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FACILITANDO O ENSINO

Volume I
Lições 1-10

© Copyright 1995 - Community Bible Study - Todos os direitos reservados.


RECADO ESPECIAL PARA O DIRETOR DE ENSINO

Leia , por favor, as seguintes diretrizes para o uso deste facilitador de


ensino. Ele deve ser usado somente pelo Diretor de Ensino.

Facilitando o Ensino consiste de.

• Guia da Palestra

O Guia da Palestra é projetado para ajudar o professor a


desenvolver a palestra e serve como exemplo, mas não deve
substituir o estudo Bíblico meticulosos e a busca individual da
direção do Espírito Santo na preparação da palestra.

• Olhando Mais Fundo

Dicas adicionais para a compreensão da passagem.

• Guia de Respostas

As Guias de Respostas devem ser usadas quando o Diretor de


Ensino tem dificuldade em entender o que o escritor da pergunta
estava procurando como resposta. Elas existem para ser utilizadas
de modo que o D.E. se sinta seguro durante a Reunião dos
Líderes.
A Guia de respostas não deve ser usada pelo Diretor de Ensino ou
pelo Líder de Grupo Pequeno para responder as perguntas; ela
apenas aponta na direção que as respostas devem acontecer.
Guia de Palestra - Lição 1
Introdução a João

Ponto Principal da Passagem Bíblica: Jesus é Cristo e vida verdadeira só pode


ser achada nEle.
Idéia Central da Palestra: A Verdadeira Vida é encontrada em Jesus Cristo.
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes venham a escolher aceitar Jesus
como seu Senhor e Salvador e, com Ele, encontrem a
verdadeira vida.
Título da Palestra: A vida com “V” maiúsculo.

I. Introdução:

Você sente que está experimentando uma qualidade de vida que pode se
chamar de “Vida”? (com “V” maiúsculo)? Ou você se pergunta por que é que
está vivendo? No livro Born Again (Nascido de Novo) de Chuck Colson, o autor
norte-americano conta como encontrou nova qualidade de vida que fez sua vida
de então dar uma volta de 180º. Colson, um advogado bem de sucedido, tinha
sido o braço direito do Presidente Nixon durante o mandato presidencial deste.
Depois que Nixon entregou seu pedido de renúncia da presidência, Colson foi
indiciado no escândalo de Watergate junto com outros companheiros de
trabalho também envolvidos. Em meio a seu julgamento e processo de
condenação, Colson descobriu que a vida verdadeira é encontrada em
Jesus Cristo. Essa descoberta fez com que tudo que ele antes conhecera não
passar de uma pálida comparação, mesmo que sua vida anterior tenha sido
vivida (em termos práticos) como um dos homens mais poderosos dos Estados
Unidos. Chuck Colson havia agora achado uma qualidade de vida no presente e
uma nova esperança por toda eternidade que lhe dava uma forte razão para
viver—algo forte o suficiente em nome do que estar até disposto a morrer. Era
uma qualidade de vida tão superior que tornou o cumprir pena numa cadeia
algo até suportável. Desde que sua libertação da prisão, essa mudança na vida
de Colson tem sido demonstrada no empregar de seu tempo, seu dinheiro, e
em iniciativas de ministrar a outros que estão presos—ancorando-os nas boas
novas do amor de Deus. Vida verdadeira é encontrada em Jesus Cristo.
Será que você, será que eu, estamos experimentando essa maravilhosa
qualidade de vida que possuimos em Cristo? João nos fornece o motivo pelo
qual escreveu este evangelho: “Estes, porém, foram registrados para que
creiais que Jesus é Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em
seu nome” (João 20.31). É isso que manteremos em mente em nossa lição de
hoje.

VIDA VERDADEIRA É ENCONTRADA


EM JESUS CRISTO
Por que Estudar a Bíblia?
Por que Estudar o Evangelho de João?
II. O Corpo da Palestra:

A. Por que estudar a Bíblia?

1. Explicar: A Bíblia é a história de amor de Deus pela humanidade, do


começo ao fim, do Gênesis ao Apocalipse. Em Gênesis aprendemos que
Deus falou e os céus e a terra vieram a existir. Ele criou o sistema solar,
a vegetação, os animais, e o ser humano. De acordo com Gênesis 2,
Deus ordenou a Adão não comer da Árvore do Conhecimento do Bem e
do Mal. Mas o homem e sua esposa desobedeceram a Deus, e o pecado
e a morte entraram no mundo (Gênesis 3; Romanos 5.12). Dá para
imaginar como a vida era para Adão e Eva antes de sua desobediência?
Viveram num ambiente perfeito, cercado por beleza, sem crimes ou
desharrmonia, gozando de comunhão pessoal com seu Deus Criador!

E como se tornou a qualidade de vida depois da desobediência? Foram


removidos da beleza do jardim, experimentaram dores de parto,
trabalharam arduamente na terra agora amaldiçoada com espinhos e
cardos, sofreram desarmonia na família, experimentaram até
assassinato entre os seus. Eles também experimentaram morte
espiritual ou separação de Deus (Efésios 2.1). Isso soa com uma situação
sem esperança, não é? Mas Deus amou as pessoas a Ele pertencentes e
tinha um plano para nos religar a Ele por meio de uma ponte, sobre o
abismo que o pecado esculpira. É por isso que estudamos a Bíblia—
aprender o plano de Deus para trazer de volta Sua própria criação, para
que volte a ter comunhão com Ele. Agora Ele é o Único que pode
proporcionar vida abundante (João 10.10) e vida eterna depois de nossa
morte física. A pergunta é: Será que você, será que eu, temos a vida
verdadeira que é encontrada em Jesus Cristo?

2. Ilustrar: O plano foi Jesus, o Salvador! Romanos 6.23 diz, “ Porque o


salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”. Deus sabia que Adão e Eva
pecariam, por isso o plano de Deus incluiu Um que tomaria o lugar dEles,
aceitando o salário do pecado que eles mereciam. Ele também sabia
que nós pecaríamos. Nós não gostamos da idéia de nos enxergar como
pecadores; mas, se já mentimos, se já tivemos inveja de alguém, se já
roubamos alguma coisa, nós pecamos. Merecemos a morte, a
separação de um Deus Santo. Cristo satisfez a santidade de Deus
quando Ele morreu na cruz em nosso lugar, permitindo a Deus que
oferecesse seu presente de vida eterna em Jesus a todos quantos crêem
nEle (Romanos 3).

3. Aplicar: Estudaremos o livro de João (o quarto Evangelho do Novo


Testamento) neste ano, mas algumas de nossas lições também incluirão
perguntas sobre passagens de livros do Antigo Testamento. Se você
possui uma lista desses livros (Índice) no começo de sua Bíblia, você
talvez queira dar uma olhada agora. Os primeiros 5 livros, Gênesis a
Deuteronômio, são chamados de o Pentatêuco. Contam-nos a história da
criação e o surgimento do povo de Deus, a nação da Israel. Eles também
nos fornecem uma visão do caráter de Deus, o soberano protetor de Seu
povo e Aquele que espera obediência e adoração.

Os livros de Josué até 2 Crônicas são também livros de história sobre o


povo de Deus na terra da Israel. Através de todos estes livros nós vemos
as promessas de Deus de um Rei e de um reino futuros. Esdras, Neemias
e Ester relatam eventos depois que a nação judaica retornou dos 70
anos de cativeiro na Babilônia. São depoimentos poderosos da soberania
de Deus (de Seu reinar absoluto) em preservar o Seu povo e cumprir
Suas promessas. De Jó até Cantares de Salomão temos livros poéticos,
cheios de louvores, elogios, ao Senhor e de provérbios repletos de
sabedoria de conhecer o temor de Deus. Isaías a Malaquias são livros
escritos antes de 400 a.C. pelos profetas do Antigo Testamento. Nós
iremos nos regozijar de ver inúmeras de suas profecias cumpridas na
vida, morte, e ressurreição de Jesus.

Todos os livros descrevem as vidas das pessoas que creram na


promessa de Deus de um Salvador futuro. Viveram a Vida com "V"
maiúsculo porque tinham recebido de Deus o presente da Vida Eterna. A
fé dEles olhou com antecipação para a cruz, assim como a nossa fé olhar
para atrás na história contemplando a cruz. Você está experimentando a
Vida na plenitude de seu potencial porque você já encontrou a vida
verdadeira que é encontrada em Jesus Cristo pela fé?

B. Por que estudar o Evangelho de João?

1. Explicar: No Novo Testamento, há quatro Evangelhos (que são relatos


da vida de Cristo). Muitos concordam que Mateus, escrito principalmente
aos judeus, apresenta Jesus como Rei. Marcos retrata Jesus como o
Servo de Deus enquanto Lucas, o médico Gentio, retrata Jesus como o
Filho de homem. O foco de João repousa sobre a Divindade de Cristo e
também realça o fracasso do sistema religioso judaico naquela época.
João nem sequer menciona o nascimento de Jesus porque ele não está
enfocando a humanidade de Jesus. A Divindade existe eternamente. A
maioria dos milagres (sinais) que João registra são seguidos de um
discurso dirigindo atenção à mensagem espiritual. O próprio João nos
contou porque ele escreveu o livro. “Estes, porém, foram registrados
para que creiais que Jesus é Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo
tenhais vida em seu nome” (João 20.31).

2. Ilustrar: João, Mateus, Marcos, e Lucas estão fisicamente mortos, mas


estão vivos hoje no céu com Deus porque creram que Jesus é Cristo, o
Ungido prometido no Antigo Testamento. Eles estão usufruindo de uma
qualidade de vida que é mencionada no Evangelho de João pelo menos
10 vezes - vida eterna (3.15-16 de João; 4.36; 5.39; 6.54, 68; 10.28;
12.25; 17.2-3). E já que creram em Jesus, eles viveram vidas frutíferas
na terra (João 15.5, 7-8), vidas com propósito e significado e, também,
paz (João 14.27). Vida verdadeira que é encontrada em Jesus
Cristo é assegurada pelo amor do próprio Deus (João 15) e é
empolgante em suas possibilidades (João 14.12-13; 15.7, 16). Cristo
falou das duas qualidades da verdadeira vida—vida eterna e a vida
significativa aqui naterra—em João 10.10: “Eu vim para que tenham
vida, e a tenham em abundância”.

3. Aplicar: Sua vida está vazia? È vida sem sentido? Você está consciente
de que seu pecado lhe separou de Deus? Lembre-se, o plano de Deus
providenciou um substituto para você. Deus lhe ama e por isso enviou
Seu Filho, Jesus, para morrer na cruz por seus pecados(João 3.16; 1
Coríntios 15.1-4, 57). Você crê que Jesus fez isso por você? Se for o
caso, você pode receber o presente de Deus manifestando esse desejo
através de uma breve oração. Reconheça que você pecou, que você crê
que Jesus morreu por você, e que você deseja receber o presente dEle
de Vida agora.

4. Reafirmar a Idéia Central: Você gostaria de orar hoje, e aceitar a


Vida que se encontra em Jesus? Vida verdadeira que é encontrada
em Jesus Cristo.

III. Conclusão.

A. Aplicação final e Ilustração. Jesus Cristo preveniu aqueles que não O


aceitam como Salvador e Senhor que eles haverão de, a partir da morte
física, se encontrar nas trevas mais densas da morte eterna, onde haverá
uma eternidade de choro e ranger de dentes (Mateus 22.13)—choro e luto
por tudo aquilo que poderia ter acontecido diferentemente. Que contraste
com a descrição que o salmista faz da vida eterna: “Tu me farás ver os
caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria: na tua destra
delícias perpetuamente” (Salmoss 16.11).

O apóstolo Paulo mal consegue conter sua exuberância quando ele fala a
respeito de nossa eternidade com aquEle que nos fez:: “Mas Deus, sendo
rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e
estando nos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo,
- pela graça sois salvos, e juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez
acentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos
vindouros a suprema riqueza de sua graça , em bondade para conosco , em
Cristo Jesus (Efésios 2.4-7). Nós não temos apenas a segurança de nossa
posição em Cristo, mas aceita-lO em nossas vidas como Salvador e Senhor
nos presenteia com uma vida aqui e agora com “V”—uma Vida cheia de
significado e propósito. Assim como Paulo encoraja Timóteo (1 Timóteo
6.19), “Apodera-te da verdadeira vida”.

B. Frase final. Você está, estou eu, experimentando a vida abundante, a


verdadeira vida, a vida de fato, que está à disposição de cada um de nós em
Cristo?

C. Oração final. Nosso Deus, nós te pedimos que se qualquer pessoa aqui
ainda não tem vida em Jesus, que essa pessoa faça uma oração silenciosa
em seu coração, repetindo as minhas palavras: “Querido Jesus, eu quero a
vida que Tu ofereces – a vida que é plena e eterna – vida verdadeira, Por
favor venha fazer morada em minha vida como Salvador e Senhor. Muito
obrigado por Seu presente de Vida. Obrigado por me amar e por morrer por
mim, e também por me salvar. Amém”.
(Se alguém fez essa oração comigo e gostaria de saber mais a respeito da
verdadeira vida que é encontrada em Jesus Cristo, por favor venha conversar
comigo após o término).

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 1

O Mundo de Jesus: A vida de Jesus foi vivida numa região bastante restrita do mundo.
A Palestina estava localizada na junção de três continentes: Ásia, África e Europa.
Localizada também entre o Mar Mediterrâneo e o deserto da Arábia, a Palestina é um
ponto de encontro de importantes rotas daquela região do mundo. Nos dias de
Jesus, a Palestina estava dividida em quatro partes, todas debaixo do controle
romano: a Judéia, ao sul, fortaleza do conservadorismo judaico, e a Galiléia, ao
norte, berço de uma grande população de gregos assim como de judeus. Bem ao
meio, encontrava-se Samaria, berço de uma raça híbrida, com uma parcela de
sangue judaico. Peréia, a leste da parte inferior do rio Jordão, continha inúmeras
cidades romanas prósperas. Herodes governava a Galiléia e a Peréia, enquanto
Pilatos governava a Judéia e Samaria.

Alexandria era a segunda maior cidade do Império Romano, e estava localizada a


480 km. a sudoeste. Antioquia, aterceira maior cidade, encontrava-se 480 km. ao
norte. Exceção feita à sua visita ao Egito quando ainda um bebê, não há registros de
que Jesus tenha viajado mais que 110 km. de distância de Nazaré. Jerusalém ao sul,
Sidom ao norte, Decápollis e Peréia ao leste foram os limites conhecidos das viagens
de Jesus.

A Galiléia, com suas ricas cidades gregas, era o centro cultural da região. Séforis,
sua capital e centro de governo, localizava-se apenas a 6,5 km. de Nazaré. Tanto o
contorno litorâneo da Palestina quanto o do interior da Galiléia eram rotas comerciais
bastantes percorridas, fazendo da Palestina um lugar cultural e comercialmente
importante. Foi nessa combinação heterogênea de pessoas e lugares que Jesus
ministrou.

Cristo: significa Messias (o ungido) no Antigo Testamento. Os profetas , sacerdotes,


e reis eram ungidos, portanto separados para uma obra especial. Os judeus
esperavam o Messias como um rei glorioso (João 1.20; 4.28–29). As pessoas
perguntavam frequentemente se Jesus era o Cristo (João 7.26, 40-44; 9.22; 10.24).

Divindade. Jesus Cristo é Deus. Essa é uma das reivindicações-chave que Jesus
enfatizou neste Evangelho (João 1.1, 14; 2.11; 4.10; 5.18; 10.4 1; 12.45; 17.5). Em
João 8.58, Jesus proclamou a Sí mesmo como o EU SOU (Yahweh) do Antigo
Testamento. Deus revelou-se a Sí mesmo como EU SOU a Moisés em Êxodo 3.14.
Isto será tratado em maiores detalhes no guia de estudos.

Pecado: Nove palavras gregas diferentes no Novo Testamento referem pecar.


• Harmartia -a idéia de não conseguir para atingir um fim, errar um padrão
divinamente designado; um desvio daquilo que constitui o padrão de Deus.
• Harmartema – um ato de desobediência a uma lei divina.
• Paradoe – diz respeito à recusa de ouvir a Deus e é frequentemente traduzido como
desobediência.
• Anomia – Ilegalidade, ação contrária à lei.
• Parabasis – refere-se à transgressão, violação da lei.
• Paraptoma – significa desviar-se da verdade ou retidão, um erro.
• Agnoema - cobre os pecados de ignorância.
• Hettema – usado só duas vezes no Novo Testamento, meio não atingir o dever.
(extraído de Word Studies, Studies in the Vocabulary of the Greek N.T., pg. 95-100,
de K. S. Wuest)
Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 1,
João
[OBSERVE. Estas respostas apontam na direção que as respostas podem ir. Uma
resposta ainda pode ser correta mesmo que diferente destas! Por favor lembre-se de
que as pessoas são mais importantes que respostas. Seja sensível em amor, embora
não se esquecendo que a verdade do Evangelho deve ser sustentada.]

1) Resposta pessoal.

2) a. Resposta pessoal.
b. Resposta pessoal.

3) Resposta pessoal.

4) Enviado de Deus (1.6); sem receio, falou abertamente (1.20); não procurou
glória(1.21); humilde (1.27); enxergou Jesus como Messias (1.29); soube que
Jesus deveria crescer, ele diminuir (3.30).

5) O cordeiro de Deus (1.29, 36); Filho de Deus (1.34); Noivo (3.29).

6) a. Luz (1.4-5, 7-9; 3.19-21); Palavra (1.1-2, 4, 10, 14); Cordeiro (1.29, 36);
Água Viva (4.10-11, 14).
b. Resposta pessoal.

7) a. (Deus é) meu Pai (5.17); Pão da Vida (6.35), Luz do Mundo(8.12), sou Ele
(Filho do homem, 5.27; 8.28).
*b. O inválido no tanque (5.5); 5,000 (6.10); discípulos (6.67); a adúltera (8.3).

8) a. A Luz do mundo (9.5); porta das ovelhas (10.7); bom pastor(10.11); o Pai e
eu somos um (10.30); eu sou a ressurreição e a vida (11.25).
b. Quem crê em Cristo, crê em Deus; quem vê a Cristo vê a Deus; Cristo é luz
de mundo, veio para salvar, não para julgar. Se a pessoa rejeita Cristo, Deus
a julgará. Cristo falou conforme Deus ordenou; Seus mandamentos dão vida
eterna. (Cristo é o Filho de Deus, a Encarnação de Deus, que só faz a
vontade do Seu Pai. Ele traz ou vida eterna ou juízo eterno ao mundo,
dependendo de nossa resposta a Ele).

9) Resposta pessoal.

10) a. Amou os Seus até o fim (13.1); sabia que Ele veio de Deus, estava indo a Ele
(13.3); profundamente angustiado (13.21); consolou Seus discípulos (14.27).
b. Vangloriou-se que estava pronto a morrer por Jesus (13.37).
c. Falso, pronto para trair a Jesus(13.2); resoluto (13.30).
d. Perplexos, confusos (13.22 ); não compreenderam, questionaram Suas
palavras (16.18).

11) Resposta pessoal.

12) Resposta pessoal.

13) Que os discípulos estão seguros (17.9); protegidos do “maligno” (17.15);


preocupado com Seus seguidores de então e de agora (17.20); por unidade
(17.23).
14) a. Coragem – Ele tomou a iniciativa de falar (18.5); interesse pelos outros (18.
8); destemido (18.23); coragem ao enfrentar Pilatos (19.11); preocupação
com Sua mãe (19.27).
b. Resposta pessoal.

15)Pedro demonstrou uma coragem descuidada (18.10); mais tarde negou a Cristo
(18.17, 25, 27); Pedro e João permaneceram com Cristo o tempo mais longo,
embora João seja o único que ficou até o fim (19.26).

16) Resposta pessoal.

17) Jesus é Messias, o Filho de Deus. Todos os que nEle crêem serão salvos,terão
vida eterna.

Guia de Palestra - Lição 2


O pano de fundo dos Evangelhos

Ponto Principal da Passagem Bíblica: Jesus, o Filho divino de Deus, veio de céu
para fazer a vontade do Pai.
Idéia Central da Palestra: Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai.
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes resolverão reconhecer que Jesus é o
Filho de Deus.
Título da Palestra: Jesus É o Filho de Deus!

I. Introdução:

Que perguntas são feitas quando uma criança nasce? Qual é o tamanho dela?
Qual é o nome dela? Com quem se parece? A medida que a criança cresce, os
pais – bem ou mal – ensinam seus valores a ela e a criança geralmente cresce
relfetindo esses valores e trazendo honra (ou deshonra, seja qual for o caso) à
família. Existe uma frase que diz: “tal pai, tal filho”. À medida que eu lia o
livro de João nesta semana, chamou-me a atenção o número de vezes que as
palavras Filho e Pai são usadas. Por vezes era a expressão Filho de Deus,
Outras era a expressão Filho do homem. Ao final da leitura, eu estava
convencido de que existe uma relação Pai/Filho entre Deus e Jesus. Esse
relacionamento implica em que devemos levar a sério as reivindicações que
Jesus fez, tais como: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas
trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. (João 8.12). Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguem vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Quem me
vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai?” (João 14.9).Quando Jesus
fala, Ele está falando pelo Pai. Quando examinamos a vida e as palavras de
Jesus, nós estamos aprendendo muito acerca de nosso Criador. Hoje enquanto
temos uma visão panoramica deste maravilhoso evangelho, tenhamos em
mente que aquilo que vemos Jesus fazendo, Ele está fazendo em nome do Pai.
Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai.

QUANDO VEMOS O FILHO, NÓS VEMOS O PAI


Cristo, o Filho de Deus
Cristo Reivindicou Divindade
Cristo Fez a Vontade do Pai

II. O Corpo da Palestra:

A. Cristo, o Filho de Deus.

1.Explicar: “Cristo” vem da palavra grega Cristos, que significa


ungido. A palavra Messias do Antigo Testamento significa a mesma
coisa. O povo judeu esperava há muito tempo que Deus enviasse O
Ungido para ser o lider dEles (Jeremias 33.14-16). Vemos essa
esperança expressa em João 1.41 e 4.25. Reparem na resposta de
Jesus em João 4.26: “Eu o sou, eu que falo contigo”. Em Isaias 9.6 nos
lemos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo
está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Principe da Paz”. Seria
Jesus o Filho que haveria de governar? Seria Ele Deus Forte?

Olhemos para João 1.34. João Batista afirmou: “Pois eu de fato vi, e
tenho testificado que ele é o Filho de Deus”. Os discipulos também O
reconheceram: “Agora vemos que sabes todas as cousas e não precisas
de que alguem te pergunte; por isso cremos que de fato vieste de Deus
“ (João 16.30). Em João 19.19-22, Pilatos (não percebendo a verdade de
suas palavras) declarou-O Rei dos judeus. As pessoas reconheceram
que Jesus era especial, singular, diferente-ainda assim nem todos creram
nEle. Se nós levarmos a sério a afirmação bíblica de que “Ele é o
resplendor da glória [de Deus] e a expressão exáta do seu Ser,
sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1.3),
nós também – como as pessoas entre as quais Ele conviveu –teremos
que decidir se Jesus é Senhor e no que isso implica para nossas vidas.
Lembre-se: Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai.

1. Ilustrar: Diga a alguem que você conhece que ele é facilmente


reconhecido como sendo o filho do pai dEle, por causa de sua aparência
e modo de agir..

2. Aplicar: João Batista e os discipulos reconheceram Jesus como sendo o


Filho de Deus porque eles conheciam o Pai, Deus Jeová das Escrituras.
As palavras e obras de Jesus foram como as de Deus Jeová (João 14.10-
11). Quando os discipulos de Jesus já haviam passado algum tempo com
Ele, Jesus lhes perguntou: “Mas vós quem dizeis que eu sou?” Pedro
respondeu: “Tú és o Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mateus 16.15-16).

4. Reafirmar a Idéia Central: Quando vemos o Filho, nós vemos o


Pai.

B. Cristo reivindicou Divindade:


1. Explicar: O Espírito Santo inspirou João a escrever este Evangelho e
revelar as glórias divinas de nosso Senhor, para que as víssemos (2
Timóteo 3.16; 2 Pedro 1.21). Conforme já aprendemos nas Perguntas
para Estudo em Casa, Jesus fez várias veivindicções a Seu próprio
respeito. Pensemos em algumas delas. (Professor: . alguns versículos-
chave estão alistados abaixo. Outros estão alistados na seção “Olhando
Mais Fundo". Escolha-as à medida que o Espírito Sagrado lhe orientar)
João 5.21 -
Tanto o Pai como Filho dão vida.
João 5.22 -
O Pai deu toda a autoridade ao Filho.
João 5.39 -
As Escrituras dão testemunho de Mim.
João 6.35 -
Eu sou o pão de vida.
João 7.29 -
Eu O conheço, porque venho da parte dEle, fui
por Ele enviado.
João 8.42 - Eu vim de Deus.
João 8.58 - Antes de Abraão existisse, EU SOU.
João 9.5 - Eu sou a Luz do mundo.
João 10.30 - Eu e o Pai somos um.
João 11.25 - Eu sou a Ressurreição e a Vida.
João 14.6 - Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida.

Os líderes judeus entenderam que Jesus estava reivindicando ser


Divindade. Leia João 19.7.

2. Ilustrar: No seu livro Mere Christianity (Mero Cristianismo), C. S. LEWIS


comentou acerca da aceitação das pessoas de Jesus como um grande
professor de moral mas não de sua reivindicação de ser Deus. Ele
escreveu: "Isso é algo que não devemos dizer. Um homem que é
meramente homem e disse toda sorte de coisas que Jesus disse não
seria um grande professor de moral. Ou ele seria um lunático, no mesmo
nível de um homem que se declara um ovo cozido – ou então ele seria o
Diabo do Inferno. Você precisa fazer sua opção. Ou aquEle homem era,
e continua sendo o Filho de Deus: ou então ele era um louco ou coisa
pior”.
3. Aplicar: Temos diante de nós a reivindicação de Jesus Cristo de ser o
Filho de Deus. Precisamos fazer nossa escolha. Ou Ele é Deus e nos
colocamos nossa fé nEle, ou Ele é um louco, ou pior, e nós O rejeitamos.
Que estudo mais motivador nós temos diante de nós enquanto
buscamos a Verdade!

4. Reafirmar a Idéia Central: Eu já fiz a minha escolha. Creio que Jesus


é o Filho de Deus, enviado pelo Pai. O que isso significa para minha
vida? Eu estou disposto a adorá-lO, me submetendo à Sua vontade?
Você está disposto a estar aberto à reivindicação de Divindade que Jesus
faz? O que ela significará para você? Você está disposto a submeter sua
vontade a Ele? Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai.

C. Cristo fez a vontade do Pai.

1. Explicar: Você percebeu que Jesus frequentemente reconheceu que


veio fazer a vontade de Seu Pai? Em João 4.34 Ele disse: “A minha
comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a
sua obra”. Parte dessa obra é:.

João 7.7 – Dar testemunho das obras más do mundo.


João 8.29 - Sempre fazer as coisas que agradam ao Pai.
João 10.17-18 – Dar a Minha vida, um mandato que recebi de meu
Pai.
João 12.27 – Eu vim com o propósito de morrer na cruz.
João 17.4 - Glorificar Seu Pai por realizar a obra que Este lhE deu a
fazer.
Se você e eu enxergamos que Jesus é o Filho de Deus, Aí nós precisamos
encarar a escolha de Ele será ou não nosso Salvador e Sehor. Se Ele o
for, nós começaremos a ser mais semelhantes a Ele, à medida que
vivemos no amor dEle e obedecemos a Ele. Jesus disse a Seus
discípulos: “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no
meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no
meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de
meu Pai, e no seu amor permaneço” (João 15.9-10).

2. Ilustrar e Aplicar: Jesus mostrou Seu amor a Seu Pai ao guardar Seus
mandamentos.

Um marido e esposa estavam discutindo a possibilidade de fazer uma


viagem à terra Santa. O marido disse: "Será que ir à terra Santa e lá do
Monte Sinai nós gritarmos os Dez Mandamentos não mostraria a Deus o
nosso amor por Ele?" A esposa responde:. "Mostraria mais se ficássemos
aqui e cumpríssemos esses mandamentos!"

3. Reafirmar a Idéia Central: Jesus Cristo fez a vontade do Pai porque


era e é o Filho de Deus. Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai.

III. Conclusão:

A. Aplicação final: C. S. LEWIS disse: ". Você precisa fazer sua opção. Ou
aquEle homem era, e continua sendo o Filho de Deus: ou então ele era um
louco ou coisa pior”. Enquanto estamos estudando o Evangelho de João, as
palavras e a obra de Cristo não nos deixarão qualquer alternativa senão
escolher. Se nós honestamente pensamos Cristo era um louco, isso é um
erro grave porque Ele é o único Salvador o mundo já conheceu! Mas você e
eu podemos decidir que Ele é o Filho de Deus e ainda assim rejeita-lO!
Tiago 2.19 que até os demônios crêem e tremem, mas ainda assim estão a
caminho do inferno Não é melhor crer e obedecer? Aí, então, você e eu
permaneceremos no amor dEle por toda a eternidade.
B. Ilustração final: O apóstolo Paulo afirma em Filipenses 2.10-11 que
chegará o momento em que “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos
céus, naterra e debaixo daterra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é
Senhor, para a glória de Deus Pai”. Se você e eu não optarmos por nos
curvar perante o Senhor enquanto somos fisicamente capazes de faze-lo,
nós acabaremos fazendo isso, um dia, mas—naquele momento—
descobriremos que Jesus Cristo ou é nosso Salvador e Senhor, ou Ele é
nosso Juíz. Será um ou outro e aí será tarde demais para reverter a situação
(Atos 17.31; Hebreus 9.27).

C. Frases finais: Quando vemos o Filho, nós vemos o Pai. Em


Colossenses 1.15, Paulo nos diz que Jesus é a imagem de Deus invisível e
em Hebreus 1.3 lemos que Jesus é a expressão exata de Deus. Quando
você olha para Jesus, você enxerga essa semelhança, a realidade de Sua
divindade? Um olhar mais criterioso para a pessoa de Jesus haverá de
mudar a sua vida, a minha vida, por toda a eternidade. Olhe para Ele e
decida!

D. Oração final: Nosso Pai celeste, gratos te somos por te revelares a nós
através de Teu Filho. Abre nossos olhos para que possamos Te ver mais
claramente e assim reajamos à Tua pessoa com fé e obediência. Amém.
OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 2
Sinótico. de syn (" junto com") e ótico ( "Vendo"); portanto "vendo junto”.

A Canonização da Bíblia.termo usado para definir o método pelo qual a Bíblia foi
compilada.
Cânon. Vara de medir ou medida. Em relação à Bíblia, significa a coleção de livros do
Novo e do Antigo Testamentos, que passaram pelo crivo de autenticidade e de
autoridade.

A igreja aplicou três testes para formar a Bíblia conforme a conhecemos.


1) A prova de autoridade do escritor. No Antigo Testamento significou a autoridade
do legislador, profeta, ou líder em Israel. No Novo Testamento significou que o
livro teve que ser escrito ou aprovado por um apóstolo, para ser reconhecido.
Os Evangelhos de Marcos e Lucas são os únicos dois Evangelhos não escritos
por um apóstolo. Pedro autenticou a Marcos; Paulo autenticou a Lucas.
2) Os livros tinham que fornecer evidência de serem inspirados, comunicando a
Palavra de Deus.
3) Uma vez que os livros canônicos haviam sido alistados, era importante que as
igrejas os aceitassem. Os livros do Antigo Testamento como os conhecemos
foram coletados e canonizados por Esdras, no quinto século A.C. Os livros do
Novo Testamento como os conhecemos forma iniciamente alistados pelo
Concílio de Cartago, em 397 D.C.

Os primeiros escritos do Antigo Testamento estavam registrados em couro ou em


papiros na época de Moisés (1450 a.C). Até a descoberta dos Manuscritos do Mar
Morto, em 1947, o texto mais antigo conhecido datava de 895 D.C. Os textos dos
Manuscritos do Mar Morto, que datam do 1º e 2º séculos A.C., nos forneceram
informações valiosas acerca da integridade das Bíblias dos dias de hoje. Partes de
cada um dos livros foram descobertas nas caveras de Qumran, com exceção feita ao
livro de Ester, do Antigo Testamento. Mais de 4 cópias do livro de Isaías foram
recuperadas, uma delas em estado quase perfeito. Existem hoje mais de 5.000
manuscritos do Novo Testamento, tornando-o o documento mais autenticado do
mundo inteiro. Alguns dos manuscritos mais antigos datam de 135 D.C.

Uma pessoa pode ser crente sem jamais ouvir a palavra cânon. Mas saber como a
Bíblia veio estar em sua forma presente ajuda-nos a enxergar Deus operando na
história, preservando Sua Palavra. Durante séculos sábios examinaram Bíblia letra
por letra, palavra por palavra. As decobertas desses sábios confirmam apenas o que
os crentes já sabem: a Bíblia é, de fato, Palavra de Deus.

O esboço de Evangelho de João:


A encarnação do Filho de Deus 1.1-18
Introdução do Filho de Deus 1.19-4.54
As confrontações com o Filho de Deus 5.1-12.50
A instrução pelo Filho de Deus 13.1-16.33
A intercessão pelo Filho de Deus 17.1-16
O Crucificação do Filho de Deus 18.1-19.42
A ressurreição do Filho de Deus 20.1-21.2
Versículos adicionais das Reivindicações de Divindade:

João 5.46 - O Moisés escreveu a meu respeito.


João 10.7 - Eu sou a porta das ovelhas.
João 10.10 - Eu sou a porta.
João 10.11 - Eu sou o bom pastor.
João 15.1 - Eu sou a videira verdadeira.
João 17.1-3 - Tenho autoridade sobre toda humanidade.

A Vontade de Deus:

Novo nascimento - Mateus 18.14; João 6.40;


2 Pedro 3.9; 1 João 2.23
Vidas santas - 1 Tessalonicenses 4.3
Cheio do Espírito - Efésios 5.17-18
Seja agradecido - 1 Tessalonicenses 5.18
O sofrimento - 1 Pedro 3.17; 4.19

Sabemos a vontade de Deus pela Palavra, e nós nos rendemos à vontade de Deus
pelo enchimento do Espírito.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 2,


João 1.1-18
1) Resposta pessoal.

2) a. A informação, notícia, promessa, declaração, a mente expressa e a vontade


de Deus.
b. Todos eles.

3) a. A pré-existência (v. 2); Criador (v. 3); Fonte de vida (v. 4); Luz (v. 5).
b. (1) Existia antes que qualquer outra coisa fosse criada; pelo Seu poder
todas coisas se
mantém.
(2) Pré-existente, era a palavra da vida, manifestou vida corpórea de Deus
naterra.
(3) Igual a Deus, mas assumiu o papel de servo.
(4) Um Senhor, por quem todo existe.
(5) O Filho de Deus, Herdeiro de todas coisas, Criador de todas coisas.
(6) Tem vida em Si; Filho do homem com autoridade dada por Deus para
julgar.
(7) A Ressurreição e a vida.
(8) O Caminho, e a Verdade, e a Vida—O único caminho a Deus o Pai.

4) a. A humanidade ama escuridão mais do que a luz (3.19).


b. Religiões falsas, seitas, crime, drogas, aborto, mães solteiras, lares
desfeitos.
c. Crer em Jesus como a luz do mundo.

5) a. Um que dá evidência, testifica numa causa, tem conhecimento pessoal de


um acontecimento.
b. Tinha estado com Cristo, observou o que Ele fez (milagres, curas, etc).
6) a. João o Batista havia pregado, batizado, e teve um forte grupo de seguidores.
b. Como um quem havia chamado as pessoas ao arrependimento.
* 7)a. Preparar o caminho para o Messias (Mateus 3.3; Marcos 1.3).
b. Pais muito velhos; anjo anunciou nascimento de João; Zacarias mudo até
nascimento de João.
c. Usou roupa de pêlos de camelo, um cinto de couro, comia gafanhoto e mel
(Mateus 3.4).
d. Pregava intrepidamente, batizou, humilde diante de Jesus, fiel (Lucas 3.15-
18).

8) a. O mundo não O reconheceu (v. 10) aí O rejeitou (v. 11).


b. O mundo inteiro foi criado por Ele, mas o mundo não O reconheceu.

* 9) Os judeus.

10) a. Receberam e creram.


b. Nenhuma condenação (3.18); vida eterna (1 João 5.13); torna-se filho de
Deus (1.12).

11) a. Resposta pessoal.


B. Resposta pessoal.

12) É preciso nascer do Espírito (João 3.3-6); nascer de novo de semente


incorruptível (1 Pedro 1.23); confessar Jesus publicamente, crer no coração que
Jesus O ressuscitou dos mortos (Romanos 10.9-10).

13) Jesus teve que tornar-se homem para sofrer e morrer em nosso lugar (Hebreus
2.17-18).

14) a. A Palavra, a Vida, a Luz.


b. João o Batista Dá Testemunho da Luz (Jesus).
c. A Palavra Tornou-se Carne para a Minha Salvação.

*15) Resposta pessoal.

Guia de Palestra - Lição 3


O Verbo Encarnado de Deus
João 1.1-18

Ponto Principal da Passagem Bíblica: O Verbo de Deus traz vida e luz, graça e
verdade.
Idéia Central da Palestra: A mensagem de Deus é para ser recebida.
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optarão por receber Cristo e crer no
seu nome para a salvação.
Título da Palestra: Cristo É o Verbo de Deus

I. Introdução:

A maioria de nós provavelmente já reconheceu a Mente e o Poder por detrás da


criação de nosso magnífico mundo, desde a beleza de uma gota de sereno
cintilando numa pétala macia de uma rosa até a complexidade e flexibilidade
da estrutura do corpo humano. Sim, vemos a mão de nosso Criador por toda
parte do mundo ao nosso redor (Salmos 19.1-6). Mas será que nós já
consideramos como foi difícil para Deus estabelecer comunicação significativa
com as criaturas? Como é que Ele poderia nos dizer Quem Ele é e que nos ama,
e que tem planos maravilhosos para nós, uma vez que a comunicação entre
Deus e o homem foi rompida nos primerios anos do ser humano por causa de
um ato deliberado de desobediência por parte do homem? (Gênesis 1-3).
Considere por um instante como você, uma pessoa, poderia se comunicar com
pequenas criaturas como as formigas. Se você adentrasse o mundo das
formigas, você—essa pessoa enorme—as pisaria e mataria muitas delas. Aí, se
tentasse falar com elas, as formigas não haveriam de entender nem sua língua,
nem o som de sua voz; você só teria sucesso no aterrorizar e confundir as que
tivessem sobrevivido suas pisadas. A única maneira de falar com elas não seria
você se tornando uma formiga e passar a viver entre elas? Aí elas poderiam vê-
lo, ouví-lo, e optar se aceitariam ou não o seu recado. Isso, em essência, é o
que João está nos contando que Deus fez por nós, ao adentrar nosso mundo na
forma de Jesus.

Vamos pensar na forma que Deus escolheu para se comunicar conosco e


avaliar também se optamos ou não por receber a comunicação dEle, à medida
que estudamos João 1.1-18. A mensagem de Deus é para ser recebida!

João 1.1-18
A MENSAGEM DE DEUS É PARA SER RECEBIDA
Cristo, a Mensagem (1.1-18)
João, a Testemunha da Luz (1.6-8, 15)
O Mundo, os Recipientes da Revelação (1.9-18)

II. O Corpo da Palestra:

A. Cristo, a Mensagem (1.1-18 de João):

1. Explicar: ”No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o


Verbo era Deus”. No versículo 14 nós lemos que o Verbo se fez carne e
habitou entre nós. Em João 1.18 nós vemos que Ele, o Verbo, revelou
(àqueles que podiam escutá-lO e examinar Sua obra) Deus que nenhum
homem viu. Colossenses 1.15 afirma:, “É a imagem do Deus invisível”.
Deus escolheu comunicar-se com Seu mundo por meio do enviar do
Verbo, Sua imagem perfeita, para explicar ou Se revelar. Aquela
revelação única é descrita no livro de João. Temos um preâmbulo dEle
nos versículos 1-18 de João 1. Existiu antes do princípio com Deus e
como Deus (v. 1), Ele era o criador (v. 3), a Vida, e a Luz de homens (v.
4). Tornou-se um ser humano e viveu na terra cheio de glória, graça, e
verdade (v. 14). Esse Verbo era eterno, não era um ser criado. Estava
com Deus, o que implica que era um Ser separado, mas ao mesmo
tempo Ele era Deus, o que implica numa unicidade (A palavra grega
logos vem de um verbo grego que quer dizer "uma expressão do pensar,
um conceito, uma declaração, uma afirmação”. Esse Logos revelou os
pensamentos de Deus através de Seu próprio Ser. Em João 1.3, nós
vemos que esse Verbo esteve totalmente envolvida na criação. Umas
olhadela em Gênesis 1 revela que “No princípio criou Deus os céus e a
terra” . Seis vezes a frase “Disse” é usada. Ele FALOU e trouxe à
existência a luz, os céus, as porções secas daterra, os mares, a
vegetação, o sistema solar, as criaturas do mar e da terra. . Deus criou
todas coisas com Sua Palavra e usou o Verbo, Jesus Cristo, para revelar-
Se como o Criador. Outro método encorporado de revelação dentro do
Verbo é luz. A luz é a oposta às trevas. Aliás, a luz sobrepuja as trevas.
A luz ilumina um caminho escuro. Revela a sujeira num canto escuro, e
localiza um item perdido num lugar escuro. Para ler necessitamos de luz.
E para entendermos a revelação de Deus sobre Si mesmo, precisamos
de luz. Sua luz ajuda-nos entender Sua Palavra e o Verbo, Jesus Cristo.

2. Ilustrar: O Verbo traz luz a nossas vidas. O que acontece quando a luz
inunda um lugar escuro? Toda a sujeira nas frestas e cantos aparece. As
manchas nas paredes fica para fora e cada marca e mancha nas janelas
torna óbvia a necessidade de purifiqueza. Um desejo para com aquilo
que as trevas estavam escondendo é criado: um anelo por purifiqueza,
ordem e beleza. Cristo como o Verbo traz até mais luz às nossas vidas,
se optarmos por recebê-lO. Ele traz luz, liberdade, perdão dos pecados,
cura a nosso corpo e alma, e vida que se estenderá por toda a
eternidade. Como Seus Filhos nós somos restaurados a um
relacionamento correto com nosso Pai celeste e Criador.

3. Aplicar e Reafirmar Idéia Central: Você está disposto a interagir


com o Verbo e ouvir sua mensagem? Está disposto a permitir que Ele
traga luz às trevas de sua vida, revelando a sujeira espiritual ou dando-
lhe norteamento espiritual? Você já O recebeu? A mensagem de
Deus é para ser recebida!

B. João, a Testemunha da Luz (João 1.6-8, 15):

1. Explicar: As palavras podem ser verdadeiras ou falsas. Deus


proporcionou uma confirmação de Sua Palavra por meio de João Batista.
João 1.7 fala de João Batista: “Este veio como testemunha para que
testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio
dele” Nasquela época, muitas pessoas creram na mensagem de João
Batista de arrependimento e o seguiram. Pensaram que ele talvez fosse
o Messias prometido, a Luz do mundo. Mas ele era apenas a testemunha
da Luz verdadeira.

Nos tribunais de justiça, a verdade é validada por testemunhas. Os


jurados precisam saber pesar as palavras das testemunhas para poder
determinar a verdade. Nós podemos ser testemunhas da verdadeira Luz,
à medida em que contamos a outros como Cristo substituiu as trevas de
nossa vida pela Luz dEle. Precisamos também cuidar de nossas ações.
Um cristão que não vive na luz não consegue convencer os outros da
verdade da Luz. João Batista, entretanto, não era um homem perfeito;
Jesus é um único ser humano a ter vivido no planeta terra que não teve
pecado (Hebreus 4.15). João Batista indicava Cristo aos outros.

2. Ilustrar e Aplicar: Da mesma maneira, precisamos reconhecer diante


de nós mesmos e dos outros que nós somos tão humanos e tão
propensos a pecar quanto qualquer outra pessoa, e que Cristo é a
resposta para a vida de cada uma das pessoas que O receber.
Precisamos viver honestamente diante dos outros, confessando nossas
dificuldades quando necessário e pedindo perdão, e vivendo a vida reta
que Cristo nos ajuda a viver. Lembre-se de que testemunhar do poder
redentor de Cristo em nossas vidas é algo semelhante a contar aos
outros acerca de um novo produto de purifiqueza que purifica as
paredes. Se o produto for eficaz, haverá de purificar, quando
adequadamente usado. Precisamos dizer aos outros que quando a
mensagem de Deus for recebida, aí tanto a vida como a luz virão se
alojar nas vidas de outros também.

1. Reafirmar a Idéia Central: É importante indicarmos Jesus aos outros


assim como fez João Batista, e frisar que a mensagem de Deus é
para ser recebida!

C. O Mundo, os Recipientes da Revelação (João 1.9-18):

1. Explicar: O Verbo se fez carne e habitou no mundo. Filipenses 2.6-7


fala de Jesus Cristo que “subsistindo em forma de Deus não julgou
como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens”.
Isto descreve a Encarnação do Verbo, Deus se fez carne. Jesus era um
descendente de Abrão, Isaque e Jacó – o povo escolhido de Deus, a
nação de Israel. A maioria dos líderes de Israel rejeitaram a Jesus. Esse é
o significado do versículo 11: “Veio para o que era seu, mas os seus não
o receberam”. Algumas pessoas O reconheceram e a ceitaram como o
Messias prometido. Esses recipientes de Cristo e de Sua mensagem são
descritos nos versículos 12-13. Eles O receberam ao crer em no nome
dEle. “Jesus” significa Salvador do Seu povo (Mateus 1.21).

A palavra o salvador implica no fato de que alguém está em perigo e precisa de


libertação. O mundo está em perigo de separação eterna de Deus, o que trará
destruição eterna e morte (Mateus 13.41-42), por isso Jesus veio como o libertador.
Um dos versículos mais conhecidos das Escrituras é João 3. 16, “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira, que deus seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus o Pai ama cada pessoa no mundo.
Cada pessoa é pecadora e está em perigo de morte eterna, por isso o Pai enviou Seu
Filho ser o substituto de cada pessoa, para morrer na cruz por todo pecador.. O
recipiente da Revelação é o que crê em Jesus.

2. Ilustrar e Aplicar: Algo pode ser um fato e ainda assim não fazer
diferença na vida humana. Já ouvimos falar de pessoas que morreram
como indigentes, negligenciadas e famintas, que tinham dinheiro
escondido, mas que não quiseram dele se valer. O amor redentor de
Deus em Cristo Jesus está disponível a todas as pessoas: “Porque Deus
amou o mundo” . “Mas a todos quantos O receberam” Deus lhes deu o
poder tornarem-se Seus filhos. Pense nisso! A boa notícia é que Deus
nos quer de volta! Nos quer como Seus filhos—para sempre! Entretanto,
nós não podemos chegar a isso por nossa própria força. Nós não
podemos fazê-lo por meios humanos (v. 13), mas só acontecerá por
meio um nascimento especial ou ato de Deus e acontece quando
recebemos a mensagem de Deus, Jesus Cristo nosso Salvador. A
mensagem de Deus é para ser recebida.

3. Reafirmar a Idéia Central: Você já recebeu o precioso Verbo de Deus


como Seu Libertador e Salvador pessoal? A mensagem de Deus é
para ser recebida.

III. Conclusão:
a. Aplicação final e Ilustração: Traga um presente embrulhado e mostre à
sua platéia. Faça com que tentem advinhar o que está dentro do pacote.
Diga que o presente é para qualquer um que gostaria de recebê-lo. Peça a
todos que gostariam de receber que levantem suas mãos. Deixe claro que
indicar que querem o presente não o torna deles. E o que faz deles? Eles
precisam recebê-lo. Ilustrar o fato fazendo com que alguém que levantou a
mão venha a frente e o receba. Relembre a todos que a menos que eles
realmente recebam o Presente maravilhoso de Deus de salvação em Cristo,
eles não haverão de se tornar filhos de Deus. É só depois receber Cristo em
suas vidas como Salvador que Deus lhes dá o poder de tornarem-se Seus
filhos. Um presente real precisa ser recebido. Não pode ser comprado, caso
contrário deixa de ser um presente; não pode ser merecido, caso contrário
deixa de ser um presente. Se tentamos merecer ou pagar pelo presente de
Deus, nós estamos desmerecendo o presente da morte de Cristo por nós e a
dor que Deus ,o Pai, experimentou ao nos enviar Seu Filho.

B. Frase final: A mensagem de Deus é para ser recebida!

C. Oração final: Te agradecemos por Teu incrível presente. Senhor, se existe


alguém aqui que não aceitou Teu presente maravilhoso, nós oramos para
que façam isso agora mesmo, através de abrirem seus corações e mentes
ao Senhor, dizendo: "Senhor Jesus, eu te recebo! Obrigado pelo Teu
presente de Vida, e Amor, e de Luz. Obrigado por Teu presente de
salvação”. Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 3, João 1.1-18

O Verbo se fez carne: Deus, o Filho que existiu desde a eternidade passada, revestiu-
se de corpo humano com suas limitações (Filipenses 2.6-7). Ele se tornou Deus-
homem com atributos de Divindade e humanidade (sem uma natureza pecaminosa).
Ele teve que ser humano para ser um sacrifício adequado para o pecado (Hebreus
9.11-14).

Habitou: Também pode ser traduzido como "tabernaculou". Isso relembraria os


líderes judeus do Tabernáculo no deserto (Êxodo 25-40). Foi uma morada temporária
onde Deus habitou entre o Seu povo, onde Deus encontrava-se com os homens
(Êxodo 25.21-22), um lugar de adoração e sacrifício. Por fora não era atraente, mas
por dentro era glorioso. Que quadro simbólico maravilhoso de Jesus: Deus habitando
temporariamente entre os homens no deserto da esterilidade espiritual, recebendo
adoração, sacrificando-se a Si mesmo, aparentando simplicidade física, mas sendo
glorioso por dentro.

João Batista: O filho de Zacarias e Isabel, descendente da tribo sacerdotal de Levi e


primo de Jesus. João foi o precursor de Jesus, pregando arrependimento de pecados
aos judeus. A prova visível de arrependimento (mudança de mente) eram o batismo
e as vidas transformadas. Jesus veio a João para ser batizado (João 3). João Batista
disse em João 1.15: “O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto
já existia antes de mim,” e em João 3.30, “Convém que Ele cresça, e que eu
diminua”.
Gnósticos: Primeiro hereges na igreja, que disseram que a matéria é totalmente má.
Dois grupos:
• Gnósticos Docetistas - que negavam a real humanidade de Jesus, dizendo que
Seus sofrimentos e morte não poderiamter sido reais.
• Gnósticos Cerentianos – separavam o homem Jesus do ser divino de Cristo que
desceu sobre Jesus no Seu batismo, e deixou-O quando Ele foi crucificado.
João foi levado pelo Espírito de Deus a escrever um Evangelho que enfatiza a
Divindade de Jesus e ao mesmo tempo une a Divindade e a humanidade em uma
mesma pessoa (João 1.14). O Evangelho de João repudia o ensino falso tanto dos
Gnósticos antigos como dos Gnósticos modernos.

Encarnação: A personificação de Deus na forma humana de Jesus. A Bíblia de Estudo


Harper diz. "A encarnação do Logos é a parte fundamental do Evangelho. É aquele
evento ou processo pelo qual, o Verbo, o Filho de Deus, sendo o próprio Deus e da
mesma substância de Deus, o Pai... Veio ao mundo para assumir natureza humana
com o propósito de restaurar do homem e libertá-lo do veneno do pecado e seus
resultados mortais".

O relacionamento de Maria com Davi pode ser deduzido a partir de afirmativas


indiretas de Pedro e Paulo (conferir com Atos 2.30; Romanos 1.3; e 2 Timóteo 2.8).

Crer: Uma palavra-chave que João usa pelo menos 98 vezes no seu Evangelho.
Origina-se da palavra grega pisteuo, significando ser persuadido de, colocar a
confiança em, confiar. Indica a resposta das pessoas a Jesus. João usa sinônimos para
extrair o significado completo da palavra crer: receber (1.12), vir (6.35), beber (4.14),
comer (6.51), e entrar (10.9).

Vida: No hebraico essa palavra frequentemente denota o poder e a saúde vital da


humanidade. Já que ninguém pode exaurir os recursos de Deus de vida, João escolhe
o termo “eterna” como palavra qualificadora.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 3,


João 1.19-34
1) Resposta pessoal.

2) Resposta pessoal.

3) Os judeus enviaram sacerdotes e Levitas de Jerusalém (v. 19).


4) Para tentar descobrir a verdade—seria de grande importância para eles saber
se João era o Cristo ou um profeta (vs. 20-22).

5) a. Que ele não era o Cristo (v. 20).


b. João não queria os louvores de homens; ele era humilde e só queria servir a
Deus.

6) a. Eles sabiam que ele eram incomum, separado, enviado de Deus e que tinha
poder de Deus.
b. João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas.
c. Que João era mais que um profeta; Seu mensageiro; que não havia ninguém
maior do que João, Elias que está por vir, etc.

7) a. A voz do que clama no deserto, endireitai o caminho do Senhor.


b. O profeta Isaías.

8) a. "Então por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?"
b. João humildemente disse que era servo de Jesus, e não digno sequer de
desatar-lhE as sandálias.

9) a. João disse que ele batizou com água, e que Jesus batizaria com Espírito
Santo e fogo, e que ele não era digno de desatar-lhE as Jesus sandálias.
Jesus era mais poderoso.
b. João sabia que Jesus era antes dEle (pré-existente).

10) Na Páscoa um cordeiro perfeito era sacrificado, seu sangue aspergido no portal
como sinal para o anjo da morte passar por cima das casas, poupando todos
que ali habitavam. Jesus foi para Sua morte sacrificial silenciosamente, como
um cordeiro; Seu sangue foi derramado como o sangue do cordeiro era
derramado, pelos pecados; tirou os pecados; poupou os crentes da morte
espiritual.

11) a. Eu mesmo não o conheço.


b. João Batista era parente de Jesus; por que não conhecia?
c. Resposta pessoal. (Talvez só tenham se encontrado com crianças pequenas.
João vivia no deserto, e Jesus em Nazaré).
d. Ele viu o Espírito Santo descendo como pomba sobre Jesus—prova de que
Deus O tinha enviado (vs. 32-34).
Guia de Palestra - Lição 4
O Cordeiro de Deus
João 1.19-34

Ponto Principal da Passagem Bíblica: João Batista e o Espirito Santo


testemunharam que Jesus é o .
Cordeiro de Deus.
Idéia Central da Palestra: Eis o Cordeiro de Deus!
Objetivo da Palestra: Que os meus ouvintes optarão por mostrar Jesus aos outros.
Título da Palestra: O Cordeiro de Deus!

I. Introdução:

Alina diz: “As pessoas são basicamente boas, elas não precisam de um
Salvador”. Jaime declara: “O homem nasce com uma natureza pecadora;
portante ele é um pecador! Ele necessita de ajuda.” Emilia reflete: “Um bebê
inocente ou uma criancinha não pode ser chamada de pecadora!” O mistico
afirma: ”Todas as pessoas podem se tornar boas”. Um crente declara: “Há
apenas um verdadeiro Deus. Deus nos ama e mandou Seu Filho para nos
redimir.” Uma pessoa que ouve esta declaração afirma: “Um Deus amoroso
não mandaria ninguém para o inferno. Nós não precisamos de um Salvador.”
Outra voz clama a plenos pulmões: “Deus mandará os ímpios para o fogo
eterno que foi preparado para o diabo. Aceite a Cristo para que você seja
coberto pela justiça de Deus e seja salvo.” Estas declarações se contradizem
totalmente e o mundo ouve um murmúrio dos mais diferentes conceitos. Quais
são os conceitos verdadeiros? Como saber? Reconhecemos o que é verdade?
Num mundo que vive dizendo “Eu estou OK, você está OK”m será que
reconhecemos nossa pecaminosidade – nossa necessidade de um Salvador?
Será que reconhecemos que Jesus é o Cordeiro de Deus que se tornou o
sacrifício por nossos pecados? Hoje nós vamos examinar o relato do
Mensageiro e da Mensagem, enquanto estudamos João 1.19-34. João pode
declarar o seguinte a todos, com relação a Jesus: Eis o Cordeiro de Deus! Nós
também queremos testar a verdade dessa afirmação para que possamos
também crer que Jesus é o Cordeiro de Deus- o perfeito sacrifício por nossos
pecados.

EIS O CORDEIRO DE DEUS!


João, Quem É Você? (1.19-28)
Jesus, Tu És o Cordeiro de Deus (1.29-31)
Espírito Santo, Tu Revelaste o Cordeiro (1.32-34)

II. O Corpo da Palestra:

A. João, Quem É Você? (João 1.19-28):

1. Explicar: O povo em geral viram em João Batista um profeta forte de


Deus. A presença de Deus estava com ele. A população era religiosa e
sabia a respeito dos profetas que Deus havia enviado a seus
antecessores. Deus agora estava novamente falando através de um
instrumento humano e eles estavam entusiasmados. Uma delegação
oficial veio de Jerusalém (v. 19) para perguntar a João acerca de suas
credenciais (de profeta) e para satisfazer os “líderes religiosos” que
eram responsávels pela religião do povo. “Quem és tu?”, “És Tu Elias?”,
“És tu o profeta?” Elias era o famoso profeta que foi levado à presença
direta de Deus sem experimentar a morte (1 Reis 17-19; 2 Reis 1-2.12).
Malaquias 4.5 fala da vinda do profeta Elias antes da vinda do grande
eterrivel Dia do Senhor (uma descrição adequada do que a Segunda
vinda do Senhor como Rei do Universo significará para aqueles que não
O conhecem como Salvador [de seus próprios pecados]). “O profeta”
referia-se àquele a quem Moisés, o que apresentou a Lei, falou em
profecia, acerca da vinda do Messias dos judeus (Deuteronômio 18.14-
22). O fato da delegação perguntar quem João realmente era não
significava que eles estavam prontos para aceitar a resposta dele como
verdade, mas sim que isso lhes daria apoio para desafiá-lo. João já havia
dito: “O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já
existia antes de mim” (v.15). João estava presente para dar testemunho
do Messias, para preparar os corações para se arrependerem e para
reconhecer que Jesus era o Cordeiro de Deus, sacrificado pelos pecados
deles. João declarou: Eis o Cordeiro de Deus!

As estradas do mundo antigo não eram pavimentadas. Eram trilhas


irregulares. Quando um rei ou pessoa de importância estava por
percorrer seu próprio país, alguém ia diante dele para aplainar aquela
trilha e preparar as pessoas para darem a recepção adequada ao
dignatário. João era essa pessoa com relação a Jesus. (Recheie com
informação a partir de Mateus 3.1-12; Marcos 1.1-8; Lucas 3.2-17). O
ministério de preparação de João que começou com arrependimento,
culminou em sua mensagem: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo!” (v. 29).

2. Ilustrar: O mundo moderno intende a necessidade de publicidade feita


antes do lançamento de um produto ao publico, ou antes que um
estadista visite outro país, ou até mesmo outra parte de seu próprio
país. O objetivo de uma campanha de relações públicas, visa deixar o
publico interessado e entusiasmado, quer seja com um novo produto
lançado no mercado, quer seja com uma personalidade que deverá
visitá-los e que deseja criar um impacto. Seria inadmissível que o
presiente de um país visitasse outro país sem que os devidos
preparativos fossem feitos. Deus usou João Batista para preparar os
corações e mentes do povo da Judéia quanto à vinda de Seu Filho ao
mundo para morrer por seus pecados e pelos nossos. A mensagem de
João a seus compatriotas era Eis o Cordeiro de Deus, e a mensagem
de nossa passagem tanto para você como para mim hoje, é a mesma—
Eis o Cordeiro de Deus!!

3. Aplicar: João era a voz que ía adiante do Verbo para cultivar o solo do
coração das pessoas- expondo-as ao pecado, arrancando as pedras da
vontade própria, e preenchendo os vazios da desesperança. João
reconheceu o pecado em sua própria vida e na vida daqueles ao seu
redor. Ele compreendeu a necessidade de um sacrificio perfeito que
viesse pagar por aqueles pecados; ele reconheceu que Jesus era o
sacrificio perfeito, O Cordeiro de Deus.
4. Reafirmar a Idéia Central: Será que você, será que eu,
reconhecemos Jesus como sendo o Cordeiro de Deus, o perfeito sacrificio
pelos nossos pecados?

B. Jesus, Tu És o Cordeiro de Deus (João 1.29-31).

1. Explicar: Como testemunha da Verdade e Luz, João Batista proclamou


a mensagem “[Jesus é] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo”. Esta mensagem estava carregada de poder e significado para
os descendentes de Israel. A cada ano eles celebravam a Páscoa como
um lembrete da miraculosa libertação de Deus para com os israelitas, da
mão cruel do Faraó egipcio. O juizo da ultima praga foi a morte de todos
os primogenitos de cada lar. As famílias, porém, que mataram um
cordeiro e aspergiram seu sangue nos portais da casa, foram poupadas
desse juizo. A resposta obediente deles foi sinal da fé que tinham na
Palavra de Deus. O sangue derramado pelo cordeiro livrou-os da
morte. Após a construção do tabernáculo, os cordeiros eram
sacrificados a cada manhã e a cada tarde, pelos pecados do povo (Êxodo
29.38-42). Esse holocausto continuou após a construção do templo em
Jerusalém, Era um ritual executado fielmente pelos sacerdotes. João
declarou ser Jesus o cumprimento daquele cordeiro perfeito - aquEle
sacrificado pelos pecados do mundo.

Apesar dos rituais religiosos que Deus havia dado a eles (e que haviam
sido projetados para apontar para e prefigurar o Mesisas que haveria de
vir), e apesar da própria história pessoal deles de libertação do Egito
servir para prepará-los para a vinda do Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo, eles não estavam prontos. Esse não era o conceito
judáico do Messias que haveria de vir – nem daquilo que eles
esperavam. As Escrituras incluem um quadro do Messias que haveria de
vir como Servo Sofredor pelos pecados deles (Salmos 2; Isaias 9.1-7).
Na realidade, a maior parte das Escrituras Hebraicas faz referência ao
Servo Sofredor que precisava vir para morrer pelos pecados deles e
nossos. Eles deveriam ter atinado isso e repetido em coro com João
Batista Eis o Cordeiro de Deus (Isaias 52.13-15; Zacarias 12.10-13.6).

2. Ilustrar: Você já esperou avidamente pela aparição pessoal de alguma


celebridade? Ficou desapontado? Quem sabe você tenha achado que a
celebridade nem apareceu, quando na realidade você não a viu, uma
vez que a pessoa que preenchia as suas expectativas não esteve
presente. Isso aconteceu com a maioria dos judeus na época de Jesus.
Eles esperavam um Messias conquistador que veria como rei para livrá-
los de seus inimigos, portanto eles deixaram de perceber o carpinteiro
que veio para ser batizado por João Batista.

João apontou para Ele e declarou: “Eis o Cordeiro de Deus!” à medida


que progredimos em nosso estudo, perceberemos que alguns
reconheceram Jesus como o Cordeiro de Deus e começaram a segui-lO.
Muitos outros deram as costas à busca de outras coisas. Tem sido assim
desde o principio dos tempos. Jesus ensinou: “Entrai pela porta estreita
(larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são
muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o
caminho que conduz para a vida e são poucos os que acertam com ela”
(Mateus 7.13-14). E Jesus é o único portão pelo qual podemos entrar
para encontrar a Deus. Mais tarde Ele irá afirmar: “Eu sou o caminho, e
a verdade, e a vida; ninguem vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
Ele é o único sacrificio aceitável pelos nossos pecados.

Por que é que tantas pessoas, tanto naquela época como agora,
aceitaram a Jesus enquanto outras O rejeitaram? Por um lado, Deus nos
deu escolha. Desde o princípio Ele sabia que alguns escolheriam aceitá-
lO enquanto outros escolheriam não aceitá-lO. Ele poderia ter nos
forçado a crer e aceitar. Mas Deus é Amor e prefere ter filhos ater
escravos. Nós temos uma parte nisso tudo: primeiro, aceitar Jesus
como aquEle que é nosso próprio carregador de pecados, e aí, assim
como fez João, mostrá-lO a outros. Alguns não conhecem Jesus como
Salvador porque ninguem lhes explicou o amor de Deus em Cristo Jesus
de forma clara. Alguns já foram informados no passado, mas não
possuiam um coração “pronto para ouvir” ou “receptivo”. Nosso papel
não é converter outros a Cristo (só o Espirito Santo pode fazer isso), mas
sim falar de Cristo a eles. Precisamos ser como João, e afirmar em
palavras que eles possam compreender: Eis o Cordeiro de Deus!

3. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Muitos aceitam Cristo como


Salvador quando são crianças pequenas e nós explicamos Jesus a eles
em termos muito simples. Outros aceitam-nO como adultos jovens ou
muitos como adultos mais maduros. Em cada situação, a mensagem
precisa ser comunicada sob medida à compreensão e à circunstâncias
do ouvinte. Em essência, entretanto, a mensagem é sempre “Eis o
Cordeiro de Deus” que tira os nossos pecados.

C. Espírito Santo, Tu Revelaste o Cordeiro (João 1.32-34).

1. Explicar: Nos outros evangelhos, está registrado que João Batista


batizou Jesus. Nosso Senhor não tinha pecado; portanto Ele não foi
batizado para a remissão dos pecados (2 Corintios 5.21; Hebreus 4-15;
7-26). Há varias explicações para esse ritual. (veja em “Olhando mais
Fundo”). Quando o Espirito revelou a João Batista que Jesus, seu próprio
primo era o Messias, João ficou perplexo quanto ao pedido de Jesus para
ser batizado (João 1-33; Mateus 3.16-17). Atos 10.37-38 nos dá conta
que Jesus foi ungido com o Espirito Santo e com poder no Seu batismo.
A pomba era uma evidência visível dessa unção para o ministério de
Jesus, bem como a “voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado,
em quem me comprazo” (Mateus 3.l7). Na lei judaica duas testemunhas
eram sempre necessárias para confirmar a verdade. Aqui nos
vencontramos o testemunho pessoal de Deus a Seu Filho junto com o
testemunho de João Batista: “Pois eu de fato ví e tenho testificado que
ele é o Filho de Deus” (v. 34). Que dia maravilhoso e memorável!

2. Ilustrar e Aplicar: Temos diante de nós um relato histórico (com


testemunhas confiáveis) a fim de considerarmos a verdade de que Deus
enviou Jesus para nos salvar de nossos pecados. Mas temos muito mais
do que isso! A essa altura podemos olhar para trás através dos séculos
para vermos as centenas de milhares de testemunhos de pessoas que
viveram vidas de autenticação da verdade de que Jesus é o Cordeiro de
Deus. Podemos, também, enxergar as milhares de pessoas que
morreram martirizadas como testemunhas da verdade de que haviam
sido salvos por Jesus. Temos o testemunho dos primeiros apóstolos que
contemplaram a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus,
dedicando o restante de suas vidas e até encarando a morte de bom
grado por que haviam visto o Cordeiro de Deus. Como disse o
apóstolo Paulo, “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância:
agora, porém, notifica aos homens que todos em toda a parte se
arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o
mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou
diante de todos, ressuscitanto-o dentre os mortos” (Atos 17-30-31). Você
compreende quem o Cordeiro de Deus é e por que a vida dEle foi
sacrificada pela sua? Você está disposto a conduzir outros a esse
mesmo Cordeiro?

3. Reafirmar a Idéia Central: O meio de saber a verdade de que Jesus


irá salvá-lo de seus pecados é aceitando-O em sua vida como o Cordeiro
de Deus que tira os seus pecados, e aí declarar com seu próprio jeito
pessoal: Eis o Cordeiro de Deus!

III. Conclusão.

A. Aplicação final e Ilustração: Conta-se a história de um príncipe e sua


família que foram capturados pelo rei inimigo. Quando foi trazido diante do
rei, perguntaram ao prisioneiro: "O que você me dá se eu lhe libertar?"
"Metade de minha riqueza," foi a resposta do príncipe.
"E se libertar seus filhos?"
"Tudo que possuo”.
"E se libertar sua esposa?"
"Eu daria a minha vida por ela," disse o príncipe.
O rei foi tão tocado pela devoção daquele príncipe à sua família que libertou
a todos eles. Ao retornar para casa, o prícipe disse à sua esposa:, "Não era
o rei um homem bem apanhado?" Com um olha de profundo amor por seu
marido, ela disse a ele: "Eu não notei. Eu só conseguiater meus olhos
voltados para aqueles que estava disposto a morrer por minha causa”.

B. Frases finais. Queridos, Eis o Cordeiro de Deus que se deu por vocês!
Creiam nEle! Confiem nEle! Partilhem dEle!

C. Oração final: Pai noss, te agradecemos por Teu amor que enviou Teu Filho
para este mundo para se tornar o perfeito sacrifício pelos nossos pecados.
Oramos para que ninguém neste recinto recuse Teu maravilhoso Presente
de amor – e que todos nós optemos por contemplar o Cordeiro de Deus e
compartilhá-lO com os outros. Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 4, João 1.19-34

O Batismo de Jesus: Ele não foi batizado por precisar de qualquer purificação de
pecado. A palavra grega traduzida por batismo inclue a idéia de identificação. As várias
tentativas de explicar o batismo de Jesus incluem: (1) Ele se identificou com a
mensagem de justiça pregada por João Batista; (2) era uma figura do futuro “batismo”
que Jesus experimentaria na cruz quando Ele se identificaria com os pecadors e se
tornaria pecado, na cruz, como nosso Substituto. (2 Coríntios 5.21); ou (3) quem sabe
tenha sido um anúncio de que Seu ministério público estava começando.

João, o Precursor: Jesus identificou-o como o cumprimento da profecia 3.1 de


Malaquias 3.1, em Mateus 11.10. Malaquias 4.5 prediz a vinda de Elias. Se os judeus
tivessem aceito a mensagem de João, ele teria sido Elias (11.14 de Mateus).
“os judeus” (v. 19): líderes de povo na Judéia e os opositores mais fortes a Jesus.

“Levitas” (v. 19): membros do pessoal de Templo que cuidavam das necessidades
materiais do Templo e o vigiavam. Todos sacerdotes eram Levitas, mas nem todos
Levitas eram sacerdotes. Todos eram descendentes da tribo de Levi.

“o profeta” (v. 21): Os inqueridores de João referiram-se ao profeta como Moisés, que
muitos esperavam que ressurgisse na véspera da era messiânica.

“Endireitai o caminho do Senhor” (v. 23): Os arautos tinham a importante


responsabilidade de purificar o caminho para o rei que se aproximava. João foi o
arauto do próprio Messias.

“não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias”” (v. 27): Desatar as correias
das sandálias era tarefa do escravo para com seu senhor. João estava dizendo que
Jesus era superior a ele.

“Cordeiro de Deus” (v. 29): Várias metáforas do Antigo Testamento parecem possíveis
– o cordeiro pascal (Êxodo 12), a oferta de Abraão, divinamente oferecida (Gênesis
22.8), os sacrifícios expiatórios nas práticas litúrgicas judaicas gerais (Levítico 23.12 e
seguintes). É somente no Evangelho de João e no livro de Apocalipse que Cristo é
descrito como o Cordeiro de Deus.

“tira o pecado do mundo” (v. 29): João reconheceu que Cristo tinha a capacidade de
levar sobre Si a totalidade do pecado, enxergando-O como o cumprimento da profecia
de Isaías 53.

Fonte consultada: The International Bible Commentary, , F. F. Bruce, ed., pg. 1234-
1235.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 4,


João 1.35-51
1) a. Resposta pessoal.
b. Resposta pessoal.
c. Resposta pessoal.

2) Resposta pessoal.

3) Resposta pessoal.

4) Os irmãos pescadores Simao Pedro e André; Tiago e João, também irmãos


pescadores (Mateus, Marcos, Lucas, João); Filipe e Natanael (João). Filipe era de
cidade natal de André e Pedro; partilhou a notícia do Messias com Natanael que
era cético, mas honesto – ele seguiu Jesus.

5) Resposta pessoal.

6) Resposta pessoal.

7) a. Seu irmão André trouxe-o a Jesus (vs. 40-41).


B. Jesus ”achou Filipe”“ (v. 43).
c. Filipe contou a Natanael que eles tinham achado o Cristo (v. 45).
8) Resposta pessoal. (Porque Jesus sabia que aquele homem impetuoso e valentão
um dia se tornaria firme, irremovível de sua fé. Jesus olha para nós e Ele vê não
o que somos, mas aquilo que nos tornaremos, pela graça de Deus).

9) a. Como “aquele de quem Moisés...a quem se referiram os profetas” (v. 45),


Jesus de Nazaré, o filho de José.
b. Ele obviamente não tinha Nazaré em alta conta, perguntando se qualquer
coisa boa poderia vir de lá (v. 46).
c. Teve fé em Jesus, simplesmente disse a Natanael que viesse ver por si
mesmo (v. 46b).
d. Natanael, como verdadeiro israelita, tinha “a adoção...a glória,,,as alianças,
a legislação, o culto e as promessas, os patriarcas, o Cristo” (Romanos 9.4-
5).
E. A delaração de Jesus que ele já havia visto Natanael debaixo da figueira (v.
48)—Sua onisciência.

10) Resposta pessoal. (Jesus pode fazer mais do que dizer a ele o que ele estava
fazendo e o que estava em seu coração. Ele é o caminho, a escada que leva
aos céus. Ele é a única maneira de se estabelecer contato com Deus).
Guia de Palestra - Lição 5
Os Primeiros Discípulos São Chamados
João 1.35-51

Ponto Principal da Passagem Bíblica: Os primeiros discípulos foram chamados


numa variedade de maneiras diferentes, mas
todos responderam com fé.
Idéia Central da Palestra: Cristo escolheu você!
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optem por aceitar o chamado de Cristo
e sigam-nO.
Título da Palestra: Convites feitos pelo Autor: Aceitos.

I. Introdução:

Quando uma companhia de hoje escolhe seu pessoal, os métodos modernos


incluem testes de personalidade e aptidão que são ministrados aos candidatos
antes que eles sejam oferecidos para preencher a vaga. Os candidatos são
selecionado a partir do seu Curriculum Vitae. Se Jesus tivesse seguido os
métodos modernos para escolher sua equipe de doze apóstolos, Ele talvez
tivesse se utilizado de uma companhia de consultoria para ajudá-lo a fazer a
seleção. Caso tivesse feito, Ele talvez receberia uma carta com o seguinte teor:

Para. Jesus, Filho de José


Carpintaria Martelinho de Ouro
25922 - Nazaré - Galiléia

De. Jordão Recursos Humanos e Consultoria


26544 – Jerusalém - Judéia

Prezado senhor,

Gratos por nos enviar os Curriculum Vitae dos doze homens que o senhor
pleiteia colocar em postos de gerenciamento de sua nova organização. Todos
eles foram submetidos a uma bateria de testes. Nós não apenas analisamos os
resultados via computador, como também realizamos entrevistas individuais
com nosso psicólogo e nosso consultor de aptidão profissional. É da opinião de
nossa equipe que a maioria de seus candidatos deixa a desejar quanto a
antecedentes, formação, e aptidão vocacional para o tipo de empreendimento
que o senhor planeja implementar. Eles não possuem qualquer noção de
espírito de equipe. Recomendamos que o senhor continue a procurar
candidatos mais experientes quanto à habilidade gerencial e capacidade
comprovada.

Simão Pedro é emocionalmente instável e muito propenso a perder a calma.


André não possui quaisquer qualidades de liderança. Os irmãos Tiago e João,
filhos de Zebedeu, colocam o interesse pessoal acima da lealdade à companhia.
Tomé demonstra possuir uma atitude questionadora que será ameaçadora ao
moral da equipe. Sentimos ser nossa responsabilidade lhe dizer que Mateus faz
parte da lista negra do Serviço de Proteção ao Comércio da Grande Jerusalém.
Tiago, o filho de Alfeu, e Simão, o Zelote tem inclinações ao radicalismo e
ambos obtiveram altos valores na escala maníaco-depressiva.

Um dos candidatos, entretanto, mostra grande potencial. É um homem capaz e


versátil, relaciona-se bem com pessoas, possui mente brilhante para os
negócios e é muito bem relacionado nas altas esferas. É pessoa bastante
motivada, ambiciosa e responsável. Recomendamos que Judas Iscariotes seja
seu controlador e braço direito. Todos os demais perfis são auto-explicativos.
Desejando sucesso em seu novo empreendimento, despedimo-nos,

Atenciosamente,
Jordão Recursos Humanos e Consultoria
Como você se tornou um discípulo de Cristo? (Ou como irá se tornar, caso ainda
não seja?) Não foi, nem será, porque você "tem todas as qualificações certas”.
Isso ficará claro em nossa lição de hoje. Será que é por que você simplesmente
se tornar um discípulo? Cristo diz "não!" em João 15. Alí Ele declara: “Não
fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós
outros, e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça;
a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vô-lo conceda”
(João 15.16). Há muito significado a ser levado em conta nesse versículo e nós
trataremos disso à medida que analisamos a passagem de hoje à luz de que
você é (ou virá a ser) um discípulo do Senhor, porque Cristo escolheu você!

CRISTO ESCOLHEU VOCÊ!


Cristo Escolheu: Dois dos discípulos de João Batista
(1.35-40)
Cristo Escolheu: Simão Pedro e Filipe (1.41-44)
Cristo Escolheu: Natanael (1.45-51)

II. O Corpo da Palestra:

A. Dois dos discípulos de João Batista (João 1.35-40).

1. Explicar: Em João 1.36, João Batista direcionou dois de seus seguidores


a Jesus, novamente identificando-O como o Cordeiro de Deus. André e
um discípulo não identificado (possivelmente João, o escritor) seguiram a
Jesus. O Senhor virou-se para eles e os interrogou. Quem sabe eles
tenham hesitado ao abordá-lo, mas ele estava disposto a estender-lhes a
mão e abrir-lhes a porta. A resposta à pergunta de Jesus, “Que buscais?”
revelava uma necessidade neles que Jesus conhecia. “Rabi (respeitado
professor da Lei), onde assistes?” A resposta deles revelava desejo de
passar tempo com Ele,ter comunhão com Ele e aprender verdades
espirituais. Jesus estendeu o Seu convite, “Vinde e vede” (v. 39). Eles
aceitaram e permaneceram com Ele. Cristo os escolheu! Cristo
escolheu você!

2. Ilustrar, Aplicar, e Reafirmar Idéia Central: Aqui encontramos dois


homens que são inexplicavelmente atraídos a Jesus à medida que João
Batista os encoraja a reconhecerem Jesus como o Cordeiro de Deus.
Você e eu jamais sabemos, na verdade, quem está sendo atraído a Jesus
—às vezes as pessoas mais atípicas (na nossa opinião)—mas somente
Deus conhece os corações. Essa é uma boa razão para convidarmos todo
tipo de gente para vir à igreja, ou a este estudo bíblico conosco. Aqueles
dois discípulos de João Batista estavam sendo atraídos a Jesus. João
encorajou ambos a seguirem-nO, e Jesus os encorajou, convidandos a
virem com ele e dando do Seu tempo a eles. E eles vieram!

O médico suíço Paul Tournier nos conta acerca de uma experiência após
escrever seu primeiro livro. Ele voltou à sua escola de medicina para
visitar seu velho professor predileto e pediu que este lhe desse uma
tarde do seu tempo. Enquanto assentados numa típica tarde de inverno
suíço, Paul lia seu novo livro a seu velho mestre. Quando terminou, ele
viu lágrimas nos olhos daquele homem de idade. "Ó, Paul", ele disse,
"que livro maravilhoso. Todo o cristão deveria lê-lo”. Tournier ficou
surpreso. "Eu não sabia que o senhor era um cristão, professor. Quando
é que se tornou um?" "Agora, enquanto você lia seu livro”.

A questão é que nós nunca sabemos quem está respondendo ao


escolher de Cristo. Cristo escolheu você! Você está dando ouvidos a
Ele?

B. Simão Pedro e Filipe (João 1.41-44).

1. Explicar: Às vezes Jesus usa pessoas especiais em nossas vidas para


trazer-nos a Ele. Leiamos João 1.40-41. Depois de passar tempo com
Jesus, André respondeu seguindo-O Reconheceu-O como o Messias, o
Ungido enviado por Deus. Aquele novo discípulo apressou-se a partilhar
sua alegria com seu irmão, Simão. Você se pergunta como Simão
respondeu àquela mensagem? Por natureza, creio que Simão era um
homem de ação, um líder, por vezes impetuoso. Jesus estava dizendo:
“Eu te conheço e sei o que você haverá de se tornar”. Cephas em
aramaico significa "pedra," Petros é o termo grego para "pedra”. Este
nome encerra um sentido de força e estabilidade. Uma mudança de
nome frequentemente significa um novo relacionamento com Deus. (à
medida que continuamos continuamos a estudar o Evangelho de João,
veremos que o novo nome do Simão expressou seu potencial em Cristo,
não o homem que existia no momento em que foi chamado).

No dia seguinte Jesus foi à Galiléia com um propósito específico –


chamar Filipe para seguí-lO. Filipe também reconheceu quem Jesus era
e foi compartilhar as boas novas com um amigo, Natanael. À medida
que continuarmos nossos estudos em Joao, descobriremos que Filipe se
tornou um dos doze discípulos, mas não foi um dos três que
acompanhou Jesus ao Monte da Transfiguração ou ao Jardim do
Getsêmani. Poderíamos achar que Filipe não era tão importante quanto
os outros três, mas o fato é que Jesus fez uma viagem à Galiléia para
convidá-lo pessoalmente a ser Seu discípulo. .

2. Ilustrar: Um discípulo é um aprendiz. Os livros de história estão


repletos de pessoas dotadas cujo talento inato foi desconsiderado por
uma verdadeira procissão de pessoas. Einstein tinha quatro anos quando
aprendeu a falar e aprendeu a ler aos sete anos. Isaac Newton não foi
bom aluno. Um editor de um jornal despediu Walt Disney porque ele
“não tinha boas idéias”. Leo Tolstoy desistiu da faculdade e Werner von
Braun repetiu álgebra no início do colegial. Hadyn desistiu de tentar
fazer de Beethoven um músico, pois parecia ser um jovem lento e
laborioso com nenhum talento aparente exceto uma crença na música.

É encorajador sermos informados por Paulo em Efésios 2.10: “Pois


somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” . Deus criou
cada um de nós com um plano específico em mente para nossas vidas.
Tudo que precisamos fazer é nos encaixarmos no plano dEle para cada
um de nós, o que Ele nos capacitará executar com a suprema grandeza
do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do
seu poder” (Efésios 1.19). O que quer que nossa obra de vida deva ser
(seja grande ou pequena aos olhos dos homens), deve ser feita aos
olhos de nosso Pai Celestial!
1. Aplicar e Reafirmar Idéia Central: Lembre-se: Cristo escolheu
você!—Para as boas obras, como discípulo dEle. “Não fostes vós que me
escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros, e vos
designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim
de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vô-lo conceda”
(João 15.16).

C. Natanael (João 1.45-51).

1. Explicar: João registrou a dúvida de Natanael de que o Messias teria


vindo de Nazaré. Jesus cresceu na cidade de Nazaré com Sua mãe,
Maria, e José o carpinteiro. Nazaré era uma cidade de interior sem um
centro de instrução mais aprimorada. Não havia profecias no Antigo
Testamento ligando o Messias a esta cidade. A resposta de Filipe é um
excelente exemplo para nós; ele respondeu, “Vem e vê [Jesus]”, no
versículo 46. Jesus revelou-Se a si mesmo a esse discípulo em potencial
como Deus que conhece os corações das pessoas. Natanael era
descendente da Israel (Jacó, que era um maquinador), mas mesmo
assim era alguém sem dolo—um homem de integridade e honestidade,
sem máscara. A próxima declaração de Jesus a Natanael disse que Ele,
como Deus, viu a Natanael debaixo da figueira. Para o judeu, a figueira
era símbolo de paz e um lugar de meditação (1 Reis 4.25; Miquéias 4.4).
Natanael respondeu com fé, e confiou em Jesus como o Filho de Deus—o
Rei de Israel (vs. 49-50). Por isso Jesus elogiou a Natanael e assegurou-
lhe que sua fé nEle haveria de guardá-lo até o momento em que se
encontrasse com Ele em Sua glória (v. 51). Jesus escolheu Natanael
como Seu discípulo porque Ele sabia que Natanael responderia com fé.

Muitas pessoas confundem fé e obras. É a fé em Cristo que traz nova


vida a uma pessoa. Essa nova vida produz obras. Todas as obras feitas
antes da nova vida estão incluídas naquilo que Romanos 8.8 chama de
"obras mortas". Podem até ser boas no sentido que ajudam aos outros
mas elas não podem abrir a porta para um relacionamento eterno com o
Deus vivo. Só a fé em Jesus Cristo como Salvador consegue isso. Efésios
2.8-9 explica: “Por que pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie”.

2. Ilustrar: Cristo escolheu você—visando fruto (vida, boas obras)! “Não


fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a
vós outros, e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele
vô-lo conceda” (João 15.16). Como é que uma árvore ou uma videira dão
fruto? Através de grande esforço? Não. Se cada ramo estiver firmemente
preso à videira que dá vida, o fruto vem facilmente como um subproduto
natural daquela vida. Isso é dado pelo Pai! (João 15.16) e é dado por
Cristo que é nossa videira pela fé! Jesus nos diz: “Eu sou a videira, vós
os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.5).

3. Aplicar: Natanael era uma pessoa religiosa e de boa moral. Mas


quando foi confrontado pelo Divindade de Jesus, ele reconheceu sua
necessidade. Eu lhe pergunto: se você morrer hoje, irá para o céu? Antes
que você responda lembre-se que você e eu não podemos ganhar o céu
por nossas obras—não podemos ganhá-los por nossos esforços
religiosos, nem pelas coisas generosas que fazemos aos outros, apenas
pela fé em Jesus. 2 Timóteo 1.9 diz, “[O Senhor] nos salvou e nos
chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas
conforme a sua própria determinação e graça em Cristo Jesus antes dos
tempos eternos”. Jesus escolheu você, se você opta por crer nEle! E,
se você está agora crendo, Ele continua a chamá-lo para continuar
caminhando na intimidade dEle.

4. Reafirmar a Idéia Central: Há quase 2000 anos atrás, Jesus chamou


discípulos de todos os meios de vida, com diversidade de personalidades
e necessidades. Ele fez convites para que O seguissem que foram únicos
para cada um dos convidados, especialmente preparados para suas
necessidades e situações. Ele ainda está fazendo isso hoje. Ele está
chamando você. Se você respondeu ou está respondendo, você terá vida
nEle porque Cristo escolheu você.

III. Conclusão.

A. Aplicação final. Em João 6.37 de João (NVI) Jesus diz:. ”...quem vier a
mim eu jamais rejeitarei” . Se você diz "sim" ao convite vir a Ele, você foi
escolhido! Você optará por responder "Sim" hoje?

B. Aplicação final. Sim, Jesus quer que nos acheguemos a Ele! Ele suplica
com você e comigo em Isaías 55.1-3:

“Ah! Todos vos os que tendes sede, vindie às águas; e vós os que
não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai,
sem dinnheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro
naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz?
Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com
finos manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a
vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua”.

C. Frases finais: Um convite foi feito a cada pessoa neste recinto hoje. Qual
é a sua resposta? Você não dirá "Sim" ao Filho de Deus, o Rei da Israel?
Diga “Sim” àquEle que está suplicando a você que volte a Ele porque Ele
escolheu você!

D. Oração final: Querido Senhor, obrigado por nos chamar sermos Teus
discípulos, para aprendermos de Ti e para seguir-tE. Obrigado por me
escolher! Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 5, João 1.35-51


Esse texto das Escrituras é peculiar a João. Ele é consistente com a ênfase de João nos
relacionamentos espirituais. Mateus 4 refere-se a uma época seguinte à prisão de João
Batista quando Jesus chamou a Simão Pedro, André, Tiago, e João para deixarem suas
redes e fisicamente seguirem-nO. Quem sabe eles até tenham deixado de segui-lO e
Ele voltou a buscá-los novamente. Ou quem sabe eles haviam crido nEle, mas ainda
não era hora de segui-lO fisicamente.

Mudanças de Nomes: Na época da Bíblia eram muito significativos. Abrão se tornou


Abraão, Sarai se tornou Sara, Jacó se tornou Israel, Simão se tornou Pedro e Saulo se
tornou Paulo. Normalmente Deus efetuou a mudança de nome para indicar uma
mudança no caráter.

“a hora” décima (v. 39). Poderiater sido 10:00 da manhã pelo horário romano; 4:00 da
tarde pelo horário judaico.

“Filho de homem” (v. 51). Jesus é o "elo vivo" entre o céu e aterra. Isso explica a
referência que Ele faz à "escada do Jacó" em Gênesis 28. Jacó, o fugitivo pensou que
ele estivesse sozinho mas Deus havia enviado anjos para guardá-lo e guiá-lo. Cristo é a
"escada" de Deus entre o céu e a terra. “Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João
14.6). Frequentemente neste Evangelho, nós encontramos Jesus relembrando as
pessoas que Ele veio dos céus. O povo judeu sabia que "Filho de homem" era o nome
dado ao Messias (12.34). Parafraseado do livro de Warren Wiersbe, Be Alive (Esteja
Vivo).

Chamada, nas Escrituras: Jesus


• veio chamar os pecadores, não os justos (Mateus 9.13).
• chama, “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei” (Mateus 11.28).
• é como o homem que chamou seus servos e confiou a eles as suas posses (Mateus
25.14).
• justificou e glorificou aqueles a quem Ele chamou (Romanos 8.29-30).
• chamou vasos de misericórdia, que Ele preparou de antemão para a glória, dentre
os judeus e os gentios (Romanos 9.23-24).
• chamou-nos à paz (1 Coríntios 7.15).
• chamou-nos pela Sua graça (Gálatas 1.6).
• chamou-nos das trevas para o Seu Reino (Colossenses 1.11-14; 1 Pedro 2.9).
• chamou-nos com santa vocação feita por aquEle que é santo (2 Timóteo 1.9; 1 Pedro
1.15).
• chamou-nos pela Sua própria glória e graça e excelência (2 Pedro 1.3).

Versículos 46-49: Jesus teve dois incrédulos entre Seus apóstolos. Um no princípio de
Seu ministério, era Natanael; outro no fim de Seu ministério, Tomé. Ainda assim o
cético Natanael que se pergunta se algo bom pode vir de Nazaré, confessa antes do
término do encontro com Jesus que Este é o Filho de Deus, o Rei da Israel. (De J.
Vernon McGee, João, Vol. 1, p. 36).
Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 5,
João 2.1-11
1) a. Resposta pessoal.
b. Resposta pessoal.
c. Resposta pessoal.

2) a. Jesus, Maria, os discípulos, noiva e noivo, serventes, convidados, mestre-


sala.
b. Maria contou a Jesus que eles não tinham mais vinho, pediu que Ele fizesse
algo a respeito (v.3); ela também disse aos servos que fizessem tudo que
Jesus ordenasse (v.5).

3) a. Compareceu a acontecimentos sociais, compartilhou das alegrias e tristezas


de sua comunidade, envolvido em todas áreas de vida.
b. Ela obviamente acreditou podia "dar um jeito," corrigir a situação; tinha
entendimento de quem que Ele era.

4) a. O dever supremo de Jesus era obedecer Seu Pai celestial (Lucas 2.49; João
2.4), ainda assim respeitou e amou Seus paisterrenos (Lucas 2.51; João 2.8).
*b. A profecia do anjo sobre a verdadeira identidade de Jesus como Filho de
Deus (Lucas 1.31-35).

5) Que Ele precisa agradar a Seu Pai, obedecendo Sua (de Deus) vontade (João
5.19, 30).

6) Resposta pessoal.

7) Os fariseus e os judeus tornaram-se cerimonialmente impuros durante suas


atividades diárias normais, portanto lavavam as mãos antes de comer,
purificavam-se quando vinham do mercado, etc. Também lavavam xícaras,
potes, e vasos de bronze (Marcos 7.3-4).

8) Resposta pessoal. (Há algo de especial acerca desse homem e Sua mãe; sinto-
me estranhamente atraído quanto a tudo que Ele me diz para fazer!)

9) Maria (v. 5). Os serventes sabiam (v. 9). Os discípulos de Jesus reconheceram
como milagre (v. 11).

10) a. O noivo (vs. 9-10).


b. Que o noivo havia guardado o melhor para o fim (v. 10).
11) A provisão de Deus é muito melhor do que qualquer coisa que pudemos
providenciar.

12) a. Os discípulos, para aumentar a fé deles em Jesus.


b. A glória de Jesus manifestada, os discípulos creram. O mesmo em João
20.31: sinais para que as pessoas pudessem crer.

13) a. Emocional, social—especialmente se ela era parente do noivo, não iria quere
vê-lo numa situação difícil. Também a necessidade espiritual de Jesus
manifestar Seu poder, quem Ele é.
b. Social—eles queriam se divertir, não se sentir mal, nem envergonhados pelo
que os noivos teriam que passar. Necessidade física de bebida no
casamento.
c. Social, emocional, e até mental—que ele não se sentisse envergonhado pela
falta de vinho.
d. Espiritual—os olhos dele se abriram para enxergar quem Jesus realmente
era, que Ele era o Messias deles em quem podiam confiar.

Guia de Palestra - Lição 6


Cristo Sociável
João 2.1-11

Ponto Principal da Passagem Bíblica. Jesus realizou Seu primeiro sinal num
casamento porque Ele se importa com as
necessidades pessoais dos outros.
Idéia Central da Palestra: Confie em Jesus em cada necessidade!
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optem por crer que Jesus está
envolvido com e opera em suas vidas.
Título da Palestra: Um Milagre Particular

I. Introdução:

Jesus havia começado Seu ministério público. João Batista havia declarado
verdadeiramente que Jesus era o Cordeiro de Deus. Os primeiro discípulos de
Jesus já estavam debaixo de Seu cuidado. Estavam preparados para segui-lO.
Seis homens—João e André, Tiago e Simão Pedro, Filipe e Natanael—haviam
colocado sua confiança em Jesus. Coloque-se no lugar deles: eles ainda não
haviam visto um milagre (há trinta e cinco deles alistados nos Evangelhos);
eles ainda não tinham ouvido nenhuma parábola (nem sua aplicação espiritual);
eles ainda não haviam visto Jesus “em ação”, ou “em oração”. Eles apenas
sabiam que haviam decidido seguir a Jesus, o Messias que há tanto esperavam.
Onde é que Jesus os leva primeiro? A um casamento! Alí Jesus ensinou a Seus
discipulos uma lição que eles (e nós) precisavam aprender. Deus, nosso Pai, nos
ama e quer estar envolvido pessoalmente em cada aspecto de nossas vidas. À
medida que nos achegamos a Ele através de Jesus, Seu Filho, ELE vai à nossa
frente e na nossa retaguarda, e Ele cuida de nós em nossas atividades do dia a
dia—se nós tão sómente confiarmos nEle para fazê-lo. Ele já nos fez um
convite abrangente em 1 Pedro 5.7: “Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós”. Novamente em Lucas 12.29-31, Jesus nos
ensina: “Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber, e não vos
entregueis a inquietações. Porque junto os gentios de todo o mundo é que
procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai , antes
de tudo, o seu reino, e estas cousas vos serão acrescentadas”.

Muitas pessoas acham que estão sendo egoistas quando trazem suas
necessidades pessoais perante o Senhor e confiam nEle para que os ajude. Mas
ao não trazer suas necessidades pessoais e pela fé e ao não colocá-las aos pés
de Jesus, nos estamos nos excluindo da alegria de ver a amorosa preocupação
do Senhor quanto ao seu dia a dia. Ao não trazer essas situações pessoais ao
Senhor, o individuo também retém o problema e o “stress” que isso trás
consigo, em lugar de soltar a ambos nas mãos de seu Pai celeste. Os díscípulos
precisavam aprender, assim como você e eu, que eles podiam depender do Pai
para suprir todas as suas necessidades. Eles aprenderam a confiar em Jesus
quanto a cada necessidade, o que lhes deu a liberdade e o poder para serem
discípulos eficazes de Jesus! Após pensarmos nesse assunto, quem sabe nós
também venhamos a decidir confiar sempre em Jesus, pois Ele cuida de nós.
Esta aula tem o seguinte esboço:

CONFIE EM JESUS EM CADA


NECESSIDADE!
O Problema (2.1-3)
A Solução (2.4-8)
A Importância (2.9-11)

II. O Corpo da Palestra:

A. O Problema (João 2.1-3).

1. Explicar: Um casamento é uma ocasião festiva. O casamento descrito


em João 2 foi em Caná, uma cidade provavelmente há alguns
quilômetros ao norte de Nazaré. Maria, a mãe de Jesus, estava
presente. Jesus havia sido convidado. Ele foi ao casamento com Seus
discípulos, provavelmente os cinco chamados em João 1: André, Simão
Pedro, Filipe, Natanael de Caná, e João. Presumivelmente o discípulo
João, escritor deste Evangelho, registrou os acontecimentos como
testemunha ocular. É significativo que o primeiro sinal de Jesus (milagre)
tenha sido feito num casamento. O casamento é uma instituição divina.
É um das coisas costumeiras da vida. É a base da família. Para os
judeus, a cerimônia de casamento era um acontecimento social e
religioso. A presença de Jesus é sinal de que Ele aprovava e se envolvia
com as coisas costumeiras da vida. A festa do casamento incluia o
servir de vinho. Nós não devemos supor que era uma ocasião para a
bebedeira. Deus jamais tolera a embriaguez (Isaias 5.22; Efésios 5.18).
No versículo 3 nós somos informados da problematica—“Tendo acabado
o vinho”. A hospitalidade era um dever sagrado. Ficar sem vinho
acabaria humilhando o hospedeiro, deixando-o envergonhado. Nós não
sabemos porque Maria estava a par do problema, ou mesmo porque ela
trouxo o problema a Jesus. O que sabemos é que “a mãe de Jesus lhe
disse: ’Eles não têm mais vinho’” (v. 3). Maria sabia que Jesus era o Filho
de Deus. Durante trinta anos ela havia ponderado as palavras do anjo
Gabriel, o relato dos pastores quanto à mensagem angelical, a adoração
dos magos, e as profecias de Simeão e Ana. Ela deveria estar a par do
recento batismo de Jesus e do chamar de Seus primeiros discípulos.
Será que ela foi a Ele esperando um milagre? Ou será qu ela foi a Ele
simplesmente como uma mãe em busca de ajuda de um filho adulto?
Nós na verdade não sabemos. O que é importante para nós é que ela se
voltou a Ele, porque sabia que seu filho era uma pessoa que se
importava e se faria disponivel para fazer o que Ele pudesse, a fim de
ajudar.

2. Ilustrar: Hannah Smith Whitehall conta em seu livro The Christian’s


Secret of a Happy Life (O Segredo do Cristão para uma Vida Feliz) A
historia de um homen que está marchando por uma estrada, carregando
um peso tremento sobre suas costas. Ele fica feliz quando um
fazendeiro passa ao seu lado com um reboque vazio e lhe oferece uma
carona para seu destino. Depois de haverem percorrido uma boa
distância, o fazendeiro pergunta com um tom preocupante de voz: “Meu
amigo, por que é que você está carregando um peso tão grande sobre
seus ombros? Por que não o coloca sobre o reboque e descança um
pouco?” O homem respondeu: “O senhor já foi tão gentil em me
oferecer a carona, que eu não quis abusar e colocar meu fardo sobre o
reboque também!”

3. Aplicar: Você se achega a Jesus com os “grandes” problemas e


continua carregando os pequenos sobre os seus próprios ombros? É
comum sentir que precisamos cuidar dos menores, e só incomodar
Jesus com os problemas grandes. Filipenses 4.6-7 discorda desse tipo
de pensar: “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo porém
sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em
Cristo Jesus”. Esquecemo-nos de que muitos pequenos fardos
constituem uma carga grande! Deveriamos trazer TUDO a Ele! Confie
em Jesus em cada necessidade!

4. Reafirmar a Idéia Central: Jesus estava envolvido com as pessoas do


casamento, com Seus discípulos e com Maria. Ele se importava com
todos eles com suas necessidades. Ele se importa comn você e comigo!
Confie em Jesus em cada necessidade!

B. A Solução (João 2.4-8).

1. Explicar: Jesus tinha uma solução para o problema. Este seria


solucionado do jeito e no tempo de Jesus. A resposta que Ele dá a Maria
parece áspera; entretanto, o uso que Jesus faz do termo mulher é
respeitoso. Ele voltou a usar esta expressão ao se dirigir a Maria
novamente em João 19.26. É também provavel que chamá-la de mulher
e não de Mãe implicava numa mudança de relacionamento. Até aqui Ele
havia sido seu filho submisso; agora Ele precisava assumir Sua posição
como o Cristo, A resposta dEle pode até ter sido uma gentil
reprimenda. Na frase “Ainda não é chegada a minha hora” (v. 4), a
palavra grega kairos é usada em vez de chronos que implica em tempo
medido sequencialmente. Kairos representa o momento certo para a
ocasião, a hora apropriada. Jesus usa esta expressão outras vezes em
Seu ministério. Isso sugere que o momento de revelar-se publicamente
como o Cristo ainda não havia chegado. Os versículos 5-8 registram a
solução do problema. Maria se submeteu à autoridade dEle, deu
instruções aos servos, e saiu de cena satisfeita. Jesus instruiu os servos
para encher as talhas de pedra com água, Ele mesmo tirou um pouco, e
entregou ao mestre-sala. As seis talhas eram normalmente usadas para
armazenar água para o rito judaico (cerimonial) da purificação. Ao
entrar em casa, eles normalmente lavavam os pés com essa água. Ela
também era usada para o lavar das mãos antes de uma refeição, e entre
o comer de cada prato diferente. Jesus se utilizou de seres humanos
como parte da solução, mas Seu poder foi sobrenatural. Nosso Senhor
se preocupou com as necessidades de Seu hospedeiro. A compaixão
dEle levou-O a se involver e a solucionar o problema.

2. Ilustrar e Aplicar: Precisamos aprender a Confiar em Jesus em cada


necessidade. Como exemplo do confiar, pense no escalar de um posto
telefonico. Escalar um poste telefônico é uma arte. Para poder escala-
lo, é necessárioter-se um cinto apropriado, além de sapatos próprios
para a escalada. O segredo é inclinar-se para trás e confiar no cinto, de
forma que os sapatos possam cravar no poste durante a escalada.
Dependência do cinto é algo difícil de se aprender; é comum um
principiante escorregar porque não sabe confiar no equipamento. É
preciso apenas algumas experiências negativas para que ele aprenda
que é melhor confiar no cinto.

Deus quer que subamos pelo caminho da vida dependendo dEle.


Quando fracassamos e nos machucamos com as farpas da vida,
deveriamos reconhecer que elas são lembretes de que precisamos
depender da força e da proteção amorosa dEle

3. Reafirmar a Idéia Central: Confie em Jesus em cada necessidade!

C. A Importância (João 2.9-11).

1. Explicar e Ilustrar: Jesus frequentemente explicou a Seus discípulos


que, quando O viam, viam ao Pai (João 14.9). Os que reconheceram
Jesus como o Messias, e que se importavam com algo tão mundano
quanto o vinho em um casamento, saberiam que o Pai se importa com
os seres humanos que buscam ajuda de Jesus. Este sinal de transformar
a água em vinho também apontava para o poder existente em Jesus,
autenticando-O como o mensageiro de Deus, que tinha a Mensagem de
Deus. Os versículos 9 e 10 nos fornecem uma compreensão quanto ao
siginificado do sinal. O mestre-sala reconheceu a qualidade superior do
vinho. Jesus produziu vinho - um símbolo de alegria nas Escrituras (Juízes
9.13; Salmo 104.15), a partir da água, um símbolo da Palavra escrita (1
Coríntios 3.6-8; Efésios 5.26). Jesus transforma nossas vidas com Sua
Palavra (João 17.17; Romanos 12.1-2). Outro significado deste evento é
declarado no versículo 11: “Jesus...manifestou a sua glória e os seus
discípulos creram nele”. Não estava na hora de se revelar publicamente
como o Cristo, nem estava na hora de ir à cruz e morrer pelos pecados
do mundo e ressuscitar. Estava na hora, entretanto, de revelar-se a uns
poucos escolhidos—Seus discípulos e os serventes. João registra que os
discípulos reagiram a esta revelação com fé; creram Nele.

2. Aplique e Reafirmar Idéia Central: A ação de Jesus ilustrou a seus novos


discípulos, aos servos que lidavam com o vinho, e à Sua mãe, que Deus
se importa com as necessidades do Seu povo e que têm poder de
transformar situações. Esta história se encontra na Palavra de Deus,
assim como tantas outras, só para nos dizer que Deus se importa com
nossas necessidades e com cada aspecto de nossa existência. Será que
você optará por confiar em Jesus em cada necessidade?

III. Conclusão:

a. Aplicação Final: Jesus estava presente quando surgiu o problema. Ele


tinha uma solução. Ele agiu com compaixão e poder. Em Hebreus 13.5, nós
lemos: “Porque ele tem dito: ‘De maneira alguma te deixarei nunca jamais
te abondonarei’”. Ele está participando ativamente de nossas vidas. Ele
opera conforme Filipenses 2.13 destaca: “Porque Deus é quem efetua em
nós tanto o querer como o realizar, sugundo a sua boa vontade”.
Haveremos nós de escolher confiar em Jesus em cada necessidade?

B. Ilustração Final: Nós não queremos ser como o homem que carregou o
peso nos seus ombros enquanto andou de carro. Jesus exclama a nós:
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou
manso e humilde de coração; e achareis descanço para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.28-30). Nesse
texto nós temos o quadro de dois animais debaixo do jugo, arando aterra
juntos. O Senhor diz que Ele haverá de arar o campo de nossas vidas junto
conosco. Se você está preso a Ele debaixo do mesmo jugo, Ele haverá de
carregar o peso e estar ao seu lado a cada passo do caminho. Quem pode
rejeitar oferta tão generosa?

A. Frase Final: Haveremos nós de optar por confiar cada uma de nossas
necessidades àquEle que transformou a água em vinho num casamento e
que deseja estar ligado a nós debaixo do mesmo jugo?

C. Oração Final: Nosso Deus Todo-Poderoso, nós nos alegramos no fato de


que Tu nos conhece intimamente e estendes a nós o convite de trazermos
TODOS os nossos pedidods ao Senhor, porque Tu te importas conosco.
Ajuda-nos a dependermos totalmente de Tí, e não de nossos próprios
recursos. Ajuda-nos a lançarmos sobre Ti todas as nossas ansiedades.
Somos muito gratos em saber que Tu cuidas de nós! Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 6, João 2.1-11

Costumes judaicos de casamento na época de Jesus: O noivo e seus amigos (junto


com os músicos) íam até a casa da noiva à noite (Juízes 14.11; Jeremias 7.34; 16.9;
Mateus 25.1-10). A noiva espera pela chegada do noivo junto com suas servas
(Mateus 25.6). Todos juntos voltavam à casa do pai do noivo para celebrar (Salmo
45.13-15; Mateus 25.10). O povo da cidade se perfilava nas ruas para assistir àquele
cortejo. Os amigos e vizinhos compareciam àquela festa que durava dias. Aí a noiva
era conduzida à câmara nupcial, onde um abrigo era erigido e o casamento
consumado.

Maria ponderou: O anjo Gabriel havia prometido que o Senhor Deus daria ao Filho dela
o trono de Seu ancestral Daví. Ele seria grande, seria chamado de Filho do Altíssimo, e
reinaria sobre a casa de Jacó para sempre; não haveria fim para Seu reino (Lucas
1.32-33). Os pastores haviam contado a ela que os anjos proclamaram-nO “o
Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.11). Os magos do oriente adoraram-no e lhE
prestaram honras com seus presentes (Mateus 2.1-12). Simeão e Ana reconheceram-
no como o “Cristo do Senhor...luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo
de Israel” (Lucas 2.26-32).

“Três dias depois” (v. 1): J. Vernon McGee diz: "Estima-se que isto ocorreu
provavelmente no final de fevereiro ou início de março de 27 D.C.” (McGee, João, Vol.
1, p. 39).

Maria procura Seu filho: O primeiro incidente aconteceu logo que Jesus foi iniciado
num novo estágio de Sua vida, tornando-se “um filho dos mandamentos”. Isso o
capacitou a observar os rituais religiosos e ser trajado com os filacterios quanto às
Suas responsabilidades de dedicar-sE a Jeová, quanto a estudar a Lei criteriosamente,
e quanto ao apropriar-se do Torá. Naquela ocasião, Jesus e Seus pais haviam ido a
Jerusalém para celebrar a Páscoa. Na volta para Nazaré, Jesus permaneceu nos átrios
do Templo. Quando eles O encontraram, Maria – não José – questionaram-nO quanto a
isso. A resposta de Jesus demonstra Sua consciência de Seu propósito messiânico.
Maria não compreendeu a resposta de Jesus, mas guardou essas coisas em seu
coração: o comportamento, a atitude, e a sabedoria incomum que Jesus demonstrava
para a idade que tinha (Lucas 2.41-52).

Maria disse, “Eles não têm mais vinho” (v. 3) . J. Vernon McGee, em seu comentário no
Evangelho de João destaca que esta era uma família pobre e que não deveria ter
bebiba suficiente. O comentário de Bengal chega a dizer que a informação dada a
Jesus pode ter sido uma sutil dica para Ele e Seus discípulos irem embora. Calvino
escreve dizendo que as palavras de Maria foram uma sugestão para que Ele ocupasse
a atenção dos presentes com um discurso. Mas McGee sugere que ela está dizendo
“Faça um milagre. Seria uma ocasião apropriada”. (McGee, João, vol. 1, pg. 40-41).
Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 6,
João 2.12-25
1) Resposta pessoal.

2) Resposta pessoal.

3) Resposta pessoal. (Jesus é uma pessoa honesta, sabedora de todas as coisas,


dedicado ao Pai e à Sua casa).

4) a. Sua mãe, irmãos e discípulos; por alguns dias.


b. Em Cafarnaum, uma vila pesqueira do Mar da Galiléia.
*c. Resposta pessoal. (A Divindade de Jesus, a missão dEle, e a parte deles
nisso tudo, etc.).

5)a. O Páscoa lembrou a época quando Deus salvou aqueles cujos portais foram
cobertos com o sangue de um cordeiro sacrificado. Jesus personificava o
cordeiro perfeitamente.
*b. O Templo de Jerusalém era o destino de peregrinação dos judeus na
celebração da Páscoa ; havia muitas pessoas ali; era o centro de reflexão
religiosa.

6) Malaquias predisse que o mensageiro de Deus viria purificar templo de Deus.

7) a. Indignação justa, ira, repugnância.


b. Ele disse que a casa de Seu Pai não deveria ser transformada numa casa de
negócios (v. 16).

*8) a. Raiva, cólera, preocupação para com seus próprios interesses financeiros .
b. O alívio, reconhecimento que aquele Homem era movido por valores
espirituais.
c. O ultraje de alguém que usurpou a autoridade deles e ameaçou seus
ganhos financeiros.
d. A admiração, preocupação que Jesus criaria problemas com as autoridades
do Templo. Reconhecimento da realização, do zelo para com a casa do Pai
dEle, consumindo-o (v. 17).

9) a. Conheciam as profecias do Antigo Testamento, especificamente Salmos


69.9.
b. Haviam recebido treinamento religioso na fé que professavam (judaismo),
tinham conhecimento do Antigo Testamento.

10) a. Queriam provas de que Jesus possuía a autoridade de Deus para realizar
aquelas coisas.
b. Que se eles destruíssem “este santuário” (o corpo dEle), Ele ressuscitaria
em 3 dias.
c. Pensaram estar se referindo ao prédio do templo (v. 20).

11) a. Testemunhas falsas acusaram Jesus de haver dito que Ele podia destruir o
templo de Deus e reerguê-lo em 3 dias (Mateus 26.61). Os espectadores da
crucificação ridicularizaram Jesus, dizendo a Ele que salvasse a Si mesmo
(Mateus 27.40).
b. Resposta pessoal. (Espiritualmente cegos; não podiam conceber de uma
ressurreição corpórea).
c. Sim. Somos materialistas, mentes bloqueadas para o lado espiritual, não
queremos a verdade.

12) a. Versículo 21: “Se referia ao santuário de seu corpo”.


b. Os nossos corpos são o templo do Espírito Sagrado (1 Coríntios 6.19).
Devemos manter nosso templo limpo através do confessar de nossos
pecados, recebendo o perdão dEle (1 João 1.10).

13) Acontecimento extraordinario mostrando a intervenção divina nos assuntos


humanos; um evento ou
um resultado que não pode ser explicado pela leis conhecidas da natureza.

14) a. “Vendo os sinais que ele fazia” (v. 23).


b. Não se confiava a eles porque conhecia os homens, sabia o que era a
natureza humana (vs. 24-25).

15) a. Jesus sabia que os discípulos estavam murmurando; desde o início sabia
quem eram os descrentes.
b. Sabia quem haveria de traí-lO.
c. Jesus conhecia os pensamentos dos escribas, sabia que cogitavam o mal em
seus corações.
d. Jesus sabia que Natanael era um israelita em quem não havia dolo antes de
o conhecer, pois havia visto a ele debaixo da figueira, fora do alcance da
vista humana.
*e. Resposta pessoal.

Guia de Palestra - Lição 7


O Reformador
João 2.12-25

Ponto Principal da Passagem Bíblica: Jesus purifica o Templo em Jerusalém.


Idéia Central da Palestra: Purifique o templo onde o Senhor habita.
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optarão por purificar suas vidas
interiores e ações exteriores.
Título da Palestra: A Purificação Começa Por Dentro

I. Introdução:

Como é que você prepararia o seu lar se soubesse que uma pessoa maravilhosa
e amada estava vindo morar com você? Você certamente olharia para cada
cômodo da casa com muito critério! Será que você teria que remover algo para
não se sentir envergonhado? Será que teria que varrer e esfregar para tirar a
sujeira e poeira acumuladas? Os lugares visíveis poderia ser rapidamente
limpos, mas o que dizer de armários trancados ou quartos de despejo onde seus
convidados não entrariam? Como é tentador limparmos apenas aquilo que
pensamos só o que os outros ohos verão! Existe, entretanto, um lar, uma
moradia, onde nenhum “armário” ou “quarto de despejo” – os locais de acesso
proibido – passa despercebido. Se você é crente, você é o lar onde Jesus
habita.

“Não sabeis que sois santuário de Deus,


e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3.16)

Diferente de nossas casas ou apartamentos que têm lugares não vistos por
convidados, não há nenhuma parte de nosso ser que não é conhecida do
Salvador que dentro de nós habita. Aquilo a respeito do que fazemos vistas
grossas ou justificamos para nós mesmos não é ignorado por Jesus. Jesus se
especializa no confrontar do pecado. Jesus sempre sabe acerca das coisas
escondidas em nossas vidas. Infelizmente, nossa passagem de hoje termina
com uma nota triste: “Estando ele em Jerusalém, durante a festa da páscoa,
muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus
não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de alguém
que desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que
era a natureza humana” (João 2.23-25). Havia novos convertidos com áreas
escuras em suas vidas. A mensagem da lição de hoje é: Purifique o templo
onde o Senhor habita. Oremos para que cada um de nós leve a sério essa
mensagem, à medida que abordamos nossa lição com a seguinte visão:

PURIFIQUE O TEMPLO ONDE O SENHOR HABITA


Jesus Purifica o Templo (2.12-17)
Jesus Identifica o Templo (2.18-25)

II. Corpo da Palestra:

A. Jesus Purifica o Templo (João 2.12-17).

1. Explicar: Depois do casamento em Caná, Jesus foi a Cafarnaum que


seria seu quartel general para os três anos seguintes. De Cafarnaum
Jesus foi a Jerusalém para a celebração anual da Páscoa. Cada judeu do
sexo masculino deveriam fazer uma peregrinação a Jerusalém durante
essa época. No átrio exterior do Templo—ao Pátio dos Gentios, onde os
gentios oravam e adoravam—Jesus encontrou homens vendendo os
animais necessários aos sacrifícios. (Além dali ficava um átrio conhecido
como o Pátio das mulheres, e depois vinha o Pátio de Israel, que é onde
os homens israelitas adoravam. O átrio interior era o Pátio dos
Sacerdotes). Os israelitas (em especial os homens) iam a Jerusalém
para celebrar as grandes festas anuais de Israel (da Páscoa, de
Pentecostes e dos Tabernáculos). Eles traziam ofertas e sacrifícios.
Esses peregrinos chegavam com moedas de vários países. Ali eles
trocavam suas moedas pelos siclos, a moeda usada no Templo, e que
comprava os animais do sacrifício. Os cambistas haviam se tornado
avarentos. O imposto do templo era equivalente ao salário de um dia e
meio ou dois de trabalho; a taxa cobrada pelos cambistas significava
mais um dia de salário. As pessoas que vendiam os animais cobravam
preços exorbitantes para os animais “sem defeito”. Isto era roubo em
nome da religião. Foi a esse tipo de atividade que Jesus se opôs.

A Páscoa estava se tornando um ritual vazio, que se havia sido


corrompido pelo ganhar dinheiro. Os líderes religiosos pareciam não se
importar que o Pátio dos Gentios estava tão abarrotado de mercadores
que os gentios (bem como os israelitas que precisavam cambiar suas
moedas) tinham dificuldade em adorar. E a adoração era a atividade
principal de alguém que ia visitar o Templo. Ao falar sobre a Segunda
vez que Jesus purifica o Templo, Marcos 11.17 registra que Jesus diz:
“Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração, para
todas as nações?’ Vós, porém, a tendes transformado em covil de
salteadores”. Quem é que conseguia adorar a Deus com tanto tumulto
de mercenários por toda parte?

Jesus fez um chicote de cordões e exulsou os mercadores e cambistas para


fora, junto com suas ovelhas, bodes e pombas. Nosso texto não diz que
Jesus fez isso numa explosão de raiva; provavelmente foi com profunda
autoridade e tristeza profunda. Mais tarde os discípulos atentaram para
o fato de que essa atitude era um sinal messiânico em cumprimento ao
Salmo 69.9: “Pois o zêlo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que
te ultrajam caem sobre mim”. O uso da palavra zêlo denota uma
devoção e um fervor profundos. Jesus, que amava Seu verdadeiro Pai—
aquEle que deveria ser adorado no Templo—não podia permitir que a
casa de Seu Pai fosse profanada. E nem as pessoas que sinceramente
desejavam cultuar, adorar a Deus, deveriam ser tão rudemente
perturbadas. A intenção de Jesus era purificar o templo onde o
Senhor habita e isso motivado por sua devoção ao Pai, e Seu amor
pelos seres humanos.

2. Ilustrar: Nós temos a tendência de interpretar a ação de Jeus como


algo feito movido a ira porque o enxergamos pelo ponto de vista
humano. Não há dúvida que existe uma ira justa, no momento certo
(Efésios 4.26). Entretanto, já que todas as obras de Jesus foram as
que o Pai fez através dEle (João 14.10), é seguro pressupormos que
as ações de Jesus foram motivadas pelo conhecimento de que a casa
de Seu Pai severia ser purificada para que o povo de Seu Pai
pudesse adorar de forma adequada. À medida que estudamos o
Evangelho de João, veremos que Jesus ama os pecadores (que todos
nós somos) mas Ele odeia o pecado que está no nosso mundo e em
nós, e Ele veio para destruir o pecado e nos redimir! O amor divino é
paciente e benigno (1 Coríntios 13.4). Podemos pressupor com
segurança que, enquanto Jesus estava expulsando os profanadores
para fora do Templo, Ele estava enxergando cada um daqueles
homens com Seus olhar de tristeza e amor. Não se esqueça que
Jesus mais tarde orou a Seu Pai em favor dos que llhE crucificavam:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).
Aquele que veio a este mundo com o objetivo expresso de buscar e
salvar os perdidos (Lucas 19.10) certamente gostaria que
reagíssemos com pena e tristeza para com aqueles que estão
profundamente mergulhados em caminhos destrutivos para si
mesmos e para outros. Eles precisam de ajuda, não de raiva. A
Palavra de Deus nos ensina: “Não torneis a ninguém mal por mal;
esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Romanos
12.17). Haverá momentos em que será necessário limparmos a
sujeira, arrumarmos a desordem, mas precisamos fazê-lo no mesmo
espírito que o Senhor expressou em Provérbios 16.32: “Melhor é o
longânimo [que demora a se irar] do que o herói de guerra, e o que
domina o seu espírito do que o que toma uma cidade”. Não
podemos ser assim a menos que purifiquemos o templo onde o
Senhor habita, primeiro dentro de nós mesmos e então, com a
ajuda de Deus, ajudar esse processo a Ter início na vida de outros!

1. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Os crentes são os templos de


Deus hoje. Já que Ele habita dentro de nós e o fruto do Espírito (Gálatas
5.22-23) está à nossa disposição, precisamos poder reagir movidos pelo
mesmo amor dividido que odeia o pecado que aleja e fere as pessoas e
suas vítimas, mas que ainda ama o pecador com um amor que
genuinamente quer o melhor para ele. A melhor escolha que podemos
fazer é nos arrependermos de nossos pecados e nos voltarmos para
Deus, em busca de purificação e salvação. Ele é mais do que capaz para
purificar o templo onde Ele habita!

B. Jesus Identifica o Templo (João 2.18-25).

1. Explicar: Os discípulos reconheceram a importancia do ato de


purificação que Jesus efetuaou no Templo, como sendo um sinal
messiânico (v. 17; Salmo 69.9). Os judeus aí pediram que Jesus fizesse
um milagre para demonstrar que Ele possuia autoridade para fazer
aquilo Jesus, através de Quem todos os mundos foram criados
(Colossenses 1.16), não se curvou à exigência deles—provavelmente
porque Ele sabia o que estava no coração daqueles homens. Em lugar do
sinal pedido, Ele respondeu: “Destruí este santuário, e em três dias o
reconstruirei” (v. 19). Quando Jesus falou do Templo, os judeus
entenderam que Jesus se referiu ao Templo de Herodes. A remodelação
já durava 46 anos e não estava completamente acabada. Os judeus
entenderam que as palavras de Jesus queriam dizer que aquele
imponente edifício poderia ser destruído e reconstruído em três dias, o
que os deixou sobressaltados. Mas eles não se esqueceram o que Jesus
disse naquele dia. Eles repetiram isso a Ele, quando Jesus estava sendo
julgado, logo antes da crucificação (marcos 14.58).

Jesus estava deixando claro que o Templo de Herodes NÃO É o templo


de Deus. Jesus está dizendo: “Eu sou o templo—venham a Mim para
conheceram a Deus”. Cristo cumpriu perfeitamente Sua própria predição
de que Seu corpo, o templo de Deus, seria destruído e ressuscitaria ao
terceiro dia. Isto se tornou a prova mais concreta de Suas reivindicações
de ser Deus. No ano 70 D.C., os romanos destruíram Jerusalém e o
Templo de Herodes. Desde aquela época, não há mais sacrifício de
animais. Deus usou os romanos para destruirem o Templo de Herodes
porque Jesus o sacrifício final, o único sacrifício necessário.

Enquanto Jesus estava em Jerusalém, Ele fez muitos milagres. Por causa dos
milagres, muitas pessoas creram nEle; mas Ele não se confiou a eles
porque sabia o que estava dentro do coração humano (v. 25). Uma
coisa é você reagir a um milagre favoravelmente, outra completamente
diferente é você entregar-se a Jesus Cristo!

2. Ilustrar: John Bramlett foi conhecido a certa altura como o “Homem


mais Malvado” da Liga Nacional de Futebol (Americano). Um empresário
que se tornou um jogador de defesa dos Denver Broncos em 1965,
Bramlett se tornou o “vice” de Joe Namath no título de Calouro do Ano.
Ele jogou dois anos como profissional e ao final de 1970 foi eleito o
Jogador de Maior Valor, jogando pelo New England Patriots. Fora do
campo, entretando, a vida deles estava uma verdadeira confusão.
Quando ele saia de casa, a família jamais sabia se ele retornaria bêbado,
se telefonaria da cadeia, ou simplesmente não voltaria por ter se
envolvido nas brigas de bares. Um certo dia algumas pessoas visitaram
a família Bramlett para falar acerca de Cristo. O impacto daquela visita
transformou a vida de John Bramlett para sempre. Ele fez a escolha de
se tornar o templo de Deus, de pedir ao Espírito de Deus que habitasse
nele. Ele permitiu que Jesus limpasse a sua vida.

Quem sabe o maior testemunho de John Bramlett seja seu filho Don.
Don ainda guarda uma carta de Natal que ele escreveu na escola, anos
atrás. O assunto era “Tudo que eu quero de presente no Natal é...” Com
escreveu: “Tudo que eu quero de presente neste Natal é que minha
família e eu tenhamos um Natal Feliz como os outros Natais que já
tivemos. Meu pai parou de beber e brigar três anos atrás. Naquela
época, nos preocupávamos com ele, nos perguntando quando ele
voltaria para casa. Mesmo quando abríamos nossos presentes, nos
sentíamos terrivlemente mal naquela época. Agora temos tido um Natal
muito feliz desde que o papai aceitou a Jesus em seu coração e por isso
temos muito a agradecer. Isso é tudo que eu quero neste Natal, e eu já
tenho”. A família Bramlett foi abençoada quando Johñ Bramlett recebeu
a Cristo e seu corpo se tornou o templo onde Deus habita.

2. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Qual é a verdade acerca do seu


coração? Você já se tornou um templo londe o Senhor habita,
convidando-O a entrar em seu coração e pedindo que ele lhe purifique
de seus pecados?

III. Conclusão:

A. Aplicação final: Jesus é o Convidado que vem habitar dentro de nós


quando confiamos nEle como nosso Senhor e Salvador. Não há quaisquer
armários ou quartos de despejo em nossas vidas interiores que não sejam
visíveis a Ele. Lembre-se a cada dia desta próxima semana que se Cristo
habita em você, você tem o amor e a ajuda dEle. A purificação começa por
dentro. Você deseja purificar o templo onde o Senhor habita? Quando
purificamos nossa vida interior, nossas ações exteriores começam a refletir
esse purificar.

No Salmo 51.6-7, nós lemos as palavras do rei Daví, o homem que desejou
construir um templo para o Deus Vivo:

Eis que te comprazes na verdade do íntimo,


E no recôndito me fazes conhecer a sabedoria.
Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo;
Lava-me, e ficarei mais alvo que a neve.

Daví entendeu profundamente o que é a purificação interior.

B. Ilustração final: Moisés instruiu os israelitas a construirem o Tabernáculo,


e Deus o encheu da Sua glória. O filho de Daví, Salomão, construiu o
primeiro templo, e Deus o encheu da Sua glória. O templo de Herodes,
entretanto, era um templo vazio; Deus não estava ali.

C. Frase final: Não é hora de purificarmos o templo onde o Senhor


habita?

D. Oração Final curta: Pai, nos sentimos humilhados por saber que o
Senhor, nosso Criador, nosso Salvador, na verdade escolheu habitar em nós.
Senhor Jesus, gratos Te somos porque Tu vais conosco olhar dentro dos
armários trancados de nossas vidas, áreas onde temos permitido que o
pecado se aloje. Obrigado porque Tu vens para nos purificar. Obrigado,
também, porque enquanto nos purificas por dentro, nossas ações refletem
que Tu ESTÁS de fato habitando dentro de nós e operando através de nós.
Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 7, João 2.12-25

“O templo” (v. 14) : era o templo de Herodes, o terceiro a ser construido em Jerusalém.
Antes de qualquer um dos templos, houve o Tabernáculo, uma tenda portátil que Deus
ordenou que Moisés construísse. Deus é o doador do plano do Tabernáculo/Templo!
Deus fez uma aliança com Moisés, alicerçada no Seu amor. Deus é santo, o homem é
pecador; por isso, Deus construiu uma ponte sobre o abismo, suprindo o caminho para
que Seu povo pudesse ser aceito por Ele. Êxodo 35-40 nos conta das “tenda dos
encontros”, onde o homem se encontrava com Deus. Deus preparou um planta. Cada
item/cerimônia/sacrifício era um auxílio vivo e visual, prefigurando o Salvador que iria
vir.

De Tabernáculo aa Templo: Daví foi chocado com o pensamento de que ele morava
numa casa de cedros enquanto a arca do Senhor morava numa tenda (2 Samuel 7.2).
Seu filho Salomão foi escolhido por Deus para construir o santuário que o rei Davi tanto
desejou. Esse primeiro templo foi chamado de Templo de Salomão. Deus instruiu que
ele fosse construído sobre o Monte Moriá; levou 7 anos para ser construído (2 Crônicas
22). A gloria de Deus enchou aquela casa (2 Reis 8.10-11); era só no Templo que os
sacrifícios de animais eram trazidos. Eles eram um quadro do Salvador que viria e
seria o sacrifício final. Uma vez por ano, no Dia da Expiação (Yom Kippur), o sumo
sacerdote entrava no Santo dos Santos com o sangue do cordeiro em reconhecimento
dos pecados de todo o povo.

Muitos séculos mais tarde Deus julgou o Seu povo por sua flagrante adoração de
deuses pagãos. Deus advertiu a Israel que Ele não se deixaria zombar e que se eles
não se arrependessem, Ele enviaria outro povo para conquistá-los. Por isso os
babilônios saquearam e queimaram o Templo de Salomão (2 Reis 25) e os israelitas
foram levados cativos à Babilônia, conforme Deus havia alertado. Ele lhes disse que o
cativeiro duraria apenas 70 anos. Quando eles voltaram à sua terra, eles
reconstruíram o templo, liderados por Zorubablel (confira no livro de Esdras), mas
quando ficou pronto, o povo chorou porque ele era bastante inferior ao Templo de
Salomão.

O templo do Herodes existiu no tempo de Jesus. Herodes, o Grande, era o governador


da Palestina quando Jesus nasceu. Ele se reportava a Roma, porque mais uma vez os
Israelitas eram um povo conquistado. Herodes havia aumentado e remodelado o
segundo templo, chamando-o de “um presente” para os judeus. Por fora era lindo, mas
por dentro era morto. Deus NÃO visitou o Santo dos Santos daquele lugar. Quando
Deus veio “tabernacular” com Seu povo, o tabernáculo era o corpo terreno de Jesus. A
“tenda dos encontros” foi idéia de Deus, de forma que Ele pudesse ser um sinal visível
para eles. Quando o templo de Salomão foi construído, o povo entendeu que era ali
que Deus com eles se encontrava. Era ali que a glória de Deus habitava. Os judeus
convertidos jamais se aproximavam de Deus com base em seus próprios méritos, mas
apenas com um sacrifício nas mãos. Somente o sangue derramado permitia-lhes que
se aproximassem de Deus.

Ensinar suplementar sobre a ira: A única ira que um Deus justo teria (inclusive o Deus
Filho, Jesus) seria a ira justa contra a forma que o pecado e Satanáos têm machucado
as pessoas. Conforme destacado nesta lição, essa ira conduz a uma ação justa. Deus
jamais condena pessoas; elas se condenam a si mesmas ao recusarem o Seu amor
(João 3.16-21).

Entretanto, quando uma pessoa que ama a Deus fica irada, o primeiro passo a tomar
(para não pecar, Efésios 4.26) é discernir se a ira é “justa” ou “ímpia”. A melhor forma
de descobrir isso, é pedindo que Deus o revele (Tiago 1.5). Se for ímpia, centrada no
eu, precisa ser confessada e abandonada (não se ponha o sol sobre a vossa ira, Efésios
4.26), e a(s) pessoa(s) que a causaram deve(m) ser perdoada(s). Se a ira for justa,
então pergunte a Deus: “O Senhor quer que eu me envolva, fazendo algo a esse
respeito, e o que seria isso?” A ira justa não pode ser “curtida” nem um pouco a mais
que a ira ímpia (Efésios 4.26), caso contrário atrapalhará seu testemunho de Cristo,
envenenará o indivíduo com emoções negativas que machucarão a ele, e àqueles que
estão ao seu redor,assim como ao Salvador que o ama (Efésios 4.30-32). Mas a ira
justa pode bem resultar em ação justa que ajuda as pessoas a glorificarem a Deus.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 7, 3.1-


15 de João

1) Resposta pessoal.
2) Resposta pessoal.

3) a. fariseu, governante dos judeus (membro do Sinédrio), aceitou Jesus como


tendo vindo de Deus; aberto aos ensinamentos de Jesus, racional, honesto..
b. Estudioso ortodoxo e conservador; enfatizava o guardar da lei; advogava o
ensino dos escribas; cria nos anjos, na vida após a morte, no reino
espiritual.

4) Queria conversar com Jesus a sós, ou não queria que outros soubessem da
conversa.

5) Que Jesus era um Rabi, um professor vindo de Deus, e que fazia milagres pelo
poder de Deus.

6)a. O Sinédrio sabia acerca de Jesus, discutia sobre ele, e alguns criam que Ele
vinha da parte de Deus. Mas isso talvez só indique conhecimento
intelectual e não fé.
b. O verdadeiro lugar de nascimento de Cristo, se deviam prendê-lO ou não;
se Jesus havia vindo de Deus já que não guardava o Sábado; se o cego
havia sido curado por um que fora enviado por Deus ou por um pecador
comum.

7) a. Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.
b. Conhecia o coração de Nicodemos, que ele estava realmente procurando a
verdade.

8) a. Precisamos nascer de novo (do espírito, não da carne), experimentar a nova


vida, para irmos para o céu.
b. Que é preciso nascer fisicamente uma Segunda vez (veja o v. 4).

9) a. Nascido de novo a partir da palavra viva de Deus; salvo pela vida e morte
(Seu sangue derramado) de Jesus, pelo qual somos justificados e
reconciliados com Deus.
b. Todos os que recebem a Cristo, crêem nEle, são nascidos de Deus; somos
salvos pela fé, não pelas obras – é um presente de Deus..

10) a. Temos o poder de sermos feitos filhos de Deus; O Espírito Santo nos diz que
pertencemos a Deus.
b. Somos novas criaturas, o que é velho já passou; o mundo está morto para
mim, a nova criação significa tudo.
c. Partilhamos de natureza de Deus; temos uma nova natureza como a própria
natureza de Deus.
d. A natureza de Deus habita nos crentes que não podem viver na prática do
pecado porque nasceram de Deus.

11) Carnal, nascidos da carne Espiritual, nascidos do Espírito


Carne e sangue não herdarão o reino de Deus (Espírito pode herdar reino de
Deus)
A corrupção não pode herdar a incorrupção
Nascido de sangue, vontade de carne, homem Nascido de Deus

12) O vento é invisível—Não sabemos onde vem de, nem onde vai; um mistério. As
coisas do espírito são invisíveis, inefáveis, misteriosas, sopradas por Deus).
13) a. Que era um mestre mais ainda assim não sabia algumas verdades
espirituais.
b. Nós: Deus o Pai, Deus o Filho; Jesus fala pelo Pai.

14) Um que ascende aos céus, descendo; encerrou os ventos, amarrou as águas;
estabeleceu todas as extremidades da terra.

15) Moisés liderava judeus que pecaram, e as serpentes lhes morderam. Deus
disse a Moisés para erigir a imagem de uma serpente num mastro; as pessoas
ficavam curadas oao olhar para ela. Pecadores que olham para Jesus na cruz,
crendo, são curados, recebem nova vida pela morte e ressurreição de Jesus.

16) a. Pecadores. b. O pecado. c. A morte.


d. Jesus na cruz. e. A fé. F. Vida eterna.

17) Todos precisam optar se crerão ou não no Único que pode salvá-los.

Guia de Palestra - Lição 8


O Professor Divino
João 3.1-15

Ponto Principal de Passagem de Bíblia: É preciso nascer de novo para se entrar


no Reino de Deus.
Idéia Central da Palestra: O crer em Jesus gera o novo nascimento.
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optarão por nascer de novo, ao crerem
em Jesus.
Título da Palestra: Vida eterna Está em Jesus.

I. Introdução:

Você e eu não estaríamos aqui hoje (ou em qualquer outra parte do mundo) se
não tivéssemos nascido fisicamente! Nivelando por baixo, nosso nascimento
físico teve, por assim dizer, um enorme impacto em nossas vidas! Sem o
nascimento nós não teríamos vida, família, não faríamos parte da história, não
teríamos cidadania, nada! O nascimento físico faz uma diferença “federal”!
Você pediu para nascer? Eu não pedi! Eu espero que você já tenha descoberto
(se você for maduro o suficiente para isso) que, uma vez tendo nascido, a
responsabilidade agora é sua para viver a vida na melhor forma possível neste
mundo. Você e eu talvez nem sempre sejamos gratos pela vida que temos,
mas a verdade é que a temos, e isso não graças a nós mesmos. Entretanto,
cada um de nós pode Ter um segundo nascimento – o novo nascimento que
resulta de nossa escolha de crermos em Jesus!

Na lição de hoje (João 3.1-15) nós descobrimos que existe um outro nascimento
possível a cada um de nós —um nascimento no qual fazemos a decisão se
queremos ou não nascer Hoje nós vamos estudar sobre o nascer de novo (um
segundo nascimento)—o nascimento que será nossa entrada no Reino de Deus.
Jesus disse a Nicodemos, “ Se alguém não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus” . O crer em Jesus gera o novo nascimento, uma realidade
que é frequentemente difícil de entender. O Nicodemos (como muitos de nós)
era um adulto religioso muito instruído, mas mesmo assim esta passagem
revela que ele parece Ter tido dificuldade para entender, embora quisesse
compreender. Se você já descobriu a mesma realidade, então a lição de hoje
será de ajuda a você, e ela está esboçada da seguinte maneira:
O CRER EM JESUS GERA O NOVO NASCIMENTO
Nicodemos Vem a Jesus (3.1-2)
Jesus Desafia Nicodemos a Pensar (3.3-12)
Jesus Aponta Para Si (3.13-15)

II. Corpo da Palestra:


A. Nicodemos Vem a Jesus (João 3.1-2).

1. Explicar: Nicodemos pertencia a uma facção religiosa denominada de


Fariseus, um grupo de líderes religiosos conhecidos por sua observância
precisa da Lei e das tradições. Ele era um governante judeu, membro do
Sinédrio. O Sinédrio atuava como um senado ou como a Corte Suprema
dos judeus (João 11. 47) e era composto de 70 líderes religiosos, cultos e
aristocráticos. Nicodemos era um professor em Israel, provavelmente
um professor em um dos seminários rabínicos de Jerusalém.

Dá para pressupormos, com toda segurança, que Nicodemos era um


homem bom, que queria conhecer a Deus com toda sinceridade. Ele
deseja profundamente Ter paz com Deus, paz que só um relacionamento
pessoal com Deus poderia dar (João 14.27; Romanos 5.1). Ele foi
procurar Jeus à noite, quem sabe sendo cuidadoso para não ser visto ou
quem sabe para passar um tempo com Jesus que fosse sem
interrupções, longe das multidões. Aquela hora haveria de proporcionar
a ele provavelmente a única oportunidade para uma conversa calma e
sem interrupções com o Mestre. Nicodemos se sentia atraido a Jesus. A
afirmação que ele faz no versículo 2 mostra que ele reconheceu que os
milagres feitos por Jesus eram o selo de aprovação de Deus que
significavam que Jesus era vindo de Deus. Como muitos de nós, ele
estava à busca de algo para preencher seu vazio interior de alma que
doía à busca de realização, e ele achava que Jesus poderia ajudá-lo.

2. Ilustrar: Como muitas pessoas hoje que tentam fazer o que é direito e
que são, frequentemente, membros muito fiéis de igreja, a maioria dos
fariseus supunham Ter um lugar assegurado no Reino de Deus, por
causa de serem descendentes de Abraão e por causa da vida reta que
levavam. Mas Nicodemos, embora se encaixasse nessa descrição,
reconhecia que não possuia a paz que excede todo entendimento
(Filipenses 4.7), paz com Deus (Romanos 5.1) e paz de Deus (2 Coríntios
1.2). O coração dele tinha uma “genuína fome” por algo mais, e por isso
ele procurou Jesus. Ao fazer isso, Nicodemos chegou-se àquEle que é a
nossa paz! (Efésios 3.13-18). Através de Cristo nós adentramos um
verdadeiro relacionamento com Deus, recebendo perdão de nossos
pecados e o status de filhos e co-herdeiros de Deus junto como nosso
Senhor e Salvador – para sempre! (Romanos 8.14-17). O crer em Jesus
gera o novo nascimento.

1. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Você encontra dentro de seu


coração aquela fome por algo mais, algo além do que o mundo tem a
oferecer, algo além do que você já experimentou? Se for o caso, não
desista até encontrar a realização que seu Criador tencionou que você
tivesse. Aí você compreenderá que o crer em Jesus gera o novo
nascimento!
B. Jesus Desafia Nicodemos a Pensar (João 3.3-12).

1. Explicar e Ilustrar: Nicodemos precisava ouvir a verdade acerda do


entrar no Reino de Deus: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus”. Nascido de novo! Um segundo nascimento! Que
declaração mais surpreendente. Não é à toa que Nicodemos perguntou:
“Outro nascimento com um homem já velho? Será que pode um homem
adulto voltar a entrar no ventre de sua mãe e nascer de novo?” (v. 4).
Nicodemos estava pensando: “Tem que haver algo radical para que
esse tal de segundo nascimento aconteça, mas o que poderia ser?”

Jesus conhecia a necessidade no coração daquele homem, e respondeu


àquela necessidade. Nos versículos 8-12, Jesus respondeu à pergunta
“Como pode um homem nascer, sendo velho?” A palavra grega para
vento é pneuma e a palavra grega para Espírito é pneuma. Jesus
comparou o vento que sopra ao Espírito soprando nova vida (Gênesis
2.7). Nós não conseguimos ver o vento sobrar e não podemos ver o
Espírito soprar, mas conseguimos ver o resultado de ambos. As folhas
balançando nas árvores ou as consequências de um furacão são
evidências do vento. A vida trnasformada de um filho de Deus é a
evidência do ministério do Espírito. Nicodemos não endenteu a
mensagem espiritual porque ele era um homem natural sem o
discernimento espiritual (1 Coríntios 2.14).

2. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Você é um homem natural sem


discernimento espiritual? Deus deseja que ninguém se perca (2 Pedro
3.9). O Espírito Santo nos traz convicção de que somos pecadores (João
16.7-11) carentes de um Salvador. A Palavra escrita apresenta Jesus
como o Salvador. Esses todos são “pais” ou “agentes” do processo do
novo nascimento. Nicodemos estava lutando para compreender as
verdades que Jesus estava transmitindo a ele. Nem você nem eu somos
muito pródigos para entender as coisas deste mundo, mas ainda assim
nos somos prontos a aceitá-las pela fé!

Considere algumas maneiras que vivemos pela fé nas coisas deste mundo
em um dia:

• Saímos da cama pela fé, acreditando que temos um dia diante de


nós.
• Acendemos o fogo, crendo que o calor do fogão aquecerá água
para fazer nosso
café.
• Sentamo-nos numa cadeira, crendo que ela aguentará nosso peso.

Poderíamos dar vários outros exemplos. Será que você e eu, como
Nicodemos, podemos considerar a possibilidade de colocar nossa fé em
algo que não entendemos por completo...algo que não é lá assim tão
mais radical do que tantas outras coisas que aceitamos sem pestanejar?
Será que não conseguimos aceitar o fato que o crer em Jesus gera o
novo nascimento?

C. Jesus Aponta Para Si (João 3.13-15).

1. Explicar: Como um professor da Lei, Nicodemos conhecia bem as


Escrituras do Antigo Testamento. Jesus se referiu a um incidente da
peregrinação dos israelitas no deserto, registrado em Números 21.4-9.
(Resuma brevemente o incidente para seus alunos). Os israelitas haviam
pecado com sua falta de fé em Deus e ingratidão pelo cuidado dEle.
Nós, também, pecamos assim o tempo todo!

2. Ilustrar: Como o povo no deserto que precisava de ajuda porque


seu pecado estava matando, Deus lhes deu algo que era verdadeiramente
sobrenatural. Ele enviou serpentes venenosas que picavam e matavam os
que haviam pecado. Depois que Moisés orou pelo povo, Deus fez com que
ele levantasse uma aste com uma serpente de bronze presa a ela—símbolo
daquilo que estava trazendo morte a eles. Mas repare, por favor, que cada
pessoa carecida precisava contemplar a serpente no alto da aste pela fé
antes que pudesse viver! Assom como os israelitas foram libertados da
morte física pelo contemplar da serpente de bronze, nós somos libertados
da morte espiritual se “contemplamos” Jesus crucificado, ressuscitado,
glorificado e exaltado. “Contemplar” significa responder, reagir à Palavra de
Deus com fé. Significa olhar para Jesus em atitude de fé.

1. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Se você ou eu pudéssemos ir


visitar Jesus hoje como Nicodemos fez, as instruções dEle seriam as
mesmas. Você quer nascer no Reino de Deus? Você quer viver
eternamente na presença de Deus? Você precisa olhar
para Jesus. Primeiro você precisa crer em Jesus, aí voeê nascerá de novo e
esperimentará o segundo nascimento. Seus olhos espirituais se abrirão. O
crer em Jesus gera o novo nascimento.

III. Conclusão:

a. Aplicação final e Ilustração: Eu não entendo de eletricidade, mas não


sou tolo—não vou ficar no escuro até que a entenda! Não sei como
funcionam os motores dos carros, mas não sou bôbo—não vou ficar parado
num só lugar até que entenda! A verdade é que eu não compreendo muitas
das coisas que fazem parte do meu dia a dia, mas faço delas parte do meu
dia a dia.

• mesmo acontece com a salvação. Ninguém compreende


completamente como Deus se tornou homem, como Ele pode morrer,
como Sua morte pode ser a base do nosso perdão, como Ele poderia dar
nova vida a você e eu, e todos os demais aspectos da salvação, inclusive
o novo nascimento. Mas apenas um tolo haveria de ignorar tão grande
oportunidade só porque ele ainda não a entendeu. O crer em Jesus
gera o novo nascimento. Será que você e eu escolheremos crer hoje
mesmo? Quando subimos a bordo de uma avião estamos crendo que ele
nos levará onde planejamos ir. Será que não podemos, de forma
semelhante, crer em Jesus para nos dar o segundo nascimento?

A. Frases finais: Você acha que Nicodemos permaneceu espiritualmente


cego? Será que ele respondeu com fé? Abram suas Bíblia e vamos ler João
19.38-40 juntos “Depois disto [a crucificação] José...”. Eu gosto de finais
felizes. Tendo a pensar que Nicodemos participou do sepultamento de Jesus
porque ele creu e se tornou um discípulo que amava seu Senhor e Salvador!
Você também não precisa permanecer espiritualmente morto, separado de
Deus. Hoje pode ser seu segundo dia de nascimento., o dia que você entra
no Reino de Deus! Se você gostaria de colocar sua fé em Jesus Cristo como
seu Salvador pessoal, você pode orar agora mesmo, onde você está.
Reconheça a Deus que você é um pecador, e que você crê que Jesus morreu
na cruz por você pessoalmente, e ressuscitou. Peça que ele venha fazer
morada em sua vida.

C. Oração final: Querido Pai celeste, Tu deste vida física a nós através de
nossos pais. Tu somente, através do operar de Teu Santo Espírito, podes
nos dar vida espiritual, um segundo nascimento, um nascimento espiritual
para dentro de teu reino eterno. Ajuda-nos a sermos, de fato, novas
criaturas. Que nossas vidas reflitam a nova vida de nosso interior. Em nome
de Jesus, amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 8, João 3.1-15

“Em verdade, em verdade” (v. 3): forma do hebraico amém, amém, de uma raiz verbal
que querr dizer "estar seguro”. O Amém duplo que Jesus usa várias vezes (por
exemplo,. 1.51; 3.5, 11; 5.19, 24-25 etc.), é encontrado apenas no Evangelho de João.

“Nascer de novo” (v. 3): do grego gennethe anothen, significando "nascido


novamente" ou "nascido de cima”. O segundo nascimento é novo nascimento, tanto
em qualidade como em essência, sinônimo de regeneração e recriação. R. v. G. O
Tasker diz que deve ser "assemelhado ao nascimento físico, pois se trata de um
surgimento das trevas para a luz, onde aquele que está restrito e confinado é, por fim,
liberto”. O prosélito era um gentio que havia se convertido ao judaismo e havia sido
batizado. Era descrito como “uma criança recém nascida”. Os judeus nasciam dentro
de um relacionamento de aliança abraâmica com Deus e encaravam o batismo como
uma experiência humilhante. Ezequiel 36.25-37.14 descreveu Israel como uma nação
de ossos secos voltando à vida após o f`olego e o espírito voltarem a estar neles. Essa
visão serve como uma ilustração da ressurreição ou regeneração efetuada pelo Espírito
de Deus. Como no caso de nosso ancestral Adão, o Senhor soprou nele e ele se tornou
alma vivente. O sopro do Altíssimo soprou sobre aqueles corpos e eles voltaram a ter
vida.
“Não pode ver o reino de Deus” (v. 3): a declaração de Jesus corrige a idéia do
judaismo que seus parentescos pátrios eram suficientes para que entrassem no Reino
de Deus. Esse reino—mencionado apenas aqui por João embora seja um das idéias
principais nos Evangelhos Sinóticos—é o reinado de Deus, onde a vontade dEle é
suprema. Apenas os filhos de Deus entendem qual é a vontade de Deus; Aí, portanto,
reside a conexão entre a nova vida e o Reino de Deus.

Nascido da água: Há pelo menos três formas de se interpretar essa frase. O batismo
de água de João estava relacionado com a mensagem de arrependimento que ele
pregava; portanto, alguns acham que a água representa o arrependimento como parte
integrante do novo nascimento. O “lavar de água pela palavra” de Efésios 5.26 ligado
a 1 Pedro 1.23 levou alguns a pressuporem que água representa a palavra. A terceira
explicação é que “nascido da água” é equivalente ao nascimento físico.

“Água e do Espírito” (v. 5): parece preferível aplicar-se o significado primeiro de


Ezequiel 36.25 e seguintes, que denota purificação e regeneração, respectivamente.

“Dizemos o que sabemos” (v. 11): Nicodemos, embora um representante de Israel


piedoso e instruído, havia
deixado de captar o sentido do operar de Deus. Jesus agora identifica-sE com todos
aqueles que haviam, de alguma forma, compreendido o operar do Espírito. Eles
haviam visto—por meio de experiência mediada pela fé.
“Cousas terrenas” (v. 12): do grego ta epigeia refere-se ao ensinamento de Cristo na
terra, acerca do novo nascimento. Cousas terrenas tem sua origem em Deus, ainda
assim tem seu lugar aqui na terra.

“Cousas celestiais” (v. 12): do grego Ta epourania. Não há analogia humana que
haveria de nos ajudar a compreende-las, pois dizem respeito a revelação suprema de
Deus em Cristo, e nisto, o mistério do relacionamento do Filho com o Pai. Não há
analogiaterrena que nos ajudaria entendê-los, para eles preocupa-se a revelação
suprema de Deus em Cristo, e neste o mistério do relacionamento do Filho ao Pai.
(Do International Bíble Commentary, F. F. Bruce, ed., pg. 1238-39).

“Céu” (v.. 13) : J. Vernon McGee diz em seu comentário de João, no volume 1, que só
Jesus pode falar acerca do céu porque Ele é o único que ascendeu ao céu. No Antigo
Testamento, quanto um sando De deus morreu, ele ia para um lugar chamado Paraíso
ou Seio de Abraão. Não foi até Cristo morrer e ascender ao céu, e haver levado cativo
o cativeiro, que ele conduziu aqueles que estavam no Paraíso à presença de Deus nos
céus. Desde então, para o filho de Deus, tem sempre sido “ausente do
corpo...presente com o Senhor” (2 Coríntios 5.8). Mas quando Jesus estava aqui,
nenhum outro homem havia ascendido ao céu.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 8,


João 3.16-36
1) Resposta pessoal.

2) a. Resposta pessoal. (Nascimento espiritual que vem através do


arrependimento de pecados, crença em Jesus Cristo, receber o Espírito Santo).
b. Resposta pessoal. (Vida espiritual que vem de estar morto para o pecado e
vivo para Cristo Jesus, vida que continua para toda
a eternidade).
a. Resposta pessoal. (Reinar divino de Deus, seja em nossos corações, na terra
ou nos céus).

3) a. Deus.
b. Seu amor por nós.
c. Ele deu Seu Filho unigênito a todos os que crêem..

4) a. Pecado, o fato do homem estar espiritualmente morto.


b. Ele poderia Ter julgado asperamente, não dado qualquer possibilidade de
redenção, de vida eterna.

5) Amou o mundo de tal maneira que deu; todo aquele que nele crê não pereça.

6) Veio salvar o mundo, não condená-lo.

7) Não condenado, ama a luz Já condenado ama as trevas


Ouve minha palavra, cre, tem vida eterna, Não crê
Não julgado, passou da morte para a vida
Segue Jesus, terá a luz da vida Anda nas trevas

8) a. A própria pessoa. Os que amam mais as trevas que a luz de Jesus.


*b. Resposta pessoal.
9)a. Manifesta as boas e as mas obras; mostra onde voce está indo; expõe o erro;
visível.
b. Se andarmos na luz dEle, temos comunhão com Ele e somos purificados de
nosso pecado pelo seu sangue.

10) a. Passou tempo em particular com Seus discípulos (v. 22).


b. Podiam conversar abertamente, fazer perguntas, desfrutar juntos de um
"tempo de qualidade".

11) a. Eles “batizaram” (v. 22).


b. Resposta pessoal. (Quem sabe para não criar competição entre o "batismo
do João" e o “batismo de Jesus"; para honrar e treinar os discípulos).

12) a. A raiva, ressentimento, frustração, preocupação, talvez ciúme.


b. “Todos lhe saem ao encontro”. Isso não era verdade. João continuava
batizando.

13) a. Era humilde, razoável, disse que Cristo era o mais importante dos dois.
b. Deveres diferentes, mas Deus é sobre todos. Os dons que você tem, Deus
os deu. Todos os servos são chamados por Deus. Use todos os dons dados
por Deus para glorificar Deus em Cristo.

14) a. Desde o princípio João havia dito que ele não era o Cristo, mas apenas o
servo dEle..
b. O noivo (Cristo) está no centro do palco—João é um amigo desse noivo.

15) Jesus veio dos céus, e está acima de todos na terra.

16) Muitos ouviram a Jesus, mas não creram nEle. Aqueles que creram afirmam
que Deus é verdadeiro.

17) Deus mostra a Jesus tudo que Ele está fazendo. Deus deu a Jesus o poder de
conceder vida eterna a todos quantos Ele havia dado a Jesus. Deus deu a Jesus
toda autoridade nos céus e na terra.

18) A Palavra de Deus diz todo que crê em Cristo sabem que têm a vida eterna (1
João 5.13).

Guia de Palestra - Lição 9


O Messias
João 3.16-36

Ponto Principal de Passagem de Bíblia: Deus enviou-nos um Salvador—


Escolhemos aceita-lO ou rejeitá-lO.
Idéia Central da Palestra: Quem é Jesus?
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes escolham crer em Jesus.
Título da Palestra: O Messias?

I. Introdução:
As escolhas que nós fazemos podem ser muito importantes e às vezes
lamentáveis, mas fomos dotados com a capacidade de escolher e a
necessidade de faze-lo. Muitas vezes eu lamentei escolhas que fiz e faria tudo
para poder voltar e fazer uma escolha melhor. Entretanto, isso geralmente não
é possível. Quem sabe você conheça a história de um homem que estava
sentado no telhado de sua casa com as águas da enchente subindo
rapidamente rumo ao telhado. Em desespero ele orou a Deus para que o
livrasse daquela enchente impiedosa. Logo depois apareceu um homem
remando um barco que lhe perguntou se ele queria ir para algum lugar mais
alto. O homem do telhado agradeceu, mas respondeu “não”. Dali um pouco
ouviu um barulho de motor, e logo avistou um homem num barco. Recebeu
oferta de uma carona mas respondeu “não”.

As águas de inundação continuaram a subir mais alto e mais alto subindo no


telhado quase aos pés dele quando percebeu helicóptero sobrevoando. A
equipe de salvamento desceu uma escada de corda mas ele disse que não, que
fossem embora. As águas logo cobriram o telhado e o homem morreu afogado.
Mais tarde, diante do trono de Deus ele disse: "Senhor, eu pedi que me
salvasses. Por que não fostes?" E Deus respondeu: "enviei um homem num
barco a remo, outro no barco a motor, uma equipa de salvamento num
helicóptero, mas você recusou minha ajuda”.

Meus amigos, Deus enviou-nos um Messias, um Salvador para nos salvar da


impiedosa inundação da pecaminosidade. Pode ser difícil fazer-se a escolha
certa, mas a escolha errada pode ser desastrosa. Deus dotou a você e a mim
com a responsabilidade de fazermos uma escolha eterna de vida ou morte.
Esse é o desafio da lição de hoje. Ele é Seu Salvador, meu Salvador? Você
acabará “perdendo o barco”? A escolha é decidirmos por nós mesmos: Quem é
Jesus? Nossa decisão final nesta questão é a escolha mais importante que
jamais faremos. Eis a nossa lição:

QUEM É JESUS?
O Salvador do Mundo? (3.16-18)
Aquele que Divide as Pessoas?
(3.19-21)
Noivo da Noiva? (3.29-30)
Filho de Deus? (3.31-36)

II. Corpo da Palestra:

A. O Salvador do Mundo? (João 3.16-18).

1. Explicar: Os fariseus ensinavam que Deus odiava os pecadores e se


comprazia na morte destes. (Eles, é claro, não se achavam pecadores).
Se Deus fosse como os fariseus O pintavam, isso seria uma péssima
notícia, porque a Bíblia nos informa que todos somos pecadores!
(Romanos 3.23). Mas nosso texto diz que “Deus amou o mundo (as
pessoas no mundo) de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para
que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. A
próxima frase volta a enfatizar isso: “Porquanto Deus enviou o seu Filho
ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele” (João 3.16-17). Estas são ótimas notícias! Aliás, a Bíblia
nos diz que que isso é o Evangelho, ou, as boas novas! Deus nos ama e
quer nos salvar!

Se você ou eu tivéssemos um filho a quem amássemos profundamente


(Mateus 3.17), amaríamos outra pessoa tanto, a ponto de permitir a
morte de nosso querido filho para salvar aquela outra pessoa? Até
mesmo para salvar todos aqueles que no mundo queisessem ser salvos?
Deus se dispôs a fazer exatamente isso: Porque Deus amou o mundo...E
o que é mais forte ainda, o próprio Jesus concordou em fazer isso por
nós (Filipenses 2.5-8). Em João 15.9 nós ouvimos Ele dizer
ousadamente: “Como o Pai me amou, também eu vos amei:
permanecei no meu amor”. Você e eu precisamos considerar esta
mensagem de amor apresentada pela Bíblia e decidir: Quem é Jesus?

2. Ilustrar, Aplica e Reafirme Idéia Central: Há muito tempo eu ouvi a


história de um menino que brincava num terreno baldio. Havia um
formigueiro no terreno. Durante muito tempo o menino ficou apreciando
aquelas incansáveis formigas. Um dia ele ficou sabendo que uma
construtora iria começar a terraplanagem do terreno. O menino sabia
que as formigas iriam ser destruídas. Ele tentou avisá-las, mas elas não
entendiam. Ele desejou poder virar uma formiga para poder avisá-las do
perigo iminente. Enquanto conversava com seu pai, aquele homem
sábio comparou o episódio à ação de Deus de enfiar Seu Filho dos céus
na forma de ser humano para avisar a humanidade de sua iminente
destruição. O Filho também foi o meio de escape. “Visto, pois, que os
filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele
[Jesus], igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse
aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2.14).
Mas nós precisamos decidir: Quem é Jesus?

B. Aquele que Divide as Pessoas? (João 3.19-21).

1. Explicar: O sol afeta aquilo sobre o que brilha, mas os resultados irão
diferir conforme a substância, por exemplo, a manteiga derrete, o barro
endurece. As árvores, a grama e as flores florescem à luz do sol, mas
desvire uma pedra grande ou um tronco apodrecido e observe as
criaturas que florescem nas trevas. A luz brilhante também relvela
imperfeição e a sujeira. As pessoas que gostam do mal, afirma nosso
texto, amam as trevas. Mas a pessoa que está sendo atraída a Deus
andará rumo a Ele na luz. Ela não terá medo da luz porque percebe que
a luz dá vida. A luz cura, a luz purifica. Quem é Jesus? Temos que
decidir. Ele é nossa luz e vida? (João 1.4-5).

2. Ilustrar: Jesus é a luz do mundo e quando brilha, as pessoas são


divididas pelas suas próprias reações, em dois grupos:

• Os amantes das trevas cujo orgulho, rebelião, e cegueira espiritual


impedem-lhes de admitir sua pecaminosidade..

• Os amantes da luz que humildemente admitem a verdade—a


realidade de sua pecaminosidade e sua necessidade de um Salvador.
3. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Considere: quando Jesus brilha
em sua vida, como é que você reage? Você percebe que cada um de
nós responde a pergunta Quem é Jesus através de como vivemos
nossas vidas?

C. Noivo da Noiva? (João 3.29-30).

1. Explicar: Quando Deus, através de Jesus, nos oferece vida eterna em


lugar de morte, Ele está nos convidando a entrar em Sua família, nos
convidando a viver com Ele para sempre como herdeiros de Deus e co-
herdeiros com Seu Filho unigênito, Jesus Cristo (Romanos 8.15-17).
Paulo exulta em Romanos 5.1-2: “Justificados, pois, mediante a fé,
temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por
intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça
na qual estamos firmes; e glorie-mo-nos na esperança da glória de
Deus”. Partilhando da glória de Deus? Paulo diz aos Efésios (2.4-7):
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com
que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos nos deu vida
juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e juntamente com ele
nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;
para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em
bondade para conosco, em Cristo Jesus”.

Parece que Deus está nos trazendo para a Sua família porque Ele nos
ama e cuidará bem de nós para sempre! E como é que entramos na
família dEle? Através da união com Cristo. Nós compreendemos que, às
vezes, nós haveremos de dar as boas vindas a outras pessoas queridas
para que entrem em nossa família, pessoas que não nasceram da
mesma carne e sangue que nós, mas que podem se tornar tão queridas
para nós quanto aqueles que são. Como? Uma maneira é pela adoção, é
claro, mas outra é através do casamento. É através do casamento,
através da união com Cristo, que nós entramos na “família eterna “de
Deus, para ali recebermos sermos queridos e recebermos cuidados. A
Bíblia se vale dessa analogia diversas vezes, como em 2 Coríntios 2.11,
quando Paulo clama: “Porque zelo por vós com zêlo de Deus; visto que
vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só
esposo, que é Cristo”. Isso nos ajudará a compreender a analogia de
João Batista em nossa passagem onle ele (João) é o amigo do noivo no
casamento, mas Cristo é o Noivo e nós somos a Noiva (Apocalipse 19.7-
9). É assim que nos achegamos à família amorosa de nosso Deus –
através da união com Cristo. Precisamos responder a nós mesmos:
Quem é Jesus? O que Ele será para mim?

2. Ilustrar: É provável que toda cultura tenha sua história romântica de


um monarca que permite seu herdeiro, o príncipe, se casar com uma
plebéia, permitindo-lhe que reine ao seu lado e herde o reino juntamente
com ele. É isso ai que João Batista, na verdade, está se referindo aqui.
Ele é o amigo do noivo (v. 29) que ajudou a trazer a noiva a ele.
Novamente lhe pergunto: Quem é Jesus; o que Ele será para você –
para mim?

3. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: O autor de Hebreus faz soar um


alerta solene: “Como escaparemos nós se negligenciamos tão grande
salvação?” (2.3). Você consegue imaginar o perder da oportunidade de
partilhar da glória de Deus através de nossa união com Cristo, para
sempre? Isso não seria o próprio inferno? Precisamos decidir: Quem é
Jesus?

III. Conclusão: Filho de Deus? (João 3.31-35).

A. Aplicação final: O João, o escritor deste Evangelho, encerra esta


passagem com um aviso severo. Ele nos contou acerca do céu e das
coisas celestiais—conceitos difíceis para nós, habitantes da terra,
entendermos. Não são todos que receberão o testemunho de Jesus (que
é dos céus), mas nós certificamos que Deus é verdadeiro (v. 33). Quem
é Jesus? Examine os versículos 34 e 35: Pois o enviado de Deus fala as
palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida. O Pai ama ao
Filho, e todas as cousas tem confiado às suas mãos. O Espírito de Deus
nos confronta, mediante a Sua Palavra, com a decisão que precisamos
tomar: Quem é Jesus para mim? Estamos prontos a arcar com as
consequências de nossa escolha se decidirmos não aceitar Jesus como
nosso Salvador, nosso Noivo?

B. Ilustração final: Se você, se eu, decidirmos que Jesus não é o Filho


de Deus, o Salvador do mundo, será que estamos prontos para arcar com as
consequências dessa decisão? Olhe no último versículo (v. 36) comigo
cuidadosamente. Eis nossa escolha:

Quem crê no Filho tem a vida eterna;


o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a
vida,
mas sobre ele permanece a ira de Deus.

A. Frases finais: Não escaparemos se optarmos por negligenciar tão grande


salvação! Ele proporcionou-nos um caminho. Será que vamos nos recusar a
aceitar a ajuda dEle, assim como fez o homem em cinma do telhado?

D. Oração final: Querido Senhor, \\\\não permita que ninguém endureça seu
coraão contra o Teu amor e Tua oferta incrível de salvação! Que cada um de
nós, quando perguntados “Quem é Jesus?” responda : "É meu Salvador e
Senhor”. Amém..

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 9, João 3.16-36

João 3.16: Chamado de Texto Aureo ou Texto de Todo Homem. Martinho Lutero
chamou-o de Evangelho em miniatura. A primeira palavra, porque, liga-o à passagem
anterior. Não fica muito claro se isto é uma continuação das palavras de Jesus a
Nicodemos ou se é uma reflexão e conclusão pessoal de João. Nos antigos
manuscritos, não havia aspas para dizer que aquilo era uma citação de outra pessoa.
As diferenças de estilo e as referências a Jesus por meio de títulos, parecem apontar no
rumo de que são palavras de João, inspirado pelo Espírito Santo.

“Crê” (3.16): de pisteuo, palavra grega significando acreditar, estar mentalmente


persuadido, confiar. João usou a palavra pisteuo 100 vezes em seu Evangelho,
enfatizando a importância do confiar em Cristo, a revelação de Deus por excelência.
Emunah: O conceito bíblico judeu de fé estava alicerçado sobre a palavra vétero-
testamentária emunah, que quer dizer um reconhecimento reverente e uma
apropriação da providência divina, uma total confiança na bondade divina, uma
dependência diária da ajuda de Deus para quaisquer circunstâncias. É, ao mesmo
tempo, racional e espiritual combinar o conceito judaido de emunah com o conceito
grego de pisteuo (a visão joanina de fé), mostrando uma compreensão perspicaz do
Objeto da fé de uma pessoa. A verdadeira fé em Deus é mais que uma confissão
verbal; ela intima o crente a um relacionamento constante com Cristo.

João 3.32 deixa claro que o Filho (Jesus) era um ser, um ver ou ouvir coerente nos
céus, e que era capaz de lembrar-se de Sua vida nos céus enquanto estava aqui na
terra. João 3.13 implica que Ele era o único que viveu no céu antes de vir para a terra.

O amigo do noivo era um contato entre a noiva e noivo antes do casamento. Ele
organizava o casamento, presidia a festa do casamento, protegia a câmara nupcial
para não ser profanada, regozijava-se que a noiva e o noivo estavam finalmente
juntos.

“Filho de Deus” (5.25 de João; 9.35; 10.36; 11.4): Jesus se descreve como o "Filho de
homem" mas raramente se chama de "Filho de Deus”. Esse título aparece nos outros
Evangelhos, mas geralmente é preferido por outros: Pedro (Mateus 14.32-33);
promotores, ao julgarem Jesus (Mateus 26.63; 27.39-40; Marcos 15.39); Gabriel (Lucas
1.35 ); Natanael (João 1.49); Marcos e João (Marcos 1.1; João 1.34).

Messias: do aramaico Mesiha derivado da palavra hebraica Masah (Ungir). A palavra


grega é Christos. Os primeiros cristãos prontamente aceitaram Jesus como o Messias,
mas usaram o equivalente grego Christos. Pedro apresentou Jesus como tanto Senhor
como Cristo (Messias) (Atos 2.36). Outro nomes messiânicos atribuídos a Jesus
incluem (1) Cristo, um Rei (Lucas 23.2); (2) Cristo, o escolhido de Deus (Lucas 23.35);
(3) Consolação da Israel (Lucas 2.25); (4) Rei de Sião (Mateus 21.5); (5) Rei de reis (1
Timóteo 6.15).

O batismo de João: Muitos teólogos acreditam que o batismo de João era judaico. Nas
cerimônias judaicas, a purificação ou o batismo eram comuns. Os sacerdotes, os
adoradores, e os utensilios utilizados para os ritos religiosos tinham que passar por
uma cerimônia de purificação ou batismo (Êxodo 19.10-14; Levítico 8.6). A palavra
hebraica tevulah (imersão) refere-se ao banho ritual judeu. Por isso a palavra
“purificação” do versículo 25 faz alusão à palavra “batizando” do versículo 26.

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 9,


João 4.1-42
1) De a. até d. - Respostas pessoais.

2) Resposta pessoal.

3) a. Evitar que os fariseus tentassem criar conflito entre Ele e João Batista.
b. Galiléia.
c. Ele viajou pela Samaria, e parou na cidade de Sicar (v. 5).
d. Disse estar próxima do campo que Jacó deu a seu filho José; ali estava o
poço de Jacó.
4) Estava só (v. 7), necessitada (v. 15), era sincera (v. 17), tinha má reputação (v.
18), sabiam que o Messias viria (vs. 19-25).

5) a. Jesus estava “cansado” por causa de Sua viagem (v. 6).


b. Era a sexta hora (meio-dia), provavelmente estava muito quente, com muita
poeira. Jesus iniciou a conversa com a mulher, raro naquela sociedade em
que os homens não falavam publicamente com as mulheres.

*6) Ela deliberadamente veio quando não havia mais ninguem ali. Ela
indubitavelmente não era popular com as outras mulheres, provavelmente
tinha roubado alguns de seus maridos.

7) a. Jesus iniciou a conversa pedindo que lhe dese água para beber.
b. Relacionou "água viva" à água que ela e todo mundo necessita para viver.

8) a. Pensou em termos materiais, não espirituais.


b. Jesus – discípulos (1.38-39); Jesus – Natanael (1.47-51); Jesus - judeus no
templo (2.18-22); Jesus – Nicodemos (3.1-15). Jesus iniciou duas vezes,
conduziu todas as conversa às coisas espirituais.

9) Que Ele é o presente de Deus para o homem, a fonte de água viva, e o Doador
da vida eterna.

10) refresca corpo morto de sede refresca alma sedenta


sacia a sede dá respostas para o viver
necessário à vida necessário para a vida eterna

11) a. Sabia da vida dela, levou-a a "encara os fatos," confessar a verdade a Ele.
b. O fato de Jesus saber tudo sobre ela—Ele deve ser profeta!
c. O assunto foi mudado, passando do pecado pessoal à questão teológica que
dividia os samaritanos e judeus.

*12) Não importa o local físico onde adoramos, mas devemos adorar a Deus
espiritualmente. Como e onde, nao é importante. Devemos adorar com coração
e espírito, não apenas seguindo um ritual.

13) a. Que o Messias estava vindo, e lhes mostraria todas as coisas (v. 25).
b. Jesus conhecia o coração dela, sabia que ela realmente queria a verdade
espiritual.

14) Jesus alimentou-se em fazer a vontade do Pai.

15) a. O quadro de um campo pronto para colheita—as almas maduras para o


reino de Deus. Deveriamos estar fazendo vontade de Deus em lugar de
pensar na próxima refeição.
b. Nós também devíamos estar fazendo vontade de Deus, espalhando o
Evangelho, não tendo interesses materiais.

16) a. Muitos creram em Jesus por causa do testemunho da mulher (v. 39).
b. Muitos creram, vieram a Jesus, pediram que Ele permanecesse. Ele fez;
muitos outros creram.
c. Resposta pessoal. (Então Deus pode nos usar para capacitar outros a crer).
17) Ela primeiro o viu como um judeu, ai como um profeta e por fim
como o Cristo.

Guia de Palestra - Lição 10


O Transformador da Alma
João 4.1-42

Ponto Principal de Passagem de Bíblia: Jesus desafia uma mulher a crer e


ela é instrumental para que outros também
creiam nEle.
Idéia Central da Palestra: Um semeia e outro colhe!
Objetivo da Palestra: Que meus ouvintes optarão por compartilhar sua fé em
oportunidades dadas por Deus, deixando os resultados por
conta dEle.
Título da Palestra: Alegria em tempo de colheita!

I. Introdução:

Você já parou para considerar o fato de que Jesus é Deus soletrando a Si


mesmo e a Seu amor salvador numa linguagem que o homem pode
compreender? Ele veio ao mundo fazer isso e Ele veio morrer por nosso pecado.
Antes de Sua morte, Ele disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho
também” (João 5.17). Agora Ele já não está mais aqui em forma corpórea, mas
Ele vive dentro de você e eu (João 14.23). Ele continua Sua obra através de
você e eu, de acordo com os propósitos que Ele mesmo tem. Logo antes de
ascender aos céus, após Sua ressurreição dentre os mortos, Ele instruiu Seus
discípulos (e a nós) a que fôssemos Suas testemunhas (Atos 1.8). Os discípulos
de Jesus têm, desde então, passado adiante as boas novas do amor de Deus em
Cristo Jesus. Se não fora assim, não haveria igreja de Cristo existindo hoje e
você não estaria ouvindo as boas novas da salvação! Você e eu temos que
partilhar essas mesmas boas notícias com as pessoas que hoje encontramos, à
medida que seguimos nosso caminho em nosso viver diário (Mateus 28.19-20).
Sei que isso, via de regra, parece difícil de se fazer, mas nossa lição de hoje não
apenas haverá de nos incentivar a fazê-lo, mas também nos dará boas
instruções quanto ao partilhar de nossa fé com os outros. Nesta lição, nós
aprenderemos a fazer o que é certo e o que é natural para o momento em que
a oportunidade surgir. Numa situação estaremos semeando a semente da
Palavra de Deus, em outra estaremos efetuando a colheita do salvar de uma
alma humana. Mas, será – o tempo todo – o Senhor operando através de nós – e
por isso precisamos aprender a andar e trabalhar junto a Ele. E lembre-se, se
fizermos a nossa parte, os resultados serão problema dEle! Mas, se não
fizermos a nossa parte, não haverá resultados. Trata-se de uma questão de
obediência! Aprendamos a semear e a colher para o Senhor da seara à medida
que estudamos a lição:

UM SEMEIA E OUTRO COLHE!


Jesus “Tinha” Que Passar por Samaria (4.1-6)
Jesus Desafia uma Mulher samaritana a crer nEle (4.7-26)
O Testemunho Dela Traz Outros a Jesus (4.27-42)

II. Corpo da Palestra:

A. Jesus “Tinha” que Passar por Samaria (João 4.1-6).

1. Explicar: Jesus deixou a Judéia rumo à Galiléia. No versículo 4, vemos


que era necessário que Ele atravessasse a Samaria. Por que? Ele
respondeu no versículo 34: “A minha comida [alimentação] consiste em
fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra”. Ele tinha
um compromisso divinamente marcado com u’a mulher samaritana. Já
que Ele seguia as diretrizes de Seu Pai, Ele se assentou ao lado de um
poço perto de uma cidade da Samaria em que uma mulher saturada e
cansada pelo pecado logo viria tirar água.

Samaria localizava-se na Palestina central, fazendo fronteira ao norte


com a Galiléia, e ao sul com a Judéia. A nação de Israel estava fora
dividida em dois reinos após a morte de Salomão. O Reino do Norte
(Israel), composto de dez tribos, havia sido desobediente a Deus e por
sido havia sido levado cativo pelos Assírios no ano 721 A.C. A maior
parte das pessoas daquela região havia sido removida de sua terra.
Pessoas de outras nações haviam se mudado para a chamada Israel,
haviam se casado com os israelitas que ali permaneceram e haviam
trazido consigo os seus ídolos (2 Reis 17.24-41; Esdras 4.1-3). Havia
preconceitos e sentimentos negativos de toda sorte entre os
samaritanos e os judeus. Os judeus ortodoxos nem sequer pisavam a
terra de Samaria. Uma viagem da Judéia até a Galiléia tinha o dobro de
distância, uma vez que eles optavam por caminhar rodeando a Samaria,
e não através dela. Jesus bem que poderia Ter feito isso, mas Ele seguiu
a orientação de Seu Pai celeste que amava os samaritanos, assim como
todos os demais povos da terra (João 3.16).

2. Ilustrar: A lição que temos aqui é a de que nosso Senhor ama e morreu
por todos no mundo ao nosso redor – nossos familiares, amigos,
empregadores, colegas de trabalho, colegas de escola e vizinhos. Se
permitirmos que Ele o faça, Ele haverá de nos direcionar rumo a
“encontros divinamente marcados” nos quais poderemos partilhar algum
aspecto das boas novas do amor salvador dEle. Nosso Senhor gosta de
nossa disposição de fazer a vontade dEle. Ele vibraria de ser por nós
convidado a dirigir nossos passos diários, antes mesmo que tivéssemos
começado a trilhá-los. Aí então, assim como Jesus, nós teríamos nossos
“encontros divinamente marcados”.

3. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: Não é emocionante pensar que


o Deus do Universo deseja operar através de você e de mim? Ele, que é
Todo-Poderoso, por certo não precisa funcionar assim, mas fato é que
Ele escolheu operar dessa forma. Ele nos capacitou com um presente e
uma tarefa sagrados – o fato de sermos cooperadores com Ele no trazer
vários à salvação. Daqui a pouco aprenderemos mais acerca do processo
de semear e colher, mas que tal você optar agora mesmo por ir rumo
às pessoas, na medida que Deus lhe conduz a falar a elas acerca da
salvação de Deus? Nós não precisamos ser cristãos “maduros” e nem
precisamos conhecer muito da Bíblia para fazer isso. Em nossa história,
a mulher samaritana confia em Jesus e, em seguida, começa a
apresentar outros a Ele! Se ela pode fazer isso, por que é que não não
haveríamos de poder? É o Senhor que prepara corações. É o Espírito
dEle que capacita as pessoas a recebê-lO como Senhor e Salvador. Nós
somos apenas os elos de contato.
B. Jesus Desafia uma Mulher samaritana a crer nEle (João 4.7-26).

1. Explicar: Jesus estava cansado, sedento, e faminto e enviou os


discípulos à cidade para comprar alimento. Nessa hora, uma mulher vem
ao poço tirar água. Essa tarefa era geralmente feita durante a parte
mais fresca do dia. É provável que esta mulher era rejeitada pelas
outras mulheres da cidade, por isso veio ao meio-dia. Jesus estava
esperando por ela, por isso falou a ela, pedindo de beber. A resposta
dela revela surpresa que Jesus tenha lhe dirigido a palavra. Os homens
judeus não falavam com mulheres em público, nem mesmo com suas
próprias esposas, quanto mais com uma samaritana. Jesus não se
apegava às tradições acima das necessidades daquela mulher

(Ler, em voz alta, os versículos 7-26). Repare que nosso Mestre


principiou a conversa com um pedido simples e natural: “Dá-me de
beber”. E, à medida que ela respondeu, Ele rapidamente voltou a
conversa para as coisas espirituais. (É claro que podemos Ter diante de
nós apenas uma breve versão da conversa realmente travada). Jesus
tinha algo que Ele desejava dar a ela que interessava a ela: Água Viva!
(Salmos 42.1-2). Ainda assim ela estava pensando em termos físicos, o
que evitaria que ela pudesse (alegremente) evitar a ida diária ao poço.

Jesus preparou o coração dela para receber a Água Viva através do


revelar a ela que Ele sabia, sobrenaturalmente, quem ela era, com
precisão. A resposta dele deveria Ter revelado três coisas a ela: (1) Ela
era uma pecadora que tinha uma necessidade; (2) ela estava diante
daquEle que tudo sabia a respeito dela; (3) Ele estava à disposição dela.
A resposta dela indica que ela tentou fugir da penetrante compreensão
que Ele tinha da situação dela, mudando para um assunto menos
salientador de convicção. As pessoas estão geralmente dispostas a falar
de religião mas se sentem extremamente desconfortáveis para falar de
pecado e de um relacionamento pessoal com Jesus. Quem sabe a
referência que Jesus fez à condição marital dela tenha feito com que ela
se sentisse desconfortavelmente ciente de seu próprio pecado, por isso
ela ter perguntado a Ele se o Monte Geresim um lugar aceitável para
oferecer o sacrifício pelos pecados dela. Quem sabe ela estivesse atrás
de uma resposta “segura” deste professor de religião, quanto a uma
questão bastante antiga.

Jesus respondeu pacientemente à pergunta dela, mas também


acrescentou dados à compreensão dela. Ele disse que a verdadeira
salvação vinha dos judeus. Nosso mundo também precisa ouvir essa
mesma mensagem hoje. A Bíblia, a revelação que Deus faz de Si mesmo
a nós, é de origem judaica. O Salvador era descendente de Abraão,
Isaque e Jacó (Mateus 1.1; Lucas 3.23-38; Gálatas 4.4). A obra do
Espírito no coração daquela mulher fica clara no v. 25. Ela SABIA que o
Messias estava por vir e que Ele revelaria todas as coisas (João 16.7-11).

2. Ilustrar: A Bíblia compara semear a semente no chão com colocar a


palavra de Deus num coração da pessoa (Mateus 13 .1-9, 19-23). As
sementes plantadas ao lado da estrada serão comidas pelos pássaros e
não viverão. Se a palavra espiritual é plantada num coração que é duro
como uma estrada, não haverá qualquer entendimento e o maligno
roubará a semente, e não haverá vida. Enquanto o fazendeiro afofa o
solo com o arado, assim também o plantador da palavra amolece o solo
do coração. Um semeia e outro colhe!

À medida que nos envolvemos com o de semear/colher, O Senhor


haverá de nos ajudar se pedirmos a Ele que nos dê sabedoria para
abordarmos os outros com diálogos que venham a deixá-los abertos (a
Ele). Ele haverá de nos orientar a dizer apenas o que deveremos dizer.
Haverá momentos quando estaremos apenas preparando o solo no
coração de uma pessoa e não poderemos, de forma amorosa, ir além
disso. Haverá outras situações em que estaremos conversando com
outras pessoas cujos corações estarão “brancos para a ceifa” (v. 35) e
nós seremos a pessoa privilegiada que estará presente ao nascimento
desse indivíduo no Reino de Deus! Que alegria! Haverá mais instruções
acerca do semear e colher, mas por enquanto pense naquilo que Paulo
diz aos Coríntios acerca do semear e colher entre eles: “DE modo que
nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o
crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um
receberá seu próprio galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque
de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois
vós” (1 Coríntios 3.7-9).

3. Aplicar e Reafirmar a Idéia Central: A cada oportunidade que


partilhamos nossa fé em Cristo com outra pessoa, o Senhor Jesus Cristo
haverá de nos ajudar a nos sairmos bem se, pela fé, dependermos dEle.
Esse depender começa com um passo de fé que abre nossas bocas para
iniciar uma simples conversa. Aí precisamos de um passo ainda maior de
fé para voltar a conversa às coisas espirituais, como vemos o Senhor
fazendo nesta história. Nessa altura, precisaremos levar a conversa
gentilmente o mais longe possível dentro do plano de salvação que
pudermos. Se houver receptividade, o Senhor terá preparado o coração
e a pessoa talvez esteja pronta para orar, pedindo perdão de seus
pecados, convidando a Cristo a entrar em sua vida como Salvador e
Senhor, e aí agradecendo-O pela salvação. Certifique-se de ajudar essa
pessoa a se envolver numa igreja que ensina a Bíblia ou num grupo de
estudo bíblico até que ela esteja pronta a se filiar a uma igreja. Um
semeia e outro colhe! Haveremos nós, você e eu, optar por
fazermos parte desse processo?

C. O Testemunho Dela Traz Outros a Jesus (João 4.27-42).

1. Explicar: Os homens da cidade vieram a Jesus por causa do testemunho


da mulher. No versículo 35, a frase “os campos ... já branquejam para a
ceifa” provavelmente referiu-se às pessoas que se aproximaram de
Jesus com corações pronto para recebê-lO. No versículo 38 Jesus
declarou que outros haviam trabalhado no semear da semente da
verdade. Talvez tenha sido João Batista, ou quem sabe seus discípulos.
Os samaritanos instaram com Ele para que permanecesse entre eles e
muitos outros creram por causa da palavra dEle. Mais uma vez, o
semear da semente gerou uma colheita! Um semeia e outro colhe!

2. Ilustrar e Aplicar: Jesus não se encontra fisicamente na terra hoje. Ele


não pode se assentar com um homem na Romênia ou com uma mulher
na Inglaterra, com com uma criança no Perú. Nós somos Seus
embaixadores (2 Co 5.20), permitindo assim que Ele fale aos outros
através de nós. Nós somos Jesus revestido de carne. Jesus também fala
através da Bíblia, que é a Palavra dEle. À medida que você e eu
ajudamos as pessoas a mergulharem na Palavra de Deus (quem sabe
através de uma classe de estudo bíblico como esta), as pessoas reagirão
como reagiram os samaritanos. Temos que orar ao Senhor e trabalhar
lado a lado com Ele! Um semeia e outro colhe!

3. Reafirmar a Idéia Central: Assim como Jesus, nós queremos que


nosso alimento (nossa própria nutrição, a coisa mais importante de
nossas vidas) seja fazer a vontade de Deus e de nos regozijarmos com
Ele na colheita. Um semeia e outro colhe!

III. Conclusão:

A. Aplicação Final e Ilustração: Certas pessoas tem verdadeira facilidade


de partilhar sua fé em Jesus constantemente com os outros. Para a maioria
de nós, isso já é mais difícil de fazer. Também é verdade que precisamos
“ser uma testemunha sem palavras”; deixar com que outros vejam através
de nossas vidas, por meio de nossas ações amorosas e gentis, que temos
Jesus vivendo em nós. Isso é importante, mas não pode ser uma desculpa
para não falarmos. Viver uma vida bem vivida – feliz e realizada – e não dar
a Deus a glória, explicando que só conseguimos fazê-lo com a ajuda dEle é
semelhante a demonstrar a outra pessoa que estamos bem nutridos e bem
cuidados, e ainda assim jamais convidarmos essa pessoa a se assentar-seà
mesa do banquete conosco, ou convidarmos essa pessoa a conhecer o Bom
Pastor.
Conta-se a história dos anjos cercando Jesus quando Ele retornou à destra
do Pai, após Sua ascenção aos céus. Eles estavam vibrando por tê-lO de
volta e de compreender porque Ele fora à terra – e que Ele morrera para
salvar a humanidade pecaminosa e que todo que cresce nEle teria vida
eterna. Alguns perguntaram entusasmados:

"Podemos ir à terra e contar ao ser humano desse maravilhoso plano de


salvação?"
"Não," Jesus respondeu. "Deixei com os meus discípulos a tarefa de
espalharem a boa nova”.
"Mas," disse um dos anjos, "e se eles não fizerem isso?"
Jesus respondeu: "Eu dependo deles. Outro plano Eu não fiz”.

B. Frase final: Que nós, você e eu, escolhamos fazer parte desse processo de
semear e colher para que outros digam com alegria a nosso respeito, o
mesmo que os homens disseram da milhar samaritana: “Já agora não é
pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e
sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (v. 42).
C. Oração final: Querido Senhor da colheita: Pedimos por ousadia e
capacitação para sermos seus obreiros no campo, de forma que plantemos
Tua semente com fidelidade. Ajuda a cada um de nós a optar por ser
alguém que semeia pelo Senhor, e alguém que colhe pelo Senhor de
forma que possamos partilhar de tua alegria na ceifa. Amém.

OLHANDO MAIS FUNDO: Lição 10, João 4.1-42

[Jesus] “deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia” (v. 3): Aparentemente
isto aconteceu imediatamente após do incidente do Capítulo 3. Ele pode ter deixado
a Judéia por não querer gerar uma crise—Ele estava obedecendo o cronograma
celestial de Deus.

“Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José” (v. 5): "o túmulo de José está
por perto. Na bifurcação da antiga estrada romana ao sul de Sicar....o Monte Gerezim
está a noroeste, e a sinagoga dos samaritanos estava na encosta do monte”.
(McGee, João, Vol. 1, p. 64).

O Poço: O primeiro poço foi onde Hagar, a pedadora, encontrou-se com Deus. Ela lhe
deu o nome de Beer-Laai-Roi (o lugar de Deus que vive e me vê, Gênesis 16.14). O
poço de Jacó foi comprado conforme relata Gênesis 33.19. Aquela terra tornou-se
herança dos descendentes de José (Josué 24.32).

“[Jesus], cansado da viagem” (v. 6): Este quarto Evangelho realça a divindade de
Jesus. João apresenta a natureza divina de Jesus e ao mesmo tempo projeta Sua
natureza humana. Por exemplo:

• ele reiteradas vezes faz menção ao título preferido de Jesus, “O Filho de Homem”
(3.13; 5.27; 12.34).
• fala da Encarnação do Logos, isto é, como o Logos tornou-se homem (1.14).
• ele descreve como Cristo, como um ser humano normal, sofreu de esgotamento
físico assim como de cansaço (4.6) e sede (4.7). Ele também suportou experiência
emoções humanas tais como o chorar (11.33-35), e a angústia expressa a Seus
discípulos (12.27).

“Dá-me de beber” (v. 7): A Água de Vida pediu à mulher um pouco de água! Água
viva “será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (4.14). “Do seu interior fluirão
rios de água viva” (7.38-39). “Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação”
(Isaías 12.3). “A quem tem sede darei de graça da fonte da água da vida”
(Apocalipse 21.6). “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmos 42.2). A
água, nas Escrituras, pode referir-se à Palavra de Deus; entretanto, o Espírito Santo
foi o autor das Escrituras Sagradas (2 Pedro 1.21). Jesus parece estar se referindo
profeticamente do derramar do Espírito Santo.

Samaritanos: Os descendentes do Jacó que tinham se casado com o povo do norte


após o cativeiro Assírio de Israel no ano 721 a.C. (McGee, João, Vol. 1, p. 66).

Porque Jesus, ao comissionar seus discípulos, dissuadiu os doze discípulos de ir ao


samaritanos e para os gentios? (Veja Mateus 10.5-6). Algumas razões incluem:

• Jesus estava ciente do preconceito inerente dos discípulos contra eles (Lucas 9.51-
56).
• Jesus tinha consciência do momento certo, nunca faria as coisas aleatoriamente,
sabia que Seus discípulos deveriam primeiro ser cheios com poder e sabedoria do
Espírito Santo (Atos 1.8). Enviar discípulos espiritualmente imaturos antes da hora
a regiões difíceis seria desastroso a eles.
• Ainda havia grande necessidade na Casa da Israel, por isso era correto começar
por onde havia necessidade. Jesus aconselhou Seus discípulos começar onde
estavam, em Jerusalém (Atos 1.8).

“Eu o sou, eu que falo contigo” (v. 26): literalmente, ‘Sou [ele], quem fala com você.’
“Sou” ocorre frequentemente no Evangelho do João (6.35, 51; 8.12, 18, etc). "EU
SOU" é o nome de Deus usado no Antigo Testamento (Êxodo 3.14).

Chave de Respostas para as Perguntas do Estudo - Lição 10,


João 4.43-5.15
1) a. -b. Respostas pessoais.

2) Resposta pessoal.

3) Permaneceu em Samaria e ensinou ao povo da cidade; muitos se converteram.

4) Jesus soube que um profeta não tem honra em seu próprio país—A Galiléia era
Seu lar.

5) Os Galileus O receberam, porque viram tudo que Ele realizara na festa (v. 45).

6) a. Seu filho estava doente, moribundo (vs. 46-47). O homem creu que Jesus
podia curá-lo.
b. Resposta pessoal. (Jesus quer as pessoas confiem em Deus—com ou sem
sinal).
*c.(1) Nem tudo é o que parece. Os corpos podem estar se definhando mas
o ser espiritual (o que é realmente importa) pode estar se
fortalecendo. Coisas visíveis são transitórias, coisas não vistas são
eternas.
2) O Espírito Santo guia-nos a toda a verdade (16.13); aflições momentâneas
preparam-nos para
a glória. Confie nas coisas invisíveis (Deus, o Espírito), e não nas coisas visíveis
que são transitórias.
d. Resposta pessoal. (Tangível: mundo ao nosso redor; pássaros, flores,
estrelas etc.; amor de família e amigos; capacidade de realizar o que eu
sozinho não posso. Intangível: Milagres; orações não respondidas e
perguntas sobre vida, tragédias, morte etc.; Seu operar de maneiras que
minha mente não pode compreender).

7) Resposta pessoal.

8) Por enviar Jesus Cristo ao mundo—Uma Pessoa real com quem nós podemos
nos relacionar.

9) Amado, foi longe, persistente (v. 47); confiou em Jesus (vs. 47, 49); obedeceu
(vs. 50-53).

10)a. Queria que Jesus o acompanhasse à sua casa para curar seu filho (v. 47).
b. À distância, por meio de uma palavra proferida (v. 50).
11) a. Resposta pessoal. (Queria que o homem cresse sem ver).
*b. Resposta pessoal. (Alegria, confiança, crença, ação de graças, esperança [v.
50]).

12) Os serventes encontraram-no e informaram que o filho estava vivo, descobriu


que o menino foi curado no mesmo momento que Jesus proferiu a palavra (vs.
51-53).

13) Havia uma festa dos judeus (v. 1).

14) O anjo de Deus às vezes entrava na água; o primeiro a pisar era curado.

15) Viu muitos doentes, cegos, e coxos deitados nos cinco pavilhões ao redor do
tanque.

16) a. O homem paralítico havia 38 anos (v. 5).


b. Pareceria óbvio que qualquer um ali gostaria de ser curado.

17) a. Frustração, cansaço, decepção, depressão, desesperança. Comentário triste


de que ninguém havia para ajudá-lo.
b. Resposta pessoal. (Eu provavelmente riria amargamente com sarcasmo).

18) a. Resposta pessoal. (Força, algo nobre e o brilhar verdadeiro de Seus olhos).
b. O homem foi curado, aí obedeceu a Jesus, tomou seu leito e andou.
c. Resposta pessoal. (Quem sabe tenha vindo agradecer a Deus por sua cura).

19) Resposta pessoal.

*20) As semelhanças: todo foram curados, obedeceram a Jesus. O servo do centurião


e o filho do oficial do rei foram curados de longe. As diferenças: o centurião e
oficial do rei tiveram fé, conheciam a Jesus. O homem paralítico não conhecia a
Jesus, e não colocou fé nEle antes de ser curado.

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