SIMPLÍCIO MENDES-PI
2021
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SIMPLÍCIO MENDES-PI
2021
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RESUMO
ABSTRACT
It is through experimenting with the study of science that it is possible to raise the level of
knowledge of the students even further, since there is a greater approximation with the
contents of the discipline, with a practical work being done that enriches theories and expands
the horizons of knowledge. Therefore, the research has as its theme: experimentation in
science teaching: meanings elaborated by students of the fifth stage of youth and adult
education. The general objective of the research is to characterize the importance of
experimentation in the study of science, and more specifically: to analyze the relevance of
experimental classes for teaching and learning; to identify the main advantages that the
experimental practices provide to the teaching and learning of the discipline; to define the best
work methodologies with the experiments in the classes of the V stage of EJA. The problem
surrounding the research is found in the aforementioned question: What is the importance of
experimentation in the study of science with classes from the V Stage of EJA? And what are
the best methodologies for approaching content through experimentation? The methodology
consists of a bibliographic research and later a field research is applied. And through the
development of the research, it was seen that the experimentation of the study of science with
the class of the 5th Stage EJA is a tool of great educational potential, informative, and has a
good acceptance as a methodology, and it is noticed that there is still a great need for the use
of new methodologies, which in addition to facilitating the understanding of students, who are
able to draw attention and arouse the interest of each one, so that they can overcome the
challenges that are common within science teaching and learning. Keywords:
Experimentation. Study. Sciences.
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1. INTRODUÇÃO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante dessa inserção das atividades experimentais no contexto escolar, foi dado um
importante passo em busca de um conhecimento mais amplo e mais satisfatório sobre as
ciências, e sendo feito uma relação da mesma com o cotidiano dos alunos, é sempre adquirida
uma facilidade ainda maior de compreendê-la e de se tornar mais ativo e participativo dentro
de suas propostas de ensino. O investimento na pesquisa em Ensino de Química trouxe
também resultados que mostram a importância da experimentação para o processo de ensino-
aprendizagem de Química e Ciências (GIORDAN, 1999).
Em termos históricos é possível observa que foi justamente na década de 1960, que
mediante um estudo norte-americano chegou à conclusão de que a experimentação
apresentava grandes vantagens frente a outros métodos de aprendizagem. Assim, o trabalho
concluiu finalmente que a única vantagem da experimentação estava em atingir alguns
objetivos de aprendizagem que outros métodos de aprendizagem não alcançariam (YAGER et
al., 1969).
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O trabalho, a estratégia ou metodologia que faz o uso dos conteúdos teóricos e que
representam de maneira prática e que faz com que o aluno adentre ainda mais nos assuntos e
nos significados de cada conteúdo passou então a ser tratada no decorrer do anos como a
melhor estratégias de ensino. Assim o conhecimento tende a ser fruto da relação entre teoria e
a prática em pleno alcance do aluno.
Conforme a citação acima se observa que é preciso manter um elo e uma ligação direta
entre os assuntos teoricamente abordados, com as metodologias ativas do professor e as ações
práticas, ou seja, as experimentações têm sido cada vez mais necessárias a aplicadas no ensino
de ciências.
condições ou suportes presentes no ambiente escolar, que possa facilitar a realização dessas
atividades mais acessíveis, é preciso que o processo de ensino seja colocado em prática.
O ensino deve ser conduzido de uma forma em que os conteúdos sejam trabalhados
indo além dos pressupostos presentes nos livros que sempre são tido como os meios mais
propícios e comumente utilizado pelos professores, faz-se necessário que haja uma
interdisciplinaridade, para que o aluno tenha um algo a mais que os ajude a entender os
conteúdos trabalhados, e para isso é preciso que o foco esteja no envolvimento entre teoria e
prática que só tende a somar e agregar maiores valores ao aprendizado dos alunos. É
importante a articulação entre os dois tipos de atividades, para que os conteúdos sejam
relevantes à formação do indivíduo (MOREIA, 2010)
experimentação pode ser uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais que
permitam a contextualização e o estímulo de questionamento de investigação.
E esse cuidado deve partir de todos, para que conheçam os benefícios que a
experimentação pode proporcionar, e principalmente para que o professor não se torne o
culpado, ou seja, agregado a ele os maus resultados presentes em sala de aula, que em muitos
casos, são proporcionados pela constate prática de ensino baseado apenas na utilização do
livro didático e o repasse teórico do conteúdo.
É esse de fato o meio para que seja visto uma maior participação do alunado nas aulas,
e para que além da participação seja visto o ensino e o aprendizado significativo da disciplina,
pois o ensino oferecido por meio da experimentação é que poderá transformar a maneira
como cada aluno enxerga a química.
De acordo com Cortizo (1996, apud LISO et al., 2002) menciona que deve haver uma
conexão efetiva e real entre a escola e as vivências, sentimentos e necessidades dos
estudantes, ou seja, deve haver uma harmonia entre a vida escolar e a vida cotidiana. E isso
reafirma o quanto é importante ser mantida uma conexão entre a vivência do aluno com os
conteúdos abordados, ou seja, trata-se de um método necessário e possível de contextualizar o
ensino, mantendo a relação com o cotidiano dos alunos.
Com base nas abordagens apresentadas na citação anterior, observa-se que é preciso
abrir novas possibilidades de estudos, contato e de interação entre o aluno e os conteúdos de
ciências, e que essas referidas estratégias poderão contribuir de maneira direta para um
aprendizado ainda mais significativo e que contribuirá diretamente no despertar do interesse e
do gosto dos alunos pelos conteúdo.
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4. METODOLOGIA.
Assim, a pesquisa foi feita tendo como público alvo, os alunos da V Etapa da
Educação de Jovens e Adultos, para que seja feito na prática as propostas e abordagens que
são geradas dentro do desenvolvimento prático das experimentações. “O universo, ou
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E diante disso, foram desenvolvidas três (03) atividades sobre densidade e mistura, para
que fosse possível analisar em meio a prática quais as suas percepções, impressões os
conceitos elaborados pelos mesmos a partir da observação e da realização das experiências.
Experimento 01: Mel de Abelha (30 ml); Água Filtrada (30 ml); Óleo de Soja (20
ml); Anilina liquida de Cor Pink (0,06 gotas); 01 taça de vidro; 01 seringa descartável;
Experimento 02: 02 Ovos de Galinha; 02 Colheres de Sal; 01 Seringa Descartável; 02
Taças de Vidro Transparente, 100 ml de água filtrada;
Experimento 03: 200 ml de água; óleo (30 ml); 02 colheres de sal; 02 taças de vidro
transparente.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.
Logo que tive o contato com os experimentos pude perceber um outro significado
dos conteúdos, percebi que esse tipo de trabalho e de atividade trás mais motivação
e interesse, e que deixa as aulas mais atrativas, pois muitas vezes se torna chata.
(Sujeito A)
Gostei bastante dessa nova proposta, pois antes eu achava cansativo e até mais
complicado de compreender e de gostar dos conteúdos. (Sujeito B)
Pude entender ainda mais e tive mais prazer em saber da relação e de como cada
etapa e fase dos processos da experimentação acontece, e com as práticas é menos
chato e bem mais fácil de entender certas etapas que antes achava impossível.
(Sujeito C)
Diante das afirmativas dos alunos, é notório que houve um significação e que as
práticas experimentais foram aceitas e proporcionou uma significado e um valor a mais dentro
da aprendizagem. Rossi (2008, p. 55) considera-se tratar de um conceito simples, mas que
pode resultar em dificuldades de ensino e aprendizagem caso os estudantes não tenham
consolidadas certas habilidades que lhe são correlatas. Com base na citação, é sempre valioso
que seja agregado o conceito e toda a abordagem teórica juntamente com as práticas e
consequentemente o conhecimento prático, que pode e deve ser proporcionado mediante as
experimentações.
Dentro das abordagens dos alunos, houve uma afirmação sobre o que compreenderam
sobre as proposta de experimentação com os referidos conteúdos, tendo sido destacado as
seguintes afirmações:
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Pude compreender que as relações entre os elementos podem até ser bem explicadas
na teoria, mas nunca chega a ser tão mais atrativo quando as aulas com os
experimentos, além de facilitar muito mais para todos os alunos.(Sujeito C)
Com o desenvolvimento pude compreender que as práticas devem ser mais vezes
desenvolvidas, pois como já afirmei, as aulas somente com os conteúdos e conceitos
teóricos se tornam mais chatas e dificultam a compreensão do assunto. (Sujeito A)
A principal análises que posso fazer é de que sempre atrai mais a atenção e torna
mais produtiva as aulas e o conhecimento, pois aparecem muitas detalhes dentro das
atividades que eram simples, mas que não era percebido ainda. (Sujeito B)
Fica ainda mais interessante, e pode ser afirmado que faz a aula se tornar mais leve e
mais agradável para o professor e para todos nós. (Sujeito C)
E a respeito dos principais significados que os mesmo puderam elaborar após analisarem a
e comprarem as atividades experimentais em detrimento dos conceitos e das definições
teóricas, foi visto que:
AS atividades significam muito, pois percebi que há um novo método que é mais
agradável e que precisa ser mais vezes utilizadas pelo professor, e é por isso que as
escolas precisam ter mais suporte para que as atividades possam ser realizadas.
(Sujeito B)
Com as atividades experimentais tudo que se trata de ciências pode ser mais
facilmente compreendido, é uma forma de estudo e de compreender os conteúdos
que deve ser mais vezes utilizado e isso precisa ser mais vezes aplicado em sala,
pois se facilita mais o ensino, então deve ser sempre aplicada. (Sujeito C)
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
conteúdo e aproxima o aluno, deixando-o mais à vontade nas pesquisas e estudos dos
conteúdos, despertando sua curiosidade, podendo também fazer com que o mesmo mude de
opinião quanto aos conteúdos. Outro ponto importante a ser destacado, diz respeito às
facilidades que promovem aos educadores, pois estes também conseguem desenvolver ainda
melhor os assuntos trabalhados.
Sobre o ensino da densidade e mistura, tem-se por meio das atividades experimentais a
melhor forma de trabalhar diretamente com o assunto, ou seja, com a ciência de fato, e tirar
algumas dúvidas comuns como, por exemplo, na identificação, ou na definição entre misturas
homogêneas, heterogêneas, e sobre as alterações nas composições e também nas densidades,
estas que foram identificadas como as maiores indecisões por parte dos alunos. Fica evidente
que essas atividades que podem ser desenvolvidas com baixo custo, ou em situações que as
escolas não possuam material de laboratório moderno, ou até mesmo simples.
Mas como ficou claro em algumas das questões, percebe-se que ainda existe uma
grande necessidade da utilização de novas metodologias, que possam além de facilitar a
compreensão dos alunos, que sejam capazes de chamar as atenções e despertar o interesse de
cada um, para que consigam superar os desafios que são comuns dentro do ensino e
aprendizagem de ciências.
Assim, espera-se que esta experiência desenvolvida seja utilizada como pontapé inicial
para outros trabalhos que busquem melhorias e facilidades para o desenvolvimento do ensino
e aperfeiçoamento da aprendizagem de ciências tanto no contexto citado, como também em
tantas outras instituições de ensino públicas e privadas, para que haja de fato um ganho
significativo quando experimentação do estudo da ciência.
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Mauro Sérgio Teixeira de; ABIB, Maria Lúcia Vital dos Santos. Atividades
experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Ver. Bras.
Ensini Fis., vol. 25, nº 2 São Paulo: junho, 2003.
ABREU, J.K.G.; Aprender química através de pesquisa bibliográfica. Trabalho
apresentado a SEED, Programa de Desenvolvimento Educacional. Antonina, 2009.
ARAGÃO, Raimundo Freitas; SILVA, Nubélia Moreira da. A Observação como Prática
Pedagógica no Ensino de Geografia. Fortaleza: Geosaberes, 2012.
GUIMARÃES, C.C. Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos
Rumo à Aprendizagem Significativa. Química Nova na Escola. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Química, v.31, n.3, p.198–202, 2009.
GONÇALVES, F. P. et al. O texto de experimentação na educação em química: discursos
pedagógicos e epistemológicos. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina,
Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós- Graduação em Educação Científica e
Tecnológica, 2005.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008
MACHADO, A. H. Aula de química: discurso e conhecimento. 2.ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
ANEXOS
3º) Quais as análises acerca atividades práticas em detrimento das aulas expositivas.
4ª) Quais os principais significados que pode ser elaborados após analisarem e realizarem
os experimentos?