florescem. Sua a,usência é nosso declínio e moí"te.
Aqueles quç entram em qualquer tr:abailio santo,. deveriam buscar o Deus
que esteve com. seus predecessores. Se ô Deus de Elias é tnisedc6.rdia, tam.b<S.m
é o Deus de Elisl~U. Ele mesmo esÚ.râ conosco, pois c-'esre é Deus, o nosso Deus
Par.a todo o sempre: ele ·se,:á nosso guia at.é à mt>tte" (Sl 48.14).
De igual modo, não necessitamos das anrigurdade~ do pas.s.ado, nem das
novjdades do presente, nem das maravilhas do futuro; só qL1eremos o Deu:s
1'ri(mo, Pai., FHho e Espirita Santo, e ·entao· veremos eatre 116s maravilhas
se:n1dhan,tes àquelas dos rempos de Elias~ "·Onde está o Senhor, Deus de Elia~t'
O velho manto usado com conJhnça no mesmo Deus. dividiu as ágúas pata
1
Ac.abt (1 Rs 18.1). Mas;., OIJ<.k ç sní :1gor:-1 o 1k11., d<' l 1:li.11, . , ·11q11.111111 .1 ·. 1111111111 l.11 ln
,.,
'
de no.s so ternpõ encontram uma res'istência ráo tímida1 enquanto se uecessüa
tnpto de um-a, expressão heróica pela c~usa de Deus, de-uma língua qu(t .fáJe por
Ele>- e de um coraç?o para .agir..? Os perversos do mundo, embora: tenham em
mãos uma causa má, buscam-p_a ous3,_damenre; mas o povo de Deus: envergonha-
se de sua çausa hónesca, devido à sua covardia, e ,sente-se desanimado ·por
aparecer !).da. S~ beus nos desse um outro espírito, :mais próprio pq,[~ rnl rempo,
trairíamos nossa con6anç-a e traríamos sobre nós a maldição da geraç~o que
no.s sucedesse.
O D~us de Elias deu-lhe a experiênda d.e estar capacitaçlo a· ir-longe com
a força de uma reteiçã.o (IRs 19.8). M~s onde estão agora raís exper:iênci~s,
enquanto há tão pouca força nas refeições espirituais, para as quais ágora n os.
assentamôs?' Este é un1 tempo quando há muita necessidad~ de tal experiência;,
parece que o Senh.or está dizendo a seu povo: '<Levanta-te e come, pois a ja.rnada
é longá\ e quem sabe que jornada difícil alguns terão de fazer> anée_s .que
o btenham ó .l ltra refeição?' Quen1 11os -dera mais poder nutritivo na doutrina
pregada entre nós!
O Deus-de Elias deu-lhe a experiênc.ia de o Senhor remover as dificuldades
d e seu caminho, quando ele mesmo nad~ podj:a fazer sobre elas; o Jordão
di'vjdido. Assim Pedro teve livremente aberto d portão d~ ferro~ poís quando o
Sénhor roma em suas má.os a obra, .embora 110s pareça sem esperança, terá'
bom êxito COIIJ ele (Thomas Boston).
50
II. SÓ DEUS PODE ABRIR OS OLHOS 00 HOMEM
Podemos .guiar os cegos~ mas não podenros fazê-108 v,·r~·11Cld1· i11, ,..
colocar-a verdade diante deles, ma~ não p.o.den1.os nhrír-lhn, rn, oi l 1í 1·, ,,
esse trabalho pertence exclusjvamenre a Deus.
A1gu11s usam o lhos arrificiàis, outros experi n1e n w.ni ,í, , d11·, .
rdescópios>Jentes coloridas, etc., mas rudo e_m vão, quand1, e1s 1111.1, •··
são cegos; A cura vem som.enredo Senhor.
1. Dar vis-ta.~ tão maravilhosü quan_to ·e;t CTJ·à~ão. Quem pode fa1,1.' I' 11.1 ,i
. olho? N_o pecador, a faculdade da visão espiritual termÍnou.
2. O ho.m em nasce cego. Suas trevas são parte dele mesmo (Jo ~r JJ. )-.
Saranás simulou jsso no jardim, quando disse: '' [ ...J se Vos abi:ir:,u
os olhos e, con10 Deus, seríeis [ ... J (Gn 3.5).
III. PODEMOS PEDIR-LHE QUE ABRA OS OLHOS DOS HOMENS.
DEVEMOS CLAMAR: "SENHOR, PEÇO-TE QUE LHE ABRAS os
OLHOS, PARA QUE VEJA». .
1. Quando os,ouvimos rogando~ deveríamos rogar ao Senhor em. favo 1
deles. A oração deles deveria incitàr a :n o.ssa. -
2:. As orações dos: outros ·trazetn-no.s proveito, porranto drvenw1;~;
reembolsar a bênção ao tesouro de o.r-a·ç ão da igreja.
3-. Abrir-lhes os olhos glorificará â Deus.; oremos com grande
expectàfrva> ·c réndo que Ele honrara a seu Fi-Iho.
N DEUS ABRE> DE FATO, OS OLHOS DOS HOMENS
1. Ele cem feito isso num ·mon-:iento. Observen1os os muitos milagn~s
operado~ por nosso Senhor em cegos.
2. Ele pode abrir seus olhos. Muitas são ás formas de cegueira, ma~
todas e-ias estãb co.mpreeudidas naquda grande declaração: '\)
Sen.h or -abre os olhos d.os· çegos·>{SI 1_46.8)..
V. MESMO AQUELES QUE VÊEM,. PREClSAM DE MAlOR VISÃO
i. Nas Escrituras há ma.ís pàra ser vi~(Q. f~Pesvenda os meus· olh< >~.
para que éu contemple as maravilhas da ru:a le( (SI 119.18).
2. Nas .gra,,ndes doutrinas do evangelho há muita luz latente.
3. Nó próprio Jesus Cristo há glórias escondidas, ''Senhol', querc nH>,'i
ve-r a Jesus,, (Jo 12.12; Hb 2.9).
Uma das mais tristes condições da -c riatura humana é ler a Palnvra de
D eus co1n um véu no coração, pass~r com os olhos vendados pelos maravillins1,,•,
rest em1Jnhos do amor e graçâ redentores que ·as Escrituras çon rêm. I·'. t;
i,gualmenre ui.se~, s.e não realrnen.re cens.11ráve.l. pa:ssa,r com oll1os V<:.·1·1d.1,J11 •,
pelas Gbras .de. D e.us, viv~-r num mund9 de-flotés~e estrelas, e _ocasos dn 1,<1L ·1 ·
nú! objetos gloriósos da natureza.,. e nu:nçJ t~r um passageiro 1111 v ri·.ll:,I" .
despertado po-r qualquer deles (Deão G.o ulboum).
Z2. Méstiç.os
ªNão temerani ao Senhor~
"'Temiàm o Senhor-e, ao n-;i.esmo tempo,_servi,a m aos seus tiróprios deuses~
"Até ao dia de:hoje [ ... ]não tem©J.-i o Senhmt (2Rs 17.15,33r34).
.As coisas cenas devem ser feitas de modo certo, (;)U falharão. Neste caso; a
falha foi triste e· marcante, pois·Uzá .morreu, e a arca foi. conduzida para a tasa
de Obedç-Edom...
L A FALHA PRIMEIRO TEXTO (lCR 13.8).
Ali çsr:avam ,as multidões. As multidões não ~sseguran1 a bênção.
Houve cântico pomposo, com _harpas, tro_m.beras·, etc. , mas tudo
terminou em la,m entação. Cerimonial sun tuosç, não é g~~tia de
graça.
Havia energia: ''Alegravam-se perante Deus com ro do o ~eu
--L" .
empou1..0
N ão era adoração maçante e sonífera, mas um. culto brilhante, cheio
de vjda,; no entanto, tudo :fracassou.
N ã o houve sacrifício~ Isso foi uma falha fatal~ como podemos servir
ao S~or, sern sacrifício?
II. O TEMOR. SEG.UNDO·TEXTO (ICR13.12).
A tetríveJ morte de ·uzá causou grande temor. Dô mesmo modo o·
Senhor matou Nad.abe e- Abiú, por oferecerem fogo estt:anho.; e os
homens de Bete-Semes por olharem para dentro da arca.
Seu próprio senso de indignidade, para um uabalho cão santo, fê-lo
e1arnã:r: "C. orno trarei. a ffilm
. a arca. ·.d-e D eus.?"
Algu.rt_s fazem da santidade de Deus e da severidade d e sua lei, uma
desculpa pata p erve.rsà negl.igência.
Outros sentem-se esm,;1gados de temor sànJo; e, por isso, fazen1
pequena pausa, até que estejam mais bem pfeparados para o ser viço
santo.
III. A ALEGRIA. TERCEIRO TEXTO (ICR 15.25).
1. Deus .abenço-ou a Obede-'Edorn. [)~sse modo podem as almas
humildes h abitar com O eüs e não tfiorrer.
2 .. Davi foz os preparativos e exercitou seu pensamento.
3. Adequou-se à mente do Sénhor (v.15).
4. Os sacerdotes ocúpava.m seus lugares. H on1ens e métodos deve111
ambo$ s~r governado.s pór D@us (v.14).
..
1.
) . Ofereceràrt1,..se sacrifício.s. (v.26). O grande e. perfeito ·sacrifí.cfo dêve
esi::as sempre na frente.
( ) cumprimento de um dever de. modo errado altera sua natureza e o torna
<"J.'II pecado. C onclui-se qµe a (tlâmpadados perverS.bS'é pecado',, (Pv 2L4) e qtJe
a oração dos petversGs é considerada ~orno uivo nas suas camas (Os 7.14).
·1 <.)1uar a comunhâ0 indignamente não é toü tada como comer a C·eia dó Senhor
( 1 C r 11. 20). Se uma casa for construída so.m.e nte de madeira resis(enre e b:oa:s
pedras, mas não for bem aLcerçada e construída corretamente, seu morado.i;
pode amaldiçõàr o dia em que veio mórar sob o seu teto:.
·O s·d~veres não executados de acordo com o reto pr~ceiro são. apenas metade
do serviço que deveJl)OS a Deus, e também a pior nierade (Thoma,s Boston).
Esse é o resumo da vida de Roboão; não era tão mau como alguns, mas
praticou p ma] de diversos niodos, não tanto d e propósito quanto por
negligência.
Os maus efeitos do pecado de seu pai e da idolatria de sua mãe refkri.ram-
.s e no filho;.mas havia outra causa·, a saher, a falta de ·disposição do coração.
I. ELE NÃO COMEÇOU A VIDA, BUSCANDO AO SENHOR
1. Aquilo que cºotneça sem Deus termina em fracasso (2Cr 10.1) ~
2. Aqueles que rejeitam a .sabedoria d1vi.na g.en~Jmente recus~ roda
outra .sabedoria (2Cr 10.8).
3. Ele nada .tinha da sabedoria de seu pai. Corno podem agir
prudentemente e com prosperidade aqueles que não ·são guiados
pelo Senhor (1Cr 10.13,14)·?
ll. ELE NÃO ERA FlRME E PERSEVERANTE EM BUSCAR.AO SENBOR
1. Por três anos., sua lealdade a Deus fe ..lo prosperar" por trazer para
Judá os melhor.es t'ipo_s de pessoas que fugiam do culto ab bezerro>.
inscituíqo por Jerob.oáo (2.Cr 11.13-,17), 1nas depois abapdonou o
Senhor, que o fi1.et'a pro$perar.
2. Tornou-se o rg_ulhoso, e D eus o enuegou n cts mãos de SjsBque (v.5).
3 . Bu1.11_1lhou-~e ~ foi perd0ado, 1nas despojo.u a e.asa do Senh'Gr para
subornar o rd do Egito.
4 . N·ão ·introduziu grandes refotrnas 11em celebrou grande páscoa, h1as
admitiu que "o Senhor~ j~tscc:{ (v.6).
III. ELE NÃO CUIDOU DE BUSCAR.AO SENHORCOMPLETAfv).ENTE
Entret~nto, nenhum homeJn é bom: por acidente; ningu·é m ahJa
direito que não tenha pretendido fàzê-10. "Sen1 coraçao, a. religiao
deve Ihó.rrer.
O tipo de preparação exigido. po.t mim, a fim de ser diligente ~
~ceü~vd oo: busca ao Senhor m._eu Deus, é algu desce estilq:
Sentir e confessar a minha necessidade de Deus em todn o méu
v1ver.
. Clamar a Ele por ajuda e.sabed.orra.
Entregar-me à, sua otientaçãó,. e n.ãó seguir· o consdho de pessoaS'
vãs,. p_.em fazer alarde para os que estão ao meu redor.
Ansi?r por ser correto <:;m tudo, qcaminando as Escrituras e.>
mediante a oração; procurar saber o que devo fazer.
Servir ao Senhor tu.ld adosa e ardentemente, ·nada deixando ao acaso.,
à paixão, à moda ou ao capricho.
Quão desejável o poder confirm·ªdor do Esp-í,rito Sanrç,!
Quão desefávcl á união viraJ c;mn o· Senhor Jesus!
o·pteg;ido,r estuda: Sêü sermão cuidadosamente; embora tal sennão o·cupe
apenas part~ de uma hora~ e não é o .sei:1nâo d.e no~sa vida digno de c~d:a.do ê
consideração? U:ma vida santa é um~.obra· de arte muito mais elevada do que a
h1ais valiosa pintura ou está tua preciosa, no entanto, nenhuma destas d1Jas
pode ser ptoduzí.da sem pensamento. O homem deve ~srar na melhor de suas
condições, a fim de ,p roduzfr um poeroa imonal, mas~ centena de linhas
resume1n rodo o seu conteúdo. Não soi:ihe1:nos que o poema muito maior de
uma vida. santa possa fluir con10 un1 verso de improviso.
Havia na terra certas pessoas de duas caras, m estiças·. Elas queriam un ir-se
na edificação de Jerusalém. Os judeus recusarain-nas.. lradas, escreveram âo
rei. Chaniar-am os· rudeus d e povo tui·bule.n ro, 'e disseram a Artaxerxes q ue Ifue
escrevfarn 1novidas de gratidão.
E ra falso; mas os hipócritas, fr~quenremente> usam as mdh.ores p alavras
patà. ácobe trnr seu .do-lo. Tire1n essas palavras daquelas bocas írn undas e as
coloquem .n a sua boca e n:a minha. Elas se ajustam bem a nós, se as aplicanu os
ao grande Rei dos reÍ.S·,
56
1. UM FATO RECONHECIDO
((Somos assalariados do rer'.
Temos µma n()va vida, portanto novas l)ecess.idm.lc.~, 11 nv:1 h,111 (' 1'
nova sede> e Deus nos tem sustentado de seu própüu p;1Líl io.
1. Temos uma pôrção que não falha.
Tempos de necessidade têm surgido, mas r_ambém tem 1rµ)dn o s,
suprimento d.a necessidade.
2. Temos uma porção,que satisfaz a alma .
.Uma alma que -recebe o que Deus·lhe dá, tem 'tanto q uanco da p( 1t lc
co1nportar, .e tanto de qua.nt9 puder necessitáL Nada há a invrj;i.r1
no estado de coisas do mundo. Quanto mais se tem, tanto m;ti:-1
difícil é abandoná-1:o.
II. UM DEVER RECONHECIDO
"NãQ nos convém ver a deson-r a dele 1' . Bom raciocínio, que n <'>s
vem a cálhar: Quáis são as coisas que podem desonrar a Deus :cm
nossas vidas?
1. N6s mesmos. Vbcê que se prodama ·érisrão, está fazendo qualquer
ooisa q.t:te-des.o nra a 'seu Deus - em Ca'S:a, em s,e,us negócios, na vida
socj,a)_?
2. Nossos alhadas. Os pais não devem to1ern.r qualquer tbisa que traga
desonra a .D eus, naqueles· sobre ·os. quais exercem contr9fe.
Lembrer.no-nos de Eli.
3. Mutilar, interpretar mal.sua Palavra. Sempre deve11:1os formular no~so
protesto contra as falsas doutrinas.
III. UM PLANO DEAÇÃO SEGUIDO DE PERTO
<'Por" issot mandamos dar-lhe aviso" .
Como faremos isso? É u1n exerçíçio sagrado dos santos relar~ ao
Senho! os pecados e q.~ tóstezàs que eles-observam entre o-po'\''ó, as
blasfêmias, o ensino falso e o sofisma abominávei.
Depô.is que aquelas pessoas avisaram ao rei., cuidaram de pleitear
co1n de. É up_1. pobre expediente aquela oração que nã:.ó encerra
petição. João K.nox clamava com freqüência em oração: ubá-_me a
Escócia. ou eu mbrro!."
Le1nbro.,,n1e da observação de un1 111édi.co unitariano, a qual j ulguei
muitíss.in10 correra-. Ele dizia de certo calvinistá que foi ~cusado de fala_r
rncisivamentt cóncra os unitaria:nos. "Petfeüam.e nte cerco;: e assim deve ele
proced'er, porque,, se o caJvinisia estâ cerro, o unitarian o ,n ão é crjsrão) em
absoluto,. 1nas., se ó u.nita~·iii10 está ce(~O, o calvihista é um idólatra~ porque
adora a um que é homem e não o Filho de Deu·s"~.
57
•
«Na.o podemos dar a no~sos filhos to.rações. novos·,: mas podemo.s cuidar
que nada haja dentro de no~sos pon;õ.es que sej.a aviltante ·ao ev~gelho. de
Jesu,s Cristo. Encarrego-os de cuidar disso. Mas vocês du.em que não podem
<Zootrolar s·eus filhos. ·Então que o Sénhor re_n ha m'iserkórdia de vocês! É sua
tarefa fazê,-lo í e devem fazê·-lo~ ou então logo descobrirão que eles os
<::ontrofo..rãó".
Neem'Ías acreditava que havia ourros orando, além dde. Não era ele cão
melancólico, tão cheio de si mesmo, tão incompassivo a; p-on.ro de pensar que
s6ele amava a casa do Senhor e orava por.da. Cria que o Senhór tinha muitos
servôs que orav.arrJ-, alé.i;rr dele. Nisso ele €ra mais esperanços·o do que Elias
(2Re 19.10.18).
1. ISSO INCLUI TODOS QUANTOS· TÊM QUALQUER RELIGIÃO
VERDADEIRA
1. A verdadeira piedade é sempre uma questão de desejo.
Não é costurhe11n0da, hábiro, excitarrrento, f>aix-ão ou sorte.
2. Çada parte del~ é uma questão de desejo.
Arrependimento, fé, ar:no.r, erc. Nada dissd po.d.e encontrar-se em
wn homem, a menos que de se agrade em possuí-los.
Oração, louvor; serviço, esmolas e rodos .os aros ·bons. s·ã o questões
q_e desejo do coração. Que haja ablLI).dância deles!
Outro tanto pode-se dizer dn.céu, da ressurreição e das glórias futuras
do reinado de Cristo na terra.
Os homens bons são como Daniel, homens de desejos (Dn 9 .23),.
O desejo é o sangue vital da píedad~, a origem da santidade, a auro.ra
da graça e a promessa da perfeiç.ão. ·
II. ISSO INCLUI MUITOS GRAUS D.E GRAÇA
1. Aqueles ,q ue ardente e cordialmente desejan1 ser retQS para com -Deus,
en~hora receiem julgar-s~ salvos, es.s;es estão sempre desej~ndo.
2. Aqueles que saben1 que ternem a Deus>ma.s se agradam: e1n tem ê-lo
111ais a.indaA Algüns dos melhores hoJuens são dessa cacegqria_.
3.. Ag ueles que se deleitam_üos carilinhps de Deus, e desej:1m permaneCTr
neles. todos os dias de sua vida. Ninguên1 perseve,ra n.a sanddã'de, a
nienus que des.eje fazê-lo. Desejos ternos .geram um can1inhar yj'gilanre,
e pelo Espíriro de Deus, conduzem a wna vida consistente.
58:
Ora) todas essas pessoas podem orat aceiraveltn e11te~ l1i<t vn1.L1d1·.
esr.áo sempre orando, pois os desejos são verdadeiras ora,Hn.
Pte.c isarnos das orações de toda_s essas pessoas, bem como ;1.1. dw,
santos adiantados . Os soldados tasós são a parte principaJ dl· 11111
exé.rciro. Se ninguém orasse, exceto os crentes e.mineotes, nos.\io
tesouro de súplicas estaria escassan1ente supl'ido.
Finalmente, OREMOS AGORA- todos nós, gr.andes e pequeno)~
,Or:emus IJ.O Espírito Santo, e, po.r e,sse modo, sustentem.C>s 11oss\.>S
minis.tros1 missionários e outros óbrêiros que, à semelhança de:
·· Nee.mias', iarn à frente, no servíço sagrado.
Quando Napoleão voltou de Elba_ , um homem que trabaihava num jardÍíll,
reconheceu o imperadbr e imediatamente pôs-_se a segui-lo. Napqleáo
curnpriinentou-o calorosamente,, dize-Qcio: ªEis n0s_so primeiro recruta''. Ain~1
quando uma _só péssoa comece a orar por nós, e emhora .sejam débeis as soas
orações, devemos recebê-la com :agrado. Aquele que ora por rr:um, enriquece.. mé.
Grãos de ar.e ia e gotas de chuva combinain-se para ó maior dos propósit.os
e o reali;z.a:m. P0de havei' ma.is oração verd_adeipa, numa pequ~na. ceuni.ã q de
deseJos obscur0s do qu~ na grande assembléia,. onde tudo é feito mais co-m
capac'idade d.o que com a agonia do desejo.
Nunca penni.ta que seu pastor perca Se1J livro de oràÇÔ€s. Este deveria ser
escrito nos· corações do s.eo povo. Se você não p-b.d_e pregar, ou dar liberal_ment~,
ou tornar-se um o_ :6.cial na igreja, pelo me-Qos pode orar sem cessar.
ridicu'h1.rizavam por seus tolos a.taques sobre a França} ainda ·assim ele disse de
sl próprí:o:. "Que_n1 s.abe? Sou sobrinho de rneu tio,. e ainda posso assentar-me
60
o:o tro,r;i.o 'unpeo.a
' l;' . .e ~ ·1o, antt.s que se ria:o.;sass<: 111 111111to •1 .1111.,·,
· · .'f.aze-
r co.(lsegu1u.
Quem sabe? Sabe alguém 0 que Deus pode fazer por vocês e por st:11 i111 1·r1n, ·1l11 ,,,
Sabe :a lguém que capacidades exisre1n laten~~s deucro de voc.:ê:i?
Carregu~ seu canhão CQm pedaços brutos de rochas ou pcJ.r:1!-, 111 .1, lu·.
da.estrada; se não tiverem à mão. nada melhor; encham-no cón1 ba~t;ifl.h' 1,(1lv1 >.1.1 .
·e o detonem. Quando na.da m.ris dverem para arremessar contra <.l ·j11i111ig, 1.
coloquem-se no canhão.
Havia um homem que luta:va, na Câmara dQs Comuns, por aquilo qut·
ele julgava ser un1. grande benefício para os n1arítimos, mas náo prevalLcc11 .
Por fim~ 'rompeu con1 toei.a$ as,regras- da casa e agiu como u1h fanático; e., ao
verem que o hornem esrava tão decidido que estava prestes a desfalecer e n1onlT,
.
d 1sseram: ·
"Devemos e
razer algo'' . E· ro1
t . fieJ.tQ.
.
Um entusiasmo· que se âpoderé de você.s é provâvel que se apodere ,de
outros~ Não fra,cassem por falta de fervor. NâO' importa se os homens pens<_tm
que estão loucos.. Quando tiverem sobrepujado a si mesrnbs, o dil-úv:ió dé zelo
suportará roda a_ ~posi,ç ão que estiver di-ante dele. Quando se tornarem
fanaticamente ins~nos> a ponto de serem ·a bsorvidos·por uma paixão pela glória
de Deus,, pela salvação dos homens, pela divulgação da, verdade e pela refor.ma
das massas d ecaídas; haverá em você..s a mais verdá.deira sanidade e a mais
pode.rosa força.
A siruação de J6 e_ra tal qu_e a vida se lhe tornou enfadonha. Queria saber
por que deveria continuar vivo para .sofrer. Não podia a misericórdia ter
permitido que ele morresse antes de nascer? A luz é muitíssimo preciosa, m1s
podemos vir a, indagar por qu-e ·ela é concedi.da.
I. O CASO QUE LEVANTA À QUESTÃO
1. Ele caminha em pro.funda di-6<::uldade, tão profunda que n_ão pode
ver-lhe o fm1~ Não pode ver qualquer mótivo para consolo, quer
em Deus, quer no homem. <'Seu Gtminho está oculto>'.
2. Náo pode ve:r n1.ótivo para LS'Só. Nç:nhgm peçado especi.al foi
' con1erido. Nenhum bem possível parece provir desse caso.
3. Nã:o é capaz de çµzer o qu:e fazer n·a .suâ si.tuâção. A .P:.tciência é
árdua, a sabedoria é difícil, a .çonfia_nça é es_cassa., e a alegri_a est~-í fora
de akance, enquanto a .m_enre s~ acha em profunda 1nela11colia.
Mistério traz miséria.
4. Não é capaz de ver uma saída (Êx 14.3).
TI . A QUESTÃO EM SI: "POR QUE SE CONCEDE A LUZ?", ETC.
1. É uma pe.r:gunta insegura, É a exalração indevidá do j.1.,dga;neJ1to
hu1nano. A ig,ioránda deveria afastar-se da arrog.ância.
2. Reflete-se sobre Deus, Insinua q~1e s-eus caminhos precisam de
explic.àção 1. é. são lrracionars:, injustos e insensatos, 'OU despido,s ele
bondade.
lll. RESPOSTAS QUE PODEM SER DADAS A ESSA PERGUNTA
L Para. um ímpio, há respostas suficientes ao alcanée d.a mão.
É a misericórdia que, prolongwdo a luz da vída, gu_arda vocês de
pior sofr-i mento. Para vocês, o desefa,: a morte é estar ávido pelo
infernt>.
Nã.o sejam tão tolos.
É. o amor que os chama ao arrependimento. Toda tristeZ4 pretende
·eneà.Ini.nháAos para Deus.
2. Pata o homem piedoso, há motivos ainda mais evidentes.
Suas provações sã.o enviadas:
Para permitir que veJp. ~udo quanto está enT você. Em profunda
pertu.rbação da. almal desc~brimos do que somos feitos.
Pãra. u:azê-1.o pa:ra mais. perto de Deus. As cercas ó cercam para Deus;
a escutid~o o faz apegar-se mais a ele. A vida c;on.cinua para que a
graça seja aumentada.
Pa,.ra fazer dé você uni ex.empl:o para outres. Se o nosso caminho
fosse -sempre brilhante; não poderíamos ex;ibir cão bern o poder
sustentador, consolâdot e libertador :de Deus.
Ao mesmo tempo que os ho1nens) muitas vezes, desej"am a morte, e sentem
que d.a serü um a.lívi@, poderia ela ser pata eles a maior calamidade possível.
Po.deriam estar totalmente desp.r evenidos para recebê;..la. Para um pecador, o
túmulo não conrém descanso; ô mufldo eterno não propicia repouso. O
propósito de D je us, em tais tdstezas, pode ser mostrar aos fmp.i.os quão
intolerável seria a dor futq.ra, e quão important~ é que estejam preparados p~ara.
nrorrer. Se n"ão podem suportar as dores e rri's.rezas de umas po-u.ca.s.hora.s nesta
curta vjda_, corno p·oden1 enfren rar os sofd.mehtos eter1.1os? Se é cão deseJ·ável
ficar livre das tristezas do corpo) aqui - se sentiTmos quct o rúmulo,. côrn tudo
qt1Jnro há de repulsivo nek, seria .um lug~ de repouso, quão in1portance é
d~scobrír un1 Jneio de esr~_,. a saJvo, das d0res eternas[
O verdadeiro lugar para o p~cador fivrar-se d.oscifriment<D não é o rúrpulc;
é n:1 1n.ise.ríçór.cliâ pérdoadora de Oç:us ~ 1iaquele,céu lín1.pido pa:ra o qual ele é
(, ,.
convidado, medi~nte ô sangue da ·cruz. Naquele céu s;,tgr.ado csd o úniu,
descanso verchideíro do s.o frímeri.tó e do pecado;, e o céu será tanm mais do( 'l'
na proporçao da extremidade da dor que é suportada na terra (Barnes).
(, I
II. UM TÍTULO. "Ó ESPREITADOR DOS HOMENS!''
Ob:s~rvador do~ hom~ns~ portanro conhecedor do m .e u caso, de
min.h a miséria, de 1ninha confissáo, de meu d esejo de perdão, de
minha roral inutilidade.
Espreitador dos homens. .
Por sua inJinixa. longánimidade, que se·.refreia de cascigar.
Por :snas libetalída,des dlátiasJ de suprimenro, mantendo v;vo ao
mgraro.
Pel.o- plano de salvação, livrando rss homens de caírem no .P oço do
abis1no, tirando ô tiç~o do fogo.
Assím que Jó confessou :S@u pecado, desejou conhecer um remédio. Os
pervets,os podem clamar: "Peccavi'\ pequéi; mas depois não passam a dizer,
como _a qui: ('Que mal cefizt Abrem sua fedda, mas rtã.o põern nela pomq.4a,
e, as~un, as ferídas feiras pelo pecado são mais pútt.idas, e se .t ornam m.ais
perígosas. Jóseria orientado sobr:e o que.fazer para obter remédio:; de aceità:ria
a graça perdoadora e a graça prevalente em quaisquer condições. (Trapp).
J.ó e.rá. um dáqueles .que as Escrituras d@screvem con;to <!perfriws'', mas
dan10'l,1 '·pequei". No-é ·e r_a perfeito em sua -geração, mas nerth uin ébrio QOS
permit:irá esquecer que ele teve a sua falha. Abraão recebeu a o.rdem: "Anda na
minha presença, e sê pe:rfej to", m.as; d~ n~o foi absolutamente destituído de
pecado. Zacarias ê Isabel eram irrepreens_íveis, no enianro a descre.n ça em
Zacarias foi suficiente para deixá-lo mudo dürante nove meses .
.A dou rtina da perfeição, sem pe.cf!do na carne, não é de De.ps, e aquele
que se vangloria de possuir cal perfeição, dedar:ou, de lrrtediato, a sua ignorância
de si próprio e dq. }ej do Senhor. N.a da revela m.aís um ma:u coraçáo do que o
g loi-i'ar--se en1 sua prôpria bo'ndade_. Aqu.ele que; pi:oclama ~eu próprio louvo.r,
publica a sua própria vergonha..
Por si mesmo., o homem. é un1a criatura tão frágil, .que é grand e maravilha
não ter sid0 ele, há mujro tempo. e_smagado pelos elementos, exterminado
pelas, feras, ou extirpado pdas doençfl."s. A onipotência cen1-se curvado à
preservação do homein; e tem compelido tod~s a,s co~as visívejs a for"márem
um gu;;irda--costas do homem. Crern.os quç; o tnesm_o espreitador dos homens.,
q ue ~~m :gua.rclado a raça: humariti desse modo 1 vigia cóHl igual i:rs~i.duid.1de a
cada indivídun.
A rendi ção ineondicional im pUcita na pe:-rgünta: ''Que· rnaJ re :hz a ti.?", é
a b.sahLt;1n1enre e_
s-sem~ial a rodo h.01-uenT que espera sel salvo. Deus i1un ú 1
levanrará· o cerco. enq uaÍHO 'hão H1e der1J1os {i;s-.chaves dJ cidade, abrinnos cada
porrJn e redinnos ;10 vencedo r qu e Jnde por rodas as ruas: e romc posse dai
cidadda. O tr:a idor d eve enrregar-se e confiar na cle.m ência do pd'nci 1>L'.
EnquantQ não se fizer i'S so, a: batalba çontinuari; pois o primeiro requ1::i 1!<>
para a paz com Deus é a submissão co.mpl.e.ta.
3 J • O Convicto Coí1hecimento de ]6
UP~1".q ue eli séÍ ·q ue o 1uet.t Re,dentor ~ve ' G6 19 .26).
1
1r1 ,
1. Seu rederrtm·
4. Red1mindo :s ua pessoa da escravjclão.
Redi1nind.o das n:i.ãos do: hri.migo sua.s p.ropáedades, pr:ivilég)ós e
alegrias perdidos.
Rediinindo rapro po.r preço quanro por p.o der.
II. Jó TINfT..A VERDADÉlRA PROPRIEDADE, NO 1v(E;IO OE POBREZA
ABSOLUTA
1
Ele fala de:' meu redenroi-11 , .corno qu,e a dizer: "Tudo mais se passou,
m~ meu redent0 r ainda é m.é u, ~ vjve µ~ra nüm:n.
Ele quer dizer:
1. Aceito-o ébmo tal, entregando-me em suas mãos.
2. Já renho sentido àlgo de seu poder, e confio porqu:€ rud_o esrá bem
tdrnigo rnesmo agora, visto que ele é o meu pto'teto..r.
.3. Apegar-me-ei a ~le conürllra'Inenre. Ele será a minha única,esperança
n.a minha vida e na m·orte. Posso perder tudo o mais,. 1nas nunca a
Jedenção de meu Deus, o parenxescq. çom meu salvador.
UI. JÓ TINHA UM PARENTE VIVO DENTRE UMA FA,MÍLJA
MORIBUNDA.
"Meu red_entor vive . _,, .
Ele admitia o grande Senhor como vivo para· sen1pre-:
Que temos nós a ver c01n o Cristo rriórto da Igreja de Romf1_?
Nosso redentor vive.
Que temo~ com o Cri·sro dos un.itarianos, que se foi embora? NossQ
divino deféiisor permanece no poder de uma vida sem fim,
IV. JÓ TfNl-IA CERTEZA ABSO.LUTÁ, NO MEJO DE NEGÓCIOS
INCERTOS?
"Eu se.i1'. E]e não tinha a menor dt:'1vida sobre a q.ues.táo. Tudo b
mais er:a questionável, mas isso era certo.
Sua fé lhe deu çetteza. A fé traz evidência segura; da dá conteúdo.
àquilo que ela recebe, •e no-lo faz saber.
,Sua_s pro:vaçõés püderan1 fazê-lo duvidar. Por que fari~rn? Elas não
aferaram o cdadóname nto com ·seu Deus, ou o coração do seu
tedenrnr1 ou a vida de seu drfo.11s0r.
T êm vocês esse conhecimento?
At~çn,
... d~ aéo.rdo t om cal cr rreza-?
N ::i.o qui.:1-em , nest_c rn bine11tu, adorar d evotamt:"nle s·c:u am :íve l
parente?
E,m, temp0,:; d e prova~Ç).e~ difü~eis, os creTitcs.i;âo '( l J desvLados de sj ptópáos
a fim d e conrarern .c o.111 Sêu.D c us, .se~J redénrc5r; (2) leva-Jus· a buscar dt:ntro de
1
si próprios. nm conhédmento f'u-me inquestio-nável - ·'Eu sei"; (3) le1;1adn~ . 1
aga,rrar-se, m.e-d_iante a fé pessoal, naquilo que est áexposw no pacto. da grn\:n -
"meu red.en.ror''. Le:v:a.dos a viver n1ais do. invLsível '- o rêdentor vivo: ~ .sl'.1 1
futuro adven ro·.
0$ sanros p.rova.dos-; qug.ndo ern densas rrevasr têm sido Levado~ a maio[es
.descoberi:as de verdade consoladora. "A necessidade é a mãe da jnvenção'0•
Aqui] ó achou um argun1ento procedente da justiça de Deus, para seu consolo
pessoal Deus não pbdeda deixar setr servo sincero .s ob difamação; p.ortàn to, se
ele morresse .sem defes~, e os ano.s pas_sassem de maneira ·que os. vermes lh_e
consurnissern, Q corpo, a.i nda assim surgiria um defensor, e o Jó difamado ·e
injuriado reri?- seu no.me limpo.
Dessf: m.odo, o Espfrjto revelou ao patriarca aflrgido um esta-do fum.ro,
u.1:n quase-parente vivó, um juízo fiuuró, nm.a ressurreiç·á o e um.a eterna
justificação dos .santos. Muita luz. enttou arr:avés de uma ç:!so:eita janela, é Jó
ganhou. ínBníramence.mais por meio de suas perdas r:empot.árias1 do que te.ria
ganho sem el,as.
· Ü1n~ fé frae~ e:::onteiica=-se· cn1. sa.ir das difiould.ades, pois recua diante da:s
mesmas; con10 Marta, considerando que L~.aro morrera ~avia quatro dias. e
com·eçava a decon1por-se, sua fé começou a falhar; ~gcHa .era tarde den1ais para
remover ·a pedra do túmulo. Mas a fé, em 'S ua fo.rça considera tudo isso, sublinha
~ssas-.impossibilidades, e ainda. as vence; como Elias,. em sua contenda comes
-sacerdotes de Baal, tomou todas as desvantàgens para si m~_mo. "Derramai
1
água' , disse ele;. e d e novo: "Derratna'i mais água11 ; . e a fé·rrarâ fogo do céu para
·queimar o sacxlfí.cio.
'~inda que eu m.orrl-', dis-se Jó, ç Ç' ~podi;eça e nie decomponh_a no rúmulo
- e não.só jsso, m-as qu~ o fogo consuma meu corpo~ ou o tnar me rragu~, ou
as feras me devorem, ainda assin1 m.e u corpo me serà resraurado; ·a morre será
praedae sttáe ctistos (o. guardtt de -s.ua presa), conro o k~o que marou o pro fora, e
depois fitou aõ lado de seu corpo e não o ç9n$LJ:mü.i° . A fé que Já possui, se ri
das impossihilidades ~ se: envergonha de falar de dificuldades; juntam.enre con1
_Abraão, considera não o seµ próprio corpo amôrteddo} n1as oê Rc.ima da
esperança e con_tra e.la-; sabía que D eus o restauraria (R. B1·ownrig).
A fé está) ou deverb esGn,. f:onemei1Cê persu:1di·da do qu.e ela ctê. É l(nu
cvidênci;.1.., n~io utna conjecruta; tíão um.a supo~lçi'i:o, mas uma ceJ.ttza i oabal;ivel.
Cen.,m1CG1ue difvtríamos ,s ab~r ~q.Lw o em que cremo~: 1'S. 1bemos que_"' és n_icsrn:
v.indo da l):rn~ de Deus''' (_l.o 3.2). ~'Temos crt<lo e conhecido qu t"n1 ês o .sa11:rc·1
de Deus" (Jo 6...69\ "'Sabemos gue [... J remos d.t p~i.rte de Dew; um (·diflciu"
t2Co 5.1) . ''Sabernos e.iue· [ .. . J se·reii1'os semélh~uiçe.s ~, ele( ( 1.Jo .1.2). ''St:·<..k
.l.innL·::-, i.n.1b,.1 Uveis.,. e $t-í11pre abu nda n[es na obi-a do Senhor, sabendo que, no
Senhor, o vosso trabalho não é vãol) (1 Cq 1\38)..
Os. crente_s do passado fazem-nos sentir vergonha d_e nós rnes1no.sJ a nó$
que vivem os sob a luz d ara .d o evangdho. Jó viveü muito re1npo, an.ces que o
evarigelho fosse revelado; a redenç~o d(ls ahuas éra, naquele c~mpo, un1 grande
rnis-r~.rio, sendo parcünoniosamente revelada a, ·uns paucos; .somente um d en~re
mil poderia trazer essa, m~nsagem a um pecador cm1denado, de que Deus
athara ün1 resgate (Jó 33.22) (Mp.n.ton).
.3 3. O Hipócrita é Desn1ascarado
''InvÇ)CêtJ:á a D.etis en1 t tKL.1 o te-111.po?" (J ó .2 7.1 O).
( ,1)
Orará nos mo.n1errcos de prazer? terá te~nor santo de escandalizar
com .sua ltngua? ou suas .companhias ó farão esquece.r~se de Deus?
·Orar_á, nns n:evas d.à almaP nu ficara arn.:ua:do,e em síléndo?
11. ORARÁ ELE IMPQRTQNhMENTE?
$e não vier respQ$ta) perseverará? É corno Q cavalo bravo, que será
amatrado a um poste por ordem. de seu proprietárío?
Se vier ·ttma: res·posrn dura, continuará a rugar? Sabe co.tno lutar com
o anjo e dar golpe por golpe?
Se n.i.n guém mais orar, será o único e l_utará' contra o vento e a má.ré?
8e Deus lhe respcH1der media:nre desapontàmenro e-derrotá., sentid
que as de.moras não são negações, e· ainda assim or.ará?
Ili. CONTINUARÁ ELE.A ORAR POR TODA A VlDA?
O l:üpócrita logo abandona a oração, sob. deternünadas
ci rc l.ill stân tias.
Se estiver em di.6..éuldade, p._ão ·orará~ mas correrá en1 busca de socorros
humanos,
.Se se livra dá difia.tldade, não orará, mas se esquecerá totalrnence de
seu-s' vqtos. S~ os homens se riem dele, não rerá coragem de ora..r.
Se os homens so.rrirem para ele, não euidarâ dé orar.
1. Ele se Ca,El.Sà.. Pode fazer um ·esforço vigoroso, mas n ão o mantém.
As orações curtas são .o que lhe agradam.
2. Ele se toma 1>eguxo. k cois.aS: vão bem e de n~_o vê neces$ídade d e
orar; ou efe é santo dtmais para orar.
Ouvimos·falar de utna m.enina·.q ue -fazia suás orações, e então ·acrescentou:
''Até logo, Deus;. v~os mdos. para Sara.toga; p~paizinho e. mamãezinha: n.ã o
vão à r~wüão, ou não ô.ram mais, até voltarmos de J.á" . Recea1i1os que muicos
qt1e vão· às praias· QlJ. G.urros lugares- nos feriados, dã-o adeusinho a Deus, quase
da mes~na maneira (G utfirie).
Acaz. uão pede u.m sinal, mesm.o quando Deus lho ordena., para que não
te.n te ao Senh o; (fr 7 .1O, 11); uma grande demonstração de ri1bdéstia, mas mn
sinromas~gu ro de infidelidade. Não pediria para si um:sinal_; porque não poderia
cr:er no fato; não para evjiar perturbar a De1J.-s~ m~s a .~i mesmo. Parece muito
co.r tês, porém, tevela-se rn uitu atrevido.
Desse modo~ esse hipócrira sentirá a Deus esp0radicame_nre, gwntdó be111
lh e pareça. NLU).Ca perttirb.t a Deus., a menos que Deus o perturbe-. Na saúde.,
1M rÍ<..Jue:z.1, D.t p:.11,, pode consohu a s-i pr.op-rio. Jamais ora, ex.cera quando esr.í
ern ,Ji Aculc.fadc:~~m .sl'.r.a :.üliçáo, b-uscará cedo a Deus (Os 5 .1 5). Dcu'S se co nteorn
dn ir-st· e111bt1r:1 e r~rn rnar e\ set:1 lt1g;1,.r, pois,. do co1irr:ário , e:s~e hcnnem n.u.nc1
0 ht1.~t·;iri:1. (.)11a1_ 1e.lti D eu~ o atinge, de põe Deus a par de sua n.1i.séria, 111.as
1jt1.111dtt ti'.·., '1'1i1_p():, r,1dlror.t11_1, "'h( lui Deu~ ele sun alegria (Samuel C rook) .
34. Chuva e Graça: uma ·Con1paração
LlQ,Ltenl' àbl"iü r~go.s pãra o a.gti.ace-iro· ou cau1inho para os 1:ebnl.pa{< >S
d02 trovõe·g.i para que 5~ faç a cbvver io·bre .a terra, OJHle não há
iiingi.,t~ni, e no enuo, e111 gne não h.á gente; para cles:sedentar a terra
deserta e as.so lacla e para fazer cre~ce:r os reTl Ç)VOS da erva?n
(J ô 38.25-27) .
7J
.satisfaz a oeces·sidade.,, e sua graça ca.i onde:; a alegria e a glória são
dú·igidas a Dêus por cõrações gratos. Duas vezes nos diz que a chu,va
cai donde não há gente" . Quando o Senhó.r opera a êonversâo, não
se vê o homem~ só o Senbor é ex_altado.
CV. ESSA CHUVA É MUITÍSSIMA APRECIADA .PELA VIDA
A chuva trnz alegria às s~1nentes t plantas, nas qua1s h á vida.
Avida em boião sabe disso; .a mals tenrü erva se regozija nela; assim
.s e dâ com aquel.es ·que começa.m ~1 arrependec;--se1 que crêem
.d ebilmente-, e, portant::o, estão apenas vivos..
A c:hv:va gera desenvo_lviinento. A g_raçà também ape-rfeiçoa a gra:ça.
Botó-es de esperança transformah1-se em fé vigorosa. Borôes de
set1timen'ro floresce_m é'fl1. amor. Botões de. desejo tr~ns.formam~se
em resolução.
Botões de confissão chegam à confhsão pública. Botões de urilidad'e
<ies-i}brocham em fruw. ·
A chuva pt.oduz a saúde e .o vigor da vida. Não é assim com a gra.ça?
A ·chuva cria a flor con1 sua cor e perfume, e Deus se alegra.
O fr uto pleno da narure;4a renovada vem da gtaça1 e. o Senhot se
alegra muito com isso. ·
Reconheçamos .a soberania de Deus quanto à graça.
Clamemos a ek por graça.
E.sp~remo.s que ele no-la e11viér embora possamos sentir-n.o-s
tristemente estéreis e co.f npletan1ente fora do caminho dos meios
coi;nuns de g.r.aça!
Qu.~o a.gradávei;; ~.ão os efeitos da chuva paro ,as plantas que ertlang-uescem,
a fim d e torná~las verdes e belas, cheiàs de vida e forres, fragrante~ e dekitos_as!
Do m esmo 1I;J9doi o efç:Ím das influênçias d.e Crise.o é multíssim.o desejá,,el às
almas des:falecidas, pasaihuniná-las e animá>C1as, p. na·tonfim1.á-bs e fortaleGê-
la:s, para consolá-las e ainp.liá~las, pai:a flb.rir-lhe.s o aperíce e satisfazê-las,
transformá-las-e embelezá-las (John Wilson).
Não ~eja para mim co.m.o uma nuvem sem chuva,. par;.J. que eu nãü 'S,'eja,
par~i você· como un1-a árvore sem fruto (Sp u rs towe) .
Agra.ma cresce~ abre-se o botão da flor; a folha es tehdé-se; as. flo1·es exalan1.
sua fr~grânda como se estivesse sob o 1nais êu1dado$0 cultjvo .. Tudo ·isso deve
ser obra ·de Oêus,, visc:o c0rno nã.0 se pode 1_1em mesmo fingir que o homnn
este j·,1 ali, parn prod u2i:r tais efe.i ros. Talv~z csri v.~ssemos 1nufríssimo ma is
impr~ssion.,1dos com o si.::nsó da presença ·de Deus no deserro ínvio 0~1 na.
-c.un.pin.a interminável>, onde nno cr~i;;rc ningué1n, do que no í1la.is- csrup,2ndu
parqúe ,o u no jardim cultivado ço r11 ô màxi'mo de gos1:o que o home1npudessc
p1'ê:panu. No primeiro GtSó, vé mos s-omen:ce a nüo de Deus; no segundo,
r·~Ltmos J( hnirandcJ q:ins rancemcnrt' :1 habilidad<:' do ht>mei11 (BH rn es).
'I''
35. Bon1 Ânimo para o Necessitado
11
Po1 1;; o n ecessih1 d o não será para se111pte esqüecid o, e a e$pera11i;b
Jus aflito.~ üão :3e bâ dê frus trai- pci:p~tu arnenten (Sl 9.18') ,
'
• ·1
.
Nã:ó se en t ontratá cofii o esqütci'n1e-tHo final.
No. dia de grave p.e nurbaçãb.
Na noí.re de pesar -e alarma, por causa do pecado.
N.a hora d<l 1110 ne.
2. N -e m perecerá a sua e.s perança:
Suá fraqueza mo frusrrttd. o poder de Deus.
Seu pecado não esgot.ará a graça de D eus .
..Suas ·enfennidadéS constitucionais r:ião causarão su.a rufoa.
Suas _provações futuras- não serão demais pa ra você.
111. DUAS DOCES' PROMESSAS FEITAS
L "Náo será. para se1npre esqueçidQ'' ; hio será menosprez.a do:
No propiciatório,: quartdo .esc;iver rogando.
No púlp ito ·e na Palavra; quando sua almçi estiver faminta.
En1 seus sofrimentos· e serviço, quando sua piincipal consólaçáo
ser~ o que .o Senho r p'ell:Sà dé você.
2. ('A esperança não se há de frustràr perpetuamente'). Nã.o ficará
desaf>ôn tado.
A paz visitará os seus corações.
O pecado ·se1'.á vencido externa e internamente.
Que o pobre e~pere. em D eu.s.
Que se regozije ele no futuro, s·e acha que ·o prnsente é lirJ.1jtado.
Acima de tudo issor que de$çanse na pro_messa d e um Deus fiel.
Petgun taram a um idoso :crístãq> que jazia em seu leito de motte, num
estado de fraqueza tão extrema que 1nuitas vezes .ficava rotalrnente inconsciente
do que :se passç1.va ao s:eu redor, qti.àl a ·causa ·dfl sua perfeita p~z. Repfü:0u ele-:
'' Quando ~ou capaz de pensar, pens·o em Jesus; é quando sou incapaz de pensar
nele,..sei' que ele ·es-t á p ensando err1 111.im;,.
Há trinta anos1 antes que o Senhor 1ne obrigasse a sair da casa de meu pâi
e de nünh.a cidade, rnarquéi esta p assagein e.n;i Isaías: c'Saberás gue eu sóu o
SE NHOR'' [ . .. ] (Is 49 .23).. Dos n1u.i-tos ljvros que agora possuo, a, Bíblia gue
tra2 esta márca é o único l1vro que me penenciá ~1ag.uele tempo. Ela agera está
j~mtQ de mim, e achá que, embor~ os meus cabelos, antes escu ro~ como ?
noite) se ro.rnassem grisalhos, a rit1ta q ue marcava es.se cextó fico u mais escura,
;'.l 111.edida.quc o rcn1,pó avanço u, ctJrrespp ru1endo, t\. rnJ re~ilidáde, 1
;ecord~rndo-1
0 crescente in rensidade da convk.ção de que ·~n5o serJo enve·rgo nh.ados" a.qud~s
que! rsperam e1.11, ri. f..ll ~1credüav:.1 enr°:1:(}, mas t1gor a renho cerre.za, e posso
escrever "proba(un1 csr" (esr~í. co mprovado) com mdo o meu coraç:10, em f~e
du sJmbolo qut .i:·ss~1 mnrc i represep ca de 1T1Ílih.1 nnr íga fé (... ] Em mu m1~
'/,J
circunstâncias perig.QSíloS1 .nas mui tíssimas cena:S de p1-'Dyação) up ,m...: 11 i 1L1 ·
desfalecímen.tos ÜJtertores e cem-ores exterlilos_, e sob torturas que rasg.tm ~,
coraçãól e dificuldades que o es1nagan1 1 tei1ho esperado e.m d, e eis aqui esw!I
hoje como alguém que não foi envergonhado (Dr. John Kicro).
entrada nl glória:. Senren1 sua ne.ce.s sidade de ·ser perpecuamente salvos do ego,
do pecado> de Satanás e d9 mundo. Confiam em Deus no tocante à preservação,.
e o fim deles é paz (v. 37).
I. ESSA É. A ESSÊNCIA DA SÃ 00 UTRINA
A salvação do justo vem do Senhor~ do ptópr.io Jeová Tri'tu10, Pai,
Filho e Espírito Santo, em·:
1. Planejar
2. Providenóar
3. Con1eçar
4. Levar avante
5. Completar.
II. ESSE É UM FATO NECESSÁRIO. OS SANTOS O RECONHECEMl
PGIS:
1 . Seus conflitos in.rei'iores fa7;e.m-no·s sabér que s6 Deus deve opera.r ~
saJva_çáo. São inconstantes e frágeis demais para se -salvarem.
2. Suas tentações exteriores levam-nos. à mesma t:ondus.ã:o~
Estão bem. guardados ~que]es a quem Deus guq..rda, n1às ninguém
111a1s-.
l 1
IV. ESSE É.illv'.1 FRUTÍFERO TERRENO DA ESPERANÇA
l. Em referência às nos·sas próprias dificuldades~ Deus pode conceder-
nos livramento.
2. Con1 referência a noS'sos. i.rn1ãos provados·, o Se1J1or pode sustê-los,
sancitlcá-los e livrá-los.
3. Co·m referência aos pecados., Oâó podem ser degrad:ados, obsti..n:.1dos,
ign.oranres ou falsos d-en1ais~ Deus póde s9.lvar acé os pjoces.
\A salvaç-á0 ven1 do Senhor)) . Essa ·é a e~sência: da pregação de] onás; mna
só palavra para to.dos; a verdad~ira m.o ral de sua h istória. Os niari.nheiros podiam
ter escrito em seu navio·, em ve·z de C~ror e Pólux, ou 01.nro dís.6co stm elhante.,
a frase A salvação vem do Senhor; n a, capítulo seguinre, os ninivíras. poderiam
ter escri co em seus portões: A salua.çãõ vem do Senhqr; e toda a raça hun1ana.,
cuja causa é dirigida e pleiteada por Deus, co11trn a duré!za do çóraçáo de Jonas>
podia ter esciii;o nas palmas de suas m _ã os: A saÍvtzção vem do Senhor. Ê o
,a-rgurnen to de ambos os Testamentos,, o estero e. susten:to do céu e da certa.
Ambos poderiam desaparecer, e toda as s uas juncas se.paradas, 'S.e não existisse.a
salvação do Senhot (K_ing, sobre}onàs) .
Assin1 os sanros possuem o céu. Náó por conquista. mas por ·herança.
Conq~istado por um outro braço, c\lém do dei.es próprios, agueJe dia apresen ra
o. ma.is fone côntr'ast~ que se pqde imagjnar, do espetácül.o no palá"Gio da
Inglaterra, quando o rei exígiu saber de seus nobres reunidos m_ediante qüãis
tírulos·eles detinham as siuis cerras. Que tÍtulo? E111 face da arrojada pergunta,
cen1 esp.~çlas foram desembainhadas. Avançando sobre o alarmado l)]onarca -
,rMe d1an
· te esc.~s·
· '1 - UJSSen~m
j '
e Ie-s - .·"co·nqu1stá.niôs
. d.
1 e me ian te estes p:s
n1an teren1.os".
Quão dlferente á éena que o céu apresenraJ Todo.s as olhos. e.s.rã,o voltados
p ara )e$uS, com .o lhar de anio.r; a gratidão fulgura e:m ectda peito} ~ avoln111;J
cada cân.tico; agora, com harpas doui:adas, eles enroa1n o set.J louvor; e agor a,
de.s·c endo de·seu_ s tronps para p.resrar-lhe hon1-enagem, acira.m suas cqroas Ql.).I_n
r:no.ncão r@splandece nte, aos pés que foram .ci:av;idos uo. Calvário. Dessa cen a,
apTenda1n ein 11omé d.e quem se deve buscar a salvação, ~ CÜartte de cufôs
ni.éúros se deve espera:r por ela; e côrt1 uma fé e.m. b,arn1onla com ·<!. ..adoração
d o-s céus, seja esta a vos-sa. li.ngi.iagem - "Não a nós, Senhor, não a nós., mas .te:)
teu non-l l' <.Lí g.lcl1it1" (Dr. Gu cluie)'..
"Esn: riacho logo secar,{", dis~c um deles, "Nãó ... disse seu curnpzinbeiro.,
\~,Je flni de uma fo 1~re viva: gue n.u11 cn se so ub-e qLre h,·111~-t.~se: no veé1:0 o u no
i'nvern</. Um, hom~n1 e ra repurado cb1no muiro ri.co po r aqueles qu e viam
suas cas_as Ji s.pendiosas, s~us cãvalos e; su::1s· despesas; mas, havia outros que
76
julgavam que se.L! nome lc,go esta.ria na Gazette, um jornal .q ue, rnr1. u ~ 111H1w·.
dos 1n1ponruais e1n seu.s· pagamentos) pois r;áo d.ispu.nhâ de capitaL "N~l"Li l.d
atrás dde", disse um ) e o que ele dís.se :si:gn.íficava mtiiro. Ora, o CJ'eJ.He rcm .,
profundidade ere.rna pata sua fonte de suprimertco, e a, completa S\.d1ciênci;_1. dt·
Deus cGmà sLtb:s tânc ia de sua :riqueza. Que pode rerner?
.$.e a salv::i.ção fosse em pn,rre de Deus e em pane do ho1ner:h, seüa U111
negócio r-ão d~ploráve,1 como a imagen1 do so nho de N-ãbucodo.nosor_, a qu:u
er4 , .em parte, de ferro, e ·e1n parte, de barro. Terminaria num desm:o.ronamen to.
Se dependê·s sernó,S de Jesu:s, etn cetra medida, e dependê~sen10,.s de nossas
próprias obras, em certo grau, nosso fundainento escaria em parte sobre a
rocha: e e.i:n parte sobre a areia, e toda a estrutura ruiria. Oh, que privilégio
conbecer o sentidó pleno das palavras: '/f salvttpio vem d.o SenhQ/~.
Só a .exped.ência pode incuka,r ~ssa verdade na mente dos liorn.ens. Um
homem jaz qu,ebrç,do, an pé do pre~ipício,,_com todos os ossos de.slot.ado.s pelo.
gue.daj no enr-anm espera .salvar-str, Pilhas de pecado.s. cairão sobre de e o
sepultar-ão, mas sua aútoconfiança yj-verâ. Montanhas de cransgressáp verdadeira
o sufocarão, n1a,s ele se ,agitará num ~sf6rço aurnconhanre] rrabalh~ndo como
os ciclopes que o Er.na amontoou sq.bre des. Es:magada aré os. âtomqs, c_ada
parrkula dê nossà naruréz'a exala a pré·slmçâ_o. Reduzido a pó, nosso próprio
pó está punge.o.te de .o rgulho. Só o Espírito Santo pode fazer .urn hon1em receber
aquelt1 sen'tenç;:!. b..wnilha.c:lora: 'i1 salvaçád vem do Senhor·".
3 7. Pardais e Andorinhas
' O pard~l encontrou casa, e a andorinha, ninho para si,'.ônde acolha os
seu s fi_ll1.otes; eu, os teus altares, SENHOR dos E~ércitos-, Rei n1eu e
b .ens. n1eu!n (Sl 84.3)
1(
Seo-urança.
o .
Des ean so.
Habit;1ção.
Deleite.
Sociedade,
Pi-oximidade.
Tudo isso na casa de Deu_s, junto de seus altarés. Do 1nesmo modo,
. os· er;entes encontram tudo em Je.sus Cristo.
Não é qual.quer pássaro que faz jsso. A águia é ainbici:osa den1áis. O
abutre é imundo demais. O corvo~marinho é.muiro vor~.i .. O gaviao
é p0,r denrais belicoso. O avestruz é m uito selvag~m.. As aves
dom:ésricas são muiJo dependentes do homern. A coruja go;;ta. muiJo
da escuridto. Esses pardais era1n pequenos e amáveis.
II. NINHOS PARA. SEUS FILHOTES-
Os filhos dever.iam estar alojados na casa de D ·e us. O santuário de
D&us deveria s.er ó be.rçário dos pequeninos.
1. Ali esrão .s:eguros. e livres, A andorinha., o "pás,".i?,1:'b da 1iherdade·»,
contenta-se em en€ootrar ninho par.a si, junco aos altaré-S. de Del!ls.
Ela náo tem medo de escravidão ali:, quer. parâ si mesrna, quer para
seus filhore:s,
2. Elas estarãb alegres ali. Deveríamos rentar fazer nosso-s filhinhos
felizes em Deus e em sua santâ adoração.
3. É provável que eles voltem ao ninho, como o fazem as andorinhas;
como o pequeno sa1mão rernrn~ ao ,riach.o, onde foi desovado.
As crianças s·e lembtan1 de suas prt;neíras impressões.
4 . As crianças, vtrdadeira1neó.te conduzidas a Cri.sw, encon,rram_t0da
bênção pess·e fato.
Sã9. ricas: ha.bita.in no palácio de Deus.
São educada_s: permanecern no teu.lplo do Stnhor.
Estão seguras pelo tempo e pela erernjdade.
Está· sú.s.pi"rando põr Cristo> para ~i mesr;no -e seus filhos?·
Está eoo (.ente sem Cristo? Então não é provável que esteja, cuidan_d_o
de seus filhos.? '
J~i [ib"'SS Lt i
urn· br· em J e~-us-? Não d ~sc u1.st\ enqu;inro ns se us rino
~s tivérern alojados no m es_mo lug}tr.
Sir ThoiTi~u; i\t1or~ cosruma,v.::1 freqi.ient-~u a igrej l'r paro.q:ubd de Chdsea,, õ
;.)li. vestindo uwa sobrepel1z ia can ta r com os coristas· nas rnis.s.as matutinas e
1
solc1ies. Acon receu, çe.rto dia, que o ·duq m: de Norfo_ld, '\<ln.d.o a Cheli;~ii'l: jan ta1·
com .ele, encon ~rou-se na igreja assírn envolvido. (J Meu· Lo-.rd Ch~rncd1.: r 11111
sacristfio! Um sac'. rLSt-ão! O senhor desonra o .rej e·seu cargo!,, "'N ão", replico 1,
ele sorríndo 7 "sua graça não pode supor que o rei, nqs_so nresn-e, se escandali1.~H:1i
.comigo por servir a rneü mestre, o u, por essa torma, considerat o seu caig<,>
desonrado" .
"Deus não falhà" ,, como disse algu.én1 belamente, "em en.conuar uI11j
casa para O$ mais i.rtdig110s~ e ninho para os mats inquietos dentre os p.áss.arQs" ..
Que tonfianç_:a íssq deveria ínsui:lar-:nos! Como d·everfa1;11os descansar! ( rhitigs
New and·Old)
Como t10rma, os filhos .de pais piedosqs são píedosos. Nos casos onde
isso não se verifica, há um motivo. Tenho observado cuidadosa1ne11te e
percebido a ausência: de oração em família] inéoerênciá flagrante, aspet~zo,,
in:dulgência ou neglígêncja na adn1oesração. Se torem treinados nos çaminho_s
de. Deus, não se ~asrarão deles.
Somos.peregrinos en1 nossa Jornada para Canaã. Aquele que nos li berrou
pelo livramenco da páscoa, tainbém provê para nó·ssa jornada à terra que mana
leire e mel. Todo o cai:ninho, aré à Terra promeuda, está coberro po-r esse
divino salvo-conduto.
l. HÁ CAMINHOS QUE NÃO ESTÃO NA PROMESSA
"Todos os teus carninhosn são, mencionados~ mas algL.1m,as tril.has
não develn ser segtüdas pefos filhQs de-Deus·, e não sio-seus c<m'lin_h0s.
1. C~minhos· de presunção. Nesses ca.m.i nhos os homerJ.s cortejari1. o
perigo e, por assim dizer,. desaft'am a Deus. (J\.drn-te abaixo~\ disse
Satanás a nosso Senhor, e -entãd' insisdu sob1.--e a promessa (M.[ ·4 .6) _
2. Camitwos de pecado, deso_nesddad~,. :mentira, víci.o, coo.fornüdade
com o mundo, ecc. Não temos pennissão para enturvar-nos .na tasa
de Rim o n (Ef 5. 12).
3. C amitiho~í de mundanismo, egoís.n10 , ganância, ambição. Os
q 111inhos pelo.s qu ..u.s os bo1nens busc101. engrandeci1T1enro pessoal,
gnalmente sf10 esc uro~ e torrnosos; -e ná.o de Deus ( Pv 18 .22 "·.
rün 6,9) ..
4. Camí.nl-ws de .tdoração d.i vonc~1d~. retmo:- i::1 . nl >:,r i11a\:1n1 ('. 1111.1.\i i'.1 .
d eVjl:11.çiO, ÍmputsD absLu·do, ·erC. (J f' ) .. un.
li
~. Carninhos de doLurina errônea, pr:iticas sup·er6ciais, cerimônias
elegante~.1 ilus"ão lisonjein, etc. (2Tm .3. 5).
l L HÁ CAMINA:OS EM QUE A SEGURANÇA ESTÁ GARANTIDA
l. O c~uninho da tf humilde no Senhor Je$US.
2. O caminho dc1 obediência aos preceitos dh,Ln;os.
},. O canúnho da .cpnfianç.a infantil na orüm caçã,0 provídenc_ial.
4. O caminho do principio rígido e· d.a integridade sevt5ra.
'5. O cuninho do serviço <tonsa,grad.o e· da ·busca: da glória de Deus.
6. O caminho da ,Separa:ção santa e do andar co.r:n Deu_s.
UL ESSES CAMINHOS CONDUZEM A CONDIÇÕES VARIADAS
1. São mutáveis e variados; ,rtados ôs teus caminhos".
2. Às Vezes são pedr~gosos e .dffíceis~ "<pé co:rt.t ra pedra?'.
3. Podetn envofvet terríveis tentações.
4. Podem ser n1isreriosamente provadores. Os demônios podem invadir
o CfJ..Íl1.lllho - mas o sanros anjos· irão enfrenrá.:.los.
5. São esse11cialmente seguros, ao passo que as. estradas suaves e fáceis
são perigos.as.
N.MAS, ENQUANTO CAMINHAM NELES, TODOS OS CRENTES
ESTÃ.0 SEGUROS.
1. O próprio Senhor es-tâ interessado neles. ''Aos seus anjos da_rá ordens
a teµ re-speirn»·. Pessoalmente. ele éo1nandará aqueles sanros, para
q.ue vigiem seus 6U:10s. Davi deu ordens para que poupassem Absalão,
nus seu pedido nao fo.i cortsider~do 1 Nã,o é ::1S'S,im co1n Deus.
2. Cada qual é vigiado pess,oaJn1ente. '"Dará·ordens a tei1, respt:iro, para
que te guardem?' (Is 42_.6 e Gn 28.15).
3. Essa vigilância é-perpén1a - "Todos os teus can1inh.os" (Sl 121..3-4).
4. Tudo isso.lhes vem da p.ãtte deJesüs) a .quen1. pertencem os anj'ós, e
a qLJem se.rvem (Is 43 ..4).
Com.. que alegria dever-íamos cuidar dos ourtàsl Com que vigo r
deveríam:os sustentá-los, sempre gue escivess~ is;-so em nos.s~as forças!
Rej.eirar um ·irmão qüe tropeça não é angelícat ma$ multo âo
contrário.
Enqüan to o tei Wilfonn,. nunYá baralha ~m Fktndres>.·dava ord~lis no m·a.is
:intenso da lu ç.~, viu, par::i sn,1 su-rpre1::i emre s'eu esrndo-n1aior, t.1111 tal de M ith~1el
Codfrey, negocin.n te em Lond 1·es, -e vice-govel'nador do Banco da. lnghrcet.ra,
Llue ~lsshn se expunlrn, a fim de sarisfaier ~~ .s ua curiósidad e. O rç-i.1 dirigindo-se
;1 de, disse: "Se.J)hor,. n:io deveis cúrrer ç-sses [Í&ços; n~o soi s un1 sn!dado, oão
podeis ser úril aqui" .. "Majes.rade", rest)ondeu Godfrey,. "1150 corro ma:ior risco
do que vossa Majesr;ide;"_ '"NKo é assi1-'n '', d1sse William; "'esrop agui otrde é
rneu dever esrar e:. sem presunção, po.sso confiar ro.úilia vida à gparJa dr.: l >l·w.-.
mas vós [ ... ]"Não foi preciso con1pletar a sen(ença~ porque, naquek m1:::»UH1·
instélnte> uma bala de canhão prostrou Godfrêy sem vida aos pé.s do r~i- .Eh:
(e.ria sido sábio, se houvesse restríngido os ça1n_inbo_s de sua vocação e dever.
Urn santo m-oribundo pediu que seu nome fosse posto na lápide do seu túm:tdo,
com ~~ datas de .seu nà.Scimén to e morte, e cmn uma única palav(a - <•Guardado.,,
Neohurp anjó jamais·pre-stará suas contas-tG.Jn p~sar, dizendo: "'Não pn.de
guardá-lo; as pedràs efam demais, os seu-s- pés eram inuiro. 'frágeis:,..e o çaminho
muito l.ongo", Não-, ~eren1os guardados até o Em; portanto temos a proteção
de seu Seilhor, ,alén"1 do-s anjos; ele guarda os pês de s.eus .s antos OSm 2 ..9).
O. D~us vivo de-ve ser .adorado. por .um.a p.essoa viva. t!m, Déus bemdito
deve ser bendito. poi; uma pessoa bend:itá. S~ja lá o. que for que os óutros
façam1. aó·s devemos bend'izer a Jeová. Quando nós o bendizerr:ios, nao
<levedamos repousar> até que outros fizessem o m(:}Smo; deveríamos clâma:r-
lhés: "Louvai aó Senhor". Nosso exemplo enossa persuasão dever.iam levá-los
a louvar.
I. UMA MEMÓRIA LAMENTÁVEL. "QS MORTOS NÁO LOUVAM Q
SENHOR, NEM OS QUE DESCEM A R,EGL{O DESILÊNCIO''.]SSO
NOS FAZ LEMBRAR:
1 . Das V-oz,es silenciada$ nos coros de Sfa.o. Hom·e ns bons e verdad.eirós
que n áo i.nais ·cantam errtre nós,, nem falan1..
2. De nos:so.próprio silênóo que se aprmcima depn:~ssa; no que concerne
a este mündo, em breve estaremos·e11cre os morros e siJentes.
3. Dos. fmpíos que nos rodeiam, ql!ej,á estã"o espiritualmente 1nórto.s ,
e não podem. louVâr ao Senhor, porquanto estio mudos.
II. UMA FÉLIZ RESOLUÇÃO . "NÓS) PORÉM, BENDIREMOS O
SENHOR".·
N.ú cürnçâo, no d.nrico, no tesremu nbo, na ação., esran10s resol.vi·dos
;:l' d ru ao Senhor o nosso louvor ,m1.odve!: porque:
1• •
,1
o~ seus frucos. Louvor{~ um.f!,. alma em flor, ·e uma bênç.áo se{:".rt"ra ~ cordtal .do
S.tnhor é a alma qli~ produ~ fnn9. ,L ouvor ,eo- rueJ vitat que -o çor.açáo devcQto.
.suga de tãda flor da· ·ptovídfu1Gia e graç.L Nãú .rer JouVol' é com.o éstar :rrto.rto;
louvor é a. coroa da -vida.
Que rnisericórdia é. para wdos nós que Davi não foj homen isenro de
provações·! Tddos tenios sido enríq:uecid.os. pó'r sua doioros_a. expcniêocia. Ele·
era:
(<Um homem tão' muldforrne que parecia ser não um -só, m.a:s- o resurrtó
de roda a raça humani' .
Será que o faro de sermos provados nã'.o pode constituir .u ma bênção p~ra
outros? Nesse caso>não devemos nós ficar contentes. em contribuir com nossa
q~wra para o benefíciô da fam.íliá redünida?·
Oãvi pode s.e r nosso exernplo; refugi~m_o-nos-em: Deus, cbmo de 0 fez.
Trarem.Qs proveito a nossos in1migos, se i.rruta_rmos esse prudente g uerreiro em
s:ua n1aneíra habitual d~ ~scap~r ao$ adversários.
O ponto importante, contudo., ·é não só tter o que Da.vi fez, m_,;i.s fazer do
.m -e~mo modo) pronra e ·cón Stahremenr~. O que é essencial, pois; a fim de
imitartno.s o homem de De.us?
l. PERÇEPÇÃQ· DE PERJGO. N _E NHUM HOMEM FUGIRÁ, SE NÃO
ES1JYER COM MEDÔ; DEVE HAVER CONlíECIMENTOS E
APREENSÃO úü PERIGO, OU NÁO HAVERÁ FUGA.
1. Em inuítos casos, o.s homens p~rec;em, porqu~ nao têm s.ensõ ·de
perigo, O élf nocivo não é observado, o recife oculto nà águ·a não é
visrQ,- o trem corre. para~ colisão inadvertida. A ignorância do pedgo
fa-Jo inevit_áv.el. Os homens ousarãó morrer, sem medo do irúerno.
2 . Cada homem está realmente em perigo. O pecador d orme no topo
de um mastr o.
3. Alguns- perigos são percebidos vagarosam.enre: aqueles [igados com
o doe.e pecado.
II. SENSO DE FRAQUEZA. NENHUM HOMEM BUSCARÁ REFúGlO,
$E SENTE QUE É CAPAZ D E ENFRENTAR A LUTA COM SUAS
PRÓl?RlAS' FORÇAS.
1 . Todos so111crs· fraco"$ e i-ncapazes de lutar, à almrà, contra o peç_ado.
2 . .Alg~tn~ S\: juJgarn homens: d<; co 1't1-getn ), po.derosõ.s; ma.s çss.es. .es,rflh
de11cre os fraq LÚssúnos dentre os fra0os.
J. O fractsso .do pn~sarJo deveri à-e,n•sí nar- nm:d:1 11{10 confiar n.a própria
Jorça.
4 . Num p.rbfundo s~nso de fr.aqtleia.,, nos rq rna mos. fo rres; na fo r(:1
Ím agi n ~ÍrÍa ~srj: a rriOr f<)rt11.';t d e fraqLH."/;_1.
'' 1
rJ 1. PREVI$ÃO PRUDENTE. «EM TI É QUE ME REF'UGIO'".
1. El~ 11.ão se: a:venruraria em direção .ào perigo, ·ou espernri.a até que o
perjgo o surpreendesse; m~s agarrou t5 centpo pelos cabelos e fugiu.
Am1úde, essa é :a 1nais elevada formo. de c0 ragem ..
2 . .Éscapai· aú·cJ;v~s do -tenio.r € prµ.dência adnütável. Não é' móci-Vb
fnferiot. Pois Noé, sendo temente a Deus_, ((aparelhou urna arcà'
0-Ib 1 I .7) .
3. E11quanro pudeniws fi.1gír, temosobri:g ação de fo.zê·-lo; pois pod·e vir
o rempo quando seremos incapazes disso. Davi diz, "refugío-n;ie";·
ele· quer dízer - "estot.J-..rne. refugiandó,, sérrtpre me refugio em ti i
1
m.eu Deu:s' •
SE.
Isso se pode vér claramente:·
Em seu refúgíá e1n Deus. Díreit{Jra-1 rapiqez} avidez.
Com relação a alguns petados~ nã:o há segurança s'e não n~ fuga . Nosso
livro para estudo d.e francis repr.esenmva Mentor dizendo á seu discípulo, oa
1
corre de Calipso: cçFuja Tdêmaco; não re,5ta o.urro modo de vencfü:,. senão pela
1
fugaJ'' "Fugir das luxúrias da juve_ntude; náo se deve .con1bater conna elas, mas
fugir delas''.
Muitas vezes 1 o povo de Deus descobre, por experiência própria, que os
lugares de sua proteção siio Lugates de destrúição. Ben{, quando rodos qs,de1uais-
lugares falharcn1, Crisro não foilrnr,L Veja-s~ como foi com D.avi (Sl 142.4-5).
Mas.3 guando ~eu Lugar de refúgio, em Zidague, deixou de existir! ãrnda assin1
,se u ·s;1 lv,1dor n:-io· dêixou ele éxi·s-rir; '(po;:ém Dmri se rca:ni.mot1 no Scnhór Séll
DeLts" (1 Sm 30 .G). É um gr.rnde ànimo pa ra os nen ce.<. o. l~uo de q uf Crisro é
lugar de refúgio. ,( 1) Ek é um lug-ar·de reft'1gio seguro e fone (Is 33.JG). (2) Ele
t: um r.efúgio ~nT1ple. (3) Ele é ti111 t'étúgio· para a ,~drna, e também pa_ra o corpo.
(4) P.k cúmo u ·a seu avgo refugiar-nos; Detis confiou todos os seus eleirns a
( :risro, par.i q.u1c· c!t- lrw.s Jt rch'1gio (RalpÍ.1 Rnhin.-;on).
Sob a influência de grnn.d e temor" às minhas druidas c-riarnras, vczc.1.,
~ts
mas, na verdade, na.o te1n nem uma banheira. Que absurdo! Não são 1nui rns as
vítin1as de urna: áuto-ilusão ainda pior? São rkos e r.eforçados de bens 1 s.e gundo
sua própria .noçãa; mas são nus, pobres e miseráveis.
Esre dev~·ser .o cami11-ho cerro; veja co1no é su_a,vd Quantos pés passara_n1
(i
por de!', Essà. é) pi;ecisa!rnenr~, a ma:n::~ dá e:snacla larg:,1._) que c(i')ndw~:à per:di.ção..
~'Mas, vejà co1no elà dá voltas para cá. e pa,ra l::í:j ç! que variedáde de dire~pes
roma! Nãô ê a linhã 'iriílex.íve1 de wn fanático?'_ Exarainenr~, nisso está a prova
de que é a estra_d a errnd_a, pois. a verdade é umá só, é imutável.
'<iv1as eu gosto muiro dela?'. Isso tam b·é m é suspeir.o, pois aq uilo de quJ:
um homem não-renascido canto gost;i, provavehne.nre é çoisa má. Os contções
1
lu 1sl·~un ..1qu ílo ·q uc se as~crndha u l.·l.c~-, e os h OQH.:n s dcs,riruído.s chi g ra<;a g <.>SGU'Jl
ilns c 1inJ1os desrimfrlos da graç,1.
"( ;u~r~uia que eu ttndasse por ac.1ueh..1 cSlr~l<la. e};rrei ra e- d~pera?)' Sim, go~.taria, 1
1•oi.•\ d :1 condLt7:. à vida; e.i11bota p .0 J1Cús sejam. os que a :enco n tram ;, os qü:e ~
1
\ 'l l l PI 111',lJH , deda:n1 m que é LUll Ca.l)'). i11h.o p n!Zê l'()Só. É rnelhdr·seguir L!Ji.l;,U~-S(l";Jda
, 1 1
1 111
4 3. Sondando os Corações
uO Se11lxn: S(;1nda os corações" (Pv 21 .2).
!. < :ll1 :·11, 111·•, 11111 · ,,( · 111 1> ·. 11. 111 1 l,rl1... .., .. , 111 I" 1, 11· 11 11 J'" ',t, 11111
,1 1
''Oun·o· c.oraçãor'j tal corno teve Saul. Vma i1ova fa_st'. de ,serni.menros,
mas n~o uiua nnva nan_t.reza..
U1n coraça0 b µmilhado, c:o:tno o d~ Acabe, quando Elias profetizo o
s-i..la ruínª. Humilhado>mas Jlãb hunülde; voJrado,.m~s não voltado
da iniqtiidade.
3. Corações de peso cerco.
O éoração te.ê mulo: arrependido? que tem medo de pecar, erc.
O coração terrro: sensível, afeiçpado. a nelante.
O coração partido: lamenroso:, ansioso, humilde, despre:rensi.oso.
O coração puro: a-ma· só aquilo que é bom e puro, lan1enta o pec:ado
que nele .existe, bem. çomo nd.s outrós, -suspirand.0· por santidade .
O cotação estável: desca11,sa firrnen1ente, permane-ce coirstanre,, et:c.
Está ~eu coração pronto para a p-esagenr? Não rern medo da prova
final? Essa confiança está be_m alicerçada?
Na mitologia pagãi Moino, O' deus da censura, é representado a censurar
Vulcano., porque~ rta forma humana, que ele fizera de barro, não pusera urna
Janela no peito, pela quaL o qlJe fos.se feito Q.U p ensado.; pudesse vir a luz;
facilmente. N·ão concordamos com Moino, ne1n pensamos como .de.1 que
de~ejava ter uma janela no peito,, pata que rodos pudessem ver-lhe o coração_
Se rivê$semos ra:l janela) pedírfatnós as folhas da janda e as rn.antyríamos bem
fechadas.
1/\l
S~lvaçáo se.m Crisro corno Deus.
Perdãô sem sacrillcio expiacório.
Vid~ s~m o novo nascimen ro.
Regeneração -se111 té.
Fé sem obras.
2. Verdade experimenca.L O. novo naseimenro e a vidé! celestial são
pedras pr,eciosas autêndcas. Mas destas há imitações vulgàres.
Discán1inar entre a verda.deira· religião e:
fé sem arrependimento.
Falar sem ,sen úr.
Vid::\ sem lutas.
Confiaüça sem. exame.
Pex'fe.içã·o sem hLUnildade.
II. A COMPRA: ''COM)?RA A , VERI)ADE". AQUI VAMOS,
IMED JATAMENTE;
1. Corrigir um erro. Estritamente falando, a verdade e a graça não
podem· ser compradas o:u vendidas. Más as Escrituras dizem: ''Vinde
e c01nprai , sem dinheiro e sem preço, vin..b o e Jeite,,~
2. Explica.e a, palavra. Ela foi adeq uadamente escolhida; ponanto, para
sermos salvos) devemos estar prontos a comprar a verdade, se ela
tiyer de .ser comprada.
3. Pa.rafrâsear <X .sentença.
Compra o que é verdadeira.mente a v-e.rdade.
Compra mda a verdade.
Compra somente a verdade.
Comprn.tt vérdade a·quãlquer preço.
Çomp,rtt tJ verdade ag0 ri.
4. Dar motívos parà a comp'l'a:
Em si mesh1a~ ela é predqsí.ssima.
Pre.cis.a dda agora, para mil finalidades úreis.
Precisará dela no tempo. e na eternidade.
5 . Dirij,a-se ao men~ado.
"Compre de mínt, disse Cristó.
O dia do m.ercado começa agora: "\'i'nde, comprai''.
llJ . A .Pl~OIBJÇÁO: " NÃO A VENDAS» .
Algru.:1s a v~ndem êl11. troc 1 de 1.:n11 meio de: vida;· da re~peiubil idade;
dá rept1r-,..-1.çãv de ser ci ~"nrífico e po.nde1't'l'c.fo.; pan:1 ,igxadi,r a .um
:~migo; pelo prnzer de p ec~r; em tl'ôch dé ;1.bsolur;,u11tttte nada,
se nã.0 de mera d evassidao; rn as você deve agarra r-se a ela como J
p-rópcia vide .
Compre a qualquer preço, e..náo a ven da a preço algum.
Sem ela, esrá perdído; .Não a venda!
Eb,é un1 !e.gado gue ll9$SPS ao repassados. .compram.to cc:)m seu s_al'lgu~, o
q ual deve [Qnia:r você:s dispostos a ab:rir rnfüj de qualquer coisa, é a gásrar
~1ualquer cóisa, para ql\e possairtos, tà.l co ct10 o sábio .n:egoc'ianLe mencion:ado
no evangelho (Mt 13.45), 'éomprar a pérola preciosa-, que vaJe 111.ais do qpe o
céu e a te1"í"a, e que fará um homem viver feliz, morrer co.r;iforrav.dmente, e
reinar etern_a mente (Thomas Brooks).
Ora, conforme, eu díss.e, o caminho para a Cidade Celestial passqa
exa;rarnenre por essa cidade onde é mantida .essa feira de lux(iria; e aquele que
quiser ir ~ Cidade sem pas:sar por aqui, deverá sair do mundo. O próprio
Pdncipe: dos príncipes>quando aq ui esteve, passou por esca cidade, a caminho
de seu próprio país, e isso também em um día .de feira.
Realm:ente, confonne pensó, foi Belzebu, .o priticipal senhor dessa feirà,
qué ó c.:oovidou a comprar .as suas vaidadesj sirh, ele o reria fel to senhor d<;1
feira, ca:so lhe prestasse· reverência ao passar pela cidade; por ~ratai--se de uma
pes,$oa de tanta honta, Belzebu o levo~ de rua .e m rua, e lhe mostrou todo~ os
1:elnos do mundo e1n pouco tempo, com -o objetivo -de pod~r, se pdss.ívet
(nd:-1zi-lo a regatear e corn.p rar algunras de su-as vaidades; ma:s. ele 11-áo tinha
.in.tenç.ão de negociar, portanto deixou a c:idade sem gastar um· níquel naqüelas
vaidades. Es,sa. feita> portanto) é muito antiga, de longa duração., e muito
.importante (Bunyan).
l'/-l
e ,e:sta <ielicíosa S~Ltpresa pareç:ia o sentimento.g~ral dos 11ijtiv9s (Six Mo11t/1;1.i,1
thc Sandwich lsLands, por 1{iss Bird).
O dr. Field., em seu livro ,tJornada pelo Deserta'\ fala de estar no n1onte
Sinai, e escre.v e ''Aqui, numa pass.~gem e.ntre ;.1.S. rochas, sob um e.n_orme bloco
de granito, está' Uma fonre de água, que os árabes afirmam npnta .falhai~ Foi
muito grato, no calor do dià, especiàlmente quando encontramos ne:ve numa
fenda das r.ochas) a qual, adicionada ao frio naturaJ da fonte, deu-nos águá
gelada rio monte .Sínar".
.,, ,
dava uma Ii.10ec:Li11.ha como teCón1pensa> com.ó fazeníos Cõm OS n1enjno~ a{1~
quais 1nandamos levar os nossos recado:s .
Um cãb. que segue a tod0 n1undo. Lfao pertence a n.if.1gt1.é'm~ e n:inguém
cu.íd 4 dele. Quanto m ais mostra sua dedicação a seu senhor, tanto 1naior será Q
apego do hmnem a ele. No s·erviço doméstico, não devemos milrttes um criado
q~1e-passe metade do t.empo agµ-ardando instruções de outro patrão.
O·s velhos e fiéis ,criados passam a considemr todas <J.S propsiedades dos;
.seus senhores :co mo- deles, mesmos. U1n desses disse: «Aí vem ó nbsso carro, e
,ali estão nos·s,e)s q ue.ridos filhos voltando da e_scola!,' Nosso Senhor Jesus gosta
de ver que sep_tunos comu.nhão - uma comunidade de interesses com ele
própJ:io. Ele faz· que tal serviçb sej-a .sua própria recompen~a, e, além disso>
.acrescenta o céu. Ele não despedirá seus, vdhos criados, m:as lhes conceder:á
que es1e_1arn com ele ern sna glósia, cal có'fUO. estive-ra,m ·ç om ele, em sua
htl'mílhaç{io.
S,6 Deus é legirima:rnen_re soberano sein limites. Ele é Rei no mais absoluto
s.encido da palª-vra; e assim .deve ·se.r, pois de é supre1nan1ente bom, sábio,
JUSto,S-anrn} etc.
Corno ele é o criador de cudo, o domínio sobre suas criatµras é um.a
questão de direirQ natural.
Ele c-e1n poder infinjro, con1 o qu~J executa a s-tia vónt·áde teaL
Mesm0 ern suas minímas palavras há onipo.t&ncia.
l. PARA EXCITAR NOSSA REVERÊNCIA
Co_nsjderemos çuidadosainen.ce:
1. Sua pal;rvra criadora, pel~ qual codas as coisas su1·giram dó nada.
2. Sua pal~vrn. pr~s'~1yadoraj pda qual todas as coisas permanecem.
3. Sua palavra desrr.uidora) pela qu.aJ de·abruará çéus e terra.
Quem pbde re.sisrir diante dt qua.lquer dessas p<'.llavras, sem adoraçãó
rremen,re? O poder esri presente .e1n_roda~ ela~ no mnis ple11,o grau,
pois ca:da u rn:1 é a palavra de- um Rei.
11. PARA ASSEGURAR NOSSA OBED1ÊNC1A
1. Cada. p·retei rü dcv.c ser o bedecido dt; irned Í~no ,, d e corn~·jo,
·plenan1entt, por rod os, vü,to corn o o: Rei ouden-::i..
2. Seu serviço náo deve ser evirado, porqua.nto isso é rebebr-$e c o,nfT: 1
nosso soberano. J011as não ncho u Ísso v:1nrajnso.:- p(1is n s~-11hor 11 i1<1
está para brincadeüas, ~ fará que os fugitivo.s saibam que seu bráçó é
longo.
3. É preciso artepende.r-se da desobediencia.. Se cairmos no peçado)
deixemos qµe a P.alavra do Rei tenha poder graçioso para subjugar-
11os, a ponrn de sentirmos pésar no coraç.ã o.
UI. PARA INSPIRAR NOSSA CONBANÇA
l. Pua que de possa perdoar aos pe~u~entes, pois ass.im prometeu em
. sua Palavra.
2. Para que conceda aos c__rentes poder para renovarem suas vjdas.
"Envióu--U1es .a sua pala.vra e os sai:ou)' é verdadeiro , espirÍtualtnente
falando,
3. Para que dê aos tentados poder para vencer a tenra_ç,ão. D.eus assegura
a vitória dos crentes çontra qualquer ataqI..1é de S.ataná$, 1nediante·a
palavra, Essá foi a anna que Jesus usou no desetto.
~t. Para que dê aos sofredores pod~r para suportarem nrdo com
paciênda:, e pará cirare1n vat1.ragem da: provaç.âo.
5. Para que dê ao moribundo esperança, p.az., visão. beatífica, etc Utna
só palavra .do Senhor da vida rira da m,o rte o seu aguilhão.
, IV.PARA ORIENTAR NOSSO ESFORÇO CRISTÃO
1. N·ão devemos procurar poder em coisa alguma. Educação, oratória,,
múska, r'iqueza, cerimonialism o, tudo isso é fraque~a em si, se
dependermos des·ses elemen w,s,
2. Deven1os confiar na palavra de nosso Réi corno insuumentb de
poder, .sempre qüe prpcurarrnos fazer obra.s em seu nome ...Pregue1TJ.QS
a Palavra: pois nada mais quebrará os corações. duros, consolará os
desesperados~ .gerará 'fé, ou produzirá santidade. Rogue1nos Jl palavra
em nossas. orações: pai$ o Serihor cercamente cumtfrirá suas
pro'rnessas., porque níngué1n pode contestar urna vida que.se ordena
segundo os preceiços do Senhor. U1;na vida obediente está cheia. de
1.,1m pode,r, perante· o qual .home.ns e demôrnos·1·ende1n homenagem.
Léía muito a Palavra real.
Mais que nui1ca faJe a' palavra do Rei, que ·ê o evangelho da pai.
Crei·a r:ia palavrà do Re'i Jesus, e seja ousado ~m defe1.1dê-la. lndine-
se diante deh1, e sej:1 p;1cien.re. e fe-li:z.
Nenh uma língua rn.exe com as- pro.fundézas de mínl'1.J It:1turen como n
Palavra de Deusi·e n enhuin.a prodüz calma cio prt)fund~1 den[rO de 1neu espíriro.
Corno nenl1Luna o u r'hl voz é cJpa'l. d~ fazê.Ao, da 111.e comove i:H.é às lágrinrns,.
hun-1ilh.i-1ne ao pó, itü1ama-rne de ennisiá.smo, en che-me de felitidack,.·ekva-
n1e i'l .'ia~Htd:..ü,it'. Cad<1 faculdáde de 1neu ·s er possui o poder da P:ilavra S~\gra.dct:
11 \l 1
suaviza· minha1n:em6ria, ilumin'a '.m inha .esperança, esrimúla minha lrnagina~·:,·1r,
dirige meu juízo) comancla, niinha -Vónr-ade e anirna me.u co.ração.
A p~1lavtâ do homem ,e n_can[a-m.e: p~ra o tempo; matr eu sr,br€:viv-0 <!
u..ltrap<J.sso seu poder~ ela é totaln1ente o conrririo da,.Palavra do Rei dos reis:
ela me: governa mais sob-eranamentei 111ais pra.ricamente, mais habitu~:lmen.te.
rnaü completaménte cada d_i;:i. Seu poder é para rodas àS: ocasiões: para a
enfermidade e pat;a â saúde,. para q. solidão e para a con,.1panhi:a, pata as
emergências pessoais-e para as as-sembiéias públicas. Prefiro ter atrás dç mim a
Palavtà de Deus a rer tódos os exércitos e rodas as marinhas de guerra de todas
as grandes pQtências:; sim, prefiro-a a rodas a$,forças da natureza; po.is a Palavra
de Deus é a frmte de cod~ o poder do universo, e nela há um su:pri.tnento
infini co de reserva.
J0'2
rnais hun1ildes, e ó povo CO.hHUY! se111pre o ouviu com prazel' (H. K. Wood,
em The He.a.1;e.n,hi·Bridegroom and 1-fis,Bride).
51 . Constrangendo o An,ado
"Encuntrei logtH:) aitrnclo·cl.à minha abna; a-garrej-n1e a ele e n.ã.o
_() déiX~) ir e-pilioran (C~ 3.4).
1
l. ~ENCóNTRRI-O"; OU, AMOR EM COMUNHÃO
1. Eu estava indag~.nd:o por ele.
2. Eu tinha ido além. de todos os homens ·e recursos., e não poderia
eonterrtar-me com ninguém, senão ·tom ele.
3. 0-lhei para a sua- pe·ssoa. Ele chegou mais perto em sua palavra e
ordenanças. Percebí-o pelo Espirita. A fé o viu claramente.
4. Fíquei tÇ>.Jl;l4do de contentainehto. Não procure1 a ningu~m mais,
pois ao encontt-á~lo, eu havia encontrado tudo o de-que preciso na
terra e no céu.
n:. ''AGARREI-MEA~.L E 7
OU, AMOR EM POSSESSÃO
\
car-rne$lm .
Isso é.satisfoito por .uma gránde éxpiaçã.o.,. a qtial purifica .de rodo o
pecado.
2. A prolongada continuação de seus pecados. Tecido rinw de escarla'ta
pierm.a.neceu por m·uiro rempo no· t.a nq ue de tingir. O sangue de
Jesus purifica iniediaramenre.
3'. A luz em face da qual seus pecadqs foram cometidos. Isso lhes dá
uma cor brilhaüt~. "Todo pecado e .blasfênüa s~rã:o perdoados aos
))
11omen_s .
4. O de,sespero qüe seus p ecados crian1: eles sâ'o táo gritanr_es que e-srão
.se.rnp te diante de vocêsi. n1.as serão rot:alme.nte lavados pelo sangue
do ·CordeirO" de Delis, que ,tira o pecado do n1.u11do.
Certo tecido. escadata primeiro é ri-nro no grão, depois tinto r.u1. peça;
desse-modo1o ringunentoé duplo. E assim é co1n referênd~ à .culpa do pecado;
so1nos tíntôs du:.ts vezes., por.que todos so1nos p~cador~s por nascim:enrn , bem
como por práciq.. Nossos pecados.sãd·con10 aesc:~rlata~m.as> pela fé e.n1 Crisrn,
serão brancos cómo a nev~: por um interesse na expiaçáo de C r-isro, en1bo1:a
i1Qssa.s cofe.nsas: s.ejam ven_nelhas Gon1.o o carrnesin1 1 elas se rorrrn.rfto co mô a IJ_;.
i..i; to é, serio do brancas có1110 :1 l:1 que não fot ci ngid~ 1 (.Frfrnd(y Grrnúzg:1).
Q u,1ndo u m hom-en.1 :1s-s in1jl ou o pecado, a r.;d po nro gue agora o pec1dq
é r:10 deh:: 001110 ~I pdc·n ég1\-1é parte e q LLi nhão do ·e.cíope, ~1i nda a.ssulJ o Sei1 hút:
pG1d.e re.rnover o pec 1e.10 tão co mplemm.ence .ço mo se 0 n~gro se loi·n:1sJH-' um
verch1de_i1:o c...w ca~ian o. R.etira as p1hrns dos tigres ht1r11 :uH)~, l' n;io clt:.ix:1
nt nhü.m-.1 delas.
Cõnsid~re com.e era: tingida a esc:arlara de Tiro; não 1nerg_u!hâda
superficialmente, mas embebi.d.a completarnenre no líqwdo que a coJor-ia, como
sua alma, rro hábito de pecar. Então era retirada por algum cempo> a 6.rn de
secar, e p-osta de novo no H.quido?encharcada e saturada segunda vez no taoque;
dizia-se> porta11to, que era tinta dLta's. vezes; .como se queixa de haver reincjdido
no mesmo pecado. Sim, a cor incorporo:u-s~ d e tal 1nodo ao tecidol não. sendo
cor superfici_ aL mas i,nfi_ltrad.a na próp.ria sub$tânc:ia da lã, que, esfregandb-se
um t.rapo de eséarlata, etn algo- branco, ele lhe conferirá uma colot·aç.ão
avertnelhada; co1rto,. possivelmente) sua prática e- preçederite pecá_m inosos
também infectam aqud.es :que ante.riormente eram bons, por sua maldade. No
enranco, cais _pecados vennelhos, tão sok1.1e e substanôalmente coloridos,
facilrnent;e s~ tornam bran~os; uma vez lavados no sangue de nosso salvadQr
(Thomas Fúll€I).
hJ frutú de seu e.nsino. Conh eço ~1m luga( do qual o s1·. Wh.i[efield. foi
e,,corr,1Çj(1Q, e se clíúa que, ~1 parrir daí, p,ueóa liav~r urna influência maligna
1\)7
so.bre ·o l'ugar·; e ; na ve_rdade, pa.reda mes.mo. Tenho visro ígreja:s acuando
erro.neamen re e definhando desde aquele ren1po.
Por ol.ftrQ lado, pe1:,cebe1nos .q:1.,1.and.o há orvalho ao Jedor> e saben1os.q uán.dô
há 'uú.1a benéfica abundâi:icia de chuva. TeJi.ho pregado~ à veze&, tom absoluta
certeza de ê-,cit.o., porque bavia Un'iá chuva doadora de gtaça sobre saJ1tos e
pecadores> sobre o pregador e o povo.
Lemos Iiur:n jornal o seguinte:
<( ftaviá um velho cobrado.r de pedágio, nl,lffia tránqüila estrada; d.o
interior, cujo hábito era fechar ó portão à no.ire e drar sua Sóneéa. Nurna noite
escura e molhada, lã pela, meia--noite, bati à sua porta, d 1;1.maúdo: 'Pon;ão,
1
portão!" "Já vqµ indo",. dizia a voz. do velho. Bati algu1n tempo atê ·q ue attnaf, 1
fiquei com tan.ta raiva que saltei do cavalp, abri a, porta e pedi explicações- por
que ele gritava~ "Já vou indo"., fazia vinte 1ninums, 't: nunca vinha. "Que1n t::s,tá
aí? '~disse o velho numa voz calma, sonolenta, esfrega_n do os olhos. uQue deseja,
senhor?l>Depois, despertando: "Deus o abençoe, Senhor? e lhe peço perdão
porque estav~ dormindo; fique] tão acostumado a ouvi-los· bater) que. respondo
qu.e já vôu indo em men sono, e não tomo conheci1nentct de ·1nais nada"' .
· Desse rnodo .q. minis.rérto nada pode ·realizar, porque ó' ouvinte habitual
permanece em sono profundo, do quaJ s6 o Espírito de Deus pode desp~ni-
lo. Quando a iirtlu~ncia s~_cre.ra do céu c;essa de falar ao .coração1 a melho.i; fala
ao ouvido .,poãco 01,.1 nada adianta.
1 ()tl
1. Qual é a sua bdgem? (Sl 78.6B,69.)
2. Qual é a sua rustória? (S( 87.3)
3.. Quem é seu Rei? (51 99.2)
4. Qual é sua conscinüção? (Gl 4 .26)
5. Quais ,sao suas. le-i.s? (Ez.43.12)
6. Qual é seu tesouro:? (Sl 147.12-14~Ap .21.21 )
7. Qual é sua atual segurança? (Sl 48.13)
8. Qual .é',seu i:lesrino futu,ro? (Sl 102. l 6)
Il. ·p oR QJJE .PERGUNTAM·?
1. Alguns, por meTo desprezo. T~vez; quando- conhecerem 1nais, seu
désprezo :se evapore.
2. Alguns, por zelosa curiosidade. Pohfm,. muitos dos ·que vêm a nós
pó-r es.se pobre. moti:vo são levados a Cristo. Zaqueti desceu.da árvoce,
d e um. modo como não havia subido.
3. Alguns>- pelo desejo que ela exige pela franquia?· Que se exigírá de
seus cidadãos? Haverá -vagas para maís cidadãos?
IIl. POR QUE DEVERIAM RECEBER RESPOSTA?
1. Ela pó.de .silenciar os sofismas. '
2. Ela poc;le g,anhá-los para Deus.
3. Para nós· será bo:n1 apresentar urna razão da esperança que há ein
nós.
4. G lori6c~d a Deus contar o que sua gra·ça cem feito _por sua igreja e
o que ela está prepará:da parà fazer.
IV; QUAL DEVERIÂ SER A RESPOSTA?
1. Que súa origem está em Deus. ªO Senhor fundou a Sião:'.
2. Que. $eu povo é. pobre em si mesmo, e confia em ·outrem. É urna
cidade para .a qual O$ pobres vão -em bu~ca de refúgió, ·como muitos
fu.giáin para a caver,na de Adulão., por e·s rarem em divi.da ou :por
estartrn desconce-nres.
3. Que a ·confiança deles está no alice1·çe lançado pelo Senhor.
Visitando uma passagepi abobc!-dada. rio palácio d e Nero, .e m Roma,
mostraram-nos certos afrescos no teto, Par.a exibir tais afrescosi erguja-se wna
vda ilurna.. vara telesc6pica, que pa~sava de quadrn p.arà quad_ro,. Que a veh1
rep.resente ·ó crente, e qu.e el.e esteja disposto ·o: ser levantado de tal modo, üa
virl.a. a ponto de brilhar sobre aqueles altos n1isrêrjos de nossa fé sagrnda, q uç,
de PLLtro modo', j~1111ais seria pe1cebLc··b por ouo-os homens. No p:i.ss·ado) ·s~rnros
tmin(:Jlre;s'\ servirn:m a ral prop6s-irn; suas vidas lanç,1Vani Lu.1. sob re verdades
iI1,\J.)1\:ti·á ve'is que; d e outro n1odo. reri ..un sido esqu ecid~!s,
Um jove,~.1 c.1fre, gue foi· uazldo à LngJacer_ra, a fim de prep·~-µ·ar-s·e par~) o
tr:.1 b1IJ10 missión.ário em seu ptóprio país, qµa.ndo h:·v:.1<.Lo :\. Catedra,I de S::-iu
)l l'I
Paulo) o lhõ!.l pas1T1ado para o úmbório du.rant~. algum .t empo, co1no que absorto
em maravilha, e, quando, afinal, ro1npeu o sÜêncio, perguntou: ''Foi o homem
que fez isrn?" Aqueles que alcançan1 uma boa visão da SW1 rnosidade e da glória
do templo espiritual podem fazer pergunta sémefü~nte. Podem.os dizer-lhes
que "Deus é· o arquiteto e edificador" de tal templo.
Os inquiridores deviam teceber respdsta. Nunca ci bom se-r niudo par.a
ouvidos ate_nros. Corno diss_e alguém, ·cmu muita sabtdoda: "Ternos de-dar
.c entas. d'o ·s ilêncio ocjoso, a·s sim .com·o da pa:hvrn ociosa)).
N0sso- reste..11Junho deve ser claro e vigo_roso. A narrativa lúgubre que aJguns
fazem de provações e tentações em pafs di~ta.i;lte; esses seguidores·im prodtrcivos:
e descontentes nunca farão qualquer pessoa dizer: "Quantos trabalhadores de·
meu pa"i têm pão com fartura!» (Mark Guy Peatse).
5 5. Nosso Esconderijo
"Cada.u m s'etvirá de eseondei:ijo qo;o.tra o vento, de :re:ktgio co11tr.a a
ternpestade"(Is 32.2).
1 1(\
4. Comó o .homem vindoúro, não temos m.edo dás ca tásuoFes polú:ica:-i
ou dà.s rupttuas sociais, porquanro cid e deve reinar1' . O fim esd
gal'àntido ...Eis que vem aom as nuvensn (Ap 1. 7) .
III. CUIDEMOS DE ABRIGAR-NOS NO HOMEM
1. Que esteja díanre· de nós, .i nrerpondo-se entre 1Jós e o ca.s tigo do
pecado. Esconda1no-nos atrás dele,. mediante a fé..
2. Qµe diarian1en te nos proteja do mal, éorno nosso escudo~ refúgio
(SJ 1 I 9.114) .
Ó vqGês,. que estão fora de Cristo, a tempestade éstá caindo! Venham a
este abrig0; apr~ssem-se a vír pa.ra este e-"S.conderijo!
Ele é um e_sconderijo espaç0so: 'mnda há-lugar1'. Corn'O em. Adulão codo
o exército de Davi pôde esconder-.se, assim Jesus é capaz de receber ·exércitos
de pecadores.
Oculc0-m~ sob as asas de m·e u senhor· durante a grande chuva, e a.s águas.
não r:ne atingem-. Que os tolos riam a risada dos tolos e zombem de Cósrn, e
1
peçam aos choró~os cativas na Bab il ô nía-que cantem p:a:ra' e1 es: uma das canções
de Sião. Podemos cantar>ri1esn10 e.rn no;,ss·a te·mpestád.e do inverno,. na
expecta ova de um sol de verãa-, quando vier outro ano. Não há pod~re~ criados
no 1nferno,. OlJ. fora do inferno, que possam frustrar a obr4 de nosso Senh:q r,
o.u de estr<J.ga.r nosso canto de júbilo.. Alegretno~nos e regozijemo-nos, portanto,
i1a salvaçáo de nosso S.enhor1 pois a fé jam.ais causou olho.s lacri_m osos, ou uma
fi:siooom:ia tri'ste, ou desfalecimento e morte (Samud Ruche1;ford).
Um abrigo de nada serve, se nos postamos diante .dei~. O pensamento
dolil..inan.te de muitos pretensos cristãos êStá em suas próprias obras, sentimentos
e realizações: Golocar o nosso ego diante de Jesns é o mesmo que ficàr do .lado
d<9 muro)· onde ~opra o vento. ·N:o ssà seguránça está em ficar auás de Jesus, e
deixar que ele -se poste contra à vento. Devemôs ficar tocalmente escondidos:,
ou ·Crisro oão poderá ser nosso esconderijo.
Os beatos rolos ouvem falar do esconderijo, mas nunca entn11n nde. Quão
grande é' ·a insensatez de tal conduta. Ela faz que Jes1Js núo· renhã val-or ou
tfeirn algttm. O que é utn teto para tuh hoJnem que fica ao al' livre) ou um
barco parn quem se afunda no 111.ar? rvfesm.o o homem C risro Jesus, embora~
.ordenaJo por Deus para .se·L· refúgio con tra tr tempes.rnde, a ninguJm p'Cid.e
.,1bJigar sen lio aquele,,; que estão !':rele. Veolu, país, pobre pt'Gídor, e nrre onde
pude ri. escond.:vse n ele <.lne., eviden te.1rntnte, qüéria escondê-lo, poi~ ele retebeú
,o tdens. para ser· e.<;conderijo, e deve ser us~1do c o111 0 rn l o u, <" n rfio . se perderia o·
v~~rdadeirc} Qbje[ivo <le sua vida e morre.
111
56. Olhar que Vivifica
"Olhai pai:a niirn e se,de sal vos, vós, toclos os [iro ites- da terra.; porgu€
~ li sou DeLLS, e nltc'> há, OUÜ-l)" (15 4 5.22).
As nações rên1 oJhadb pará seus ídolos dlüan te esses séculos wdos) mas
em vão. Muitas .delas: estão olhando para su.as filosofias elahoradas, mas tudo
em vão. Falsas religiões, políticas,, alianças, teoüas, organizações e homens -
n.1do será em vão para: .salvar as nações. Elas devem ólhar _para DeMS.
I. QUE SIGNIFICA A PALAVRÀ ·"OLI-W'' COM REFERÊNCIA A DEUS?
1.. Admitir sua realidade, olhan·do para ele. Considerar que há' um
Deus, e entronizá-Jo em nos,sa men~e comQ uma verdadeir_c1. pessoa,.
e verdadei.ro De_us e nosso Senhor.
2. Dirigir-nos ,a de ·é m ,_oraçáo.
'3. Reçonhecer que só dele pode vlr a salvação.
4. Permanecer $Omenre. nele para a salvação,. Manter os olhos fixos
nele como a esuada da manhã de no$s,o dia.
II .. PARA QUE ASPECTO DA SALVAÇÃO DEVEMOS ASSIM OLHAR?
Para ·c ada aspecto, de'8de o .co1ueço ate ao .fim.
I, Perdão . .Este deYe sei- ato de Deus, e só pude vir mediante a expiação
que ele proveu em Cristti Jesus.
2. Prepara para o perdão, a ,saber, vida, a!'rependimento, fé. A graça
deve pn:parar-nels para mais graça:.
3. Renovaçáo do coração é· a obra do Espírito S4nt.o : olhe para ele :a
fim de obtê-la. A r:egeneração deve vir some1ue do .SenlTor.
4 . Sustento na vida espíritual v~m somente do Seoh.or. Toda
cre~cupenco, força, fruto, .deve ser buscado nele.
Iil. QUAL É NOSSO .ESTÍMULO PARA OLHAR?
Olhe agora, neste exaro mom_e hto.
l. A ordem está no cempo presente: <' Olh;li par:a .mim'>.
2. A promessa es,p í nú mesmo tempo do verb'ô: "e sede salvol'. É u.m
faça-se t;;ll cotnó o ·«haja luz''. O. efeito é imediato.
3-. Sua necessi(fade de sah ação é urgen [e: já esr_::1 pe·rdido.
1
4. Ó r.e1npo r,resenre é sSt u, não rem outro rernpo para Lts:u; pois ó
passadü se foi, e o Fururo $erá presente quando vier.
5, Seu tempo púde term.inar .ern hreve ..A n101Te v.e111 repéncit1~unenre.
A idade 1ws v-t?111 sorrare ira. A \;ida. roais h)t1g~1 é cürra.
1 1,.'
6. É o t~mpo que Deus escolhe;. tomper~~nos aceitá-lo.
A este texro.) abaixo de Deus, devo meu próprio livramento do desespc'ro.
Unia expHca.ç ão da obra de Jesus, feita por um humilde. pregador leigo e sem
1
in\5uução,, foz-sé aco rn panhar de Lun :apelo,diret0 a n-iirn. < .Jovem>és·1nisedvel,
e nunça se.rás feliz, a menos que obedeças a esta- mensagem. Olha! Olhar'
Olhei, e, naquele il1~tante, perdi minha esmagadora c~trgà de culpa. Tudo me
era dar.o. Jesns havia lévado os pecados de todos os crentéS. Eu cri, e sab'i a que
ele hayia levado os meus, e, portlnto, eu estava, livre.. A verdade incomparável
d~ que o amor divino. me substituiu> era Juz e liberdade para a minha alm.a.
Um olhar me salvou e, para minha presente salvação , não tenho ouu;-o recurso
senão ai'nd.a olhar. ....Qlh ando para Jésus"
é um lema tanto pa-ca o 1
outro, e.m busca de socotro e conforto, e:x.ceco p.ara a:gue-le de quem se declara:
'' Eis q ue a mão do Senhor não éstá encolhida, para que não possa salvar''.
Alguns clérigos precisariam de w:na sema;n~ para clizer-lhe o que deve
fazer p-ara ser salvo: n-ias o Espiriro Sânrô usa apen as cinco letras para fazê-lo~
C inco k trns ~ "óU1ai!"
Nao seja semeJbcü1te ao ho;n em rra c(rsa de lnté1prere (petso.rrng-em .de "O
Pexegrino\ de Jouo Buny3.i1 - nota dq ri.:ad u.ror)', c;ujos .olh.os estav.am Fixo.s no
chão onde van'i ~1, lev.u1tando muira poeira, e não erguia os ol_hos para aquele
que lbe oferecia urna c,oJoà celeStial. ''OU1aí'' para c.ima! \10ll;a/J para cirn.1.;
11 ;
5 7. O Redentor Descreve-se a si Próprio
"' Poli que rçizâo, qLLando ,et:1 vi.m; n:i:n..guén::i àpateceu?' Quand·u chainei,
n.intnén:1 Tespo-ncleu? Acaso, ~e eDcolheu tanto a rni.nl1a n1ã 0 1 que já
nâ:o po d e n{tnit," ()LI já IJÔO r,á foi:ç a ~ni Ul1111 para livrar? Eis que pe la_
lnu.Jia r epreen são faço s-ecar O mar e ton10 os 1.-:ios, trtn deserl:.n, até qu~.
cli.eitein 1nal os ~eu~ peixes; _pois, não havendo água, 1norrein <:le sede~
Eu visto os céL-rB de neg:ridão e lhes po nho pano ele .s..aco pc., r stta 1Jobexta.
O S·ENHOR Deus n1e deu hngüa .de e.1uditos, p ára que eu sai1a dizer
b oa palavra ao· cansad o. Ele me desI,Jeda todas as manhãs, cles1_Jeri:a-n1e
o OJ1vido pata gue e u o uça, con10 os etuditõs. O SE.N1-IOR Deus n1:e
abr iü üs 01.1\r.idüs, e eu nã:0 fui rebelde, não 111e retrai . .Ofereci· .êl$ costas
a os que me f~rian:;i e éfs fa~es.l ao~ que n1e arraucavan1 os cabelos; não
esçouch o rostq a os qu<; n:ie ah-a11tava1n e nu~ cúspian1n (Is -60 ..2-6).
Não havia ninguém para aceitar o desafio divino: ninguén1 para responder
pelo homem culp~do. Ao charnado de Deus pôr alguérn. qlie pucle$Se salvax,
não'houve resposta, mas apenas O' e.Ct> de su a voz.
I. EIS O MESSIAS COMO DEUSf
J. Ele vem em plenitude de poder. "'Encolheu-se tan ro a minha rn.áo?')
2 . Seu poder de salvar é igual àqüdé com o qual desuói. S1rva de
. t(F
excmp1o o Eg1tQ; · aço sec2tr o mar .
.,,
3 . .SeL1 poder é aquele qll-e ptodu.z: os fonô1nenos da natureza. ('Visto os
céus
. - . de
. neo-rídâ'ol'
b ..
4. lsso deveria exdrar profnnda gratidão, que aquele que repreende ·o
ma.r era ele mes1no repreendido; aquelé que ves{e os céus de negridão
es,reve ele mesmo em trevas, por n.ossa cau~á.
II. EI-LO COMO O MESTRE INDICADO
l . Obedi~n~ em todas as coisas: e, Não fui rebelde". Em nenhum pon tQ
Jesns rej'eítou a vo11tade do Pai, n ê1n ·m esrno nó Getsêmani.
2. Perseverando er:n rodas as: provàçóes: "'Não me re rraí». Ele não
abandonou "1 t.arefa árdua, mas fez. seu rosro como um seixo pai"a
levâe-b de:; vçncicla .
.1. Corajoso em n 1do: co n..foJ;rne se vê no vernículo seguinte do te,xto.
Qu~ modelo r,';)r.a nosso serviço! Con sidere-o e i 1ni.rec,Ç).
111, FI-LO Cé)MO O SOFREDOR JNCOMPARÃ\'EL!
1. Su:1 co-rnpl er~1 ~ubíniss.ão; .s.uas cosras\-sua EJCe; seu cabdo, seu rosro.
11d
2. SL1a. submissáo· espontân.éa: nO.fereci as costas ·a os que me feri.an1" .
'·' N.ão ·estôndi e; meu r@-Sto)' . ·
3. Sua su bn1issáo htuniJde, suponan_ do o :rçoj te cruel, e o m.íxün0 de
zombaria: '\1.fronra e cusparadal '.
4. Sua submissá.o paciente.- Nem u tirn palavra d.e repróvàÇ,ã o o.u d e
ressen tunento.
Junte o primei"ro ,e o últi1no ~ Deus e o Softedor. Que condescendêne:i-a!"
Que cãpacidade de salvar!
Junte os d.n1s oon1.es do n1.e1o: o Mes-tre e- d' Servo, e verá quão docement e
ele serve -e nsinando e ensiná servindo. ·
lm.à gino-tne colocado no mundo,. no tempo quando se esperava o Cri~9;
e incumbido de· anunciar-lhe que De-tJS estava para mandar seu próprió Filho.,
havep.do-o <locado de "língua de erudiwl 1 • Que alvoroço em todas as ·escolas
de fiJosofia.! Que ajunra1nentos dos sábio.s d~ cerra!
Mas· essa pessoa divina falará por sj me_sm'a à muh:içlão reunida de filósofos.
e sábio-s- "Sin1, o Senhor Deus deµ-me a língµ a de eruditos; e desci para que
pudesse falar com aguela língua a tôdas as nações dà cet.rà. Porém, ele não .me
deu à língua patá q.ue. eu pude$,S~ conta r co1n0' rola1n pelos ~spaçó.s as estrelas
e· os planetas, o.a resolve.r·as disputas dos sábios''.
Ele não me deu a língua para que eu soubes.se falar-lhes llffia palavra, -a,
vocês, d.isputadore-s deste mux"1dó; tuas sím·plesmen.:re;: para qt1e eu soµ.bess_e
dizer palavra oportuna ao can sado. Oh, quão abatidos estão os se-rnblat1tes
cheios· de e:xpecrativa dos filósofos e sábios! ''Isso é tudo?"exd atnam eles. ((Foi
só parn i'sso que se co nceâ.eu ·a língua de e.rudi cos? lss.o requer, ou pode ~sso
1
empregar a língua de eruditos? '
Não, homens de ciência, não se recirem i:rados. Com toda a sua sabedoria
nunca fora.m tap~es d« fazer iss·o .. O cansado .os buscou em vã.o. Ele não
encontrou "palavra no mo1nenro oportul'10"., nenh.Ltm:a palavra de conforto· e
snsten-to; por qtie se indignam,_pois., com o ramo de con hecimento a.qui
au:jbuido à ((língua d~ eruditos'.,? (H~niy Mdvill)
N.ã.o havia ·seixo no coruç~ta de Jesus, rn.is l,avi,1 muüo e-m sua face. .Éle era
rão reso luto quão submisso. Leiamo.s jü nros o versíCLJ o -seis e e.srt' ·- " N Jú
escondi.o meu i:0stt> dos quê· me afrontavam e rn:e tus·piam [ .... ] Pi-z o rnéu tç1_
s t0
éomo utn ,seixo''. Bondade e resa!ução esrão tasadas.
Em Lucas 9. 5I, lemos: ,<M.an.ife$r0i1>. no ..s:emblançe, a intrépida re_soluç:ão
de rr para Jerusalér_t1''. Em nússo Senhor nãb' havia .ç:k,sv-10~~bo1:_-J flUlgJiém o
aJudasse: e todos o atrapaihassem. Não :fiCâV·à confuso co:tn os pensamenrns de
·s:u·a pr:ópúa ::1.lma, ne.m se envergonhava anre a i rnnbaria. do!) ouno:,9.
L P.ROVADA A SUA INTRÉPIDA RESOLUÇÃO
l. Pelas.ofertas do, m úfidct Eles· fadaiti dde um rei.
2. Pelas per.sua:sões·des -amÂgos. Pedro censur0u-o. Todos ps disdpul.w
se maravilharan1 ern face a sua deterrninaçã:o_. Seu~ pfJ.rent~s
ptocurávam un1a carr~ira muito dife.rent€ para éle.
3. Pela ir)dign1dad~ de seus €Üentes. Aquele qu.e comia pãe co.m. ele o
traiu. S:eus di.scípulõs o âbandonaiani e fugiram . A raça roda
e.ons:pirou para matá-lo,.
4 . .I?ela ao;ràrgur,a <pJ€; ~le pr-0vou, ao entrar fi.€:Sta obra gr:?Dde.
5-. Pela faóJi.da:d_e êô.m que poderia t:ér ab.àndonado,à em pr,esa. Pilatos·
teria solrQ.dO a Je.susi se de o dvesse. pleiteado. Legiões d~ a,njo.s, redam
vindo etn seu resgate. Ele mésmb' podería ter d~s_~idc:> d.a ç.ruz.
6. Pelos insul.to_s daqu.eles_:que zomb:a~::i:m dele. O p:ov.o., ó:S sater'dotes,
os _ladrões:. "Deixa., vejamos· Se Eli.~s yew s;il_v~-1~':i,
7. Pela. tensão total dã agpnia de Júõrre.. A dor, rt. sêde> a fubrê}. ·ó
dt:sfaJecimenro., a dese-rção, a nrone: nenhum des-ses facore.s o
demQ)te·u de sua invencível res0lução.
1I. .SUA INTRÉPIDA RESOLUÇÃO· 'IMITADA
1. N_oss~ fmalidade deve ser a. glória. de Oeus, como era a dele.
2. Nossa instrução deve st.r o eüs.i.n@· de Deus, cC>mo ·er-a a sua.
3·, N 0.ssa vidfJ deve combin~r Qbediência ativa e p.ass·iva., <:::omo:·a sua
vida combirurv~ (ver v;er~lctJ.los: 5 ,ê 6)~
4-. Nbssa for~a ·deve es.tar ern Dêti.S) como·éstava. a ·dele.
5. N·o:ss.o çam.inhp deve set o da.fé~ço 1110 era o iêU., Notemos Q versículo
dez, ·e ~ua rtôtavel frgação cnrti o. â.$SHilt'.ó t'0dà.
6. No.s:sn re·tol.uçã..o d,eve ser fêita cuidad.o~amente, e levada à cabo
reS'Dl1JG.11nen re.,. até q u~ possam.os· dizer., e:rn nossa_maudra .e grau.:
'''Túdo. \es.tâ consü1nado'".
ÜJ11 ,}JJ'Oio div'ino e seçre-co fot pre:sçad.o R 11_a n1rez~i h.üoJ.~ül'a de nôSS:O
.re-dentor-; pt)js a gra1:i;de ubri.l .en.1 q ue e)e ~ ré;l.v_ a e-mpe1J-h.t1d0. tlemand~wt1
a bu nda.nte CUC!-i".gia. Di5st .•1lg,wún~ ccü11 fnuj m acefto., q Uç! '\·eTin quebna:do os
coraÇ.óc:s.J as co.sr~,s e: o.s pescoç-0s de rnd.os os gJ.o í·io.s.os ~uijos cLo cêt;, .e de ro.clos
os p ódcttôso·.'>' h:orne:ns nn: r.en,a, se .d es ·se tiv~ssem (!;;n11penhad(1 ·nessa ·ob-la"..
1l _
(,
Je.s us confiou n~ ajuda do Pai, sego.11do oQS$O. te~rn; é isso -0 ,CllJaci tuü : 1
contemplar os rremendos .inünigos da paixáo com uma resolucç'áo do cr·pu
mais üurépi.do.
Fé.em Deus é o n1elhor ali(:erce p.a.ra a firme resoluc;ão, e a firme resolu~;10
é o mdho-r pi.:ép.aracivô paia u1n gran:de empJeen.dimenro. Nada há e.ã o dun,1
que não passá ser cortado po·r alga mais duro~ contra ~eu durn Labor, nosso
Senhor firmou sua determinação 1n~is dura a:i.l)da. Seu rosto era ·como 1.H11
seixo; não pode. virá-lo para que. ele .deixe $Ua obra, nem ent~rnecê-lo pam
comp~decer-s~ de si mesn10. Estava firmado nisso: devi!! morrer, porque queria
salvar s~u povo;. e devia salvar s.e u povo, porque o amava mais do que a si
mesmo.
Ó-s santos ·~e esforçam por imitar a finne resolução de seú S.enlior em
render-se. Por exemplo, um campônio esco.cês, morrefJdo como m.ártir no
cadafafoo, disse:.·'·'Vitn a.qui para moner·pot Cris.co, e se tivesse tant.as vidas.em.
minhas· mãos c:omo tenho cabelos na cabeça, ~u daria todas por Criston.
Oh, que mar de sangue, n1at de ira, de pecadQ, de tristeza e miséria. o
Senhos Jesus teve de au-_av~ssa.r para seu bem interior e eterno! Cristo não
alegou: "Esta truz é por demais pesada para eu suportá-la; e~ta ira é gr~nde por
demais para que eu fique sob eJa; este cá1içe~ que contém en1 si todos os
ingredi~n tes do desa.grado divino, -~ am,!rgo demais para eu tomár um gole:}
quanto mais para sorvê-lo todoln Não, Cústo não sé bas-eip nisso:; não alega
dificuldade no serviço, ntas vence ntdô, resoluta e hero1camente, confonne
mostra ó prdfet~. Cristo não traca co.m meno~prezo a i~a do Pai, à ·car:ga de seü.s
p.e cado_s, a malícia de Sara-rnís e a fúria .do 1nw:ido; mas suave e triunfantemente,
vence a rudo isso.
Ó almas, se esta consideração não elevar s_e u espírirn -ac.una de. todos ·os
de.sestí.m ulos com qüe se encontram, para pos~uirem a -Crísro e seu serviço., é
para aderire1n e apegarem a Crisme seu serviço, receio que nada o fará! Urna
almQ. que não é co n:iovLda por isro, gue nãó é ei-gt1ida e levantada por isro., a
fim de ser rewluta e corajôsa no se1vi·ço de Deus.1 não ohsrn. nte todo~ çrs perigos
e todas as dificuldades, é uma alma abandonada de D eus a muita cegueir~1 e
dureza (Tho_mas Bwoks).
5 9. Crlstopacia
"Pt..• Ias s u c12 p is.1c.l ut ~;; h>1nos s ç11·él te.los'' (l s S 3. 5) .
1 l 'l'
:,;L'tHÍni eLuos deveda.m ser profuudatnence solenes. nossa atenção so1enen1ent~·
~t rden ce. Ouça1n, o azorrague está caindo! Esqueç.am~se de tudo, exceto das "suas
pi~aJural '. Cada um de nós tem pa1te na flagelaçáo; nós o ferimos por ceno; é 1
em que fr,te,r oporrunidade,. que encon rrou o .sülvador, S~ rodas aS' pe~s-oas ll uc
sen tiram a efrd.cü <las ferid~.s de uni salvador mori·bundo~ap ~·eendi<la .pdn fé.
publicassen1 seus c1sos, g uao :gcindes se demo11srrari~u11 seu poder~ g raça! (John
Ne\11rrnn) .
Ele s~:tra a 1ncn.rn de sua cegueira; o coração, de sua duH:za, .n 11;-nu re;:.m, de
1 J l).
sua. petseverança; a von1ade, dê sua reLurãncia; a 1ne1nórja, dt .seus deslizes; a
consciência, de seu enrorpeçim~nto e as afeições·, de sua de.sorde1nr tudo de
acord.0 com suas graçiosas. promessas (Ez 36.26, 27) Uohn \X/ilsôn).
O d.r. Cheyri,e erá u111 médico tão eminenr.e quão piedoso, mas ádmiria-se
qt:te era severo em S€U regirne. Quando r eceít~va, e o paciente c:ómeçava ,a fazer
objeções ao rratamentõ~ dizia: 1~Vejo que você ainda ttáo éstá bem doente par:a,
. ;,
11)101. .
Algun$ ainda, náo estão bem. do~ntes pa.r~ Cristo - q uerernos dizer, em
seu prói:rdo e11téndim.enco, mas, quando descobrem e sentem que esrão
cornplétamente perdidos, e não têm outra ajuda QU esperança, de todo o coração
consentem ~m suas recomendáções, conquanto misteriosas, conqu-a.nro
humilhantes, conquantO difíceis (]ay).
60. Artependimento
"Deixe o perverso .o seu caminho, o iníquo, os seus :pensamentos; converta-
se ao SENHOR, que se com.padecerá dele" (Is 5.5.7).
I' '
1. l
2. O perdão que o acon1panharesulta de mna expração plena_1 que çorlí:t
o perdão abundante, justo, segLJ.r,o e fácil de crer para a consciéncb
desperrada.
Que o pecad.oT considere a nece$sidade de com] mudanç.a d.e pensar11e:11to
no s·eu interior, e de seu carnifilio no exteri.or! Deve .s er algo completo e radical,
ou não terá udl.idade.
Total e terrível .r uína deverá advir, sé ·c ontinuar no 111al. Poss-a esta hota
ver o mom~nto decisivo· no ,curso de $ Ua vida! Deus disse: "Converta-se''. O
que o impede?
Wílliam Burns pregava certa noite ao ar livre,. a uma e1tonne multidão.
Nem bem ter~nara, qu4ndo utn homem se dirigiu -cimidamente· a ele e lhe
disse: "'Ó senhor! quer vir coll'tigo e ver minha mulher, qu~ está morrendo?"
Burns anuiu) mas o hornem disse imediatamente: ".M as receio q~e quando o
sepho.r soub~r onde éla está, não queira vi/'. '"Ireí ónde quer que ela esteja') ,
respondep ele.
Então, o homem , tremendo, disse-lhe que ei:a p__ro.priet.â:rio ela m ais
inferior taverna~ em um dos ffiç:llS miseráveis dis(ritos da cidad~. ((Não importa: )) '
disse o rn:is.s.ionário. '(Vamos embo·r à'.. Enquanto ian1J o homem olhou 1ro
rpsto do servo de Deus~ e disse corn seriedade:. '(ó .senhor? vou desistir dó
' . quan do vencer ó prazo,, . B.urns repicou:
negocJO 1· ((N_
_ ao h'a prazos com D. .eus,, .
Pü'r m ais que o pobre p\..Jblicano,l tremendo > tentasse conseguir que Burns
conversasse tom, ele a respeito d·o estado de sua alma e do caminho da-salvação,
foi íncapaz. de· extrair dele ourra: palavra além destas - "Ni0 há prazos €001
Deui '.
Chegac~m; afinal, .à. lojà. Atravessaram-µa, a fim de chegar ao quano de
rnortt . Após breve conversa t.om a 1nulher moribu11da, o servo do Seilhor se
pôs .a orar, e, enquanto orava, o publicând deixou o q ua.rt0, e l0go se ouvj u Ufl.1
barulho., algo s.ernelhante a um-a rápida sucessão de fortes pancadas con1 U)J1
grande rnartelo. Não e.ra aquele li.m bwulho 1nuito inadequado para se fazer
num.a o~asião tão solene como aquela? Estaria: louco o homem? Não.
Quando Burns chego.u à ru:a. norou que a tabulerª onde o publicano
anunciava as mercadorias esc.ava espalhada em p edaços na.ca_lçada. O negócio
forHab;.md onado de lima vez para semp_re. Na r~ litL.1.de> o hon1en1 hav~ volrado
.as c.osr.1s p-~ra stw cav~rna infer-i,ar, e se converter~:i. ..10 Senhor,_ que tíver~1
m i.seri ecórd i.1 de le, t se vo-Jtara pa ra o no ss-o Deu.s 1 qu a l p ~n.l oo u
()
abünd~10 (e1riençe tod os os seus p ecad os. Nada rran.spiso u .e m sua vida
posreri01· para desacredirç_,u a (en.Lidà.de-de sua convers~ío ('vVilliam. Brown,. en1
./c.yfut SrJtmd) .
1' I
61. Rico em Percloar
"C o nv~rta-$e ao. SEl\lJ-IOR, (JUE;' se cú1.npade0e1?R clele, .e volte-se para ó
t'll1S:S'0 Deüs, porc1.u~ é ricc.1 en1 p0rJoa;i_-' (Is ·66. 7).
1
1 , '
3. Se ral misericórdia for .1 nenosprezada, po.de:mos e$tar ce.rtt5s de qn.l'
tal a titüde uad grande ita.
O pecado, que não é grande demais para ser abandon~do~ não é grand"{,·
.demais para, ser perdoado.. Que é Lln1a peqüena fagulh? de fogo ;- se da
cai n1>
_meio do oceano? .Ass.im ,s~o os pecàdos de u111a pessoa arrependida, quand0·
tratados- pela misericórdia de DellS (Tho.m as Horton).
Um dos caüvos seguidores do Duqué de Mornnouch foi trazido perante
James II. <(Sabes qu€ está' em 111eu poder perdoa:r-te?'·'-disse ó rei. <'Sim\ disse o
hoJnem que conb:ecia betn set,L caráter cruel, ''mas não .está en1 vossa natuTeza".
Conqu~nro imprudente fosse esta resposta, sua veraddade logô se com.prpvou.
Felizmen [ej sabemos que Deus o.ão só cem o poder, mas também cem a
-d1sposiçã:o para: n1osu-ar rnisericórclia! ~'Ao Senhoi:, no_ss·o DeuS-, p~rtence a
. . , d"
m1senco.r . 1a)) .
Senhor;, ~res de e1,1 cometer un1 peç.e;1.do, ele 1ne parece táo raso que posso
atravessá-lo a pé enxuto, isento de qualquer culpabilidade; mas depo.is que o
cóntett murtâs vezes ele 1ne parece tão profundo q ue só me res.t.a afogar-me.
Des-se rnodó,, estóu sempre nas·e;xrrernidades: ou n1eus pec'tldós são tão pequenos
que _pão precisam de qualquer arrependimen t.ó, ou r.:áo ,grandes qlJe não podem
obrer o teu perdão. Empresta-me, ó S~nhor, urna canoa de teu santuário-, na
medida exata, da dünensão de minh as ofensas. Mas, oh! à medi.dá em. que me
sev~lares ,mais de m.inha niísé.r1a, revela-me ram.bé1n mais de tua misericórdià;
pafa que, ~e n;inhas feridas, em me11 eo r.:end_imenrnr se ampliarem tnais do que
tuas relidas, minha alma corra para elas. Se n1inha 1naldad~ parecer maior do
qlLe ~ tua ·bondade, apenas a espessura de u m fio d.e cabelo, ao m~nos por um
rnornenro, ain da assim· haja fspaço e té1n.po suficientes para e1J ficar en1 eterno
-desesper.o (Thon1as Fuller).
62 . Vólta! ·v olta!
"\!0 lta, ó pérfida Israel, d.iz o 'S ENI-1 O.Ri: Convertei-vos, ó ·filbçs rebe] des,
c.liz o.SEN,H OR~ "\{iltai, ó fiJhos telieJd~s, eücurarei as ·\ l'()Ssa;3 rebeljões1;.
(J,, 1.3·._1°a, 14
. ·4• 2·').
1
l l \
J. ADM1RAÇÃÓ DESPERTADA fELO C}:-IAMADO
Parece quehàvia n1uiro·s motivos pelos quals o Senhor não deveria convidar
o rebelde a voJiar. Seguiremos a orientação do capítulo 1 que recoínp~nsará
ricamenre uma: expo~ição cuidadosa.
1. O zelo costumeiro do amor. Norwos a çe;rrível in1agen1 do versículo
tlrri . Uma adúltera devassa tem pe:rn1issão de voltar a seu marido.
2.. A abundância do pecado: c,Poluís-re a terra'' (v. 2) .. A própria terrJ1
· sentiu a lepra da idolatrÍ<l.
3. A perversão da misericó.rdía. Dei.JS n.~o .conserva a sua ira para sempre,
e·eles pecaram o mais que pttderam} por causa da sua. longanimidade
(v.5).
II. LEMBRANÇAS SUSCITADAS PELO ·C tIAMADO
Ele não lell).bra você d.e outros dias?
I. Quando pela primeira vez veio a Jesus?
2.. Quando era feliz com .outros crentes?
3. Quando podia ensínar e advtrrtír a outros?:
4. Qu~do corneçou a desviar~se um po·uco?
,III. lNSTRUÇÕES DADAS PARA f-<ACILJTAR A OBEDIÊNCIA AO
CHAMADO
1. ''Tao-somente reconhece a tua iniqü.idade" (v. 13). Que problema
simples!
2. Lamentar o mal: t'Pranto e .súplicas" (v. 21.). Não lamenta os seús
pecados mesmo <1.gora?
3. Fidelidade renóvada slnceramente: ·'~ Eis.,me ~quí, viemos ter con.tigo;
porque tU és. ,o Senhor nosso Dêus" (v. 23) .
iV.PROMESSAS FEITAS.AOS QUE RESPôNDEM AO CHAMADO
Bss.e.s .o:bterão -
1. O rien:c@yãQ especial: '' É vos lev_arei a, Siãoü (v. 14) .
2. Ali.menta próprio: «Que vos ~pa:scenrem com co nl1 ecimento
(v. 15).
3. Inrrospec;çáo espiritual (vervs. 16 e 17) .
Co m .relação ao rebelde consçienre, o tríplice convite d eve m osttar
qrgênda: ·<~Voltai.!'' "Conve-nej-v_os!,, "Voh:ii!n
Eu espv._.1 c";1,11saclo-d.e Lun co.m . ão Frio coh1 rdaçàlJ a Crisme se u s-_a criffrio
·L' ;i obra d,e seq Espírico - de um c;oraçáQ frio n.l} pt'tlpiro,.na ornção secrec. i e no·
cslu<.I:o. Nos· quinze ano:s r1 111reriorçs .eu se11 rip tncu cor:_1çã.o :a [der inrertori1,ê-J1 re.•
cumu se fo:.')\Sé para EIT1aús oom Cristo.
Nu 1)1 dia '(1·ue janta.is esquecerei, .é11quanro ia de Dogel.ly para rvfat~hyn]l,ech,
1· ,n 1hi;l tt rn cfi rrÇio .d e C :Ltbir !d ris. ço n$tdri·ei ·que era meu de.ver n ra1\ embora
1
1 1
senrísse duro o toraçãà e fosse mundana a e-strutura de ~eu espírj ro. Tendo
começado en1 o. norne de Jesus, log senci cQmo se as algemas fossem afrouxadas,
e a antiga dureza de coração foi abrandando~se, é, conforme eu achava,
moncanhàs. .de gelo e de 11eve iam dis.solvendo-s~ e derretendo dentro em mim.
Esse faro ge;r:0.1.:1 em minha alma a co.l'.lfi.ao.ç~ ria prom·ess.a do Espfrlto Santo.
Senti a minha mente aliviada d é grande escravidão;· as lágrimas coniam
copiosamente,. e {ui consnangido a darria:r peJ~ grncio~as visitas de Deus,
res.raurandf:> ern minha alm;:i a alegria de sua salvação (Christrrias Evans).
& vezes fie.o inte'itamente atordoado: en1 face das excessivas riquezas d~
sua graça. Co.IJ10 pode Cristo contjnua.r pe.rdowdo dia após dia, e hota após
hora;· às vezest por vergonha, quase sinto tnedo de perguntar (A. L. Newton).
É con10 disse- o poeta:
_Assem.elhar..,se ao home1n é cair en1 pêcado,
Assemelhar-se ao diabo é habitar no pecado,
Assemelhar-se a Cristo é afligir-se pelo pecado,
Assemelhar-se a Deus· é deixar o pecadó (Lóngfellow).
I .') ..,I
65 .. O Etíope
uPode, acaso, o et.(open1uclar asuç1 pe]~{ (Jr 13.23).
Jeremias falara àquelas pessoas, e eJas nã.o lhe deram ouvidos; chorn,ra -por
das,. e elas não o levaram a sérió. Üs· próprios juízos· d e Úeus n ão G.tmséguiram
movê-las, e ele chegou à condusão de que elas errun incorrigíveis e 11ão podiam
melhorar, tal corn0 um .negro não pode totnar-se branco..
l. A PEJlGUNTA E SUA RESPOSTA: " PODE ACASO O ETÍOPE
MUDAR SUA PE[E? 1?
A resposta que se esp~ra é: "Não pode'i.
A im-poss.ihiJidadé .exterior é rhudar o etíope a cor de s.ua própria
pele, tJm experimenro físico ainda nãb realizado.
A impossibilidade interior é a mudança de coração e caráter, por
alguém ":aços n,1mad0, a fazer o mar·.
Pode ele - quereri· ele - rransforma.r-se? Nw1ca.
A dH'iculdadei no caso do pecador, está -
1. Na força -do hábito. O u,so é um~ segunda. natureza. A práti:Gá da
transgressão tem forçado cadeias e amarrado o homem .ao mal.
2. No prazer do pecado,. o que fascina e escraviza a m <fnt~ .
.3 . N o apetite do pecado, que adquire intensidade proveni ente d a
indulgência. Embriaguei, lascívia, cobiça~ e tc., são uma força
crescente.
4. Na cegueira do entendimento., que imped e os home1.1s d e verem o
mal de seu.s camú1hos., ou notarem o perigo dos mesmos.
Por ess.es motivos, respondemos à p ergunta n a n egativa:· os pecadores não
podem regenerar-se, ass,i m como o e_rí.ope nao pode mudar a pde.
Por que, então, pregar-lhes!
É orde_m de C risto., e centos por obrigação ob edecer.
A .i ncapacidad ~ deles 11ão imped e 11os.s_o minístério~ pois pode
acom_panha_r a Palavra.
Por que dizer-lhes que é seu dever arr~pend erem-se?
Porq~e é assim: a i:ncapacidade moral não é descu'lpa; a lei n ~o ·deve
ser rebaixada, p.oís o h om em se torn ou m au dem·ais par.a guardá-la.
I'o,r 1,jt,M! frdat-lhes dess,1 iNcapr1cidacle nw11.il?
P.a:r,{ levá-los ao désesp<trü do ego., e fazê-bs 0 U1.a r pala Cristo.
J]. OUTRA PERGUNTA E RESPOSTA. POOEA PELE no
ETÍOPE SER
MUDADA? OU PODE O PECADOR SER FEITO DE NOVO?
Esse é um assn nro n1L1iro diferente, e nele está a port.a .d e e:s.1)eTanç .l p~J:ra
os homens. -
l 2S
5~m a rn:enor dúvida o.Senhor pode fazer um oegso to.rnar-se·br:u,co..
O n1úor pecad_or pode ,ser transformado en.1 sanro.
As ba_ses para assim crermos são mui [as.
Eis·algunias ddas -
J . Tudo é pbssívd para D~Lis' (Mt 1,Sr.26).
2. O Espírito Santo tem poder especial sobre o côtação h~1n.1ano.
3 .. O Senhor Jesus decidiu opêrar esta maravil.ha, .e para ess.e fim veio a
este mündo., morreu .e res:su scirou. «Eles.alvará Q seu povq dos pecados·
1
delel (Mt 1.12) .
.4. Muj cos desse:s pecadores de azeviche .forain uansformados pot
completo.
5. O evangelho está preparado com esse fini.
Nisso reside a esperança para o mais irtveterndo peçador.
Não no banho do batismo;
Não na_s lágrimas ardenre,s do remorso;
Nem n a panacéia do~· votos e promessas;
Mas ~n1 sua Palavra d e poder, que opera gra11des maravilhas da gr~ça,
Se fosse possível àqueles que têm estado por séculosJ no inferno, retornar·
à terra (e n ão serem regenerados), creio firmem ente que, não ob~tanre cudo .0
que sn.freram pdo· pecado,. ainda assun O ama'fi.am1 e volt:ari.a.m à sua prática
(Jolu1 Ryland).
fu sej tas cristãs da Síria parncen1 considéràr wn verdadeiro casQ .de
1
convernão d~ drus0s ao ,c ristianís·mo como inadmissível. ª Os filhcHes de·lobo ' ,
clizc:m eles, " não são domesticados·,, . A conversão d e muitos pecadores parece
iguaJme11re ünpossível, mas guanros d esses triu_n fos ela graça são registrados
con10 aquele que John Newrón ,destrevew.. dt: si próprio: "Eu era outrora un'l
anim:al sdvagein, qu e v:i via na costa. da África, 1nas o Senhor Jes.us apanhou-
ssoas vêm ver-me como -se fossem ver;
me) d0mesticou.-me1 e agora as pe_ os
leões na .t o rre''.
Não podia ter havido socorro?
S~:nho1:, tu és sanco, t\1 és puro:
Meu coraçâo não é rsão m-au,
" Tao loüéo, 111:as· ru podes, ce:rto, pttrifie_j-k).
F~1l a, bendito Senh or. queres ru conceder
A f1J.irn os 1ne·io.s para torn i\-lo limpo?
Sei qqe quere~: teu sang u~ foi vertido·.
Devia ele nitida correr em vão?
(,C hriseo pher J-Larvei, em l•Schola Corclis'' .[Escol:~ do Cot~ç.10) ).
66,. Estímulo à Ora.ção
''Invocà-1ne, e t e :responclereÍj anunciaT-te-ej coisas grandes e
l)G.ult.as,. q .u e não sabes" (JI 3 3. 3).
1',·I
6 7. Não vos comove isto?
""Não vo;s crnnDve isto~ a todo;; vós,que pç1:ss·ciis peJo caminho? C oli.siderai e
v~cll:! fê l1á <.bt igual à 1nlnhà, q:Ue veio sobre min1, coin que ú SE0.TT--I OR
1tre a..-1:1 igiü no dia dofuror ela sua ira" (Ln1: 1.12).
Quando õs cristão pensam n0 Calv~rio e e1n set1 Senh_ ot ferido e sangrand0,
não pod_em deixar de imüar a Jere1nias e imaginar seu Senhor cla.mandó) da
cru z1 as palavras· de nosso te,xro. Ein todàs as épocas da ígreja esse rern sido um
têxro predileto..
L OS SOFRIMENTOS' DO FILHO DE DEUS' NA CRUZ 'FOR.ÁM
TOTALMENTE INIGUALÁVEIS
l. Por .cqusa, da divina dignidade de sua pessoa. Reis têm morridd,
filósofos têm 1nqrrido, m.a.s nunca um como ele, pois aquele que
verteu seu sangue no Calvário era· profeta, sacerdote e rei, o Filho
eterno de D eus,
2. Por causa da perfeita inocêncht de seu ca.râter. Nisto está urna rristeza
que jamais poderá $er esqueóda, que ele teve de deuama-r seu sa1~gue
e morrei:, ~' além disso, deve sofret a ponto de ser relacionado com
o pecado.
3. Porque, etn se u caso, houve ia.1 c.onj ún.Çãó de tristezas. Às vezes
vocês e eu temos tristeza sobre tristezq.., e as coisas são t ão difíceis..
Ma~ com Cristo pareda que cada forma ele triscez-a foi liberada para
agir co.n tra de.
4 . Porque toda a sua tristeza foi assumida volunta:óan1en te. Não estava
so.b compuls·ão d e qualquer foi;ça que d e mesmo não pudesse
conuolaT.
fl. OS SOFRI MENTOS DE CRISTO TÊM EM SI MESMOS UM
PROFUNDO INTERESSE PARA Ml]ITOS
l. Mul.tidões' têm enconrradõ, nos sofru:rrenros· de é dsto, a cura de
seu desespero. E ness~ cura operaram compkta transformação de
su,ts· vidas. Q. apó.sto1o Paulo, no can1inho de Dan'lasco, respÍia.1_1çio
~mertças e morre, torr'.la-se o 111aior de rodo~ os pregadores de Cristo·.
2_ Os ·sofri nrentos- de Cristo prepa.i"ararn ess:is n:iulddões p ~1ra ·:Ho.s
herÓÍ"Cos. Bnsra·va Cris to levantar seu d edo mínim o panT mover
exércitos de hon1:en~ e rn ufh eres, prorn<1s- ~1 enfre nü1r a morre ,e a
des;1.f1err as chan'.la:s.
3. Ensinam os ho.tnens ,,\. ocliàr o pecado, quando vê.em as agoiüas
m~dian re a:s qun.is foi obr.idà ;1. redenção do pec 1do.
1 ·i r
III. QUE TEM VOCÊ A VER COM ELE?
1. Para n1uito~. ele nada significa. Sobem -como bala.o e estão cheios .e-
inflados dé prósperidade. Mas. quando o ,,inho estivêr azedo e e,
ow·o ç-orrnído, como vai ser?
2. Pode significar rudo para os pesados de coração~ Você é culpado?
G.ost_ari~ de ser perdbado? Voice-se e olhe para .ele. Olhe até qrie
$eus olhos ~stejam cheios .ç:Íe. lágrú:pas.
3. Se rrãó quiset aceirá-lol que .tem voe&. para oferecer em seu luga:r?
Você que diz que os· cristãos n~G esção faz~ndo ben1 algum.
Experi·m ente você mesmo fazer algtuna coisa. Vá aos rnoTibundos-l
aos enfermos.., leve-lhes gar.cafa~ de sua filosofia, confàrt6-os com o
elixir da duvida cientifica. Siga en1 frente!
Nunca me esquecerei do rnomento .quan. do apenei a mão de Lvingstone..
Tenho na colita de unia das grandes h on~as de minha vida cê-lo co.nhecido.
Era o amor d-e Cristo que o fa.zia ànda.r pela Áfric-a ínvia e morrer entre os
pagãos [ .. .] Lá em ·$ua Smfrhfield havia homeri~ e mulherés que eratn forç.àdbs
a .ficar junro a estacas incandesceuces e queimar;, e eram visros a ba~er palro.a~
quando cadà d~do .se tornava wna vela, e gri:t-ar: "Ninguém, senão Cri:Sto!
Ninguém, senáb Criscor> -
Havia urna i;noça pohre que por muito tempo· fora cástã, mas estava com
o cá.ração tr.isre por caus·;a de doença~ e quando o pasror foí visüá-la, :este lhe
disse: B~m, SusanaJ, co1no vai sua esperança?"- Disse ela: "Senhor, remo que
11
eu não s~ja cristã. Não a:mo o Senhor ] €SúS Cristo". ((Ora, sempre pensei que o
::unas.se. Você a.gia como crisrã'\ disse .ele. 'tNão'\ respondeu ela, "receio que .eu
renha enganado a: mim me.sn1a, e que nã,o. .o am~:t . Sabi.au1enre, o pasto,r
caminhou ar€ à janela e escreveu num pedaço de papel: "N,ão amo ó S€nhót
Jesus Cristo'\ e disse: "Susana, aqui ~stá um lápis. Assine o set.1 nome a/ .
(t1'J - j i > d' 1 (( -· d' .
i . Ho, seo 10.r , · is.se e a, eu nao po ena ~ss_ 1' nar J:-.ssoI' . J.co r que nao:·
( ( T) :>.'' ·"ºE'u nw
,.,. .
faúa em p.edaços antes de assh1ai= ésse papêl, senhor'°,. (,Mas por que nfro assi:n~~
1o,. se e' verd_a d_e.~,, ,<Ah
· , sen lior " , d.1-sse e1a). ((..esp~ro c1ue n:10 . verci ade. Aeh o.
- · se)a
l)
que o aruo .
l 1'' '
.Silnaão. 'e1u seus úlr:i~i.:-1ps diast vi1-1 a. Cristo e o S·egurou -e m seus. braç.c ~
(William Greenbjm).
Aqueles que não voltam aos deveres que negligeuciaraJTI,, nã_o poden1
es:pera.r voltâr ao conforto que perderarri (G. S. Bowes).
Médico J·eaLrnen re capa,z é aquele que,. encçmtrando um ho rúé111
exrrernamente afJiro; rHfo s0mente tem êxito em restaurar-lhe a saúde, m~s.J na
realidade, põe-no em melhores_condi.ç ões do que antes, n;açando co1n o seu
remédio não so.m ente a doença qw:: lhe causou o sofrin1enwQ mas algumà
outra que está rnais profunda, conrudo raralnente percebida pelo paciente.
Ti;! ·é a meclici.n a da miseriçórd.i.a. De. n1od-o grado.so., Deus lida .com os
pecadores que s·e arrependem. Deve s·er pior que· um irraci'onal aquele que
transforme iss.o num argumento para pec_a r. O verdadeiro filho de Deus sente
seus olho:s lacrim-c;~ja.rern, quando pensa em amor cão -superabundante.
. los...
5. O .e scrito s·a:.gradó, "defrof:lte do candéeito\ é. contra vocês. Lêiam
a:s Escrirur.as Sagt~das, :e vera.o por si .me:smo.,s.
C:onsciênd sem.aç.ã o ~ co~mo UH1 br~wo r:e~seq uido na.s almf!.s de i11uj ro.s;
mas :o S'euho:r da. consçiênci:;1. urn. d.ia lhe dirá: «E~tepde-te, e faze a ohrã. q u.e te
,,.
eo.rnpe't e .
Como u1n fonn_igu.e_iro, quando n1,exido) movim~r.l.ra suas formigas erh
to.das ·as· direçó·e~, .á.s_sim· .a cúi:i.sciêrtdà do pecador, tw.rba:.da pd0 Espírito o.u
peles j u:fzos de D~us,. t-rélZ perante, sua visão milhares. dé atos ·quê enchem a:
alma de agoliia e àngú~;-ria. (McCosh) .
•..Q : Duque de Welli.ngro.n. disse um~ vez. que poderia ter-s'alvado a vida de
mil homens: em u:m allo~ tives_-se ele capelãeS. ou quaisque.r pªsrones rdigiQsos.
A intrãnqüilidad·e das mentes del~s· re~..g1a sobrç seu~ corpos, e· os manr:inham
em febre- G.on rfnua., 1Jma1:vez.. que ela se apQ.s:sa.sse de sua~ es.rrumra~. Nossü
oHcio herrclit:p.é falar de u.rn. que pode '\1;1.ll):Í.st-rara u.ma .01.en'te.enfer1;11:â>. Aqttde
cuj.a graça pode livrar d~ ~'nJá. 4011Sçiênçiá'' 1 e po:r n1eío:de quem.são refn.ovidos
codo o n1edp e p~rt_uroação interiores.
C:a:rlo-s IX, d-a França.1 em sua juventudej t'ihna s~nslbilidádes h.umanitáfras·
e terna,s. O díabo que ·o tencbu> foi à mãe que o crio;u. Quando, pela 1;1timeira
vez) da Lhe pro-pôs .o 1nassatre dos huguet1otes,. ele en·c olheu~:se de horror:
.,Não nãG, seflhor! Eles são..meus·súditos amáveü?·. D·epois veio a hora crídca:
1.
EssÇ:'. ho·m em de coração·veraz não vivia para.si mesmo, Daniel era ardo.raso
a.mante de seü l?aJs.
Sua oraçáo é insauriva para nós_
Ela sugere nossas ferv~n_t~s súplicas a favor da igr~ja de Oet(S, nestes dia-s.
l. O I.:UGAR SANTO ..TEU SANTUÁRIO'"..
O te·r nplo era tipico) e, para nossa edíficaçáo, de~e.remos·ler o texto
como se ele quisésse sjgnificar a casa, espiriruali Há .mui_ro-s pontos
110 s.fmbolo qu~ s_ão di:gno~ de nota·) mas esre.s pà.de.rn ser suficiei1,re5::
1. O templo era úni·co e, con10 -só podia11aver um templo parjl Yahweh1
assim também há àp enas uma igrej'a.
2. O te.mpfo resultou de gr.ande custo e vasta mão:..de,-obra; assim
também foi a igreja edificada pelo Se-nhot Jesus, a' mn cus.to que
j-runais pode ser avaliado.
3. O te.nrplo era o sanruário da h{:l_bí.raç,ão de D eus.
4. O templo era o lugar ond~ ·D eus era ad orado.
5 . O ten1 pJo era o trono d e seu poder: sua palavta provi_n.ha de
Jerusa1êm; ali elé governava seu povo e desrraça:v~ seus inimigos.
lL A ORAÇÃO FER.VORÔ.SA. ."S(JBRE O TEU SANTUÁRIO ASSOLADO
FAZE.RESPLANDECER O RÔSTO".
l . Ela estava acimã de todo egoísmo. Essa era s_ua única oração> ô
cen:cr.o de todas as sua:s orações,
2. Ela se lança sobre D eus. ((Ó Deus nosso".
3. Era unrn confissão de que ele nada podia fazer de si n1esmo. H omem;
hooe~tos não· pedem a Deus que faç.a o que eles mes n1os podem
fazer.
4 . Pedja uma ampla bênção. "Faze resplan decei· o reu rost</.
ls-sç~~ignif-1car.ia mui rns cois:as., que tarn:bérn implonu11os,. a favor d~
igrej ~l dl' Deus.
1 '.l i
Ministros e111 seus lugares, fiéis em seu se..rviço.
VÇ':rdade prodamada em sua clare~a. O rosto .de Det1s não pode
b'rilhar sobre falsidade 'OU equívoco.
D eleite na comunháo.
Poder oo cesce:;m[U1ho. Quando agrndamos a O éus, sua Palavra é
poderosa..
Ill. A CONDUTA CONSISTENTE. 'É SUGEIUDA POR ESSA.ORAÇÃO.
1. Lancemo-Ia fotvorgsamente no coração. Quer pçia alegria ou tristeza,
que a condição da tgreja nos preocupe pro fundamente.
2. Faça.1nos tudo .o q lie pudermos por ela, ou nos~.a prece será uma
zombaria.
3. Nada façamos par-a entristecer ao Sê'nhor; .rors tüdo depende de seu
sorriso. "Faze resplandecer o teu ros to,, .
4. Ore mos muiro mais do que temos feito. Cada um de nós seja um
Daniel.
DLrran_t~os te1npós tur_bulenrns na Escóçia, qo,ando o uiburtal papista e a
aristocracia se armavam para suprimir a Reforma 11aquéla terra, e a causa .d a
cristàndade protestan te esrava em perigo im.inenre, rarde., cena noite, John
Knox foi vi$tO a deixar seu gabinete de esntdo, e passaJ da casa>. e1n baixo 1 para
um lugat fechado nós·fundos da ·casa.
Um aI)l)go o segu.i.uJ eJ clepo:i.s de aJguo.s mom.en.rqs dce ·silêncio, .ouvü1-se
a sua voz con10 se ele estivess.e em oraçãó. lnsrnntes depois a tonalidade de s·ua
voz se transformou em palavras inteligíveis, ~,. de sua ?lma em lura,. subia ao.
cfu a p~tj ç_á o fr1·vente: •<ó Senl1or, dá-me a Escócia mJ eu morro!" Depojs uma
pausa de silen.ciàsa calma, ·quando novamenre a periçao in~on1peu:· ''ó Sen,hor,
d â-m.e a Escócia o.u eu mo-rro!"
Um.a vez ma.is nld.t> ficou .quíeto, en1 completo siJêncj o, quando~ com
pa:ixão ainda mais in rens'-1 ·a Í.nc;e.rc;ess~o rrê.~vezes repsr'ida tornou-se rnais fone:
~·ó Senhor. dá~·me i1 Escócia QU eu 1norrd!" ·u~-
E Deus lhe deu a Escócia, a d espeito da rai nhJ. J\1aria e de seu Ca rdeal
l:kac-oun; urna te rra e un1a igr~ja de nobre le~1klaJ.t .a C}isto e ;\ sua có roa.
A igrcj.-i podt' estar enferma>, mas ni o :e:-!-HÍ n·w 1T~J.. Morr(:;'.r ela 11J o pode,
po is· (? sang ue d~ um R6 n e ri10 ,1 :adqu iriu , o p ode r llç um Espírito ·e cer iJo
~•-gora a p restrv~i,, r: a ·m i:Seácórd i~1 de un1 ·o eus er-erno Hnalm en re ~1 coroa.(Ú
(Thom,'l.s Adi.:1.ms).
72. Caminhos Cercados
''Por-t anto, ejs que êer car0i o seu cam inl10 co1n espinh os; e Jevan.l:arei LLJt1
mu ro conlTa &la( pa;ra q1.1e e la não ach e a:= süas veredas. E.la irá euí
aegui'm ento ele séu s a1na11tes, p orén1 n ão os alcançará; busoá-los-á, sen1,
cc:1 ntudo, os achar; e ntão, c:lirá: Jrei e to rnarei para o 111eu priineín5
uiarído, pDrquç 111.ellior n).e ia ·então elo qoe .agora" '(Os 2.6-7).
Este é um pai::êrttese m'iserico,rdi'oso -e m un1a passagem repleta de amea_ç.a.s.
I. O CAMTER OBSTINADO DE MUITOS ·PECADORES
1. O s m ·eios com uns perderam seu objecivo. Os pormenores são
apresentados nos versículos anteriores; e depó is lemos uporranto,,:
mostrando que, por causa de fraeassos passados, o Senhor estaVà
para tentar outras n1edidàs.
2. Os meio.s exuaordínátios <levedam ser usados agora.
3. Mes1n0 esses meios falhariam. Os honi..ens pulam pór sobre as cercaS..,
e'sc:alam 0s muros, pâta ch:eg4r ·aós s·eus pe~ad.os· queridos.
4. Sô o poder divino pode v.enc~r o homem endurecido. Deus me_smo
deve ·intervir, ou ninguém se voltará para ele.
Que pecad ores devem. ser aqueles a quem nen1 a cerca nem o muro
detêm, a tneoos que Deus também: esteja ·ali, em onipotência da gras::a!
II. OS MEIOS QUE DEUS USA PARA RECl)P.ERÁ-LOS
1. Agudas aflições: '~Eis que cercarei o seu caminho com espinhos"·.
Muicos são provados e levados a p~J1sar., m.eclíanr,e o sofr:i.01.ento.
2. D-i fku1dades ·;n transponíveis: "e levantarei rnn muro". O Senhor de
amor ·pcYe paradeiros eficazes, n~ -~srrada daqueles a quem d e quer
.salvar.
3. Perplexidades que·ceg,ün:· "Pará que ela não ache as suas veredas".
4. Fi:acassós to-tais·: «Ela ir:á en:i segui.m ~mo·, p orém não os alca:nçará ú .
5,. Am.1rgos desapo.11camenros: "buscá-1.os-á, sem, contudo, os acha/''.
Es,se,s severos castigos~ com freqµê.t;1.e:ia, são úteis nos primeiros dia_$
de impressão religjosa; são a aradura antes da semeadLU~a.
IIl. O RESULTADO ABENÇOADO, AFINAL ALCANÇADO
J . A l-embréJJ1Ç3 é despertada; ('Mefh ot m.e ian..
.2. Exm rq üid~1 conh:·>'~ão de per&l [a 1t1(·1u.ávd : " IVleJ hor me i:1 cn tâo dõ
)>
.que agorn .
J Reso.J uçãó tornada: ·· Iréi e torna.rei"'.
1
4. AteiçJô in c.icada:· ' Tornarei para o meu prime iro maúdct .
Vo lre1nos pai":l o Senho·r, an tes que eie use espinhos para ckrer-110~.
Se j~1 estamos ctrc-ddos. con.sí:deremos o.'\ nossos c mli nl10~·.
1 11
'"Cercàrei o. seu caminhd'. Há a cerca de proreç.ão., pata que o mal s~
,:rfas·te dele.s; ~ .~ cerca da af1ç~o, par,a gye·s~ afustein ·do rr:ial. À cerca.de p.roreç;io
v.:oçês·a têm.em Isaías 5.51 onde Deus am:e:aç~ ritar a s.éb!z da &uâ va nha;..de Jó se
d.íz que Deus· o. cetçou de fodos os .lados .. MaQ a c_en:a. mencionada aqui é a
€erca da_a.füçácY. ~'Cç:rcarei' a ,seu caminho", isto é,, uq:1:é. sobre vo:cês. chagas e
• -a
júbilô lhe rolavam pela fae,e. Fechou o livro e disse: «.Mulhet, volto.• finalmente,.
a, anx.1ga
,
~oc:h...aJ_para, 111.orrer,,..
n
A vida ê. ·um rernpo .de seruear.. De todos. 0..s ho.n1ens se pode dizer- qu-c
"e·J es sem·
. e.1;am.
. ."
·o s homens p:rudeutes formulam a pergu.ntá: '~Qual será a colheita?}')
1. O RESVLU\.00 DE GER'I'AS SEMEÀDURAS SÉRt\ TERRÍVEL.
PORQUE SEMEIAM VENTOS, E SE.GARÂO 1
TOJTh1EN.TAS.
.
1. HQJnens viciados s~meia111 su~s 1n tt.<:; ·a~óes, e não precisamos dizer .o
que ;;tgado,.Os dt:bo~h,ulos~ébrios .e libert i:i:1.os.0sráó ao L=ibss.ô" redot1
e rra~.e m e1n s:was própri~ pe,s.s,Qas as pri.:tn ícús- da :r.errfv~J çolheirn
d"i rranstti-essáõ
...,. .
:?. ·ct '('\ l'Í,;l ~ i. ll10l\lÍ$ vâo J11Ult() al.é.m de sua Úi,tenç:âo tHigin.al. A
1'•:.j ivr I d; l.</:H·) t'f':l u in n~Hfo l-h.1úo ~~e-~i r, 111 as o . resultado é ~UH,, EÇ?.nnenca,.
•pJr ' 1·1i w r1 , i'f h'I r', I 111'\111 ljl!. 11),ll ~ Vi) l',·l n ) lh{ri·u_fd u .
11 1
3 . As: heréSia.s na igreja também leva-m â 1nâh~s inesperados. Exros
apatentemenre insignific.antes, to.rnam-se em males lamentãveis. O
uso de um símbolo desenvolve--,se e.m idolauia. Peque1)-as disp utas
re~ultam em rancores. e divisões.
4·. A .rolerâ1icia do pecado em un1-a farníHa é fonte produtiva de illl.1
mál es:màgador. Veja ô caso de Eli.
5. A roler.ânch do pecado ein vocês mesmos·. A indulgênc.i a ocasion~
to.rna-~e hábito, e o hábito é co.rno o vento abràsador do deserto,
petante o qual a vida expira, e a esp:érança é varrida, de vez. Me.s mo
aros perrtüssíveis podem tornar-se. um excesso pe.rigoso.
TI. O RESULTADO DE ALGUMAS SEMEADURAS É FRACASSO MANI~
FESTO. (~ÃO HAVERÁ SEARA".
A semente tenta debíLne11te crescer; pb-..rém, dá en1 nada.
1. A presunção esforça-se inutilm~nte para produzir reputaçáo~
2. O farisaísn10 luta sen1 ê)cito, p~ra obtÇ)r a salvaçâo.
3. A.sabedoria humana luta ociosamente~ para próduzir novo evangelho.
4. Mero:s pregui·çósos e palradb res apa.renram. ser Lít:eis, mas ,é UOl.q.
ilusão. Aquilo que parece Tealizado, logo se des:vaneçe. Boa c:onvêrsa,.
.mas sem conteúdo ..
.5. AqueJe que pàssa a vida sem fé enx Cristo ~ obediência à sua voniade1
pode so.n har com um fucuro feliz) mas·:5e.deçepcionará: "Não haverá
»
seara .
III. O RESULTADO DE MUITAS SEMEADURAS É INSATISFATÓR10.
"A ERVA NÃO DARÁ FARINHA".
l. O home1n vjvia p~u a o prazer, e encontrou tédio.
2. Vivia. para a fama, e juntou vaidade·.
3. Vjvja para o ego, e enconcrou tniséri:a.
4. Vivia por su"s p~6pri;lS ob·ras e religiosid~de, ina~ não ceifou paz.
mental, nem $alvação real.
Sem Deus, nada é sábío ou forte ou digno de ser fei to.
Somente o viver para D eus é semeadur:a. s~bia;.
Possa o Senhor desuui r totafrnente tocfas ·4.s nossas sen1eaduras. na carne,
para que rião colhamos corrupção!, (Gl 6.8).
Possa o Sen hor Jesus sup rir-nos de hoa se mente, e abençoar-nos 1i:1
semead ura( Oh, que:rn d era termos LU1la vida consJ_grn.da!
Um ap6logo oríen cal conta.-no:s de Ahdáhi:, -a t.luern um espiri to m a~1 ve io
a prindpio cç11110 .ü.m a 1:nosca sorvendo unt~i paníeula mfni.ma de xaro}"Je. Elt-
1
Israel, com.ó naçao, dividiu sua lealdade entre Yahweh e BaaJ e, dess-â
maneira, torrrou-se i_rnpresráve.l, e foi abandonad{l ao cativeiro.
Deus fez um s-ó coração no homem, e o -esforço P'ªra ter dois, ou div ídír o
tínico que tem, de roda.m an eira é algo d~noso à vida do homerh.
Uma .igrej.a dividida ern facçó.ç:ts, ou diferindo e1n douuin a, rorna-se
herêtica, ou co_ntenciosa1 ou fraca e inútil.
O crisráo ·q ue tem em mira o.urro obje1:i;voy .aléru da glória de s.e u Se.nho·r,
póT cerco levará uma vida pobre e sem prove jro. Ele é um tdólatrn>e todo o seu
caráter s.e rá culpád.o.
O gue vai em bu-sca de Ci:isro , nLmca o en conrnuá, enquanto seu coraçã:o
d e~eja r ardence n:iente o s prazeres pecaminoso s, o u ~1 cnnfi~mç 1 farisai cn: süa
busca é defeiruosa den1-<:üs para obte·r éxi ro.
Um mini~tro que alm.e ja a lgo mais Elo que s.eu únjco objerivo, st ja a fa1J1a,
:1 ( Tlllli ~;:1t) ,. ;1 ~1 lo~ofia 1 a t'etót·ica o u o lucro; ddnbnsüarâ que é un1 se rvo d e
l ,>1 · 1B•. 1111ii1 11 d,ci(l de l::tk1:,; .
11 11 ,111.il,1r1,·1 d,>·,, .1 •.11· .. , ·.,;1:,1 d1lt:11t;-;1 do 1.rnt:..1(;1.0 é unu molés:ria rerr.ívd ..
1 11
L A DdENÇA. ÚO SEU CORAÇÁO É FALSO',.
O m.al deve ser visto -
1. Na idéia que eles fazem de s.eu estado: dizem que s.ã o )\miseráveis
pecadores'' , mas crêem que são excessiva).TienEe respei.táveis.
2. Na bas:e de sua .c onfiança: profess<am fé em Cristo> mas cónfia1n no
ego; tentam misturar graça e obras .
.3. No objerivq de sua vi-da: Deus e Mamon1~ Crisme Belial, o céu e o
n1undo..
4.. No obj'eto de .sett amor. É.Jesus e-a1gu.tn amor terr<~al. Não podem
d.LZer "somente J. esus;,.
ll. O MAU EFEITO DA DOENÇA. «POR ISSO SERÃO CULPADOS".
1. Deus 11.ã o é amado, d e forma algum;t, quando não é arnado
totalmente.
2. Cristo é insultado,. quandó sé a4IDire um rival.
3. A vicht coxeia. e vacila, quando pão tem·acrás de si um coração lnt~gro.
lll. TENTATIVÀS DE CURA
1. Que ele se condena pelo fato de render tão p'Ouco de seu coração a.
I)eus·. Por que esse pouco, .senão tudo? I?or que seguir esse can1iiilio
âe qualquer mane.ira,. senão o caminho todo?
2, Que s.Ua salvação exigirá todo seu pensaroenro e coração; po is não
se trata de ~ssunto sem irnportância (Mr 11 .12; 1Pe 4.18).
3. Qlfe Jesus deu seu coração c.ompl:et.o para nossa redenção, pelo que
não~ ·coerence de nossa pane ser de coração dividido.
4. Que rodos os. seres potentes do linjvérso têm córaçâo divididc..
Os homens n1aus ~stáo ansiosos po.r seus prazeres-, lucros, etc.
O diabo opera o mal com todas as suas forças.
Os homens de bem ·s.áo zdoso.s por Ctisro.
Le.ian:i., ouçan1) orem., í;lfrep~ndam..,se, creiam: .de wdo o seu toráção, e en1
'breve se regozij,{lrão de t9dq o coração.
Em Brooklyn~ um minjscro recebeu a vrsit;:t de un1 horne.n1 de negócios,,
que lhe dj.sse: '{Venho indagar, senhor1 se Jesus. Crig.o 1ne aceitará na firma
co1no sócio comanâitário"-. "Por que p ergunta?'-'- disse-lh e o ministro. «Po rqne
desejo ser 1nembco da fitc11a, e não quero q~1e ninguém o sai ba''. A resposra foj:
"C. risro n~o ac~ic.1 sóç-io.s co rnandidrio.-,''.
Alguns lfo"'em qu1a: o d.i'abo tem os pts fendidos; mas, seja L1 ~on,ç) for o pc.~
do diabo, o qué! .é terra é que seus filhos rêrn o cora,ç5o fendido; mec;1de puh1
Dc::us, '(; a ouErn merad:e para o pecado; rne-rnd.e para Cristo> e a ourr:i.. n1éTadc
pnra ü rnundo· p re.sênte. Deus t.em uf11 c uirinho nele, e o resrnnte é p;1p n
p,':c;1do e o díabo. (Rid1~1rd Allún~)..
11 1
Quanw ab rnaI de não ser w;na ç.oisa nem
outra, ·alguém achá ilusrra.ção
nas vias .aqu-áricas d.a China do Sul, as qua.ís,. no tempo d.e inverno, são
inreiran1ence múteis para .fins de comércio. A temperatura é quase torturante,
pois n?o é bastante fria para congefar os can.ais, de sorre que o gelo suporte 9
uâfego; nem bastan t( quente para descongelá-losJ de maneira que- pudessem
s.er navegados pelos barcos.
Que deve.rfa.rttos pensar de um· lav.rador .que .dei~ss~ seu maís. produtivo
carnpo Bcar e1n.descanso, $em produzir, ano após ai}o? Entretanto, os ho1neíis
negligenciam sLràs almas; e, além de serem improdutivos, ~sses cam_pGs interiores
se enchém de ervas d_a:ninhas e ·ficam excessivamente n0civqs.
, I. Q UAND O É T EMPO? "É TEMPO".
l .Na exata prin1e,ira hora de responsabilidade; de modo algu1n é cedo
demais.
2. No presente é carde, mas não éarde demais. l\_É rernpo11 •
Quando o castigo chegar, bll.Sque ao Senhor imediat amente; pois
ago,ra é .o niomento exato, "parq., que nio te sucedà coisà _pí'õr
(]o 5.14).
3. Não pecaram por ren1po su.Ílciente? (lPe 4 ..3).
4'. Quando assumem.,grandes respons<J,bilidade~ e en rram numa nova
fa.s.e de vida: ,c asaclos quando se tornaJ11 patr-6és). pais? erc:.
1
(lCr 22.19).
5. Quando o Espíriço de Deus opera especialmenteJ e, por.taú.to, outros
são salvos (At :$.19).
II. QUAL É _O TRABALHO PEC~? ''BUJ~A.R A~ SENHOR''. .
l. Aprox1111ar-.se de. Deus: b usca-lo em adornçao, oraçao, etc. (Sl 105.4).
:!. Pedi1" perd:io, enquamo ele e.sei perrn. rned1q...1Jce J expbç~-io·dt Je'Slts·
(I s 55-.6).
3. Obter as bfn,Çjl.OS relacion~cbs ao _novo 11asci m ento (]o 1.1 2, 13)'.
4. V.i'vet para s tW glória: buscar sna Ji.onra ,e1n n:;idas as coi.s.:1.s (Me 6 ..33)'.
Supo11Jo~.'.>i:: -qu e baj~or wn.a pa~1.s.1 i.::;n r-r~ a GusG[ e a bê.nç~o> não ol'hem p.1ra
algi, rn,, ou r)\t dil-eç:.io, 1n~t'> aincht ·as~im bL,sy~1em ~w Senhor.
1 +-<:·
Que mais pódetão fazer? (Jo 6.6'8).
É certo vit. Eh: vi.tá, e rião tardará (Hb 10.37) .
III. QUE VIRÁ DISSO?
1. Ele virá. A vinda de Deus em graç~ é tudo o de que pr~cisam.
2. Ele virá em abundância de g_raça, .sarisfa:zendo sua sem:eadw ra
obe-clie~1te. Observem o preceitó: ''Semeai em justiça".
Depois nó.tem, a prom.essa: "E d1ov-a a justiça sobn~· vós.
3. Em coitseqüê.ncia da vinda do S·enhor â vocês, em ju·stiça, "cejfai
segunda a misericórd'ia".
Venham, pois, e busquem ao Senhor n~srn _m esrria horai s·e qui~erem
encon t_rá-lo, ele .esrá em Cristo~ Creiam, e jà o acharam, e acharam nele a
jusüça (Rm 3._22) .
SiJ· Thornas More, quando· prisioneiro na Torre de Londres, não deixava
gue lhe côrtassem o cabelo, dizendo gue havia llffia controv:érsia entre de e o
rei, êm relação asua tabeça, e enquanto essa çonr.rovérsia não.chegasse ·<1- um
resultado fefrz; não se importaria., de modo ·algum, com ·~eu aspeçro exteriôr.
UtiLzando a ;e~puma do palavreado de seu espírito ~agaz, podemos tltat
proveito solene dele; pois certamente todo o custo que conferirmos· 21. .nós
mesmos, para. ror-n ar nossas vidas prazerosas e álegres para nósJ não passad de
insensarez atê que se decida o que virá a ser a pendência enrre Deu_s e oós,
1.
qual será o desfecho da conrrovérsia qu,e Deus tem contra nós, e que não é por
nossas cabeças, mas p-or nossas almas. Na.o setia esse, o 1nais .sábio curso cóm ó
qual começar a produzir a nossa paz? e então poderemos tanto mais cedo Jev.a.r
uma vida feliz..
Tem sido. dirn: "Aquele que evira dívidas·, tica rko>'. Cerdssimo é ·que, a
alma perdoada, não _pode ser pobre; porqu_"q_n,to, tã,o log~ a paz é concluída}
ab1:e-se um livre com.ércio entre Deus e-a ~im;:J... Uma vez perdoados) pôdemos
então navega..r para qualquér porto que esteja nos domínios de Deus,. e ·seremos
bem-vindós, T0das as promessas estão aberras com seus tes·ouros e dizem: "Aqui,
pobre a.lmá:. rec.olhe toda a cargà de coisas preó0sas,. rnnto quan to sua f~ pode
suportar e- levar embora!" (John Spencer).
Um~ menina estava cre-mend0, c.h orandp e batendo cirnidamente à pôrra
da bibliotec<J, ck LlJl] pas ror. '(Entre", disse Lt1t 1:1 voz animadora. A 111.:içatíét a.cl~~
porrn g irou Lei1t. .nnénte, e l.f e~tava a m ~ni.n ~l- sbl uç.1ndo d e emúção. "QuaJ é o
problema,. minba quer.i da filha?'' diss.e ,0 simpJdco pastor. "Oh, senhor, renhu
v1vido :;;er:e .u1os ~trn Je~ u,.s! ''· fo.i ~1 resposr~1. A J1lenina c:;stav;r cro m e1T1.onüido
e..,clrnm cnte sen sé tinto .an iver.sJrio n<1r;11fcio ( Tht> British l\des.)'enger)..
Diz. T hotnas i-:·uHer: ·~Deus comrida a mui cos com seu cecro douJ,ido a
.1 .1. l
qti-etn ek .nunca. fere cór;rr sua v·ara de ferro"'. 5e os toüi., 1tes ·de.sna graça Êóssétn.
1
um;1 pobre viúvn veio a mim com s~us Vilhos, ~ ~u nada riú..h,1 pur~1 oforecer-
1
lhes ~e não os dois pomb·inhos que e~~ta-v.a_m prQnros para o s;JCrifí.ci.o.' c;En.r.~o
•
uag~1'',. disse o sac~rdore, "um .efa de flor de farinha''. "Nen1 isso renJ,o, n1ef1
p.1i"', di.sse o velho. ''Hoje minha enfrrmldade e pobreza me .deixaran1 apenas o
suficiente para, n1eus filhos que motrem de forne ; não te·n ho nem tnes1no 1.un
efa de fàrinha". "Por que, então vieste a mim?'' pergunrou ó sacerdote. ''Porque
os ouvi canta11do: Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito q.uebranr.ado.
Não aceitará Deus rrtéu sacrifício,. se eu dis:ser: Senhor, tem miseric6rdia de
lnim~pecadorn?
Então ô sacer.dote lev?..Q-tou o velho do chão e lhe disse ('Siin, és bem-
avenrurado, n1eu filho; essa aferra é rnelhor do que milhares de rios de azeite»
'( The Worfd.of Proué1"h and Parable pnr E. Paxton Hoód) .
Se essa hipocrisia, e-sse descanso: nas realizações externas· era tão odioso a
Deus sob a ler, unia rdigiã c:r cheia d e sombras e çeri.môoias, certámenre .SÇ:'.rá
n1uito 1nais odioso sob o evangelho, úma religião de muito maior simplicidade
e qué exige tanto mais s'.inceridade de coração·, mesmo porque alivià o homem
éxreri'or das realizaÇ.6es dos direitos e das observ~cias legnis.
Portanro, -se agora, ,5ob o evangelho, pensamos em .engahàr·ao D eus Todo-
poderoso, co1no Mical eo.gariou a SauL um dia de.sco.bri'rem.os qµ e .n ão
z01nbamos- de D.eus, mas de nós rrtesrnos; .e quç. nossa p·o rção entre os hipócritas
será. maior do que a potção deles ·(WillianT C hillingworth).
Como são as vestes patá o êórpo, assim ·as cesimôn.ias para a t'eli.giáo. Enr
um corpo vivo. as V.estes. preservam o calor na,rur-al; ponha-as nün1 defunm, e
elas nunca lhe dará.o vida. As cerimônias- ajudam a au1nencar a devoção; mas
não podem criá-la num coração nibrto. Ess.a.s vesrirnenta.s da religião num
homern santb são ·cómb .as vestes de C ris~o e1n seu· corpo .santo; porérr1., unidas
a um çoração. profano, são corno a.s ve.sres de Crisro n,os .assass.i nos que o
crucificaram (Ralph Browring).
77. Q. Prumo
"M ashou.:..1ne tainb~nt isto: eis que·o Senl1or estava·s0bre Lnn U'l.l:U-O
levantado.a prun.1.0; Ç:! tin.l1.a LL1l1prüu10 na :znão n{À.111 7.7).
1 'rt l
Ele rerira os vdhos mltros,. quando examinados pelo prµn1u L' .,ai 1
achadós .en1 falta. A verdade requer a rem:oçâo da falsidade.
Ele ediftcâ em verdade e realídad'e.
Ele edifica em santidade e pureza.
2. Na. edificação de nossa própria vída deveria ser nssi1n.
Não a pressa, mas .a verdade, deve ser o nosso objetivo.
Não segundo os olhos humanos, mas de acordo com os fa1:os.
Deveríamos con.srrui'r de acordo com a Palavra: à vista de Deus;
segundo o exen'\p,io de Cristo; ·medíanxe .o Espírito, em ;santidade.
3. Em nossa edificação da igreja deveria. ser assim.
Ensinando son1ente as Escrituras em todas as coísas.
Nada pregando, além do evangelho.
Pondo os pecadores ern posição inferior, pela léi, e exaltando a graça
divina. ·
L€:.vandó os homens à santidade e à paz pelas doutrinas d.a verdade.
Ex.erci.rando a -discipliná~ para que a igreja seja pura.
II. O PRUMO É USADO rARA EXAMINAR
J. Podemos usá-lo:
No ffilJ.ro da jusriça: própria, da presunção, dá vanglória, etc.
No ·muro do viver descuidado.
No nruro da confiança nos ceri1noniais.
2. Deus o usa nest_â vjda.
3. EJe o usa.rá no .fitn.
IH. O PRUMO SERÁ USADO PARA DESTRUIR
1. Mesinó os salvos.serão salvos, precisarnen re, mediçtnte nos.s-o· Senhor
Jesus, e, ·no caso delesi cada pecado será destruído, e cada vestígio-
do mal será remov:ido, antes qu·e eles entrem nos céus.
2. Nenhuma dor s.e.rá injusrarnenre infligida.
Conhedmento ou ignorân:da aumentarão ou diminuirãó .o núniéro
de aço'ires (Lc 12.47, 48).
3. Os que rejeitam: a Cristo> adiarão sua ~ent_ença intoleráve'l, porque
eles mesmos se1°ão incapa.zes de negar sua jus·cl~a (Lc L9._27) . Os
perdidos sabem que sua rniséria é me.recicla.
4. Vis10 como cada, sentença será ü1falíveL náo h~verá revisjo. Tá.o
impnrçjal e jns·w se rà cad_.1 veredicto, que valer~'Í par~1 se mpre
(Me 25.46).
Foi feira ,;J, pergun.ra "Qoe é a verdade?" nunü instirLtiçJo de SJ.trdos--m LLdos,
qp.1nda mil dos nJeninos ~raçou umn linha reti,l. t,E o q-ue e: a falsicbde?"' A
resposra foi ürn::tlinha coiTuosa (G. B. Bowes).
\X!hítefield dizia anilúde que p,referia ter un1a igreja com dez hon1éns
ret0.s com Deus) a uma co1n qutnhentos, dqs qL.tais o n1u~1do risse
disfarçada.men:re (Joseph C.ook).
Li:vingsr_one, como missionário, escava ansioso por evitar uma igreja grande
de .ade_pros 1101uínais. .«Nadan, esçreveL\ ele, "me induzirá a formar un:ia igreja
impu.r a ·. (<Cinqüenta acres,c~nratl0:s ~ igrejar. soa ben1 lá ·na sede d.à 1nissão,
mas se apenas çi:nco desses são genuínos, que adiantará no Grande Dia?''
(Blaikie)':
'N a térra1 punidos n1enos do gue n1eree:em, e~ no
b's pe.cadór~,s sempre são
infen10, nunca, mais do que merecem (Benja1n'in Beddorrie)_
78. Auto-engano
~soberbà do teu coração te eugai1.ou" (Ob 1.3).
Isso é verdadeiro _no toca nte a todas ·as,pessoas orgulhosas, pois o orgulho
I .
e auro-·e ngano.
Pode haver p essoas orgulhosas· nésta congtegação.
·Aqueles que ~srão aenos de nJío teten1 úrgulho, provavehnence .sã-0 os
1nais orgulhosos de todos. Os que se .orgulhain de sua humildade· s·ão realmente
orgulhosos.
I. ELES ESTAVAM .ENGANAQOS
1. Quànto à avaiia.çã.c5 que our.ros fazian1 deleS,. Pensavanj que eram
cidos em hon.raJ mas o profeta diz: {('.T u és mui despretadoi,. (v. 1).
:2. Quanto à sua segu,rança pe$soal. Sen.tiam-se· seguros: rnas eStâvarn
pr6xímos· de slia ruína (v. 3, 4).
3 . QuahtD à sua sabedoria pessoal. Falavam dos ((sábios, de Edom"''
(v. 8J;.1uas o Senhor disse:· "Não hâ em Edon1 eo tenclin1en ro'' (.v. 7).
4. Quanro ao valor dos .que merecütm sua confiança. Edom confiou
e..n1 alianças, mas estas falharam complera1nente. "Os que go.zan1 da
cua p.az te e.ng<!.,naramf' (v. 7). Parenre.s 11ç9s, arnigo.s influentes, aliados
exptrisnenrados - rodos fafharão cpn1 aq ueles. qne nel(:.s con.fiain.
fl. SEU PRÓPRIO ORGULHO OS .E NGANOU
1. Em c.nda um dos p.ó11tos ,icÍm\1 rnencion~dos, o orgL_dho esd no
Ft:indo de seu erro.
2. De qu~Jquer m_aneira, o orgulho disp.ó t o homem J '.-:er engaiH..tdó.
St'i1 j.uízo é pervenido. por ele: mi ho111eni nâo é ctpaz d e julgar.
S 1' l 1 1>.fd r;1-u ~( · cnrn :i. ,·m 11 n,•c1.so: sells pesos são Etlsos.
',« ' li '- , l, ··.~·j1 ,:., 1111 v i«l.1111 :'1 li:,orii:·1. <' .S t1 :1 i1~s1·11_=-;u;c ·1. :11..'l' Íi:n - :1.
UL ESSE ORGULHó OS LEVOU AJvfA.US CAMINHOS
l. Mostc1va1u-se d esafiadores. ''Quem me deitará p or terra?"'
2 . Estavam desrituidos d e con1paixão. {(Tu mesmo· eras um deles')
(v.. 9-1 2). O orgulho. é desun1àno .
.3. EJes mesmos participaram da opressão (v~ 13, 14).
4. Mostraram desprezo pelas cais.as -sagradas. ''Bebestes no n:i.eu santo
cnont~·,..,. (.v.
, 1°6)
. ..
IV: ESSES MAUS CAMINHOS GARANTIRAM-LBES A RUÍNA
1. A provocaçã.o deles troux.e-lhes iniruigos.
2. O desprezo que voraratn a Deus, fê-los dizer: "e ninguém rriais· restar:á
dá casa ·de Esaú,, (v. 18).
Odiando ro.da fonna de soberba, descaQsemos hwnilden1ente nele.
Se u1n hon-1~n1 é perfeccionista e pensa que nãü' tem pecado, isso é prova.
não de que seja melhor, mas apenas de que é n1ais cego do que o próximo
(Rlthard Glover).
Adão·ilna:gino-u 9ue a foi:n1osa fruta o tornar-ia .sernelh:at1te ao seu criad0,r,
,ma,s Deus resisüu a@ seu orgulho, e aquela fruq. o toniou ,semelhante 'à se.rpente
que· o tentara c.õ.tn ela. Abs.alão pensou que a tebelião o fada rei, m as Deus
resistiu ao seú orgulho e sua rebeDão o ·impeliu a enforcar-se 11uma árvoi--e
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r~~~:l:,-jçló: m a.-.-:t1 Senhor co.nhece {tq udes q He S<1ó sêuS:, e seus:0-lhos es_rãu~e.mp~
p.Q~tqo/ $~ ~ l:'il:' 'lik:s: .
Q "rempó.i o lug-M. o .n1odo. Je Ját;at=é..tr ·~ rntj~ n..1.0 poçlçm obscurec:~r oú
colc.lfüJ ~~u~ C!ll1iüs ou ouvidos: Ele p.0de d.is-<::ern:ir D~id o.a ,-çQVa; e J6· np .m~iQ
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S-lJ,J emà', e1:z:1oô'i'a 'tl·a o wn ta '. J.11:Uúat ·0 t~'f-<t), , ·,( ue ~~J:(IÁa q 11a$;;;1 ff?j :inó ,~1·0: ve:no;it
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d.o gf.i:!ide p.cixe, que Pedro seJ.i; eo.sto.ern-.~dsi,i() aper.t~da, ou lJzRio v~údo d:ê
cta,p'l.:fs. ü-Lt Alit-=1. tb1.e n-c+ s{1q~11~; ..:rhrçí~ ~~µn ele pQçÍ.e ·c.h:rrt!*~los, Q~lp nonie é
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ro<li pa:rrei ~lç-. ç0uhec_e- t,odas a:s·c_o isas' ( Tt,it,...'l? Npú.1 und'fJ.fd-clct Spl!l1c~L
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Tod~ ~nrl.e:.t~~ cii <.:~ L1rrà,r u ni rurih(>·de ;iv..e u0 tnv:er.no ..-qQ?-ftG o a~p.i:,:yQre-s .esr1o
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~ at~I,tr:l'..S .siíq r{tvelüdus p'd,1 ;1.d~rsid-1de;
qà1.1 cq\fi1, <~l1,ttem11:t.0. n~'ô ·Sae d~\~ft es.g.uece:r;.: :g:tt.e.r <:ci11l:r~(a:ni;~l:S ·~1.u :l )·fiQ
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t .Il' ·~r.g4dh÷ ~-s:Q~ ;1,utl;f:t;as. ]~$.~~s :e~ :cl.'entte d~:.. :e:s·~~ ,PatJal'l:(:;1:PJ{tJi
nffhJm.~iife pê1Hàif tJ'ld:{i' ·deV-é mê§'s'.f!f..SQr'V:iõl5i; :j·,,,~tlf :í~ rüi:fí(~ ':
~-•a~ Ç)_!JfilqÍ!~f çq:g_g, ~ ~t;iiho ~é ~~J~OO.p;~j_ Qtl~'1Jl, S<:H]lQ,$ ,!J!Ç!S;F.~'
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O~çar:n.,-1;10 ate:at-a.mentê. le.v~:intem-=-se tbnt d~is-ão,. e 1:espo'udam ji.
[ht· u.n:t_ap.rig.6 êsérii0.t: '{ No~s~ eh~1nad~~ iutettãi.<:i>.1.n resp~Jp:i no !ugar,
_p.qi.s Deu~ ch:pn~ alg~ns d.e seus'tiavfos; ,a)gµos, d<! su,1.s l9ras:;.algul).~J .de·seb o.s
~br.igp~; t,ê 0ütí10~.• d~ [11:&·c:!d,0.; d~ ~one. .qrie, ~~ U,r.n '.ho.m.'tín.!:'i:>.n·s·eguil ·q t.tf'Sllil
própria ~!Ilª çp1~pr~enda .que- ~lê: eerrament~ -J: cli~ado., potJG.0 l mp.o,::-ta ô.
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Ltétl·crisc-â::O!.GcJ.m:o:qliâ:nd·b ~1~~n~g.(dissi-(! UlU: "'.S.egut--mé"';'.ê;a OU tfôs /'Vthde:
a.pé}.~ mim' .. '.O li,. pe:_n~va t;!-t , quem dem de âl~sess': ~~~im pw:a .!ll.ll11:J quão
~ü~gt'çH/tié11(e t{l.:1'.tb:.r.fcrlá :.t p6~ elcl! 'iql:f),lêH1e- e.ll ~odhr Ler--a Kt-sp·tsrH.i .<le ,aignê'ro
que Cri~co di~inou G \} w.~ po mottrento, f tl n'i0: cive~t e~ r~ cf:Cs<:,i.9.~ "C'r'Q~µ.ria
de ter e~;.tl{O; tr.n .su1t~i; \1~snesJ ..Q_u.e in 1;n-~ .cj:ep~ ç.e t I;~lsddb, Ptdr.o, ôu Joã0t..
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2. '.Mai~ ca111p.1·eensâ~ ,Jp que nuvem.
3. lvúiis .couv·j:€~o 5ol:5r.~ a \lerda.d~ ·~1:e·ouY~.ll'l.
{)rtvi1· #~xr,, ro, ~·1:J:~in0, '.d~i Deu~, t11ie1·€té "â :1:n;Üs p1:ofu1:fcl\a· 'afen;çãc:L E'~~{~
.e asiao renihui a tnel11-01·. cõrisiqrta.çãq.
0fl.vir tl!!~~tjl.r 11.r~f}. Nã()·si~13erdl'PI- ·<~ tifa dc·. de...~car1&0.. ne.m ê)Lutlque·.F:. d<t'
~tll'S: e t:t.1'.t;.<:>:S,
Pouco a9-iant-a ver U1;1 .bo.:.;::ntn;1 cQrter p.ara ouvfr u111 s'trr.m ão, S:é eng.11111 :e
c.r.ap.a12eia1 t{i'Q, lqgo. ~oi-te para: casa (Jób:~ Sdd011).
· · :Ehe.n~z~r .Bli!dra~ll -era_µ,m.· i.ic~ b~nqud.FO., roecadisra zdós:ci .e gr.u:rd~
arnJz.v dos 'h"rn'a0s.~edey. "Va} o uvl1' o Sr.: We_s1<tY PI~gari' ~da.g9'Q ~Jguém ,HY
Sr. Bladp,'.lclj. "Não'-~.. rt!Spill,ld.~u ..çl~, "y_o,u. f)UYlr Det~S-:· =ou·~o ,~t DêúS·. seja: ld.
qu~n:r tO't q_L'f~ 'prngut.~~'e õll tr~ inodo1 .1~erdet_m ~p:i ib Õ ti;l~ti t'l'à~ru.µct ,.{JóJjn
BLlhy~rn ).
,t\J,g14n,tji)QaeJn litar:c<:n:H:'.éfites .e·m .blll:\.:i'r rt>'d~~· l\;s ÇQt-ft·i~ ~gcn:l~ãv.iti.~ c·o~1 11.
1
JS ptornê'sl\·as e ri'l'isêricg:rdj_as c1e:o ·eus. 'M.9,~'QS ju.ízo.s ~-a..~ replJ:l'VJ,ÇÔes,.a_ s tunea~is
ç r~_1riçq~s. qµo j..~od_e.J);l sup.dl,"'Wr. -A~s.êrrtelham~'il: àquele~ t.í_tteJ na }lfedicirri,
vct~li.1.!l.<lil' fl.J5êhi.:rs•dx) cl:téii;t1:àt~,A~.á:Md ©u :<l,,J.! (l:}~arêiipja ;q.Q• 1~11;')·idk)~ -~@roo pfl.u.L!&
âp,~tm4.~\~J i;n;,\~ n.í:o !ev~t;t;1 er:.t-r. c~nra a éfi~Jda J0: t1.1'ate1:iàl .
. A1gun~ poden'i (iuv.iri de> 9.Qit von~~J.e-, <> ·qll..~ CQ-n~eH~~ .<1.-0.ucrpsJ10n,t;n)\_,\'
~1'!{ p~ca-cl~; §l..\11:S · \ii,~ %' .~ m.tttl~ra~i :.0Ja,s -tiad~ :q:tt:t) s-é· r·eJàGiô1ie .t .b'.m · :e.l~j \a.1·1·
co1f1 -seus p;r.~ptío.s pétadt)s; ~qifü.l .iJgmú hO-m<filS p.0<lev1 d..i~poF"'st'· a uu vt1:
faf_rt:r -cla ffi(;:r.~~ deou.uQ-s.b.p·mem;~ ~n..as afro fica-i.li p;afü .o.lnúr::fabrd'a' .stu pr:ópl'~..1
·CR.r~hurd. 5:tàti.)\.
O ~igJÜiJdldo · ç~~~ ra passa:~m re~l;.1_-se· !1.a~ p~ta '1-t.ãs do 1.t~l-ho. rabTiw ..
·"J~hciHl jjf:ci~{Ücfô tl=Hl~'tú d.t: ineUS prqJ~s_sO~l:c$1 Í.TL)j~ J~ ·~ u:-·çurnpru,1hi::ii·q,~;
111:i,.~:o ni;.fxiíii.0 '.l lt· nr~Jqi iJ IL~nqs '": 0ua.tHQ rt"Il~Ü..v lttt: :vp·ç~· de!! J 0-u tH~·m·• .t:'lsfu:ü
1n.1n1.c ILl.'l, V(.>(t:0hri:r~
i: Vüt.:: ._:;o.n.sitg,Llt 11\d lio1 du.m (,tio d.a v.crcbd(!. p.Pl~k 1;111dl 1
-~ '0\fll :c1, ~{1.;:..'iit{,j~ r ~.r~ w munk~~h-r, Q .1'1::l:{,1'.J\. {l ue Ci:'ill1:(!J1 lç;,1, L) ' êj,11\:.' \:'(Kt: ;tt!,1)1. 11h ri/
O~
M,l.J :~(}J'~r~10 p~tt:1 f1;._~ (iQ.é 1.•Jtg.ti ~H13ttJ l'flfÚ:~· _dcva.dtl id~~l lJ ·t;Jl ,~,,·r) ,
106. Ele· correu, e Ele. Correu
"Quand.o, ele Longe,- , "iu Jesus, cu rreu e cl ad or(.1t.t'1 (f\1.c 5.6) .
..-\ li·11ba é le a~nda k)nge, qu~ndo seu. paj o a \ri._stou , e, co,111,1padecido
de]<:\ C()trencl o, Q abraçou , e be ij ou '' (Lc 15.20) .
Esses dois rexcos rêm certa dose d e aparente sem elh ánçét: d e longe, .o
homem_qnreu p~ra Jesus, e ·ô Pai correu em d ireção ;io pródigo , que ainda
estava longe.
l. O LUGAR DO PECADOR: «LONGE".
Jesus está longe, na a:pree.nsão do pecador.
l. Quanto ao caráter. Que diferença é'htre o e11den1oninhado e o Senhor
Jesus; en tre Q hlho pródigo e o grande Paí!
2-. Quanto ao conhecí1nento. o en:déroonínhado conh.ec_ia a r~s:us,
mas pouco Sábia do seu ampr. O pródigo çonh_eGia pouco o grar,.de.
coraç·ã o de seu pai.
3. Quanto à p ossessão.. O enden1ooi.nhado n ão tinha mejos de possuir
o S<üvador; ao c9ntrário; grirou·: "Que tenho eu contigo.?". O filho
pródigo p é.rí.saVa 'l_ Ué p~rdera t-odo O düeüo junto q. seu pai,
porquam:o disse: «N-áo sou digno d e ser chamadó teu filho".
hnensurável é a distância .e ntre Deus e o pecador: é grande cómo o
abismo enue o pecado e asa1iridaq_t, a morre e a vida, o infetno e o céu.
ll. O PRlVILÉGICJ DO PECADOR "VIU A JESUS".
Aré mesmo isso, você <lue está sob à influência fortíssima d.e Satanás·, é
capaz de ver acérca de Jesus. Sabe que:
1. 'H-á c.al PessQa. Ele é Deus e Hortie-1n, o Salvador.
2. Ele fez grandes coisas.
3. Ele é capaz de expulsa,r os poderes do n1aL
4. Ele foi compreendí-do, arnàdo e ;iceito pelo Pai.
Deus perdoará t!ff!. peca.dor penitente, majs d e pressa do que üma mãe
tiraria s-eu fü.b Í.J1.ho do fogo (Vianll'éY).
·Quando Deus ou o hoinen1 é fortemente movido, o primei..ro pas.~o é
correr. Uma al.a;1:a em .a}lição corr.e pal'a Jesus:. Deus, em. co1npaixão,. çou~ para
eücontta.r 0s enan ces: .qu·e volt~U11. Um passo lento· evidencia ün1 coração
_i ndíspqsc.o; por isso, ·a dçn.1o r:1 cm ~1rrêpender-.st é siú~tl ro.orrnL Cmn o pecado
dentro de você . Cristo dian te de voct o tempo a pre.s sion á--Jo; a <ttern.idt1 de a
~~guardar por você, o inferno ahn.ixo de voe~~o c~u acimc1 di: você. ó pecadór,
que possa con.:er be m! Ê o p.1ssü c..faq uele q uç va i. e.in busca cfa ·ca·çn .que desej<1,
d:1qud~ qut a.n s~ü1 por conquisrar o prên1io, daqude que fr,ge do v(ngâdor de
"<:1t1 g 11 1·. /\cp1d v i111 c d c·sc:j:1 nbr"ch· o clu. d t~ve CO ITéT pai·~t ele (C. f-L $ ..).
'l ' 1
l O7. A Livre Agência de Cristo
"-E'.n-t:ão, d,egara111 a Betsaida; e 11,e hotr)c~ra:in u111 C{·go , n•g<tncl 1,--Jhv
qua o tocasse. Jesu s, hunanc.lo o ce.g0 pela u1ão, levop - o l?ara ~< ,r<-l Jc1
alJt'"ja t:! 1 ·a plicca11d.L1-l11ê sali va aos 0 U1()s e t1npon~.L.)-lhe as 1nà~)S,
}?êtgun-tou-1he: \lêB algln:na c oisa'? Esi..-e, recohrando a· vista,
re~pon.deu: Vejo os hon.Jens, porque co111:o árvores -os vejo, and.ando .
.En1:ão, novan1_ent.e. lhe pôs a.s· ulâós nos o ll10::,, e ele, passando a v~~;i.:
clararn eote, fic ou restabelecid(); e tudo -d istin.guia d e 111odo pe.rfeHu"
(Me 8.22-25).
Embora n-ão enxergasse, fe:z bo1n uso de seus ouvidos. Se não temos ro.dos.
os dons, u~em0S ·aq ude qüe pos,s uímos.
L ELE BUSCOU AO SENHOR EM CONPJÇÔES DE DESESTÍMULO
L Ninguerri estimulou a sua busca.
2. Muitos se opuserà.m a seus esforço~. '(Muitos o .repreencl.ia1n, -p~ra
que se calasse't (vs. 48)..
3. Por algun1 tem'j'.J(~; ~ próprio Jesus não lhe deu aténçã:o.
4. Nao passava d e utn met1digo cego~ ft' .só isso eta bastante, parn qµe
muitos reqoerenres se sentisse.n1 colhidos_
11. RECEBEU ESTÍMULO
.Ess.e estímulo veio do .Senhor, que rnandou Gha1ná.,.lo.
H,i diversos ripos de ch.unados, que ·~h~gam aos ho1nens, a pedido do
Sen hnr Jesus:
1. O ch.unadó un.iv~rsal. Je$Lls é levanrado, p ar,1 qut' todo aqude que
olh~u para ele pos~~J: viver (Jo 3. 1.4, 15}. (_") ev,1ngelbo é prega.do~
ro:da a cri~1r.n ra.
L () .d 1-:rn1 ~tdü do indivíduo, Aq uel~s q ue.: Ltb.u t;1.m que estão 1
109. ,Getsêmani
"Fora.n1 ·él 1.,un lugar d1an1-aclo Getsêtnani" (Me 14.32).
Foi uma m uda.nça mortal da comu.n hão agradável dà Ceia para a solitária
agonia do jardim ..
I. A ESCOLHA DO JARDIM
] .. Mostrou sua serenidade n1erttal e S1Ja q)r~gem.
Foi ao se.o lugar costumeiro e de oração secreta.
Foi para ali 1 embora Judas conhecesse o lugar.
2. Manifestou sua sabedoJia..
Sagradas lembranças ali aumehtavam-lhe a fé.
A. pr-o_funda solidão erç1 apropriada._ às: .suas oraçfü~s e damores.
3. Legou-nos li~ões.
N urn jardim7 o Paraíso foi perdido e recoffquistado.
No Getsêmani, prensa de azeite de ·oliveira, n0ssó própr.Í.O Senhor
foi esmagado.
U. O EXERCÍCIO· EFETUADO NO LOCAL
l. Ele fon1ou todas as .devidas precaw;ões a favor dõs outros.
Não queria gue os discípulos tivessem surpresas, pelo que lhes pediu
que v rg1assem,
2. Solicirou ~ sim.paria de seus ami·gos.
Poder:rtós rtâo desprezá-la, embora, à sen1elhança de nóSso Senhor,
prove1nos sua .debilidade) e clamemos: 'lNao pudestes vigiar nem
runa bom?"
3A Oroü e lurou com Deus.
Em posição e mane.ira bümflúnas (ver vs . .35).
Em co1nover1,te rep~c.ição dt seu chunar (ver vss. 36 e 3 9) ..
Em. rerrível agonia de espírir:o. a ponto de suar sangue (Lç22.44) .
4. Po-r tQ'.peri cLis vezes bu~cou a s-impacia huma.na, ma~ d escul.p0u se.as
~1inig:os, quando falharam com ele (ver v:s. 38). Não devemos ter
an1qrgura de espfrito, mesmo quando fiç;irnos ~1111argamente
de..s:1po111:ados-.
III. O TRIC JNfiO 013TTD0 NO LOCAL
1. Eis sua perJej ta .resignação. Ele lutá ·co1no "se poss·í vd'·'. n1 :1s VL' ( 11..-C'
com "não sej.a o que eu quero, e,:s.ir:n, o qu.e tu queres". Ele~ o no,%1 1
exempl0 de paciência.
2. No.te o s~rvi.ço angélico pr.estado. O Sofredor, ma_n chado de .sangue.
ainda tem .rodo o céu a seu cham:ado (ver Mt 26.53).
3.. Lernbre-se de S'l)a. sublime aci tude para com: os .seus inünlgos.
Ele o~ t~o&enta çorajosamenre (M[ 26.55).
Ele ós faz ·ci it por [erra (Jo 18.6).
Ele se rende, mas não à força -Uo 18.8).
Ele vai pq.ra a quz, mas rransfoJrna-a e·n ) u-0110.
O falecido Rev. VX/. H.1(rn.use> de DubJUJ.; yjsirnva uma senhora em es:rado.
1
depressivo: tFraca, oh.J tão fraca!". Ela lhe disse que estíveracom a mente muitõ
perturbada naquele fu, porque, em 111editaçio e .oração, açhou impo_ssível
governar seus· pensamento~ e se manteve mer:amente repetindo as mesmas
coisas uma porção de vezes.
"Be1n> rnlnha querida amigl' 1 foi sua prdntà resposta7 (<no evangelho há
provisão também para isso . Nosso 5enhor Jesus Cdsro, quando sua .alma estava
-profundamente tdste, até à morte; orou por três. vezes,. e· repetiu as niésrnas
palavta/',. Essa aplicação 0pormna das Escrícura_s foi para ela uma fQnre a
confortá-la grandemé11té.
('Faça-se a minha voncade, ·e não a rua,.,, transtormou o paraís.o num deserco.
''Faça-se à tua vontade, e não a minha'", transfortnou o d eserto en1 Paraís_o, e
fez do Gecsêmani a porra do céu (E. De Pressense) .
''Então lhe apareceu um anjo do céu quP o âmforttwa)' . O que! O Filho de
Deus recebe auxilio de mn anjo, qtte é apenas cria:r um Sl.la? Sim. D.aí poder;nos
aprender a esperar ajuda e conforto·de pessoas simples,~ coisas com~ins, quando
édo agrada de D!=U_$'. Toda força e conforto vêm de o ·eus; mas ek fez das criat,LiXa$·
min istros.seus, para trazê-los. Devemos dar g.raças.ç_an,c:0 a.elas como a ele (.Reflexões
Prtitict;s sobre Ca.da Versículo dos Santm Evang'elhos, por um clérigo).
1 1 ('I
Nata1nos:a galeúa de arte de BoJonha há um notávdquadro pü1rado por
Oomeffichino. represe-utartdo un1. anjo pos-tado ao lado d_a cn1z vazia, cb qual
0 corpó de Cris{o acabara de ~er tirado. Ele segura nas-mão-s a coroa de espinhos
que acâba.ra de- cair da fronte augusta do So.f~edor. E a expressão qµe lhe vai n~'l
face, a .medida em qüe senrç: com os dedos a agudeza de üm d0s espinhos
sa1icnte.:sJ é cheia de significado. É üm olhar carregado de admíi:ação e surpresa.
P~ra u narw·eza p~ra, imaculada, imo-rtal c(o anjo, todo aquele sofrimento
era um profundó miscério.. A morre de Cristo foi, i_guahn.ente , um mistério
para os .seus discípulos (Hugh MacmiHan).
A :cris.teza é, n ão obstante, agud'<l., en:ibpra se fundamente em uh1 .e ngano·.
Jacó lamentou J0.sé ·an1argamenre ainda que seu filho querído não tivesse ·sido
{eitb em pedaços, mas estivesse no caminho dé se tornar senhor-: do Egito.
Entretanto~ en1bora haja no m undo tanta lTisteza com bom fundamento,
é pena que se renha d e enfrentar urha -angústia desnec.essária, e· enfrentada
agueJes que tê1n os melhores n1o r'ivos posSÍVéis- para se alegraren1.- O exemplô
que reinos dlante de nós, oo texto, é típico. Milharés estão hoje lament~do. e
chorando, -e nquanto deveriam estar-se regozijando. .
Oh!' o v0lume de pesas desn ecessário! A d~scrença r:rabalha pru:a o -p~i das.
méhtiras nessa questão , e- prodµz miséria e falsidade entre aqueles que, n~
verdade, não são filhos da trist~za, ma_ s herdei.ro.s da luz e da aJegrla.
Levanta-te, fé, e co1n tua luz, àfugenta esta escuridão! E se mesmo tú
deves ter rua luz atiçada por um~ humilde Maria, não de_sprezes su~ bondo~a_
a)uda.
'11
',3.. Jesu.s k.l)ldQ os p·ens~_mentoS (vs . .22).
4. Jesus faz~ndo um horn.en1 levar o lêito que o. trouxera (vs .. 2:5).
U. QB:SERVEAS CólSAS PRODlG10SA$ DO DLA DE CRISTO
-1. O Criador dos hon1ens iiasceü entre os homens. O iàfi1l:Í(Q é Lµn_infanr~.
2. O Senhor dt todosl setvihcló·.a rodos;.
3. ·.b Justo é acus~d_o..condenado e sacdfiçadQ pdo p.ecado...
4. O Crucjficgdo~ ressi1rgi.udo denue os monus,.
, .. .A morte é morta p.~la morte do .Senhor.
Esse.s foram apenas indden.re-s numa vidâ toda estraNha e admirávd.
Ili. OBSERVE AS COISA8, PRODiGIOSAS VISTAS. PEiOS- CRENTES,:
EM. SEU DIA . DENTRO DE SI. MESMOS. E NÓS
). . . OUTROS
.. . . .
' 1· ,;
5. Para u1n santo que conten1pla a glória do Senhor (Ap 1.17).
Dominado totalmente, hwnilhado, enlevado., exausto com b excesso
dê êxtase.
Ele é sobren1odo digno: presren1-lh~ r~verên cia.
Efe rem rec(fbido de vocês ranco desdérn: beij.e m-lhe os.pés_
lll. É UMA POSTURA SEGURA
1, Jesus não ri.os repelirá ne~s~i. posiçãó j pois. deve.tnos assumi-la.
l. Je:sl1cS não i1eJeitará os que .se sub.metem'. humildemen.te 1 aqueles que,
etn desespero, se lanç;·am dian_te: dde.. ·
3 . Jesus não permjtirá' dano algLJIJl àqµeles que buscain refúgi.o a seus
pés.
4 . Jesus não nos negará o privilégio eterno. d e p ermanecermos ali.
Quando ó_s missionários dinamarqueses· que crabaJhavam em Malabar,
designaram alguns de seus con_vercidos para cra.du-zúem LUTI catecismo., no qual
se afirmava qu~ os crentes se tornavam filhos de D.eus 1 um dos ttadutores.ficou
tão ·maravilhado que', de repente, depôs a pena e exdamou:· (1Is$o é dermtis.
Deixem-me., antes~ ,tr.tduzir: Eles· terão prermi-ssão, para beij'a:i; seus pés"· .(G. S.
B"o\\{es).
o· Rev.
Ybung visitava, nu111 dia tempestuoso,. um membro de s:ua
congregação~ um velho que vivifl em grande pobreza,, ·n un1a .caba.na solitáúa,
distante algups q uílômetros de Edimburgo. Enconrrou-o -sentadn com a Bíhlia
aberra sobre os joelhos, mas em circunstâncias extedóres de grande desco..nfotto,
com a neve acumulando-se sobre o telhado e jLin to à porra, e sem fogo para
.aquecer-se. "Que .esr.á fazendo hoje, Joáo.?1', pergw1tou o Rev. Young ao
·e ncontrar. 'Ah, _senhor1', disse o feliz cris.tão, «éslõu sentado sob a sombra de
Cristo ·com gi:ande prazel"J '( The Crisdan Treitsu1y).
O fim de roda .a pregação crlstã é lançar o pecado uemendG>,aos pé$ dâ
1niseri.córdia (Vir1~t).
1
1 1
2. O amoroso Senhor perdoa em cada taso:·pes5_0.almente, ten"los grandt·
necessidade de cal .temis.são. E devernos sentir esse faro.
3. Em, c~da caso, ele perdoa Iíberalment~, ou sem qualquer c@I'lside.r~lção
ou compensação; a.ssím deve ser conosco. Devem os aceitar a livre
·graça ,e o favor imerecido.
IL DEVEMOS ALMEJAR TER PROFUNDO SENSO DE PECADO
1. Foi-a comâ~ncia·de grartdé dívida que criou o grãnde amor na mulheJ
arrepend.1da. 'N .ão o setr pecado, mas· a consciência de. peçado é que
co{1süruiu a base de seu caráter am91:oso.
2. Deve ser culúva.do. Quanto n1ais lamentamos o pecado, .melhor; e
deven10S ter em n1ira grande ternllfà de c0raçãq, com refrrênci~ a de.
A fim de cultivá-lo~ devemos buscar:
Uma visão mais dara das e.:x:igênc4s da lei (Lc 10.26,2 7).
lJ.mcJ. consciência n1ais ampla. do a·m or de BeüS por nós (lJo 3.1,4)..
Un1.a avaliaç:âo. màis sincera dD preç0 da redenção (lPe 1.18,19.).
Uma persuasão mais segura d.o quanto é perfeito o nosso perdã.c,
cambé.r:n nos ajudará a mostrar a vileza-de nosso pecado (E.z 16.62,63).
IIL ISSO· LEVARÁ A UMA CONDUTA ALTAMENTE M10ROSA PARA
COM NOSSO SENHOR
1. Oesejare:mos estar pert o dele, bem àos seus' pés.
2. Mostraremos h11m.i:ldad.e ptofundg, ddeitando-·nos roes.mo em lavar-
lhe os p_és.
3. Exibiremos completa conrríçãoj conteinplando.ao com lágrimas .
.4. Prestaremos sêrviç0 sincero; fuzendo tu.do o que está em nossas forças,
para.Jêsus, assim como fez esta. ml).lh~r.
Um;a experiência espiritual, inrniramente saboreada com um profundo e
amargo senso de pecado, é de grande vaJja para aqt1ele güe a.téve. É terrívd no
aro de beber, porém, é sadia nos ·intesrin"Os, e em toda, a vida, após a mo~te.
Possivelm~1ite, muito da piedade s uperficial da época surja da facilidade e
leve.z a :C()m que os homens obtêm páz,, nestes dias evangelísricos.
N~o julgarfamos os cnnvertido rnoderrtós 1 mas e.erramente preferÍlnos
aquela. forma de exercício espiritual gue leva a alma pelo caminho da cruz
,chorosa, e a faz_ ver sua negrura diar1;te dessa cruz, e lhe .assegura que está
'\om p,h~·camenre limpl'. H ã muitos que fazem f'>OUGO caso do pt:-('.[1do, porram'O,
faze m pouco Gtsn do Salvador.
Aq u~le ·que cs-teve pet:.'Wte o Deus de Jesus Cri-s ro1- ço,rwicro e conJe1r:.1dG,
com a c;o.rda no pe.scoc;o, é o homem que dev<::; chora'r de··alegri.a, quando ~
perdoado, odiar o 1naJ qu e lhe foi perdoado, e viver para .i hont'é1 do RedenroT,.
por cuio sangue foi purificado ..
.~·rs
Os bla.sfe.m.adores ousados devjam s.er entusiastas pela honrà de seu Senha,,
quando ~áo lavados de sµas iniqüid~des. Como dize-rn que os·ca.çadoses fu,rrivo.s,
Tecuperados, se cotnan1 us melhores guardadores, assim deveriam os i.naiore.s·
dentre os pecadores con~cícuir a n1atéria-prima, da qual a graça tran:sformadotà.
do Senhor criará grandes santos.
Tenho ouv.ido dizer que a profuncti.dade de urn lago da Escócia corresponde
{l altura das montanhas que o cercam. Tão profundo é se.u senso de obrigação
pelo pecado perdôado, qllão ãlto é seu amor àquele que o perdoou (C. H. S.).
O ~or aó Salvadç,r .su,rge no coraçáo de ~1m homern salvo, na proporção
do senso em q11e ad.tníte sua própria pecaminosidade, por wn lado, e ha
prope>rÇão da misericórdia de Deus, por oucco lado. Assim, a altura do amor
de ~1m: ·crisráo ao Senhor é co1110 as profundez.as de sl_l~ própria hum'ildade: .
q uando a raiz se aprofunda .i:nvisível, no solo, o ramo florido se ergue mais alto
no céu (William An1ot).
.l 1()
IlL UMA ACOLHIDA CORDIAL. "A 'I vfULTIDÃO O RECEBEU COM
ALEGRIA".
l. Os remores d.eles toro.aram-no. bem--Viud.o.
Tenúa:m que ele pudesse ter-se ido deles, par.a sempre (SI 77..7).
2. A$ esp~ranças deles to.1naram""'no bem-vindo:
Confiavam que agora seus enfermo$ ..seriam curado~ e seu-s mo.r'tos
seriam ressuscitados.
3 . As. Orjçôes deles mn1aram-09 bem-vindo_
Aqueles que oráril para que Jesus ve.nha, ficam conrenres quando
ele vem.
4. A fé que eles tinham, tornou-o bem-vindo.
Jairo agorâ contava ter sua filha currJ.d2\ (ver vs. 41).
5.. O amor que eles tinham, tornou-o ·bem-vindo.
Quando nosso coração es:tá com ele, re.gozijamo-nos em seu
aparecunentó.
6. O cuidado deles por outros tórn0u-ó bem-vi ndo.
Jesus jamais desapontá aqueles que nele esperam.
Jesus i1unca Tepe'le aqµeles · que o (etebem cõtn agrado.
Não se pode dizer ·que uma congregação recebe o Senhor com agrado,. a
menos que rodos estejam 4li,. o que requer pontualidade; a menos que rçnham
vindo com o propósito de enconuá-lo~ o que implica em. expectação piédosa.; a
menos que estejam. pr:on.tos a ouvi-lo, ó que envolve are.nçfí.o; e a menos que
esrejan1 resolvidos a acatar seu ênsino, o que demanda obediência.
Quando os ·habitantes de M.e ntone desejaram uma visitã do Pr(ncipe de
Savóia, abtiratn-lhe cán11.nho sobre as montanhas. Cavaram túneis 11.os montes,
constntíram pontes nos vales, para que o amado soberano pudesse recebei- as
bois vindas d e seus súditos.
Se rnaln1enre damos boas vinda;s áO Senhor Jesus> devemos fazer un1a
estrada para de, pondo p9r terra nosso orgulho, devandD nossos pensamentos,
removendo nóssos maus hábitos e preparando nossos coraçõts. Jan1ais uma
altna con~rruiu Utna estrada para o Senhor e depois deixou de desfruta.e de sua
aompanhia (C.H-.S.).
217
Maria esravad1.eia de a1nor a Jesu$, segundo sabemos, pelo fato de que ela
O ung-iu. E pbt isso ela também o serviu corno que rinba de melhcrr.
El.a assim fatia, om;it1do-lhe os ensinamentos.
I. AMOR ÇOM CAI,M,A. «ESTA QUEDAVA-SE ASSENTADA AOS PÉS
DQ SENHOR"·.
Como Marja:
Sentir-nos-íamos perfeframenre à vontade com Jesus, nosso Senhor. _
Senrir-oos-íam..os Jivres dos cuidad.o.s mundanos - deixando tu.do
com Jesus.
Todo nosso futuro> nes-ca vida e na eternidade-, seguro em suas mãos
querjdas.
$em· remoi;,. d.esfrnren1os o Jazer con1 Jesus - lazet~ mas ná-0 pregµiça
amar,
- lazer para aprender, comungar e imltar.
Il. O AMOR EM ATITUDE HUMILDE. "AOS PÉS DO SENHOR".
1. U m arrependido·~ qu~ constJtLJ.J reconhecimento de minha
indignidade.
li
pe,rclendo nn1cJ. dela!::, n,_ãn deixá 110 desei-téJ. as nov~nta e novt' l' v.1i
eu1 busca ela qi,u; se petdeu.1encontrá- la? Acband O~é\ 1 pt~ll'- 11 d
até
sr,bre n$ ornbr0s, cl, eio de júbÜr1. E, jndo para casa, reúne ·ô::3 an1·ir=:n :,.,·
e vizinhos, dizen.d.o-lhes: AlegJ:ai - vos. co11ügo, porque já acb{;i il
n~l1a .qve l11a pexcliclan (Lc 1.5.4-6.).
/ 1~).
A·prendamo~ u.ni:a lição, de cada um dos três quadros que examjnamo~:
De perseverança.) aré que as ,almas sejam salva_s.
De paciência c01ú as aln1as recém-encontradas.
De encorajam.ento,., na éxpectativa da reuniâo e111 .glór1a daqueles· pelos
quais labutamos, e1n nome de Jesus.
Num entardecer,) em 1861,. quando o G~oer,ãl Garibaldi voltava para casa>
encontrou un1 pastor sardo, lan1e.nrand_0 a perda de tJ.m cordeiro de seu rebanho~
lmediatamente Garibaldi voltou-se para seu estado m.aior ~ a,nunciou a sua
inwnção de explorar a montanha, ern busta do c ordeiro. Organizqu-s.e u.ma
.grande expedição. ·Trouxeram lanternas, e velhos oficiais de muitas campanhas·
saíram., cheios ·de zelo, à caça do fugitivo. Mas n:ão foi encontrada nenhum
cordeiro, e os ·soldados receb.eta·m ordem de-recolhe.r-,se,
N~ manhã seguinte, o ajudante de ordens de Garibaldi encontrou-o
.dorn1indo profundamente. Ficou surpreso com isso~ poís o general sempre se
levantava antes de todos. O ajudante retirou-se- pé ante pé e voltou m eià hora
ruais. tarde. Ga:d.baldí .-a,inda dormia-. Após 'Outra .demora., o ajudante de ordens
acordou"-o. O general esfregou os olhos, e~ mesma coisa fez. o ajudante, quando
viu o velho guerreiro tirar de sob a$ ·t@bertas o cordeiro ·petdido., e pediu-lhe
.que' o leva;sse ~o pasr.o:r. ·Ü general hávia continuado ·a busca daran,te a noite,
aré encontrar o animal. Do mesmo modo, o Bom Pastor vai em busca de sua ..
ovefha perdi.da, até encontrá-la ( The Preacher} Mon·thly). .., :
Cristo, Pa.stdr. Ele·é o Bom Pastor que dá sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11); .. ,:
,o Grande Pasror que. de no:v,o foi rratidú dentre os mor~os (Hb 13..2Ú); o ". _
Supremo Past0-r que se há de manifestar ( 1Pe 5.4); o Pastor e Bispo das almas
(1 Pe 2.. 25);- de é o Pastor das ovelhas>que reLÍne os ç-ordeiros, com seu braço, e
os leva em seu s.eio '(Jo 10; Is 40.11); à Pastor de Israel (Ez. 34.23); ~ o Pastor
do Senhor (Zc 13. 7). (John B4te).
Por que ele-não- empurr~ a ovelh;i à sua frente, ~spedalrnente ao ver ·que
ela estava em muito boas condições para perder-se? P.úmeiro, porque, embora
ela- cives~e vi.gos mais do que .sufi.denre para perder"'se> não tinha sab..e dotia
suficiente pa_r:a proceder direito. Segundo, porque, provavelmente, a tola ··
ovelha s-e havia cansado coro sua vague~ção. t , O .s povos se fà.ti.g.a m etn '-~
vão" (H·c 2.1.3). Portanro, o bondoso Pastor -a traz 1nra casa, em seus próprios·
ombros {Tho1nas FuHer).
Y~tm Si ng, ao prestar ·!-:'X-ames para ser ad111ltido Côtno membro por
éxperiência, pe.f'ante a Igreja Bati.sra de S;in Fran cisco. enl resposta à pergunta,
"Comn você enco11trou Jesus?'\ respondeJ.:.1: " t.u não. en.c.011rrei ;r Jesus,
~,bso l·urnrnence; de é que me e-ncontrou". E Éoi aprovad0.
118. O Memorial Ordenado
'"'E, toinnnJo UJ11 p·ão, hmdo clado gtaças;- o partiu e l11es deü,
dizen.c.lo: Isto é p n1eu corpo of~recido J?Or vós; fazei ish ) ~m
n1.enrór1à de 1nim. Sen1elba1;l'l:einente, dep.ois d.e cear, t0n1ou ô
oáli ~t·,
dizendo: Este é o cálice d a nova a li ança no rneu .s angue derra:n:iatl.<.,
e111 favor
1 '
de vós'! (Lc 22.19-- 20).
.r:11
l\,1edire1nos .inteiramente e apenas nele, cuja c;.u-ne é, de faro;,. comida, e
cqjo {;angue é, d<:: fato, bebida ·(Jo 6.5'5).
Nosso Senhor Jesus rern seus próprios ntemoriais de n.ós, do mesmo rrlódo
con10 nos deu un1 mernorial .dele mesmo. Os· sinais dos cravos consti.tuem
Jembranças de m11- tipo pecüliarmenre pessoal e permanente: "Eis qu~ ua.s·palmas
das minhas mãos.regrave?' (Is 49.16). Por essas marcas, ele vê o que j{sofreú> e
co1.npr:omere-.se a nada fazer à parte daqueks sofrin1entos, pois suas mãos, com as .
qual.sele .trabalha, est:ão c_rnspassadas. Des.de que· ele rraz, desse modô1 as marc~ de
suà paixão, também nós deve.mos trazê-las, mas em _n ossos coraçóe~ (C. H. S,).
"Fa7,ei isto em memória de mini".
-l. '.E:~sa ordem implica ql:.le o conheçamos. Pa.ta nos lembra.npQs ê
preciso; primeir:amente, que, conheçamos. De nada adimte dizer a
um cego de nascença: "Len1bra-re do brilho do :5ol".
2. Ela revela o amor de Cdsto. Por que deveria ele qu~rer que nos:
lembrássemos dele? Os modbundos têm dito a alguns de nós: «p~nse
em min1 algumas'vezes; mas não me.esqueça"_. É da próptia natureza
.do a.mor que ~le desejé s"C.~r lembrado.
3. Implica em uma rendênc,i;:!, a esqueçer. Deus nunca estabelece UII,Ia ·
instru~o desnecessária. É um pecado que não nos len1bre:mos mais
vezes dé Ccisto. Devíamos usar; agr-adecidan;iente, todo auxího â -: ~
memór.ia (Esboço .do sermáo do Dt. Stanford). ,·,,·.
R :
1 '1 l
Ele assumiu o lugar 1nais bumilde enu-e os homens (S122. 6;; Is 53 .3).
1
Ele pteocupou~s.e con1 os outros, e não consigo rnesmo. ''0 próprio
Filho dõ hóm.em na.o velo para s.er servido" (M ç 10.45).
Ele deix_ou de lado a sua própria vontade (Jo 4._3.4 e 6.38) .
Ele suportou, p~:ciencernenl'e, roda respéc1~ de ultraje (1 Pe 2.23).
II. ADMIRA-NOS QUE E.LE DEVIA SER SERVO ENTRE SEUS
PRÓPRIOS SERVOS.
A niaravilha ddse faro rornou..,se ·amda maior:
1. Visto .como ele era o Seµhor de tudo , por nantreza e essência
(Cl 1.15- 19).
2. Vistb ·que ele era supeti.or em sabedo(ia, :sanrida.de, poder e em tudo
1nars, np grau mais perfeito (Mt 8.26,27 e. Jo 14.9).
3. Visto que ele foi., tão grande1nenté, o Benfeirot deles (Jb 15.16).
ID. A EXPLICAÇÃO 00 FATO
Devemos buscar explicação mediante sua própria natu-rez.::t.
L Ele é tão infinitamente grande (Hb 1.2.-4) .
2. Ele é .dio imen~urilvelmente pJeno de ·a mor 00 15.9 e lJo 3.1 6).
IV. A IMITAÇÃO D0 FATO 1
·. tj
.. ~.
Adverte> portanto sugere que há límire à possibilidade de perdão. •· l '
;·;J
Os homens podem pecar de tal modo que não lhes reste apeJo à . /
ignorânéia1 riáo,, nenhum apelo de qu-alguer natureza. Suplica, pois
ela demonstra que se houver apelo, Jesus o atenderá.
V VEMOS COMO ELE.INSTRUI DESDE.A CRUZ
Ele nos ens ina a perdoar o erro. máximo (Me 11.25). .
Ele nos ensina a orar por outros,.até nosso álámo alento (At 7 .59,60}.
Há algo nesse pedido qu~,. 'a ptíndpiol me confunde, e que me faz. • ·=·
, , -· -~
h1uuanos rrão p:odern conhecer plena.meneei e sua ig110..c:ânci~1, cmbor;1 11.1< >
.~-w suJcl1dos de Jesu1r Cristo. Agorn) ,1quil9 que ~mini:.er o bi·aço dp soldado
110~;
,.. llw l,i11.1k1.1· 11 u1r:1\ :'10. qti·;l!ldt> se: encami11ha para a barnJh_a, 11-ão é tan~q·á
n.,11l111L1,, ,111 ,· "1, 1' 1, 11c.1 ,l,, ,p1.d l:r, p.11·11-. tn;1s <1 c u j n.-r do chefe ~l qi..lem segue.
1
•4 ,1
Relata-segue, em uma das, baralhas do Duq.ue de Wellingron, uma p,ucela
do ,exé.çciro escava cedendo, sob a pressão do inunigo 1 qLiando ele se pôs nô
meio deles. Um soldado gritou ·em àrrebatan1é11tó: 'Aí está o dugue - Deus o
abenço·e! Prefu-o ver-lhe a face a ver uma hríga:dç1· inceira,,. E essas palavras,
fazendo que rodo$ os olhos se voJcassem para o ·chefe, deram tal confiança a
seus tamarad_as que repeliram o ínim1go; sentiram que esravª ao lado deles
quem nunca fora derrotado antes, e que não o seria agora.
Um. meu amigo militar, .co1n quem fal'ei sobre esse as.sunto, dis,se qu:e.,
emb.ora: n,unca dvesse ou:vido falar do fato, podia rpu1~0-hem adm.íci-lo co.rnô
verídico: a presença do notável get1eral, acrescéfitóli. de, valia. em qualquer-
rempo, por cinco mil homens (Ta.ir, Comentário de Hebreus).
' ..
f J 11•
1' .: ..,.
que ,0~, dlsdpulos vitam. 1 pelá t:'iltima,v~z, ergüid~ flt:1.Jna bênção de· despedida,
g~rn,-ndo i1 n uven.1. O separou deJes.
S0u1e.nre depois de dCcz clin-s é que reconhece-r.a1t1 rt plenitude da .bênção
q:ue veio daq uda rpfio d~ Crisroj es.cendidq: .e perfürada. Ped.rn., no P~J recosre,
deve rer pregadú €0111 rrg.uela últiína V.:isã_(Jr da m~D de 'C.risto, :aip.da recenre em
sua.me1nôrür, qu:ànclo disse:·'l'A tste Jesús, que v.ós (ruc1ificastes, Deus,0 fo:z.S:enho r
e Crlsto". A:quefa roâo ...,~.orn os·s·inais dós t_tavo.s}·.b.art à por.ta dú coração para
ent.r.ar. Aquelas m~os, ~Q1n $:U<!S rp~rcas p.rofu.ndas d0. a.1nor, ~rçena pa,rçl Q
per~griüo ·cans,àçlo, qlly e&tá Eia est1-ada celestial (P: B. Pulh1n).
No çaso que te.mos diante de nós, :o pregad:or foi homeJu notável_ ,, .e s.eu
,çe-JD-a, ~inda, .tri~ riotáv,el. Joáo Baús~a prega a re;;peito. de Jesus.
Temos ·aqui um. n1odêlo para todôs os n'Ünist:ro.s de· Cristo.
l. O MENSAGEI:R o PA.VERúADE
l. É &qwde qüe ~ê Jesus· por si mesn10 Ü's. 3.3.) .
Ele se rego~ij.a e:m anu~óa:t a Jesus c.om.o Aquele a que:m e1_e mesmo
v_íú e reçoti...h.e çe41 ..e aµ;.da espe·rava rever'.
-Ele ahurida a Jesus. como ·quem já viera, ,e coino quem virá.
2 . Ek charna·~, atettçâo. cbs homens pata vete1n a Jeso~. "Eis o Cordeiro
de D-e ul ~ 1
isso ele fa'l simples e ~-on iin (uliitent~:· é sua única 1nensage111. Jp~o
pre,go tI. ess.t tfiesrrto..sermão «no dia s;eg:uinte v:ss. 3, e JG). 11
(
J~~I
' t<:...' ••
1 \( ) ·1~
-:j,·~
.:i.;
.n)nguérn. "Esse sennão dev<_:ria: sfr p~~gado e.m Newgate'\ disse .u m .corresão
desçontente a We~ley, ao. passar por este. "Não\ disse o inuépido .apóstolo,
·"ali 1neu texto terja sido::Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" .
Nenhum arauto podetia viver m.uí co tempo no deserto, alimentando-s~
de gafanhotos e m.el silvestre, se não tivesse de falar de um h:.mnem o u de
uma era mais nobre do que ele m~s1no, e n1aís briihanxe do que sua hora
·çrepuscular..João viveu mais verdadeiramente alimentando-se da profecia que
pro.clamava, do que de .mel e gafanhotos (Dr. Pa:rke.r)".
Qúão esgotada escava a sua constituição humana! Escava m~is cansado -do
que os discípulos.
Mesn10 assim~ sua abnegação era n otável
Nãô se poup.rria da fadiga.
N.ão operaria L;u n oo.ílagre em benefício pró.prío.
I. DEIXEM QUE SUA CO·NSCIÊNCIA TRACE l.TM QUADRO
.. ESPIRITUAL. DE SEU SALVADOR CANSADO
l. Ele está cansado com os nossos pecados (Is 43.24).
2. Ele está cansado com o nos~o culto formal (Is 1.14).
3. Ele está cansado com os nossos erros de de.sçrença (Sl 95.10).
4. Ele e's tá cansado com nossa resistência ao seu Espírito (Is 63.10) .
5. Ele está çansado com .as· nos-s.às"conr.estações e rebeldias (MI 2.17).
Talvez tenhamos cans:ado ao Senhor, de modo éspeciaL conforn1e se lê
em Amós. 2.1 - 13>ond e são mencionadas singulares provocações.
Essa é uma grave p~rg1inra, feira pelo profe.ta Isâías: 'Arndi faciga~
tam.bé1n ao meu Deus?" (Is 7 .13)..
li. DEIXEM QUE SUA ·CONSCIÊNCIA TRACE UM; RETRATO
ESPIRITUAL DE SEU .SALVADOR, À ESPERA.
l. Ele espera pelos qúe vê-m à -fonte: aproveita rodas. as oportunidades
para abénçoar1 tais como a aflição., o Olfl i'r da Palavra,. a comemoração
de uni aniversário., ou mesmo o mais elementar sucesso na vida.
2. Espetá pda mai'or pecador.a, a.quela qu e ti.t1ha cinco n1aridús .
3. Esp·e r::t para aceirar e cq_z;n issionar.
4. Esp e ra co m eç~u, p or uma alma .c;onven ~da> a l'e üni:ão dt grnnde
co lheita de aln1as, çorn-o no c:_aso· dos.samaritanos.
Quanro tempo de ren1. agu.arda-dó por alguns de vocês!
H í. DEIXEM. QUE SEU ARREPENDIMENTO T RACE OUTRO
QUADRO
Troquem a posiçao do petsonagem.
l. ~iqn.em vóc(}s mesmos cà-nsados do seu carninho pecaminoso.
2. Espexem e vigiem.1 até qílé venha o seü Salvàdot.
3 . Peçam que lhes dê de beber e, assim , Paz.endo 1 ·dêe.tn-lhe d e beber.,
pois es~e é o seu mdhor re&igério.
4. Beban1 vocês mesmos da á:gua viva_; .e depctús, corr:am a contá-lo a
Oútro~.
Embora simpatizemos com a canseüa có.rporal de nosso Senhor, será bom
le1nbr,ar a canseira d e al1na q1,1e o p~cado deve rer..,lhe causado. Ele tinha de
abençoar .aos homens, mas eles rejeitaram o 1-'>ao da vida,_. Quer.ia rê.,los reunidos,
mas não o quiseram. Deve ter Bcad.o especialmente cansado com· a osrerrcosa
hipocrisia dos forjseus, e com tolos legalisrnos dos escribas., com seus dízi1'lQS
de hortelã, dçi endro e do çonTjnho. Mui.tas v~zes,.ele se ~ansou c:.tHn a obstinada
descrença dos judeus e a. provocadora falta de fé'? ~ITn:e os seus própriós
disdpuLos .
.o p~e::ado, a argumenração a;sruçiosa. @ difam:açãó, o ·egôísmo, a dureza
de ooração dàg.ueles que estava.1n perco dde) devem cer esgor.ado sua áhna
santa, fazendo deleJ.a cada dia, um Varão de Dores. Entreranto, nunca deixou
a fon r:e, nun.e:.a se rec.usotr1 .a dar água viva a uma a:lrna sedenta,. nunca cess@u de
·rogar aos homens que viessem a de e hehessem (C. H . $.).
Quando cansados,. ainda assim. estejamos vigilantes para fazer o bem.
Cansado e s~nrado junto à fontt\ nossb Sei1hbr ainda esrá em ati~ude .de
o bservação·. '" Nunca estou cansado demais para orar"., disse nrrt pastor que,
~pós um dia de trabalho fatigao te, veri.ficoq que sua hospedeira es_rava pronta
a d esculpá-lo de dirigir a ()[ação da farnílià.. '
Quando .Deus abençoa a Palavra, os verdadeiros pastores se esquecem de
sua fadiga e continuam noire a d enno com iu.da,gaç.õ e.s. Infelizmente, quando
o Espiríco Santo nada tem a fazer com o çor;ação de um hornem,. este se escusa
de {(fazer hor~ extra'\ co.rno~ de certa feira, ouvi un1 professoi: dizer, quáõdo
deix~1Va eJe a sala, no instante em que.o culto retn1inara. Um .outro, à:o descrever
um pastor, disse ''Oh, ele é friq! É dos que ·p e.ns.am que é ert'ado ser muito
n;li gi'óSo. N ?Lo :S-ü porta o· zelo',. Cabe :a nós niostrar um. CB n1i l'I ho .m.rts excelet;1 te.
C~.u and<1 l3raliicrd,.gr,tndc s~ervo d e D eus, nílo mais po<li·a pregar, po1'que
,·,., 1.1-va cm seu ldro de morre, c hatn.o u para (urno de 's-i um mcn.ino índio ·e
ar-Jb e u nlfobe-ro. Vi~i,.unos s;:i.lvando almas, e Lüô'rrümos a.ssün
lt'lll' tn1 l' nsin_
(< :, I 1. S.L
,/ ; ,
125. O Trabalbo no :oia de .Descanso
"E a qu el e cbél era sá bado" (Jo 6 .9).
Ne11hun1 honrem. que um~ vez. renha ouvido falar d<J Jesus; p,ode-
pern1anecer., por mais cernpo, indiferente a ele.~ deve ter algum tipo de interesse
pe1o Senhor JestJs.
I. CONSIDEREM AS FORMAS SOB AS QUAIS A PERGUNTA FOI PEITA
1. Ódró~ com desejo feroz de matá-lo e déstruir a sua causa. Herodes
e.ra ripic.o dessa ad~ude.
2. Infidelidade, negando com zombar1a sua ex.i.~t~ncia, escarnecendo
de s.eus seguidores,. p.o rq u_anro sua ca usa pa:rece q~/:~ não progrid~ e
nã:o avança (;2Pe 3.4).
3. Metl_Q, duvidando tristemente de sua pres.ença, poder e prevalênci;"t.
Onde e~tá -aquele que '' \inda sohre .o~ altos do ~ar?.;' .(Jó 9.8).
4. Penitência, buscando-Q humildemente, para que pos·sa co.nféss-ar
seu pecado~ confiar no Senhor e mosLr.u-llie sua gratidão (Jó 23.3).
II. DAÍ A RESPOSTA EXPERJMENTAL DOS .SANTOS
l. .El-e está no propiciatório, quando clamamos em segredo.
2. Ele está na Palavra~ quandQ folh e.amos as páginas sagradas.
3'. Ele está na fornalha da provaçãoi revelando-se, santificando. -a
provação, levando-nos à: vitória.
4~ Ele es(á perto de nós; sim.) c0nosco e .em nós.
IIJ. FAÇAM A PERGUNTA A VOCÊS
1. Está ele na base de sua con6~nça?
2. Esta ele. na ra.iz de S-Ué:l.S àlegdas?
3. Está de no trono de seus Go.raçõe-~?
4 . É a suá presença manifestá em sélls espíritos,. em suas palavras e em
seu_s,atos?
5. Está el~ diante de vocês, .no fim de- sua jornada,. o tern10 para o quar
camu1ham diariamente e con1 press;,?
IV. .PERGUNTEM AOS ANJOS
Eles~ i~ u111J voz~ re-sponde1n que o Senhor Jesus C rist o está:
l . No siio do Pai.
2. No centro clçt gl6 ri4 ,
.1. No tron çJ do governo.
.l. )·· i
12 7. Cristo, Causa de Dissensã.o
uAs51n1, liouve t.11.na dissensão entre o p ovo p or cau.5a dele" (Jo 7.43).
Jescis de Nazaré.
Ele 1nudol.) o curso G4 h.isrórja do mundo, e tornou sua condição quase
incontehjvelmente divei"sa de qu~ tería sido, se não fo.sse sua vinda. Seus ensinos
são i;ecebidos pdas mais importantes nações da rerra. Milhões de homens. se
dizen1 crisr~os. Ele.ocupa o tna_is·deva.dó posto: na estima e afeição das multidões_.
Por sua caus:a, hmnen.s t~m vivido como jamais outros viveram oµ se dispuseram
- . .
a v1vet: pai- sua.causa,, morreram cqrJro Ja1na:1s ouu0,s moJ·terarn ou morrenam.
.
Mas na p1-oporção d<1 fé, da veneração> do a1no r corn que Cristo é
considerado por um4 parte da humanidade, estão â descrença, o desprezo e o
ódin que ouuo~ de.rnqnS[(é1ll1 par-a ca·m de. Os. pólos não se ~cham mais
distanciado$ do que os senriinent0s dos bom~ns em 1:elação à Cristo. Não há
nada, a .respeitQ d_o qual estejam eín màis completa diferença.
Se você ca1:ica, ªNome algum.J no céu e na terra~ se compara ao deJesu:s»,
é bq-m que saib:a que q . jµdeu amaldiço~ esse nome,. e o infiel o rra-ra, cnmo o
no~e de um impostor. Considera a Ciisro como- digno de seu mais sincero
amor? Há aqueles qne o considera1n ·com t1rti: rancor apaixonado. O próprio
Sqtanás não pode ser mais arnargo e hostil a Cristo do que certos homens.
Tendo-se originado entre os judeus, ~ principio, a religião ·cristã: foi tida
pela poderosa Roma como 1nera seita judaica, e partilhava., igualmente, a
impünidade e o-desprezo com que esse povo sempre foi rtata_db por .seus senhores
imperiais. O que um Cláudio oq Vespasiana sabia, ou cuidava sabeJi dessa
nova seita de- cristãos o.u nàZarenos, mais do que ·sabia daqueles outr::os nomes
de seitas de farüieus, sadnceus, éssênios, libenirros e que cais?·... Crisro era·,
ent~o, apenas '~u1n Çhri-s tus» > ·e as conuovérs'ia:s entre selis ségu1do.res e os
sacerdotes judeus, apenas un1a daquelas rorpes discórdias a que estavam
cronica1ne.nce sujeitos õs pbvos inquierós.
Futuran1en re, à medida que .a nóva igreja se fonalec_ia) co111eçoµ a fazer
sua existêncía e presença sen 1:idas no m.u ndo, e entãó se pôs en1 seu verdadeiro
caráter e espírito difereme,. face a face con1 Roma, Uma vez frente .a frenre,
insrinti~v'~UHente- cittlá uma reco.n.heceu a b urra corno sua nar.ural e irrec.on.dliá-vd
j1ümigo., e imediaram(t'nr<: teve infcio. entre e.lns,. u111.1 guerrn de ódio 1p9rral,
qut.• só podi:1 rerrninar co-m :r qucd~ de unu Oll de ourra. Não ba-,:ia espaço, no
mundo~parc1 Cristo e para César, de modo que um de,v.~ria 1no.rre1' (Islay Burns).
1 :,.
128. UrtJ Lugar para a Palavra
'.A. 1niul:xa -palavra L1ão está en1 vós," (Jo .8.3 7) .
1
) ') \ )
130. A Porta
"Eu ?Oll a p orta. Se 0lgu é1n en txar por m un, serri sal vu; entrará, e
s a1rá,. e &1cl1.ará pa:3h1g·en,/ (:Jc., 10.9).
perfeiramerrte seguro. Via única, via certa é. um provérbio latino ern. que essa
verdade es-rá fon:nulada, de maneira mui convincente (Deão Howson).
'·11
Ill. NOSSA TRISTEZA NÃO PODE PÔR EM DÚVIDA ·o Nosso
AMOR
Enrreranto, no c:as.o d.os clísdpulos., nóssó Seühot disse de maneira
j lista: ".S~ me a1ná~·seis".
Poderia ele cheio de tristeza, dizer-nos .a mesma coisa -
1
Nosso SenhoF est;.l'Vêl 9ob oxdens,de m-arclur, e s~1bia disso~·. não era p.ar:J.de
ficar nesra .terra.
Ouç'n mos c01110 de e:h,uila ,í .si niesm.o , e a codos os seus, parn se porem â
(·;1H)iuli1,, cn1.h.or:1 haia -suor des.,1ngoe e 111orté sallgi:e nta: nq c~111inho.
1 /\ Sl ,. N I l/\ DE NOSSO MESTRE
! 1,1
1
11 11·iu d t''..'1 .11·11t1)< 'i1,11 ;1111 e P'\1hvi'.:\:
'-1'
1. Ele expressou seu desejo de obedece;T ~w Pai.
N_ão foj impedido peJo sofrimento qne esperava.
2. Indicou sua pro ntidão para defr911tar-se com o arqu.i-ÍJJim i.go. ,rAí
vem o prúicipe do mundo. Levantai-Vos, vamo-nos daqu/'.
Esrav.á preparado para a prova. « Ele nada: té.m em minin.
3. Revdo.u s.ua atitude. pr.átic;a. Observem.os, por rodo o capítulo, ~·
energia de 110SS0 Senhor. Estava sem·p re a cai:n.inho. ~·vou.
Volto
para Junro de 'V-Ó.s. Eu o· farei. Eu rogarei. Levantai-vos, van1os-nos
âaquJ",
Ele prefet.e açáo aos mais sagrados ritos, e assim deixa a me.s a da
C eia co.m esta: palavra e1n seus. lábios.
Prefere ação à mai$ agradável Gó·n ver-sa. "Já não falarei muito·
tonvosc.o. Levarttâi-vos~ vamos-nos daquf'.
Il. NOSSO PRÓPRIO LEMA. "LEVANTAI-VOS, VAMO-NOS DAQIB>'.
Sempre em ma;tcha, sempre avante, devemos seguir adiante (Ex 14.15).
1. Separados do mundo, quando pela pdmeíra ve.z chamados pela graça
(2Co. 6.17).
2. Separados. de assocíaçõe.s proibidas,, se, .c o mo. cren(es, nos
enconrrarn1os como Ló ern Sado.ma. '" Livra-te·, saJva a tua -vic4t'
(G_n 19.1 7) .
3 . Separados das realizações p.resentesr quando crescemos n a gi;_aç.a
(Fp 3 .13 ,. 14 e 1Co 6 .17) .
4~ Separados de rndo o regozijo em nós rnesmus. Não se deve parar
por um só insfante. A auto-satisfação deveria surpreender-rios.
5. Suponat as a.flições qu e nos fore1n mandad as pelo Senhor
(2Co 12.9).
6. Mo.rr~r, .quando ·a voz .do alto nos chamar para o Lar (2Tm 4.6).
Um hoínem-notável disse, certa vez, com multo .acettô,. es·tas· pà.lavra_s qu·e
valem a peha l.ernbr:a.r: "Tende em rnepte que já estais: ~Q1n~çando a errar quando
vos senüs um pou,.quinho contentes com vós mes.n1os, por estardes and ando
direi co'\ A Glutelemo-nos con rra isso como uma cilada de Satanás, e esforcemo-
nos por manter a: adtude aposrólic1: ''por humildade, consjderando cada ·ur;n
• • J )i
aos outros supenores a s1 mesmo .
E penuira.m-n1ç q ue os acautele para nã.q con1eterei11 o eng.1110 dé sup.or
que pode111 resguar&.ir~seefetivamenre concraessa-auco-complac.:ência pdo rnero
uso de recon hecidas expressões· teológjGl-5, atdbuindo devÍda111en ce todo o
méri co e louvor a beus.. N<1 m.·ú'o.ria das vezes. elas são apen as as ve~tc.;.~ do
org,ulho ,~ pirj [~L:Jl, e de m~~neira' algunT,J devem se~ 001tfündida.s con1 a verdadeira
humirdade (W. H . M . H. Airken) ..
7.lí
I•t
:Pressi.onado de rQdos os·lado_s- pelo inimigo, o G.~neràl Melas, da. Áustria,
mandóll um1nensageiro a Suwa.rrow, perguritándo para onde d everia "retirar-
. ,n S t , • ,<para a nent@
e ;,
se . uwarrow escreveu a iapts: .
Os zelosos ficam impacientes corn quaisquer iinpedimenros. Como disse
'Edm~1nd Bruke aos leitores de Bristol: «Dai-nos vosso aplauso quando corremos;
c.on?olai-,nos q~i.a ndo caí.mos; a.nirn:ai-no.s quando nó~ recuperãmos; mas ddxai-
nos avançar - pelo amor de Deus, deixai-nos avançar!".
Irmão, seja es.re o no.ss.o lema, o nosso gtitó: ''Avante". Até que a última_
ovelha e'rrante> lá longe, nas encostàs da n:mnranh~ deserta, ouça a voz de.
Cristo e se reúna a. seu reb:anho (A.. H. Bayrres).
É Ó1 uitó pior desprezar lllTI S'a}vadGr vestido de seu mal) to do que crudficá:.
lo em seus farrapos. Um_a a.frorn:a a u1n príncipe, ass.enrado 'em seu trono) é
n1.;1is cri.minDsa do C:iue quando se acha disfarçado corno südiro e dissimulado,
nas roup;1s de servo, Cristo et1.rrou n ..i gJória, após seus so fri1nen ws; rodos
c:J uanros·:S-ão seus jnin1igqs, devem e_n rrar na mi.sê.ria, deµois:desuà pro~perídade:
e todo ~1quele que não for governado por seu cerrn de our0, será esn1íl:gado por
su~1 vara .(Stephen Charnock) .
.] 4":,~
Será que T~i.lácos espêra.va derreter o coração ·dos judeus, p<ur wna especi.e
de piedade escârnecedora? Pensava ·que eles se desviariam. dé tão perverso
objetivo e ficariam envergonhados de: havê-lo acusado de t.ràição? 'Talv:ez &irn.
Porem, falho~1.
. A s rris,rez.as de -~Jesus~ em si mesmas, náovencem
-
o ódío do
b:oni.em; n1as es-se fato pJova 0 qua.nto se tornou desesperadamen ce endurecido
o coTaçáo humanó.
Concedido d Espfrito Santo, nadc:t há mais provável para conquistar os
homens dp que concen1plá-fo e1n suas rristezà.s. Olha, ó ho·mem, ·e. vê o que
ceu pecado fez, o que ·teu Redentor suportou., e o que e_le reclama de ti! Ei-lo,
não como o de outren1, mas como o tet.Ii Olha para de não àpenas coino teu
Amigo, te~ Salvadorr mas teu Rei! Olh4 para ele, e caí-lhe aos pés i.mediatàmente,
e confessa-te súdito a1noroso de Cristo! (C. H . S.).
1J4. Um .Lenço
_,;.Perguutou-lhe: Jesus:, Mu1h€r, por que choras?
A que1n procttras?" Go 20.16).
Desde a queda~a mulher ~em tido .mllÍtós motivos pq;ra chorar.
Jesus encaminhou-se para a morte, em meio a mulheres chorosas, e, na
sua ressurreiç~o, encontrou u1n pequeno .gfl)pn de tais mulheres. As pri-meita'S·
palavras do Salvador re~surrero são dirigidas a uma mulher que chorava.
Aquele que nasc~µ. de mulher, veio para enxugar as lágrimas da mulher.
L É N.AX\.JRAL A TRISTEZA? .
1. Está desolado? O Salvador ressurreto o confortl~ poís -
Ele, o Ajudador vivo .está com você.
Ele simpatiza com você, pois uma vez perdeu seu amigo Lázaro;
s1m, ele próprio morreu. · ·
2. Estão enfermo~ os seus amados? Ele vive parà ouvirá prece e.oi favor
da cura .
.3. Está você n1esçi.o enferrrtô?"
Jesus vive para minorar as -sua_s dores.
Jesus vive para sustentar os.e u ·cotação., sob o sofrime11to.
Jesus vjve para dar vida a seu _corpo, como fez co1n sua alma.
II. É ESPIRITUAL A TRISTEZA?
l . Dist/ngfl. Vê se ela: é bn~1 ou 1ná. ''Por que chocas?".
É ctist'eza egofs.r~1? Envergonhe-se dela.
É rt;:bdde? Arrependa--:se dela.
É ignorante? Aprenda d~ Jesus, e., assún, fuja dei-a.
É desesperac.{a.? C Teia .e1n Deus e espere s~mpre.
2_. Declare·. Diga -a )esus tudo sobre .elet. t,Por que chprns?'),
É. tristeza por outro·s? Ele chora com você.
Esc_ã o o~ entes amados pern1anecendo em pecado?
Está a igreja fria e morta?
É a. rristez:a de urna busca santã? Ele o satisfaz.
As süas orações fr.aca.ssari1·?
Sua vdha natureza se r:ebela?
É a n;isreia de alguém etn dúvida? Ele o fortaleçerá.
Ven.h á -a JestJ~ como um pécador..
É a_tústez-a de nm pecador que busca? Ele o rec::ebetá.
Chora por causa de pecado passado?
Ele o aceítà:: nele tem tudo Q que está buscando.
Uma mulher hindu disse a um n1Í$sionário: "Certam·ence a sua BíbJia foi
escrita por uma: 1nulhér". "Por quê?" ~(LPórque ela diz tantas coisas bond.0sas a
favor das mulheres. Nossos p:u.ndits nün_ca se refere1u.a nós, senão para rep.rovar-
nosl" (Bisp0 Hall).
As primeiras palavras que Cr.isw proferiu, ap6s sua réssurreição~àqueles ·a
g w.en1 apareceu, foram: "Mulher-, por que choras?"'. É uma boa per.gu.r:u:a, depois . ,:·
da re.s surréição de Cris:ro. Qual a causa de choro que re~ra, .a.gora que Cr_isto
ress'usdcou? Nossos pecados foram perdoados, porque ele, nossó Chefe e Fiador,
-:. .
so&eu a morte por ·nós; e se Cristo ressuscitou.,. pôr que cho.r:amos? Se somos, " ! :
terrena (B.a:urr1gart~n) .
··,,,
5. Os memoriais de sua paixáo" pelos qtJais ele se manifesta na glória
co-mo o Cordeiro qu.e foi morto (Ap 5.6)
Conte-se a uni. habjtµ.nt~ de düna quen.t~ q_ue,.em cerra época do ano, a
água que ele só rem visto em estado líquido se torna sólida e basta nte dura para
caminhar-se pO'r drna dela - e isso lhe parecerá· inacreditável: nunça vJu tal
coisa,, e, raclocinan.dõ a panir do que sabe, Julga tal coisa incrível. Se Tomé
tivesse julgado Có.nstan.tem:ente de acordo .com a r"egt:a que professava, qL_táô
pouco poderia e;: ~ ter crido! · ·
Crer,apenas naquilo que podem.os co·m pree.nder1 ou reduzir a, algumas de
nossas forma.s de conhecimenro, não é) ahsoluca,nel).t_e, honrar a :a utoridade de
D.e us; é sim uma crítica que fazemos à sua sabedoria e veracidade: à sua sabedoria
- co.m o se de não P,Ud~sse dizer-nos mais do que sabemos; e à sua veracidade
- como se ele não merecesse confiança, se pudesse fazê-Lo (Wifliam Jay).
Mas não há lin1iJe ao grande poder e à graça real de Jesus. Ele abte as
prisões ·da justiça e as prisões da morte, com igual e iu.fini.ra facilidade: de
red:irrie não somente ã alma, mas· também o corpo (Dr. Stanford) .
De.tis o fez $ç>nl10 r''. Julgo irn-po rnui te aq üde coloss,à.l "pois'' d~ Ptclr.o. É .i tnai ~
o
fot'.:t ê p. tla~/r,i dü ~ci'ineisó dlstL(rSO f,eitó ei.ti ·<lefe.sa dó crit;-tittnismo. Espírito
Sanço. foi pt01n eti'clo; de cinha síd~ derrn:nrndo; saibam, pois., Pod Q$ nquelt·~·
i . ' ,;.1
que o recebern, que o poder que esní ·atrá.s d<J. lei na[l,ual ~ nos.so Senhor, que.
foi e há de vir - está agóra respirando sobre ôs séculos, co1no respirou sobre
nós, simbolicamente. Ele derramou isto; estejam abso.lutan1ente ce rtosl poi.s,
rodos os horn.tus q~1e beus o fez Senhor. Quando aqueles que se reuniram eJn
Jerusalém, naq1.Jela ocasião, OtJViram gquele «pots", ficaram com o c;oração
con1pungido (Joseph Cook).
Toda obra do éoração deve ser obra de Deus. S0n1ente o grande Criador
do coração p.:ode ser o grande Quebrantador do côtáção (Richard Baxtei).
O C'onsolador veio para convenceT .Q mundo . .O Consolador! Parece-lh~s
um nome e.sa:anh-0, meus irmãos, pata AqJJ_d e .q ue veio com taJ incumbência?
Parece-lhes que,, convencer vocês de seus pecados, ao invés de consolá-los, ele
renha que cobri-los de verg?nha e confusão e fazê-los .a fundar até ao pó, efil
angúscia e desalentp indizíveis?
Não, queridos irn1ãos, não é assim. Aqueles denne vocês a quem o Espírito
convenceu realmente de pecado, teconhecerâó que não é assin1. Afirn:iarão
que, ao convencê-los do pecado, ele provou que é, na verdade,. o ConsoladoL
Se a con·v icçáo e a conseqüência do pecadó surgem de· qu.a lquer outra fonte,
.
então·, na realidade, é suficiente esmagar-nos corri. v-flrgonha
.
e ferir-Aos com
.
te1nore;s inin1~giná:veis.. Mas quando sutgern dp Espírito de Deus, trazem ç:ura
e consolo em suas asas.
Lembrem-se do que é o pecado, do que o .E~pírito nos convence - de q"!le
não cre1nos em Cristo. Toda outrã conviéção de pecado seria sem esperança;
aqui) a esperança ·acompanha a convicção, e e- uma com elâ. Se temos um
profundo e vívido se_ntimento do pecado de niq crer em Cristo, devemos
sentir, ao tnestno tempo, que Cristo veio para retirar esse pecado 1 juntamente
com rodos os d.emais pecados (J. C. H a.re) .
Quando Wll homen1 é ferido com uma .set~ farpada, as ago.riias que sofre,
fazeu1-no retorcer.,se d e do.r; mas quanto m als e[e luta para retfrar tal a:rma de
sua carne, tan.tb ma.is da .se emaranha em seus tendõest o fer i1nento ,se amplia
e aumenra a tortu(a.
Quando, pe.lo po.der do Espírirn Santo, t,u n homem é fe,:ido, por .causa
do pecado, é as setas do Altíssin-10 lhe d.ilacera1n a ahna, com freqüência éle
tenta arrancá-las ccHn suas pl·óprias n1ãos, m.as verifica que a 111iséria se roroa
pior, e, poT fi1n, as feridas u1fbmanres lh~ cnts_~lll1 desfalecimento e desespero.
S0n-1e11re o Bom Médico sabe con10 ai ivi~u a dor, se1n .d ilac.e rar e supurar o
c·spíriro (H.•rndhook of 11 lusrration).
, . 1
1
139 . A Mordaça Dourada
i{Vendo c on1 eles n l1on1e1n qué fora curado., nada -Sn.ham que dizei~
e111 contrárion (At 4,14).
' '1''1
3. A influência do Evangelho sobre nós continua assim e a1:+n)enca em
sanddade de vída.1 ~ ponto d.e ser um crédito para .sua influência?
No curso. d~ uma de· suas viagens, pregandó a Palavra, o Rev. Wesley fo1 a
Epwpn:h: Ele se ofereceu para ajuda.r o dirigente dos serviços· religiosos no dia
seguinle (do111irrgo); rnas ele .e sua ofena foram recusados. À tardinha, postou-
se .sobre o túmulo de seü pai ·e pregou à maior corigregação que Epworth já
havia contemplado.
J~so·fez noite após ooire. Também pregou dutántê sua.estada de oito dias
e1n diversas aldeias drcunvizinhas, onde foram fundadas sociedades, e se realizóu
·ur11a grande obra ~ntre o povo, e algumas pessoas sofreram por i~so. "Seus
vizinho irado.s)), diz Wesley, ((levaram um.vagão carregado desses novos herejes
penu:iJe- um magisuado.· Mas qti.ando esre- pergun tO'ú ó' que eles hâviam fei.ro,
houve profundo silêncío; pois esse era um ponro que seus condutores haviam
esqtte.cido. Por fim, nm di.ss~: ' Fingiam ser rnelhores do que ourras pessoas, e
oravam desde a manhã a.ré' à noit~!' e outro disse: 'Eles converteram. minha
esposa. An'ce.s de eJe ir lá: entre eles:, ela tinha uma língua! E agúra ela é tranqilik
como Llffi cordeiro!'. <Leve essa gente embora1 leve-os de volta!~, respondeu o
juizl 'e deixem qüt'! ~ eles convertam rodos os. desordeí"ros· da cidade" '' (Vida-de
\Klesley, de Tyerm:a n).
Lord Peterborough, mais famoso por seu espfrito de humor do que por
sua relígião., quando se hospedou com FeneJon, o Arcebispo de Can.tuária,
ficou tão en.cancado com sua piedad~ e nobre càráter que lhe di·s-sej ao partir-:
"Se eu ficar aq11i por mais tempo,. torna- me-ei cristãd.) a despeito de mim
mesmón (G. S. Bowes)~
Alguns cavalheiros foram ver o· Rev. Mathew W1ll<$, parn. queixar-se das
excencrjcidade~ de seus sermões. Wilks ouvill-oS atencan1ente, e depois preparou
u1na 19.ng.a lista de nomes. ''Aí está'\ disse o esquisitó ptegàdot, '".todas essas
àlmas preciosas professam ter encoriuado a salvação, 1nedianre o que os senhores
se agradam em chamar meus caprichos e esquisitices. Podem os senhores fazer .
uma lista semelhante de rodos os sóbrios itrnios que tànto os .senhores têm
estado a ~xalrar?'' Isso foi o mesmo que água fria na forvura: recitaram-se em
silêncio.
O compotrn.tnentú de alguns professantes muitas vezes cem dado aos mau.s,
::1 opoTt:un idade de censt.u:ar a rehgÚão·. Lactúncio rdara qu.e os pagãos .gpsn1va.m
.d e dizer: ''Não p.odin ser bom· o iv1 esrre, quando seus di scípulos eram rã.o
rl_lj l) E;" .
A maJída dos p ec.1:dOJêS é ta.!. qtit elts reprovarão a 1:eti.dáo da lei, por
CtLL'-a da asníc-i.a de .~ uas vidas que se desviam dela. Oh, quen1 dera que vossa
vi1.b p.1,rn p11st'.<:sc ~11.11. L',1_de~1do no:"i Lí.bío:,; ímpuro~ delc:-;f. {\Xlillia111 Secker).
.140. Estevão e Saulo
"A':: t es.ten1L1nl:i a5 clei-x:ara n.J su as :v.e·stes· ·a o-s pé::; d.e utt1 j·1..1ve n1 d;J.aiUu LIu
Sa ulo'" ( At 7.58J.
1 j
3. Es~e .suces.sor foi mui to mais impQrta.Hte que o próprio má.rtir, E'ste-
vão.
IV: UM GRACIOSO:MEMOR1AL DE PECADO ARREPENDIDO
Não foi Paulo quem deu a Luca.s·a informação sobre ele próprio? E fez
que ficasse regjstrada nos Aros dos Apóstolos?
Foi bom para Paulo lembrar-se de seu pec~do, antes dé converter-se.
Será bom para nós que nos le-mbreni.0$ dn nosso pecado.
1. Para criar e renovar sentim.e ntos de hutnildade.
2,. Para inflamar o amqr e o zelo.
3 . Para aprofundar nosso amor~ doutrinas da graça soberana.
Un1 pintor espanhoi, num quadro de Esreváo, ao s·e r conduzido áo local
da execução, repr~sentou SauJo caminhando ao lado do mártir com tt:anquila
melancolia. Ele consente na morte de Esrevao por causa de uma convicção de
dever.; sincera, mas erta:da; e a expressão de seu sem,blan te contrasta fortemente
con1 o furor dos. doucores judeus CO:fifusos e com .a Ferocidade da :t urba q.ue-. se
aglomera junco à cena de çlerramamenro de sangue.
Lirerahnente cons'id~ra:da~ tal 21.presentação não é rrm.ito to nsisrente, qu~r
com a condur.a de Saulo imediatamente depoi~, quer com s_uas próprias
ex.P.ressões concernentes a -si próprio, en1 periódos posteriores de rua vida. M~s
o quadro, conquanto hiscqriclUTI.ente incorreto, é poetica1nent~ verdad.eüo. O
pi,n_tor uabalhou de acordo com a verdadeira idéia d~ sua arre, ao lançar sobre
o sen1blante dos perseguidores a sombra de .séu ar~ependimento, aquele que
reria no futuro.
Não podemos disso€iar o martírio d e Estevão da con versão de Paulo.
N ão se p@deria perder .o ~;spetâculo de canta constância, canta fé, tanto amor.
Não é exagero dizei: co1n Agostinho qüe, ('a Igreja deve .PauJo à oração de
Estevão" (Conybeare e Howso_n) .
Tio .log_o Satanás ouviu falar da ~on versão de Saulo, .o:rdenóu aos demôrtio.s
que enrrassern em profunda lamentação (John Ryland_, Senior).
Dentre os líderes dQ grande reav.iva.tnentó do século XVIH esravam o
Capitão Scott e o Capitão Toríel Joss, o primeiro, capitão da cavalaria, e o.
segundo, capitão de navio. Ambos se .tornaram pregadores famosos. Deles. disse
Whitefield: '!D~Lls, que ·se assenta .Só.brê' as águas, pode trazer um-ruba;-ão do
1
oceano, e w11 leão Ja flor~sr<\, p.ara ;1n u n-dar seu louvor ' •
. ,,,,
141. '' A··nós 11
";~ nós no·~ ·Í".o i e.ovÍ.,a(la a p_çt.lavr,á desta sal mç,ão" (At 13.26).
,,
'1
1
Disse Jesus: "Pregai o evangelho a toda criacura PQssó imaginar Pedro
'.
Jesus ,mes1no, 14 do céu, s~gundo o. ,seu côsrume, ainda fah1 e·m símiles.
I. O Ból. UM HO~íEM CAÍDO NÃO MERECE TIPO MAIS ELEVAOó
1. Estão agindo como irracionais, em ignorância e paixão.
Vocês não são éspirituais, são irreflecido.s, itraciónais.
2. Deus, porén1, valoriza vocês mais do que urn homem valoriza um boi.
3. Portantor ele os alin1eor-a e não os mata.
II. O AGUJLHÃO DO BOl. VOCÊS 1'ÊM LEVA.DO O SENHOR A
TRATÁ-LOS COMO o LAVRADOR TRATA A UM nor T'EIMOSO
l. O Senhor os rem experimentado .c om meios gentis, uma palavra,
um puxão de rédea, etc.; por amor paternal, pôr ternas admoestações
de irmigo.s e mestres, ·e pelas gentis instigações·de seu Espírito.
2. Agora ele usa meios mais severós:
De an1eaça solene, por sua lei.
De terrores de consciênci~,, e pavor de julgamento.
De perda de parentesl filhos e .a migos.
De enfermidades e variada.s afliçõe:s.
De aproxin1ação da mane, com UnJ futuro .sori1brio além dela.
IIT. OS COICES CONTRA O AGUILHÃO
1. Há rebeliões infanris contra a restrição.
2. H~ zombai-ias contra o evangelho., QS n:ünistros e as cais.as sagrada~.
3. Há p~cados intencionais cdnu~a a co nscrê.ncia e a h1z.
4. H.i ultraj.e.s cr pe1:seguições: ,contJJ ó' povo ·de 8 ens.
5. I-H altçrCações1 infldel1dades e blasfêm.ias.
IV. A DUREZA DE TUDO ISSO PARA Q PRÓPRIO BOJ .
Ele-se fere coJtrra o aguilhão, e sofre muirn mais do que seu condutor pretende.
1. No presente. S3o intdiie.s: esrãos c heios de d~sassossego e alarma,
esdio aLu11ent~1.nd'o s~eú ctsrigo É' arori'l'l eLjrando.-se-us co rações.
2. No m~elhor futuro possível. Sentirão amargos pesares, [er00 h..ibitos
desesperaclos a yencer e muito mal a desfazer. Tudo isso, se, afina l,
,se arrependerem e o.bedeceren1.
O Dr. John Hall, en1 u111 ·dos stus sernróes, cornparou .ô s ;1r~1q u~~: <fo
infideJ idade ao c.rfa·ttàhi'smo a tuna :serpente q.ue .róí uma l'in1a. Enguan to elas.e
manrinha roendo, senúa-se grandemente encorajada, ao ver au1nenrnr a pilha
de trag,m..enros; aré qu~, sentindo dor, e vendo .sangue, descobúu que estivera
desgast~ndo seus próprios dentês contra a límà, porém, a lima não sofrera
dano algum (Pollok) .
O Espírito de Deus pode utilizar qualquer maneira para traxer ós pecadores
ao anependimenm e à fé n G Redentor. Comentando cerra vez as palavras "O
boi conhece o 5eu possuidor, e o jumento, o dono de sua manjedoura; mas
l-srâd não tem e.onhecirnenco, p met.i povo não entende'', o orador prç,cµrou,
rn;ostt.a r ao seu auditódo q~ao estraJ1harne11te culpado é o coràção humano~
desprezando a bon.dade de Deus e esqueceridd-se de que ele existe.
Três ou quatro dias depois, um fazendeiro., que estivera p::resenre., estava
dando forragem à seu _gado, quando um de seus· bois, evid~ntemeJJre grato por
seu c.uídado~, começou a famber-Jhe o braço nu. Tns·t antaneam.e nte\ com esse
simples incidente, o Espírito Santo despértou convicção na metue do fazendeiro.
Irrompeu em fágrirnas, e exclamou: (\Sin1, é. verdade. Quão n1ara.vjlbosa é a
Palavra de Deus! Este pobre anirnal c:nudo é realmente n1aís grato a mim do
que eu, a Deus., no entanto, estou em débito com ele por tudo. Que peçador
sou t1Li!" . A lição encontrou. guarida nesse e.oração, .e ali operou efetivamente,
tevando-o a Cristo.
14-6. 11
] esus Nosso Senhor"
"Jesus, n o sso Senhor"· (Rn1 4.24).
dissin.-1 ular; co.m bom âniq1Q, sem d.ispurar; e cons.rante1:nent~.. sem decltnar;.
isro é seguj-lo plen-amente (Matchew Henry).
DisdpuLo d~ Ctisto é aquele qi1e se entrega e coloca inceira111ente ú
dis.p0..siçào de Cristo; qq e aprende o qlJe ele ensina}, qu:e crê o ·qu~ de revda.;
q~1 e fn. o qu,e ele Qrden.~; qu 9• evita o que de pro:íbt\ que-supórta o gue lhe for
jntJigid.o po r el e ou para d t»:, ua ex.pecràdva d.àquela reco mpen$~J que eJ e
)t -
w\\Ú
pFomete;u. Tal é o dísdpulo de c ·risro, e, desse modo, eJe, e ninguém m~is,.·é
cristão (David .Clarkson}.
Fo·i considêrado u,m aro de maravilhós.a éóndescendênçia da parte do rei
G eorge III, quando· visitou ele a renda da cigq.na moribunda~ na floresta d~
Windsor, e cravou conversação rdigios~ com ela. Que pensaríamos de Jesus~ 0
qual, embora fosse o Rei da gló'ria, desceu até tiÓS e tomou -s.ohre Si os ri.ossos
pecados e á~ nossas dores, para qtre pudesse proporcionar-nos com.unhão com
ele para sempre~
14 7. Herdeiro.s de Deus
"Ora, se s.omos fill1ósr son1.á s tambérn herdeirns, her-deí:ros de·Deus e
co- berdei.ros com Cristo; se con1 ~le s.ofremos, tauJbé1n con:1 ele
sere1nos glorificados" (Rm 8 .17).
HERDEIRO~'tHERDEIROS D E DEUS';,.
Nossa he_ran ça é divinruu..ente gra:nde. So·mos:
H 'erc,:l.eiro.5 d e t-0das a_s co.is~s. ''O ·v.encedor herdará est?_~ cousas'~
{Ap 2-1.7). C'Tudo· é"vossoºl UCo -3:.21}.
·Herdeiros·da .s~lvaçã:o· (Hb 1.14).
Herdd.ros da -vida e:re.r:n.a (Tt 3.7).
H ~.rdeirós· da graça da v-jçla ( 1 Pe 3. 7) .
llerdeiros dà psúmessa (1-fb 6.17) .
Herdeiros da justiça (Hb 11. 7}.
H.erdd.r.o:$ do reino. fTg 2..5).
IV A PARTICIPAÇÃO· DOS PRETENDENTÉS À CON:DIÇÂO .DE
HERDEIROS. ~'CO-HERDEIRQS COM CR1STO').
1. E$ta ê a prova de n.ossa qualidade :de he.rdeü:os: Náo somos herdeiros,
~ meJio~ q_1,1e sejamos-he.rdeiro:s com C risro;. mediante Cr.is-to -~.e.m
Crlsto.
'2 ..Isso ass~gur-a nossa parte na heta:.ttçar polsJesus não .a perderá~ e sen
ún:il.o de poss~ e o nosso ~ã:o _u1u só e indivisJveL
3. Esm.·co-herança prehde.,.r1os mai,s hr.I;l]~s i]~sus, vrsm qüe nada s9m,0_s
e· nada temos. à parte delê.
Com.o Deus. trava os homens .. "Ele o~. perdo.a e rec_ebe .em suç1 r:;a.sa,.faz .que,
tódos .seja.tn filhos,. ~ rodos os seus f-tlhos sio sell'.5· herdQ'iros, e tó~os os se1,rn
hérdeiros. são ptínc'ípes, e todós ós :s€us príncipes são c.or.oados'~ (John Pulsford)..
Co.m.o um defun:to n:ão pode herdar uma pr.oprieda.de,":assim ·uma altnà
morra ·nã:9. pode herd.ar o reino de De1.;ts ,(Sa1rei0.
Cpmo a j,ü~tífiçaçã.o ·é unia0 e co,münh-ã 0 çom Crisr:o, em sua jusi.íç~i., e a
sa'nti:ficaç:ão é un'ião e coírtt1nl1ão com Cristo, em sua santidade, ôu s.eu caráter
sanxo ~ narure.z~ .~anca.~. as.sim, por an~fogia .de raciodni_o, a ado·ção deve ser
·Gonsiderc1:d,a cmp_o a união e com1mhão -co.rn Cüsco1,e.f}íl sua quaJiil'ade de ·fjlho;
cerraménte .a. mais elevada e-a melhor uniãó e comunhão das.xrês (Dt Candlish)..
Heranç-a. Que é herânça?· O pagamento: de um .s ddado não é herança;
também. não. consticç:e,m her-a:nça ·o:s horiorârio.s de. u111 advogade ou de u:m
m-édie::ó; nem ós lu_çros do comé.rç.i o_; 1;iem os salário.s proveniefl.J~s do (rab~ho.
l\s rêcom.pensas âa fadiga .e da habilidade s-ã o os ganh0,s das· rnâos qLte as
receb-em .. O qLLt e herdado, p:or o-u.tro lado, pdde .s.et a p.ropúeda.d<! de um
tecén1d1ascido;· e assim 9..di~dt::n1;:i:, há m _µÍt_o conqLttstado. pelo: braço. 'i(ig0rosa
da. cq~(igenT~ e, pela pri.rneil;.1 v~~ i,nckúd.ó nn brasão de w..-lll, Ç'.scudo gasEo @m
ç:ombatés., agora está 6obre o berço, dg um:infanrê tqü,e cJ1ora (DY. Gltduie).
148. Desobediência áo Evangelho.
''./\1as n ~JTl t ocl os. L1hede~era111 ao evangell,o; p oís, Isaía s cbz: Senhor,
qllen1 a121·ed·itnu 11a 11 9ssa pn::1gaçãoT' (Rm 10.16).
homens, por interh1édio de seu próprio Filho, haja poucos que vão a ele. Quão
poucos são os qlle dizem: ·~Dá-me Cristo, ou ·e stou perdido! Ninguém pode
reco:nciliar-me (Om Deus, s·e nã.o Cristo!n. D.íaxi~enre yocês,são buscados por
Cristp para.ser~m reç0nciliados, mas em vão.! Que -s ignifica isso senã:o inimízadé
1
'~(.~)
2. Tal tornQ elas dem_onstra1n por mei'o de e.xemplos.
Jó triünfalmente paçiente sob djversas aflições.
José perdoando, pacienremenreJ a crueldade de seus irmãos, e
suportaodô as falsas açusaçõ.es de ,seu senhór.
Davi, em muitas provações. ~- ·sob muitas cens uras , espera
pa-cien temente pela coroá, e se recusa a injuriar -a seu p-essegtiidot.
Nosso Salv-ador pB,cienre_sob todas as fonnas de provaçáo.
II. O CONSóLO. D AS ESCRITURAS
1. Tal como elas inculcam.
Pedem-nos que nos eleveinos çtcima do_tetnor (Sl 46.1-3).
Insistem conosco, para -que. pensemos pouco nas coisâs tr-an~itórias.
Ordenam~nos ent:Qntra-r àlegría em Deus~
2. Tal como das demonstram ..
Enoq ue andando com Deus.
Abraão encontra em D·eus o seu escudo e grande galardão.
Davi se fortalece ·e m Deus.
Ezequiàs estende -a carta perante o S·e nhor.
III. A ESPERANÇA DAS ESCRITURAS
As Escriwras pretendem operar e.nJ, nós uma boa esperança:.
A esperança da s-alvaçâo (1Ts 5.8) .
"A bendita esperança e a manifestação do nosso Salvador»· (Tt 2 ..13).
A esperança da ressurr~ição dos mQrtbs (At 23.6).
A esperança da glória (Cl 1.27).
Quanta ríJ_atéria imponante eocôntramos, c;:ondensada neste s.iniples
versículo! Que luz e glória ele jorra $Obre .a Palavra de D eus! Foi bem o.bs.ervad.o
que ten1os aqui sua autoridade, visco que é a palavra escrita;. a su._a antiguidad~,
visto que foi escrita outrora; a sua utilidade, visto que foi estrita para nosso
aprendizado (James Ford).
Certa_vez Oliver Crornwell leu em voz 'aka Filipenses 4.1 1-13, e em seguida
observou:, ''Ali, no dia em que morre,u meu pobre filho, es.ta Escritura quase
me salvou a vida".
Quando George Peabody estav;l e,m casa de Sir Charles Reed, viu o caçula
da família trazer a seu pai uma grande Bíblia para a hora devoçional. Disse o
Sr. Peabody:. '~h, mell r:1paz 1 agora você carreg4 a Bíblia: ruas vir,1.tern po quando
você des.cobrirá que n Bíhlia. deve clln:egrtr voeê''.
"FaJe--me agoi·a somenre o.a iiuguãge:m das. Esc.úturas", diss~ um crisçáb
.moribun,do. "Poss0 contla-r nas palavras de De.us; mas quando se trata das
pala..vras do homem. faço eno rme esforço para pensar se posim c9onai; nela){
(G. S. Boweii).
-r7,
\
·Célmó e.xem p1o dé pac_iê;nci'.a, cqnsólo e esp-er~DÇ~ pr.ove1,1ien:tcs· :d'1 t
ewingélhô. 110.tê.r nos o trecho seguint~ .do Dr. I>ayson: ''Os crís:d ús poderi:m1
·evitár ni.uLcas·dlfi culcbades~ se .cre.ssem qtte Deus é: capaz de .fazê~los·felizes, ,sen1
q1,r1alquer outra coisa. Deus. vem-m·e pdv,an<lo de uma bênção .após tmtta;.ntns.
mr medi.d;;J. em que .cadª t,J.m·a era removida, ele v:.iJ1ha e ro.nmva. seu Jugar; e
agora> quando esrou paralítico e incapaz de n1.ove1;--cmi\ ·sou mais feli;z: .d.o qpe
nunca em tnir.1ha vida?. ou do qt1e ·ésperava ser. :S@ü eü tivesse·crido nisso há.
vinte a.n.os1 .po.deúa. c~r .evitado 1nuit.a ',ansíedade"'.
Cbm que ardor o apóstolo persegú'e ó ·pecado, para .desti:uí-lo! Ele não: é.
a
cão _pudico p:onto de déi::xar intocável o pecado, masclama,,·em lingu~gem
darissjma: ~~Fµgi da impure.zal''. Aver.ganha não está na ç~p:,Sura, 1n,as· no peçado
que a-éx1g-m.
Ele pér.seg-ue e-s:sa pet1ersida:de irtfarné oom ai:~m.entos (vér v-s. 1:8).
E,Jç·ar,rasta'"'.a __para a luz.do Espfrito de Deu$., ''Aças.o rião-s~beis·que o vosso
corpo· é Sq.rit~á:J;19 .do Espfritó Santot '(ver: vs. 19) !
1
71
l. Issp envolve pri vilégfo.
Não são os· seus próp.ri-os provedores: as ovelhas são nua:idas. por s·e u
pastor.
Nfto são seu. ptó.prió .guia: os .navios s:áo piJotados por seu piloto.
2. 1sso ra1nbém envolve responsabilidade.
Não somos de nós mesmos,. p~:u;a prejudicar ao corpo o.u. à alma.
Nem sómos de nós 1nesmos-, par~ despe.rdiçar, em ociosidade,
. diversão ou especulação. ·
Não somos de nós rrtesmos para exercer càp.richo e seguir nossos
próprios preconceitos, flfeições depnrvadas, vontades caprichosas ou
apetites desordenado$.
Positiva. !('ó vosso C(?rpo é santuário do Espíríto Saoro~1 •
Pertence1nos totalmente a Deus, N:osso corpo e nosso espírito
incluem o homem ern sua totalidade.
Se·m pte somos de D ·e us. Uma vez .que o preço foi· pago, a ele
pertencemos para semp.re.
III. CONCLUSÃO PRÁTICA. "AGORA, POIS, GLORIFICAI A DEUS
NO VOSSO CORPO".
Glorifiquem a Deus na seu corpo.
Pela pureza, castidade, temperança.., diligência~ conten tamento~
renúncia, paciência, ç:'.~t~
Glorifique1n a Dêús:
Nurn corpo sofredox, tendo padênéia até à 1-no.rre,
Num c0rpo trabalhador>mediante a s,anta diligência.
Num corpo adotador, qüe se encurva e1n oração.
Num c;orpo bem governado> mediante a renúnc:ia de si rnesn10.
Num corpo obediente, fazendo a vontade do Senhor com prazer.
.GJ.orifiquem. a Deus no seu es,pfrito.
Pela sao cidade, fé, zelo, an1or, devoç,ãol con rencamento) fervor,
humildade, expectação, etc-.
Mas por que se deveria exigit preço rãa enúrme? Vale o homem esse custo?
Em algumas partes do mundo, .lim homem pode ser con1pra.do pelo p1·eço de
L_u n boj. Não ei:a o homem slmplesn1ente, tnas o homem e_in decenninada relação
q_üc tinha de ser redimido. Veja-s.e o homern que sempre foi wn ébrio, !)regLÚÇOSO,
indigno. Muito bein 1hr fica 0 e.pítero «in.1pJ·es.t~ível'' - inL\dL s-en1 valor.
1vfas tsse hom.e m comete 11il1 crime, pdo qual é sentendado _à forca ou à
priS;10 perpétua. Vão e tentem: cnmpr;;1-lo agora. Rediruarn-no ·~ façam de.le
~e:U ser.vo. Ainda· que o homem n1ús dco do pàÍs ofere.ç.a rúdà () uan to posst1i
p:tra .•H.lquirir nt1uele homem sem valor, sua oferta s:erá rota l1nenre ~rn vao; ·p or
que? Porque agora não h.á somenre ó homem a ser considerado, mas r..u:nb~rn
há a lei. É psedso JJ'agar u.tn grande p.reço, pata 1·emic um homem da condenação
da Lei;, mas Cti5to veio para redimir d;.1 maldição da )el divina a rodos os h omens
:(WiU'íam Robin.so1J).;
A ·C eia do Senhor não é pàrà todos, mas somente para aqueles que são
espiri'tualmente capazes de discernir o corpo do Senhor.
Ela não se de;5úna à conversão dos pecadores, mas à edificação dos,
discípulos.
Daí, a néc:essi'dadé de exam_e, para que não nos inrroduzamo.s onde não
temos o díreito de esra_ç.
I. O OBJETIVO DO EXAME
l . Para que saiba1nos a re~ponsabilidade q Lie pesa sobre nós.
O exarne não é foi.to p.e10 rninistro; cada qüal ·e.xamin;l a sí mesm.o.
2. Para que possamos·comu.nga.r solenem,ente, e não chegarmos à mesa
do Senhor d escuidadamente, como um aco ntecimento natural.
Devemos sond:.u o coração, e então aproximar-nos. da rhésa, com
humildade.
3. Para 1que noS' .a cheguemos à mesa ínrdi,gentem·e nte; sabendo para
que vamc,s. e por quê.
II. A MATÉRIA ·no EXAME
1. Trata-se de uma fesra.
Tenho· v.ida? Um, mo1Tô não .se assen:ra em banquetes..
Tenho apetite? D.e ourro Tnodo, co1nopoderia comer?-'
Sou am~go do Senhor~ que 6 o Hospedeire-?
Esrnu vestido com as vesTes p1·6prias do casarnento?
2. Jesus nós pede que restemunhe.n1os de sua 1norte.
Tenho fé ein SUé1 morr~?
Vivo por ,s ua tnorte?
3. Je,)us nos pêdf" quê façamos is~o, to mt n.d.o o pão,
É esse ato de comer o sí1nb0lo de un1 ·faro, ou é sin1ple.s zo111ba ria?
É Jesus, re~11 <: ver&1dei.r~men re, aJimei_iro <le rn i n ha alm~1?
4. Jesu.s pede a e:1ç_fa crente que faça. is.co). em wliihJ ·1..· 0111 lJ ~ ll(·111:1.is.
Sou verd,adeirank nre m11. d-e ~cu pt>Vü •. e um ( 01n l ')q Z
', i
5. Jesus _pede a seu povo que se lembre dele nessa Ceia.
Minhas relações p~saflas coJ~1 ele são. de ral ordem que desejo leru.brá-
las?
Amo-.o tanto que desejo ~razê-lo. en1 nünha tne1nórià?
Vocês, que vi'era.rn a esta mesa desarenta111ence, arrependam-se de sua má
intromissão, e fl.que1n de fora até que se· endii;eire1n.
Vocês., que nunca vieram., lembretn-se de que sé não estão- preparados
para a coJ11.unhão, aqui em baixo, não estão preparados· para o céu~ lá em cima.
Todos· vdc.ês,. i'ne.ditem em Jesus, e.; tendo-se examina.do para sua
hu1:nildade, romem,.no p:ara sua consolaç·ão.
As três perguntas que I>hilip Henry acons.elhava as pessoas a fazerem a si
mesmas, em auto-'eXame_, antes da. participação na Ce1q.,. era1n: O que sou eu?
Que te.ol:10 feüo? Que desej'o?- (John Whitecro.ss) .
O dever exigido parn. prevenir o pe~ado e o perigo d a comunhão indigna
é o grande e necessário. d.evet de auto-exam·e. É uma metáfora tomclda ·aos
ourives., que provam a· verdade de seu ouro pela pedra de toque, a pureza de
seu ouro pelo fogo 1 e o peso de seu ouro pela balança. ·
Aqui ren1os: 1. A pessoa que examiná: ''Examine-se.,_pois o homem". 2. A
pes~oa·examinada: é Hde mes1no~,; ele c{eve convocar-se ao tribunál da consciência
e interrogar a si mesmo. ( l) Concernente a seu estado, se tem ou não o direito de
vir. (2) Seus pecatjos e deficiênôas. (3) Seus de-sejos e necessidades. (4) Seus lm.s
e .desígnlos; se é para obedecer à ordem de seu Salvadot prestes a. morrer1 rto
sentido de testemunhar de sua morre, rénô.var e selar sua aliança com Deµs,
obter aproximação e con1.utihão com eJe, nw.triçã:P para slla al.ma e suprimento
de s.uas necess.idades. E (5) concernenre ·a suas graças, e qualifi çaçôes·,
particulannence quanto ao conhe.círoenro, fê, arrependimento, temor, amor,
gratidão, d esejos santos e nova -obediência (John Willis.on).
'Senhor.
Nâo nos enrriste,çamós desesperados por .aqude-s que do.rme.m.
Não te-m·ambs do.rmir em ta.o bua companhia.
Dnra n te a. última enferm·idade de um: piedoso ministro e;sc:ocês-l un;i anügo
lhé"perg:uütéu se fll e pensava. em r1io:rrer; ao· qüé respondeu: ·,,Rªaltnênte~ ·amigp.,
não. rne preocupo Se· rrtorro du nãó; pols ,seü ·éü 1norre-1~ ôStarel com Úeu.s, ~ se
eu viver, :c;lt çsrad conúgo'' .(Arvi.me).
t) dedo, de Deus t 0 C()U-=cp~ e de·donnj LI (1en nysn n).
Falando dú rnnnt de ün1 arni@ w
·q uel'idú , S. T, :C~ oJ e:ride-~
~·
diss~: ''.E
rccupt ta:çáo i:: rida mo.rtf. Bem.._av.e.nturndo..$ sãô os q_t1e dormem n.o S~nhor: ;.1
1.
v.ida ddes .e.sri _ocult& em Cr:isro, N ~1 vida de $eJJ Rede!:) tp.r a vida wsr:í· c·.'ip,HH:l id ;1,
e na sua glóri ~vel~ 1 sexá n;"xelnd,~. Os. fo,iologi.:;trs su.,;l'<'rrln 1n 1r11v .e: di11·,1111(: (>
1
•I ' •'r ,
,sono, printipalmen.te, que crescen1Q$; o que não po.den1os nós es.per;ir de tal
sono, em tal seio ?".
Deve haver vidá ·em Cristo, :anres que ~.i .morte se rransforn.1e em sono
nele~ ''LLLÍs, o a1nado, dorn:i.e no Senhor" , disse o sacerdote que anu_nciou a
- _111s' XV. ''Se ,, , etO·I. o severo con,e.n tarlo
mor-te ,d e L , . d.e Tl
. 101nas C <J..rlyl e., « se tal
n1ássa de preguiça e concupíscência dorme no Senhor, quem, p ensá.is vós, donne
, ,,
ern OlJ.tra paner ,
1 '1t'
2. A OBSERVAÇÃO CHAMA A ATENÇÃO PARA O LIVRAMENTó
PRESENTE.
Pela bondosa m ão do Senhor, no pr:~senre somos préservados -
De perigos de vida invisíveis.
De ataques .sueis de Satanás..
Dos erros de~Jnedidos dos r-e.n1pos.
Do. pecado inato e da corrLLpção natural.
3: A expectativa vê pefa janela do futur9.
Som.er).te a fé repousa em Q.eus, «em quem temos, esperad0l', e· através
dele, ela aguarda o fu curo livramento:
De todas as fucrnas provaçõ~s comuns.
Das· perda.,5 e afHçéies vind'óuras, e da enfermidade que nos pode
sobr~v:ir.
Das debilidad~s e desejos da época.
Das tris,eeza.s peculi.ares da morte .
Essa expectativa nos faz caminhar cb.eiós de conren.t ame.nto.
II. O TEXTO APRESENTA T:RÍS LINHAS DE ARGUMENTAÇÃO.
1. Desde o começo, o. Senhor liberta, e. daí podemos afirmar que ele
âinda livrará., pois,
Ern n:ós não há rnocivo para que de co.n1.eça:sse a aniar-ries. Se o
amor de Deus surge de .sua própria tJ,atureza, esse amor prosseguirá.
O conhecl..lJlento que Deus tem, não é recent~. Ele sabia, de an.temão
de tódo o nosso mau comportamento·; daí, n ão 'h á oütro motivo
para que- ele nos expulse.
2. Da aürude continuadora. do Senhor em livrar, podemos .afirmar
que ele ainda livrará, pois
Seus livramentos tê·m sido tatuas;
Tem de.1nonsn .a:dó tanrà sabedorÁa e poder;
Tem vindo a nós, quando temos sido cão. indigoo_s;
Tem prosseguido ·~ linl1a ininterrupta.
rrr. o TEXTO ESTÁ ABERTO A TRÊS INFERÊNCIAS
l . Inferí.mos que sempre esrarem..o.s em perigo, quanto à n€cess.idade
de sermos Uberto.s; não so1:ii os, portanto, 1nagn ân imos., mas
temerosos.
2. Inferimos nossa consran.te ne:ces.sJdade da pr6pría inrerpos·içâo divina.
Só de satisfe.z n pss.o C{l,SO no passado~e só ele podl'rá stúisfazê-lo .n o
fntLLro~ pon.-u1.to, pe[m à.nt-teríarn os sempre p erto- do Senhor.
3. InJerimos. que nossa vida coda deveria esrar d 1eia de louvor a Ú eus,
o· qua1; nu passado. no presen re e n0 fururo é no,s~o Libertador.
)7~+
- 1
Em primeiro lugar, como Deus ten1 um tempo para todas as coisas, ~t_.;,~ j n,
será para 11.osso livr"aménto. Em ségundo lugar, ô tempo dê De us é o mdhrn:
tempo, Ele é o n1elhor discernidor das oportunidades. Em rercei-ro J uga_r, e-ssL·
rempo será' q LW.J-tde de bouver realizado sua obra em. nossas alnllas, espedaln)1:·n u:
quando ele nos htiuver feito conforr Nele, Como aqui',. quando Paulo aprendeu
a confiar em Deus, enrão d e o livrou (Richard Sibbe~).
O s nobres romanos náo poderiàrn ter dado 1naior prova de confiança, em
SUn cidade e QO seu ex.ércÍto·, do que quando con1p.raram clS terras que seus
ü1imigos cartagiiie~es ocupavam, acampados ao -redor ,da cidade.
E nós não, púdernos ·d.ar maior prova de noss.a con&ança em Deus do que
-coi,.Bando nele, na terra que nossos 'inimigos, as trevas, e as -enfermidades e os
pro blemas pareéém possuir, e agindo, como se Deus fosse o senhor deles, e
mais poderoso do q li.e todos eles, Jsso é apenas -a._gir de acordo com a verdade
($w.o rd and Trowel, 18 87).
15 5. Todas- as Promessas
·"Porque quantas são a$ promessas de De.-us, tantas têui ,n ele o sin:1;
porcp.iarito ta1Jilién.1 por .e]~ é o arrrén-1 p9;1;~ glória ele D.eü:S, por nossü
i11ter1nédio" (2Co 1.20).
gue tein tsso?\ gritou ele, granden1enre excitâdo. «Água n.1da é; fogo 11Ad~1 2;
rudo é nada. Quando eu digo Em fi·e71te, rnarchar, e:nrão voçês devem 1narch,u
em frente". O tapirão estava cerro~ o.primeirô ·dever de un1 soldado é ap,render
a- obedecer (Dr. Richard Newcon).
Deus leva- o horrit 1n a executar aquilo para o gl.le: dç:; foi chamado. EtJ
ernp1·eenderi.a g<:)Vernai- inda ,dúzja de rnLmdos, se Deus n1e chan1assé par~
tanto.; mas se ele não me chamou a fazê-lo> não m.e atrevo a governar rneja
dúzia de ovelhás (br. Payson).
15 8. Sob Prisão
"Mas, an~es que v1esse a f~, estávan1os ~ob a tutela, da lei e nelç1
encerraclos, para essa féque, de futuro, haveria de revelar-sé" (Gl 3.23).
' '·.' }
2. Na rn:aioria das vezes, caluniando os. crentes e menosprezando-0s·
como antiquados; tG>los, débeis mentais, taciturnos, presunçosos~ e
a_ssim por diante.
3. Muíc:as vezes, deixando de pregar sobre a cruz. Müiros5 arualrnente~
pregam. l.rm eva11.gelho· sein Cristoi sem s.angne.
4. Ou po.r introduzir L'lovos sign ifica·dos nos vocábulos or.rodoxos.
III. QUE SUCEDE ENTÃO?
1. _Nís~o está a louc.ti'ra, qúe os homens se escandalizatn:
-Com aquilo qµe :D eus or.dena;
Com aquilo com que devem ganhar o d_ia;
Co111 -a única coisa capaz de salvâ-lo:S;
Con1 aquilo que está repleto de sabedoria ~ beleza.
2 . Nisto está a graça}
Que nós, ·que outrora érarnos esçandalizados pe.Í.a cn.i-z, agora
acha1nos que da é:
A única esperança de nossos corações;
A grande a.legria de nússas almas;
O alegre mótivo de ufania de nossa-5· línguas,
, -3. Nisto es·t á a busça do coração:
Talvez estejamos .secretamente escandalizados con1 a cruz.
Talvez não escandalizemos as que têm ódio ·à cruz . Muitos cristãos
profes·s os .ctunca esca.nd_alizam aos mais ín1pios.
Será que é pelo .foto de não darem testemunho da cruz?
Os pregadores que ad~re.m ~o e.spfrfto do .s éculo, pertencen1 ao mundo·, e
o m.undo os an1a; nós, porem, devemos rejeitá-Los.
Não nos a.n.gusdemos com o escândalo da cruz, mesmo quando de nos
alcançar co1n o mais. ~rnargo escárnio.
Busquemos tal e_scâ11dc1-Lo e aceitemo-lo corno sinal. de que flstainos no.
caminho cer.ro.
H.á,. na menc~ h.wnan~, um?- oe.c~ss,idade que nada, senão a qpiaçáo,
pode satisfazer, en1bora seja pedra de tropeço para os judeps, e loucu.ra para os
gregos. Nas. palavras de He_nry Roger-s: <''A dapta-se à natureza human~. como
um remédio amargo pode servir para um patienre. Aqueles qu.e o romanun,
que experime ntara1n sua efic;áci~ e recuperaran:1 a saúde espiii'cu~ akg_r.emente
procb1n~rm seu valo r. Mas aqüelcs que nfio o rom,1Lun, e nio ~1 experimencar;ltn,
para. esses ainda é um veneno des.1gt;,1dá.Vel ".
Abro um Liv ro aútigo , escrito por Arnôbio, e·m oposi:ç Jo áo G)·ísc.i:a ntsrno,
e leio: "Nos.sos deu.ses não .se des:a,gradam d e vocês, crisrão$, p9 r adorarem o
Deus Todo--Poderoso ;. mas vocês manrêtn. a <ljvind~tde d~ alg'uérn que n1one-u
11
na cxuz:, E; cn\ . . n1 que d e' ~1inda e.sd vivo , e·'O ~H.forarn co m ~'Úplk..11> ditldas •
l l )t)
Mostra~n1-me .em Roma, no Museu Kircheduno, -u.m.à pÍac~1 de tebo:co
de U:DS· crinta cen[únerro.s quadra.d:os.i qu.e percenceu a .um mu_ro de u ni pahióu
·dest0b·~rio-j no mdnte Palatino; não faz rnui~os MOS.~ No. p:obr,e barr-Q est~va
t[aÇáda uma cruz na qu:al havfa tu11;;l Agur~ humar:1a com a cabeça :de ai11n1al. A
frgLira ~srava pregada na cruz, e, dfa.nre de!@:, esra:v._a teptesenrndti um sotd~1:do
de joelhos, e esrend~ndo as 1ll~O's· na atitude .grega: de devoção, En1 baixo· d(::
tudo es;tava ,rn~bi.scac):0. e;m letr;i~ gr~g·a$,) m1.,uto grossei_ras:· tt.\lexanmenos· a.d.ora·
a:ü seu deus>>.
Aquela representação do pensamento cenrr.aJ do .cristi.an.is_mb foi .Ee:it~ num
momeruq de· zomba.ria~ por algum sGld;iclo rµd:e,. nos dias de Cª-rac~h1; rpas
ago.ra de íulg1.ua en1 Ró.ma, como uni rnonumento majestosÍS$imo de stJq.
épot â no inundo (Jostph C0:ok).
A cruz é a força de um pas.tor. De rninha pa:xte, tiãQ sa_ir.i<l.. s.e.m da para o
1;i1rnJqo. Eu m.e 'S entiria cOJ;n_o. w:n sold_
ad.o.§.en;1 arma&, çomo uiri -a;rtista sem
seu pínGel,. como urn pilt>to sem bússola~ ·como um operário: sem fe.rrànientas_.
Outros., .se qulserem, que preg)Jen1 a lei e a rnorulidad.e.
Ou-rro~, que fa1em dos ce.1~rqres .do .ú:i-fern~ e d~s alegrias do d~t+- Outrus,
q:ue eh:cha,rquem suas congrêgaç6es ·com ensinós ace.rca dc;ts sàüarnfntos ·~ da
igreja. Dêeu1-me a cruz. de Cti.sw..Essa é a ú.nk}t aJa.v:1nca que atê aqui tem
,revirado o mundo de eaheça para ba.ixo., .e ~em foiro .os homens a.hap_dona.rern
os setJ.s, peca.dos.
E, se esta não. o fizer, m1da o far:á. Um homem po,de com_€çar pr«gand.o.
co·m p:erfefoo conheciniento do lari.rn, grego e heb.raie.c;)'; ma$. fará pouc<Q ou
nel)hurn b'e1n a ,seus ouvintes, a iné.1;10S qq.e eonheça ·~gq,. da çn,iz_. Nunca.
houve pastor q.ue .fizesse .rnuíto para ,.a conversão de alm:as, e que r:i.ão s_e·
apégass~ muüo ao Cristo cru.c:i'ficadQ. Lureró') Ruthtrfo·rd, ~'h.itefidd,
M"CheyJ1~ forª111, 1.odos el~, e_mil)endssi_mos pregadores da cruz~ Essa .é a
p-r.t -g~çao que :0 E~pfrito San't:'0 rent prazer erú ·abençoar. Eles arhain honrar
àqueles. qne honram a 'CtU.Z (J. e. Ryl~).
Meu$ pemsamentos1 PLJtro.r~ Iigerros em mrn0. de c0isus p;r~j.udiciais .PíJ.T<J.
en"Creu'1E:~r,
,Qüe são agorn, ·q_uai1dó duàs 1norte:s herrendas e-sdio p,róxintas?
Urrta ünpe.de., a outra sa.code a sua 1-ança.
Em vão suspiro pda ?tj pJ:a da pi'n:r·u·ca e Ja .csc.ult-P ra:
.fo1elJ ÚI;1tc'.e· refú gjo ~ .aquele àmor djv,i úo)
Qt.:u.:}·tfo crúz. t &tendi.tu. s~.u:s bu~~1ços p'ar~1. S;.1J\rJ r.
Últlma$lhihas·6Sttitils por .k íigt!.'e.l Ângelo·, q1;1mrclo:r:stava emn 1nai:r de
.oir:enr:ri ,uws tle /da.de.
i1,11
161 . Sen1eando e Colhendo
"N ào vos e nga11e-is: d0 Deus nã o se zomba; poi·s aqüilo que u l1-01nem
~e:111 eá.r, iss<:1 .tarnbérn ce--ifa r-á n .('Gl 6. 7) .
• , 1
e mJSenas.
Pecados do apetite, espectalmenre a embriaguez, causaJ'n necessi.dade,
mísé.ria, delírio, etc,
2. Isso se vê? quando o pe~ador fica desapontado com o resu.lt~do de
sua conduta.
Sua malícia lhe con.sq1ne o co_ração; sna ganância. lhe devora a alma;
su8' infidelidade lhe destrói. o conforto; suas paixões viólentas lhe
• - . I •
agttam o esp1nm.
IV. A SEMEADURA DO BEM. TRARÁ COLBEITA O.O BEM
1.Quaís são as suas sc:;mentes?
Com relação .a Deu.s·, no Espfrüo ·~eineamos fê e obediênda.
Com relação ao hoJnem., ainor),verdad eJ justiça, bondade, ~olerâneía.
Con1 relação .a si pTdprfo;. controle do Jpecire, p~~rez.a, etc.
2. Qual é a .col beirn .do Espi'rjt~)?.
ViLfa crerna em nó>'> ., e niú rad a no n ~u. p,1.r,1 rodo o sempre.
N.5o S<> tF.n..t <le quesrJo ..1:benu, eJn absolutú, s~ devo .se1nea_r hoje o.u n.áo;
~1 l'.rnica quesra.o a d-tci dir é : semca..rei Q bem 0~1 o mal? Todo horn.ern ser'nprc
csd ~erne;mdo p;1rn St,ut pró'pri,1 coli1eíra n:.1 ererni dadc:., o u pr~tgas ou trLgo.
Cónfotctit o Íi.úmem semda1 assim també'rrt colherá: aquele que st·m.t.:•i;.1 ü v~.>11 t(,
da vaid~ade_ colherá o v:end~val da ira.
1,
Ef.e queri_a lj,Ue niedíss~11.1os: o, i men.i;L'trSvel, nüs prin'ü:•üo cio· n t)$: h1ria
::i:..c,:_leq u:1 d'rn, jlxl r.,1 c:111 to..
·1u ,
' )
Páren1os no·ssd poncq pxincipal a qu~drupla mecliçáo, poréh:1, norn,.remos
aq.uilo que vem antes., e aquilo que vem depois.
l . 0 PREPARO PltÉ.VlO EXíGIDO PARA ESSA MEDIÇÃO
l. Ele queri~ que os homel)s tivessen1 suas faculdades espirituais vigorosas.
"O home1n inte.rior'': compreensão, fé,. esperança>an1or> todo.o poder
necessário,- procedente de- uma. fonte divina.
''Mediante o seµ Espírito)). O poder exigido é. espiritual, san:ro,
celestial, djvino> realmente concedido pelo Espírito Santo.
2. Ele queria ter o assunto sempre diante deles.
··E assim habi ce Cristo nos vossos corações., pela fé"'.
"Nos vossos corações". O arripr deve aprender a m·edrr o.amor de Cristo.
t revelado a0 co'r~ção, de preforênda a.o intelecto.
'tPela fé". O homen1 carnal mede- pela visr-a; o santo, pela fé.
3. Ele queria cê-los e~ercitados na arte da medição.
"Estando vós ar.ragaidos e alicerçados em a.mo/'> etc.
Nó~ mesmos devemos amá-lo, se quisermos medir o an1or de Cristo,
li. MEDIÇÃO
1. A largura. Imensa.
Abrangendo todas as nações. «Pr.egai o evangelho a toda criar-uta''.
Cobrindo hostes de irüqüidades. ''Toda sorte de pecado".
Abrangendo to.das âs necessidade-, cuidados1 etc.
Conferindo bênç.ãos ilimi cadas para esta vida e no mundo yindouro.
2. O comprimento .. Ererno.
Amor ecerno na fonte. A eleição e a aüança.
Amor incessante no .selJ .fluxo. Redenção, cha1nament0', per.severança.
AnToT permeado de paciênçia. Longanimidade, perdão,, Adelid.ade.,
paciêAcia, in1 utabilidade.
An1or ilimitado). en1 c9mprim.ento,. e~cedendo a ~xtensão de nósso
pecado, sofrimento, apostasia, idade ou tentação_.
3. A profundidade. Incon1preensível.
lncÜI)ação do amor divino, condescendendo em considerar-nos,
comungar conQ'sto> recéber-nos em amor, suportar oossa,s faltas·, e
ergl.J..er-nos-de nosso bâixo· estado .
.Indinaç.ão do an1or, personificado em. Cristo.
Ele se inclina, e se faz. encarnado; supona r1ossas tristezas,; cãrregá
nosso.s pecados e- s.ofre nossa vergonbá e morte.
Onde eSt<Í a n~edjcfa de: tudo isso?°
N.oss~ fraqueza, vil-eza, pec,1111.rnosid~de, d esespero constituem urrt
fator d.e nJ..edição·.
Sua glória, santidade, grandez._l, divindade, formam ó 011 tro (w li'.
4. A akura .. ln.finita.
Coruo_rm e eles.frutada e-m privilégio p resen t~·, esrando unido com Jesus...
Coni~rm.e reveJada na glória fu.tura.
Coino nunca se:rá plenan1enre compreendida pelos séculos.
111. RESULTA.Dó PRÁTICO DESS..A MEDIÇÃO. "PARA QUE SEJAlS
TOMAbOS DE TODA A ~P LEN-ITÜI;>E DE DEUS'·' . .
Eis palavras ,cheia~ de mistério, dig_n as dé pondera_ção.
Tomados. Que grandes coisas o homem pode ter!
Tornados· de De.us·. Que ·exaltação!
Tomados da plenitude de Deus, O que deve ser i~so.?
Toma.dos de toda a plenitude de De;s. Que mais se poderia jmaginaâ
Na h'i$ró,ri:a do .evangelho verificamos que Cri.sra teve quádr!!tpla
hospitalidade entre os filhos dos homens; alguns. o receberam em casa, e não
no c,er.ação, como Simão, o fariseu, que não lhe deu ósculo, ném água para os
pés; alguns o recebéra.rn no coração, 1nas não em cása, tomo Nicodemos e
outros; alguns nem no coraçãti e nem em cas~, como o.s mal v~do.S, imundos
ger:a.sénos; algüns,. tant9 em cas.a corno rtó cora.ção> à se.mdhan._ça .de Lázaro,
Marca e Maria.
E que assim façam rodos os bons cristãos; esf6.rccm-se para que Cristo
habite em sé!us corações, pela fé'.; para que. seus corpos se tornem templos do
seu Espírito Santo; para que agora, na vi.da ·presenté) enquanto Cristo está à
porta de seus· coraçõe:s, bateildo para encontrar guarida, descravem eles. suas
àlmas e o de;ixem. entr~r;. pois1 se rêm. alguma esperq.Dça de transpor as porcas
da tidade de Deus, no futuro, devem a.brÍr qs córaçóes, as porta$ de sua própria
cidade~ para ele:, aqui neste mundo (John Spence.r),
"Quanto n1aior o diâmetro da luz, tanto maior a. circwifeJência. das trevas1'.
Quétnto mais sabe um homem, canto mais pontos de contacto ele estabelece
çum o. desconhecido.
Il i·.
,!
t,Calçaj os pé:s com á preparaçáô do evangelho da paz11 (Ef 6 .15). Esta:
passagem foi parafraseada -assin1: "CaJçado com o pisar firn1e do sólido.
conhecimento do evangelhQ?}. A palavra l\pr.eparaçâb" significa estado ·de
prepar1.zçáa ou próntidáo. Comp.arar 2Tin 4.2: "Insca, quer seja oport1Jn.o, quer
não,,; também Rm 1.15: uEsto.u pronto a anunçiar o evangelhd' . Esse estado
de pronrida,o é bem agradável a Deus. ''Quão formosos são 0s teus passos
dados de sandálias, ó filha do príncipe!n (Cc 7.1; cf.. Is- 52. 7). (Sra Gordon).
O calçado do evangelho náo calç~rá seu pé, .enquanto o pé estiver inchado
com qualquer hurno.r pecaminoso. (quero dizer, qualquer in.jusüça ou prática
ín1pia). Esse mal deve set purificado por arrependimento,. ou não poderá usar
o calçado da paz ..
Sea sapato,. 6,cristão! Ainda não ~stá calçado? Ainda não estã pronto pa:ra
niarchat?·Se o possui, o gue tem a tetner?'Teme que algum~ pedra fira seus pés,
através de tão grossa sola? (William G utnall).
Pàulo estava Galçado assim - Rm. 8.38 - ''Estou ben1 certo de que nada
me separará do átndr de Deus". "Sabemos que todas as cousas cooperam para
o bem daqueles que arnàm a Deus)' (Rrn 8.28). E esse equipah1ento o fez
caminhar por ca.rninhos difíc:;eis, cheio de ânimo·, caminhos nos quais as chuvas
de aflições caíam tlo espessas con10 granizos. ls,s o· fa.z que ,os ftihos de Deus,
embora não literalmente, mas de alg-~ ma .sorte, pisem a áspide e o basilisco;
sim, desafiar :víboras e não receber· ferimento; ao passo qt1e1. se os pés estão um
pouq_ltirrho nU's cnrn a ausênçia dessa paz., qualquer coisa pode causar-nas dor
aguda (Paul Bayne).
165. A Alegria, um 1
Devér
"Alegrai-vos sempre no Se,n.hor; CHJb;a vez digo: alegrai-vosn (Fl 4.4).
\1 'I
A,;;; coisas sáo inúreis ou mal coloca:das 1 quandG hão bu$cam ou não. servem
o fim a qué .se desrinarn; portanto, que urilítlade temos, se não con-esp0ndemos
a nosso própriô "fim? Somos co mo o rq'mo da videira, que não presta senão
part!-fazer un1 cabide,. onde pendurar qualquer ·c oisa (Ez 15.2); para nâda serve.,
senão para ser lanç-ado n.o fogo., a menos qn.e produza fruto. Pa1·a que servimos,
se não atendemos ao fi.111: para o qua,l fomo.s aiâdos? (Thomas Ma:nton) .
16 7. Cristo é Tudo
"N d qual não pode l-raver g.i;ego n en1 juden, circuncisão n e1n
iqcil:cuncisão, báibaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo
en1 to,dos" fCl 3. ll).
l-iá d6is IIlµndos: o velho e o novo . Essés 1nundos sá0 habiéados por do.is
tipos de humanidade,. o velho homem e o novo ho1ne·m, concerneptes aos
quais vejaro-'se os versículos nono e décin10.
No pruneiro, .há muitas coi.sas que não sé acha_m no segundo.
Nó segundo, há muitas coisas que não estfio no primeiro.
I. <9 QUE HÁ DE NOTÓRIO NO VELHO
1
1. Distirtç,ões IiàCÍonais. ''Onde na.o pode haver grego nem Judeu •
Jes us é homem. N,o .mais amplo se11tido) ele não é nem judeu neh1
gentÍo. Nele não vemos nenhuma na.cionalidade resuíriva: e nossa
nacionalída.de peculiar desaparece diante ·dele ~ coffl el<:1 .
2. Distinções cerin1oniais. (CNão pode haver cirtuncisãó nem
incircuncisão". A .separação r.ípica foi afastada.
Tanto Judeus ,quanto gentios estão unídos e1n um só corpo, pela
cruz.
3.. Disti0,ç6es sociais. <•Não pode haver escravo, nem livr<t.
A graça divina no:s capacita á ver que:
Essas distinções sáo u-ansitóri;:i.s.
Essas distinções sã-0 superfióai:s,;
Essas disrirn; óes são de pequ~no valor.
Ess'a~ disci'i=rções ineX'istem no reino. espidtual.
II. O QUE HÁ DE NOTÓRIO NO NOVÓ
"Crisro lf tudó em to.dos'' ~ isso ern .m tiiros ._,; en tidos.
] . Criscó é rod;1.a nossa cultura. Nele rivalizamos co i11 ó.s "gregos" e os
ulçrapa<.ssamos ..
2. C ris.u). ~ coda a noss..1 rev~lação. G loria mo-n os uele, a~si rn COlH O os
''j11d c:us:" se:; t1E111~1v:rn1 em rer recebido o.s ·c5r~k ulos de Deus,
;\ r 1
3. Csi.sto ·é todas as nossa~ tradições naturais. Ele. é 1nais para nós ·cJn
q uç as mais novas idéias que cni.za1i1 as tnei1Ies '<bárbaras".
4. Cristo ê toda a nossa .invencibilidade e Liberdade.
Os ''erras,,. não rinha1n tal i11depen:dência ilirüitada, como achamo$·
em Cristo. ·
Cristo não ·é absolutá-1n_e nte valorizado, a menos que ele seja valorizado
acirna de tudo .(Agostinho).
Ele é u.m cafuin_ho, .se alguém esrá rran,svi.ado~
Ele é wn mantoi s·e alguém está nu;
Se alguém se eneon era com fome, ele é pão;
Se alguém for escravo, de é livre;
Se alguén1 esd fraco, qu}io forre -é' ele!
Para ôS mortos ele é vida, para os enfermos, saúde;
Para -o cegos é vista, para ·OS necessitados, rique1.a,
U1n prazer sem perda, qn, tesouro ·s em segredo.
(Giles Fletcher).
Não posso .deixar de reverenciar a memória daquele élédgo (Rev. Welsh)
que, ,e m profunda 1nedita.ção.i após ,a lgum sermão g_ue tjvesse tratado de Cristo,
com as lág.rí'mas ·caindo abundantemente de .seus olhos, a.ntes que ele se des.se
conra, instado p·ara a causg en1 questão,.honestamente confessava que chorava,
porque não podia: atrair seuü1sensível cor.a,ção :a apreciar a Cristo, devidamente.
Tem.9 que esm seja uma mente rara nos· cr.ístãos, pois muitos pensam que um
pouquinho é sufiçience para Jesus2 ·e esse mesmo pouquinho é demasiado para
ele! (Samuel Ward).
''.Afioal.,. utna ,nojce, enquanro me encontrava nu.ma reunfão de oração,
veio o grande· livramento. Recebi o pleno te$tetnunho do Espírito de que o
sangue de Jesus m e havia. purificadó de todo pecado. Senti que eu era nada, e
Cústo er:; tu.do em rodqs. Agora eu o rec;ebi ,alegre1nente em wdt>s ;os seu:S
ofíccios; meu .Profeta, pará ensinar-me; meu Sacerdure, para expiar po.r inint;
meu Rei, para _reinar sobre mim. Oh, que felicidade há em Cristo., e tudo por
um .cão pobre pecador corpo sou! Es~ mudança feliz ocorreu na minha vida
iló dia 13 de março de 1772" (Will.fatn Carvosso).
Darmecker, o esculto.r alemão,, levou oitó anos esculpindo um rosto d e
Crisco: e, afinal, fez L~m rosto em que as emoções .de a.tnor e tristeza e.stavarn
tão per.fei:ta:rne1Ht:; combi.nadas que os espectado.tes.choravam~ quan~bolliavà.m
par~.1 de.
Posteriormentê, solkit::tdo a empregar seu grande calemo numa esdtu,l
de Vêo us, respo ndeu: '1Depois d'e olhal' fixa.n1ei1te, por t~mro Tempo, o ro~ç().
de CJ·isto. pensa que ;rgor·a posso voltar minha ate11ção pai"a umà deusa pagã?"
Aqui esní o ve.rdad.eiro segredo d~ desac.osclui1ar-se dos ídolos munda nos, vo
poder expulsivo de um.a nova ~feiçflct.
l 68. Reunião Feliz de üm Ministro
"Outra 1::azãn a1nJa tento,:; n ós pata., inc.e ssantemenle, d ar graças a
.De1.1:: : é q u e.:"', te1:,.çlt1 ,,l1s reçebi.d o é\ paL:t v1_:;j· g1.1e de n ós o üvi·sh:; :51 que é
ele D eus, a ou ll-i.esh~s :n.ãi,1 -con1(1 ]?«lavra ele h õ1ne11:3, e :::;Ún co1.no, en1
verdad e é r a palavra d.e Deus, a qual, con1 efeílo, esf.i opet21..D clo
é.h caz111e11le en1 VL>S1 os que c re d es. Tanto ~ assrm, itn'lãs.):3, que Vós
tornastes inútad.ores elas igr~j as ele De~us existe nt~s na Judéia en1
C'risto Jesns; porque huubém paclecest es; da parte dos vos:sos
patrícios,, as 1nesmas coisas qu e eles, p,or sua vez, sc,,fr er a111 dos
11
j11deus (1 Ts 2 .1 3.-1 4).
Paulo havia descrito sua designaçao no vs. 12. A seguir, p~ssou a falar da
grç1.ça manifestá.da no chamado de tal pessoa para o ministério (vs. 13)J e da
graça posterior pda qual ele foi s.uscentado nesse ministério.
I. C OMO PREGAMOS O EVANGELHO
1. Cqmo uma certeza. Ele é uma "palà.vra fier'. Nós não duvid.µuos da
verçh~de de nossa mensagem, pois, do con uário, como poderíam.bs
esperar q ue cre.s.sem n!';:la? Cremos 1• e ~stamos certos, porque:
Ela é uma revelação de Deus.
É atestada por milagre·s.
Traz seu testern:ünho em si mesma.-
Tem de.monsrt}ldo o seu, poder sobre nossos co.ráções.
2. Como uma verdade quotidiana. EJa é par~1nós um \fico", um p.tovérhio.
1
3. Como a e0e·igir á sua: arençáo. Digna .de roda a ace.iraçâo\).
t
1.111'
172. M'isericórdia no Dia do Juízo
"O S·erJ\()r llit.•t.'<tllL'üt.lu, nuq11t::le Dia, achar n1Lst>1-ic.1.\rdja c.hi ptli'Ll' (.L,
SenltL~r'' (2'f'n1 l . 18).
) 1 .:
3. D e sorte gue não possa prevalecer sob re o erw_.
Infidelidade, ri ruali.sn10 , papis1no> fanatis,1nó, ecc. 1 nju ;1 Llr:li, t ,
evangelho , a ponto de manrérem s·eu n1al.ê.fico po.d.er so Í) 1\ · < r:,.
h omens.
O evangelho deve realizar e realizará os propósiros de Deus·.
U.. POR QUAIS MOTIVOS ISSO É VERDADEIRO?
A Pal.avr:i de Deu~ nãn pode estar alge,mada, vi.s to con10:
1. Ela .é _l voz do Todo-Poderoso.
2, Ela é assistida pela eficaz ôperaçá.o. d.o Espíritó' Santo.
3. Ela cria tal entusiasmo n os corações onde babira, que os bomens
devem .declará-la an1plamente: el.a deve ser livre.
lll. QUAIS' OUTROS FATOS PARALE.tOS' A ESTE?
Co1no a prisão de :Pc<1ulo não era o ap risio11an1eilrn da Palavta de D eus,
do ni-es1no m odo:
A m.orte do.s. pastores nã'o. é a 1norte do evangelho.
A debilidade dos obreiros não é sua debilidade.
A escravidão da 111ente dos pregadores não é s.ua esci:avid·ao.
A frieza dos homt ns não é a sua frieza..
A falsidade dos hipócritas JJ.'ão a falsifica.
A ruina espi.rÍtuaJ dos pecadores não é a sua derrota.
A süa rejeiçãô 1 pot parte dos incrédulos, hão é s.ua de.rror.:1.
Nu:tn retrato de Tyndale, ao lado do heróico hon1em, esrá um artifício:
wn liv ro ardendo e-.r:n cha rr1as está arado a uma esmca, enquanto se vêem diversos
1_vms semeihan tes voando do fogo. O .significado é um fato luscóáco. Tonsral,
bíspo. de Londtés, havia comprado boa quantidade d.e Novos Testamentos de
'Tyndale e os hav ia queimado. O dirJ1.eiro pago por eles deu a Tyndale à
.nporrLu).ida.d e d~ fazer· no va e m ais correta edição.
L:1 pelos fins do sêcu:lo, XVIII> antes dos tempos das grandes Soóédades
Bíblicas, h o uve durante cerro período, a fliriva falta de Bíblias nos Estad.o.s
Unido.s, causada en1 pane pda prevalência da ii:ifidelidade francesa, e em parte
pela geraJ apad a religiosa ·q ue se seguiu .à Guerra Revolucíon~i~J.. Naguele
período, u1n bo1nei11 foi. a LLii~a livraria em Filade'l.fia e quis con1prar uma Bíbfoi.
"NâO' tenho nenhuma", disse o ljvreiro. "Não h~i um só e](etnplár para venda
na cj d:1_dt.:; e posso ;,:ic rescc,n Lar 111;.Ü.) .is.u t., d.Í'.S'Se d .e ( pois era d~t li nh~
1, du
pe ns-an1e r1to fI~U1eês)., "dcnti.'O de .etnqü etLt~t anos nfio haverá unia Bíblié-t S'C.l JLLe r
no mundo". A tesposca rísçúJ a do fregu ês foi: "H ,1ve-r;i abw1dfmciJ .d~ Bfbl Las
no \l\J...md0.l rnj [ :H1QS depois: de S.1,. 13 tnone e de ter Ldó O seübo.r para O irüei-nu:"
( lhe ê.:hrúti1m Agr- A Era Crisrã).
' 1'
1 ••
( :n rno urn pássaro no ar, a verda.c;J.-e voa f:Om asas velozes-; corn.o llhl raio
de luz, ela enrra. em paUcios e cabanas; como o ven to gue pã9 encontra
empeciil;ros, da se ri das leis e proibições·. As paredes não po.dem co nfiná-la,
nem ,1S barras de forJ"oJ aprisioná'-la; ela é livre e libert.{. QlLe cada hoh1ern livre
esteja a seu lado, e assim sendo, que jan1a.is permita de que uma dúvida de s:eu
exjrn. fin·~ lhe .obscureça .a almà (C. H. S. ).
A v~rdade é mais incompreensível do qué a água. Se for comprimida
numa direçãb., ~xtravas_ará· através da massa comp ressora,,. e se tornará m_aís
visível através dos esforços para com pcim'i-la .(Dr. Pusei.).
17 4. Jóias do Evangelho
,,.À fi1n de orn.are1n, ~m todas as cnisas, a do ut-rina de .D eu s, nosso
Salvadol"' (Tt 2.10) .
.1 1
·poderia fornecer n1a·ior evidência de sua sinceridade. do que e_s.sa. Po1s o trabalho.
m an~1a.l não é a princj paJ alegria ou o orgulho de um índió gue~reiro.
t ln1 ho1ne1n brârr1áne escreve u a LLffi cerro m .íss ionário: •'Esramos
descobrindo quen1 é o senhor, realn1enre. O senhor não.é rão bom quanto o seu
Livro. Porque se 9 seu. povo tosse ao menos tão bom como o seu Livro, éntã:o ·o
senhor conquista'.ria a lndia para Jes:us Cás.ro, no espaço d e cinco ~nos''.
A natureza é egols.ra, 1nas a: graça é amorosà. Aquele :que ala.rdeia que não
se importa com ninguém, e n.i nguém se iru põna c0rn ele, é o reverso de, u,m
cristão. O apóstolo Paulo tinha coração e simpatia emiüentern:enr~ grar:ides.
I. CONSIDEREMOS ONÉSlMO, UM EXEMPLO DE GRAÇA DIVINA
l ~ Vemo.~ a graça de D,eus e111 ~ua eleição.
Não havia homens livres, para que Deus e.leg~sse ~ t.Un es:cravo?
" Onésimo fazia parte de um p:acote de.deu·jros de uma pia de p ecado.
1l 7
176. A Espada do Senhor
"Porque a p.aJçivra de Deus é viva e efícaz, e n1aís coi-tan te do que
qualquer ~pacia ele d ois gLm1es, e pe11etr~ até ào _p ontü Jê c.bvi·dir
al1na e espírito1 j.u ntas e rn.ed.ulas, e- é apta p_a ra :cli~cernir os
~e1;1samenfos e· propósitos cio cç,ração'
1
(I--Ib 4 ..12).
l. AS QUALIDADES DA PALAVRA
1. Ela é divinà. É a Palavra de Deu~.
2. Ela é viva. "A palavra de Deus é vivá'.
Ern c:o ntraste co1n nossas palavras, qué tnotrem 1 a Palavra de Deus
. .
contm ua viva.
Ela te1n viela e1n s;i mesma. Ela é a "semente viva e incorrupdvd".
Ela cria vida _aonde chega:.
N.anca pode se.r destru-fda ou exterminada.
3 . Efa_ é eficaz: "Viva.e eficaz,, .
Ela 1'eva convicção e c.onversáo.
. El-a dá consolo e confir1n-açã0.
Ela rem p0der para elevar-nos a gra,,nde$ alturas de santidade e
felicidade.
4. Ela é corránte.: ·" Mais cortante do que qualquer espada de dois gurne-s''-.
Ela fere menos. ou ma.is a todos qut1nros nela cocam.
E la mamo farisaísmo, o pecado, aiBcredulidade, etc.
5 . Ela é pénêrrànte. "Penétra até o p.on m de· dividir".
Ela abre P .carninho p.ara :chegar a.o cora-çâo endurecido.
Ela pe~1etra na menor aber~ura.
6 . É discriniinadora. '~Até ao ponto· de diví.dD: ~lma e espíritp~;.
Ela s_epara coiEas muito parecidáS: religião natural e religião espiritual.
E la $epélrn o exterior do inte.d or: rdigião interna e externa, '' j'urttéts· e
m edulas~, .
7 . É díscetnénte. ''Apta para disc-érnir os pensan1enros e propósi_ws dQ
- ,,,
coraçao .
Ela retalha o homem como o açot,1gueiro reralha a carcaça, e r~vela
as fotülJ.a.des e renLlência~ secreras da ,tl ma-.
Ili . AS. LfÇÕES QUE DA( DEVERÍAMOS APRENDER
Q u.e J\:'Ve-fe rttiemos-grandernc1J te á J\1Llvrn 1 com,o re:a.l rne.n re t:üacLa por
Deus.
Q_1.1e nos ·acheguemos· a ela, para d~_spert~rn1,~1no de no.sMis pr6pi-jz1.s-
aln1ns.
·~ 1 ;• :
Que nos· acheguemos a ela, para bu-scar poder> quando lur:Hrn.>.\ 11 ,h
batalhas em prol da verdade.
Que rrus acheguemos a ela em busca de força conante, par~1 11Ta u_1 r
nossos próprios .pecados e ajudat~nos· na destr'uição dos males do d i:t.
Que lhe de1nos permissão para ériticat-nos, e a nossa.s opirriões· e
projetos, ato!r ~ tudo quanto nos diz respdro ..
Bendiga a Deus·pela eficácia da Pahwra ern sua alm.a. Algurnas vel;e-S el'a jd
pungiu seu cb_1J1çã'Q, seµ fio fez ~a:ir sangue de suas luxúrias? Bendigâ a Deus
por isso.; seria como se fosse a um. cintrgiâo pata lancetar u.ma ferida e retirar
o
uma pare~ purulenta do seq corpo, ernbor; d~· $Ubmeta a uma mrcura estranha,
ao fazê-lo.
E espero que pense em como Deus lhe propiciou grande· bondad_e ... Não
há outra espada como essa etU todo o mundo, qu~pode cm·ar, cortando; nem
o.urro b,raço pod~Tia usar essa espada. e ter feito desse modo com ela, exceto o
Espíúto SanJ0.
A Palavra d.e Deus é algo s;igr.ado demais, :e a pregr-ção é obra. solenís~it:na:,
para .que b.rinquem'os e nos clivlna1nos co.m elas, como .~ co.s tume de ·algut1s)
qL~e fazem do sernüío apenas um assunt·Ode desr~·eza mental e refinada ónrtócia.
Se pensamos e,in fazer· o bem, devén1os ditigit-úos aos corações dos homens,
hão em pafavra ~omente, n1as com poder. Satanás não se mexe por causa d-é
mil sáciras e e)Çibições espirituosas de retórica. Ponanto, tire essa espada de
sua bainhâ e, com seu fio nu, dê golpes; v~rlfita.rá que esse é o único n1eio de
perfurar as consciê1tcü1.s de seu povo e. fa~er .s air sangue dos pecados..deles
(Will'iam Gw·na..11).
Diz~ Srr-a. Wh.ately: ('Despertar a .rnenrn eHtorpecida e não adestràdá, no
ca.so de uma mulher mttçulmana, é coisa ·man1vilhos.a , poi.s das e-scão
me:1~gu]badas: 11~· ignorância e n;x degradaçãQ; m?s t;nquanto ~u l1·a: pa1·a uinà
delas, faz poucas .semanas, da exclamem: o.ta, isso é exatamente como se eu
estivesse lá foral no·1ne:io da escuridão, e a senhôra me desse uma lâmp~da para
que eú pudesse ver meu caminho''.
O Rev. James Wall, de Roma, relat-a q~ seguintes lances de co11versão,
m ediante a leitura da Bíblia: u111 dos conver.tidos, qttando pela primeira vez
recebeu de presente úrn Novo ·T estamento, disse.: nMuico bem ;: é do camaúho
·~ninb o p~1ra. eu fo.zer meus cigarros'' , e a~,,).i.nr .começou ü fwu::í-lo. Fümou
rod~11s os evangeili.os 1 ,H~ que .chegoi.1 ao capfrulo dez. de Jo:to, quando U1e de,1
na cabeça (tue. d.evia .ler um pedadn:h.0 dele~ µwjs, se n.ão :o. fi-z:esse, logp 1110 Ih{'
restaria .m.ais o que lei·. A primeira palavra co n-s-e:guiu 0 i nte n ro .desejado. ·L' < r
homein det;1 ,1 .si próprio a in rerpretaçáo de Cti-s.to·.
1 l '·1
177~ Confiança Junto ao Trono
ªAch eguenTu-nçls, portm1h,), confiadan1e1lte, juntu ao tr011u da
graça, a fi 01 ·d e r ecebenJ1us 1niser:icôrcl ia e a( harm os g.raça µarà.
SOL'.01-ro· e 1n ocasião oporhruan (Hh 4.16).
Jesus·.
Uma vez que ele foi morto, e o propiciatório está b0r.ri.fudo tom u
seu sangue.
Ele {e1suscitou e justificou-nos por sua jusriç~.
Acheguell).o-nos ao rron.o., qu_a ndo sonios pecaniinosos, a fim de ae::har
miseriçórdia.
Achegtte.m o-n0s ao uqno., quando fracos, para achat·ajuda.
Achegµe:mo-nos ao trõno, quan:do tentados, para achar graça..
Quando Deus pro1nulga leisi, está El u1n trono legislativo.; qu~ndo aplica
.essas kis e~tá n.rnn tro-no governamental; quapdo prova su4 s criaturas. pot ess.as
Jers, está num rronb de julgamento; mas quando recebe petições e dispensa
favores, esrá' num trono de,giraça.
Uma ousadia santa, uma familiaridade discipli-nadá, esse é o verdadeiro
e~pírito de oração terra. o·e Luterb se· disse que, quando orav.à, era co111 cantá
r~erência como se .o rasse a·um Deus inflnico, ~·com· tanta familiarídad~ como
se falasse ao seu arn.igo mais próximo. (G. S. Bowes).
Essa palavra, confiadamente, sigrribca liberdade, sem. re-~tri'ção. Poden:i ser
livres1 porqne são bect1-víndos. Pode~1 usat de liberdade de expressão. A pal~vta
é.empregada assim en1 Aros 229 e 4.13. Vocês tém liberdlde de express~r seus
pertsameJ1tQ~ livremente,. de expor o que vai em s.e us corações, de falat de suas
dores, de suas necessidades, de seus r~mores e de .s uas angústias. Cotno outras
pessaas não podem io:1ped1·-los de falar Deus., pre$crevendo-lhes as palavras
â
que devem usar, assün ra.mbén1 não têm neces$idade de re.strí.ngir-se, e podeni
expor com liberd-ade tudo quanto sua. condição exigir (David Clarkson) \
QµahdQ os ho1nehS o.1}ln1, 1nanifestando ~ujeição servi!, e.rnpr~gando frases
frias e estabelecidas, e u1na solenidade rastejante, o livre Espíriró do SenJ1or
bem pode ce ns urá-las. Estãõ achegando-se a um tirano? Intrepidez· sai1ta> o u
pelo m.enos· esp~rança tnfanri I é muirísSÍJnO convencÍen'r<:! a Ul11 CÚS'l:10.
A o b tençao de 1nisericónti;1 vem em prin1eiro lug;n; depois encontr:1.r
g-r:1ça p,u·a iuxílio em ~etnpos de necessid~tde. N .ão se pod~ inverter .a ordl'tn
est~1belecicl1 por D eu$. Nfio acharão gr~ça para ajuda~ em tempos de n~cessid:1dc1
enquarrro não .civereiú bl1sc-;;1do e achado 1nise1·i córd.iê:J para salvai'..
1
y '.'
3, Ele vai 'à raiz, ·ê prova a veràddade ·de ·nossa nacurez.t. lviosti:;1 sr 1)
, ,r
Prontas a se desanimarem e a duvidar.
Prontas~ descrer e cair em erro.
2. Algumas rêtn sido rnal nutridas. Isso lhes provnca úlceras nos pés e
ma11qq~ira. Muitas recebem doutrinas falsas.
3. Alguinas têm sido atorn1e11radas e, .a~-sim:, levaqas à nrnnqll'eira.
Peios persegüidores, com S'uas éal únias, ·insultos, tidicukr~zação) etc.
Por irrnã:os orgulhos.os, crueimenre devotos, sever~ménre críticos,, etc
4. Alg~t se debilitaram por .causa da asper~ia da, esuad~.
A extes:siva préocupação do mundo as tem deprjm.i do.
O exce:ssivo: cónflito interior as tem deh.--ado angustiadas.
A excessiva controvérsia -as tem atonnernado.
5. Algumas sofreram que-çl.as terríveis.
Isso Lhts quebrou os ossos, a ponto de 'impedir--lhes o progresso.
Isso lhe:s r~rnpeu 0, tendãà da- utilidade.
Isso deix:ou-'as aleijadas, com referênóa à alegria, santa.
II. O RESTANTE DO REBANI-10 DEVE BUSCAR A CURA DESSAS
OVELHAS:
1, :Buscando a q)mpanhia dda:s, e _não a·$ deixando perecer pelo.
caminho, por motivo de negligência, desprezo e des~spero.
2. Esforçando-se por consolâ-lâs e restaurá-las.
-3. 1b:ç~ndo caminhos reros para -os no~sos próprios pés.
Mediante indiscutível santidade de vida..
Medialite o ensino claro do evangelho, em nosso n1odo sim ple$.
Mediante manifesto júbilo no' Senhor.
UI. O PASTOR DO REBANHO CUIDADAS TA1S
l, O e:onfort@ ddasi ele providenciou_rodos ·o s meios de curar a manca.
2. A esperança delas: ele é muÍt'o (eJ:tto ·e çarinhoso, e não, deseja: qµe
nerihuma delas se extrãvie e p.eréç.a.
3. A c9nfiaqça delas: a curn trará, para ek intJÍta honra e grata afoíçãó';
doi1de se conclui que ele as guai:dará,
As ovelhas estão st1jeiras a n1uitas doenç-asJ muitas delas são fracas e débeis;
dessas, o ·bom Pª3tor se compadec~ e se esforça poi" S1Ua1' e fortalecê-las.
Do Jnesi;no m9do, os ,sanrns· de Dens esrao suj e_ito.s a. rnuhas fraquezas~
ren ra~·ões e ~1fliçõeti, qüe mov~ra.m o Todo-Poderoso :1 grande co 1up;11.~ãu e
cens u1:a r ...severamente os pasro.re~ de Israel, põr sua crueld~1de e desleix0 para
,c om seu rebanb o: "A fo1ç;1. não fon·,}lece5ce,s, a doente não ç ur,1s ce.{, ~te. Elê'
J.'i'l., púnan ro, qLJe ele mes1.n o m.rn,uá: .o trabalho eçm suas própri~1s ·1~15.os: "A
<p1 t'hr.r<l ;1 lig;111c·i e a l'i1te rili a forr.il~cert i-'' \ er.c. (Benja,m im Keach).
1:, ,,r1·•.·.111 '·, 1·-,111 11':iil:1, 1· 11o~tlt:'S ·c:k·v;1das nw:n ~t:T1Tiào ~1ssemellrnin- se ao
1
,
~ 1 1
çadáve:r de AsaeJ no caminho-; que só fazia os homens pata.rtm e. 0Ll1.,1rl'i11
6.xamenré 1 ma;s de módo algum lhes trazia. benefício ou os tornava melh(>IJ.% !·'.
melhor apres.enra.r a Ve.rdade, em .sua simpHcid_ ade naüvà, do qu-e enchçr :1.\
o.relhas de pé.i:ofas falsas (Thomas B:rooks).
Deverja oc::.o rrer entre um cristão· vig0ros.o e omro fráco o que ocorrl'
entre duas cordas. dé afaúde: assin1 que é tàn.gida\ à outra vibra; assün que tun
1
cristã.o fraco fosse .golpeado, logo o forte vibraria. < Lembrai-vos dps
ençarcerado-s., como se presos cóm ei'el1 (Hb 13 ..3). (Thomas Brooks).
fnenrü~ e fazer coisas más1 pois não há infern:Q, quando n.101.rernos». Se tais
pregpdores adquirem grande pod-er em nosso país, não [emos neces-si,dade de
J<:v~UJtaJ.' a qu.estão .de .U.111 infetnó Iló futuro, pois terémos um inferno aq1.J.1
m es1:ílo" (C. 1-I . .S.).
18 t. Bem-Aventurado o Hon,em Aprovado
"Be111-aventurado o hort1eTn que sup~orta, c.01n p êrs éverm1ç !--1, d
pr0\1 ação ; p01··q_ue, de pois· çle te:i- $l do a12rova_d-o,. receberá a cotei a ~I ;:1
vida, a qu:al o Senhor pxnn1e teu aos que o a1namv (T.g. 1.12).
327
As aflições 11ão tornam mis-eráveJ o povo de Deus. f-Iá L,tma difer~nça 111tÜtó
' grande entre un1 cristáo e um rnundano; seu melhor esrado é a vaid~de (SJ
39.5); e o pior estado de um cristão é a felicidade. Aqudé qne a.ma a Deus é 1
c0Ji10 Lun dado; lartçado alto ·ou baixo, está sen1pre de pé; às ,;.e.zes pode ser
afligido, mas é se1npre feliz (Thomas Manron).
Muitos for;am os -úpos de coroas em uso entré os roman0s vencedores; a
princípio, coron:a cívica, feita de ,ramos de.carvalho, .dada pelos ro.n1anós àquele
que salvasse a vida de qualquer cidadão, na batalha· contra os inimigos.
Mura!ís, coroa de ouro, dada 'àquele qué tivesse escalado em primeiro
1u.gar _as muralhas de qualquer cidade o.u castelo.
1fhtmphalis, que era de louros, concedida ,ao principal general ou cônsul
queT após ·~ guina vitória iropor:tante, voltava para a párria e.rn triunfo.
Essas, con10 muiras ou eras, como as torõas in1perial, régia .e principesca
(mais grinaldas ou diademas do qtJ.e coroas), não: se comparan1 à coroa de
glória que Deus tem preparado· para-aqueles que O. a1narn. Quem é capaz de
expressar a glória dessa coroa? Ou a que coisa -gloriosa será ela a_ssemelh.ada? Se
eu falasse a Hngua dos homens e .dos anjos, mes1no assiln seria incapaz de
descrevê-1'1 çom a dignidade que ela m€n~ce. Não é·apen.as uma coroa de glória,,
mas possui çliversos ourro.$ títulos de preeminência, dos quais serão parcidpantes
todos os piedosos; urha coroa de· justiça pela. in1putação da justiça de Cristo;
uma coroa de vida, pórqi.lé aqueles que a possue1n, .serão capa:zes de vida eterna;·
úmà coroa de esudas, porque aqueles que a recebem> brilhirão c;omo. as êscrelas,
par~ codo CJ·sempi:e (John Spencer).
(' •.. 111 ·.f t ·111 1. p111 ; ''/\t1k'i . t ºll· d,i fll; t.ior gr:t(,ã-1" .
' 1, 1
1 '1
2. Ele sugeJe uma nota d.é admiração.
Quando descobrimos ·m ais de noss_a fraqueza, Deus nos dJ m~.tioi"
graça.
3 . Aprendem0s.onde ôbce.t as annas de nossa guerta~ devemos ólhair
para aquele que con c,ed.e graça.
4. Ele ·nos esúmula a continuar a lura.
Enquanto houver uma paixáo na a.1.ina crenre qú€ ouse levantar-se,
Deus dará graça para lutar cotn ela.
5. Ele· i:11dica claranten.t e a vitóría..
<'.Ele dá maior gra,ça'i' é uma prome~sa dara de que:
Deus não nos abandonará; antes, aumentad tnais ê -m ais a força da
graça, de sorte qué o pecado deve ·render-se, final111e11te rende=.n.do.
se ao dü'mírüo santifi,ador da gtaça ..
Il. OBSERVEMOS A VERDADE GERAL DO TEXTO
Deus e.s rá sempre a ckr. O rexro fahi: desse fato cotnó o 1nodo e hábjrn
11
do Se_.nhor: "Ele dá m·aior graça •
'. " r
Oh, que coisa triste quando os cristãos são.o que sempre foramt Deveríeis
ter n:i.aior graça; voss.a palavra deveria ser: ego non sion ego - N.á o sou o _mes.rn:o;
ou: nunc oblita mihi - agora meus velhos cursos estão esquecidos; ou, como
1 1
diz o após-colo Pedro: ' Bas(a o tempo decorrido . . . andando em dl.ssolu.çõe:l
(lPe 4.3) (Thornas Manton) .
18 3. Se é Assim - e Então?
"E, se- é cori.1,_ díf1c:uldade qtté o justo é 5-alvo, onde vai con1pare.cer o
ínJpio, plln,, .o pedador?" (lPe ·4 .18) .
185. Posteriormente
uAmados, agora, son1os fílhos de Deus, e ainda não se. Illà11ifestoli o
~rue haveremos d e s~r. S-abe1nos .qw~i gtJ.auclo el ~ se n1..a11Ít-esta1:t
seremos Ben1elbautes .a e le, po.rque- h.avereJ.11as de vê~lo .c o1no ele é"
(1 Jo 3.2) .
'1
1 1 1
6. Nós os ainamos,, apesar dos entraves da e.nfen:nidude, inferioridade ....
Assin1 como no ~'iléJrígdhô ele resgata.a palavra logas dos uso$ anticristão~;
. n.esta. .e p1'st0 1a, e 1e Jesgata a paIavra ,isa.b"
asst1n· 1
· etazer que seus
.r1· · e tem: em n11ra
"filhinhos'' se jam gnósti0:qs no. senrid.o divil10. O cm.1h.eçi1nen to é excelen te,
mas o ca:1ninl10 que conduz.a ele nã:o ê pela espeCL~lação intel~cruaL conquanto
agud:a e sutil, mas pela fé e1n Jesus Cristo e sujeição a ele, .de :acordo com
aquelas palav ras bem jea,ninas, no evaJ:1geJho de Mateus: «Ninguém conhece o
Pai senão o Filho., ~,aquele a quem o Filho .o quiser revelar,,. (Dr. Culross).
O mu-ndo sempre gosta de c~er gue é tmpossível saber ql).e somo.s
convertidos. Se perguntarem aos do mundo, eles dirão: ((Não tenhp certez.c!;
não pqsso dizer'' , mas a -Bíblia inteira .declara que podemos receber o perdão
dos pecados, e sabemos que já o t~mos rece-bido (R. M . McCheyt1e).
Nos primeiros tem.pôs do cristianismo,. quando ele u-iunfou s9bre o antigo
pa:gariis~o do.J.nundo romano, ele fundou tlina nova ,sociedade., ligada po.r·
esse santo e h1.útuo amor. As catacumbas d.e Roma dão notávd testemunho
dessa gr~cibsa fraternidade. Ali estavam os (orpos d e m ·e mbfos da mais alta
arisrocracia romana, alguns a.ré da família dos Césares,. lado a fad.o Gqm os
restos de escravos e trabalhadores obs·ç uros.
E no' caso dos mais antigos túmulos, ·as inscri ções não fazem alusão algu_m a
à posição qtie ocupava na .sociedade aquele que esrava alí ·sepulçado.; não se
preoc:upava.m se havia sido um cônsul ou um ·escravo., 'tiin tribuno da legiá0 ou
um ·s oldàdo raso) um pat'rí.6 0 ou um anesão. Basrava-lhes s.a ber qu"e únha sido
um crente en1 Crism 1 um homem temente a Deus. Na0-tui.davarn de perpetuar
na mb,rte a's vã:s d_isrínções do ·mundo; eles .haviam apt\endido o glorioso ensin.O'
do Senhor: "Um só é vos-so Mes~re, e vós todQs sois i'rrn_ãos" (E. De Pressense) ..
l 87. Fé Vitoriosa
4
Porque todo u t1üe e nascido de Deus vence o 1.;nunclo; e esta 0 a
vjtôria qu.ê ~,e:ncé o niu11do: ·a n ossa fé" (1Jo 5 .4) .
1. A CONQUISTA: ''VENCE O MUNDÓ1).
1. Nós nos liberttD.nos dos c.osnun·es ·do mundo .
.2. Manremos- nossa liberdade de obedecer a J..HTl Senhor n1~üs elevado
1.:111 cod~
1s as cuisás. Não ~OtJl OS escravi:wdos pelo pJ.vo_r da pobreza,
peh ganância das riquezas, pelo comando nA cinl peb aml·ú ç-Jo
pessqa-1, pdo ·rnnor- :.\ honra, pelo Jntdo d,i vti:go nlrn., ou pela Fúrça
d.os n (Ímeros_
3. Estamos a.cima da aµro,ridade do mundo. Seu.s veH1u;., o ) .'.il 1.1111 n .<,u.
suas nova.s lds são para seus próprfos filhos: nós não o c..:.u nsidv1.1 11 1, ,.,
como up-1 governador, ou co1no wn juiz.
4. Estamos a.cima de sua re;ligíão. Obte1nos nossa religido din..· r;.1111('111t·
de Deus e de sua Palavra, e não d-e fontes hu1nanas.
CQrno alguém en1 quem se viu esta conquistà, )eia a hisrásiá de AI,ra;i, ,.
Pense nele em relação à sua-saída do lar, suas andanças solitárias. ~·n l
comportamento para com Ló~ S0don1a e seu rei, Is-a.que, e.te,
II. A NATUREZA CONQUISTAbORA. ".T ODO O QUE É NASCIDO
DE DEUS".
1. Só e~sâ n atureza érnpteenderá a tompetjç:ão com o mundo.
2. Só essa natureza pode conúnuá-La, Todo o 1nais se çansa na luta.
Essa ·narureza n~sceu para conqui~tar. Deus: é o Senhor, e àquilo que
é nascido delej é real e governa.
III. A ARMA CONQUISTADO.RA. "NOSSA FÉ",
Capaci'ra1no- nos a ser conquistàdores, levando em co1Tta:
1. A recompensa invisível que nos aguarda.
2 , A preseriya invi.sível quê nos certa .. Deus e utna n,u vem de
teste1nunhas h1ântêrr.1:"nos em plena inspeçáo.
}. A união mís:tica com, Cdsro, operada e1n nós, pela graça.
Descansando em J~sl!S, vençemos o n1undo.
IV. AESPEOALIDADE DA CONQUISIA. ''ESTA ÉA VITÓRIA".
1. Panr a salvação) a.eh.ah-do ó · descanso da ft
2. Para iri1.itação, achando a sabedoria, de Jes. u.s, o Fílho de Deus.
;3. Parà consolação, vendo. a vitórür ga.r an.ti.chi para nós, em Jesus.
Éis <J vosso conflito - nascidos para batalhar.
Ei.s. o vosso .uiunfo -fehos- para c,0nquiscar.
·Q uando· perguntaram a un1 viajante se ele não se admirava él('
extráordlná.ria esrrumra d e algum edifício 1najesros-0, respondeu: "Nâo1 poi~
estive em Roma, vnde se:.vêem melhores todos os diat . Ó ·cren re) s·e G rn un do re
tenta com visões ràras e curiosas persp~çtívas, bem podes zombar deias~ cen.d< >
visro, pôr conrem plação; no c6.J:i e sendo capazes, pela.fé, de ver info1itainentc
melhores deleí ces cada horn do dia! ~'Esta é a viróda q.tte vence o mund1-,, a
1
nossa fé' (Feachers for Arrows).
,O crente não ~1p:enas ve_nçe;. o mundo em ~uas dtformid;'ldes, 111.~Js cm 'St1:1i·,
aparente~ excdê11cias. Não pelo n1odo como Alex~u1dr~ e outros conqui-sc~tdon·..,
o v.e nce.ram, mas de um modo m.LLito n1áis nobre; poi? eles, Longe de v.enc<..·rd11
o mund0, foran-1 escravos.do rnundo, O homem que subinere ã ·m orre a m11 r, i~:
dez mi.1 ho.mens, não vence o _m undo.
1 ' J
1 • 1
O verdadei_co conquistador é aq ude que pode dizer. com Paul ó: HG raças
à Deus que nos dá a vttória, porihtermédio de nosso SenhorJe.s us Cús-ro", ~;
"Quem nos separatá do arnor de Cris,rof Será. túbulàção? .....etc. EnJ rodas
escas cousa·s, porém_, sonros n1a:is q1:Le vencedores, por meio daquele que nos
amou". Tal pessoa pode recorrer, pda fé, ~l urn padrão infalível - a Pafa,Yra de
Deus; na verdade, não há outro. Ele descobrn o mundo1, e o mundo hão lhe
sétá imposto. Quando tenrado. -a aceitar as boas coisas d o q1undo como ·sua
porção, ·ele: as. rejeita; porque te1n al_go urdhoT .ao se.u alcance.
D esse modo, a fé e-m Cristo vence a influêncí~ corrupta, 'O .amor
desordenado,, ó médo servil, -a idolatria, a i1'li1ni.za.de, a falsa sabedoria e a;s
máxim..as do mundo; ela vence não so111ente a loucura, mas 4 própria religjão
secularizad~. enquanto for ela uma- religi2:o enganadota (Richard Cecil).
Afu1na-se desra: elegan.re criaruta (a .Ave dCJ Paraíso). que ela sempre vô.a
.c onrr~ o vei1to, visto co1110, de óutro.modo, sua bonita m.as delicadà plurn.agem
fitaria arrepiada e se es.ri.-agaria. São Aves do Paraíso, num sentido espiritual,
son1ent~ aqtteles que abrem bem set1 caminho tOn tra o vento·d.o. mw1danis1no;
um vento que sempc·~-sopra em direção con rrária à direção do céu O. D .. Hull).
da casa. Quetn ,.1ssi1n oão cré, rrão é cristão. Aqueles gúe senten1 Q
poder virai -do ev~u1gelbo e cónhecem a fórça do. Espílito Santó,
quando ele abre, aplica e sela a. Palavra do Senbor> prefeririam. ficar
reduzidos a pedaços a se apan,rr~m .do evangelhc:5 de sua sa:lvaçã.o.
2. A Verdade ,s ed nosSó sustento em v ida., no-s:~o conso lo na morte 1
I. EXAMINEMOSAS,PALAVRAS DO TEXTO
1. "Paço votos". lviais cbrreta1nente, to-1110 está na margem. '~Oro". A
oração é um desejo .sa11rificado. Transforma s.eus, desej'os. seus vorns,
em o:.rações.
2. "Por [U,a prosperidade''. Podemos pedir· pros.peridade para nossos
amigos~ especialmente se1 cómo Gaio, servem a D.eus e sua causa
com rodo o seu ser.
3 . E sat.'ide,, . Esra é n eGessária ao des_frute da prosperidade. Qu~
11
çt.p):esentar çoJn c1t1,.1 !tação 1 í111aculaclo s di ante dél Slla glóri a, ~1<..1 (rni'n i
D~us, 11oss.o S.a.l \féidor, iTl.e,d já:nte Jesus Crist o, Senl1 o r n<:_)sso, gkiric1.,
n1-aiestade1 iu1périn e sobennú.a, antes de todas as eras1 e agora, e p.u r
todos. os séculos. Arnérn!". (Jd 24-25).
de pe·car.
lv{edinnre s.eu Espú-üo Sa.nrn, que renova em nós des-ejos santos.
II. ADOREMOS ÀQUELE QUE NOS APRESENTARÁ iMACULADOS
EM SEU TRIBUNAL.
1 . Ninguén1 que esrej~ coberto de fale.as, pode resistir naquele rribun_.Jf.
2. Ninguém_p od e lívrar-nos da culpa a nciga, ou guar:dar- nos de culpa
cii-~írfo no fi..1ruro , exé€ro 0 próprio $:1 lvado.r.
3. Ele o fad. N'6.o serfan10:i exonados ~1 Jouvi-lo por uma cap,1.dd~llk
qu e ele nunca LLSJJÍa.
4 . Eie b fad "co.m exul[,açáG" , t::rnm parL1 t:!e rnes,no como para m1.s;
rrr . ADOREMO-to COM os MAIS ELEVADOS TRIBUT·os DE
., LOUVOR
1. Desejando-lhe glória, majestade, império e sobera11iá.
2, A tdhuindo.-os à de quanro ao passadq, p:oi·s dce e '\m t.es de todas as
l,
eras .
3. J\..tribuindQ-éOS a ele "agora".
4. Atribuindo-os a ele "por todos os séculol.
Não. pode1nos resistir .um mo,m e,n ro a n.1ais dq que beus 11os· sustent a·;
són1os com.o Ull).a bengala n.a .(Dão de um homem; tire-se é!- 1:não, e ;:1 be.ng.ala
cai ao: chão; ou h1el hor, somos-eom o um bebê n as mãos da am.a (Os 11.3); se
deixados so.bre nossos pró.prios pés, logo cairemo,S. A graça criada rttuica
oferecerá tanra:s- difrcu.ldades.
Philip Dickerson:, idos.o pasr-or batista que morreu ,a 22 de ounibro de
1882., momentos antes .d a morte't disse: ,<Há s~tenta a.nos o Senhor tom.ou-me
a se u serviço, e eu não tinha petsonalidade. EJe me .deu um bom ta.ráterJ e p.or
•a,,•
sua graça o co.n.sei;ve1 .
1 1 1
Ningüém-ésalvo senão pdo sangue do Cordeiro; mas Sé o 01undo acabar,
1
._.. _,..,,t l'Íl1ttc estará completamente se.ca. O verme da consciência. os roerá com
c ~,sc r~rnorso, trazendo às .suas mér'ltes .a causa de suas prese.nres cahunidàdes;
qu~mt-~'ts vezes foram convidados para o çéu.1 e quão facilme,nte poderia.m ter
l'St:apado do ·inferno. Choracáo pela perda de um. e ra1nb,é.m do ourro> náo por
cau~a de qual,qu.er um deles, o qtJé ~ería arrepen,dim ento . . . .E]es sofrê1n, eles
blasfemam .(Thomas Adams).
Co.1110 é terr(vel ler q1,1e ''po:r causa do flagelo da chuva de pedras, os
ho1nens hlasfen1aram de Deus!''. Quão :verdadeiro é que a afHção faz que os
h omens bons ·s ejam melhores~e os homens maus, piore.s! A ira não converte a
hing'uém·. É a graça que s.alva. O castigo não amolece, enqu rece. Os Juízos
leva.m os homens. a blasfemar, e quam;o lnaio,r o flagelo) tanto m~js eles
blasfe·m am. Que répresen tação solene, porém ,. verdadeira, da consequ.ên cia
das adverr~ncias tantas vezes n.egI'igenciadas-! Veja a acjvidade do homem no
estadó futuro - no céu, louvar;. no inferno, blasfemar (George Rogers) ..
l. A DESCRIÇÃO DO NOIVO
.O apósr-010 in:spirado fala dele como "o Cordeiro''.
Esse é o- nome especi;tl que João dá a s~u. Senhor. Talvez ele p tenha
aprendido, po.r oüVÍr ó Batista clamar, jún~o ao Jordão, <'Eis o Cordeirõ''.
1. Com.o o, Co.rddro, ele é ô único sauifício et:er no. pelo pecado:
Ele não será outro além disso, em sua glória.
2. Com:o o Cordeiro, sofrendo pelo peq1do, ele é especialmente gJorioso
aos olhos dos anjos e de rodas as.in religência~,santa~; e 'q.Ssim, no seu
ju biloso d fa, ele se revestirtl desse cáráter.
3. C :o nio o Cordeiro, de dei;i1G>osrra, em w.da a plenitude~ o se1J am-or
~ sua igre}a·; e assim ele aparece nessa forn1a, no dia do triunfo de
&eu ~i..m o r.
4 . Co1no o. Cordf;iro,, d e é o m.ais am;ldo de no:ssas aJ111as..
Eis co mo .e k~ nos a1nou aré à mond
J. O SfGNl F'ICADO DA CEIA DAS' BODAS
l . A .cm1ter:nplação e perfeiçào .da igreja. "A ~sposa ~· si .m esnu j,{ se
. )'
;\ f ~l V l O l 1 .
2. o .a.neb4talnento c4 igreja: para ;:r com11nhio :maias, íntima l' 111:1.i'::,
feliz ,cqr:n ·Cüsto, .erh SU:1 glória.
:3. O inkio de ui:n des.canso üu11terrup.tô1. é.tet1rame11te.."O Seri bti,r lt'LJ
Deus ... renc.var-te-.á no s,e1.1 :atnçn·'\ A igreja"' à sernelhart.ça de R1ue,
~nconrr:ará descan.so na casa de se-tJ esposo.
1.n. AS PESSOA.$· CHAMADAS: À CEIA
1, Os q\.le sao cha1.nadqs,.ace1Jam o c:.~nvite;
2. Os que ãgo.ra possuem fé ·ó que é sina;} d@· adtnissá@.
1
ao uti:i.versü·ÍI;i.teiro qüe de r1.os· <in1a ~fo lin1Ítlt c:xrrern.0 a.que o ;;rnJor· pode .:i v,ni·1 ç_fll~ 1
e nús, pnl' nosS,l vez, haveremo.s de q-m,i-lo c0rn um fervor, córn .unrn ~·r:1ridfio e
çom u1nn.. J.do.raç[ro q~1e w.rrnufw riovo-s ,os J1rdp'rin..s ct1\ I!-:.
\..!,.·
194... As· Escrituras Divinamente Verdadeiras
(1-\ p 19.9).